Pediatria MED Flashcards

1
Q

Qual agente etiológico do sarampo?

A

Vírus sarampo, gênero morbilivirus da família paramyxoviridae

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2
Q

Como ocorre a transmissão do sarampo?

A

Secreção ou aerosol, 3 dias antes até 4 dias depois do exantema é transmissível

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3
Q

Quando pensar em sarampo?

A

Febre, conjuntivite, tosse. Parece até kavasaki mas febre menor que 5 dias
* manchas de koplik são patognomonicas de sarampo, manchas branco acizentadas em gengiva

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4
Q

Qual principal complicação do sarampo?

A

Otite média aguda, porém a causa de morte é pneumonia

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5
Q

Como evitar o sarampo?

A

Vacina tríplice viral
Após exposição é possível fazer a vacinação de bloqueio até 72h ou imunoglobulina em até 6 dias nos quadros onde a vacina for contraindicada
*TTO VIT A

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6
Q

Qual conduta diante caso de sarampo?

A

Notificação obrigatória imediata

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7
Q

Qual agente da rubéola?

A

Vírus rubéola, gênero rubi vírus, família togaviridae

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8
Q

Como ocorre transmissão da rubéola?

A

Secreções, ocorre a transmissão entre 5 dias antes do exantema até 6 dias após

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9
Q

Quando pensar em rubéola?

A

Exantema com linfonodomegalia retroauricular de progressão crânio caldal. O sinal de forchheimer é sugestivo de rubéola ( petequias na transição do palato duro e mole)

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10
Q

Quando pensar em rubéola?

A

Exantema com linfonodomegalia retroauricular de progressão crânio caldal. O sinal de forchheimer é sugestivo de rubéola ( petequias na transição do palato duro e mole)

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11
Q

Qual maior preocupação da rubéola?

A

Apesar de quadro benigno e auto limitado. A infecção durante a gestação pode causar síndrome da rubéola congênita
* tríplice viral inclui vacina para rubéola

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12
Q

Quais possíveis complicações da rubéola?

A

Trombocitopenia, artrite, complicações neurológicas

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13
Q

Qual quadro de eritema infeccioso

A
  • fase esbofeteada, rash malar
    Parvovirus b19, eritema que reaparece ao se expor ao calor
  • eritema infeccioso de infeccioso não tem nada, pois ao aparecer o eritema já não é mais transmitido
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14
Q

Qual quadro clínico de exantema súbito?

A

Herpes vírus 6 e 7
Transmissão por gotículas
Exantema que aparece após cessar a crise febril
Geralmente lactentes

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15
Q

Qual quadro clínico de varicela ?

A

Vírus varicela zoster
Transmissão por contato, aerosol ou gotículas
Exantema polimórfico é característico do quadro
* principal complicação é a infecção bacteriana das lesões
* tetra viral inclui varicela aos 15 meses

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16
Q

Qual TTO PARA varicela?

A

Profilaxia pós exposição com vacina em até 5 dias ou imunoglobulina em até 4 dias para casos onde a vacina é contraindicada.
Aciclocir se maior de 12 anos
- maior de 12 meses com doença crônica
- uso de corticoide em dose alta
- imunossupressão
- RN com reposição perinatal

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17
Q

Qual quadro clínico da doença mão pé boca?

A

Causada pelo coxsackie A16, apresenta lesão em mão, pé e nadegas
* higiene melhor meio de evitar, pois a transmissão desse enterovirus é fecal oral

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18
Q

Qual quadro clínico da mononucleose infecciosa?

A

Causada pelo Epstein Barr virus
Transmitida por saliva
-apresenta faringite com adenomegalia generalizada e esplenomegalia marca o quadro. Geralmente confunde-se com faringite e introduz amoxicilina, porém o quadro piora

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19
Q

Qual tratamento de mononucleose infecciosa?

A

Evitar AAS PELO RISCO DE SD DE REYE
-corticoide nos casos complicados
- repouso pelo risco de rutura esplênica

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20
Q

Qual doença exantemática bacteriana? Qual seu quadro?

A

Escarlatina, causada pele strepto beta hemolítico do grupo A, pyogenes e por sua endotoxina pirogenica que age a distância
* transmissão ocorre por gotículas de saliva
* na prova apresenta faringite estreotococica associado com exantema em pele de lixa a palidez perioral ( filatov) e exantema em dobras ( pastia) são patognomonicos, além da língua em morango/framboesa
TTO PENICILINA

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21
Q

Qual principal doença exantemática reumatológica?

A

Kavasaki, febre maior que 5 dias
Atentar para o risco de aneurisma coronariano ( mas pode ser em outro local)
Tto AAS ALTA DOSE E IMUNOGLOBULINA
* todos ganham ecocardiograma

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22
Q

Quais critérios diagnósticos de doença de Kawasaki?

A

Sempre febre alta por mais de 5d
-conjuntivite bilateral
-alteração labial e oral
-linfadenopatia cervical
-exantema polimórfico
-alterações em extremidades

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23
Q

Quais são os principais marcadores clínicos de infecções de via aérea?

A

Estridor: ruído produzido por turbilhamento de ar em via aérea estreitada ( laringe e traqueia tipicamente )
Taquipneia: >60 até 2 m, >50 até 12m, > 40 até 4/5 anos.

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24
Q

Como interpretar os sinais clínicos de infecção de via aérea?

A

IVAS: sem taquipneia e sem estridor
Via baixa: taquipneia sem estridor
Via média: estridor+ ( independe da FREQUÊNCIA respiratória)

