Pediatria MED Flashcards

1
Q

Qual agente etiológico do sarampo?

A

Vírus sarampo, gênero morbilivirus da família paramyxoviridae

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2
Q

Como ocorre a transmissão do sarampo?

A

Secreção ou aerosol, 3 dias antes até 4 dias depois do exantema é transmissível

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3
Q

Quando pensar em sarampo?

A

Febre, conjuntivite, tosse. Parece até kavasaki mas febre menor que 5 dias
* manchas de koplik são patognomonicas de sarampo, manchas branco acizentadas em gengiva

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4
Q

Qual principal complicação do sarampo?

A

Otite média aguda, porém a causa de morte é pneumonia

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5
Q

Como evitar o sarampo?

A

Vacina tríplice viral
Após exposição é possível fazer a vacinação de bloqueio até 72h ou imunoglobulina em até 6 dias nos quadros onde a vacina for contraindicada
*TTO VIT A

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6
Q

Qual conduta diante caso de sarampo?

A

Notificação obrigatória imediata

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7
Q

Qual agente da rubéola?

A

Vírus rubéola, gênero rubi vírus, família togaviridae

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8
Q

Como ocorre transmissão da rubéola?

A

Secreções, ocorre a transmissão entre 5 dias antes do exantema até 6 dias após

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9
Q

Quando pensar em rubéola?

A

Exantema com linfonodomegalia retroauricular de progressão crânio caldal. O sinal de forchheimer é sugestivo de rubéola ( petequias na transição do palato duro e mole)

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10
Q

Quando pensar em rubéola?

A

Exantema com linfonodomegalia retroauricular de progressão crânio caldal. O sinal de forchheimer é sugestivo de rubéola ( petequias na transição do palato duro e mole)

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11
Q

Qual maior preocupação da rubéola?

A

Apesar de quadro benigno e auto limitado. A infecção durante a gestação pode causar síndrome da rubéola congênita
* tríplice viral inclui vacina para rubéola

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12
Q

Quais possíveis complicações da rubéola?

A

Trombocitopenia, artrite, complicações neurológicas

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13
Q

Qual quadro de eritema infeccioso

A
  • fase esbofeteada, rash malar
    Parvovirus b19, eritema que reaparece ao se expor ao calor
  • eritema infeccioso de infeccioso não tem nada, pois ao aparecer o eritema já não é mais transmitido
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14
Q

Qual quadro clínico de exantema súbito?

A

Herpes vírus 6 e 7
Transmissão por gotículas
Exantema que aparece após cessar a crise febril
Geralmente lactentes

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15
Q

Qual quadro clínico de varicela ?

A

Vírus varicela zoster
Transmissão por contato, aerosol ou gotículas
Exantema polimórfico é característico do quadro
* principal complicação é a infecção bacteriana das lesões
* tetra viral inclui varicela aos 15 meses

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16
Q

Qual TTO PARA varicela?

A

Profilaxia pós exposição com vacina em até 5 dias ou imunoglobulina em até 4 dias para casos onde a vacina é contraindicada.
Aciclocir se maior de 12 anos
- maior de 12 meses com doença crônica
- uso de corticoide em dose alta
- imunossupressão
- RN com reposição perinatal

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17
Q

Qual quadro clínico da doença mão pé boca?

A

Causada pelo coxsackie A16, apresenta lesão em mão, pé e nadegas
* higiene melhor meio de evitar, pois a transmissão desse enterovirus é fecal oral

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18
Q

Qual quadro clínico da mononucleose infecciosa?

A

Causada pelo Epstein Barr virus
Transmitida por saliva
-apresenta faringite com adenomegalia generalizada e esplenomegalia marca o quadro. Geralmente confunde-se com faringite e introduz amoxicilina, porém o quadro piora

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19
Q

Qual tratamento de mononucleose infecciosa?

A

Evitar AAS PELO RISCO DE SD DE REYE
-corticoide nos casos complicados
- repouso pelo risco de rutura esplênica

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20
Q

Qual doença exantemática bacteriana? Qual seu quadro?

A

Escarlatina, causada pele strepto beta hemolítico do grupo A, pyogenes e por sua endotoxina pirogenica que age a distância
* transmissão ocorre por gotículas de saliva
* na prova apresenta faringite estreotococica associado com exantema em pele de lixa a palidez perioral ( filatov) e exantema em dobras ( pastia) são patognomonicos, além da língua em morango/framboesa
TTO PENICILINA

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21
Q

Qual principal doença exantemática reumatológica?

A

Kavasaki, febre maior que 5 dias
Atentar para o risco de aneurisma coronariano ( mas pode ser em outro local)
Tto AAS ALTA DOSE E IMUNOGLOBULINA
* todos ganham ecocardiograma

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22
Q

Quais critérios diagnósticos de doença de Kawasaki?

A

Sempre febre alta por mais de 5d
-conjuntivite bilateral
-alteração labial e oral
-linfadenopatia cervical
-exantema polimórfico
-alterações em extremidades

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23
Q

Quais são os principais marcadores clínicos de infecções de via aérea?

A

Estridor: ruído produzido por turbilhamento de ar em via aérea estreitada ( laringe e traqueia tipicamente )
Taquipneia: >60 até 2 m, >50 até 12m, > 40 até 4/5 anos.

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24
Q

Como interpretar os sinais clínicos de infecção de via aérea?

A

IVAS: sem taquipneia e sem estridor
Via baixa: taquipneia sem estridor
Via média: estridor+ ( independe da FREQUÊNCIA respiratória)

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25
Q

Quais sinais de perigo na criança até 5 anos?

A
  • não ingere líquidos
  • vomita tudo que ingere
  • movimentos anormais < 72h
  • letárgica ou inconsciente
  • enchimento capilar > 2s
  • batimento nasal ou gemencia
  • qualquer um desses sinais é indicação de pneumonia grave ou doença muito grave
  • se apenas respiração rápida, pneumonia
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26
Q

Qual definição de resfriado comum?

A

Infecção benigna e alto limitada ( viral) da mucosa nasal, seios para nasais ou faringe

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27
Q

Qual principal patógeno relacionado a IVAS?

A

Rinovírus, transmitido por contato direto

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28
Q

Qual principal patógeno da IVAS?

A

Rinovírus, transmitido por contato direto

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29
Q

Qual a clínica de IVAS?

A

Coriza e obstrução nasal, pode haver tosse ( sugestiva), irritação na garganta e febre.
( se houver estridor ou taquipneia não é Ivas)

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30
Q

Qual tratamento de IVAS?

A

Lavagem nasal com soro fisiológico e antipirético se necessário
* não se faz antitussigeno, micológico ou descongestionante

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31
Q

Quantos quadros de Ivas uma criança pode ter anualmente?

A

Até 12 episódios por ano são comuns

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32
Q

Como é a transmissão viral do rinovírus?

A

Aerossol, grande gotículas ou contato direto

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33
Q

Quais meios de transmissão do rinovírus?

A

Aerosol
Grande partículas
E o principal, contato direto

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34
Q

Quais as duas principais complicações de IVAS?

A

Otite média aguda a principal
E sinusite bacteriana

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35
Q

Quais os principais patógenos da otite média aguda?

A

Os mesmos da sinusite bacteriana
-strepto pneumonae (pneumococo)
-haemophilos influenzae n tipavel ( pensar neste quando houver conjuntivite purulenta associada)
- moraxella catharralis, o menos comum entre os 3

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36
Q

Porque evitar AAS EM IVAS?

A

Risco de SD DE REYE ( principalmente relacionado ao influenza, é uma síndrome rara e fatal, causa inchaço do cérebro e perda da função hepática ),

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37
Q

Qual Tto de Ivas?

A

Sintomáticos, lavagem nasal principalmente, paracetamol ou dipirona, evitar antitussigenose mel abaixo de 1 ano (botulismo)

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38
Q

Quais principais complicações de Ivas?

A

Otite média aguda e sinusite bacteriana ( considerar após 10 dias se resolução, antibiótico)

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39
Q

Como diferenciar gripe x resfriado?

A

Não são sinônimos!
Gripe é causada pelo influenza e pode acometer qualquer parte da via aérea
Resfriado é IVAS, e geralmente se associa a sintomas sistêmicos ( típico viral)

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40
Q

Quais possíveis complicações da OMA?

A

Perfuração timpanica, otite média secretora, otite média crônica, mastoidite e infecção do SNC

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41
Q

Qual diferença de membrana timpanica normal x OMA?

A

Norma possui cabo do martelo visível e triângulo luminoso
OMA, hiperemiada e opaca, abaulada, sem mobilidade e raramente bolhas no tímpano ( meningite bolhosa)

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42
Q

Qual tratamento otite média aguda?

A

Até 2 anos todos recebem antibiótico ( se unilateral e sem otorreia é possível considerar observar inicial)
Acima de 2 anos, antibiótico é mandatório apenas se otorreia ou sintomas graves, os demais podem ser considerado observar ou antibiótico

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43
Q

Qual antibiótico de escolha na OMA?

A

Amoxicilina é a primeira linha, resposta em geral é muito evidente em até 48/72h ( uso por 10d)
Amoxicilina + clavulanato deve ser considerado caso tenha feito antibiótico nos últimos 30 dias ou se suspeita de haemophilus ( ou seja, conjuntivite purulenta associada)
* alérgicos podem usar cefalosporina
* ceftriaxona se não houver resposta ao Tto padrão

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44
Q

Quando pensar em otite média aguda recorrente?

A

Se 3 episódios em 6 meses ou 4 episódios em 1 ano.

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45
Q

Quando pensar em otite média por efusão?

A

Também chamada de secretora, nesse cenário os sinais e sintomas flogisticos regridem após o tratamento, porém a secreção persiste com sensação de ouvido tapado, pode resolver expontâneamente em até 3 meses.
* após 3 meses, se persistir,deve-se considerar intervenção cirúrgica pelo otorrino e colocar tudo de timpanostomia

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46
Q

Qual quadro da otite externa?

A

Inflamação difusa do conduto auditivo externo, pode haver comprometimento do pavilhão auricular e até membrana timpanica,
* pseudomonas é o principal patógeno
* TTO antibiótico tópico ( mupirocina?)

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47
Q

Qual definição de sinusite aguda?

A

Virais: evolução da Ivas
Bacteriana: > 10d já autoriza antibiótico empírico, os patógenos são os mesmo da OMA, pneumococo, haemofilo e moraxella catarralis

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48
Q

Como diagnosticar sinusite bacteriana aguda?

A

Apenas pela clínica: sinusite q dura mais q 10 dias ou rinorreia mucopurulenta por mais de 3 dias ou febre muito elevada ou recorrência de sintomas após melhora inicial
*amoxicilina é a droga de escolha
* principal complicação é celulite orbitaria

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49
Q

Qual principal complicação de sinusite bacteriana?

A

Celulite orbitaria ( na suspeita deve-se pedir TC, lembrar que apenas sinusite não é necessário imagem)
* aqui deve se usar antibiótico parenteral, ampi subactan, ou clindamicina com ceftriaxona, se não houver resposta, procede-se a drenagem

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50
Q

Quais diagnóstico diferencial de sinusite/rinosinusite?

A

Rinite alérgica; espirros e prurido predominam
Corpo estranho nasal; unilateral, secreção fetida.
Rinite sifilica: rinorreia mucossanguinolenta persistente entre 1-3m

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51
Q

Quando pensar em faringite estreptococica?

A

Entre 5-15 anos, início agudo com febre alta e adenomegalia cervical + faringite exudativa e petequias no palato
*penicilina benzatina ( até 9 dias previne a febre reumatica)

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52
Q

Quais principais diagnósticos diferenciais de faringite estreptococica?

A

Mononucleose infecciosa; Epstein bar, esplenomegalia e exantema após início da amoxicilina diferenciam o quadro.
Herpangina: coxackie A, vesículas e úlceras na cavidade oral diferenciam
Febre faringoconjuntival: adenovírus, além da faringite há conjuntivite

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53
Q

Quais as principais complicações da faringite estreptococica?

A

Não supurativas: febre reumatica e GNPE
SUPURATIVAS: abcesso retrofaringeo ou amigdaliano

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54
Q

Qual antibiótico não usar nos alérgicos a penicilina?

A

Além da própria penicilina, cefalexina não deve ser usada.
* considera usar clindamicina ou eritromicina ou azitromicina

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55
Q

Porque usar antibiótico na faringite estreptococica?

A

Evolui quase sempre para resolução espontânea em 4 dias, porém o risco de complicações não supurativas justifica o antibiótico profilático

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56
Q

O que fazer em portador crônico de strepto grupo A ( pyogenes) em orofaringe?

A

Em caso de faringite de repetição ou surto de febre reumatica, usar clindamicina por 10 dias para erradicar

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57
Q

Quando pensar em angina de Vincent?

A

Diagnóstico diferencial de faringite estreptococica, porém aqui teremos um paciente com má higiene bucal e hálito fetido ( típico morador de rua), presença de dor marcante

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58
Q

Qual quadro clínico da PFAPA?

A

Também chamada de síndrome de marchal.
Crises de faringite recorrentes ao longo do ano, há uma resposta dramática ao uso de prednisona
* cimetidina e vit D podem auxiliar na prevenção
* alguns caso pode se indicar tonsilectomia

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59
Q

Quando pensar em epligotite aguda?

A

Causada pelo haemophilus B ( pyogenes ou gba, pneumonae, e aureus )
Estridor e posição de tripé marca o quadro
Imagem pode mostrar o sinal do polegar
* tratamento é garantir a via aérea tão logo, entubar

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60
Q

Quando realizar profilaxia para haemophilos tipo B?

A

Criança que não tenha vacinação completa se menor que 4 anos ou se menor de 12 meses ou imunocomprometido devem receber rifampcina profilática por 4 dias caso tenha contato com epligotite/haemophilus tipo B

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61
Q

Quando pensar em laringotraqueite viral?

A

“Crupe viral”, tosse ladrante ( cão), rouquidão e estridor marcam o quadro.
Vírus parainfluenza
Tto: se estridor em repouso, corticoide com nebulização de adrenalina.
Se o estridor não houver com repouso, apenas corticoide
* principal complicado é a traquite bacterina ( pensamos nela quando não há resposta a nebulização com adrenalina)

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62
Q

Qual sinal radiológico do crupe viral? ”laringotraquite”

A

Estreitamento Infraglotico chamado sinal da torre ou sinal de ponta de lápis

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63
Q

Como diferenciar laringite estridulosa de laringotraqueite?

A

Também chamada de crupe espasmódico, não há aqui prodomos, febre ou quadro viral que precede, o início é súbito no meio da noite e melhora espontânea, podendo recorrer

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64
Q

Qual principal patógeno da traqueíte bacteriana?

A

Pensamos aqui, em quando o crupe não respondeu a nebulização com adrenalina
O principal patógeno é o staphilo aureus, sendo possível pneumococo, pyogenes, moraxella e haemophilus

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65
Q

Qual principal patógeno da pneumonia comunitária?

A

<2m,estrepto b (EGB)e enterobacteria
2-6m clamídia trachomatis e vírus
6-60m vírus e strepto pneumonae
> 5 anos mycoplasma pneumonae e strepto pneumonae

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66
Q

Como diferencia pneumonia típica e atípica?

A

Nas típicas o quadro é mais súbito com febre alta
Nas atípicas é um quadro de evolução mais lenta e febre baixa

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67
Q

Quando internar uma PAC?

A

Se menor que 2 meses
Tiragem costal
Comprometimento estado geral
Comorbidades graves
Complicações presentes

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68
Q

Qual Tto escolha para pac?

