Cirurgia Geral Flashcards
Sobre hemorragia digestiva alta HDA, A Sd de Mallory-Weiss
É pouco comum de HDA (5% dos casos), ocorre geralmente por vômitos contínuos que geram lacerações e longitudinais na mucosa de transição esofagogástrica.
Os inúmeros episódios de vômitos podem ser secundários ao alcoolismo, bulimia ou gestação
Sobre hemorragia digestiva alta HDA, Sd de Boerhaave
É secundária a perfuração espontânea do esôfago resultante do aumento súbito de pressão intraesofagica
Como fazer diagnóstico de perfuração esofágica
Rx de tórax mostrando hidropneumotórax ou de uma esofagografia com contraste
Como manejar os pacientes com perfuração esofágica
Se instável: rápida intervenção pois tem alta mortalidade
Hidratação, antibiótico venoso amplo espectro
Após manejo inicial: tc pescoço e tórax obrigatório
Perfuração menores: manejo conversador com drenagem do mediastino, passagem de sonda enteral p alimentação e jejum oral
Perfuração maiores: toracotomia para limpeza exaustiva do mediastino.
Classificação choque (1 a 4)
- Classe l: perda sanguínea de até 750ml (15%), FC < 100, PA normal, FR 14-20, diurese > 30 ml/h com paciente levemente ansioso.
- Classe II: perda sanguínea entre 750 - 1500ml (15 - 30%), FC entre 100 - 120 ppm, PA normal, FR 20
- 30, diurese 20 - 30 ml/h com paciente moderadamente ansioso.
- Classe IIl: perda sanguínea entre 1500ml - 2000 ml (30 - 40%), FC entre 120 - 140 ppm, PA diminuída, FR 30 - 40, diurese entre 5 - 15 ml/h com paciente ansioso e confuso.
- Classe IV: perda sanguínea > 2000 ml (> 40%), FC > 140 ppm, PA diminuída, FR > 35, diurese desprezível em pacientes confusos e letárgicos.
Transfusão sanguínea conforme classificação do choque
1- hidratação EV
2- considerar transfusão
3- há indicação
4- protocolo transfusão maciça
Tríade letal
Acidose
Hipotermia
Coagulopatia
Classificação do trauma esplênico
- Grau I:
Hematoma Subcapsular < 10%
Laceração < 1 cm II - Grau II:
Hematoma Subcapsular 10-50%
Hematoma Intraparenquimatoso < 5 cm
Laceração de 1-3 cm, sem comunicação com vasos trabeculares - Grau III:
Hematoma Subcapsular > 50% OU em expansão
Hematoma Subcapsular roto
Hematoma Intraparenquimatoso ≥ 5 cm OU em expansão
Laceração > 3 cm ou envolvendo vasos trabeculares - Grau IV:
Laceração do Hilo esplênico (devascularização > 25%)| - Grau V:
Fragmentação esplênica
Lesão hilar com desvascularização
Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Ocorre abaixo do ângulo de treitz.
Engloba sangramentos vindo do jejuno, ileo, colóns e reto,
A grande maioria dos HBD são decorrente de:
1- doença diverticular doença
2- angiodisplasia
3- tumores colorretais
angiografia seletiva
A angiografia é um método de baixa disponibilidade e alta complexidade, envolvendo um procedimento endovascular radiointervencionista. Tem sensibilidade para sangramentos de 0,5 a 1,0 mL/min, com potencial diagnóstico localizatório. Esse método possui potencial terapêutico por embolização ou injeção de vasopressor, o que o torna atrativo; entretanto, é o “último” a ser realizado, pois ele vem com desvantagens: uso de radiação ionizante, grande volume de contraste iodado (com o risco de nefropatia por contraste), risco de infarto intestinal, além dos riscos de sangramento e trombose do sítio de punção arterial do cateterismo.
carcinoma colorretal é uma das causas de hemorragia digestiva baixa mas é incomum um sangramento significativo
Sim!
É importante destacar que, das causas possíveis, as de origem do intestino delgado respondem por apenas 10% das HDBs. A grande maioria dos sangramentos digestivos baixos é de origem colorretal, decorrente de: 1. doença diverticular; 2. angiodisplasia; 3. tumores colorretais.
Entretanto, é importante ressaltar que os tumores de cólon sangram de forma lenta e em pequena monta.
As angiodisplasia é uma causa de HDB em idosos.
As angiodisplasia são muito comum em idosos, realmente são consideradas degenerativas e adquiridas.
Elas podem estar associadas à estenose valvar aórtica e à insuficiência renal.
Uma das principais causas de sangramento anorretal
Hemorroidas e fissuras anais
Sobre hérnia inguinal indireta
É a mais comum, independente do sexo.
Hérnia inguinal fica acima do ligamento inguinal
Hérnia femoral ou crural
Fica abaixo do ligamento inguinal, mais comum em mulheres que em homens.
Onde ocorrem as hérnias diretas
No triângulo de Hesselbach, diretamente através da parede abdominal, essa parede é composta apenas pela fáscia transversalis
Onde ocorrem as hérnias indiretas
Insinuam se no anel inguinal interno e progredindo ao longo do canal inguinal, atingindo o canal inguinal externo, podendo alcançar até o saco escrotal, a chamada hérnia inguiniescrotal
classificação de Nyhus?
Tipo | - Hérnia indireta com anatomia normal do anel inguinal interno.
Tipo II - Hérnia indireta com dilatação do anel inguinal interno (> 2cm).
Tipo III - Hérnia com defeito na parede posterior:
- IIIA Direta
- IIIB Indireta
- IIIC Femoral.
Tipo IV - Hérnia recidivada:
- IVA Direta
- IVB Indireta
- IVC Femoral.
- IVD Mista.
Quando operar uma hérnia inguinal sintomática?
Todas!!
Para evitar futuros encarceramento e estrangulamento
Reparo de McVay ou ligamento de Cooper
Aproximação da margem da aponeurose do transverso do abdome ao ligamento de Coopere e trato íliopúbico,
Técnica utilizada em hérnias femorais estrangulas, pois oblitera o espaço femoral sem o uso de malha.