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25
Quais sinais de perigo na criança até 5 anos?
- não ingere líquidos - vomita tudo que ingere - movimentos anormais < 72h - letárgica ou inconsciente - enchimento capilar > 2s - batimento nasal ou gemencia * qualquer um desses sinais é indicação de pneumonia grave ou doença muito grave * se apenas respiração rápida, pneumonia
26
Qual definição de resfriado comum?
Infecção benigna e alto limitada ( viral) da mucosa nasal, seios para nasais ou faringe
27
Qual principal patógeno relacionado a IVAS?
Rinovírus, transmitido por contato direto
28
Qual principal patógeno da IVAS?
Rinovírus, transmitido por contato direto
29
Qual a clínica de IVAS?
Coriza e obstrução nasal, pode haver tosse ( sugestiva), irritação na garganta e febre. ( se houver estridor ou taquipneia não é Ivas)
30
Qual tratamento de IVAS?
Lavagem nasal com soro fisiológico e antipirético se necessário * não se faz antitussigeno, micológico ou descongestionante
31
Quantos quadros de Ivas uma criança pode ter anualmente?
Até 12 episódios por ano são comuns
32
Como é a transmissão viral do rinovírus?
Aerossol, grande gotículas ou contato direto
33
Quais meios de transmissão do rinovírus?
Aerosol Grande partículas E o principal, contato direto
34
Quais as duas principais complicações de IVAS?
Otite média aguda a principal E sinusite bacteriana
35
Quais os principais patógenos da otite média aguda?
Os mesmos da sinusite bacteriana -strepto pneumonae (pneumococo) -haemophilos influenzae n tipavel ( pensar neste quando houver conjuntivite purulenta associada) - moraxella catharralis, o menos comum entre os 3
36
Porque evitar AAS EM IVAS?
Risco de SD DE REYE ( principalmente relacionado ao influenza, é uma síndrome rara e fatal, causa inchaço do cérebro e perda da função hepática ),
37
Qual Tto de Ivas?
Sintomáticos, lavagem nasal principalmente, paracetamol ou dipirona, evitar antitussigenose mel abaixo de 1 ano (botulismo)
38
Quais principais complicações de Ivas?
Otite média aguda e sinusite bacteriana ( considerar após 10 dias se resolução, antibiótico)
39
Como diferenciar gripe x resfriado?
Não são sinônimos! Gripe é causada pelo influenza e pode acometer qualquer parte da via aérea Resfriado é IVAS, e geralmente se associa a sintomas sistêmicos ( típico viral)
40
Quais possíveis complicações da OMA?
Perfuração timpanica, otite média secretora, otite média crônica, mastoidite e infecção do SNC
41
Qual diferença de membrana timpanica normal x OMA?
Norma possui cabo do martelo visível e triângulo luminoso OMA, hiperemiada e opaca, abaulada, sem mobilidade e raramente bolhas no tímpano ( meningite bolhosa)
42
Qual tratamento otite média aguda?
Até 2 anos todos recebem antibiótico ( se unilateral e sem otorreia é possível considerar observar inicial) Acima de 2 anos, antibiótico é mandatório apenas se otorreia ou sintomas graves, os demais podem ser considerado observar ou antibiótico
43
Qual antibiótico de escolha na OMA?
Amoxicilina é a primeira linha, resposta em geral é muito evidente em até 48/72h ( uso por 10d) Amoxicilina + clavulanato deve ser considerado caso tenha feito antibiótico nos últimos 30 dias ou se suspeita de haemophilus ( ou seja, conjuntivite purulenta associada) * alérgicos podem usar cefalosporina * ceftriaxona se não houver resposta ao Tto padrão
44
Quando pensar em otite média aguda recorrente?
Se 3 episódios em 6 meses ou 4 episódios em 1 ano.
45
Quando pensar em otite média por efusão?
Também chamada de secretora, nesse cenário os sinais e sintomas flogisticos regridem após o tratamento, porém a secreção persiste com sensação de ouvido tapado, pode resolver expontâneamente em até 3 meses. * após 3 meses, se persistir,deve-se considerar intervenção cirúrgica pelo otorrino e colocar tudo de timpanostomia
46
Qual quadro da otite externa?
Inflamação difusa do conduto auditivo externo, pode haver comprometimento do pavilhão auricular e até membrana timpanica, * pseudomonas é o principal patógeno * TTO antibiótico tópico ( mupirocina?)
47
Qual definição de sinusite aguda?
Virais: evolução da Ivas Bacteriana: > 10d já autoriza antibiótico empírico, os patógenos são os mesmo da OMA, pneumococo, haemofilo e moraxella catarralis
48
Como diagnosticar sinusite bacteriana aguda?
Apenas pela clínica: sinusite q dura mais q 10 dias ou rinorreia mucopurulenta por mais de 3 dias ou febre muito elevada ou recorrência de sintomas após melhora inicial *amoxicilina é a droga de escolha * principal complicação é celulite orbitaria
49
Qual principal complicação de sinusite bacteriana?
Celulite orbitaria ( na suspeita deve-se pedir TC, lembrar que apenas sinusite não é necessário imagem) * aqui deve se usar antibiótico parenteral, ampi subactan, ou clindamicina com ceftriaxona, se não houver resposta, procede-se a drenagem
50
Quais diagnóstico diferencial de sinusite/rinosinusite?
Rinite alérgica; espirros e prurido predominam Corpo estranho nasal; unilateral, secreção fetida. Rinite sifilica: rinorreia mucossanguinolenta persistente entre 1-3m
51
Quando pensar em faringite estreptococica?
Entre 5-15 anos, início agudo com febre alta e adenomegalia cervical + faringite exudativa e petequias no palato *penicilina benzatina ( até 9 dias previne a febre reumatica)
52
Quais principais diagnósticos diferenciais de faringite estreptococica?
Mononucleose infecciosa; Epstein bar, esplenomegalia e exantema após início da amoxicilina diferenciam o quadro. Herpangina: coxackie A, vesículas e úlceras na cavidade oral diferenciam Febre faringoconjuntival: adenovírus, além da faringite há conjuntivite
53
Quais as principais complicações da faringite estreptococica?
Não supurativas: febre reumatica e GNPE SUPURATIVAS: abcesso retrofaringeo ou amigdaliano
54
Qual antibiótico não usar nos alérgicos a penicilina?
Além da própria penicilina, cefalexina não deve ser usada. * considera usar clindamicina ou eritromicina ou azitromicina
55
Porque usar antibiótico na faringite estreptococica?
Evolui quase sempre para resolução espontânea em 4 dias, porém o risco de complicações não supurativas justifica o antibiótico profilático
56
O que fazer em portador crônico de strepto grupo A ( pyogenes) em orofaringe?
Em caso de faringite de repetição ou surto de febre reumatica, usar clindamicina por 10 dias para erradicar
57
Quando pensar em angina de Vincent?
Diagnóstico diferencial de faringite estreptococica, porém aqui teremos um paciente com má higiene bucal e hálito fetido ( típico morador de rua), presença de dor marcante
58
Qual quadro clínico da PFAPA?
Também chamada de síndrome de marchal. Crises de faringite recorrentes ao longo do ano, há uma resposta dramática ao uso de prednisona * cimetidina e vit D podem auxiliar na prevenção * alguns caso pode se indicar tonsilectomia
59
Quando pensar em epligotite aguda?
Causada pelo haemophilus B ( pyogenes ou gba, pneumonae, e aureus ) Estridor e posição de tripé marca o quadro Imagem pode mostrar o sinal do polegar * tratamento é garantir a via aérea tão logo, entubar
60
Quando realizar profilaxia para haemophilos tipo B?
Criança que não tenha vacinação completa se menor que 4 anos ou se menor de 12 meses ou imunocomprometido devem receber rifampcina profilática por 4 dias caso tenha contato com epligotite/haemophilus tipo B
61
Quando pensar em laringotraqueite viral?
“Crupe viral”, tosse ladrante ( cão), rouquidão e estridor marcam o quadro. Vírus parainfluenza Tto: se estridor em repouso, corticoide com nebulização de adrenalina. Se o estridor não houver com repouso, apenas corticoide * principal complicado é a traquite bacterina ( pensamos nela quando não há resposta a nebulização com adrenalina)
62
Qual sinal radiológico do crupe viral? ”laringotraquite”
Estreitamento Infraglotico chamado sinal da torre ou sinal de ponta de lápis
63
Como diferenciar laringite estridulosa de laringotraqueite?
Também chamada de crupe espasmódico, não há aqui prodomos, febre ou quadro viral que precede, o início é súbito no meio da noite e melhora espontânea, podendo recorrer
64
Qual principal patógeno da traqueíte bacteriana?
Pensamos aqui, em quando o crupe não respondeu a nebulização com adrenalina O principal patógeno é o staphilo aureus, sendo possível pneumococo, pyogenes, moraxella e haemophilus
65
Qual principal patógeno da pneumonia comunitária?
<2m,estrepto b (EGB)e enterobacteria 2-6m clamídia trachomatis e vírus 6-60m vírus e strepto pneumonae > 5 anos mycoplasma pneumonae e strepto pneumonae
66
Como diferencia pneumonia típica e atípica?
Nas típicas o quadro é mais súbito com febre alta Nas atípicas é um quadro de evolução mais lenta e febre baixa
67
Quando internar uma PAC?
Se menor que 2 meses Tiragem costal Comprometimento estado geral Comorbidades graves Complicações presentes
68
Qual Tto escolha para pac?
< 2m, ampicilina ou penicilina com ânimo glicosídeo. > 2m, amoxilima se ambulatorial ou penicilina cristalina/ampicilina IV
69
Qual principal complicação da pneumonia típica?
Derrame pleural, deve se avaliar a possibilidade de toracocentese para investigar empiema
70
Quais os cortes de taquipneia?
<2m 60 ipm 2-12m 50 ipm 12-60m 40ipm
71
Quais os critérios de light?
Usados para definir se exsudato ou trasudato Exsudato se: -proteína pleural/proteína sérica >0,5 -LDH PLEURAL/LDH SÉRICO >0,6 -LDH PLEURAL>66% LDH SÉRICO SUPERIOR OU 200
72
Como definir a drenagem pleural após a toracocentese?
Se toracocentese evidenciar - aspecto purulento -PH < 7,2 - glicose < 40 Ou gram/cultura +, se trata de empiema e deve-se drenar
73
Quais os 3 estágios do empiema?
1 exsudativo: secreção livre entre pleuras 2 fibrinopurulento: septos fibrosos e loculacao com líquido espesso em pleura espessada 3 organizao: cavidades espessadas e carapaça inelastica, pulmão colapsado devido a carapaça * fase 3 já há necessidade de pleurosromia ou decorticação pulmonar ou até infusão de rtpA
74
Quando pensar em acometimento pulmonar por stafilo aureus?
Se houver impetigo ou qualquer lesão de pele associado, devemos considerar a pneumonia por aureus. Se meticilina sensível usar oxacilina Se meticilina resistente usar vamco
75
Qual quadro clínico de pneumonia afebril do lactente?
Quadro atípico de evolução lenta entre 1-3 meses, pensar em clamidhia tracomathis por transmissão vertical, o relato de conjuntivite prévia fortalece o diagnóstico Leocograma evidencia eosinofilia Rx com infiltrado intersticial e hiperinsuflacao TTO ERITROMICINA OU AZITROMICINA *coqueluche é um diferencial importante
76
Qual decide coqueluche pelo MS?
Todo indivíduo, independente do estado vacinal que apresente tosse com mais de 10 Dias e guincho/vômito pós tosse Tto azitromicina
77
Qual rx típico de coqueluche ?
Coração franjado ou felpudo, as bordas da imagem cardíacas não são nítidas devido aos infiltradas pulmonares
78
Qual principal agente das pneumonias atípicas?
Mycoplasma pneumonae( principalmente a partir de 5 anos)
79
Qual Tto das pneumonias atípicas ?
Eritromicina ou claritomicina ou azitromicina
80
O que é BVA?
Infecção de vias aéreas inferiores que provoca o primeiro episódio de sibilância em menores de 2 anos. A inflamação das vias aéreas leva a edema e secreção dentro do lumem acarretando em aumento da resistência a passagem de fluxo aéreo
81
Qual quadro clínico de BVA?
Prodomos virais de via aérea superior e evolui com taquipneia e sibilância RX PODE MOSTRAR HIPERINSUFLACAO E ATELECTASIA *virus sincicial respiratório
82
Qual Tto da BVA?
Oxigênio terapia e suporte * não fazer corticoide e nem fisioterapia respiratória, não fazer broncodilatador
83
Quando ultilizar o anticorpo monoclonal para o vírus sincicial respiratório?
-RN prematuro < 28s e menor de 1 ano, após alta por BVA - < 2a com cardiopatia congênita ou repercussão hemodinâmica importante ou doença pulmonar crônica - prematuros < 32s se alta hospitalar após BVA antes de 6m * palimizumabe IM MENSAL
84
Quais são os índices preditivo de asma em criança?
Critérios maiores - pai ou mãe com asma - dermatite atópica - sensibilização a aeroalergeno Critérios menores - sensibilização a leite,ovo, amendoim - sibilo nao associada a quadro viral - eosinofilia maior que 4%
85
Qual quadro de bronquiolite obliterante?
“ BVA” AGUDA QUE SE REPETE devido a cicatriz após lesão por BVA, ha limitação do fluxo aéreo * usa-se corticoide oral por tempo superior há um ano se sintomas graves ou progressivos
86
Qual diferença entre imunização ativa x passiva?
Ativa induz o sistema imunológico a desenvolver anticorpos e células de memória, sendo duradoura Passiva não induz a formação de anticorpos ou células de memória pois os anticorpos já são administrado prontos em forma de soro ou transferência materna por exemplo, a proteção é temporária e se memória
87
Qual diferença de soro x inunoglobulina?
Soro é heterologo, ou seja, anticorpos heterologos ( outra espécie) Imunoglobulina são anticorpos homólogos ( mesma espécie)
88
O que são adjuvantes vacinais?
Substâncias ultilizadas em vacina não viva, atuam como imunopotencializador
89
Quando surgiu a vacina?
Em 1976, Edward Jenner inoculou a varíola bovina no braço de uma menino de 8 anos.
90
Qual diferença de resposta primária x secundaria imunológica?
Primária ocorre a primeira vez de contato com o antígeno, são produzidos anticorpos Igm e sistema imune nato participa. Após um período de latência de 7-10 dias estabelece a produção de linfócito B. A secundária ocorre na reesposição, onde ocorre um efeito “booster” imediato e reativação dos linfócitos de memória produzindo IGG Cada vez mais potentes, isso justifica os reforções e doses subsequentes vacinais
91
O que é efeito booster vacinal?
Produção vigorosa de IGG nas exposições subsequentes a vacina, isso ocorre nos reforços e administração subsequentes ou até mesmo no contágio
92
Quais tipos de imunização ativa?
Infecção ( pode não ser aparente) Vacinas * ambas demoram dias a semanas para se estabelecer e alguns casos duram por toda vida
93
Quais tipos de imunização passiva?
Anticorpos maternos Soros e imunoglobulina * sua proteção são imediatas, porém a duração é transitória
94
Quais são as vacinas de vírus vivos ( atenuados)
BCG ( ao nascer se 2 kg) ROTAVÍRUS ( 2 e 4 meses) VOP ( antes de 1 ano se faz vip) TRÍPLICE E TETRAVIRAL( sarampo, rubéola, cachumba e “varicela”) FEBRE AMARELA DENGUE * por serem vivas, sua proteção é mais duradoura, geralmente possível administrar oral, porém há riscos há pacientes sucetíveis
95
Qual intervalo mínimo entre dose da mesma vacina?
Para que O efeito booster ocorra é necessário um mínimo de 30 dias, antes desse tempo o efeito pode não ser efetivo, não existe tempo máximo, tendo as doses subsequentes o efeito booster em qualquer tempo
96
Qual contraindicação absoluta a vacinação?
Relação anafilática conhecida a vacina ou a algum componente da mesma - as vacinas de agente vivos não são administradas em imudeprimido, gestante ou paciente com neoplasias
97
Qual vacina tem contraindicação de administração simultânea?
Fabre amarela e tríplice viral devem obedecer um intervalo de 30 dias entre as duas sob o risco de perder eficácia, isso somente em menores de 2 anos ( caso esteja em situação de risco esse intervalo não deverá ser respeitado) * crianças maiores de 2 anos com alguma dose prévia de alguma das duas podem receber as duas concomitantes
98
Quais as falsas contradições a vacinação ?
Doenças benignas comuns sem febre Desnutrição ( faz-se todas) Prematuros ( BCG APENAS COM 2kg) Amamentação ( exceto FA < 6m) História de convulsão familiar Corticoide dose baixa Hospitalização ( exceto VOP)
99
Quando deve se adiar a vacinação?
Doença febril moderada a grave Terapia imunossupressor Transplante medula óssea Uso de hemoderivados ou imunoglobulina * febre após administração não é contraindicado a dose subsequente , pode ultilizar paracetamol para contar a febre. Atentar que o uso de paracetamol reduz a efetividade da vacina
100
Qual grupo alvo da vacina influenza?
- Entre 6-60m -puérpera - maior de 60a - profissional da saúde -pessoas privadas de liberdade - indígenas -professores -motoristas e deficientes
101
Quais vacinas são realizadas ao nascer?
Hepatite B e BCG ( necessário 2kg)
102
Quais vacinas são feitas aos 2 meses?
Penta, vip, pneumo 10, rotavirus
103
Qual vacina é feita aos 3 meses?
Meningo C, aos 3 e aos 5 meses
104
Quais vacinas ao feitas 6 meses?
Apenas penta e vip
105
Qual vacina é feita aos 9 meses?
Febre amaerela dose inicial e o seu reforço é feito aos 4 anos
106
Qual vacina é feita aos 12 meses?
Os reforços da pneumo 10 e meningo C além da primeira dose da tríplice viral ( sarampo,rubéola e varicela)
107
Qual vacina feita os 15 meses?
Primeiro reforço da DTP ( penta) e VOP, primeira dose tetraviral e hepatite A dose única
108
Qual vacina feita aos 4 anos?
Segundo reforço de DTP E VOP, o reforço da febre amarela e segunda dose da varicela
109
Quais vacinas da feitas entre 11-14 anos?
Se calendário completo, apenas meningo ACWY e VPV DUAS DOSES MENINO/MENINA SE CALENDÁRIO INCOMPLETO: dose única febre amarela, 2 doses tríplice viral ( apenas uma após 29) e o reforço da DT A CADA 10 anos
110
Quais vacinas recomendas a gestante?
DTpa após 20 semanas, influenza sazonal e se necessário atualizar hepatite b com até 3 doses e DT COM ATÉ 3 doses
111
Qual proteção da BCG?
Formas graves de tuberculose ( formas leves podem ocorrer) Ao nascer recebe dose única via intradérmica * caso ocorra úlcera maior que 1 cm, abcesso frio e lingadenopatia, deve-se realizar isoniazida até regressão da lesão *rn EXPOSTO ao hiv deve ser vacinado ao nascer * não vacinar o rn que coabite com portador de tuberculose bacilifera
112
Qual conduta em reação adversa a DTP?
Febre alta ou choro persistente deve-se usar analgésico/antipirético em dose subsequente -encefalopatia ou episódio tônico clonico hiporresponsivo deve se fazer DTP acelular nas doses subsequente
113
Qual conduta em úlcera após vacina BCG?
Efeito normal e esperado podendo persistir por até 3 meses. Só administra isoniazida se úlcera maior q 1 cm ou abcesso frio associado ou não a linfadenopatia maior que 3cm * abcesso quente será tratado com infeção cutânea “antibiótico” *ambos casos devem ser notificados
114
Qual a conduta em rn que coabita com tuberculose bacilifera?
Não fazer BCG ao nascer, iniciar isoniazida/rifampicina por 3 meses e realizar o PPD, se PPD < 5mm suspender a quimioprofilaxia e aplicar BCG, porém se BCG MAIOR QUE 5 deve-se manter a isoniazida por mais 3 meses ou rifampicina por 1 mês e não há necessidade de vacinar * se o rn adoecer a qualquer momento, muda-se para o RIP ( menor de 10 anos) * amamentação não está contraindicada, deve-se usar apenas máscara comum)
115
Qual componente da vacina VOP?
Sorotipos 1 e 3 a partir de 2016 * não deve ser readministrada caso a criança cuspa ou vomite
116
Qual quadro de poliomielite associada a vacina?
Paralisia pós vacinal flácida e aguda com início entre 4 e 40 Dias após administração * pode ocorrer em contatos ( comunicantes), se contato com quem recebeu a vacina até 40 Dias e surge em até 85 dias após apresentando sequela neurológica compatível
117
Quais limites da vacina do rotavírus?
Primeira até 3m e 15d Segunda até 7m e 29d * deve-se respeitar o intervalo mínimo de 30 dias antes as doses
118
Qual recomendação de vacina contra a dengue?
Entre 9-45 anos, 3 doses em 0-6-12 meses, faz parte do calendário da SBP *virus vivo
119
Quando fazer a profilaxia pós exposição varicela?
Vacina de bloqueio até 5 dias após exposição em paciente maior que 9 meses Imunoglobulina em até 96 horas após exposição para gestante, imunodeprimido e menores de 9 meses * RN NÃO DEVE FAZER PROFILAXIA SE A MÃE TIVER TIDO VARICELA ( passagem transplacentaria de anticorpos) exceto se menor de 28s ou menor que 1kg
120
Qual composição da pentavalente?
Difteria Tétano Pertussis Hepatite b Haemophilos tipo B
121
Como deve ser a profilaxia contra o tétano?
Paciente que tem esquema vacinal completo e recebeu DTP amenos de 5 anos não deve receber qualquer profilaxia mesmo se ferimento de alto risco - se o reforço for nos últimos 5-10 anos, deve ter seu reforço antecipado como profilaxia caso ferimento de alto risco - só recebe imunoglobulina os paciente com mas de 10 anos de imunização com DT e o ferimento for de alto risco, do contrário apenas reforço dt
122
Como classificar o rn segundo a idade gestacional?
Pré termo < 37s Termo 37-41s e6d Pós termo 42s
123
Como classificar o RN segundo o peso?
Peso insuficiente < 3kg Baixo peso < 2,5kg Muito baixo peso < 1,5kg Extremo baixo peso < 1,0kg
124
Como classificar o peso em relação a idade gestacional?
PIG ABAIXO PERCENTIL 10 AIG 10-90 GIG acima do percentil 90 * em todas classificações o percentil entre 10-90 é eutrófico
125
Quais as classificações do termo do RN?
Termo precoce 37-38 e 6d Termo completo 39-40 e 6d Termo tardio 41-41 e 6d
126
Quais as classificações do RN PRÉ TERMO?
Pré termo tardio 34-36 e 6d Pré termo moderado 32-33 e 6d Muito pré termo 28-31s e 6 dias Pré termo extremo < 28s
127
Qual diferença de restrição de crescimento intrauterino simétrica x assimetrica ??
RCIU SIMÉTRICA É TODO PEQUENO RCIU ASSIMÉTRICA A CABEÇA É MAIOR QUE O CORPO, sinal que o desenvolvimento cerebral pode estar preservado, q criança parece emagrecida desproporcional