A

< 2m, ampicilina ou penicilina com ânimo glicosídeo.
> 2m, amoxilima se ambulatorial ou penicilina cristalina/ampicilina IV

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69
Q

Qual principal complicação da pneumonia típica?

A

Derrame pleural, deve se avaliar a possibilidade de toracocentese para investigar empiema

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70
Q

Quais os cortes de taquipneia?

A

<2m 60 ipm
2-12m 50 ipm
12-60m 40ipm

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71
Q

Quais os critérios de light?

A

Usados para definir se exsudato ou trasudato
Exsudato se:
-proteína pleural/proteína sérica >0,5
-LDH PLEURAL/LDH SÉRICO >0,6
-LDH PLEURAL>66% LDH SÉRICO SUPERIOR OU 200

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72
Q

Como definir a drenagem pleural após a toracocentese?

A

Se toracocentese evidenciar
- aspecto purulento
-PH < 7,2
- glicose < 40
Ou gram/cultura +, se trata de empiema e deve-se drenar

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73
Q

Quais os 3 estágios do empiema?

A

1 exsudativo: secreção livre entre pleuras
2 fibrinopurulento: septos fibrosos e loculacao com líquido espesso em pleura espessada
3 organizao: cavidades espessadas e carapaça inelastica, pulmão colapsado devido a carapaça
* fase 3 já há necessidade de pleurosromia ou decorticação pulmonar ou até infusão de rtpA

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74
Q

Quando pensar em acometimento pulmonar por stafilo aureus?

A

Se houver impetigo ou qualquer lesão de pele associado, devemos considerar a pneumonia por aureus. Se meticilina sensível usar oxacilina
Se meticilina resistente usar vamco

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75
Q

Qual quadro clínico de pneumonia afebril do lactente?

A

Quadro atípico de evolução lenta entre 1-3 meses, pensar em clamidhia tracomathis por transmissão vertical, o relato de conjuntivite prévia fortalece o diagnóstico
Leocograma evidencia eosinofilia
Rx com infiltrado intersticial e hiperinsuflacao
TTO ERITROMICINA OU AZITROMICINA
*coqueluche é um diferencial importante

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76
Q

Qual decide coqueluche pelo MS?

A

Todo indivíduo, independente do estado vacinal que apresente tosse com mais de 10
Dias e guincho/vômito pós tosse
Tto azitromicina

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77
Q

Qual rx típico de coqueluche ?

A

Coração franjado ou felpudo, as bordas da imagem cardíacas não são nítidas devido aos infiltradas pulmonares

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78
Q

Qual principal agente das pneumonias atípicas?

A

Mycoplasma pneumonae( principalmente a partir de 5 anos)

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79
Q

Qual Tto das pneumonias atípicas ?

A

Eritromicina ou claritomicina ou azitromicina

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80
Q

O que é BVA?

A

Infecção de vias aéreas inferiores que provoca o primeiro episódio de sibilância em menores de 2 anos.
A inflamação das vias aéreas leva a edema e secreção dentro do lumem acarretando em aumento da resistência a passagem de fluxo aéreo

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81
Q

Qual quadro clínico de BVA?

A

Prodomos virais de via aérea superior e evolui com taquipneia e sibilância
RX PODE MOSTRAR HIPERINSUFLACAO E ATELECTASIA
*virus sincicial respiratório

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82
Q

Qual Tto da BVA?

A

Oxigênio terapia e suporte
* não fazer corticoide e nem fisioterapia respiratória, não fazer broncodilatador

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83
Q

Quando ultilizar o anticorpo monoclonal para o vírus sincicial respiratório?

A

-RN prematuro < 28s e menor de 1 ano, após alta por BVA
- < 2a com cardiopatia congênita ou repercussão hemodinâmica importante ou doença pulmonar crônica
- prematuros < 32s se alta hospitalar após BVA antes de 6m
* palimizumabe IM MENSAL

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84
Q

Quais são os índices preditivo de asma em criança?

A

Critérios maiores
- pai ou mãe com asma
- dermatite atópica
- sensibilização a aeroalergeno

Critérios menores
- sensibilização a leite,ovo, amendoim
- sibilo nao associada a quadro viral
- eosinofilia maior que 4%

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85
Q

Qual quadro de bronquiolite obliterante?

A

“ BVA” AGUDA QUE SE REPETE devido a cicatriz após lesão por BVA, ha limitação do fluxo aéreo
* usa-se corticoide oral por tempo superior há um ano se sintomas graves ou progressivos

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86
Q

Qual diferença entre imunização ativa x passiva?

A

Ativa induz o sistema imunológico a desenvolver anticorpos e células de memória, sendo duradoura
Passiva não induz a formação de anticorpos ou células de memória pois os anticorpos já são administrado prontos em forma de soro ou transferência materna por exemplo, a proteção é temporária e se memória

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87
Q

Qual diferença de soro x inunoglobulina?

A

Soro é heterologo, ou seja, anticorpos heterologos ( outra espécie)
Imunoglobulina são anticorpos homólogos ( mesma espécie)

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88
Q

O que são adjuvantes vacinais?

A

Substâncias ultilizadas em vacina não viva, atuam como imunopotencializador

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89
Q

Quando surgiu a vacina?

A

Em 1976, Edward Jenner inoculou a varíola bovina no braço de uma menino de 8 anos.

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90
Q

Qual diferença de resposta primária x secundaria imunológica?

A

Primária ocorre a primeira vez de contato com o antígeno, são produzidos anticorpos Igm e sistema imune nato participa.
Após um período de latência de 7-10 dias estabelece a produção de linfócito B.
A secundária ocorre na reesposição, onde ocorre um efeito “booster” imediato e reativação dos linfócitos de memória produzindo IGG Cada vez mais potentes, isso justifica os reforções e doses subsequentes vacinais

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91
Q

O que é efeito booster vacinal?

A

Produção vigorosa de IGG nas exposições subsequentes a vacina, isso ocorre nos reforços e administração subsequentes ou até mesmo no contágio

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92
Q

Quais tipos de imunização ativa?

A

Infecção ( pode não ser aparente)
Vacinas
* ambas demoram dias a semanas para se estabelecer e alguns casos duram por toda vida

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93
Q

Quais tipos de imunização passiva?

A

Anticorpos maternos
Soros e imunoglobulina
* sua proteção são imediatas, porém a duração é transitória

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94
Q

Quais são as vacinas de vírus vivos ( atenuados)

A

BCG ( ao nascer se 2 kg)
ROTAVÍRUS ( 2 e 4 meses)
VOP ( antes de 1 ano se faz vip)
TRÍPLICE E TETRAVIRAL( sarampo, rubéola, cachumba e “varicela”)
FEBRE AMARELA
DENGUE
* por serem vivas, sua proteção é mais duradoura, geralmente possível administrar oral, porém há riscos há pacientes sucetíveis

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95
Q

Qual intervalo mínimo entre dose da mesma vacina?

A

Para que O efeito booster ocorra é necessário um mínimo de 30 dias, antes desse tempo o efeito pode não ser efetivo, não existe tempo máximo, tendo as doses subsequentes o efeito booster em qualquer tempo

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96
Q

Qual contraindicação absoluta a vacinação?

A

Relação anafilática conhecida a vacina ou a algum componente da mesma
- as vacinas de agente vivos não são administradas em imudeprimido, gestante ou paciente com neoplasias

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97
Q

Qual vacina tem contraindicação de administração simultânea?

A

Fabre amarela e tríplice viral devem obedecer um intervalo de 30 dias entre as duas sob o risco de perder eficácia, isso somente em menores de 2 anos ( caso esteja em situação de risco esse intervalo não deverá ser respeitado)
* crianças maiores de 2 anos com alguma dose prévia de alguma das duas podem receber as duas concomitantes

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98
Q

Quais as falsas contradições a vacinação ?

A

Doenças benignas comuns sem febre
Desnutrição ( faz-se todas)
Prematuros ( BCG APENAS COM 2kg)
Amamentação ( exceto FA < 6m)
História de convulsão familiar
Corticoide dose baixa
Hospitalização ( exceto VOP)

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99
Q

Quando deve se adiar a vacinação?

A

Doença febril moderada a grave
Terapia imunossupressor
Transplante medula óssea
Uso de hemoderivados ou imunoglobulina
* febre após administração não é contraindicado a dose subsequente , pode ultilizar paracetamol para contar a febre. Atentar que o uso de paracetamol reduz a efetividade da vacina

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100
Q

Qual grupo alvo da vacina influenza?

A
  • Entre 6-60m
    -puérpera
  • maior de 60a
  • profissional da saúde
    -pessoas privadas de liberdade
  • indígenas
    -professores
    -motoristas e deficientes
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101
Q

Quais vacinas são realizadas ao nascer?

A

Hepatite B e BCG ( necessário 2kg)

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102
Q

Quais vacinas são feitas aos 2 meses?

A

Penta, vip, pneumo 10, rotavirus

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103
Q

Qual vacina é feita aos 3 meses?

A

Meningo C, aos 3 e aos 5 meses

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104
Q

Quais vacinas ao feitas 6 meses?

A

Apenas penta e vip

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105
Q

Qual vacina é feita aos 9 meses?

A

Febre amaerela dose inicial e o seu reforço é feito aos 4 anos

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106
Q

Qual vacina é feita aos 12 meses?

A

Os reforços da pneumo 10 e meningo C além da primeira dose da tríplice viral ( sarampo,rubéola e varicela)

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107
Q

Qual vacina feita os 15 meses?

A

Primeiro reforço da DTP ( penta) e VOP, primeira dose tetraviral e hepatite A dose única

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108
Q

Qual vacina feita aos 4 anos?

A

Segundo reforço de DTP E VOP, o reforço da febre amarela e segunda dose da varicela

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109
Q

Quais vacinas da feitas entre 11-14 anos?

A

Se calendário completo, apenas meningo ACWY e VPV DUAS DOSES MENINO/MENINA
SE CALENDÁRIO INCOMPLETO: dose única febre amarela, 2 doses tríplice viral ( apenas uma após 29) e o reforço da DT A CADA 10 anos

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110
Q

Quais vacinas recomendas a gestante?

A

DTpa após 20 semanas, influenza sazonal e se necessário atualizar hepatite b com até 3 doses e DT COM ATÉ 3 doses

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111
Q

Qual proteção da BCG?

A

Formas graves de tuberculose ( formas leves podem ocorrer)
Ao nascer recebe dose única via intradérmica
* caso ocorra úlcera maior que 1 cm, abcesso frio e lingadenopatia, deve-se realizar isoniazida até regressão da lesão
*rn EXPOSTO ao hiv deve ser vacinado ao nascer
* não vacinar o rn que coabite com portador de tuberculose bacilifera

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112
Q

Qual conduta em reação adversa a DTP?

A

Febre alta ou choro persistente deve-se usar analgésico/antipirético em dose subsequente
-encefalopatia ou episódio tônico clonico hiporresponsivo deve se fazer DTP acelular nas doses subsequente

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113
Q

Qual conduta em úlcera após vacina BCG?

A

Efeito normal e esperado podendo persistir por até 3 meses. Só administra isoniazida se úlcera maior q 1 cm ou abcesso frio associado ou não a linfadenopatia maior que 3cm
* abcesso quente será tratado com infeção cutânea “antibiótico”
*ambos casos devem ser notificados

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114
Q

Qual a conduta em rn que coabita com tuberculose bacilifera?

A

Não fazer BCG ao nascer, iniciar isoniazida/rifampicina por 3 meses e realizar o PPD, se PPD < 5mm suspender a quimioprofilaxia e aplicar BCG, porém se BCG MAIOR QUE 5 deve-se manter a isoniazida por mais 3 meses ou rifampicina por 1 mês e não há necessidade de vacinar
* se o rn adoecer a qualquer momento, muda-se para o RIP ( menor de 10 anos)
* amamentação não está contraindicada, deve-se usar apenas máscara comum)

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115
Q

Qual componente da vacina VOP?

A

Sorotipos 1 e 3 a partir de 2016
* não deve ser readministrada caso a criança cuspa ou vomite

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116
Q

Qual quadro de poliomielite associada a vacina?

A

Paralisia pós vacinal flácida e aguda com início entre 4 e 40
Dias após administração
* pode ocorrer em contatos ( comunicantes), se contato com quem recebeu a vacina até 40
Dias e surge em até 85 dias após apresentando sequela neurológica compatível

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117
Q

Quais limites da vacina do rotavírus?

A

Primeira até 3m e 15d
Segunda até 7m e 29d
* deve-se respeitar o intervalo mínimo de 30 dias antes as doses

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118
Q

Qual recomendação de vacina contra a dengue?

A

Entre 9-45 anos, 3 doses em 0-6-12 meses, faz parte do calendário da SBP
*virus vivo

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119
Q

Quando fazer a profilaxia pós exposição varicela?

A

Vacina de bloqueio até 5 dias após exposição em paciente maior que 9 meses
Imunoglobulina em até 96 horas após exposição para gestante, imunodeprimido e menores de 9 meses
* RN NÃO DEVE FAZER PROFILAXIA SE A MÃE TIVER TIDO VARICELA ( passagem transplacentaria de anticorpos) exceto se menor de 28s ou menor que 1kg

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120
Q

Qual composição da pentavalente?

A

Difteria
Tétano
Pertussis
Hepatite b
Haemophilos tipo B

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121
Q

Como deve ser a profilaxia contra o tétano?

A

Paciente que tem esquema vacinal completo e recebeu DTP amenos de 5 anos não deve receber qualquer profilaxia mesmo se ferimento de alto risco
- se o reforço for nos últimos 5-10 anos, deve ter seu reforço antecipado como profilaxia caso ferimento de alto risco
- só recebe imunoglobulina os paciente com mas de 10 anos de imunização com DT e o ferimento for de alto risco, do contrário apenas reforço dt

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122
Q

Como classificar o rn segundo a idade gestacional?

A

Pré termo < 37s
Termo 37-41s e6d
Pós termo 42s

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123
Q

Como classificar o RN segundo o peso?

A

Peso insuficiente < 3kg
Baixo peso < 2,5kg
Muito baixo peso < 1,5kg
Extremo baixo peso < 1,0kg

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124
Q

Como classificar o peso em relação a idade gestacional?

A

PIG ABAIXO PERCENTIL 10
AIG 10-90
GIG acima do percentil 90
* em todas classificações o percentil entre 10-90 é eutrófico

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125
Q

Quais as classificações do termo do RN?

A

Termo precoce 37-38 e 6d
Termo completo 39-40 e 6d
Termo tardio 41-41 e 6d

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126
Q

Quais as classificações do RN PRÉ TERMO?

A

Pré termo tardio 34-36 e 6d
Pré termo moderado 32-33 e 6d
Muito pré termo 28-31s e 6 dias
Pré termo extremo < 28s

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127
Q

Qual diferença de restrição de crescimento intrauterino simétrica x assimetrica ??

A

RCIU SIMÉTRICA É TODO PEQUENO
RCIU ASSIMÉTRICA A CABEÇA É MAIOR QUE O CORPO, sinal que o desenvolvimento cerebral pode estar preservado, q criança parece emagrecida desproporcional

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128
Q

Quais as perguntas inicias ao nascer ao RN?

A

Maior que 34s?
Respira ou chora?
Tônus em flexão?
* qualquer resposta negativa exigirá mesa de reanimação, porém no menor que 34s caso haja boa vitalidade pode se aguardar 30s para clampear e levar a mesa

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129
Q

Qual passo inicial quando RN NÃO apresentar boa vitalidade?

A

Antes de pensar em VPP…
Deve se prover calor, secar, posicionar a cabeça em leve extensão e se necessário deve aspirar boca e narinas
* se menor que 34s, ao invés de secar, deve-se colocar em saco plástico com touca dupla

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130
Q

Qual principal determinante para iniciar as manobras de reanimação?