128
Quais as perguntas inicias ao nascer ao RN?
Maior que 34s? Respira ou chora? Tônus em flexão? * qualquer resposta negativa exigirá mesa de reanimação, porém no menor que 34s caso haja boa vitalidade pode se aguardar 30s para clampear e levar a mesa
129
Qual passo inicial quando RN NÃO apresentar boa vitalidade?
Antes de pensar em VPP… Deve se prover calor, secar, posicionar a cabeça em leve extensão e se necessário deve aspirar boca e narinas * se menor que 34s, ao invés de secar, deve-se colocar em saco plástico com touca dupla
130
Qual principal determinante para iniciar as manobras de reanimação?
FC, se menor que 100 já autoriza VPP 21% em maior que 34s e 30% em menor de 34s FC MENOR QUE 60 autoriza massagem após intubação
131
Qual procedimento mais importante na reanimação neonatal?
A ventilação pulmonar, além de ser um dos mais simples, é também o mais importante, inclusive a FC tem boa resposta a ventilação
132
Quando indicar intubação do RN?
Se a ventilação com máscara VPP NÃO ESTUVER EFETIVA MESMO APÓS TÉCNICA CORRIGIDA - se massagem cardíaca necessária - se hérnia diafragmatica
133
Como definir o tempo de clampeamento do cordão umbilical?
Os maiores de 34s serão clampeados com no mínimo 60s Os menores de 34s com mínimo de 30s * ambos casos só será aguardado o tempo caso haja boa vitalidade ao nascer
134
Qual sequência de reanimação neonatal caso necessária?
O marcador é a FC - se < 100, iniciar VPP 21 ou 30% - se <100 a técnica deve ser checada - se < 60 autoriza o tubo e massagem - se < 60 autoriza adrenalina e expansão violência *deve se aguardar 30s antes de seguir para o próximo step ou regredir * em qualquer passo, caso haja melhora da FC (>100) o RN será entregue a mãe
135
Quais níveis normais de saturao do RN AO NASCER?
Até 5m 70-80% 5-10m 80-90% Após 10m 85-95%
136
Qual conduta em RN EM USO DE SACO PLÁSTICO?
Sabe-se que o RN MENOR que 34 semanas ganha touca dupla e saco plástico, caso haja necessidade de reanimação, ela pode ser feita com uso do saco plástico, sem necessidade de retirar
137
Quais os métodos de avaliar a FC DO RN?
Ausculta precórdio ( preconizado inicialmente) Palpar base cordão umbilical Oxímetro Monitor cardíaco * todos métodos manuais subestimam a FC
138
Como deve ser realizada as compressões torácicas no rn?
No terço inferior do esterno, a técnica dos 2 polegares é preferível mas pode ser pela técnica dos 2 dedos, indicador e médio. O profissional se posiciona atrás do rn para realizar *profundidade ideal de 1/3 * relação 3/1, 120compressao para 90 ventilação
139
Como é administrado adrenalina na reanimação neonatal?
Caso não haja resposta a massagem cardíaca, adrenalina estará indicada por cateterismo venoso umbilical
140
Qual quadro clínico da sífilis congênita?
Precoce < 2 anos: pênfigo palmoplantar, exantema acobreado, condiloma plano, rinite serossanguinolenta, osteocondrite, pseudopatalisia de parrot, anemia hemolítica com Coombs negativo Tardia >2 anos: bossa frontal ( fronte olímpica), tíbia em sabre, dentes de Hutchinson e molar de amora, nariz em sela, surdez e ceratite intersticial
141
Quando considerar que a gestante fez o tratamento adequado de sífilis?
- apenas penicilina bezantina - início Tto antes de 30 dias do parto - respeito do intervalo de 1s entre dose - queda VDRL documentada
142
Qual conduta em RN DE MÃE NÃO TRATADA OU INADEQUADANTE TRATADA PARA SÍFILIS?
Colher todos os exames - se liquor alterado realizar cristalina/potássica por 10d - liquor normal porém qualquer exame alterado fazer procaina por 10d - se todos exames normais inclusive VDRL NÃO REAGENGE, ainda assim ganha uma penicilina benzatina IM EM DOSE ÚNICA
143
Quais imunoglobulina a detectadas no teste não treponemico?
Tanto igm quanto igg são detectadas no VDRL
144
Quais os testes treponemicos para sífilis?
FTABS, TPHA ELISA E TESTE RÁPIDO * não devem ser usado no rn, pois podem detectar anticorpos maternos até os 18m
145
Quando considerar o liquor alterado para sífilis?
Se porteinorraquia ou VDRL POSITIVO NO LIQUOR OU PROTEÍNAS DE 150 ou leucocitose
146
Qual tratamento sífilis na gestante?
Penicilina dose única se primária ou latente recente ou secundária com dose única 1,2 m em cada glúteo - terciária, tardia ou duração desconhecida ganhar 3 doses em 3 semanas
147
Qual a conduta em rn de mãe tratada adequadamente para sífilis?
Deve se realizar o VDRL ( nao treponemico) em ambos, se o VDRL DO RN FOR MAIOR EM 2 titulações que o da mãe deve se seguir como mãe inadequadamente tratada * caso o exame físico não seja normal, mesmo se VDRL não reagente deve-se prosseguir investigação para outras infeções congênitas do STORCH
148
Qual principal alteração da toxoplasmose?
Apesar de calcificações cerebrais difusas que é patognomônico ( diferente da periventeicular no citomegalovírus), a coriorretinite é a principal manifestação ao longo da vida
149
O que é tríade clássica de sabin?
A tríade da toxoplasmose: coriorretinite, calcificação intracraniana difusa e hidrocefalia
150
Qual tratamento para toxoplasmose congênita?
Todas crianças infectadas serão tratadas, independente de sintomas, com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folinico por 12 meses e usar corticoide se coriorretinite ou proteinorraquia maior que 1g\1000mg
151
Quais exames para avaliar se o RN está infectado para toxoplasmose?
Anatomopatológico da placenta, Elisa IGM, IGG do binômio, fundoscopia e hemograma * qualquer um alterado já indica pesquisa em liquor, hepático,renal,audiometria e tc de crânio + TTO 1 ano
152
Qual orientação a gestante afim de evitar infecção por toxoplasma?
Não ingerir carne mal passada Água apenas filtrada/fervida Lavar frutas e verduras Evitar fezes de gato Evitar areia e jardim Evitar insetos em cozinha Temperatura de 67C elimina
153
Qual a clínica da citomegalovírus?
Calcificação intracraniana periventricular é parognomonica em prova. Hepatite, icterícia, hepatoesplenomegalia e microcefalia podem estar associadas ao quadro *principal causa de surdez neurossensorial na infância
154
Qual tratamento para citomegalovírus?
Ganciclovir por 6 semanas (IV) Ou valganciclovir por 6 meses (oral) *ambos reduzem o risco de comprometimento auditivo e melhora o neurodesenvolvimento
155
Qual pensas em rubéola congênita ?
O principal marcador da rubéola congênita são as alterações cardíacas que em prova são pagognomonicas, persistência do canal arterial e estenose de artéria pulmonar * pode haver alterações oculares como coriorretinite em sal e pimenta, catarata e surdez * tardiamente pode causar DM1 * todo caso confirmado ou suspeito deve ser notificado *não existe tratamento, apenas acompanhamento multidisciplinar
156
Qual alteração típica de varicela congênita?
Hipoplasia de membros e lesões cicatriciais *não há indicação de tratamento visto que a doença viral não progride pós parto * apesar da imunoglobulina e aciclovir serem usados na gestante, eles não garantem proteção fetal
157
Quai afecções congênitas podem causar microcefalia?
Zika, citomegalovírus e toxoplasmose * toda doença que causar alterações é de notificação compulsória
158
Como diferenciar sepse neonatal precoce x tardia?
Precoce até 48h( ou 7d) strepto grupo b ( agalactae), E. coli, enterobacteria e listeria Tardia após 48h (ou 7d) stafilo coagulase (-), stafilo aureus, gram negativas e fungos
159
Qual Tto da sepse neonatal precoce?
Ampicilina com aminoglicosideo( gentamicina) * caso haja meningite associada, usar cefotaxima tem ótima penetração no sistema nervoso central
160
Qual tratando de sepse neonatal tardia?
Oxacilina quando pensarmos em stafilo aureus meticilina sensível Vancomicina quando pensarmos em meticilina resistente *possível associar aminoglicosideo ( gentamicina) e anfotericina caso pense em fungo
161
Qual medida profilática para sepse neonatal?
Penicilina G cristalina ou ampicilina se alérgicos -cefazolina se baixo risco anafilático ou clindamicina ( vanco) se alto risco anafilático
162
Quais critérios de risco para sepse neonatal e que exigem profilaxia?
RN anterior acometido por GBS CULTURA GBS + ( exceto se cesária com membrana íntegras ) Status desconhecido para EGB Ruptura membrana > 18H T materna > 38C Cultura + em gestação prévia ( apenas se desconhecido a da gestação atual)
163
Qual quadro clínico da síndrome desconforto respiratório ? ( doença membrana hialina)
Desconforto respiratório que inicia logo após o nascimento ou após algumas horas de vida, geralmente ocorre em <34s mas pode ocorrer após. * incidência inversamente proporcional à idade
164
Qual a causa da síndrome do desconforto respiratório RN?
Deficiência de surfactante, produzido pelos pneumocitos tipo 2, como sua produção geralmente termina em torno de 34s, o nascimento antes dessa data é o maior fator de risco ( risco inversamente proporcional à idade)
165
Qual padrão rádio gráfico da síndrome membrana hialina?
Infiltrado reticulogranular difuso ( vidro fosco/moido)
166
Qual tratamento e prevenção do doença membrana hialina?
TTO: CPAP, ventilação mecânica, surfactante exógeno Prevenção: evitar TPP, corticoide antenatal, surfactante profilático
167
Além de TPP, qual outro fator contribuiu para doença da membrana hialina?
Diabetes materno é o principal, além de gestação múltipla, branco, masculino e ausência de trabalho de Parto
168
O que ocorre na doença da membrana hialina?
Devido à falta de surfactante os alvéolos tende a sofrer atelectasia ( colabar)
169
Como quantificar o grau de desconforto respiratório do RN?
Através do boletim de Silverman Andersen -gemencia -batimento asa nasal -tiragem intercostal -retração esternal -balancin
170
Qual prognóstico da síndrome da membrana hialina?
Sobrevida de 90% caso seja tratado de forma adequada * principal complicação a longo prazo é a displasia bronco pulmonar.
171
Qual a clinica de taquipneia transitória do RN?
Desconforto respiratório leve a moderado, auto limitado ( dura até 24/72h), responde muito bem a VPP E evolui progressivamente benigno. * o quadro é provocado pelo atraso na reabsorção do líquido pulmonar
172
Qual padrão radiológico típico da taquipneia transitória do RN?
Hiperinsuflacao, aumento da trás vascular, derrame pleural e cardiomegalia
173
Qual quadro clínico da síndrome aspiração meconial?
Acomete principalmente rn termo/pos termo * estabelece o diagnóstico na presença de líquido meconial marcando o quadro * desconforto respiratório grave com necessidade de suporte ventilatorio invasivo * RX EVIDÊNCIA INFILTRADO GROSSEIRO, HIPERINSUFLACAO E ESTRAVASAMENTO DE AR
174
Quando pensar que a icterícia não é fisiológica?
- início antes de 36h -bilirrubina muito elevada -curva de elevação acentuada -colestase associada - icterícia persistente
175
Qual bilirrubina está elevada na icterícia fisiológica?
Bilirrubina indireta, ( direta é sempre patológico)
176
Quais mecanismos de ictéricia fisiológica?
-maior massa eritrocitaria e hemácia com meia vida menor levando ao aumento da produção de bilirrubina -aumento da circulação enterohepatica -menor captação e conjugação de bilirrubina pelo fígado
177
Quando a icterícia no RN se torna perceptível?
Entre 5-7mg/dl ( geralmente entre 48/96h, o pico) e decai para 2mg/dl entre 5 e 7 dias * geralmente os níveis fisiológicos chegam no máximo a 12, mas aceitasse entre 15/17 a depender dos fatores de risco associados
178
Qual fator de risco para hiperbilirrubinenia significante?
-Bilirrubina elevada antes da alta -Icterícia < 36h -Incompatibilidade ABO/RH -IG 35/36s -Irmão que recebeu fototerapia -Cefalohematoma ou equimose + -Aleitamento materno exclusivo, principalmente se houver problemas com amamentação ou perda pondera exorbitante. -etnia asiática
179
Qual associação do nível de bilirrubina com as zonas de krammer ?
5-7 apenas zona 1 ( face) 15 zona 2 ( acima do umbigo) 15-20 chegamos a zona 3, patológica e corresponde ao joelhos e cotovelos 20 já entramos na zona 4, icterícia em pés e mãos
180
Quando pensar em icterícia patológica do RN?
-icterícia nas primeiras 36h - elevação acima de 5 em 24h - maior que 12 em termo e 10 em prematuros -persiste por mais de 8 dias - coluria ou acolia ou direta >2 - se qualquer alteração clínica associada
181
Quais exames podem ser úteis na investigação de icterícia precoce?
-bilirrubina total e frações -tipagem ABORH -coombs direto - hematócrito/hemoglobina -hematoscopia -contar reticulócito
182
Quais 2 tipos de icterícia por leite materno?
Precoce ( 1 semana) , associada a Falta de amamentação Tardia ( após 1 semana até 12 semanas) , associada a amamentação efetiva, alguns RN Tem fatores predisponentes e pode ser necessário suspender a amamentação por até 2 dias ( o que resolve o quadro e não volta ao reintroduzir) *ambas se devem ao aumento da bilirrubina indireta
183
Qual grande marcador da colestase neonatal?
Elevação da bilirrubina direta, colúria e acolia - deve se suspeitar de atresia de vias biliares ( principal causa de transplantes de fígado pediátrico), é uma emergência cirúrgica
184
Como ocorre o quadro de atresia da vias biliares?
Obliteração progressiva dos dúctos extra hepáticos, em qualquer ponto da árvore biliar. *geralmente estão prévios ao nascimento e sua obliteração ocorre de forma progressiva, ou seja, geralmente o rn não está ictérico ao nascer * tratamento é portoenterostomia de kasai
185
Qual TTO DE ATRESIA DE VIAS BILIARES NO RN?
Portoenterostomia de kasai ( cirurgia de kasai)
186
Qual exame confirma a atresia de vias biliares ?
A colangiografia direta peroperatoria
187
Qual tratamento da icterícia neonatal?
Fototerapia se níveis icterícia elevados, e caso haja doença hemolítica grave está indicado exsanguineotransfusao
188
Qual principal complicação da hiperbilirrubinemia ?
Encefalopatia bilirrubinica (agudo) E kenicterus ( crônico) com sequelas crônicas neurológicas Fazes do kenicterus -1hipotonia e letargia, choro -2hipertonia, convulsão e febre -3troca de hipertonia por hipo após 1 semana
189
Quais são as classificações nutricionais mais importantes?
Gomes: peso para idade Waterlow: peso para estatura e estatura para idade
190
Quais são os fatores que influenciam no crescimento?
Intrínsecos: genética Extrínsecos: alimento e ambiente, esses permitem uma maior expressão genética
191
Quais são os fatores que influenciam no crescimento?
Intrínsecos: genética Extrínsecos: alimento e ambiente, esses permitem uma maior expressão genética
192
Qual gene relacionado ao crescimento?
O homeobox, localizado no cromossomo y, responsável pelo maior crescimento masculino RELACOES HESX1- displasia septo óptica PROP1- combinadas(GH,TSH,LH, prolactina) POU1F1(pit)- combinadas, GH E PROLACTINA
193
Como é regulada a secreção de GH?
GNRH ESTIMULA A SECREÇÃO SOMASTOTATINA INIBE A SECREÇÃO GRELINA ESTIMULA SUA SÍNTESE *sono, exercício, doença aguda, hipoglicemia e jejum aumentam os pulsos de GH *hiperglicemia, hipotireoidismo, e corticoide e excesso reduzem o GH *durante a puberdade os hormônios sexuais elevam a secreção de GH
194
Qual principal função do GH no crescimento?
Estimula a cartilagem do crescimento ( diferenciação dos condrocitos), eleva a massa óssea e tecidos moles, eleva síntese proteica, aumenta a mobilização de acasos graxos e eleva resistência insulinica.
195
Qual função do IGF1?
Eleva captação periferica de glicose, eleva síntese de glicogênio, e diminui a proteólise, estímulo sobre a cartilagem de crescimento levando a hipertrofia e hiperplasia dos condrocitos
196
Qual maior influência no crescimento infantil?
Desde a concepção até os 5 anos há predomínio ambiental e alimentar, após 5 anos ocorre predomínio genético * ambos fatores sempre estão presentes
197
Quais são as fases de crescimento?
Intrauterina-crescimento e após peso Lactente-crescimento acelerado Pré puberal- a partir do terceiro ano Puberal-aceleracao do crescimento e puberdade Puberal final- crescimento lentifica e predomina em região de tronco
198
Qual elevação de peso esperada após o nascimento?
Ao nascer espera uma perda de peso de até 10% na primeira semana e recuperação uma semana após 1 trimestre 25-30g dia 2 trimestre 20g dia 3 trimestre 15g dia 4 trimestre 12g dia 1-2 anos 2,5kg ano 2-5 anos 2kg ano 6-10 anos 3kg ano
199
Qual o crescimento esperado normal após o nascimento?
Média ao nascer 50cm Cresce 25cm no primeiro ano 1 trimestre 3,5cm mês 2 trimestre 2cm mês 3 trimestre 1,5cm mês 4 trimestre 1,2 cm mês 2 ano 12,5cm por ano Após os 2 anos 7-8cm ano Após os 6 anos 5-6cm ano
200
Qual crescimento esperado do perímetro cefálico após nascer?
Média ao nascer de 35cm 1 trimestre 2cm por mês 2 trimestre 1cm por mês 3 e 4 trimestre 0,5cm por mês * ocorre aumento de 12cm no primeiro ano, levando a média para 47cm
201
Qual técnica para medir o perímetro cefálico segundo o MS?
Usar fita métrica inelastica( não distensivel), colocar no ponto de maior proeminência occipital e sobre as sobrancelhas ( ou frontal mais proeminente)
202
Qual significado de percentil?
Significa que a porcentagem abaixo daquele valor estão abaixo da referência para ele, e q porcentagem acima estão acima, como uma escada * percentil 25, em uma linha reta com todas medidas, 25% estão abaixo e 75% estão acima
203
Qual classificação de nutrição segundo Gomes?
Acima de 90, n desnutrido 76-90, primeiro grau 61-75 segundo grau Menor que 60 terceiro grau * se houver edema nutricional presente, sempre será de terceiro grau, independente do percentil
204
Quais parâmetro avaliados por waterlow batista?
Eutrófico E/I>95 eP/E >90 Desnutrido agudo E/I>95 e P/E<90 Desnutrido cronico E/I<95 e P/E<90 Desnutrido pregressoE/I<95 e P/E>90
205
Como deve ser feito a correção da IG DO RN?
Sempre baseada em 40s, o RN QUE NASCEU COM 36s por exemplo terá idade corrigia de 4s a menos ( 1mes subtraído da idade atual)
206
Qual calendário mínimo de consultas para o lactente?
Primeiro ano 7 consultas: primeira semana, mês 1-2-4-6-9 e 12 Segundo anos aos 18 e 24 meses Após 2 anos, anualmente, próxima ao aniversário *evidente que crianças que necessitarem de maior atenção serão vistas com maior frequência
207
O que é MUAC( mid upper arm circumference)??
Medida para avaliar a desnutrição de acordo circunferência braquial, se menor que 115mm é desnutrido
208
Quais causas primárias e secundárias de desnutrição?
Primária: carência alimentar Secundária: aumento da necessidade energética em virtude de alguma doença orgânica, ou perda energética
209
Quais são as duas principais formas de desnutrição grave?
Marasmo: emagrecimento acentuado, atrofia muscular/subcutanea, fáceis senil. Kwashiokor: edema, hepatomegalia, alterações típicas pele e cabelo ( paciente pode manter o peso as custas de edema)
210
Qual alteração laboratorial da desnutrição grave?
Hiponatremia plasmática ( sódio baixo no plasma porém normal no corpo), hipocalemia, hipomagnesemia
211
Qual tratamento de desnutrição grave?
1 estabilizar (1-7d) prevenir e tratar: hipoglicemia, hipotermia, hidroeletroliticos, infecção sempre ( mesmo que não aparente) * essas são as principais causas de morte, prescrever vitamina A e minerais, porém o ferro não é feito nessa fase. 2 reabilitação (2-7s) aqui sim, podemos inserir dieta hipercalórico e hiperproteica ( jamais na fase 1), iniciar ferro 3 acompanhamento ambulatorial
212
Quais são as duas síndromes que podem ocorrer no tratamento da desnutrição grave?
SD realimentação: hipofosfatemia na primeira semana ( na fase 1) por isso evitar hipernitriçao nessa fase, elevação da insulina leva fosfato e potássio para dentro da célula. SD recuperação nutricional: várias semanas após o início do Tto, ocorre hepatomegalia, distensão abdominal,fáceis de lua cheia,teleangectasias, eosinofilia e hipergamaglobulinemia
213
Qual definição de edema pelo exame físico?
Leve- apenas pés Moderado- perna distal Grave- generalizado
214
Como é o quadro de kwarshiokor-marasmatico?
Características das duas formas presentes, emagrecimento associado a edema e alterações de pele, faneros e hepatomegalia * pode haver nanismo
215
Quais micronutrientes são repostos na fase inicial de desnutrição?
Apenas vit A e ácido fólico * jamais repor ferro nessa fase, se houver anemia grave, realiza hemotransfusao
216
Quais são as duas variantes normais do crescimento?
Baixa estatura familiar: VC NORMAL, e idade óssea compatível com idade cronológica Retardo constitucional do crescimento/puberdade: VC NORMAL e idade óssea atrasada em relação idade cronológica ( na vida adulta atingem estatura dentro do alvo)
217
Quando devo pensar em baixa estatura patológica?
-Tronco > que seguimento inferior -VC<5cm ano -Alteração clínica associada
218
Qual limite de baixa estatura no gráfico?
ABaixo do Z (-2) Abaixo percentil 5
219
Quais as causas patológicas de baixa estatura?
Desproporcional: displasias e doença osteometabolica Proporcional: CIUR, SD GENÉTICA/cromossomica , endocrinopatias e doenças crônicas
220
Qual indicação de uso deGH?
1 deficiência de GH 2 CIUR SEM RECUPERAÇÃO 3 insulficiencia renal crônica 4 turner 5 prader Willi 6 idiopática apenas casos selecionados
221
Como classificar obesidade infantil?
0-5 anos: > percentil 99,9 é obeso, 97-99.9 sobrepeso, 85-97 risco de sobrepeso 5-19a: percentil 99,9 é obeso grave, 97-99.9 é obeso, 85-97 é sobrepeso