A

FC, se menor que 100 já autoriza VPP 21% em maior que 34s e 30% em menor de 34s
FC MENOR QUE 60 autoriza massagem após intubação

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131
Q

Qual procedimento mais importante na reanimação neonatal?

A

A ventilação pulmonar, além de ser um dos mais simples, é também o mais importante, inclusive a FC tem boa resposta a ventilação

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132
Q

Quando indicar intubação do RN?

A

Se a ventilação com máscara VPP NÃO ESTUVER EFETIVA MESMO APÓS TÉCNICA CORRIGIDA
- se massagem cardíaca necessária
- se hérnia diafragmatica

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133
Q

Como definir o tempo de clampeamento do cordão umbilical?

A

Os maiores de 34s serão clampeados com no mínimo 60s
Os menores de 34s com mínimo de 30s
* ambos casos só será aguardado o tempo caso haja boa vitalidade ao nascer

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134
Q

Qual sequência de reanimação neonatal caso necessária?

A

O marcador é a FC
- se < 100, iniciar VPP 21 ou 30%
- se <100 a técnica deve ser checada
- se < 60 autoriza o tubo e massagem
- se < 60 autoriza adrenalina e expansão violência
*deve se aguardar 30s antes de seguir para o próximo step ou regredir
* em qualquer passo, caso haja melhora da FC (>100) o RN será entregue a mãe

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135
Q

Quais níveis normais de saturao do RN AO NASCER?

A

Até 5m 70-80%
5-10m 80-90%
Após 10m 85-95%

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136
Q

Qual conduta em RN EM USO DE SACO PLÁSTICO?

A

Sabe-se que o RN MENOR que 34 semanas ganha touca dupla e saco plástico, caso haja necessidade de reanimação, ela pode ser feita com uso do saco plástico, sem necessidade de retirar

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137
Q

Quais os métodos de avaliar a FC DO RN?

A

Ausculta precórdio ( preconizado inicialmente)
Palpar base cordão umbilical
Oxímetro
Monitor cardíaco
* todos métodos manuais subestimam a FC

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138
Q

Como deve ser realizada as compressões torácicas no rn?

A

No terço inferior do esterno, a técnica dos 2 polegares é preferível mas pode ser pela técnica dos 2 dedos, indicador e médio. O profissional se posiciona atrás do rn para realizar
*profundidade ideal de 1/3
* relação 3/1, 120compressao para 90 ventilação

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139
Q

Como é administrado adrenalina na reanimação neonatal?

A

Caso não haja resposta a massagem cardíaca, adrenalina estará indicada por cateterismo venoso umbilical

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140
Q

Qual quadro clínico da sífilis congênita?

A

Precoce < 2 anos: pênfigo palmoplantar, exantema acobreado, condiloma plano, rinite serossanguinolenta, osteocondrite, pseudopatalisia de parrot, anemia hemolítica com Coombs negativo
Tardia >2 anos: bossa frontal ( fronte olímpica), tíbia em sabre, dentes de Hutchinson e molar de amora, nariz em sela, surdez e ceratite intersticial

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141
Q

Quando considerar que a gestante fez o tratamento adequado de sífilis?

A
  • apenas penicilina bezantina
  • início Tto antes de 30 dias do parto
  • respeito do intervalo de 1s entre dose
  • queda VDRL documentada
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142
Q

Qual conduta em RN DE MÃE NÃO TRATADA OU INADEQUADANTE TRATADA PARA SÍFILIS?

A

Colher todos os exames
- se liquor alterado realizar cristalina/potássica por 10d
- liquor normal porém qualquer exame alterado fazer procaina por 10d
- se todos exames normais inclusive VDRL NÃO REAGENGE, ainda assim ganha uma penicilina benzatina IM EM DOSE ÚNICA

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143
Q

Quais imunoglobulina a detectadas no teste não treponemico?

A

Tanto igm quanto igg são detectadas no VDRL

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144
Q

Quais os testes treponemicos para sífilis?

A

FTABS, TPHA ELISA E TESTE RÁPIDO
* não devem ser usado no rn, pois podem detectar anticorpos maternos até os 18m

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145
Q

Quando considerar o liquor alterado para sífilis?

A

Se porteinorraquia ou VDRL POSITIVO NO LIQUOR OU PROTEÍNAS DE 150 ou leucocitose

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146
Q

Qual tratamento sífilis na gestante?

A

Penicilina dose única se primária ou latente recente ou secundária com dose única 1,2 m em cada glúteo
- terciária, tardia ou duração desconhecida ganhar 3 doses em 3 semanas

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147
Q

Qual a conduta em rn de mãe tratada adequadamente para sífilis?

A

Deve se realizar o VDRL ( nao treponemico) em ambos, se o VDRL DO RN FOR MAIOR EM 2 titulações que o da mãe deve se seguir como mãe inadequadamente tratada
* caso o exame físico não seja normal, mesmo se VDRL não reagente deve-se prosseguir investigação para outras infeções congênitas do STORCH

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148
Q

Qual principal alteração da toxoplasmose?

A

Apesar de calcificações cerebrais difusas que é patognomônico ( diferente da periventeicular no citomegalovírus), a coriorretinite é a principal manifestação ao longo da vida

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149
Q

O que é tríade clássica de sabin?

A

A tríade da toxoplasmose: coriorretinite, calcificação intracraniana difusa e hidrocefalia

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150
Q

Qual tratamento para toxoplasmose congênita?

A

Todas crianças infectadas serão tratadas, independente de sintomas, com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folinico por 12 meses e usar corticoide se coriorretinite ou proteinorraquia maior que 1g\1000mg

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151
Q

Quais exames para avaliar se o RN está infectado para toxoplasmose?

A

Anatomopatológico da placenta, Elisa IGM, IGG do binômio, fundoscopia e hemograma
* qualquer um alterado já indica pesquisa em liquor, hepático,renal,audiometria e tc de crânio + TTO 1 ano

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152
Q

Qual orientação a gestante afim de evitar infecção por toxoplasma?

A

Não ingerir carne mal passada
Água apenas filtrada/fervida
Lavar frutas e verduras
Evitar fezes de gato
Evitar areia e jardim
Evitar insetos em cozinha
Temperatura de 67C elimina

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153
Q

Qual a clínica da citomegalovírus?

A

Calcificação intracraniana periventricular é parognomonica em prova. Hepatite, icterícia, hepatoesplenomegalia e microcefalia podem estar associadas ao quadro
*principal causa de surdez neurossensorial na infância

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154
Q

Qual tratamento para citomegalovírus?

A

Ganciclovir por 6 semanas (IV)
Ou valganciclovir por 6 meses (oral)
*ambos reduzem o risco de comprometimento auditivo e melhora o neurodesenvolvimento

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155
Q

Qual pensas em rubéola congênita ?

A

O principal marcador da rubéola congênita são as alterações cardíacas que em prova são pagognomonicas, persistência do canal arterial e estenose de artéria pulmonar
* pode haver alterações oculares como coriorretinite em sal e pimenta, catarata e surdez
* tardiamente pode causar DM1
* todo caso confirmado ou suspeito deve ser notificado
*não existe tratamento, apenas acompanhamento multidisciplinar

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156
Q

Qual alteração típica de varicela congênita?

A

Hipoplasia de membros e lesões cicatriciais
*não há indicação de tratamento visto que a doença viral não progride pós parto
* apesar da imunoglobulina e aciclovir serem usados na gestante, eles não garantem proteção fetal

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157
Q

Quai afecções congênitas podem causar microcefalia?

A

Zika, citomegalovírus e toxoplasmose
* toda doença que causar alterações é de notificação compulsória

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158
Q

Como diferenciar sepse neonatal precoce x tardia?

A

Precoce até 48h( ou 7d) strepto grupo b ( agalactae), E. coli, enterobacteria e listeria
Tardia após 48h (ou 7d) stafilo coagulase (-), stafilo aureus, gram negativas e fungos

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159
Q

Qual Tto da sepse neonatal precoce?

A

Ampicilina com aminoglicosideo( gentamicina)
* caso haja meningite associada, usar cefotaxima tem ótima penetração no sistema nervoso central

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160
Q

Qual tratando de sepse neonatal tardia?

A

Oxacilina quando pensarmos em stafilo aureus meticilina sensível
Vancomicina quando pensarmos em meticilina resistente
*possível associar aminoglicosideo ( gentamicina) e anfotericina caso pense em fungo

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161
Q

Qual medida profilática para sepse neonatal?

A

Penicilina G cristalina ou ampicilina se alérgicos
-cefazolina se baixo risco anafilático ou clindamicina ( vanco) se alto risco anafilático

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162
Q

Quais critérios de risco para sepse neonatal e que exigem profilaxia?

A

RN anterior acometido por GBS
CULTURA GBS + ( exceto se cesária com membrana íntegras )
Status desconhecido para EGB
Ruptura membrana > 18H
T materna > 38C
Cultura + em gestação prévia ( apenas se desconhecido a da gestação atual)

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163
Q

Qual quadro clínico da síndrome desconforto respiratório ? ( doença membrana hialina)

A

Desconforto respiratório que inicia logo após o nascimento ou após algumas horas de vida, geralmente ocorre em <34s mas pode ocorrer após.
* incidência inversamente proporcional à idade

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164
Q

Qual a causa da síndrome do desconforto respiratório RN?

A

Deficiência de surfactante, produzido pelos pneumocitos tipo 2, como sua produção geralmente termina em torno de 34s, o nascimento antes dessa data é o maior fator de risco ( risco inversamente proporcional à idade)

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165
Q

Qual padrão rádio gráfico da síndrome membrana hialina?

A

Infiltrado reticulogranular difuso ( vidro fosco/moido)

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166
Q

Qual tratamento e prevenção do doença membrana hialina?

A

TTO: CPAP, ventilação mecânica, surfactante exógeno
Prevenção: evitar TPP, corticoide antenatal, surfactante profilático

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167
Q

Além de TPP, qual outro fator contribuiu para doença da membrana hialina?

A

Diabetes materno é o principal, além de gestação múltipla, branco, masculino e ausência de trabalho de
Parto

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168
Q

O que ocorre na doença da membrana hialina?

A

Devido à falta de surfactante os alvéolos tende a sofrer atelectasia ( colabar)

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169
Q

Como quantificar o grau de desconforto respiratório do RN?

A

Através do boletim de Silverman Andersen
-gemencia
-batimento asa nasal
-tiragem intercostal
-retração esternal
-balancin

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170
Q

Qual prognóstico da síndrome da membrana hialina?

A

Sobrevida de 90% caso seja tratado de forma adequada
* principal complicação a longo prazo é a displasia bronco pulmonar.

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171
Q

Qual a clinica de taquipneia transitória do RN?

A

Desconforto respiratório leve a moderado, auto limitado ( dura até 24/72h), responde muito bem a VPP E evolui progressivamente benigno.
* o quadro é provocado pelo atraso na reabsorção do líquido pulmonar

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172
Q

Qual padrão radiológico típico da taquipneia transitória do RN?

A

Hiperinsuflacao, aumento da trás vascular, derrame pleural e cardiomegalia

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173
Q

Qual quadro clínico da síndrome aspiração meconial?

A

Acomete principalmente rn termo/pos termo
* estabelece o diagnóstico na presença de líquido meconial marcando o quadro
* desconforto respiratório grave com necessidade de suporte ventilatorio invasivo
* RX EVIDÊNCIA INFILTRADO GROSSEIRO, HIPERINSUFLACAO E ESTRAVASAMENTO DE AR

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174
Q

Quando pensar que a icterícia não é fisiológica?

A
  • início antes de 36h
    -bilirrubina muito elevada
    -curva de elevação acentuada
    -colestase associada
  • icterícia persistente
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175
Q

Qual bilirrubina está elevada na icterícia fisiológica?

A

Bilirrubina indireta, ( direta é sempre patológico)

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176
Q

Quais mecanismos de ictéricia fisiológica?

A

-maior massa eritrocitaria e hemácia com meia vida menor levando ao aumento da produção de bilirrubina
-aumento da circulação enterohepatica
-menor captação e conjugação de bilirrubina pelo fígado

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177
Q

Quando a icterícia no RN se torna perceptível?

A

Entre 5-7mg/dl ( geralmente entre 48/96h, o pico) e decai para 2mg/dl entre 5 e 7 dias
* geralmente os níveis fisiológicos chegam no máximo a 12, mas aceitasse entre 15/17 a depender dos fatores de risco associados

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178
Q

Qual fator de risco para hiperbilirrubinenia significante?

A

-Bilirrubina elevada antes da alta
-Icterícia < 36h
-Incompatibilidade ABO/RH
-IG 35/36s
-Irmão que recebeu fototerapia
-Cefalohematoma ou equimose +
-Aleitamento materno exclusivo, principalmente se houver problemas com amamentação ou perda pondera exorbitante.
-etnia asiática

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179
Q

Qual associação do nível de bilirrubina com as zonas de krammer ?

A

5-7 apenas zona 1 ( face)
15 zona 2 ( acima do umbigo)
15-20 chegamos a zona 3, patológica e corresponde ao joelhos e cotovelos
20 já entramos na zona 4, icterícia em pés e mãos

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180
Q

Quando pensar em icterícia patológica do RN?

A

-icterícia nas primeiras 36h
- elevação acima de 5 em 24h
- maior que 12 em termo e 10 em prematuros
-persiste por mais de 8 dias
- coluria ou acolia ou direta >2
- se qualquer alteração clínica associada

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181
Q

Quais exames podem ser úteis na investigação de icterícia precoce?

A

-bilirrubina total e frações
-tipagem ABORH
-coombs direto
- hematócrito/hemoglobina
-hematoscopia
-contar reticulócito

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182
Q

Quais 2 tipos de icterícia por leite materno?

A

Precoce ( 1 semana) , associada a Falta de amamentação
Tardia ( após 1 semana até 12 semanas) , associada a amamentação efetiva, alguns RN Tem fatores predisponentes e pode ser necessário suspender a amamentação por até 2 dias ( o que resolve o quadro e não volta ao reintroduzir)
*ambas se devem ao aumento da bilirrubina indireta

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183
Q

Qual grande marcador da colestase neonatal?

A

Elevação da bilirrubina direta, colúria e acolia
- deve se suspeitar de atresia de vias biliares ( principal causa de transplantes de fígado pediátrico), é uma emergência cirúrgica

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184
Q

Como ocorre o quadro de atresia da vias biliares?

A

Obliteração progressiva dos dúctos extra hepáticos, em qualquer ponto da árvore biliar.
*geralmente estão prévios ao nascimento e sua obliteração ocorre de forma progressiva, ou seja, geralmente o rn não está ictérico ao nascer
* tratamento é portoenterostomia de kasai

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185
Q

Qual TTO DE ATRESIA DE VIAS BILIARES NO RN?

A

Portoenterostomia de kasai ( cirurgia de kasai)

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186
Q

Qual exame confirma a atresia de vias biliares ?

A

A colangiografia direta peroperatoria

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187
Q

Qual tratamento da icterícia neonatal?

A

Fototerapia se níveis icterícia elevados, e caso haja doença hemolítica grave está indicado exsanguineotransfusao

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188
Q

Qual principal complicação da hiperbilirrubinemia ?

A

Encefalopatia bilirrubinica (agudo)
E kenicterus ( crônico) com sequelas crônicas neurológicas
Fazes do kenicterus
-1hipotonia e letargia, choro
-2hipertonia, convulsão e febre
-3troca de hipertonia por hipo após 1 semana

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189
Q

Quais são as classificações nutricionais mais importantes?