222
Qual principal causa de obesidade na infância?
-Primária/exogena: interação de fator genético e alimentar ( ambiente) 95% -Secundária: 5% são as SD CROMOSSÔMICAS/genéticas e distúrbios metabólicos
223
Como calcular o IMC?
Peso sobre altura ao quadrado
224
Quais os critérios de síndrome metabólica na criança e adolescente?
Triglicerídeo>150 HDL<40 Hipertensão Glicemia jejum > 100
225
Como classificar a pressão arterial até 13 anos?
Normal se < percentil 90 Elevada entre 90-95 Estágio 1 > 130/80 Estágio 2 140/90
226
Qual primeiro sinal da puberdade?
Meninas Telarca Meninos testiculo 4ml
227
Quando ocorre a puberdade fisiológica ?
Meninas 8-13 Meninos 9-14 * homens sempre atrasados
228
Quando ocorre a menarca?
Cerca de 2 a 2,5 anos após a telarca, geralmente em estágio 3/4 onde tbm haverá a desafetação do crescimento na menina
229
Onde começa o crescimento na puberdade?
Começa distal para proximal, centrípeto, dando aparência desajeitada
230
Como classificar o desenvolvimento das mamas?
M1 infantil M2 pequena elevação da mama e papila, sem delimitação M3 pequena mama adulta, não delimita contornos M4 projeção da areola e papila acima do corpo mamário m5 estágio adulto, areola retorna e apenas papila se mantém projetada
231
Como ocorre o desenvolvimento puberal masculino?
G1 infantil G2 aumento apenas testicular G3 penis aumenta G4 diâmetro aumenta G5 adulto
232
Como ocorre a puberdade dos pelos?
P1 ausentes P2 finos, discretamente pigmentados P3 escuros, mais encaracolado, e distribuídos pela sínfise púbica P4 adulto, não atinge coxa interna P5 adulta, atinge coxa interna
233
Como definir puberdade precoce?
Antes de 8 em menina Antes de 9 em menino
234
Qual principal causa de puberdade precoce em meninas?
Puberdade precoce idiopática
235
Qual diferença de puberdade precoce verdadeira x periferica?
Verdadeira depende de gonadotrofinas e portanto a sequência de desenvolvimento segue seu curso Periferica não depende de gonadotrofinas e segue curso aberrante, podendo ser iso ou heterossexual
236
Qual principal consequência de puberdade precoce?
Embora leva a alto estatura na infância, ocasiona baixa estatura na vida adulta
237
Qual principal causa de puberdade precoce central em meninos?
Nas meninas é idiopática, porém nos meninos sempre devemos pensar em etiologia subjacentes
238
Qual definição da síndrome de mccune albright?
Puberdade precoce periferica associada a manchas café com leite TTO TAMOXIFENO
239
Quando pensas em puberdade precoce por tumor de adrenal?
* periferica Os tumores de adrenal produzem androgenos,pode levar a puberdade isosexual em meninos e virilização nas meninas. USG OU IMAGEM É ÚTIL NO DIAGNÓSTICO *DHEA ELEVADO
240
Quando pensar em puberdade precoce por hiperplasia adrenal congênita?
Deficiência da enzima 21 hidroxilase, necessária para síntese de cortisol e aldosterona * ocorre virilização * 17 OH PROGESTERONA ESTARÁ ELEVADO
241
Qual tratamento de puberdade precoce ?
Idiopática: análogo GNRH central por lesão; análogo GNRH + cirurgia Periferica: cirurgia para remover a causa, espironolactona, tamoxifeno, e repor corticoide se necessário
242
Qual definição de aleitamento materno exclusivo?
Apenas leite humano exclusivo ( pode haver uso de medicações ou soro)
243
Qual definição de aleitamento materno predominante?
Leite humano predominante com associação de outros líquidos ou frutas ou fluídos
244
Qual definição de aleitamento materno complementado?
Recebe além do leite humano, alimentos sólidos ou semi sólidos a fim de complementar a alimentação
245
Quais diferenças entre leite humano x leite de vaca?
Humano- menos proteínas, minerais e eletrólitos, ferro apesar de parecido é mais biodisponivel, mais gordura e lactose e presença de fatores de proteção como IGA, fator bífido, lactoferrina, lisozima, lactoperoxidase, oligossacarideos
246
Qual diferença do colostro x leite maduro?
Colostro possui mais proteínas, vit A e tem efeito laxativo na eliminação de mecônio, já o maduro possui mais gordura, lactose, potássio e cálcio
247
Qual diferença do leite anterior x posterior?
Posterior ( final da mamada) possui maior concentração de gorduras
248
Qual técnica correta de amamentar?
Rosto de frente com a mama, corpo próximo, cabeça e tronco alinhados, bebê bem apoiado, mais aereola visível acima da boca, lábio inferior voltado pra fora, queixo tocando a mama e nariz livre para respirar
249
Quais os principais problemas relacionados a amamentação?
Trauma mamilar, ingurgitamento, e mastite * todos sao corrigidos após técnica correta de amamentação
250
Quais as contraindicações absolutas a amamentação?
Da mãe: HIV E HTLV DO RN: galactosemia
251
Qual medicação contraindica amamentar?
Amiodarona, sais de ouro, fenindiona, radiofármaco
252
Quando iniciar alimentação complementar?
A partir de 6 meses, devendo a aleitamento permanecer até os 2 anos * alimentação deve ser espessa desde o inicio e atingir a consistência familiar a partir do primeiro ano
253
Qual a definição de aleitamento materno?
Leite humano exclusivo, direto da mama ou ordenhado
254
Qual definição de aleitamento materno misto?
Quando recebe leite humano associado a outros tipos de leite
255
Quais vantagem para o lactente do aleitamento materno?
-reduz mortalidade -reduz infecções - reduz risco alérgico -reduz risco de doença crônica - inteligência e cavidade bucal
256
Qual vantagem do aleitamento materno para a mãe?
-reduz risco de câncer de mama e ovário -efeito anticoncepcional -reduz o risco de DM2 - custo financeiro -psicológico
257
Porque as crianças que recebem leite de cabra podem apresentar anemia megaloblastica?
Deficiência de ácido fólico, por isso deve se repor
258
Qual diferença entre o leite quando RN PREMATURO X TERMO?
Prematuro possui maior teor de IGA, proteico, sódio, cloro, cálcio e fósforo e teores de VIT A e E ( apenas o potássio é menor)
259
Quais hormônios estimulam a hiperplasia das mamas durante a gestação?
Estrogênio é o responsável pela ploriferacao dos ductos lactiferos Progesterona é responsável pelo aumento da parte secretora ( alvéolos e túbulos)
260
Qual principal hormônios responsável pela produção de leite?
Prolactina, inclusive seus níveis estão elevados durante a gestação, especialmente no terceiro trimestre, porém os altos níveis de hormônio lactogenio placentário e progesterona inibem a produção exuberante ( a queda abrupta desses, após o parto, permite a decida do leite, a lactogenese fase 2)
261
Quando ocorre a apojadura do leite?
Após 3-4 dias de nascimento, independe de sucção
262
Qual fase da lactação depende de sucção?
A fase 3 ( galactopoese), o esvaziamento da mama estimula a secreção de prolactina pela hipófise ANTERIOR e ocitocina pela hipófise POSTERIOR ( neuro hipófise) * se a mama não for esvaziada de forma adequada, a produção de leite cessará com o passar do tempo * dor, desconforto, estresse podem inibir a ejeção do leite mediada pela ocitocina
263
Quais hormônios responsáveis pela secreção e expulsão do leite?
Prolactina e ocitocina respectivamente *lactogenio inibe eles
264
Qual a frequência correta de mamadas?
Livre demanda, não deve existir restrição de horários
265
Qual a frequência normal de evacuação do RN?
Variável, várias vezes ao dia, inclusive após cada mamada ou até mesmo dias sem evacuar * o ponto chave aqui é observar e acompanhar o ganho ponderal
266
Quando considerar as cólicas do RN NORMAIS?
Episódios de choro de até 3 horas por dia, até 3x por semana e por até 3 meses de vida. Maioria dos pais ou pediatras não espera esse período para intervir, mas o episódio é considerado fisiológico. * o choro aqui pode ser marcado por punho cerrado, rubor facial, flexão das pernas sob o abdômen e tronco arqueado * caso prolongue além do 4 mês, deverá investigar ITU, refluxo e alergia alimentar
267
Quais medidas podem atenuar as cólicas do lactente??
-segura lo em posição vertical -compressa morna sob abdômen -evitar excesso alimentar - observar relação com dieta materna - importante enfatizar o caráter limitado e que costuma desaparecer após os 3 meses - estudos recentes demonstram que probióticos reduzem o choro nesse RN
268
Qual período de armazenamento do leite materno?
- até 12 horas em geladeira - congelado até 15 dias * sempre descongelar em banho maria, nunca direto ao fogo * evitar sempre mamadeira, ofertar em copinho ou colher * se banco de doação o prazo máximo congelado é 10 dias até o envio
269
Qual causa e tratamento dos traumas mamilares?
Técnica inadequada de amamentar, deve-se corrigir a técnica, iniciar a mamada na mama menos afetada ( desencadea reflexo de ejeção na mama contra lateral), ordenhar a mama antes da mamada, usar posições diferentes para amamentar, analgesia sistêmica e evitar contato do mamilo com roupas ( usar concha protetora) * banhos de sol, secadores não são mais recomendados pois desidratam
270
O que é ingurgitamento mamário?
Estase do leite que pode ocorrer entre o 3-6 dia sendo fisiológico ( apojadura/descida do leite) * exame mostra apenas mamas cheias e discreto elevação da temperatura, sem sinais flogisticos * se a mama estiver distendida em excesso, acompanhada de febre e mal estar, pode estar relacionada com remoção inadequada de leite - ambos os casos não devem interromper amamentação - se necessário realizar ordenha manual antes da mamada para facilitar a pega do RN -compressas frias ( nunca quente) - analgesia se necessário
271
Qual quadro clínico de mastite ?
Processo inflamatório que acomete a mama, podendo estar relacionado a infecção bacteriana * na lactação é chamada de mastite lactacional/puerperal *acumulo de leite favorece a instalação do processo infeccioso * stafilo aureus é o mais comum * TTO: não interromper o aleitamento, cefalexina/amoxicilina/eritromicina se necessário e claro que analgesia e antitérmicos
272
Qual quadro de abcesso mamário?
Complicação da mastite, o tratamento é a drenagem do abcesso mais antibióticoterapia, não deve interromper o aleitamento
273
Qual quadro de galactocele?
Cistos dos ductos mamários que aculmulam grande quantidade de secreção láctea. USG CONFIRMA O DIAGNÓSTICO, deve se realizar excisão cirúrgica, apenas drenagem possui alto índice de recidiva
274
Qual quadro de candidíase mamilar?
Prurido, queimação e principalmente dor em agulhada/pontada * Tto antifúngico mãe e RN, mesmo sem não houver sintomas ( pode ser tópico ou sistêmico se refratário)
275
Como deve ser amamentação da mãe tuberculose bacilifera?
Deve se amamentar, desde que uso de máscara cirúrgica ( não precisa ser n95) e lugar arejado
276
Qual tempo após consumo de drogas a mãe poderá amamentar?
Ilícitas em geral 24-48h Álcool após 1 hora ou sobriedade
277
Como deve ser a profilaxia para o RN EM RELAÇÃO ANEMIA FERROPTIVA?
Termo sem fator de risco: 1mg ferro dia entre 6-24m Termo com fator de risco: 1mg ferro dia entre 3/24m Baixo peso ou pre termo: 2mg ferro dia entre 1-12m e 1mg até 24m Muito baixo peso: 3mg ferro dia entre 1-12m e 1mg até 24m Extremo baixo peso: 4mg ferro dia entre 1-12m e 1mg até 24m *mg kilo dia
278
Quai vitaminas podem ser suplementadas após o nascimento?
K e D após o nascimento e A após 6 meses
279
Quais as classificações de diarreia quando a duração?
Aguda até 14 dias Persistente entre 14 e 30 dias Crônica se maior que 30 dias
280
Qual diferença de diarreia x disenteria?
Disenteria é um quadro de diarreia com presença de sangue * principal complicação de ambas é a desidratação
281
Quais principais mecanismos de diarreia?
Osmotica: substância osmoticamente ativa levando a perda de líquido para o lumem Secretora: diarreia volumosa mesmo em jejum, alta perca de eletrólitos Invasiva/inflamatoria: lesão direta ao epitélio instestinal que leva a diminuição da absorção e aumento da motilidade
282
Qual principal causa de diarreia grave em menores de 2 anos?
Rotavírus: diarreia osmotica e secretora
283
Qual bactéria pode causar síndrome hemolítica urêmica,?
E coli enterohemorragica, principal causa dessa síndrome, pode inclusive não apresentar febre
284
Qual bactéria se associa a diarreia com alteração neurológica?
Shiguela, também pode causar SHU ( não tanto quando E coli)
285
Qual bactéria pode causar diarreia e guillian barre!?
Campylobacter jejuni, associação a guiliian barre após alguma semanas da diarreia
286
Quais o planos de hidratação do MS?
Plano A: ingestão oral domiciliar, zinco e dieta habitual Plano B: SRO na unidade (50-100ml/kg) entre 4-6 horas Plano C: hidratação venosa, bolus de 20ml/kg de 20/20m ou 100 ml/ kg sendo 30% e depois 70% ( 30m e 2:30h para maior que 1 ano e 1h e 5h para menores de 1 ano)
287
Qual vírus DNA que causa diarreia?
Adenovírus, apenas do principal ser o rinovírus, ele é RNA VÍRUS
288
Quais protozoários causadores de diarreia?
Guardia lamblia, entamoeba histolitica e criptosporium
289
Como definir o grau de desidratação da criança?
Sem sinais: bem, alerta, olhos normais, bebê normalmente, prega desaparece rapidamente Desidratado: irritado, olho fundo, bebê avidamente ( sedento), prega desaparece lentamente Desidratação grave: letárgico, inconsciente, incapaz de beber, prega desaparece muito lentamente
290
Qual medida da colher de desidratação do MS?
1 medida menor sal e 2 medidas maiores de açúcar em 200ml
291
Quando fazer antibiótico na diarreia?
-Se sangue + e rebaixamento - se suspeita de cólera (doxiciclina) -giardíase sintomática com lab + * ceftriaxona até 3m * azitromicina até 10 anos * ciproflixacina maior que 10a
292
Quais medicamentos são contraindicados na diarreia?
-antiemeticos ( apenas ondasentrona se vômito persistente) -antiespasmódicos/inibidor peristalse
293
Qual dose de zinco recomendado pelo MS?
Até 6 meses 10mg/kg dia por 10-14d 6-60m 20mg/kg dia por 10-14d
294
Qual a conduta imediata no suporte básico PALS e quantidade de compressões por ventilação?
- checar segurança do ambiente - checar responsividade do paciente - chamar ajuda - checar respiração e pulso em 10s - RCP 30:2 se 1 socorrista - RCP 15:2 se 2 socorristas - instalar o DEA
295
Qual a ordem das etapas de atendimento no PALS?
- reconhecer e prevenir precoce - chamar ajuda - iniciar RCP ALTA QUALIDADE - ressuscitação avançada ( recursos) - cuidado pós PCR - recuperação
296
Como realizar a massagem cardíaca pediátrica corretamente?
- comprimir 1/3 do tórax - 2 polegares ou 2 dedos - deixar o tórax retornar - manter FC 100-120bpm
297
Quais principais causas de obstrução de via aérea?
Baixa: bronquiolite, crise sibilância, asma Alta: laringite, anafilaxia e corpo estranho * TTO CORPO ESTRANHO: estimular tosse espontânea, manobra de heimlich, em bebês pode fazer 5 compressões no dorso e 5 no tórax
298
Qual primeira conduta na RCP?
1- iniciar RCP 2- fornecer o2 3- colocar monitor/desfibrilador 4- choque se ritmo chocavel ou epinefrina se não chocavel 5- mesmo se chocavel, a partir do segundo ciclo fará epinefrina e choque ( alterar epinefrina/ amiodarona a cada ciclo)
299
Quais as causas de PCR reversíveis?
5 Hs: hipoxia, acidose, hipo ou hiper K, hiportemia, hipoglicemia* e hipovolemia 5Ts: tensão no tórax, TEP, trombose coronária, tamponamento cardíaco e tóxicos * a causa mais prevalente na pediatria é hipóxia
300
Como conduzir as taquicardias pediátricas ?
Manobra vagal: forçar tosse, soprar seringa ( valsava) e gelo na testa se bebes. Manter o estímulo por alguns segundos e observar resposta Cardioversao química : adenosina Cardioversao sincronizada: 1-2j/kg se instável.
301
Como conduzir as taquicardias pediátricas ?
Manobra vagal: forçar tosse, soprar seringa ( valsava) e gelo na testa se bebes. Manter o estímulo por alguns segundos e observar resposta Cardioversao química : adenosina Cardioversao sincronizada: 1-2j/kg se instável.
302
Qual medicação de escolha para crise convulsiva na emergência?
- benzodiazepinico até 2x - fenitoína - fenobarbital * em RN: fenobarbital, fenitoína e benzodiazepinico
303
Qual definição de estado de mal epilético?
- crise > 5m ou crise seguida de outra onde não há recuperação da consciência entre as crises. * referências antigas diziam que era >30m.
304
Qual definição de crise convulsiva febril?
- principal causa de crise epilética na pediatria - crise + febre ( 24h antes, na vigência ou 24h após) - não pode haver infecções e desordem metabólicas associadas - se a criança já teve alguma crise convulsiva não febril prévia, pode se tratar de SD epilética.
305
Quais os fatores de risco para crise convulsiva febril?
- febre alta - herpes 6 ( exantema súbito) e influenza A - DTP E TRÍPLICE VIRAL - genética e história familiar
306
Qual tratamento de crise convulsiva febril?
- tratar doença febril subjacente - hospitalizar se: achado neurológico residual pós crise ou atípico, suspeita de infecção grave associada ou menor que 18 meses ou impossibilidade de monitoramento pelos pais. * não usar anticonvulsivantes de rotina, o antitérmico não cede e não previne a crise.
307
Quais principais sintomas devem ser avaliados após TCE?
- vômitos, cefaleia, alteração ou perda de consciência - mecanismo do trauma - se existe alguma coagulopatia - maior que 65a - uso de anticoagulante * battle e guaxinim são sinais de fratura de base do crânio
308
Quanto tempo observar a criança após TCE ?
Baixo risco: 2h e alta se bem Intermediário risco: 4-6h, alta se bem
309
Quando pedir TC em TCE INFANTIL?
- Glasgow 14 - fratura base de crânio - hematoma subgaleal ( exceto frontal) - mecanismo de trauma grave - cefaleia grave - alteração de consciência segundos os pais.
310
Quando desconfiar de maus tratos infantil?
- grande frequência ao PS - atraso para procurar atendimento - história discordante entre pais - lesão em local não comum - lesão incompatível com idade - estágio diferente de cicatrização
311
O que é síndrome do bebê sacudido/chacoalhado?
- Edemar cerebral difuso, hemorragia retiniana ou fratura de arcos costais posteriores devido a sacudidas vigoras pelo cuidador
312
O que é síndrome de munchausen?
- quando o cuidado simula sintomas na criança, exagera, mente e induz intencionalmente levando a criança a receber cuidados médicos desnecessários e prejudiciais
313
Qual definição de diarreia aguda?
- redução na consistência das vezes ou frequência das evacuações em >3x ao dia. - aguda até 14 dias
314
Quais os principais patógenos causadores de diarreia?
- rotavírus, norovirus - E. Coli, salmonela - entamoeba, giardia * os virus são as causas mais comuns * salmonela é a mais associada a desenteria, alguns subtipos de e. Coli tbm podem causar disenteria * clostridium dificille pode levar a colite pseudomembranosa e está associado ao uso de antibiótico prévio. * campilobacter associado a guillian barre
315
Quais as causas não infecciosas e diarreia?
- alergia proteína leite de vaca - intolerância lactose - apendicite - intoxicações * se houver febra alta, prostração e disenteria a possibilidade é maior de ser bacteriana
316
Quais os níveis de desidratação na diarreia?
A hidratado: alerta, olho brilhante e lágrimas normais, bebe água normal, pulsos cheios e sinal da prega desaparece rápido. -B desidratado : agitado/ irritado, choro sem lágrimas e sedento, sinal da prega lento ( não muito lento ) - C desidratado grave: sonolento,olhos fundos, ausência de lágrimas, incapaz de ingerir, sinal da prega muito lento e pulsos finos ou ausentes
317
Qual plano A de hidratação?
- oferecer TRO, mais líquido do que o habitual após cada evacuação 75ml até 1 ano e 150ml de 1-10, após os 10 anos líquido à vontade * manter amamentação e alimentação habitual * zinco 10mg/d/14d até 6m e 20mg após 6 meses * soro de reidratação oral não é mais recomendado
318
Qual tratamento para desidratação perfil B?
- SRO SOB SUPERVISÃO NO SISTEMA DE SAÚDE, 75ml/kg em 4-6h de forma contínua até não haver mais sinais de desidratação. - manter apenas o aleitamento materno, nada de alimentos aqui ( apenas no plano A) - ondasentrona se vômito persistente - se melhora, escalonar para plano A, se piora levar para plano C, se mantiver o quadro pode se tentar gastrolise.
319
Qual tratamento para desidratação perfil C?
- < 1 ano: 30ml/kg primeira hora e 70ml/kg em 5 horas - > 1 ano: 30ml/kg em 30m e 70ml/kg em 2:30h * ou bolus de 20ml/kg em 20 minutos e reavaliar/ ausculta cardíaca
320
Quando fazer antibiótico na diarreia?
- disenteria, se houver febre e queda do estado geral, assumir shiguella - coleta - giardia ou ameba - infecção grave/sepse - imunossupressão * menor que 10 anos azitromicina e maior que 10 anos ciprofloxacino ( Ceftriaxone é opção para todas idades) * metronidazol se protozoário ou falha do antibiótico inicial
321
Qual definição de febre sem sinais localizatorios?
- febre de duração < 7 dias cuja anaminese/ exame físico não evidenciam etiologia. * definir FOI se > 3s ambulatorial ou <1s internado se achar o foco * bacteremia oculta se hemocultura positiva sem clínica compatível
322
Qual principal causa de FSSL?
- na pediatria, ITU
323
Qual a conduta em lactente com FSSL?
Se < 1m: internar, pedir laboratório e fazer antibiótico empírico para agentes possíveis do canal de parto, agalactae, E Coli, listeria e herpes - entre 1-3m: estratificar risco de doença bacteriana grave pelos critérios de Rochester: previamente hígido? Nascido a termo? Sem intercorrência no parto? Sem toxemia? Leu o entre 5-15mil? Neutrofilos jovens menor que 1500? Menos de 10 leuco por campo na mocroscopia? * usar Rochester apenas de 1-3m ok?