A

Gomes: peso para idade
Waterlow: peso para estatura e estatura para idade

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190
Q

Quais são os fatores que influenciam no crescimento?

A

Intrínsecos: genética
Extrínsecos: alimento e ambiente, esses permitem uma maior expressão genética

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191
Q

Quais são os fatores que influenciam no crescimento?

A

Intrínsecos: genética
Extrínsecos: alimento e ambiente, esses permitem uma maior expressão genética

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192
Q

Qual gene relacionado ao crescimento?

A

O homeobox, localizado no cromossomo y, responsável pelo maior crescimento masculino
RELACOES
HESX1- displasia septo óptica
PROP1- combinadas(GH,TSH,LH, prolactina)
POU1F1(pit)- combinadas, GH E PROLACTINA

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193
Q

Como é regulada a secreção de GH?

A

GNRH ESTIMULA A SECREÇÃO
SOMASTOTATINA INIBE A SECREÇÃO
GRELINA ESTIMULA SUA SÍNTESE
*sono, exercício, doença aguda, hipoglicemia e jejum aumentam os pulsos de GH
*hiperglicemia, hipotireoidismo, e corticoide e excesso reduzem o GH
*durante a puberdade os hormônios sexuais elevam a secreção de GH

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194
Q

Qual principal função do GH no crescimento?

A

Estimula a cartilagem do crescimento ( diferenciação dos condrocitos), eleva a massa óssea e tecidos moles, eleva síntese proteica, aumenta a mobilização de acasos graxos e eleva resistência insulinica.

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195
Q

Qual função do IGF1?

A

Eleva captação periferica de glicose, eleva síntese de glicogênio, e diminui a proteólise, estímulo sobre a cartilagem de crescimento levando a hipertrofia e hiperplasia dos condrocitos

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196
Q

Qual maior influência no crescimento infantil?

A

Desde a concepção até os 5 anos há predomínio ambiental e alimentar, após 5 anos ocorre predomínio genético
* ambos fatores sempre estão presentes

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197
Q

Quais são as fases de crescimento?

A

Intrauterina-crescimento e após peso
Lactente-crescimento acelerado
Pré puberal- a partir do terceiro ano
Puberal-aceleracao do crescimento e puberdade
Puberal final- crescimento lentifica e predomina em região de tronco

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198
Q

Qual elevação de peso esperada após o nascimento?

A

Ao nascer espera uma perda de peso de até 10% na primeira semana e recuperação uma semana após
1 trimestre 25-30g dia
2 trimestre 20g dia
3 trimestre 15g dia
4 trimestre 12g dia
1-2 anos 2,5kg ano
2-5 anos 2kg ano
6-10 anos 3kg ano

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199
Q

Qual o crescimento esperado normal após o nascimento?

A

Média ao nascer 50cm
Cresce 25cm no primeiro ano
1 trimestre 3,5cm mês
2 trimestre 2cm mês
3 trimestre 1,5cm mês
4 trimestre 1,2 cm mês
2 ano 12,5cm por ano
Após os 2 anos 7-8cm ano
Após os 6 anos 5-6cm ano

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200
Q

Qual crescimento esperado do perímetro cefálico após nascer?

A

Média ao nascer de 35cm
1 trimestre 2cm por mês
2 trimestre 1cm por mês
3 e 4 trimestre 0,5cm por mês
* ocorre aumento de 12cm no primeiro ano, levando a média para 47cm

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201
Q

Qual técnica para medir o perímetro cefálico segundo o MS?

A

Usar fita métrica inelastica( não distensivel), colocar no ponto de maior proeminência occipital e sobre as sobrancelhas ( ou frontal mais proeminente)

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202
Q

Qual significado de percentil?

A

Significa que a porcentagem abaixo daquele valor estão abaixo da referência para ele, e q porcentagem acima estão acima, como uma escada
* percentil 25, em uma linha reta com todas medidas, 25% estão abaixo e 75% estão acima

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203
Q

Qual classificação de nutrição segundo Gomes?

A

Acima de 90, n desnutrido
76-90, primeiro grau
61-75 segundo grau
Menor que 60 terceiro grau
* se houver edema nutricional presente, sempre será de terceiro grau, independente do percentil

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204
Q

Quais parâmetro avaliados por waterlow batista?

A

Eutrófico E/I>95 eP/E >90
Desnutrido agudo E/I>95 e P/E<90
Desnutrido cronico E/I<95 e P/E<90
Desnutrido pregressoE/I<95 e P/E>90

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205
Q

Como deve ser feito a correção da IG DO RN?

A

Sempre baseada em 40s, o RN QUE NASCEU COM 36s por exemplo terá idade corrigia de 4s a menos ( 1mes subtraído da idade atual)

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206
Q

Qual calendário mínimo de consultas para o lactente?

A

Primeiro ano 7 consultas: primeira semana, mês 1-2-4-6-9 e 12
Segundo anos aos 18 e 24 meses
Após 2 anos, anualmente, próxima ao aniversário
*evidente que crianças que necessitarem de maior atenção serão vistas com maior frequência

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207
Q

O que é MUAC( mid upper arm circumference)??

A

Medida para avaliar a desnutrição de acordo circunferência braquial, se menor que 115mm é desnutrido

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208
Q

Quais causas primárias e secundárias de desnutrição?

A

Primária: carência alimentar
Secundária: aumento da necessidade energética em virtude de alguma doença orgânica, ou perda energética

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209
Q

Quais são as duas principais formas de desnutrição grave?

A

Marasmo: emagrecimento acentuado, atrofia muscular/subcutanea, fáceis senil.
Kwashiokor: edema, hepatomegalia, alterações típicas pele e cabelo ( paciente pode manter o peso as custas de edema)

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210
Q

Qual alteração laboratorial da desnutrição grave?

A

Hiponatremia plasmática ( sódio baixo no plasma porém normal no corpo), hipocalemia, hipomagnesemia

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211
Q

Qual tratamento de desnutrição grave?

A

1 estabilizar (1-7d) prevenir e tratar: hipoglicemia, hipotermia, hidroeletroliticos, infecção sempre ( mesmo que não aparente)
* essas são as principais causas de morte, prescrever vitamina A e minerais, porém o ferro não é feito nessa fase.
2 reabilitação (2-7s) aqui sim, podemos inserir dieta hipercalórico e hiperproteica ( jamais na fase 1), iniciar ferro
3 acompanhamento ambulatorial

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212
Q

Quais são as duas síndromes que podem ocorrer no tratamento da desnutrição grave?

A

SD realimentação: hipofosfatemia na primeira semana ( na fase 1) por isso evitar hipernitriçao nessa fase, elevação da insulina leva fosfato e potássio para dentro da célula.
SD recuperação nutricional: várias semanas após o início do Tto, ocorre hepatomegalia, distensão abdominal,fáceis de lua cheia,teleangectasias, eosinofilia e hipergamaglobulinemia

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213
Q

Qual definição de edema pelo exame físico?

A

Leve- apenas pés
Moderado- perna distal
Grave- generalizado

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214
Q

Como é o quadro de kwarshiokor-marasmatico?

A

Características das duas formas presentes, emagrecimento associado a edema e alterações de pele, faneros e hepatomegalia
* pode haver nanismo

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215
Q

Quais micronutrientes são repostos na fase inicial de desnutrição?

A

Apenas vit A e ácido fólico
* jamais repor ferro nessa fase, se houver anemia grave, realiza hemotransfusao

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216
Q

Quais são as duas variantes normais do crescimento?

A

Baixa estatura familiar: VC NORMAL, e idade óssea compatível com idade cronológica
Retardo constitucional do crescimento/puberdade: VC NORMAL e idade óssea atrasada em relação idade cronológica ( na vida adulta atingem estatura dentro do alvo)

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217
Q

Quando devo pensar em baixa estatura patológica?

A

-Tronco > que seguimento inferior
-VC<5cm ano
-Alteração clínica associada

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218
Q

Qual limite de baixa estatura no gráfico?

A

ABaixo do Z (-2)
Abaixo percentil 5

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219
Q

Quais as causas patológicas de baixa estatura?

A

Desproporcional: displasias e doença osteometabolica
Proporcional: CIUR, SD GENÉTICA/cromossomica , endocrinopatias e doenças crônicas

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220
Q

Qual indicação de uso deGH?

A

1 deficiência de GH
2 CIUR SEM RECUPERAÇÃO
3 insulficiencia renal crônica
4 turner
5 prader Willi
6 idiopática apenas casos selecionados

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221
Q

Como classificar obesidade infantil?

A

0-5 anos: > percentil 99,9 é obeso, 97-99.9 sobrepeso, 85-97 risco de sobrepeso
5-19a: percentil 99,9 é obeso grave, 97-99.9 é obeso, 85-97 é sobrepeso

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222
Q

Qual principal causa de obesidade na infância?

A

-Primária/exogena: interação de fator genético e alimentar ( ambiente) 95%
-Secundária: 5% são as SD CROMOSSÔMICAS/genéticas e distúrbios metabólicos

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223
Q

Como calcular o IMC?

A

Peso sobre altura ao quadrado

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224
Q

Quais os critérios de síndrome metabólica na criança e adolescente?

A

Triglicerídeo>150
HDL<40
Hipertensão
Glicemia jejum > 100

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225
Q

Como classificar a pressão arterial até 13 anos?

A

Normal se < percentil 90
Elevada entre 90-95
Estágio 1 > 130/80
Estágio 2 140/90

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226
Q

Qual primeiro sinal da puberdade?

A

Meninas Telarca
Meninos testiculo 4ml

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227
Q

Quando ocorre a puberdade fisiológica ?

A

Meninas 8-13
Meninos 9-14
* homens sempre atrasados

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228
Q

Quando ocorre a menarca?

A

Cerca de 2 a 2,5 anos após a telarca, geralmente em estágio 3/4 onde tbm haverá a desafetação do crescimento na menina

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229
Q

Onde começa o crescimento na puberdade?

A

Começa distal para proximal, centrípeto, dando aparência desajeitada

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230
Q

Como classificar o desenvolvimento das mamas?

A

M1 infantil
M2 pequena elevação da mama e papila, sem delimitação
M3 pequena mama adulta, não delimita contornos
M4 projeção da areola e papila acima do corpo mamário
m5 estágio adulto, areola retorna e apenas papila se mantém projetada

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231
Q

Como ocorre o desenvolvimento puberal masculino?

A

G1 infantil
G2 aumento apenas testicular
G3 penis aumenta
G4 diâmetro aumenta
G5 adulto

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232
Q

Como ocorre a puberdade dos pelos?

A

P1 ausentes
P2 finos, discretamente pigmentados
P3 escuros, mais encaracolado, e distribuídos pela sínfise púbica
P4 adulto, não atinge coxa interna
P5 adulta, atinge coxa interna

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233
Q

Como definir puberdade precoce?

A

Antes de 8 em menina
Antes de 9 em menino

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234
Q

Qual principal causa de puberdade precoce em meninas?

A

Puberdade precoce idiopática

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235
Q

Qual diferença de puberdade precoce verdadeira x periferica?

A

Verdadeira depende de gonadotrofinas e portanto a sequência de desenvolvimento segue seu curso
Periferica não depende de gonadotrofinas e segue curso aberrante, podendo ser iso ou heterossexual

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236
Q

Qual principal consequência de puberdade precoce?

A

Embora leva a alto estatura na infância, ocasiona baixa estatura na vida adulta

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237
Q

Qual principal causa de puberdade precoce central em meninos?

A

Nas meninas é idiopática, porém nos meninos sempre devemos pensar em etiologia subjacentes

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238
Q

Qual definição da síndrome de mccune albright?

A

Puberdade precoce periferica associada a manchas café com leite
TTO TAMOXIFENO

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239
Q

Quando pensas em puberdade precoce por tumor de adrenal?

A
  • periferica
    Os tumores de adrenal produzem androgenos,pode levar a puberdade isosexual em meninos e virilização nas meninas. USG OU IMAGEM É ÚTIL NO DIAGNÓSTICO
    *DHEA ELEVADO
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240
Q

Quando pensar em puberdade precoce por hiperplasia adrenal congênita?

A

Deficiência da enzima 21 hidroxilase, necessária para síntese de cortisol e aldosterona
* ocorre virilização
* 17 OH PROGESTERONA ESTARÁ ELEVADO

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241
Q

Qual tratamento de puberdade precoce ?

A

Idiopática: análogo GNRH
central por lesão; análogo GNRH + cirurgia
Periferica: cirurgia para remover a causa, espironolactona, tamoxifeno, e repor corticoide se necessário

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242
Q

Qual definição de aleitamento materno exclusivo?

A

Apenas leite humano exclusivo ( pode haver uso de medicações ou soro)

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243
Q

Qual definição de aleitamento materno predominante?

A

Leite humano predominante com associação de outros líquidos ou frutas ou fluídos

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244
Q

Qual definição de aleitamento materno complementado?

A

Recebe além do leite humano, alimentos sólidos ou semi sólidos a fim de complementar a alimentação

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245
Q

Quais diferenças entre leite humano x leite de vaca?

A

Humano- menos proteínas, minerais e eletrólitos, ferro apesar de parecido é mais biodisponivel, mais gordura e lactose e presença de fatores de proteção como IGA, fator bífido, lactoferrina, lisozima, lactoperoxidase, oligossacarideos

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246
Q

Qual diferença do colostro x leite maduro?

A

Colostro possui mais proteínas, vit A e tem efeito laxativo na eliminação de mecônio, já o maduro possui mais gordura, lactose, potássio e cálcio

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247
Q

Qual diferença do leite anterior x posterior?

A

Posterior ( final da mamada) possui maior concentração de gorduras

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248
Q

Qual técnica correta de amamentar?

A

Rosto de frente com a mama, corpo próximo, cabeça e tronco alinhados, bebê bem apoiado, mais aereola visível acima da boca, lábio inferior voltado pra fora, queixo tocando a mama e nariz livre para respirar

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249
Q

Quais os principais problemas relacionados a amamentação?

A

Trauma mamilar, ingurgitamento, e mastite
* todos sao corrigidos após técnica correta de amamentação

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250
Q

Quais as contraindicações absolutas a amamentação?

A

Da mãe: HIV E HTLV
DO RN: galactosemia

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251
Q

Qual medicação contraindica amamentar?

A

Amiodarona, sais de ouro, fenindiona, radiofármaco

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252
Q

Quando iniciar alimentação complementar?

A

A partir de 6 meses, devendo a aleitamento permanecer até os 2 anos
* alimentação deve ser espessa desde o inicio e atingir a consistência familiar a partir do primeiro ano

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253
Q

Qual a definição de aleitamento materno?

A

Leite humano exclusivo, direto da mama ou ordenhado

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254
Q

Qual definição de aleitamento materno misto?

A

Quando recebe leite humano associado a outros tipos de leite

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255
Q

Quais vantagem para o lactente do aleitamento materno?

A

-reduz mortalidade
-reduz infecções
- reduz risco alérgico
-reduz risco de doença crônica
- inteligência e cavidade bucal

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256
Q

Qual vantagem do aleitamento materno para a mãe?

A

-reduz risco de câncer de mama e ovário
-efeito anticoncepcional
-reduz o risco de DM2
- custo financeiro
-psicológico

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257
Q

Porque as crianças que recebem leite de cabra podem apresentar anemia megaloblastica?

A

Deficiência de ácido fólico, por isso deve se repor

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258
Q

Qual diferença entre o leite quando RN PREMATURO X TERMO?

A

Prematuro possui maior teor de IGA, proteico, sódio, cloro, cálcio e fósforo e teores de VIT A e E ( apenas o potássio é menor)

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259
Q

Quais hormônios estimulam a hiperplasia das mamas durante a gestação?

A

Estrogênio é o responsável pela ploriferacao dos ductos lactiferos
Progesterona é responsável pelo aumento da parte secretora ( alvéolos e túbulos)

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260
Q

Qual principal hormônios responsável pela produção de leite?

A

Prolactina, inclusive seus níveis estão elevados durante a gestação, especialmente no terceiro trimestre, porém os altos níveis de hormônio lactogenio placentário e progesterona inibem a produção exuberante ( a queda abrupta desses, após o parto, permite a decida do leite, a lactogenese fase 2)

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261
Q

Quando ocorre a apojadura do leite?

A

Após 3-4 dias de nascimento, independe de sucção

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262
Q

Qual fase da lactação depende de sucção?

A

A fase 3 ( galactopoese), o esvaziamento da mama estimula a secreção de prolactina pela hipófise ANTERIOR e ocitocina pela hipófise POSTERIOR ( neuro hipófise)
* se a mama não for esvaziada de forma adequada, a produção de leite cessará com o passar do tempo
* dor, desconforto, estresse podem inibir a ejeção do leite mediada pela ocitocina

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263
Q

Quais hormônios responsáveis pela secreção e expulsão do leite?

A

Prolactina e ocitocina respectivamente
*lactogenio inibe eles

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264
Q

Qual a frequência correta de mamadas?

A

Livre demanda, não deve existir restrição de horários

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265
Q

Qual a frequência normal de evacuação do RN?

A

Variável, várias vezes ao dia, inclusive após cada mamada ou até mesmo dias sem evacuar
* o ponto chave aqui é observar e acompanhar o ganho ponderal

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266
Q

Quando considerar as cólicas do RN NORMAIS?

A

Episódios de choro de até 3 horas por dia, até 3x por semana e por até 3 meses de vida. Maioria dos pais ou pediatras não espera esse período para intervir, mas o episódio é considerado fisiológico.
* o choro aqui pode ser marcado por punho cerrado, rubor facial, flexão das pernas sob o abdômen e tronco arqueado
* caso prolongue além do 4 mês, deverá investigar ITU, refluxo e alergia alimentar

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267
Q

Quais medidas podem atenuar as cólicas do lactente??

A

-segura lo em posição vertical
-compressa morna sob abdômen
-evitar excesso alimentar
- observar relação com dieta materna
- importante enfatizar o caráter limitado e que costuma desaparecer após os 3 meses
- estudos recentes demonstram que probióticos reduzem o choro nesse RN

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268
Q

Qual período de armazenamento do leite materno?

A
  • até 12 horas em geladeira
  • congelado até 15 dias
  • sempre descongelar em banho maria, nunca direto ao fogo
  • evitar sempre mamadeira, ofertar em copinho ou colher
  • se banco de doação o prazo máximo congelado é 10 dias até o envio
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269
Q

Qual causa e tratamento dos traumas mamilares?

A

Técnica inadequada de amamentar, deve-se corrigir a técnica, iniciar a mamada na mama menos afetada ( desencadea reflexo de ejeção na mama contra lateral), ordenhar a mama antes da mamada, usar posições diferentes para amamentar, analgesia sistêmica e evitar contato do mamilo com roupas ( usar concha protetora)
* banhos de sol, secadores não são mais recomendados pois desidratam

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270
Q

O que é ingurgitamento mamário?

A

Estase do leite que pode ocorrer entre o 3-6 dia sendo fisiológico ( apojadura/descida do leite)
* exame mostra apenas mamas cheias e discreto elevação da temperatura, sem sinais flogisticos
* se a mama estiver distendida em excesso, acompanhada de febre e mal estar, pode estar relacionada com remoção inadequada de leite
- ambos os casos não devem interromper amamentação
- se necessário realizar ordenha manual antes da mamada para facilitar a pega do RN
-compressas frias ( nunca quente)
- analgesia se necessário

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271
Q

Qual quadro clínico de mastite ?

A

Processo inflamatório que acomete a mama, podendo estar relacionado a infecção bacteriana
* na lactação é chamada de mastite lactacional/puerperal
*acumulo de leite favorece a instalação do processo infeccioso
* stafilo aureus é o mais comum
* TTO: não interromper o aleitamento, cefalexina/amoxicilina/eritromicina se necessário e claro que analgesia e antitérmicos

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272
Q

Qual quadro de abcesso mamário?

A

Complicação da mastite, o tratamento é a drenagem do abcesso mais antibióticoterapia, não deve interromper o aleitamento

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273
Q

Qual quadro de galactocele?

A

Cistos dos ductos mamários que aculmulam grande quantidade de secreção láctea. USG CONFIRMA O DIAGNÓSTICO, deve se realizar excisão cirúrgica, apenas drenagem possui alto índice de recidiva

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274
Q

Qual quadro de candidíase mamilar?

A

Prurido, queimação e principalmente dor em agulhada/pontada
* Tto antifúngico mãe e RN, mesmo sem não houver sintomas ( pode ser tópico ou sistêmico se refratário)

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275
Q

Como deve ser amamentação da mãe tuberculose bacilifera?

A

Deve se amamentar, desde que uso de máscara cirúrgica ( não precisa ser n95) e lugar arejado

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276
Q

Qual tempo após consumo de drogas a mãe poderá amamentar?

A

Ilícitas em geral 24-48h
Álcool após 1 hora ou sobriedade

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277
Q

Como deve ser a profilaxia para o RN EM RELAÇÃO ANEMIA FERROPTIVA?

A

Termo sem fator de risco: 1mg ferro dia entre 6-24m
Termo com fator de risco: 1mg ferro dia entre 3/24m
Baixo peso ou pre termo: 2mg ferro dia entre 1-12m e 1mg até 24m
Muito baixo peso: 3mg ferro dia entre 1-12m e 1mg até 24m
Extremo baixo peso: 4mg ferro dia entre 1-12m e 1mg até 24m
*mg kilo dia

278
Q

Quai vitaminas podem ser suplementadas após o nascimento?

A

K e D após o nascimento e A após 6 meses

279
Q

Quais as classificações de diarreia quando a duração?

A

Aguda até 14 dias
Persistente entre 14 e 30 dias
Crônica se maior que 30 dias

280
Q

Qual diferença de diarreia x disenteria?

A

Disenteria é um quadro de diarreia com presença de sangue
* principal complicação de ambas é a desidratação

281
Q

Quais principais mecanismos de diarreia?

A

Osmotica: substância osmoticamente ativa levando a perda de líquido para o lumem
Secretora: diarreia volumosa mesmo em jejum, alta perca de eletrólitos
Invasiva/inflamatoria: lesão direta ao epitélio instestinal que leva a diminuição da absorção e aumento da motilidade

282
Q

Qual principal causa de diarreia grave em menores de 2 anos?

A

Rotavírus: diarreia osmotica e secretora

283
Q

Qual bactéria pode causar síndrome hemolítica urêmica,?

A

E coli enterohemorragica, principal causa dessa síndrome, pode inclusive não apresentar febre

284
Q

Qual bactéria se associa a diarreia com alteração neurológica?

A

Shiguela, também pode causar SHU ( não tanto quando E coli)

285
Q

Qual bactéria pode causar diarreia e guillian barre!?

A

Campylobacter jejuni, associação a guiliian barre após alguma semanas da diarreia

286
Q

Quais o planos de hidratação do MS?

A

Plano A: ingestão oral domiciliar, zinco e dieta habitual
Plano B: SRO na unidade (50-100ml/kg) entre 4-6 horas
Plano C: hidratação venosa, bolus de 20ml/kg de 20/20m ou 100 ml/ kg sendo 30% e depois 70% ( 30m e 2:30h para maior que 1 ano e 1h e 5h para menores de 1 ano)

287
Q

Qual vírus DNA que causa diarreia?

A

Adenovírus, apenas do principal ser o rinovírus, ele é RNA VÍRUS

288
Q

Quais protozoários causadores de diarreia?

A

Guardia lamblia, entamoeba histolitica e criptosporium

289
Q

Como definir o grau de desidratação da criança?

A

Sem sinais: bem, alerta, olhos normais, bebê normalmente, prega desaparece rapidamente
Desidratado: irritado, olho fundo, bebê avidamente ( sedento), prega desaparece lentamente
Desidratação grave: letárgico, inconsciente, incapaz de beber, prega desaparece muito lentamente

290
Q

Qual medida da colher de desidratação do MS?

A

1 medida menor sal e 2 medidas maiores de açúcar em 200ml

291
Q

Quando fazer antibiótico na diarreia?

A

-Se sangue + e rebaixamento
- se suspeita de cólera (doxiciclina)
-giardíase sintomática com lab +
* ceftriaxona até 3m
* azitromicina até 10 anos
* ciproflixacina maior que 10a

292
Q

Quais medicamentos são contraindicados na diarreia?

A

-antiemeticos ( apenas ondasentrona se vômito persistente)
-antiespasmódicos/inibidor peristalse

293
Q

Qual dose de zinco recomendado pelo MS?

A

Até 6 meses 10mg/kg dia por 10-14d
6-60m 20mg/kg dia por 10-14d

294
Q

Qual a conduta imediata no suporte básico PALS e quantidade de compressões por ventilação?

A
  • checar segurança do ambiente
  • checar responsividade do paciente
  • chamar ajuda
  • checar respiração e pulso em 10s
  • RCP 30:2 se 1 socorrista
  • RCP 15:2 se 2 socorristas
  • instalar o DEA
295
Q

Qual a ordem das etapas de atendimento no PALS?

A
  • reconhecer e prevenir precoce
  • chamar ajuda
  • iniciar RCP ALTA QUALIDADE
  • ressuscitação avançada ( recursos)
  • cuidado pós PCR
  • recuperação
296
Q

Como realizar a massagem cardíaca pediátrica corretamente?

A
  • comprimir 1/3 do tórax
  • 2 polegares ou 2 dedos
  • deixar o tórax retornar
  • manter FC 100-120bpm
297
Q

Quais principais causas de obstrução de via aérea?

A

Baixa: bronquiolite, crise sibilância, asma
Alta: laringite, anafilaxia e corpo estranho
* TTO CORPO ESTRANHO: estimular tosse espontânea, manobra de heimlich, em bebês pode fazer 5 compressões no dorso e 5 no tórax

298
Q

Qual primeira conduta na RCP?

A

1- iniciar RCP
2- fornecer o2
3- colocar monitor/desfibrilador
4- choque se ritmo chocavel ou epinefrina se não chocavel
5- mesmo se chocavel, a partir do segundo ciclo fará epinefrina e choque ( alterar epinefrina/ amiodarona a cada ciclo)

299
Q

Quais as causas de PCR reversíveis?

A

5 Hs: hipoxia, acidose, hipo ou hiper K, hiportemia, hipoglicemia* e hipovolemia
5Ts: tensão no tórax, TEP, trombose coronária, tamponamento cardíaco e tóxicos
* a causa mais prevalente na pediatria é hipóxia

300
Q

Como conduzir as taquicardias pediátricas ?

A

Manobra vagal: forçar tosse, soprar seringa ( valsava) e gelo na testa se bebes. Manter o estímulo por alguns segundos e observar resposta
Cardioversao química : adenosina
Cardioversao sincronizada: 1-2j/kg se instável.

301
Q

Como conduzir as taquicardias pediátricas ?

A

Manobra vagal: forçar tosse, soprar seringa ( valsava) e gelo na testa se bebes. Manter o estímulo por alguns segundos e observar resposta
Cardioversao química : adenosina
Cardioversao sincronizada: 1-2j/kg se instável.

302
Q

Qual medicação de escolha para crise convulsiva na emergência?

A
  • benzodiazepinico até 2x
  • fenitoína
  • fenobarbital
  • em RN: fenobarbital, fenitoína e benzodiazepinico
303
Q

Qual definição de estado de mal epilético?

A
  • crise > 5m ou crise seguida de outra onde não há recuperação da consciência entre as crises.
  • referências antigas diziam que era >30m.
304
Q

Qual definição de crise convulsiva febril?

A
  • principal causa de crise epilética na pediatria
  • crise + febre ( 24h antes, na vigência ou 24h após)
  • não pode haver infecções e desordem metabólicas associadas
  • se a criança já teve alguma crise convulsiva não febril prévia, pode se tratar de SD epilética.
305
Q

Quais os fatores de risco para crise convulsiva febril?

A
  • febre alta
  • herpes 6 ( exantema súbito) e influenza A
  • DTP E TRÍPLICE VIRAL
  • genética e história familiar
306
Q

Qual tratamento de crise convulsiva febril?

A
  • tratar doença febril subjacente
  • hospitalizar se: achado neurológico residual pós crise ou atípico, suspeita de infecção grave associada ou menor que 18 meses ou impossibilidade de monitoramento pelos pais.
  • não usar anticonvulsivantes de rotina, o antitérmico não cede e não previne a crise.
307
Q

Quais principais sintomas devem ser avaliados após TCE?

A
  • vômitos, cefaleia, alteração ou perda de consciência
  • mecanismo do trauma
  • se existe alguma coagulopatia
  • maior que 65a
  • uso de anticoagulante
  • battle e guaxinim são sinais de fratura de base do crânio
308
Q

Quanto tempo observar a criança após TCE ?

A

Baixo risco: 2h e alta se bem
Intermediário risco: 4-6h, alta se bem

309
Q

Quando pedir TC em TCE INFANTIL?

A
  • Glasgow 14
  • fratura base de crânio
  • hematoma subgaleal ( exceto frontal)
  • mecanismo de trauma grave
  • cefaleia grave
  • alteração de consciência segundos os pais.
310
Q

Quando desconfiar de maus tratos infantil?

A
  • grande frequência ao PS
  • atraso para procurar atendimento
  • história discordante entre pais
  • lesão em local não comum
  • lesão incompatível com idade
  • estágio diferente de cicatrização
311
Q

O que é síndrome do bebê sacudido/chacoalhado?

A
  • Edemar cerebral difuso, hemorragia retiniana ou fratura de arcos costais posteriores devido a sacudidas vigoras pelo cuidador
312
Q

O que é síndrome de munchausen?

A
  • quando o cuidado simula sintomas na criança, exagera, mente e induz intencionalmente levando a criança a receber cuidados médicos desnecessários e prejudiciais
313
Q

Qual definição de diarreia aguda?

A
  • redução na consistência das vezes ou frequência das evacuações em >3x ao dia.
  • aguda até 14 dias
314
Q

Quais os principais patógenos causadores de diarreia?

A
  • rotavírus, norovirus
  • E. Coli, salmonela
  • entamoeba, giardia
  • os virus são as causas mais comuns
  • salmonela é a mais associada a desenteria, alguns subtipos de e. Coli tbm podem causar disenteria
  • clostridium dificille pode levar a colite pseudomembranosa e está associado ao uso de antibiótico prévio.
  • campilobacter associado a guillian barre
315
Q

Quais as causas não infecciosas e diarreia?

A
  • alergia proteína leite de vaca
  • intolerância lactose
  • apendicite
  • intoxicações
  • se houver febra alta, prostração e disenteria a possibilidade é maior de ser bacteriana
316
Q

Quais os níveis de desidratação na diarreia?

A

A hidratado: alerta, olho brilhante e lágrimas normais, bebe água normal, pulsos cheios e sinal da prega desaparece rápido.
-B desidratado : agitado/ irritado, choro sem lágrimas e sedento, sinal da prega lento ( não muito lento )
- C desidratado grave: sonolento,olhos fundos, ausência de lágrimas, incapaz de ingerir, sinal da prega muito lento e pulsos finos ou ausentes

317
Q

Qual plano A de hidratação?