324
Quais principais antídotos para intoxicação exógena?
- triciclicos: bicarbonato - benzodiazepinico: flumazenil - carbamato: atropina - organofosforado: atropina - opioide: naloxona - paracetamol: n acetilcisteina
325
Qual manifestação da sd anticolinergica?
- rubor facial, mucosa seca, hipertermia, taquicardia, midríase, retenção urinária, agitação psicomotora e alucinações - geralmente é causada por atropina, anti-histamínico, antiparkisonianos, triciclicos, antiespasmódicos
326
Qual manifestação da síndrome anticolinesterasica?
- eleva o tônus parassimpático - sudorese, lacrimejamento, salivação, aumento de secreção brônquica, diarreia, miose, bradicardia, fibrilação e fascículacoes musculares. - causada por: organofosforados, carbamatos, fisostigmina, cogumelo e VENENO DE COBRA.
327
Qual quadro da síndrome simpatomimetica?
- midríase, hiper reflexia, distúrbio psíquico, hipertensão, taquicardia, piloerecao, hipertermia, sudorese e convulsão. - causada por: cocaina, anfetamina, efedrina , cafeína e teofilina. * lembra anticolinergica, porém na anticolinergica as mucosas estão secas.
328
Qual clínica da síndrome extrapiramidal?
- distúrbios de equilíbrio e movimento, hipertonia, distonia, mioclonia, roda dentada e parkinsonismo. - causada por: metoclopramida, domperidona, haloperidol, lítio
329
Quais principais antídotos dos agentes tóxicos?
Paracetamol: N acetilcisteina Organofosforado: atropina, pralidoxima Carbamato: atropina Metanol/etilenoglicol: etanol Benzodiazepinico: flumazemil Opioide: naloxona Cumarinico: vit K Triciclicos: bicarbonato sódio BB: glucagon Digoxina: anti digoxina Hipoglicemiante oral : octreotida Isoniazida: piridoxina Meteglobinizange: azul de metileno Metoclopramida/haloperidol: bipericeno/difenidramina Sais de ferro: deferoxamina CO: O2 100%
330
Quais principais acidentes ofídicos?
- botropico: jararaca - crotalico: cascavel - laquetico: surucucu - elapidico: coral
331
Quais sintomas as cardiopatias congênitas podem apresentar?
- cianose: devido a obstrução a direita ou circulação em paralelo - taquipneia: devido a sobrecarga pulmonar causada pelo shunt E-D - baixo débito sistêmico: pela obstrução do lado esquerdo - sopro cardíaco: maioria das graves não apresenta
332
Como classificar as cardiopatias co genitais conforme a gravidade?
- críticas: requer intervenção em até 30 dias de vida - graves: requer intervenção em até 1 ano de vida
333
Como ocorre a transição da circulação fetal ao nascimento?
- o clampeamento do cordão é primeiras incursões respiratórias levam ao aumento da resistência vascular sistêmica e queda da resistência vascular pulmonar levando ao fechamento do forame oval. - o fechamento funcional ocorre em até 15h de vida e o definitivo após 2/3semanas
334
Qual Tto da persistência do canal arterial?
- inibidores da COX ( ibuprofeno ou indomectina), paracetamol é uma opção * se houver falha ou contraindicação do Tto farmacológico deve-se proceder ao fechamento percutâneo do canal.
335
O que é síndrome de eisenmenger?
- de início era um shunt E-D e que não gerava cianose, porém esse shunt com o passar do tempo, até anos, se inverte levando a um quadro de cianose * alto risco de morte súbita * TTO transplante de coração e pulmão concomitantes.
336
Qual quadro clínico de miocardite aguda?
- apresenta prodomos virais + clínica de IC ou choque cardiogênico - TTO: imunoglobulina nos casos graves/fuminante - inicialmente ocorre degeneração de miocitos e posteriormente formação de autoanticorpos ( mimetismo molecular) perpetuando a inflamação
337
Quais agentes mais comuns causadores de miocardite aguda?
Os vírus: parvovirus B19, coxsackie e adenovirus
338
Quais exames complementares pedir na miocardite aguda?
Troponina: caso normal, não exclui NTPROBNP: relação com estiramento ventricular - hemograma e sorologias - rx tórax: congestão e cardiomegalia
339
Qual Tto da miocardite aguda?
- repor volume cuidadosamente - tratar a IC - antiarritinicos caso há arritmia - anticoagular se fração ejeção <30 - imunoglobulina se grave/fulminante
340
Qual quadro de dermatite atópica no RN?
- prurido mais de 3x nos últimos 12 meses. Pele seca ou xerose, asma familiar, eczema em face nos lactentes e em superfícies extensoras nas demais faixas etárias.
341
Qual dermatose mais comum na infância?
- dermatite atópica: pode acometer qualquer idade, porém quanto mais novo mais prevalente. - tem relação com história familiar
342
Qual a clínica de dermatite atópica?
- todas as faixas etárias apresentam prurido e xerodermia. - fase aguda: eritema - subaguda: escoriações e descamação decorrente da coçadura - crônica: liquidificação e aumento da espessura da pele * apresentação varia de acordo a idade: em lactentes têm predomínio em face, nas demais faixas etárias há predomínio de áreas flexoras
343
Qual tratamento de dermatite atópica?
- pilares: educação em saúde, hidratação, tratamento anti inflamatório e identificar os fatores desencadeantes. - corticoesteroide tópicos - inibidor da calcineurina - há 7 níveis de potência de corticoide tópico, aumentar o nível conforme a necessidade - os inibidores da calcineurina são preferíveis em região de face - ciclosporina e meteotexato são opções de corticoide VO, mas deve-se evitar o máximo corticoide sistêmico. - anti-histamínico podem ser usados quando rinite ou conjuntivite atópica associada, mas não para o mecanismo base do prurido na dermatite atópica
344
Qual quadro clínico da escabiose?
- prurido intenso e papulas em mãos e pés, vesículas e crostas. - causado pelo sarcoptes scabiei - TTO PERMETRINA LOCAO OU IVERMECTINA ORAL * grávidas e rn de até 2 meses devem usar enxofre tópico
345
Qual quadro clínico da pediculose?
*piolho - prurido intenso no couro cabeludo - transmissão contato direto - TTO PERMETRINA E IVERMECTINA
346
Qual quadro clínico da larva migrans cutânea?
- ancilostoma brasilienses ou canino - larva penetra na pele e causa trajetos sinuosos + prurido. A lesão é serpentiginosa TTO TIABENDAZOL TÓPICO E IVERMECTINA.
347
Qual quadro clínico da tungiase?
- tunga penetrans ( pulga) - prurido e dor com pápula esférica branca ( bicho de pé), acomete região palmo plantar TTO extração com agulha estéril.caso ocorra lesões múltiplas pode associar IVERMECTINA oral ou tiabendazol tópico
348
O que são piodermites?
- infecção de pele ou anexos - causa das em geral por cocoa gram +, stafilo aureus e strepto pyogenes * em geral são de pouca gravidade, porém atentar para complicações extracutaneas como glomerulonefrite estreptococo. * geralmente apresenta como impetigo bolhoso ou crostoso
349
Quais diferenças clínicas da erisipela x celulite?
- erisipela: superficial e possui área bem delimitada - celulite: pele profunda e não é possível delimitar a lesão. * ambas são sempre tratadas com antibiótico sistêmico SEMPRE. * celulite deve ser internada se: imunossuprimido, face, região cervical, periarticular e periorificio.
350
Qual quadro clínico do molusco contagioso?
- é uma dermatoVIROSE, se apresenta com papilas umbilicadas e peroladas únicas ou em grupo. Pode ser transmitido por piscinas ou via sexual. - quadro auto limitado 6-9m, tratar apenas se imunossupressão ou queixa estética com curetagem ou métodos químicos
351
Como diferenciar SSJ E NET?
SSJ ACOMETE < 10% do subcutâneo, 10-30% há sobreposição de SSJ E NET, e > 30% qualifica NET. * principais drogas envolvidas: sulfanamidas, penicilinas, quinolonas, cefalosporinas, alopurinol, AINES e anticonvulsivos. - deve-se suspender as drogas não essenciais imediatamente, internar em UTI para controle hemodinâmico, remover pele necrótica e usar ciclosporina desde o início do quadro. Suporte oftalmológico e antibiótico apenas se houver infecção associado.
352
O que é SD DRESS?
- mnemonico para: - Drogas - Rash cutâneo - Eosinofilia - Sintomas Sistêmicos como linfadenomegalia e insuficiência hepática
353
Qual quadro clínico da cetoacidose diabética?
Cetonemia Acidose ( PH <7,3 ou BIC <18) Diabete, glicemia maior que 200
354
Qual quadro clínico da cetoacidose diabética?
- respiração de kussmaul - desidratação e taquicardia - hálito cetônico - náusea, vômito e dor abdômen - rebaixamento nível consciência - sintomas de DM
355
Quais principais exames solicitar na cetoacidose diabética?
Gasometria: PH e bicarbonato , glicemia, cetonuria, cetonemia, eletrólitos , ECG, ureia, creatinina, HB E HT.
356
Como classificar à cetoacidose diabética?
- leve, PH<7,3 ou bic <18 - moderada, PH < 7,2 ou bic < 10 - grave , PH < 7,1 ou BIC < 5
357
Quais os objetivos do tratamento da cetoacidose diabética?
Corrigir: - desidratação - acidose - cetose - osmolaridade - glicemia
358
Quando considerar a cetoacidose diabética resolvida?
- PH > 7,30 - BIC > 18 - cetonemia < 1
359
Quando considerar a cetoacidose diabética resolvida?
- PH > 7,30 - BIC > 18 - cetonemia < 1
360
Qual principal complicação da cetoacidose diabética?
- edema cerebral, geralmente o corre nas primeiras 12h de Tto em até 1% das CAD, e possui mortalidade de até 25%.
361
Quais cortes para diagnóstico de diabetes?
- glicemia 200 + sintomas - ou GJ 126 alterado em 2x - ou TOTG APÓS 2h de 200 - ou hb1ac de 6,5
362
Qual conduta diante glicemia de 70?
- corrigir a hipoglicemia com 15g de carboidrato simples
363
Quais as funções da ilhota pancreática?
- célula beta: libera insulina se hiperglicemia - célula alfa: libera glucagon se hipoglicemia
364
Quais principais funções do glucagon?
- reduz formação de glicogênio e aumenta sua quebra - promove lipólise e cetogenese - reduz captação de glicose periferica
365
Quais principais funções da insulina?
- aumenta formação de glicogênio e reduz sua quebra - inibi lipólise e cetogenese - eleva captação periferica de glicose
366
Quais sintomas típicos da diabetes?
- poliuria - polidipsia - nocturia - enurese - perda de peso
367
Quais níveis definem pré diabetes?
- GJ ATÉ 125 - TOTG 2h de 140-199 - HB1ac 5,7-6,4
368
Qual dose de início para insulina?
- iniciar com até 0,5u/kg/dia ( lua mel) - depois pode aumentar gradual para até 1u em crianças e 2u na puberdade
369
Quais possíveis complicações e como são os rastreios da DM?
- nefropatia: realizar anual com urina pela manhã, relação albumina creatinina normal é menor q 30mg, deve ser confirmar quando alterado em nova dosagem, TTO IECA/BRA SE ALBUMINURIA PERSISTENTE. - retinopatia a cada 2 anos se leve ou 3/3m se moderada ou grave, TTO LASER OU ANTI VEGF INTRAVITREO - neuropatia anualmente com exame físico dos pés
370
Quais comorbidades geralmente estão associadas ao DM?
- hipotireoidismo de hashimoto, deve-se rastrear com anti TPO E Anti TG DE 2/2 anos. - doença celíaca, dosar IGA, antiendomisio e antitransglutaninase a cada 2-5 anos.
371
Quais são as camadas produtoras de esteroides na adrenal?
- 1 glomerulosa: produz aldosterona a partir de colesterol - 2 fasciculada: produz cortisol - 3 reticulada : produz androgenos
372
Quais as síndromes causadas pela anemia falciforme?
- sd torácica aguda: alteração pulmonar + nova imagem rx, TTO O2 + cefalosporina 3 + macrolideo + oselta+ transfundir hemácias - crise algica: opiode + analgésico simples + AINES - sequestro esplênico: aumento agudo do Baço + hipovolemia+ queda abrupta PA+ aumento de reticulocitos, TTO SUPORTE TRANSFUSIONAL E ESPLENECTOMIA AMBULATORIAL - AVC: Tto / prevenção : transfusão/exsanguineo de hemácias e rastreio de risco com US DOPPLER
373
Qual apresentação laboratorial da anemia ferroptiva?
Hipocromia, microcitose, anisocitose ( RDW elevado)
374
Qual apresentação clínica da anemia ferropriva?
Palidez, fadiga, dispneia e cefaleia, distúrbio de percersao do apetite
375
Como investigar anemia ferropriva?
Hemograma com HB, VCM HCM E RDW ALÉM DE MORFOLOFIA DO GLÓBULOS VERMELHOS
376
Quais fatores de risco para anemia ferropriva?
DPP, insuficiência placentária, má nutrição materna, placenta prévia, clampeamento precoce do cordão, velocidade de crescimento acima do p90
377
Como deve ser a prevenção da anemia ferropriva para o RN?
- termo e peso adequado: 1mg/kg ferro dia de 6 a 24m ( se houver algum fator de risco iniciar com 3m) - <2500g: 2mg 1-12m e 1mg até 24m - <1500: 3 mg 1-12m e 1mg até 24m -<1000: 4mg 1-12m e 1mg até 24m
378
Como tratar anemia ferropriva no RN?
Ferro oral de 3-6mg por kilo dia por 6 meses ou até estoques corporais repostos
379
Qual causa da anemia megaloblastica?
Deficiência de B12 ( colabamina) ou folato ( ácido fólico)
380
Qual quadro clínico de anemia megaloblastica?
- fadiga, déficit de crescimento, palidez mucosa, glossite, atraso de DNPM E SINTOMAS NEUROLÓGICOS, demência e depressao, atrofia óptica
381
Qual fisiopatológico da anemia megaloblastica?
Defeito da síntese de DNA, pois colabamina e folato são essenciais, isso gera eritropoese ineficaz e por isso macrocitica, além de poder haver neutropenia e plaquetopenia associados ( células primordiais)
382
Quais fatores de risco para anemia megaloblastica?
Má nutrucao, parasitose e restrucao de carne, uso de medicamentos como anticonvulsivos, pirimetamina, trimetropin, álcool e metotrexato
383
Como diagnosticar e tratar anemia megaloblastica?
- anemia macrocitica, pode haver neutropenia e plaquetopenia associados - reticulócito normal ou diminuído - colabamina e folato baixos - bilirrubina e DHL elevados Tto: repor colabamina e folato
384
Quais doenças hemáticas detectadas no teste do pezinho?
- falciforme: HB s + - talassemia: alfa ou beta
385
Qual quadro clínico das talassemias?
- doenças genéticas que afetam a síntese das cadeias globina BETA OU ALFA, levando a destruição precoce dos precursores eritroidez na MEDULA ÓSSEA levando a hiperplasia eritroide e expansão da medula óssea e eritropoiese extramedular
386
Qual Tto das talassemias?
- monitorar anemia, suplementar ácido fólico e transfusões regulares * complicações do Tto: deposição de ferro que pode levar a complicações sistêmicas ( pseudo hematomacrose ?)
387
Quando transfundir hemácias?
- se perda > 15% volemia - HB < 8 e sintoma anêmico - HB < 13 com doença pulmonar ou cardíaca grave
388
Quais reações transfusionais imediatas ? ( menos de 24h) - imune: febril não hemolítica, reação hemolítica aguda, alérgica, TRALI( lungs injury) - não imune: sobrecarga volemica, contaminação bacteriana, hipotermia e embolia aérea
-
389
Quando pensar em TRALI?
- lesão pulmonar aguda, insuficiência respiratória até 6 horas após a transfusão associado a febre * Tto: oferecer suporte ventilatorio e evitar plasma feminino e de doadores relacionados a TRALI anteriormente. * TACO é a sobrecarga circulatória pós transfusional com sintomas respiratórios e cardíacos por sobrecarga hídrica, elevação da PA cardiomegalia e B3, o p BNP pode estar elevado e deve-se oferecer diurético com suporte ventilatorio
390
Quais as reações transfusionais tardias? >24h
- imune: aloimunizacao eritrocitaria, aloimunizacao HLA, reação enxerto hospedeiro, púrpura pós transfusional e imunomodulação
391
Qual a conduta diante reação transfusional?
- interromper a transfusão imediatamente, manter acesso venoso com solução salina 0,9%, monitorar sinais vitais e verificar registros do receptor assim como dos hemocomponente se está correto - deve se coletar e enviar amostra pós transfusional com a bolsa ao serviço de hemoterapia
392
Qual diferença da hemostasia primária e secundária?
Primária: plaquetas e von willerbrand Secundária: fatores de coagulação
393
Quais sinais de perda hemostasia primária?
- sangramento superficial de mucosas, hematomas e petequias
394
Quais as fases da hemostasia primária ?
- adesão endotelial pela glicoproteína 1a2b, o fator de van willerbrand consegue ligar o endotélio as PLAQUETAS. - agregação plaquetaria através dos grânulos liberados pelas plaquetas que atraem outros componentes da hemostasia como o fibrinogênio formado assim um plug
395
Quais componentes da hemostasia secundária?
- fatores de coagulação para formação de fibrina e estabilizar o coágulo * sintomas são sangramentos tardios e graves pós cirurgia, traumas ou intramuscular/articular
396
Qual quadro de perda hemostasia secundária?
sintomas são sangramentos tardios e graves pós cirurgia, traumas ou intramuscular/articular
397
Quais os anticoagulantes?
- varfarina: atua no fator 2,7,9 e 10 ( dependentes de vit K), monitora pelo INR ( coágulo grama) - heparina regular ( não fracionada): 2 e 10, via comum, monitora pelo TTPA -HBPM: fator 10, monitora pelo anti 10a
398
Qual quadro clínico de PTI?
- trombocitopenia imune, distúrbio de hemostasia primária - autoimune benigna e auto limitado - causa mais comum de plaquetopenia em crianças * auto anticorpos IGG, aderem a antígenos da membrana plaquetaria sendo reconhecido pelos macrofagos, isso leva menor vida média das plaquetas circulantes * se apresenta com petequias e hematomas, sangramentos cutâneo mucoso em crianças previamente saudáveis
399
Qual Tto da PTI?
- observação, pois geralmente é auto limitado. - usar corticoide ou imunoglobulina se sangramento grave ou plaquetas < 20 mil * na falha do Tto, pode se realizar esplenectomia ou outros imunossupressores * em situação emergencial a hemotransfusao pode ser necessária com corticoide em alta dose
400
Qual distúrbio de hemostasia primária mais comum ?
Von willerbrand, acomete até 1% da população
401
Qual a função do fator de von willerbrand?
- adesão plaquetaria - aumentar meia vida do fator 8
402
Qual quadro clínico de von willerbrand?
- epistaxe > 10 m, sangramento menstrual exacerbado * sagra mentos primários igual PTI - TTPA alargado e fator 8 reduzido * maioria dos quadros são deficiência parcial do fator von willerbrand
403
Qual Tto doença de von willerbrand?
- DDAVP - antifibrinolitico ( ácido tramexamico) - repor fator von willerbrand
404
O que é hemofilia?
- distúrbio hemostasia secundária, tipo A fator 8 ( 80%) , tipo B fator 9 e tipo C fator 11 - distúrbio recessivo ligado ao X * para diagnosticar deve-se solicitar a dosagem do fator 8 e 9 diante um TTPA alargado
405
Qual Tto distúrbios de hemostasia secundária? ( hemofilias)
- DDAVP - antifibrinoliticos ( transamim) - administração do fator de coagulação caso sangramento agudo
406
Quais os tipos de anemia?
Macrocitica: megaloblastica, def B12 e ácido fólico, hipotireoidismo Normocitica: hemolíticas, sangramento agudo, seq esplênico Microcitica: ferropriva, talassemia, intoxicação por chumbo Def G6PD: hemólise por agente oxidante Hemolítica autoimune: combs direto +, usar corticoide
407
Como classificar as anemias pelo VCM?
- macrocitica: def b12 ou ácido fólico, hipotireoidismo, doença hepática - normocitica: hemolíticas, perda sangue aguda, sequestro esplênico - microcitica: ferropriva, talassemia e intoxicação por chumbo
408
Qual função do reticulocitos?
- São precursores de hemácias, podem avaliar a função da medula - reticulócito normal: HB NORMAL - reticulócito maior: medula funcionando bem e tenta compensar o aumento da destruição de hemácias - reticulócito diminuído: medula não está sendo capaz de compensar a perda ( investigar sangramento ou leucemia)
409
Qual definição de lesão renal aguda?
- deterioração súbita e reversível da função renal - pode ser classificada pelo KDIGO, AKIN E PRIFLE, importante para tratar - pré ou intrinseca ou pós renal
410
Quais as classificações de LRA?
Pré renal: funcional e responsiva a volume, é causada pela redução da perfusão renal, forma mais comum na pediatria Renal intrínseca: dano estrutural do parênquima por hipoperfusão prolongada, sepse, nefro toxinas, drogas nefrotoxicas Pós renal: obstruções anatômicas congênitas ou adquiridas
411
Qual Tto da lesão renal aguda?
- tratar a causa base do problema - fluidoterapia ( expandir ou furosemida) - manejo eletrolítico ( diálise peritoneal ou hemodiálise se grave) - bicarbonato se acidose grave
412
Qual definição de doença renal crônica pediátrica ?
- Dano estrutural ou funcional que persiste por mais de 3 meses. - TFG < 60 ml por mais de 3m
413
Quais critérios usado para avaliar função renal pela KDIGO?
- tx filtração glomerular pela fórmula de Swartz - tx excreção albuminuria
414
Qual quadro clínico de DRC?
- assintomáticos por longo período, logo o surgimento pode denotar doença avançada com alterações cardiovasculares, anemia, anorexia, alteração do crescimento e doença associa devido ao hiperparatireoidismo
415
Qual quadro clínico de DRC?
- assintomáticos por longo período, logo o surgimento pode denotar doença avançada com alterações cardiovasculares, anemia, anorexia, alteração do crescimento e doença associa devido ao hiperparatireoidismo
416
Como Tto a doença renal crônica?
Deve-se definir o estágio para corrigir os distúrbios associados e oferta nutricional adequada - estágios avançados necessitam de terapia renal substitutiva ou transplante renal * além disso, deve se modificar os fatores como: hipertensão, proteinúria, anemia, dialipdemia, glicemia, tabagismo, obesidade e medicações nefrotoxicas
417
Qual quadro de enurese noturna?
- perda involuntária de urina durante o sono em maior de 5 anos
418
Qual quadro clínico e tto da fimose?
- fisiológica em recém nascido - fimose após 2-3a deve-se usar corticoide tópico ou postectomia - cirurgia se fimose patológica ou balonopostite ou Itu de repetição
419
Qual quadro clínico de criptoquirdia?
- testículo que não desceu, dificilmente desce após 4m
420
Quais riscos da criptoquirdia e Tto?
- testículos pequenos, infertilidade, malignizacao, torção do testículos - deve se encaminhar para CIPE APÓS OS 6m
421
Qual definição de refluxo vesicoureteral?
- passagem retrograda de urina da bexiga para trato urinário superior, risco elevado de pielonefrite e injúria renal - está presente em até 30% das pielonefrites e 15% das hidrônefroses pré natal
422
Quais tipos de refluxo vesicureteral?
Primário: mais comum, fechando incopetente da junção ureterovesical. Secundário: pressão elevada de micção faz retornar na junção ureter vesical
423
Qual Tto do refluxo vesico ureteral?
- corrigir constipação e fimose - smt-tri, cefalexina ou nitrogurantoina profilático -reimplante da junção uretero vesical se refratário
424
Qual classificação da enurese noturna?
- primária: ausência de controle ou controle por < de 6 meses - secundária: retorno da incontinência após 6 meses de controle * pode ser apenas enurese ( monosintoma) ou outros sintomas associados como perda diurna, alteração da frequência, esforço para urinar ou dor
425
Quais características da sd nefritica?
- GNPE é o protótipo da sd nefritica infantil - hematuria, oligúria, edema e HÁS - C3 baixo e C4 normal - TTO DE SUPORTE, pois o antibiótico não altera o quadro ( serve apenas para erradicar cepa nefrogênica - as compilações são devido a congestão: cardiopulmonares, neurológicas e renais, - deve-se avaliar a necessidade de diurético de alça ( furosemida)
426
Quais as características da sd nefrotica?
- proteinúria maciça, > 50mg/kg/dia - hipoalbuminemia, edema e hiperlipidemia TTO: suporte e manejo de complicações + corticoideterapia, pode usar albumina se houver anasarca ou edema genital ou choque
427
Quando pensar em síndrome hemolítica urêmica?
- anemia com trombocitopenia e lesão renal aguda - causa mais comum e coli produtora de shiga
428
Quais as complicações não supurativas do estrepto grupo B?
- GNPE E FEBRE REUMATICA
429
Qual principal causa primária e secundária de síndrome nefritica?
- primária: nefropatia por Iga - secundária: glomerulonefrite pós estreptococica ( hematúria, oligúria, edema e hipertensão )
430
Porque ocorre a glomerulonefrite pós estreptococica?
- complicação não supurativa do estrepto grupo A ( pyogenes), ocorre dias após infecção pela orofaringe ou pele, frequente entre 5-15a
431
Porque ocorre edema na GNPE?
- o processo Inflamatório glomerulae reduz a taxa filtração porém mantém a reabsorção de NA/h2o, se houver ingestão hidrossalina o balanço será positivo levando ICC, EAP,HAS E LRA
432
Qual período de incubação da glomerulonefrite?
- até 2 semanas após faringite - até 6 semanas após piodemite
433
Qual evolução natural da GNPE?
- fase aguda regride em até 8s -edema regride em até 15 dias - hematuria macroscópica e estatus basal da criança regride em até 4 semanas - hematuria microscopia pode permanecer por até 2 anos, sem relevância clínica
434
Como diagnosticar sd nefritica por GNPE?
- síndrome nefritica, C3 baixo e piodermite ou faringite prévia
435
Qual Tto da GNPE?
- suporte clínico, previnir e manejar complicações - repouso relativo - restrição hidrossalinica - manejo da HA: furosemida, tiazidico, BCC, * não usar IECA/BRA pois pode piorar o quadro renal
436
Quando pensar em sd. Nefrotica?
- doença glomerular associada a proteinúria maciça ( >40/50), a proteinúria maciça leva a hipoalbuminemia ( diminuição da pressão coloidosmotica que leva a estravazar o plasma)
437
Quais principais causas de sd nefrotica?
Lesão histológica mínima e glomeruloesclerose segmentar e focal
438
Qual a causa da proteinúria maciça na sd nefrotica?
- ocorre aumento da permeabilidade da parede glomerular
439
Qual a tríade da sd nefrotica?
- edema, hiperlipidemia e hipoalbuminemia * principais causas são lesão de células mínimas e GESF
440
Com o que preciso ficar atento na sd nefrotica?
- nem sempre é necessário controle da PA - há maior risco de infecção devido a perda de gamaglobulina e IGG urinária e redução dos fatores alternados do complemento - risco de peritonite bacteriana espontânea por pneumococo e gram negativos ( usar cefalosporina de terceira) - hipercoagulabilidade devido a perda de antitrombina - trombocitose por perda do fator: 5,7,8,10 e 13 - tromboembolismo cerebral ( cefaleia e convulsões)
441
Qual Tto da sd nefrotica?
- considerar dieta hipossódica - albumina se hipovolemia ou anasarca - se edema grave, considerar diurético - corticoide para indução da remissão * 80% apresentam recidivas principalmente nos primeiros 12 meses, os casos refratários podem ser necessários outros imunossupressores
442
Quais principais sd epiléticas em menor de 18a?
- lactentes: west ( espasmos), hipsarritmia no EEG E PODE EVOLUIR PARA LENNOX GASTAUT EM PRÉ ESCOLAR COM MÚLTIPLOS TIPOS DE CRISE DE DIFÍCIL CONTROLE.( associado a retardo desenvolvimento Neuro psicomotor) -escolar: ausência da infância, pode ser induzida por hiperventilação ( autolimitada) - adolescente: mioclônico juvenil, pode ser induzida por fotoestimulacao e privação do sono
443
Qual quadro típico de distrofia muscular de duchene? E qual Tto?
- andar miopático de gowers - pseudo hipertrofia panturrilha * TTO: corticoide, atalureno, IECA, fisioterápia motora e respiratória
444
Qual quadro clínico de guillian barre? E qual Tto?
- fraqueza muscular aguda e progressiva até 3s pós infecção ( cmv) * TTO IMUNOGLOBULINA E PLASMAFÉRESE
445
Quando suspeitar de cefaleia secundária infantil?
- se cefaleia progressiva, mudança de padrão ou levar a despertar noturno ou associado a alterações neurológicas * na suspeita deve-se pedir TC
446
Como diagnosticar sd epilética?
- se 2 crises não provocadas em menos de 24hrs - Ou se crise não provocada com possibilidade de recorrência, como um AVC prévio
447
Quais as causa e Tto de sd de west? ( espasmos no RN)
- esclerose tuberculosa - CMV, toxoplasmose,Zika - fenilcetonuria - hipoglicemia neonatal - sd de down ou anomalias genética * TTO ACTH, prednisolona, vigabatrina
448
Qual prognóstico de sd de west?
- maioria cessa até os 3/4 anos. * 18% evoluem para Lennox gastaut
449
Qual a clínica de sd Lennox gastaut?
- múltiplos tipos de crise tônica e atônica - história de quedas na crise - geralmente com déficit intelectual associado * maioria dos casos envolve lesão estrutural grave
450
Qual Tto da sd de Lennox gautaut?
- polifarmacia com múltiplos anticonvulsivos devido a característica refratária da sd - canabidiol e dieta cetogenica podem ser úteis ( possuem ação anti epilética)
451
Qual quadro e tto de epilepsia de ausência da infância?
- geralmente dura 10s, sem perda de tônus e elevada frequência diária * Tto primeira linha etossuximida, VALPROATO e LAMOTRIGINA são alternativas * tende a ser auto limitado e desaparecer por volta de 12 anos
452
Qual quadro clínico é Tto de epilepsia mioclonica juvenil?
- mioclonias e abalos com quedas, pode haver ausência ou crise tônico clínica generalizada - geralmente ocorre na adolescência desencadeado por privação do sono, uso de álcool e fotoestimulacao. TTO: evitar os fatores precipitantes, VALPROATO ( não em idade fértil), LAMOTRIGINA e levitiracetan * apresenta excelente resposta terapêutica
453
Porque usar IECA/BRA NA DISTROFIA DE DUCHENE?
- devido ao caráter depressor muscular da sd, o músculo cardíaco pode sofrer com arritmias e IC.
454
Quais principais microorganismo desencadeiam a guillian barre?
- campylobacter jejuni é o mais comum. * pode ocorrer por CVM * a sd ocorre devido a reação cruzada imune entre gangliosideos de mielina
455
Quais as formas atípicas de guillian barre?
- miller fisher: ocorrer oftalmoplegia associada - bicherstaff: ocorre comprometimento do nível de consciência
456
Como diagnosticar a SD guillian barre?
- diagnóstico pelo quadro clínico de paralisia progressiva ascendente, em geral pós infecção. * o liquor pode mostra dissociação albumina citológico * IGG ANTI GQ1b pode estar presente
457
Como Tto a sd guillian barre?
N FAZER CORTICOIDE, apenas plasmaférese e imunoglobulina
458
Quais tipos de cefaleia na infância?
- primárias: migranea e tensional - secundárias: associada a doenças de base
459
Como diferenciar tensional e migranea?
- migranea piora com exercício e tem caráter hereditário e pode ter fator ambiental desencadeante - tensional a dor é constante e não tem fator desencadeante e não piora com exercício
460
Qual Tto da cefaleia primária na infância?
- aguda: analgésico comum, triptano - profilático ( migranea): flunarizina, propanolol, amitriptilina ou topiramato ( apenas se afetar qualidade de vida)
461
Quais as principais emergência oncológicas?
- sd Lise tumoral - neutropenia febril - sd veia cava superior
462
Qual fisiopatológico da sd de lise tumoral?
- desequilíbrio metabólico devido a destruição maciça de células malignas geralmente após único da QT, isso faz liberar abruptamente íons e produtos proteicos intracelulares levando a um desequilíbrio metabólico
463
Qual fator de risco para sd Lise tumoral? E qual profilaxia para os pacientes de alto risco?
- massa tumoral aumentando - leucemias e linfomas - paciente que já apresenta ácido úrico > 7,5, disfunção renal ou hipovolemia antes do Tto. * deve se realizar profilaxia com hiperhidratacao ( diurético se hipervolemia) e alopurinol ( diminui formação de ácido úrico) para esses pacientes * rasburicase aumenta a excreção de ácido úrico
464
Porque ocorre hipocalcemia na sd Lise tumoral?
Devido a enorme quantidade de fósforo liberada da células, o fósforo eleva o consumo de cálcio pelo tecido ósseo. Os outros íons de predomínio intracelular encontram-se elevados
465
Qual Tto da hiperfosfatemia?
- quelantes de fósforo; hidróxido de alumínio, sevelamer e carbonato de cálcio se houver sintomas * sempre considerar terapia renal substitutiva
466
Qual Tto da hipocalcemia?
- tratar hiperfosfatemia se associado e se houve sintomas ou alterações ao ECG pode se associar Gluconato de cálcio
467
Qual Tto da hipercalcemia?
- se houver alterações no ECG usar gluconato de cálcio - se houver acidose usar bicarbonato de sódio * pode se usar sorcal, salbutamol, furosemida e terapia renal substitutiva se necessário
468
Quais critérios diagnósticos de neutropenia febril?
- febre > 38,3 ou 38 por 1h - neutrofilos < 500 ou 1000 com queda presumível ( se 1000 antes do Nadir do quimioterápico considerar queda presumida) - foco infeccioso Indeterminado - paciente em Tto QT * neutropenia febril é uma febre sem sinais localizatorios em paciente em QT E NEUTROPENICO
469
Qual principal agente da neutropenia febril?
- gram+: stafilo coagulase negativo e aureus - gram-: klebsiela, acinectobacter, E. coli e pseudomonas
470
Qual principal agente da neutropenia febril?
- gram+: stafilo coagulase negativo e aureus - gram-: klebsiela, acinectobacter, E. coli e pseudomonas
471
Quais exames sempre solicitar na neutropenia febril?
- hemograma -PCR -hemocultura central e periferica - urina 1 e urocultura - tipo sangue ( transfusão é frequente) * nunca realizar sondagem ou toque retal pois esses pacientes tem alto risco de translocacao bacteriana * lembrar que se febre persistir por 3-5 dias de antibiótico deve-se solicitar ecocardiograma, USG de abdômen e TC de tórax, crânio e face devido ao risco de infecção profunda
472
Qual TTO NEUTROPENIA FEbril?
- internar sempre - atb amplo: cefepme, ceftazidima, meropenem ou pipetazo * associar vancomicina se instável ou pneumonia associada ou infeção de partes moles * transfundir se HB<8 ou plaq 20 mil ou plaq 50 mil em tumor SNC
473
Quais critérios para alta hospitalar na neutropenia febril? Quais medicações para alta?
- bom estado geral - afebril a mais de 48h - cultura negativas - neutrófilo maior que 500 ou em acensão * alta com quinolona, se necessário cobrir TGI USAR METRONIDAZOL, linezolida se necessário cobrir melhor gram +
474
Porque a compressão medular é uma emergência oncológica? Qual Tto?
- pois se ocorrer lesão do cordão espinhal os danos serão irreversíveis - deve se usar dexametazona, QT/ RT de urgência para diminuir o tumor e considerar descompressão cirúrgica
475
Quando pensar em sd compressão medular ?
- dorsalgia irradiada para membros - retenção fecal e urinária - alterações motoras e sensibilidade * na suspeita deve-se solicitar RNM ( escolha) ou TC se não estiver disponível
476
Qual quadro clínico E Tto da SD VEIA CAVA SUPERIOR?
- obstrução gradual ou súbita da veia cava superior que leva estase sanguínea e edema a montante - se apresenta com edema de membros superiores e tronco, cianose circulação colateral * TTO suporte com O2, decúbito 15/30 graus, remover cateteres e acessos, realizar QT E RT URGENTE
477
Qual neoplasia mais comum na infância?
- LLA, leucemia linfoblastica aguda, corresponde a 30% dos CA antes de 15 anos, pico entre 3-5 anos. - pode estar associada a outras sds como anemia de falconi, sd de bloom, sd de down, sd de kotsmann e sd de Blackfan-diamond
478
Qual fisiopatológico da leucemia linfoblastica aguda?
- proliferação clonal de células progenitoras linfoides que levam vantagem ploliferativa e de sobrevivência, ocorre Substituição do parênquima medular e disseminação dessas células.
479
Qual quadro clínico de leucemia linfoblastica aguda?
- quadro agudo ( dias a semanas) - palidez, astenia, sangramentos muco cutâneo e febre - dores óssea devido a infiltração medula - adenomegalias/hepatoesplenomegalia - aumento indolor do testículo - síndrome veia cava superior
480
Como diagnosticar leucemia linfoblastica aguda?
- diante quadro clínico sugestivo solicitar mielograma para confirmar o diagnóstico, imunofenotipagem para diferenciar o tipo de leucemia e citogenética/biologia molecular para direcionar o Tto * hemograma pode estar normal, porém anemia com neutropenia e trombolenia são sugestivos
481
Qual TTO DE LEUCEMIA LINFOBLASTICA AGUDA?
- quimioterapia em 3 fases: indução,consolidação, e manutenção * importante questionar o uso preciso de corticoide, pois máscara o quadro
482
Quais tumores de massa abdominal infantis?
- wilms ( neuroblastoma): 80% dos casos, associa-se a má formações genitourinarias, não ultrapassa a linha média, metástase rara - neuroblastoma neoplasia extra craniana mais frequente, metástase frequente ao diagnóstico, ultrapassa minha média. - hepatoblastoma: 3 neoplasia abdominal mais frequente na infância, associada a prematuridade e baixo peso ao nascer, se apresenta com massa abdominal com hepatomegalia TTO: apenas quimioterapia para o neuroblastoma devido ao caráter metastático, e neoQP E ressecação CIRURGIca PARA OS OUTRos 2 devido alta chance de cura
483
Como diferenciar osteossarcoma x Ewing?
Sinal de raio de sol e casca de cebola ao rx respectivamente
484
Quais fatores desencadeante a da asma?
- infecção viral - exercício - alergenos - mudança de clima - riso - poluição/tabagismo * ocorre piora noturna e início da manhã
485
Quais parâmetros espirometricos usados para diagnóstico de asma?
- VEF1: volume expiratório no primeiro segundo - CVF: capacidade vital forcada * se VEF1/CVF < 0,9 e reversível ao broncodilatador ( aumento maior que 12% ou 200ml)
486
Qual arsenal terapêutico da asma?
- corticoide inalatorio - LABA - LAMA - SABA * SAMA ( ipratoprio) é útil nas exacerbações
487
Qual Tto da asma em < 6 anos?
1- CI COM SABA DE ALÍVIO 2- CI DOSE BAIXA DIÁRIO 3- CI DOSE MEDIA DIÁRIO 4- especialista ( caso ocorra uso de SABA > 2x semana por mês, já indicasse CI)
488
Qual TTO ASMA de 6-11 anos?
-1 CI E SABA, ambos de alívio -2 CI EM DOSE BAIXA DIÁRIO -3 CI E LABA DIÁRIOS -4 CI E LABA DIÁRIO MEDIA DOSE -5 avaliar fenótipo para Tto alternativo * todos steps deve-se associar Saba de alívio ( < 6 anos só associa no step 1)
489
Qual TTO ASMA EM > 12 anos?
- 1 e 2: SABA ALÍVIO - 3 e 4: CI E LABA (DIÁRIO E ALÍVIO) - 5: adicionar LAMA DIÁRIO + avaliar fenótipo, considerar uso de anti IGE, anti ILS * sempre associar A MEDIÇÃO DIÁRIA COMO ALÍVIO TBM!
490
Como iniciar o Tto de asma? E qual os níveis de controle da asma?
- Tto já se inicia sempre no step 2, e reavaliar sempre após 2-3 meses, se necessário subir ou descer o step de acordo o nível de controle que podem ser: controlada ( sem despertar noturno, sem limitação a atividade, medicação de resgate no máximo 1x semana, sem sintomas diurnos), parcialmente controlada se houver até 2 sintomas e não controlada se 3 sintomas
491
Quais parâmetros de gravidade na exacerbação da asma?
- cianose, sonolento ou agitado - incapaz de beber ou falar - taquicardia ou taquipneia - SAT < 90 -TÓRAX SILENCIOSO
492
Qual TTO EXACERBAÇÃO DE ASMA?
- SABA E MANTER SATo2 acima de 93/94% ( repetir por até 3x a cada 20m) - considerar ipatropio ( SAMA) - considerar sulfato magnésio - corticoide oral ( ou venoso, não há diferença) * se grave considerar UTI E TUBO
493
Qual Definição da fibrose cística?
- doença autossômica recessiva onde o ocorre alteração do canal condutor de cloreto transmembrana ( proteína CTRF), há acometimento pulmonar, pancreático, hepático, TGI e reprodutivo ( infertilidade masculina) * as células retém cloro e sódio ( água) e por isso as secreções tornam-se mais espessas, isso favorece obstruções multissistemicas
494
Qual manifestação da fibrose cistica nas vias respiratórias?
- comprometimento da eliminação das secreções pela via aérea devido ao muco espesso, levando a infeções crônicas e consequentemente bronquiectasias e fibrose pulmonar. - pólipos nasais -
495
Quais manifestações gastrointestinais da fibrose cística?
- ILEO MECONIAL: atraso eliminação de mecônio ou abdômen agudo neonatal - pâncreas: insufficiencia exócrina e posteriormente endócrino ( DM) - baixo ganho ponderal e peso.
496
Como diagnosticar fibrose cística?
- triagem neonatal através da dosagem de tripsinogenio imunorreativo - teste do suor, dosagem de cloreto no suor - análise da mutação para guiar terapêutica
497
Qual Tto da fibrose cística?
- moduladores da CTRF: ivacaftor, tezacaftor - manejo das secreções respiratórias com dornase alfa, solução salina hipertonica, fisioterapia, CI, azitromicina, tobracinina e reposição enzimática se houver insuficiência hepática com amilase, lipase e protease
498
O que caracteriza exacerbação pulmonar na fibrose cística?
- mudança do padrão sintomático - aumento da frequência de tosse - mudança aspecto expectoração - perda de peso - febre
499
Quais bactérias colonizam o pulmão na fibrose cística? E como tratar as exacerbações?
- stafilo aureus - pseudomonas aerofobias - burkholderia Cepacia * TTO OXACILINA COM AMICACINA E CEFTAZIDIMA
500
Qual principal Dx fibrose cística?
- discinesia ciliar primária, tbm autossômica recessiva que afeta o transporte mucociliar pela ausência de braços de dineina ( substância que fornece energia para cílios e micro túbulos)
501
O que é doença de Kawasaki?
- é uma vasculares de artérias médias com preferência de artérias coronárias ( alto risco de aneurisma) - se apresenta com febre obrigatoriamente maior que 5 dias mais alterações em membros, conjuntiva, lábios, cavidade oral e linfadenopatia cervical, PCR ELEVADO
502
Qual TTO DOENÇA DE KAWASAKI?
- AAS ALTAS DOSES E IMUNOGLOBULINA - deve sempre solicitar um ecocardiograma para avaliar a extensão e gravidade
503
Qual quadro clínico da vasculite por IGA?
- conhecida tbm como púrpura de henoch scholein - é a vascukite primária mais comum da infância, uma vasculite de pequenos vasos por deposição de IGA - acomete pele, articulação TGI e glomérulos - geralmente ocorre após IVAS documentada ( S pyogenes, s aureus, adenovirus) - se manifesta com púrpura palpável em MMII, glúteo e sacro - artrite e artralgia - dor abdominal, vômito e diarreia - sd nefrotica - raramente SNC ( sangramento) - orquioepdidimite ( 20%)
504
Quais critérios para diagnóstico de púrpura de henoch scholein?
- púrpura palpável na ausência de coagulopagia e trombocitopenia ( critério obrigatório) - mais dor abdominal ou articular ou sd nefrotica ou biópsia com deposição de IGA
505
Qual Tto da púrpura de henoch scholein? ( vasculite por IGA)
- suporte devido ao caráter autolimitado. - corticoide se acometimento exuberante * maioria dos casos tem evolução favorável em torno de 4 semanas, pode haver recorrência em até 1/3 dos casos com menor gravidade e duração
506
O que é febre reumatica?
- complicação na supurativa de faringite pelo strepto pyogenes ( b hemolítico A) - doença reumatica mais comum em crianças - causa mas comum de cardiopatia adquirido em todas idades - faixa de 5-15 anos
507
Como diagnosticar febre reumatica?
- pelos critérios de jones: 2 maiores ou 1 maior e 2 menores ( na recorrência 3 menores tbm diagnosticam) Maiores: cardite, artrite, eritema marginado, nódulos subcutâneos e Coreia de syndeham Menores: artralgia, febre, VHS/PCR, PR LARGO
508
Qual Tto da febre reumatica?
- penicilina em até 9 dias do quadro de faringite para erradicar o estreptococo - AINE se inflamações - COREYA: haloperidol, ácido valproico, fenobarbital, clorpromazina e corticoide * profilaxia secundária com penicilina 21/21 dias para todo paciente com diagnóstico de febre reumatica