A
  • oferecer TRO, mais líquido do que o habitual após cada evacuação 75ml até 1 ano e 150ml de 1-10, após os 10 anos líquido à vontade
  • manter amamentação e alimentação habitual
  • zinco 10mg/d/14d até 6m e 20mg após 6 meses
  • soro de reidratação oral não é mais recomendado
318
Q

Qual tratamento para desidratação perfil B?

A
  • SRO SOB SUPERVISÃO NO SISTEMA DE SAÚDE, 75ml/kg em 4-6h de forma contínua até não haver mais sinais de desidratação.
  • manter apenas o aleitamento materno, nada de alimentos aqui ( apenas no plano A)
  • ondasentrona se vômito persistente
  • se melhora, escalonar para plano A, se piora levar para plano C, se mantiver o quadro pode se tentar gastrolise.
319
Q

Qual tratamento para desidratação perfil C?

A
  • < 1 ano: 30ml/kg primeira hora e 70ml/kg em 5 horas
  • > 1 ano: 30ml/kg em 30m e 70ml/kg em 2:30h
  • ou bolus de 20ml/kg em 20 minutos e reavaliar/ ausculta cardíaca
320
Q

Quando fazer antibiótico na diarreia?

A
  • disenteria, se houver febre e queda do estado geral, assumir shiguella
  • coleta
  • giardia ou ameba
  • infecção grave/sepse
  • imunossupressão
  • menor que 10 anos azitromicina e maior que 10 anos ciprofloxacino ( Ceftriaxone é opção para todas idades)
  • metronidazol se protozoário ou falha do antibiótico inicial
321
Q

Qual definição de febre sem sinais localizatorios?

A
  • febre de duração < 7 dias cuja anaminese/ exame físico não evidenciam etiologia.
  • definir FOI se > 3s ambulatorial ou <1s internado se achar o foco
  • bacteremia oculta se hemocultura positiva sem clínica compatível
322
Q

Qual principal causa de FSSL?

A
  • na pediatria, ITU
323
Q

Qual a conduta em lactente com FSSL?

A

Se < 1m: internar, pedir laboratório e fazer antibiótico empírico para agentes possíveis do canal de parto, agalactae, E Coli, listeria e herpes
- entre 1-3m: estratificar risco de doença bacteriana grave pelos critérios de Rochester: previamente hígido? Nascido a termo? Sem intercorrência no parto? Sem toxemia? Leu o entre 5-15mil? Neutrofilos jovens menor que 1500? Menos de 10 leuco por campo na mocroscopia?
* usar Rochester apenas de 1-3m ok?

324
Q

Quais principais antídotos para intoxicação exógena?

A
  • triciclicos: bicarbonato
  • benzodiazepinico: flumazenil
  • carbamato: atropina
  • organofosforado: atropina
  • opioide: naloxona
  • paracetamol: n acetilcisteina
325
Q

Qual manifestação da sd anticolinergica?

A
  • rubor facial, mucosa seca, hipertermia, taquicardia, midríase, retenção urinária, agitação psicomotora e alucinações
  • geralmente é causada por atropina, anti-histamínico, antiparkisonianos, triciclicos, antiespasmódicos
326
Q

Qual manifestação da síndrome anticolinesterasica?

A
  • eleva o tônus parassimpático
  • sudorese, lacrimejamento, salivação, aumento de secreção brônquica, diarreia, miose, bradicardia, fibrilação e fascículacoes musculares.
  • causada por: organofosforados, carbamatos, fisostigmina, cogumelo e VENENO DE COBRA.
327
Q

Qual quadro da síndrome simpatomimetica?

A
  • midríase, hiper reflexia, distúrbio psíquico, hipertensão, taquicardia, piloerecao, hipertermia, sudorese e convulsão.
  • causada por: cocaina, anfetamina, efedrina , cafeína e teofilina.
  • lembra anticolinergica, porém na anticolinergica as mucosas estão secas.
328
Q

Qual clínica da síndrome extrapiramidal?

A
  • distúrbios de equilíbrio e movimento, hipertonia, distonia, mioclonia, roda dentada e parkinsonismo.
  • causada por: metoclopramida, domperidona, haloperidol, lítio
329
Q

Quais principais antídotos dos agentes tóxicos?

A

Paracetamol: N acetilcisteina
Organofosforado: atropina, pralidoxima
Carbamato: atropina
Metanol/etilenoglicol: etanol
Benzodiazepinico: flumazemil
Opioide: naloxona
Cumarinico: vit K
Triciclicos: bicarbonato sódio
BB: glucagon
Digoxina: anti digoxina
Hipoglicemiante oral : octreotida
Isoniazida: piridoxina
Meteglobinizange: azul de metileno
Metoclopramida/haloperidol: bipericeno/difenidramina
Sais de ferro: deferoxamina
CO: O2 100%

330
Q

Quais principais acidentes ofídicos?

A
  • botropico: jararaca
  • crotalico: cascavel
  • laquetico: surucucu
  • elapidico: coral
331
Q

Quais sintomas as cardiopatias congênitas podem apresentar?

A
  • cianose: devido a obstrução a direita ou circulação em paralelo
  • taquipneia: devido a sobrecarga pulmonar causada pelo shunt E-D
  • baixo débito sistêmico: pela obstrução do lado esquerdo
  • sopro cardíaco: maioria das graves não apresenta
332
Q

Como classificar as cardiopatias co genitais conforme a gravidade?

A
  • críticas: requer intervenção em até 30 dias de vida
  • graves: requer intervenção em até 1 ano de vida
333
Q

Como ocorre a transição da circulação fetal ao nascimento?

A
  • o clampeamento do cordão é primeiras incursões respiratórias levam ao aumento da resistência vascular sistêmica e queda da resistência vascular pulmonar levando ao fechamento do forame oval.
  • o fechamento funcional ocorre em até 15h de vida e o definitivo após 2/3semanas
334
Q

Qual Tto da persistência do canal arterial?

A
  • inibidores da COX ( ibuprofeno ou indomectina), paracetamol é uma opção
  • se houver falha ou contraindicação do Tto farmacológico deve-se proceder ao fechamento percutâneo do canal.
335
Q

O que é síndrome de eisenmenger?

A
  • de início era um shunt E-D e que não gerava cianose, porém esse shunt com o passar do tempo, até anos, se inverte levando a um quadro de cianose
  • alto risco de morte súbita
  • TTO transplante de coração e pulmão concomitantes.
336
Q

Qual quadro clínico de miocardite aguda?

A
  • apresenta prodomos virais + clínica de IC ou choque cardiogênico
  • TTO: imunoglobulina nos casos graves/fuminante
  • inicialmente ocorre degeneração de miocitos e posteriormente formação de autoanticorpos ( mimetismo molecular) perpetuando a inflamação
337
Q

Quais agentes mais comuns causadores de miocardite aguda?

A

Os vírus: parvovirus B19, coxsackie e adenovirus

338
Q

Quais exames complementares pedir na miocardite aguda?

A

Troponina: caso normal, não exclui
NTPROBNP: relação com estiramento ventricular
- hemograma e sorologias
- rx tórax: congestão e cardiomegalia

339
Q

Qual Tto da miocardite aguda?

A
  • repor volume cuidadosamente
  • tratar a IC
  • antiarritinicos caso há arritmia
  • anticoagular se fração ejeção <30
  • imunoglobulina se grave/fulminante
340
Q

Qual quadro de dermatite atópica no RN?

A
  • prurido mais de 3x nos últimos 12 meses. Pele seca ou xerose, asma familiar, eczema em face nos lactentes e em superfícies extensoras nas demais faixas etárias.
341
Q

Qual dermatose mais comum na infância?

A
  • dermatite atópica: pode acometer qualquer idade, porém quanto mais novo mais prevalente.
  • tem relação com história familiar
342
Q

Qual a clínica de dermatite atópica?

A
  • todas as faixas etárias apresentam prurido e xerodermia.
  • fase aguda: eritema
  • subaguda: escoriações e descamação decorrente da coçadura
  • crônica: liquidificação e aumento da espessura da pele
  • apresentação varia de acordo a idade: em lactentes têm predomínio em face, nas demais faixas etárias há predomínio de áreas flexoras
343
Q

Qual tratamento de dermatite atópica?

A
  • pilares: educação em saúde, hidratação, tratamento anti inflamatório e identificar os fatores desencadeantes.
  • corticoesteroide tópicos
  • inibidor da calcineurina
  • há 7 níveis de potência de corticoide tópico, aumentar o nível conforme a necessidade
  • os inibidores da calcineurina são preferíveis em região de face
  • ciclosporina e meteotexato são opções de corticoide VO, mas deve-se evitar o máximo corticoide sistêmico.
  • anti-histamínico podem ser usados quando rinite ou conjuntivite atópica associada, mas não para o mecanismo base do prurido na dermatite atópica
344
Q

Qual quadro clínico da escabiose?

A
  • prurido intenso e papulas em mãos e pés, vesículas e crostas.
  • causado pelo sarcoptes scabiei
  • TTO PERMETRINA LOCAO OU IVERMECTINA ORAL
  • grávidas e rn de até 2 meses devem usar enxofre tópico
345
Q

Qual quadro clínico da pediculose?

A

*piolho
- prurido intenso no couro cabeludo
- transmissão contato direto
- TTO PERMETRINA E IVERMECTINA

346
Q

Qual quadro clínico da larva migrans cutânea?

A
  • ancilostoma brasilienses ou canino
  • larva penetra na pele e causa trajetos sinuosos + prurido. A lesão é serpentiginosa
    TTO TIABENDAZOL TÓPICO E IVERMECTINA.
347
Q

Qual quadro clínico da tungiase?

A
  • tunga penetrans ( pulga)
  • prurido e dor com pápula esférica branca ( bicho de pé), acomete região palmo plantar
    TTO extração com agulha estéril.caso ocorra lesões múltiplas pode associar IVERMECTINA oral ou tiabendazol tópico
348
Q

O que são piodermites?

A
  • infecção de pele ou anexos
  • causa das em geral por cocoa gram +, stafilo aureus e strepto pyogenes
  • em geral são de pouca gravidade, porém atentar para complicações extracutaneas como glomerulonefrite estreptococo.
  • geralmente apresenta como impetigo bolhoso ou crostoso
349
Q

Quais diferenças clínicas da erisipela x celulite?

A
  • erisipela: superficial e possui área bem delimitada
  • celulite: pele profunda e não é possível delimitar a lesão.
  • ambas são sempre tratadas com antibiótico sistêmico SEMPRE.
  • celulite deve ser internada se: imunossuprimido, face, região cervical, periarticular e periorificio.
350
Q

Qual quadro clínico do molusco contagioso?

A
  • é uma dermatoVIROSE, se apresenta com papilas umbilicadas e peroladas únicas ou em grupo. Pode ser transmitido por piscinas ou via sexual.
  • quadro auto limitado 6-9m, tratar apenas se imunossupressão ou queixa estética com curetagem ou métodos químicos
351
Q

Como diferenciar SSJ E NET?

A

SSJ ACOMETE < 10% do subcutâneo, 10-30% há sobreposição de SSJ E NET, e > 30% qualifica NET.
* principais drogas envolvidas: sulfanamidas, penicilinas, quinolonas, cefalosporinas, alopurinol, AINES e anticonvulsivos.
- deve-se suspender as drogas não essenciais imediatamente, internar em UTI para controle hemodinâmico, remover pele necrótica e usar ciclosporina desde o início do quadro. Suporte oftalmológico e antibiótico apenas se houver infecção associado.

352
Q

O que é SD DRESS?

A
  • mnemonico para:
  • Drogas
  • Rash cutâneo
  • Eosinofilia
  • Sintomas Sistêmicos como linfadenomegalia e insuficiência hepática
353
Q

Qual quadro clínico da cetoacidose diabética?

A

Cetonemia
Acidose ( PH <7,3 ou BIC <18)
Diabete, glicemia maior que 200

354
Q

Qual quadro clínico da cetoacidose diabética?

A
  • respiração de kussmaul
  • desidratação e taquicardia
  • hálito cetônico
  • náusea, vômito e dor abdômen
  • rebaixamento nível consciência
  • sintomas de DM
355
Q

Quais principais exames solicitar na cetoacidose diabética?

A

Gasometria: PH e bicarbonato , glicemia, cetonuria, cetonemia, eletrólitos , ECG, ureia, creatinina, HB E HT.

356
Q

Como classificar à cetoacidose diabética?

A
  • leve, PH<7,3 ou bic <18
  • moderada, PH < 7,2 ou bic < 10
  • grave , PH < 7,1 ou BIC < 5
357
Q

Quais os objetivos do tratamento da cetoacidose diabética?

A

Corrigir:
- desidratação
- acidose
- cetose
- osmolaridade
- glicemia

358
Q

Quando considerar a cetoacidose diabética resolvida?

A
  • PH > 7,30
  • BIC > 18
  • cetonemia < 1
359
Q

Quando considerar a cetoacidose diabética resolvida?

A
  • PH > 7,30
  • BIC > 18
  • cetonemia < 1
360
Q

Qual principal complicação da cetoacidose diabética?

A
  • edema cerebral, geralmente o corre nas primeiras 12h de Tto em até 1% das CAD, e possui mortalidade de até 25%.
361
Q

Quais cortes para diagnóstico de diabetes?

A
  • glicemia 200 + sintomas
  • ou GJ 126 alterado em 2x
  • ou TOTG APÓS 2h de 200
  • ou hb1ac de 6,5
362
Q

Qual conduta diante glicemia de 70?

A
  • corrigir a hipoglicemia com 15g de carboidrato simples
363
Q

Quais as funções da ilhota pancreática?

A
  • célula beta: libera insulina se hiperglicemia
  • célula alfa: libera glucagon se hipoglicemia
364
Q

Quais principais funções do glucagon?

A
  • reduz formação de glicogênio e aumenta sua quebra
  • promove lipólise e cetogenese
  • reduz captação de glicose periferica
365
Q

Quais principais funções da insulina?

A
  • aumenta formação de glicogênio e reduz sua quebra
  • inibi lipólise e cetogenese
  • eleva captação periferica de glicose
366
Q

Quais sintomas típicos da diabetes?

A
  • poliuria
  • polidipsia
  • nocturia
  • enurese
  • perda de peso
367
Q

Quais níveis definem pré diabetes?

A
  • GJ ATÉ 125
  • TOTG 2h de 140-199
  • HB1ac 5,7-6,4
368
Q

Qual dose de início para insulina?

A
  • iniciar com até 0,5u/kg/dia ( lua mel)
  • depois pode aumentar gradual para até 1u em crianças e 2u na puberdade
369
Q

Quais possíveis complicações e como são os rastreios da DM?

A
  • nefropatia: realizar anual com urina pela manhã, relação albumina creatinina normal é menor q 30mg, deve ser confirmar quando alterado em nova dosagem, TTO IECA/BRA SE ALBUMINURIA PERSISTENTE.
  • retinopatia a cada 2 anos se leve ou 3/3m se moderada ou grave, TTO LASER OU ANTI VEGF INTRAVITREO
  • neuropatia anualmente com exame físico dos pés
370
Q

Quais comorbidades geralmente estão associadas ao DM?

A
  • hipotireoidismo de hashimoto, deve-se rastrear com anti TPO E Anti TG DE 2/2 anos.
  • doença celíaca, dosar IGA, antiendomisio e antitransglutaninase a cada 2-5 anos.
371
Q

Quais são as camadas produtoras de esteroides na adrenal?

A
  • 1 glomerulosa: produz aldosterona a partir de colesterol
  • 2 fasciculada: produz cortisol
  • 3 reticulada : produz androgenos
372
Q

Quais as síndromes causadas pela anemia falciforme?

A
  • sd torácica aguda: alteração pulmonar + nova imagem rx, TTO O2 + cefalosporina 3 + macrolideo + oselta+ transfundir hemácias
  • crise algica: opiode + analgésico simples + AINES
  • sequestro esplênico: aumento agudo do Baço + hipovolemia+ queda abrupta PA+ aumento de reticulocitos, TTO SUPORTE TRANSFUSIONAL E ESPLENECTOMIA AMBULATORIAL
  • AVC: Tto / prevenção : transfusão/exsanguineo de hemácias e rastreio de risco com US DOPPLER
373
Q

Qual apresentação laboratorial da anemia ferroptiva?

A

Hipocromia, microcitose, anisocitose ( RDW elevado)

374
Q

Qual apresentação clínica da anemia ferropriva?

A

Palidez, fadiga, dispneia e cefaleia, distúrbio de percersao do apetite

375
Q

Como investigar anemia ferropriva?

A

Hemograma com HB, VCM HCM E RDW ALÉM DE MORFOLOFIA DO GLÓBULOS VERMELHOS

376
Q

Quais fatores de risco para anemia ferropriva?

A

DPP, insuficiência placentária, má nutrição materna, placenta prévia, clampeamento precoce do cordão, velocidade de crescimento acima do p90

377
Q

Como deve ser a prevenção da anemia ferropriva para o RN?

A
  • termo e peso adequado: 1mg/kg ferro dia de 6 a 24m ( se houver algum fator de risco iniciar com 3m)
  • <2500g: 2mg 1-12m e 1mg até 24m
  • <1500: 3 mg 1-12m e 1mg até 24m
    -<1000: 4mg 1-12m e 1mg até 24m
378
Q

Como tratar anemia ferropriva no RN?

A

Ferro oral de 3-6mg por kilo dia por 6 meses ou até estoques corporais repostos

379
Q

Qual causa da anemia megaloblastica?

A

Deficiência de B12 ( colabamina) ou folato ( ácido fólico)

380
Q

Qual quadro clínico de anemia megaloblastica?

A
  • fadiga, déficit de crescimento, palidez mucosa, glossite, atraso de DNPM E SINTOMAS NEUROLÓGICOS, demência e depressao, atrofia óptica
381
Q

Qual fisiopatológico da anemia megaloblastica?

A

Defeito da síntese de DNA, pois colabamina e folato são essenciais, isso gera eritropoese ineficaz e por isso macrocitica, além de poder haver neutropenia e plaquetopenia associados ( células primordiais)

382
Q

Quais fatores de risco para anemia megaloblastica?

A

Má nutrucao, parasitose e restrucao de carne, uso de medicamentos como anticonvulsivos, pirimetamina, trimetropin, álcool e metotrexato

383
Q

Como diagnosticar e tratar anemia megaloblastica?

A
  • anemia macrocitica, pode haver neutropenia e plaquetopenia associados
  • reticulócito normal ou diminuído
  • colabamina e folato baixos
  • bilirrubina e DHL elevados
    Tto: repor colabamina e folato
384
Q

Quais doenças hemáticas detectadas no teste do pezinho?

A
  • falciforme: HB s +
  • talassemia: alfa ou beta
385
Q

Qual quadro clínico das talassemias?

A
  • doenças genéticas que afetam a síntese das cadeias globina BETA OU ALFA, levando a destruição precoce dos precursores eritroidez na MEDULA ÓSSEA levando a hiperplasia eritroide e expansão da medula óssea e eritropoiese extramedular
386
Q

Qual Tto das talassemias?

A
  • monitorar anemia, suplementar ácido fólico e transfusões regulares
  • complicações do Tto: deposição de ferro que pode levar a complicações sistêmicas ( pseudo hematomacrose ?)
387
Q

Quando transfundir hemácias?

A
  • se perda > 15% volemia
  • HB < 8 e sintoma anêmico
  • HB < 13 com doença pulmonar ou cardíaca grave
388
Q

Quais reações transfusionais imediatas ? ( menos de 24h)
- imune: febril não hemolítica, reação hemolítica aguda, alérgica, TRALI( lungs injury)
- não imune: sobrecarga volemica, contaminação bacteriana, hipotermia e embolia aérea

A

-

389
Q

Quando pensar em TRALI?

A
  • lesão pulmonar aguda, insuficiência respiratória até 6 horas após a transfusão associado a febre
  • Tto: oferecer suporte ventilatorio e evitar plasma feminino e de doadores relacionados a TRALI anteriormente.
  • TACO é a sobrecarga circulatória pós transfusional com sintomas respiratórios e cardíacos por sobrecarga hídrica, elevação da PA cardiomegalia e B3, o p BNP pode estar elevado e deve-se oferecer diurético com suporte ventilatorio
390
Q

Quais as reações transfusionais tardias? >24h

A
  • imune: aloimunizacao eritrocitaria, aloimunizacao HLA, reação enxerto hospedeiro, púrpura pós transfusional e imunomodulação
391
Q

Qual a conduta diante reação transfusional?

A
  • interromper a transfusão imediatamente, manter acesso venoso com solução salina 0,9%, monitorar sinais vitais e verificar registros do receptor assim como dos hemocomponente se está correto
  • deve se coletar e enviar amostra pós transfusional com a bolsa ao serviço de hemoterapia
392
Q

Qual diferença da hemostasia primária e secundária?

A

Primária: plaquetas e von willerbrand
Secundária: fatores de coagulação

393
Q

Quais sinais de perda hemostasia primária?

A
  • sangramento superficial de mucosas, hematomas e petequias
394
Q

Quais as fases da hemostasia primária ?

A
  • adesão endotelial pela glicoproteína 1a2b, o fator de van willerbrand consegue ligar o endotélio as PLAQUETAS.
  • agregação plaquetaria através dos grânulos liberados pelas plaquetas que atraem outros componentes da hemostasia como o fibrinogênio formado assim um plug
395
Q

Quais componentes da hemostasia secundária?

A
  • fatores de coagulação para formação de fibrina e estabilizar o coágulo
  • sintomas são sangramentos tardios e graves pós cirurgia, traumas ou intramuscular/articular
396
Q

Qual quadro de perda hemostasia secundária?

A

sintomas são sangramentos tardios e graves pós cirurgia, traumas ou intramuscular/articular

397
Q

Quais os anticoagulantes?

A
  • varfarina: atua no fator 2,7,9 e 10 ( dependentes de vit K), monitora pelo INR ( coágulo grama)
  • heparina regular ( não fracionada): 2 e 10, via comum, monitora pelo TTPA
    -HBPM: fator 10, monitora pelo anti 10a
398
Q

Qual quadro clínico de PTI?

A
  • trombocitopenia imune, distúrbio de hemostasia primária
  • autoimune benigna e auto limitado
  • causa mais comum de plaquetopenia em crianças
  • auto anticorpos IGG, aderem a antígenos da membrana plaquetaria sendo reconhecido pelos macrofagos, isso leva menor vida média das plaquetas circulantes
  • se apresenta com petequias e hematomas, sangramentos cutâneo mucoso em crianças previamente saudáveis
399
Q

Qual Tto da PTI?

A
  • observação, pois geralmente é auto limitado.
  • usar corticoide ou imunoglobulina se sangramento grave ou plaquetas < 20 mil
  • na falha do Tto, pode se realizar esplenectomia ou outros imunossupressores
  • em situação emergencial a hemotransfusao pode ser necessária com corticoide em alta dose
400
Q

Qual distúrbio de hemostasia primária mais comum ?

A

Von willerbrand, acomete até 1% da população

401
Q

Qual a função do fator de von willerbrand?

A
  • adesão plaquetaria
  • aumentar meia vida do fator 8
402
Q

Qual quadro clínico de von willerbrand?

A
  • epistaxe > 10 m, sangramento menstrual exacerbado
  • sagra mentos primários igual PTI
  • TTPA alargado e fator 8 reduzido
  • maioria dos quadros são deficiência parcial do fator von willerbrand
403
Q

Qual Tto doença de von willerbrand?

A
  • DDAVP
  • antifibrinolitico ( ácido tramexamico)
  • repor fator von willerbrand
404
Q

O que é hemofilia?

A
  • distúrbio hemostasia secundária, tipo A fator 8 ( 80%) , tipo B fator 9 e tipo C fator 11
  • distúrbio recessivo ligado ao X
  • para diagnosticar deve-se solicitar a dosagem do fator 8 e 9 diante um TTPA alargado
405
Q

Qual Tto distúrbios de hemostasia secundária? ( hemofilias)

A
  • DDAVP
  • antifibrinoliticos ( transamim)
  • administração do fator de coagulação caso sangramento agudo
406
Q

Quais os tipos de anemia?

A

Macrocitica: megaloblastica, def B12 e ácido fólico, hipotireoidismo
Normocitica: hemolíticas, sangramento agudo, seq esplênico
Microcitica: ferropriva, talassemia, intoxicação por chumbo
Def G6PD: hemólise por agente oxidante
Hemolítica autoimune: combs direto +, usar corticoide

407
Q

Como classificar as anemias pelo VCM?

A
  • macrocitica: def b12 ou ácido fólico, hipotireoidismo, doença hepática
  • normocitica: hemolíticas, perda sangue aguda, sequestro esplênico
  • microcitica: ferropriva, talassemia e intoxicação por chumbo
408
Q

Qual função do reticulocitos?

A
  • São precursores de hemácias, podem avaliar a função da medula
  • reticulócito normal: HB NORMAL
  • reticulócito maior: medula funcionando bem e tenta compensar o aumento da destruição de hemácias
  • reticulócito diminuído: medula não está sendo capaz de compensar a perda ( investigar sangramento ou leucemia)
409
Q

Qual definição de lesão renal aguda?

A
  • deterioração súbita e reversível da função renal
  • pode ser classificada pelo KDIGO, AKIN E PRIFLE, importante para tratar
  • pré ou intrinseca ou pós renal
410
Q

Quais as classificações de LRA?

A

Pré renal: funcional e responsiva a volume, é causada pela redução da perfusão renal, forma mais comum na pediatria
Renal intrínseca: dano estrutural do parênquima por hipoperfusão prolongada, sepse, nefro toxinas, drogas nefrotoxicas
Pós renal: obstruções anatômicas congênitas ou adquiridas

411
Q

Qual Tto da lesão renal aguda?

A
  • tratar a causa base do problema
  • fluidoterapia ( expandir ou furosemida)
  • manejo eletrolítico ( diálise peritoneal ou hemodiálise se grave)
  • bicarbonato se acidose grave
412
Q

Qual definição de doença renal crônica pediátrica ?

A
  • Dano estrutural ou funcional que persiste por mais de 3 meses.
  • TFG < 60 ml por mais de 3m
413
Q

Quais critérios usado para avaliar função renal pela KDIGO?

A
  • tx filtração glomerular pela fórmula de Swartz
  • tx excreção albuminuria
414
Q

Qual quadro clínico de DRC?

A
  • assintomáticos por longo período, logo o surgimento pode denotar doença avançada com alterações cardiovasculares, anemia, anorexia, alteração do crescimento e doença associa devido ao hiperparatireoidismo
415
Q

Qual quadro clínico de DRC?

A
  • assintomáticos por longo período, logo o surgimento pode denotar doença avançada com alterações cardiovasculares, anemia, anorexia, alteração do crescimento e doença associa devido ao hiperparatireoidismo
416
Q

Como Tto a doença renal crônica?

A

Deve-se definir o estágio para corrigir os distúrbios associados e oferta nutricional adequada
- estágios avançados necessitam de terapia renal substitutiva ou transplante renal
* além disso, deve se modificar os fatores como: hipertensão, proteinúria, anemia, dialipdemia, glicemia, tabagismo, obesidade e medicações nefrotoxicas

417
Q

Qual quadro de enurese noturna?

A
  • perda involuntária de urina durante o sono em maior de 5 anos
418
Q

Qual quadro clínico e tto da fimose?

A
  • fisiológica em recém nascido
  • fimose após 2-3a deve-se usar corticoide tópico ou postectomia
  • cirurgia se fimose patológica ou balonopostite ou Itu de repetição
419
Q

Qual quadro clínico de criptoquirdia?

A
  • testículo que não desceu, dificilmente desce após 4m
420
Q

Quais riscos da criptoquirdia e Tto?

A
  • testículos pequenos, infertilidade, malignizacao, torção do testículos
  • deve se encaminhar para CIPE APÓS OS 6m
421
Q

Qual definição de refluxo vesicoureteral?

A
  • passagem retrograda de urina da bexiga para trato urinário superior, risco elevado de pielonefrite e injúria renal
  • está presente em até 30% das pielonefrites e 15% das hidrônefroses pré natal
422
Q

Quais tipos de refluxo vesicureteral?

A

Primário: mais comum, fechando incopetente da junção ureterovesical.
Secundário: pressão elevada de micção faz retornar na junção ureter vesical

423
Q

Qual Tto do refluxo vesico ureteral?

A
  • corrigir constipação e fimose
  • smt-tri, cefalexina ou nitrogurantoina profilático
    -reimplante da junção uretero vesical se refratário
424
Q

Qual classificação da enurese noturna?

A
  • primária: ausência de controle ou controle por < de 6 meses
  • secundária: retorno da incontinência após 6 meses de controle
  • pode ser apenas enurese ( monosintoma) ou outros sintomas associados como perda diurna, alteração da frequência, esforço para urinar ou dor
425
Q

Quais características da sd nefritica?

A
  • GNPE é o protótipo da sd nefritica infantil
  • hematuria, oligúria, edema e HÁS
  • C3 baixo e C4 normal
  • TTO DE SUPORTE, pois o antibiótico não altera o quadro ( serve apenas para erradicar cepa nefrogênica
  • as compilações são devido a congestão: cardiopulmonares, neurológicas e renais,
  • deve-se avaliar a necessidade de diurético de alça ( furosemida)
426
Q

Quais as características da sd nefrotica?

A
  • proteinúria maciça, > 50mg/kg/dia
  • hipoalbuminemia, edema e hiperlipidemia
    TTO: suporte e manejo de complicações + corticoideterapia, pode usar albumina se houver anasarca ou edema genital ou choque
427
Q

Quando pensar em síndrome hemolítica urêmica?

A
  • anemia com trombocitopenia e lesão renal aguda
  • causa mais comum e coli produtora de shiga
428
Q

Quais as complicações não supurativas do estrepto grupo B?

A
  • GNPE E FEBRE REUMATICA
429
Q

Qual principal causa primária e secundária de síndrome nefritica?

A
  • primária: nefropatia por Iga
  • secundária: glomerulonefrite pós estreptococica ( hematúria, oligúria, edema e hipertensão )
430
Q

Porque ocorre a glomerulonefrite pós estreptococica?

A
  • complicação não supurativa do estrepto grupo A ( pyogenes), ocorre dias após infecção pela orofaringe ou pele, frequente entre 5-15a
431
Q

Porque ocorre edema na GNPE?

A
  • o processo Inflamatório glomerulae reduz a taxa filtração porém mantém a reabsorção de NA/h2o, se houver ingestão hidrossalina o balanço será positivo levando ICC, EAP,HAS E LRA
432
Q

Qual período de incubação da glomerulonefrite?

A
  • até 2 semanas após faringite
  • até 6 semanas após piodemite
433
Q

Qual evolução natural da GNPE?

A
  • fase aguda regride em até 8s
    -edema regride em até 15 dias
  • hematuria macroscópica e estatus basal da criança regride em até 4 semanas
  • hematuria microscopia pode permanecer por até 2 anos, sem relevância clínica
434
Q

Como diagnosticar sd nefritica por GNPE?

A
  • síndrome nefritica, C3 baixo e piodermite ou faringite prévia
435
Q

Qual Tto da GNPE?