509
Qual agente transmissor das arboviroses?
AEDES AEGYPTI * notificação obrigatória
510
Quais característica da dengue?
- arbovirose mais comum das Américas - transmissão pode ocorrer vertical e transfusional - RNA, denv 1-4 - sinais alarme: dor abdômen, vômitos persistentes, hipotensão postural, sonolência, irritabilidade hepatomegalia dolorosa, queda plaquetas, diminuição diurese, elevação HT, derrame pleural ou pericárdico * NS1 até o dia 5, e após 5 dias sorologia
511
Quando considerar prova do laço positiva?
Quadrado de 1 polegada e insuflar o mangueiro até a MÉDIA DA PA, após 5 minutos observar, positivo se 10 petequias em crianças ou 20 em adultos
512
Quais características da vacina dengue?
-Dengvaxia - apenas na rede particular - a partir de 6 anos ( viva atenuada ) - 3 doses ( 0,6,12)
513
Quais características do chikugunya?
- arbovirose que tem o aedes aegypt como principal vetor - RNA VÍRUS do gênero alphavirus da família togaviridae - quadro é marcado por poliartralgia, cefaleia, vômito e exantema maculopapular - possíveis complicações: meningoencefalite, mielite, guillian barre, uveíte, retinite, miocardite, hepatite, lesão bolhosa em pele e hemorragias
514
Qual TTO CHICUNGUNHA?
- suporte - evitar AAS E AINE ATÉ ESTAVELECER QUE NÃO É DENGUE - na artralgia crônica podem ser úteis : AINE, corticoide, methotrexate e hidroxocloroquina
515
Quais características do ZIKA?
- aedes aegypti, principal vetor - RNA VÍRUS, FLAVIVIRUS - hiperemia conjuntival ( questões) - pode apresentar: abortamento, microcefalia, alterações neurológicas, oculares * pode ocorrer transmissão sexual! - IGM APÓS 14 dias ou PCR URINA ANTES
516
Quais características da febre amarela?
- RNA VÍRUS, família flaviridae - sinal de faget, FC não acompanha febre - febre hemorrágica e ictérica, insuficiência renal e hepática
517
O que artrite séptica é osteomielite tem em comum?
Ambas são infecções profundas, porém se diferem quando aos agentes. Artrite séptica: início súbito,viral, mono articular, l Osteomielite: início incidioso, s aureus 70%, há sinais flogisticos, e causa FSSL ou FOO. Pode evoluir com sepse - USG na artrite pode mostrar alargamento espaço sinovial - RX SÓ MOSTRA ALTERAÇÃO TARDIA - RMN PADRÃO OURO - TTO: sempre cobrir S aureus ( oxacilina, clindamicina), na suspeita de pseudomonas deve-se associar CEFTAZIDIMA
518
Qual quadro clínico da bronquiolite viral aguda?
- lactente sibilante, infeção de via aérea inferior causada pelo vírus sincicial respiratório - comum em menores de 2 anos - se apresenta com desconforto respiratório, sibilância e diminuição da aceitação alimentar TTO: aspirar vias aéreas, hidratação e manter STO2>90% ( avaliar necessidade de CPAp)
519
Qual quadro de coqueluche?
- bordetella pertussis - tosse comprida, em guincho ou com vômito associado, tosse incontrolável * TTO: azitromicina ou claritromicina, DTP PATA PREVENÇÃO
520
Quais valores de taquipneia de acordo a idade ?
< 2m FR60 2-11m FR50 12-60M FR40 >60M FR20
521
Qual padrão radiológico de bronquiolite viral aguda?
- espessamento peribronquico, hiperinsuflacao e atelectasia * diagnóstico é clínico, não é necessário rx
522
Quais fatores de risco para bronquiolite viral aguda?
- baixo peso ao nascer - prematuridade - <3m - doença pulmonar crônica ( brônquio displasia) - defeito anatômico via aérea - imunodeficiência - doença neurológica
523
O que não realizar na bronquiolite viral aguda?
- beta 2 agonista - corticoide
524
Existe alguma forma passiva de imunizar para o vírus sincicial respiratório? Em quem fazer?
- o palimizumabe - deve-se realizar todas crianças nascidas com até 29s por até 12 meses. Ou até 24 meses se doença cardíaca ou pulmonar grave associada
525
Quais as fases da coqueluche?
- catarral: síndrome gripal - paroxístico: febre baixa e tosse súbita e incontrolável - convalescença: tosse muda o padrão e fica mais branda, podem o ocorrer caso haja estímulo
526
Quando suspeitar de coqueluche?
- na presença de tosse característica, em guincho, paroxístico ( ou períodos e cianose em RN) deve se suspeitar mesmo se houver história de vacinação
527
Qual padrão radiológico do COVID?
- opacidade em vidro fosco periferico bilateral ou multifocal ou sinal do halo reverso
528
Qual população de risco para COVID?
- < 5 anos - portador de comorbidades - imunossupressão - gestante e puérpera até 2s - obeso - índios e privados de liberdade - uso prolongado de AAS ( sd de REYE) * faixa etária pediátrica de maior mortalidade < 1 ano e 10-20 anos
529
Qual Tto de COVID?
- caso leves apenas suporte clínico e sintomáticos - casos graves podem necessitar de corticoide e Enoxaparina ( avaliar risco trombótico e hemorrágico) * já existem anticorpos mono clonais e imunoglobulina para imunização passiva no tratamento de COVID ( n disponível no SUS).
530
Qual tempo de isolamaneto domiciliar na suspeita de COVID?
- até 7 dias ( 5 dias se biologia molecular não detectável) , suspender se 24 afebril e remissão dos sintomas -
531
Quais vacinas COVID disponíveis no Brasil?
- coronavac - pfizer - AstraZeneca - Jansen da jonhson - moderna - novavax
532
Quais são as doenças exantemáticas?
- todas que envolver rash cutâneo Virais S/vesicula: sarampo, rubéola,eritema infeccioso, exantema súbito, mononucleose. Virais com vesícula: varicela, enterocirose Bacterianas: escarlatina Reumatica: Kawasaki
533
Qual quadro clínico é TTO SARAMPO?
- tosse, coriza, febre alta, exantema moniliforme, manchas de koplik ao exame físico TTO: vit A 1x ao dia por 2 dias, deve-se fazer a profilaxia pós exposição com imunoglobulina em gestante, imunodeprimido e menor de 6 meses em até 6 dias. E vacina de bloqueio em até 3 dias para os demais
534
Qual quadro clínico da rubéola é seu TTO?
- linfadenopatia retro auricular é o marcador de rubéola na prova, febre em geral baixa, erupção inicial em face e o TTO É SUPORTE CLÍNICO * rubéola congênita manisfesta a tríade olho, ouvido e coração!
535
Quadro clínico do sarampo?
- febre, tosse, conjuntivite e exantema maculo papular de progressão crânio caldal * manchas de koplik ( manchas azul esbranquiçadas na mucosa bucal ou bochecha) são patognomonicas do sarampo
536
Qual complicado mais comum do sarampo? E qual complicação mais mata?
- mais comum otite media - mais temida pneumonia
537
Qual quadro clínico do eritema infeccioso ?
- também chamado quinta doença ou face esbofeteada. - ocorre reativação se exposto ao calor - causado pelo parvovirus B19 - tratamento de suporte, pode fazer imunoglobulina para pacientes aplasicos
538
Qual quadro clínico do exantema súbito?
- Exantema que surge súbito após desaparecimento da febre. - ROSÉOLA - herpes vírus 6 e 7 - TTO SUPORTE * principal causa de convulsão febril em crianças
539
Qual quadro clínico da mononucleose infecciosa?
- causada pelo Epstein bar virus - risco de ruptura esplênica - lembra faringite e o exantema surge após penicilina - adenopatia, amidalite e febre prolongada - SINAL DE HOAGLAND( edema periorbital) - transmissão por contato, doença do beijo - TTO SUPORTE E RITUXIMAB EM CASOS ESPECÍFICOS
540
Qual quadro clínico da varicela?
- herpes zoster vírus - febre, mal estar e exantema polimórfico e pruriginoso ( faz Dx com monkey pox) - TTO SUPORTE, aciclovir se: maior de 13 anos sem vacinar, gestante, segundo caso em contato domiciliar, doenças crônicas de pele ou pulmão, imunossuprimidos ou usuário de corticoide ( mesmo q inalatorio), uso crônico de AAS.
541
Quais possíveis complicações da varicela?
- infecção secundária da pele é o mais comum. - ataxia cerebelar, sd REYE, pneumonite, hepatite
542
Qual profilaxia pós contato para varicela?
- imunoglobulina: ( até 4 dias) imunossupressão, gestante, < 1 ano, RN QUE A MÃE INICIOU VARICELA ATÉ 5 dias antes do parto, todo RN<28s ou 1kg - bloqueio vacinal: (até 5 dias pós contato), controle de surto em ambientes coletivos, em imunocompetentes>9meses.
543
Qual manifestação da sd varicela congênita?
- mal formação em membros, microftalmia, catarata, atrofia óptica e SNC
544
Qual quadro clínico da enterovirose mão, pé boca?
- exantema em mão, pé e nadega. Febre, faringite e diarreia, - coxsackie vírus Ae B, echovirus por transmissão fecal oral
545
Qual Tto da enterovirose mão pé boca?
- suporte clínico e hidratação
546
Qual quadro clínico da escarlatina?
- estrepto grupo A ( pyogenes), febre alta, adenomegalia, odinofalgia, pele em lixa e descamação em dedo de luva - filatov: palidez perioral - pastia: exantema em região de dobra - TTO PENICILINA, se possível realizar teste rápido ( valor preditivo positivo) ou cultura de orofaringe - complicações possíveis: GNPE E FEBRE REUMATICA
547
Como previnir a transmissão vertical de HIV?
- clampemento imediato do cordão - evitar aspirar o RN - carbegonina para inibir amamentação - AZT SEMPRE 4h antes do parto ( até 48h)
548
Quando não fazer AZT no parto?
- toda gestante HIV +, deve fazer a carga viral em 34s, a única hipótese onde não faz AZT é se carga viral indetectável, onde poderá apenas manter a TARV HABITUAL VIA ORAL, as cargas virais < 1000 podem ter parto por indicação obstétrica, as desconhecidas e > 1000 serão cesariana eletiva ( empelicado)
549
Qual a conduta para criança que foi exposta ao hiv? ( filho de mãe HIV)
- antirretrovirais no primeiro mês de vida ( iniciar até 48h, se possível na sala de parto ) - seguindo de Vargas virais seriadas semana 0,2,6,8 e 12. - parto empelicado - clampeamento cordão imediato - banho imediato água corrente - contraindicar amamentar ( carbegolima mae) - profilaxia para pneumocystis jiroveci com sulfametoxazol + trimetropim a partir de 4 semana, sendo suspenso após exclusão do diagnóstico ou aos 12 meses ( depois será feita conforme o CD4).
550
Qual quadro clínico do resfriado comum? ( rinofaringite aguda)
- coriza, obstrução nasal, espirros e tosse seca, febre pode estar presente - pico em 2-3 dias - rinovírus é o principal agente - TTO REPOUSO, lavagem nasal e sintomáticos * complicações: OMA, sinusite bacteriana, exarcebar asma, infecção de vai aérea inferior * na gripe, além do resfriado comum haverá acometimento viral sistêmico ( geralmente pelo influenza)
551
O que é síndrome respiratória aguda grave ?
- não é o mesmo que SDRA, é uma gripe com sinais de gravidade onde além de suporte e hidratação, pode ser necessário o uso de antiretrovirais como oseltalmivir nos menores de 5 anos, DPOCITICOS, tuberculose e populações indígenas
552
Qual quadro clínico do crupe viral? ( laringotraqueite)
- etiologia viral ( exceto para o mycoplasma pneumonae em >5 anos) - taquipneia, tosse ladrante, estridor inspiratório - Sinal radiologia da igreja ou ponta de lápis ( não precisa ser feito) TTO: corticoide se desconforto leve, e associar nebulização de epinefrina caso estridor em repouso * admitir em UTI devido ao risco de IRpA
553
Quais principais agentes da OMA?
- vírus: VSR, rhinovirus, adenovirus - bactérias: pneumococo, haemophilos tipo B n tipavel, moraxela catarralis * 95% dos casos são precedidos de IVAS
554
Como diagnosticar OMA?
- abaulamento da MT, efusão ou sinais de inflação na orelha média - perda do triângulo luminoso, ausência de visualização do cabo do martelo são sinais de abaulamento
555
Como tratar OMA?
- antibiótico se: < 6 meses, otorreia ou bilateral em < 24m ou T>39 ou impossibilidade de reavaliar ou atalgia há 48h - amoxicilina isolada ou amoxicilina + clavulanato se suspeita de haemophilos
556
O que é sinusite?
Complicação bacteriana da rinofaringite, tem como fatores de risco IVAS E RINITE ALÉRGICA - principais agentes: pneumococo, haemophilos influenza e moraxela catharrales ( mesmos da OMA BACTERIANa)
557
Qual classificação de sinusite?
- aguda até 30 dias - subaguda 30-90 dias - recorrente se 3 episódios agudos separados por mais de 10 dias ou 4 episódios em 12 meses
558
Como diagnosticar sinusite?
- rinorreia purulenta por mais de 3 dias - dor ao palpar os seios face - febre > 39c ou retorno da febre após 24h sem febre - > 10 dias de rinofaringite * nunca pedir EXAME DE IMAGEM, apenas caso suspeite de celulite orbitaria ou abcessos pedir TC de seios
559
Qual Tto de sinusite?
- sintomáticos, lavagem nasal e amoxicilina ( ou amoxicilina + clavulanato se H influenziae) * sempre que houver usado amoxicilina no último mês, deve-se dobrar a dose no próximo uso e não associar clavulanato, o clavulanato só é necessário nas produtoras de beta lactamase como o H influenzae
560
Quais possíveis complicações da sinusite ?
- celulite orbitaria, trombose do seio cavernoso, meningite e abcessos!
561
Qual quadro clínico da faringite é os principais causadores ?
- inflamação das amígdalas, se não houver sintomas de Ivas associados sugere bacteriano, mas o padrão ouro é a cultura de orofaringe, porém demora até 48h, a conduta é na impossibilidade de cultura ou teste rápido, fazer a penicilina pelo risco de febre reumatica, mas caso teste rápido ( valor preditivo apenas positivo) disponível deve ser realizado, e se positivo fazer penicilina, se negativo deve ser feito cultura ( para prevenção de febre reumatica o Tto pode ser feito em até 9 dias) - principais são virais: Epstein bar, citomegalovírus, adenovírus, herpes vírus - quando bacteriano: strepto pyogenes ( B grupo A)
562
Quais apresentações de infecção do trato urinário?
- cistite ( baixa) - pielonefrite ( alta) * pensar em abcesso renal se houver falha terapêutica
563
Qual QUADRO CLÍNICO DE ITU EM CRIANÇAS?
- geralmente FSSL ATÉ 2 anos ( importante descartar má formação trato Genito urinário) - a partir dos 2 anos pode iniciar os sintomas * até 15% das FSSL são ITUs
564
Porque não tratar a bacteriuria assintomática na urina?
- pelo alto risco de seleção de patógenos resistentes e reações adversas aos medicamentos * tratar apenas antes de procedimento urológico, gestantes e crianças com refluxo vesico ureteral e transplantados renais
565
Quais principais sinais da PAC?
- FR ELEVADA, tosse e desconforto respiratório * pode complicar com sepse, choque séptico e derrame pleural
566
Qual conduta diante derrame pleural?
- toracocentese diagnostica, se empiema = drenar: pus, bactéria no gram, glicose < 40, PH < 7,2, LDH > 1000 ( lesão parenquimatosa)
567
Quais principais agentes causadores de pneumonia?
- principais são virais: VSR, influenza e rinovírus * bactérias costumas ser mais graves: pneumococo ( pneumonae), estrepto grupo A, S aureus, H influenzae M catarralis * atípicas mycoplasma pneumonae
568
Quais principais causadores de pneumonia de ações a faixa etária ?
Até 20 dias: canal de parto ( agalactae “strepto B” e E. coli) - 3s a 3m: clamídia tracomathis, VSR, parainfluenza e strepto pneumonae - 4m a 4a: VSR, s pneumonae, H influenzae tipo B, S aureus, M pneumonae e M tuberculose. - após 5a; s pneumonae, Mycoplasma pneumonae, clamídia pneumonae
569
Quais medidas de prevenção da PAC?
- pneumo10 e 13 valente - haemophilos tipo B após 1999 geral grande diminuição dos casos
570
Quais os DX DE sibilância ?
- asma -BVA - aspiração corpo estranho - tuberculose - pneumonia aspirativa - fibrose cística
571
Qual Tto pneumonia de acordo faixa etária?
- sem sinal de gravidade: amox isolada - sinal de gravidade: internação, ampicilina ou penicilina - abcesso ou necrose pulmonar : cefotaxina + clindamicina - < 2m: ampicilina + amino glicosídeo
572
Quando internar pneumonia?
- < 3m - sato2 < 92 - desidratação ou baixa ingestão oral - desconforto respiratório - comorbidade grave - falta de resposta após 48h de antibiótico oral
573
Quais principais agentes da meningite?
- Virais: enterovirus, coxsackie vírus e rhinovirus, herpes vírus - tuberculose é comum no Brasil ( menos que os virais. - bacteriano ( incomum): neonatal ( E coli, proteus, listeria e pneumococo ) 1-3 m ( E. coli, pneumococo, meningo C e haemophilos B) 3-60m ( pneumococo, neisseria meningite, haemophilus influenzae) > 5 anos ( neisseria meningite e pneumococo)
574
Qual a tríade da meningite?
Febre + alteração da consciência + RIGIDEZ NUCAL ( em lactente abaulamento de fontanela e irritabilidade)
575
Quais os sinais semiológicos da meningite?
- brudzinski: o joelho responde - kerning: a cabeça responde
576
Qual padrão liquórico das meningites?
- viral: leuco < 1000, neutrófilo 20-40% e glicose normal, proteínas baixas - bactérias: leuco > 1000, glicose < 40 ( consomem glicose), neutrófilo 85%, proteínas elevadas - TB: ADA>40, proteína elevada, glicose < 40,leuco < 300
577
Quando solicitar exame de Imagem na meningite?
- solicitar TC SE: crise convulsiva, déficit neurológico, rebaixamento NC, papiledema ( Hic), distúrbios de coagulação. - solicitar TC EM NEONATO SE: houver aumento do perímetro cefálico, e ao fim da antibiótico terapia para assegura ausência de complicações.
578
Qual Tto da meningite ?
Virais: estabilização clínica e aciclovir se suspeita de herpética Bacterianas: estabilização clínica, GENTA + AMPI OU CEFOTAXIMA +AMPI ( neonatal) *Ceftriaxone ( considerar associar vanco) no período pós natal . * dexametazona se suspeita de haemofilo influenza tipo b, previnir perda auditiva mas não reduz mortalidade
579
Como é feita a profilaxia pós exposição haemophilos tipo b e meningococo?
- meningococo: RIFAMPICINA 2 dias ( ou Ceftriaxone) se: contato direto - haemophilus: rifampicina 4 dias para todos os contatos * após 24h de q antibiótico pelo portador a profilaxia não é necessária
580
Quais parasitas podem causar sd de loeffer? ( ciclo pulmonar)
S strongyloides A ancylostoma duodenalis N necator americanus T toxocara canis A ascaris lumbricoides
581
Como ocorre a transmissão das parasitoses?
Fecal oral: ascaris, amebíase, giardíase, enterobius/oxiuris Penetração na pele: ancilostomo, strongloides, esquitossoma Tênia: carne difilibotriase: peixe mal cozido
582
Qual Tto ascaris?
- albendazol DU OU MEBENDAZOL ( repetir em 3 dias)
583
Qual quadro clínico de ansilostomiase?
- entrada tecido cutâneo, geralmente pé - dermatite larvaria na entrada e após chegar ao intestino causa anemia, anorexia, náuseas e vômitos Tto: albendazol/mebendazol
584
Qual quadro clínico de estrongloidiase?
- dermatite larvaria ( 15 cm/h) - cão é um dos hospedeiros - auto infecção possível por penetração perianal - risco de super infecção em imunodeprimidos * causa sd de loafer e ma absorção, além de carregar bactérias junto ao parasita TTO IVERMECTINA DU OU ALBENDAZOL OU MEBENDAZOL
585
Qual quadro clínico da tricuriase?
- causa prolapso retal * oxiurius é o que causa coceira ( ambos tratam com albendazol ou MEBENDAZOL)
586
Qual quadro clínico da teníase?
- homem é o hospedeiro definitivo - porco e boi podem hospedar formas intermediárias - acomete delgado, relação com falta de saneamento e carne mal cozida * Tto albendazol ou mebendazol
587
Qual quadro clínico de difilobotriase?
- tênis do peixe - parasitas consomem b12 e podem causar anemia megaloblastica e anemia perniciosa - TTO PRAZIQUANTEL
588
Qual quadro clínico da esquistossomose?
- causada pela schistosoma mansoni - pode apresentar febre, dor de cabeça, sudorese, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia - as fêmea depositam ovos no sistema porta e perivesical causando hipertensão portal e barriga d’água ( ascite ) * TTO PRAZIQUANTEL * febre de KATAYAMA É UMA APRESENTAÇÃO AGUDA DA INFECÇÃO EM PESSOAS NÃO IMUNES e QUANDO VAI A ÁREAS ENDÊMICAS
589
Qual quadro clínico da amebíase?
- entamoeba histolistica - pode causar febre, distensão abdominal, cólicas abdominais difusas , constipação ou diarreia - abcesso hepática em lobo direito - TTO METRONIDAZOL
590
Qual quadro clínico da GIARDÍASE?
- giardia lambia ou duodenale - acometem duodeno e jejuno e disseminam por água não potável - atapeamento da mucosa duodenal levando a má absorção ( assintomática) - TTO ALBENDAZOL OU METRONIDAZOL
591
Qual quadro clínico da enterobiase? ( oxiurius)
- enterobios vermiculares - cólicas, tenesmo e PRURIDO PERIANAL NOTURNO * TTO ALBENDAZOL OU MEBENDAZOL
592
Qual tríade da tuberculose ?
Perda de peso + inapetência + tosse crônica ( > 3 semanas)
593
Qual manifestação extra pulmonar da TB?
- linfadenopatia ( principal), meningoencefalite, pleural, ocular, articular óssea, congênita, miliar
594
Quais fatores de risco para adquirir tuberculose?
- pessoas em situação de rua - HIV - indígenas - pessoas privadas de liberdade
595
Como diagnosticar TB?
- teste rápido, bacilos copia direta, cultura do escarro/lavado gástrico/lavado bronco alveolar, PPD, IGRA - clínica com imagem sugestiva - epidemiologia - sistema escore de pontos do MS: maior que 40 deve-se tratar Maior que 30 TB POSSÍVEL, iniciar a critério médico
596
Qual Tto para TB?
- menor que 10a RIP - maior que 10a RIPE * RIFAMPICINA, ISONIAZIDA, PIRAZINAMIDA, ETAMBUTOL
597
Quais as 7 espécies que podem causar tuberculose?
- tuberculosis - bóvis - africum - canetti - microti - pinnipedi - caprae
598
Como ocorre a transmissão da TB?
- via aérea ou congênita - 10% dos infectados adoecem, o restante fica latente ( adormecido) podendo haver infecção futura com o próprio foco ou se novo contato
599
O que fazer diante o diagnóstico de TB?
- sempre testar HIV - notificar apenas se confirmado o caso - evitar o contato se TB BACILIFERA
600
O que fazer diante quadro de TB NA PEDIATRIA?
- investigar adultos sintomáticos próximos, provável alto índice de infectividade - criança geralmente são paucibacilar e transmitem menos a doença - TB GERALMENTE PRIMÁRIA, e como nós imunossuprimidos será uma forma grave e com baixa transmissão
601
Qual definição de sintomático respiratório?
- tosse há mais de 3 semanas
602
Quais as formas extra pulmonares da TB?
- ganglionar periferica: forma mais frequente de TB EXTRAPULMONAR EM PESSOAS VIVENDO COM HIV E CRIANÇAS - TB ÓSSEA: mal de pott, acometimento das vértebras pelo micobacterium tuberculose - meningoencefalica: mais Intensa em infectados pelo HIV,
603
Quais parâmetros avaliados nos escore de pontos da TB?
- sintomas - contato - estado nutricional - PPD
604
Como diagnosticar TB LATENTE?
- PT 5mm ou IGRA + mas SEM DOENÇA, se houver doença considerar TB ATIVA * Tto da TB LATENTE REDUZ O RISCO DE TB DOENÇA EM Até 90%
605
Qual conduta diante RN exposto a TB?
- NÃO FAZER BCG, afastar TB CONGÊNITA - iniciar quimioprofilaxia com RIFAMPICINA ou isoniazida por 3 meses - após 3m aplicar ppd, se 5mm deve-se fazer mais 1 mes de R ou 3 de I - se PPD 4, aplicar bcg e suspender o Tto
606
Qual TTO TB EM MENOR DE 10 anos?
- 2 meses de RIP E 4 de RI * não se faz o etambutol pelo risco de neurite óptica ( primeiro sinal pode ser alteração na percepção das cores)
607
Qual Tto TB EM MAIOR DE 10 anos?
- RIPE 2 meses e RI 4 meses
608
Qual Tto Neurotuberculose é tb osteoarticular?
- RIP (E) 2 meses e RI POR 10m!! * pode associar corticoide por 8 semanas se houver Neurotuberculose
609
Qual Tto TB LATENTE?
- isoniazida com ou sem rifapentina - ou RIFAMPICINA, preferencial em menos de 10 anos e maior de 50, porém contraindicado em uso de DOLUTEGRAVIR ( hiv) por interação medicamentosa.
610
Qual droga antituberculinica pode causar efeitos neurológicos?
- isoniazida, por isso associar B6 ao seu uso ( piridoxina)
611
Quais são as vacinas vivas atenuadas?
- VOP, VORH, SCR, VARICELA, FA, DENGUE * BCG é bactéria viva
612
Quais as vacinas do PNI?
BCG/hepB: ao nascer Rota/penta/VIP/pneumo10: 2 e 4m MenC: 3 e 5m Penta/Vip/influenza: 6m Pneumo10/SCR/MeningoC:12m SCRV/ HepA/DTP/VOP: 15m FA/DTP/VOP/VARICELA: 4 anos
613
Quais as contraindicações a BCG?
- RN MENOR DE 2kg - lesão grave em pele de braço - imunossupressão - exposto a TB * comunicante domiciliar de hanseniase pode receber segunda dose de BCG * não te acima e criança sem marca no braço
614
Quando fazer isoniazida pós BCG?
- se reações adversas: úlcera >1cm, abcesso cutâneo frio ( se quente, antibiótico), granuloma que não cicatriza, linfadenopatia SUPURADA( apenas se supurada), * não há conduta em relação queloide ou linfadenopatia não supurada * reação lipoide deve-se fazer RIE 2 m e 4 RI
615
Qual indicação de imunoglobulina hepatite B?
- prevenir infecção perinatal - acidentes com material biológico positivo - comunicante sexual de casos agudos - vítimas de violência
616
Quando fazer a vacina de hepatite B?
- até 12 horas de vida, 2/4/6/15 meses - caos sorológico não apresente anti HBs >10, deve-se repetir o esquema com dose dobrada * RN DE MÃE AGHBS POSITIVA DEVE RECEBER IMUNOGLOBULINA CONCOMITANTE A VACINA
617
Quais efeitos adversos da VORH? Rotavírus humano
- irritabilidade, náusea vômito e diarreia - invaginação intestinal pode ocorrer após 2 semana e contraindica a próxima dose, por isso é importante resposta a idade limítrofe * pequena raias de sangue nas vezes não contraindica próxima dose
618
Quais contraindicações a vacina pelo rotavírus?
- doença intestinal crônica - má formação intestinal - antecedente de invaginação intestinal
619
Qual limite para aplicar a vacina do rotavírus ?
-1m15d-3m15d - 3m15d-7m29d * deve-se resposta intervalo entra as doses * não precisa repetir dose se o bebê regurgitar a vacina
620
Quais vacinas fazem parte da pentavalente?
- DIFTERIA - tétano - pertussis ( coqueluche) - Hib - hepB
621
O que é episódio hipotônico hiporresponsivo?
- diminuição do tinha muscular, hiporresponsividade e palidez relacionado ao componente pertussis da DTP, deve-se substituir por DTPa * pode haver convulsão associada
622
Quais contraindicações da VOP? ( sabin)
- vírus vivo atenuado ( 1 e 3) - risco de adquirir virulência e transmissão ( não fazer se internado) - não fazer em imunocomprometidos ou se convívio com imucompronetidos - não fazer se história de pólio vacinal em aplicação anterior
623
Quais contraindicações a VIP ( Salk)
- não há contraindicações - vírus inativo 1,2 e 3 - usada aos 2,4 e 6 meses
624
Qual idade usar meningo ACWY?
- Entre 11 e 12 anos
625
Qual faixa etária infantil recebe a influenza?
- Entre 6 e 60 meses
626
Quais as contraindicações da vacina febre amarela?
- única vacina que exige intervalo com a SRC - imunossupressão - anafilaxia a algum dos componentes - portador de anemia falciforme com neutrófilo < 1500 - se doença após aplicação da primeira dose * indicado apenas uma dose caso tenha recebido após os 5 anos * a doença vicerotopica é um efeito adverso possível que contraindica doses subsequentes
627
Quais recomendações sobre a vacina da varicela?
- primeira dose aos 15 meses SRCV - segunda dose aos 4 anos - caso haja exposição pode ser aplicada aos 9 meses * na tetra viral acrescentasse a varicela
628
Quando aplicar a vacina da hepatite A?
- aos 15 meses - pode ser usada tbm se houver exposição como tentativa de bloqueio em até 15 dias
629
Quais vacinas disponíveis para o adolescente?
- HPV4: (6,11,16,18) dos 9-14 anos fazer 2 doses com intervalo de 6 meses * para adolescente maior de 15 anos não imunizados anteriormente o esquema é de 3 doses ( não disponível no PNI) - meningo ACWY ENTRE 13 e 14 anos - COVID 19 - dengue, 4 doses com intervalos de 6 meses, não disponível no PNI
630
Quando usar a imunoglobulina anti hepatite B?
- Entre 12-24h de vida em RN FILHO DE MÃE agHBs positivos - fazer 0,5ml IM - se a situação da mãe for desconhecida, pode usar a vacina hepB É REALIZAR SOROLOGIA DA MÃE PARA FAZER IMUNOGLOBULINA EM ATÉ 7 dias
631
Quando fazer a imunoglobulina anti varicela zoster?
- todo RN QUE A MÃE APRESENTOU VARICELA ENTRE 2-5 dias antes do parto - os < 36s expostos a varicela - <28s ou 1kg independente da história materna * realizar em até 96 horas após contato
632
Quando fazer a imunoglobulina antitetânica?
- RN PREMATURO COM LESÃO POTENCIALMENTE TERAROGENICA INDEPENDENTE DA HISTÓRIA VACINAL DA MÃE - RN EM SITUAÇÃO DE RISCO E CALENDÁRIO VACINAL DA MÃE DESCONHECIDO
633
Qual definição de choque?
- oferta
634
Como podem ser classificados os choques ?
- fisiopatológico: compensado ou hipotensivo ou irreversível - clínica : quente ou frio - causa: hipovolêmico, obstrutivo, cardiogênico, distributivo ou disssociativo * Tto do choque é otimizar a oferta ( volume, DVA, HB e O2) e reduzir a demanda ( IOT, sedação, analgesia e controlar temperatura)
635
Quais as drogas vasoativas úteis no choque ?
- inottopicos : adrenalina, dopamina, dobutamina, milrinone, levosimendan - vasocontritores: noradrenalina, vasopressina - vasodilatador: nipride, tridil e aprostadil
636
Quais as drogas vasoativas úteis no choque ?
- inottopicos : adrenalina, dopamina, dobutamina, milrinone, levosimendan - vasocontritores: noradrenalina, vasopressina - vasodilatador: nipride, tridil e aprostadil
637
O que é choque dissociativo?
- quando as hemácias não conseguem liberar O2, como na intoxicação por cianeto
638
O que são aquaporinas?
- são canais de membrana celular que permitem livre passagem de água para o intra ou extracelular
639
Porque deve-se administrar gluconato de cálcio nos distúrbios eletrolíticos?
- ele estabiliza a membrana cardíaca e evita arritmias cardíacas * não altera padrão no ECG
640
Quais são os sinais de hipocalcemia?
- chvostek: contração dos músculos perilabiais ipsilateralmente a percussão do nervo facial - trousseau: espasmo carpal ao inflar o manguito - QT LONGO, bradicardia e hipotensão
641
Quais sinais de hipercalcemia?
- convulsão, fadiga, fraqueza e perda de reflexos tendinosos profundos - QT CURTO, hipertensão, arritmias e BAV
642
Quais sinais de hipomagnesemia?
- espasmos, parestesia, trousseou e chivostek, QT LONGO, hipotensão e bradicardia ( mesmos do cálcio) - risco de torsade points
643
Quais fatores de risco para Lise tumoral?
- linfoma burkitt - LLA COM 50 mil leucócitos - massas > 10cm - DHL ELEVADO - tumor com alta taxa de proliferação - disfunção renal prévia ou eletrolítica
644
Quais as consequências da lise tumoral?
- IRA - hematuria - náuseas vômitos - ICC - arritmias, síncope e morte súbita * usa-se os critérios de Cairo bishop para diagnóstico e gravidade
645
Como Tto lide tumoral ?
- hiperhidratacao - furosemida caso congestão - halopurinol ( apenas previne) - hasburicase - diálise em última instância, caso distúrbios ácido base, eletrólitos ou volume refratário
646
Quais os tipos de insuficiência respiratória?
- hipoxemica ou hipercapinica ( tipo2) - aguda, crônica ou agudizada
647
Qual a fórmula de reposição hídrica de parkland?
- 4ml ( 2ml na fórmula de brook) x peso (kg) x superfície corporal queimada % * ABLS VARIA DE 2-4 ml para o calculo
648
Qual objetivo da hidratação em queimados ?
- manter diurese 1-1,5ml/kg/H
649
Quando encaminhar um paciente queimado para UTi?
- grande queimado - queimadura de via aérea - politrauma associado - queimadura elétrica ( subestimada) - queimadura química extensa
650
Qual mecanismo fisiopatológico do grande queimado?
- liberação de fatores inflamatórios sistêmicos - catecolaminas em larga escala leva a prejuízo da contratilidade cardíaca e volume - os produtos intracelulares são liberados de forma abrupta para o extracelular - hipercatabolismo e elevada demanda de cortisol e insulina - tardiamente imunossupressão
651
Qual a conduta em paciente queimado na UTI?
- nutrição enteral precoce - sedação e analgesia - fisioterapia respiratória precoce - 1 grau, curativos - 2 grau, debridamento - 3 grau, enxerto em 5 dias - antibiótico terapia
652
O que é sd de reye?
- hepatite + encefalopatia em decorrência do uso de AAS EM SÍNDROMES VIRAIS
653
Quais são os mecanismos de trauma grave que exigem TC DE CRÂNIO MESMO SE GLASGOW 15?
- queda 90cm se < 2a - queda 1,5m se > 2a - ejeção de carro - capotamento - acidente com óbito na cena - atropelamento sem capacete - causado por objeto de alto impacto - distúrbios hematológicos - >65a ou uso de anticoagulante
654
Quais características do hematoma extradural?
- côncavo convexo, epidural, o sangue fica preso entre as suturas e Da esse formato. Geralmente é por impacto direto e lesão de artéria * geralmente já intervalo lúcido
655
Quais características do hematomas subdural?
- côncavo convexo, lua crescente, desenha as o cérebro e não respira as estruturas por não haver suturas delimitando o sangue se espalha. - geralmente ocorre por aceleração e desaceleração gerando lesão mas veias ponte * progressão do quadro é mais lenta, porém não menos grave
656
Como diferenciar hemorragia subaracnoidea x hemorragia intra intraoarenquimatosa?
- subaracnoidea sangra para os ventrículos, causando hiperdensidade nos espaços liquoricos - intraparenquimatosa sangra para o parênquima cerebral, causando hiperdensidade no próprio cérebro
657
Como indentificar o edema cerebral a TC?
- desaparecimento dos ventrículos, sulcos e suturas devido a compressão ( risco de hérniar o úncus, papiledema pode ser visto ao USG)
658
Quais os parâmetros avaliados pelo boletim de Silverman Andersen? E para que servem?
- movimento do tórax e abdômen - retração intercostal - retração subcostal - batimento asa de nariz - gemido expiratório * serve para avaliar a dificuldade respiratório do RN
659
Qual a definição de síndrome do desconforto respiratório agudo? Qual Tto?
- doença da membrana hialina - ocorre por deficiência de surfactante pulmonar, geralmente em < de 34 semanas - a produção de surfactante é feita pelos pneumocitos tipo 2, com pico na semana 35, ele tem função de reduzir a tensão alveolar superficial durante a expiração ( impedir o colabamento alveolar) - RX EM VIDRO FOSCO, infiltrado retículo granular difuso * deve se administrar surfactante exógeno, corticoide antes de 34 semana e toco lítico em casos selecionados e instituir CPAP PRECOCE
660
Qual a causa da taquipneia transitória do recém nascido?
- atraso na absorção de líquido intra alveolar fetal - apresenta resolução espontânea entre 3-5 dias - melhora progressiva ao CPAP - geralmente termo precoce ou prematuro tardio
661
Qual padrão radiológico é Tto da taquipneia transitória do RN?
- hiperinsuflacao, infiltrado difuso e grosseiro - responde muito bem ao CPAP, deve se observar glicemia e temperatura * cesária eletiva é o principal fator de risco
662
Qual quadro clínico da síndrome aspiração mecônio ?
- mais frequente em pos termo - apresenta um recém nascido deprimido, com necessidade de reanimação e líquido aminiotico meconial
663
Qual Tto da síndrome aspiração de mecônio?
- ventilação mecânica - usar antibiótico até descartar infecção concomitante ( diagnóstico diferencial importante com pneumonia neonatal)
664
Qual a causa e o Tto da hipertensão pulmonar?
- ocorre devido a permanência da alta resistência na circulação pulmonar devido a alterações nos vasos ou cardiopatias congênitas - ecocardiograma mostra sinais indiretos de hipertensão pulmonar e elevação da pressão pulmonar - deve-se estabelece cuidado gerais e usar óxido nítrico inalatorio e sidelnafil ( casos graves podem necessitar de ecmo)
665
Quais principais causadores de pneumonia neonatal e sepse neonatal precoce?
- e coli e strepto grupo b ( agalactae) * rx mostra opacidades uni ou bilaterais com bronco gramas aéreos, similar a SDR
666
Qual definição de hipoglicemia neonatal?
- se < 47 nas primeiras 48h - se < 60 após 48h * sempre que q glicemia capilar estiver alterada, deve-se conferir a plasmática
667
Quais fatores de risco para hipoglicemia neonatal?
- prematuro ( menos glicogênio hepático acumulado) - filho de mãe diabética - alta demanda energética ( asfixia, GIG, estresse)
668
Quais compilações e Tto da hipoglicemia neonatal?
- dano cerebral e atraso DNPM - amamentar e se necessário administrar glicose visando glicemia > 45
669
Como classificar o RN. Quanto a idade, peso e peso para idade?
- pré termo < 37s - termo 37-41s - pós termo 42s - < 2500g baixo peso - < 1500g muito baixo peso - < 1000g extremo baixo peso - GIG > p90 - AIG ENTRE P10-p90 - PIG < p10
670
Qual definição d icterícia fisiológica do RN?
- surge após 48h, faz pico no 3-4 dias e não ultrapassa 12mg e sempre as custas da BI.
671
Quando pensar em icterícia patológica e quais são as causas?
- se < 36h ( incompatibilidade materno fetal? Hemólise?) - icterícia que não se resolve após 14 dias - icterícia por baixo aporte de amamentação - icterícia por consumo do leite materno ( diagnóstico de exclusão)
672
Qual a definição de hiperbilirrubinemia?
- se DI 2 ou BD 1 * clinicamente só é visível a partir de 5mg na zona 1 ( face) * se atingir umbigo diz-se zona 2 kramer e já é sinal de alerta ( 12mg) * se passar do umbigo, atingir joelhos se diz zona 3, 15 mg
673
Quais as causas de icterícia precoce?
- hemolíticas: ( BI) incompatibilidade RH ( mais intensa), ABO ( menos intensa, mais comum), incompatibilidade por antígenos eritrocitarios irregulares, deficiência G6PD, esferocitose
674
Quando pensar em icterícia do leite materno?
- se houver dificuldade de amamentação e perda de peso > 8% devido a baixa ingestão ( leva a aumento da circulação enterohepatica desconjugando mais bilirrubina do Intestino - se icterícia persistir mais de 12 semanas, RN EM ALEITAMENTO E BOM GANHO DE PESO PENSAR EM ICTERICAU DO LEITE MATERNO ( diagnóstico de exclusão)
675
Quais manifestações agudas e crônicas da encefalopatia bilirrubinica?
- aguda: hipotonia, sucção débil, hipertonia, choro agudo, convulsão - crônica ( kernicterus) sequelas graves, paralisia cerebral, Coreia, surdez e DI.
676
Qual Tto da hiperbilirrubinemia do RN?
- fototerapia - exsanguineotransfusao se houver sinais de encefalopatia - imunoglobulina se refratário a exsanguineotransfusao ou se suspeita de doença hemolítica imune
677
Qual principal preocupação da icterícia prolongada com BD > 1?
- colestase neonatal, pedir USG PARA AVALIAR ATRESIA DE VIAS BILIARES, urgência cirúrgica, cirurgia de kasai
678
Como diferenciar toxoplasmose x citomegalovírus congênito?
- toxoplasmose: calcificações difusas - CMV: calcificações peri ventriculares * podem ser diagnosticados pelo PCR IGG/IGM OU ISOLAMENTO VIRAL
679
Quais são as infecções congênitas ?
S sífilis To toxoplasmose R rubéola C citomegalovírus H herpes vírus Z zica * o IGG ATRAVESSA A BARREIRA PLACENTÁRIA, o IGM FETAL MOSTRA ACOMETIMENTO NEONATAL * alterações suspeitas: hidropsia fetal, microcefalia, convulsões, catarata, perda auditiva, cardiopatia congênita, hepatoesplenomegalia, icterícia, alterações cutâneas, trombocitopenia * até 90% podem ser sintomáticos ao nascer
680
Quais são as infecções congênitas ?
S sífilis To toxoplasmose R rubéola C citomegalovírus H herpes vírus Z zica * o IGG ATRAVESSA A BARREIRA PLACENTÁRIA, o IGM FETAL MOSTRA ACOMETIMENTO NEONATAL * alterações suspeitas: hidropsia fetal, microcefalia, convulsões, catarata, perda auditiva, cardiopatia congênita, hepatoesplenomegalia, icterícia, alterações cutâneas, trombocitopenia * até 90% podem ser sintomáticos ao nascer
681
Como ocorre a transmissão da sífilis congênita e quais suas características?
- ocorre transplacentaria ou por contato direto por lesão no canal - treponema palidum ( espiroqueta) - FTA BS ( positivo pra sempre ) - VDRL ( acompanhamento e controle) - cuidado com o contato mas lesões que são ricas em treponema Precoce ( até 2a): rinite sífilis, rash malar, maculopapular, pênfigo palmo plantar e condiloma Tardia ( após 2a): fronte olímpica, nariz em cela, dentes de Hutchinson, perfuração do palato duro, tíbia em sabre, articulação de cluttom, convulsão, perda auditiva e ceratite
682
Qual Tto de sífilis na gestação?
- se precoce: penicilina 2,4 DU IM - se tardia ou desconhecida: penicilina 2,4 IM 3 semanas * tratamento com mínimo de 30 Dias antes do parto * considerar tratado ao nascer se VDRL RN ATÉ 1 maior que o da mãe * considerar tratado após o nascimento se VDRL diminuir 2 em 3 meses ou 4 em 6 meses
683
Quando considerar RN APENAS EXPOSTO A SIFIlis?
Precisa ter os 3 seguintes - mãe adequadamente tratada - RN ASSINTOMÁTICO - RN COM VDRL DE ATÉ 1 diluição maior que o materno * qualquer um desse alterado já qualifica sífilis congênita e deve-se: solicita VDRL, hemograma, glicemia, Liquor, rx de ossos longos * se tudo estiver normal e RN ASSINTOMÁTICO AINDA SIM GANHA UMA PENICILINA DU * se qualquer um alterado já ganha procaina/potassica/cristalina por 10 Dias * se liquor alterado ( >150 cells) ganha cristalina ou potassica por 10 Dias
684
Como deve ser o seguimento de RN EXPOSTO OU COM SÍFILIS?
- solicitar VDRL no mês 1,3,6,12,18 * interromper se 2 testes consecutivos não reagentes * interromper se queda de 2 títulos em 3 meses
685
Qual quadro clínico, investigação e tratamento da toxoplasmose congênita?
- toxoplasma gondii ( protozoário intracelular) - coriorretinite, hidrocefalia e CALCIFICAÇÕES CEREBRAIS DIFUSAS - faz parte da triagem neonatal e teste do pezinho ampliado - < 16s deve-se solicitar avidez caso IGG E IGM + ( maior que 16s, já inicia espiramicina e investiga o feto, se feto (-) manter espiramicina até o parto, se feto + deve-se iniciar sulfadiazina, pirimetamina, ácido folinico e suspender espiramicina. * se infectado ao nascer, fazer o Tto triplo por 12m e associar predinisona caso haja acometimento do SNC OU OCULAR
686
Qual quadro clínico e Tto da citomegalovírus congênita?
- infecção congênita mais comum no mundo - pode ocorre por reativação ou reinfecção materna - 90% são assintomáticos - 10% apresentam CALCIFICAÇÕES PERIVENTRICULARES, microcefalia, PIG, perda auditiva, petequias, trombocitopenia ou esplenomegalia * TTO GANCICLOVIR OU VALGANCICLOVIR
687
Qual quadro clínico e TTO DA RUBÉOLA CONGÊNITA?
- vírus rubéola - CARDIOPARIA CONGÊNITA, perda auditiva, alteração ocular, Tto: manejo das sequelas * previnir com a tríplice viral SRC
688
Qual quadro clínico e Tto do herpes simples congênito?
- HSV 1 e 2 - transmissão mais comum por lesão no canal de parto - lesões cutâneas, orais, vesiculares, conjuntivite, convulsões, letargia, ma sucção e irritabilidade - sepse, meningoencefalite - deve-se coletar swab e PCR DE TODO RN de mãe com lesão ativa TTO ACICLOVIR 14-21d
689
Qual quadro clínico e características do Zika vírus congênito?
- picada do aedes aegypti ou sexual - microcefalia, desproporção facial - artrogripose ( articulação imóvel)
690
Quais exames realizados na triagem neonatal?
- falciforme - fenilcetonuria - fibrose cística - hipotireoidismo congênito - hiperplasia adrenal - Deficiência de biotinidase - toxo, IDP, galactosemia, homocistinuria - teste linguinha - coraçãozinho - orelhinha
691
Quais exames realizados na triagem neonatal?
- falciforme - fenilcetonuria - fibrose cística - hipotireoidismo congênito - hiperplasia adrenal - Deficiência de biotinidase - toxo, IDP, galactosemia, homocistinuria - teste linguinha - coraçãozinho - orelhinha