A
  • suporte clínico, previnir e manejar complicações
  • repouso relativo
  • restrição hidrossalinica
  • manejo da HA: furosemida, tiazidico, BCC,
  • não usar IECA/BRA pois pode piorar o quadro renal
436
Q

Quando pensar em sd. Nefrotica?

A
  • doença glomerular associada a proteinúria maciça ( >40/50), a proteinúria maciça leva a hipoalbuminemia ( diminuição da pressão coloidosmotica que leva a estravazar o plasma)
437
Q

Quais principais causas de sd nefrotica?

A

Lesão histológica mínima e glomeruloesclerose segmentar e focal

438
Q

Qual a causa da proteinúria maciça na sd nefrotica?

A
  • ocorre aumento da permeabilidade da parede glomerular
439
Q

Qual a tríade da sd nefrotica?

A
  • edema, hiperlipidemia e hipoalbuminemia
  • principais causas são lesão de células mínimas e GESF
440
Q

Com o que preciso ficar atento na sd nefrotica?

A
  • nem sempre é necessário controle da PA
  • há maior risco de infecção devido a perda de gamaglobulina e IGG urinária e redução dos fatores alternados do complemento
  • risco de peritonite bacteriana espontânea por pneumococo e gram negativos ( usar cefalosporina de terceira)
  • hipercoagulabilidade devido a perda de antitrombina
  • trombocitose por perda do fator: 5,7,8,10 e 13
  • tromboembolismo cerebral ( cefaleia e convulsões)
441
Q

Qual Tto da sd nefrotica?

A
  • considerar dieta hipossódica
  • albumina se hipovolemia ou anasarca
  • se edema grave, considerar diurético
  • corticoide para indução da remissão
  • 80% apresentam recidivas principalmente nos primeiros 12 meses, os casos refratários podem ser necessários outros imunossupressores
442
Q

Quais principais sd epiléticas em menor de 18a?

A
  • lactentes: west ( espasmos), hipsarritmia no EEG E PODE EVOLUIR PARA LENNOX GASTAUT EM PRÉ ESCOLAR COM MÚLTIPLOS TIPOS DE CRISE DE DIFÍCIL CONTROLE.( associado a retardo desenvolvimento Neuro psicomotor)
    -escolar: ausência da infância, pode ser induzida por hiperventilação ( autolimitada)
  • adolescente: mioclônico juvenil, pode ser induzida por fotoestimulacao e privação do sono
443
Q

Qual quadro típico de distrofia muscular de duchene? E qual Tto?

A
  • andar miopático de gowers
  • pseudo hipertrofia panturrilha
  • TTO: corticoide, atalureno, IECA, fisioterápia motora e respiratória
444
Q

Qual quadro clínico de guillian barre?
E qual Tto?

A
  • fraqueza muscular aguda e progressiva até 3s pós infecção ( cmv)
  • TTO IMUNOGLOBULINA E PLASMAFÉRESE
445
Q

Quando suspeitar de cefaleia secundária infantil?

A
  • se cefaleia progressiva, mudança de padrão ou levar a despertar noturno ou associado a alterações neurológicas
  • na suspeita deve-se pedir TC
446
Q

Como diagnosticar sd epilética?

A
  • se 2 crises não provocadas em menos de 24hrs
  • Ou se crise não provocada com possibilidade de recorrência, como um AVC prévio
447
Q

Quais as causa e Tto de sd de west? ( espasmos no RN)

A
  • esclerose tuberculosa
  • CMV, toxoplasmose,Zika
  • fenilcetonuria
  • hipoglicemia neonatal
  • sd de down ou anomalias genética
  • TTO ACTH, prednisolona, vigabatrina
448
Q

Qual prognóstico de sd de west?

A
  • maioria cessa até os 3/4 anos.
  • 18% evoluem para Lennox gastaut
449
Q

Qual a clínica de sd Lennox gastaut?

A
  • múltiplos tipos de crise tônica e atônica
  • história de quedas na crise
  • geralmente com déficit intelectual associado
  • maioria dos casos envolve lesão estrutural grave
450
Q

Qual Tto da sd de Lennox gautaut?

A
  • polifarmacia com múltiplos anticonvulsivos devido a característica refratária da sd
  • canabidiol e dieta cetogenica podem ser úteis ( possuem ação anti epilética)
451
Q

Qual quadro e tto de epilepsia de ausência da infância?

A
  • geralmente dura 10s, sem perda de tônus e elevada frequência diária
  • Tto primeira linha etossuximida, VALPROATO e LAMOTRIGINA são alternativas
  • tende a ser auto limitado e desaparecer por volta de 12 anos
452
Q

Qual quadro clínico é Tto de epilepsia mioclonica juvenil?

A
  • mioclonias e abalos com quedas, pode haver ausência ou crise tônico clínica generalizada
  • geralmente ocorre na adolescência desencadeado por privação do sono, uso de álcool e fotoestimulacao.
    TTO: evitar os fatores precipitantes, VALPROATO ( não em idade fértil), LAMOTRIGINA e levitiracetan
  • apresenta excelente resposta terapêutica
453
Q

Porque usar IECA/BRA NA DISTROFIA DE DUCHENE?

A
  • devido ao caráter depressor muscular da sd, o músculo cardíaco pode sofrer com arritmias e IC.
454
Q

Quais principais microorganismo desencadeiam a guillian barre?

A
  • campylobacter jejuni é o mais comum.
  • pode ocorrer por CVM
  • a sd ocorre devido a reação cruzada imune entre gangliosideos de mielina
455
Q

Quais as formas atípicas de guillian barre?

A
  • miller fisher: ocorrer oftalmoplegia associada
  • bicherstaff: ocorre comprometimento do nível de consciência
456
Q

Como diagnosticar a SD guillian barre?

A
  • diagnóstico pelo quadro clínico de paralisia progressiva ascendente, em geral pós infecção.
  • o liquor pode mostra dissociação albumina citológico
  • IGG ANTI GQ1b pode estar presente
457
Q

Como Tto a sd guillian barre?

A

N FAZER CORTICOIDE, apenas plasmaférese e imunoglobulina

458
Q

Quais tipos de cefaleia na infância?

A
  • primárias: migranea e tensional
  • secundárias: associada a doenças de base
459
Q

Como diferenciar tensional e migranea?

A
  • migranea piora com exercício e tem caráter hereditário e pode ter fator ambiental desencadeante
  • tensional a dor é constante e não tem fator desencadeante e não piora com exercício
460
Q

Qual Tto da cefaleia primária na infância?

A
  • aguda: analgésico comum, triptano
  • profilático ( migranea): flunarizina, propanolol, amitriptilina ou topiramato ( apenas se afetar qualidade de vida)
461
Q

Quais as principais emergência oncológicas?

A
  • sd Lise tumoral
  • neutropenia febril
  • sd veia cava superior
462
Q

Qual fisiopatológico da sd de lise tumoral?

A
  • desequilíbrio metabólico devido a destruição maciça de células malignas geralmente após único da QT, isso faz liberar abruptamente íons e produtos proteicos intracelulares levando a um desequilíbrio metabólico
463
Q

Qual fator de risco para sd Lise tumoral? E qual profilaxia para os pacientes de alto risco?

A
  • massa tumoral aumentando
  • leucemias e linfomas
  • paciente que já apresenta ácido úrico > 7,5, disfunção renal ou hipovolemia antes do Tto.
  • deve se realizar profilaxia com hiperhidratacao ( diurético se hipervolemia) e alopurinol ( diminui formação de ácido úrico) para esses pacientes
  • rasburicase aumenta a excreção de ácido úrico
464
Q

Porque ocorre hipocalcemia na sd Lise tumoral?

A

Devido a enorme quantidade de fósforo liberada da células, o fósforo eleva o consumo de cálcio pelo tecido ósseo. Os outros íons de predomínio intracelular encontram-se elevados

465
Q

Qual Tto da hiperfosfatemia?

A
  • quelantes de fósforo; hidróxido de alumínio, sevelamer e carbonato de cálcio se houver sintomas
  • sempre considerar terapia renal substitutiva
466
Q

Qual Tto da hipocalcemia?

A
  • tratar hiperfosfatemia se associado e se houve sintomas ou alterações ao ECG pode se associar Gluconato de cálcio
467
Q

Qual Tto da hipercalcemia?

A
  • se houver alterações no ECG usar gluconato de cálcio
  • se houver acidose usar bicarbonato de sódio
  • pode se usar sorcal, salbutamol, furosemida e terapia renal substitutiva se necessário
468
Q

Quais critérios diagnósticos de neutropenia febril?

A
  • febre > 38,3 ou 38 por 1h
  • neutrofilos < 500 ou 1000 com queda presumível ( se 1000 antes do Nadir do quimioterápico considerar queda presumida)
  • foco infeccioso Indeterminado
  • paciente em Tto QT
  • neutropenia febril é uma febre sem sinais localizatorios em paciente em QT E NEUTROPENICO
469
Q

Qual principal agente da neutropenia febril?

A
  • gram+: stafilo coagulase negativo e aureus
  • gram-: klebsiela, acinectobacter, E. coli e pseudomonas
470
Q

Qual principal agente da neutropenia febril?

A
  • gram+: stafilo coagulase negativo e aureus
  • gram-: klebsiela, acinectobacter, E. coli e pseudomonas
471
Q

Quais exames sempre solicitar na neutropenia febril?

A
  • hemograma
    -PCR
    -hemocultura central e periferica
  • urina 1 e urocultura
  • tipo sangue ( transfusão é frequente)
  • nunca realizar sondagem ou toque retal pois esses pacientes tem alto risco de translocacao bacteriana
  • lembrar que se febre persistir por 3-5 dias de antibiótico deve-se solicitar ecocardiograma, USG de abdômen e TC de tórax, crânio e face devido ao risco de infecção profunda
472
Q

Qual TTO NEUTROPENIA FEbril?

A
  • internar sempre
  • atb amplo: cefepme, ceftazidima, meropenem ou pipetazo
  • associar vancomicina se instável ou pneumonia associada ou infeção de partes moles
  • transfundir se HB<8 ou plaq 20 mil ou plaq 50 mil em tumor SNC
473
Q

Quais critérios para alta hospitalar na neutropenia febril? Quais medicações para alta?

A
  • bom estado geral
  • afebril a mais de 48h
  • cultura negativas
  • neutrófilo maior que 500 ou em acensão
  • alta com quinolona, se necessário cobrir TGI USAR METRONIDAZOL, linezolida se necessário cobrir melhor gram +
474
Q

Porque a compressão medular é uma emergência oncológica? Qual Tto?

A
  • pois se ocorrer lesão do cordão espinhal os danos serão irreversíveis
  • deve se usar dexametazona, QT/ RT de urgência para diminuir o tumor e considerar descompressão cirúrgica
475
Q

Quando pensar em sd compressão medular ?

A
  • dorsalgia irradiada para membros
  • retenção fecal e urinária
  • alterações motoras e sensibilidade
  • na suspeita deve-se solicitar RNM ( escolha) ou TC se não estiver disponível
476
Q

Qual quadro clínico E Tto da SD VEIA CAVA SUPERIOR?

A
  • obstrução gradual ou súbita da veia cava superior que leva estase sanguínea e edema a montante
  • se apresenta com edema de membros superiores e tronco, cianose circulação colateral
  • TTO suporte com O2, decúbito 15/30 graus, remover cateteres e acessos, realizar QT E RT URGENTE
477
Q

Qual neoplasia mais comum na infância?

A
  • LLA, leucemia linfoblastica aguda, corresponde a 30% dos CA antes de 15 anos, pico entre 3-5 anos.
  • pode estar associada a outras sds como anemia de falconi, sd de bloom, sd de down, sd de kotsmann e sd de Blackfan-diamond
478
Q

Qual fisiopatológico da leucemia linfoblastica aguda?

A
  • proliferação clonal de células progenitoras linfoides que levam vantagem ploliferativa e de sobrevivência, ocorre Substituição do parênquima medular e disseminação dessas células.
479
Q

Qual quadro clínico de leucemia linfoblastica aguda?

A
  • quadro agudo ( dias a semanas)
  • palidez, astenia, sangramentos muco cutâneo e febre
  • dores óssea devido a infiltração medula
  • adenomegalias/hepatoesplenomegalia
  • aumento indolor do testículo
  • síndrome veia cava superior
480
Q

Como diagnosticar leucemia linfoblastica aguda?

A
  • diante quadro clínico sugestivo solicitar mielograma para confirmar o diagnóstico, imunofenotipagem para diferenciar o tipo de leucemia e citogenética/biologia molecular para direcionar o Tto
  • hemograma pode estar normal, porém anemia com neutropenia e trombolenia são sugestivos
481
Q

Qual TTO DE LEUCEMIA LINFOBLASTICA AGUDA?

A
  • quimioterapia em 3 fases: indução,consolidação, e manutenção
  • importante questionar o uso preciso de corticoide, pois máscara o quadro
482
Q

Quais tumores de massa abdominal infantis?

A
  • wilms ( neuroblastoma): 80% dos casos, associa-se a má formações genitourinarias, não ultrapassa a linha média, metástase rara
  • neuroblastoma neoplasia extra craniana mais frequente, metástase frequente ao diagnóstico, ultrapassa minha média.
  • hepatoblastoma: 3 neoplasia abdominal mais frequente na infância, associada a prematuridade e baixo peso ao nascer, se apresenta com massa abdominal com hepatomegalia
    TTO: apenas quimioterapia para o neuroblastoma devido ao caráter metastático, e neoQP E ressecação CIRURGIca PARA OS OUTRos 2 devido alta chance de cura
483
Q

Como diferenciar osteossarcoma x Ewing?

A

Sinal de raio de sol e casca de cebola ao rx respectivamente

484
Q

Quais fatores desencadeante a da asma?

A
  • infecção viral
  • exercício
  • alergenos
  • mudança de clima
  • riso
  • poluição/tabagismo
  • ocorre piora noturna e início da manhã
485
Q

Quais parâmetros espirometricos usados para diagnóstico de asma?

A
  • VEF1: volume expiratório no primeiro segundo
  • CVF: capacidade vital forcada
  • se VEF1/CVF < 0,9 e reversível ao broncodilatador ( aumento maior que 12% ou 200ml)
486
Q

Qual arsenal terapêutico da asma?

A
  • corticoide inalatorio
  • LABA
  • LAMA
  • SABA
  • SAMA ( ipratoprio) é útil nas exacerbações
487
Q

Qual Tto da asma em < 6 anos?

A

1- CI COM SABA DE ALÍVIO
2- CI DOSE BAIXA DIÁRIO
3- CI DOSE MEDIA DIÁRIO
4- especialista
( caso ocorra uso de SABA > 2x semana por mês, já indicasse CI)

488
Q

Qual TTO ASMA de 6-11 anos?

A

-1 CI E SABA, ambos de alívio
-2 CI EM DOSE BAIXA DIÁRIO
-3 CI E LABA DIÁRIOS
-4 CI E LABA DIÁRIO MEDIA DOSE
-5 avaliar fenótipo para Tto alternativo
* todos steps deve-se associar Saba de alívio ( < 6 anos só associa no step 1)

489
Q

Qual TTO ASMA EM > 12 anos?

A
  • 1 e 2: SABA ALÍVIO
  • 3 e 4: CI E LABA (DIÁRIO E ALÍVIO)
  • 5: adicionar LAMA DIÁRIO + avaliar fenótipo, considerar uso de anti IGE, anti ILS
  • sempre associar A MEDIÇÃO DIÁRIA COMO ALÍVIO TBM!
490
Q

Como iniciar o Tto de asma? E qual os níveis de controle da asma?

A
  • Tto já se inicia sempre no step 2, e reavaliar sempre após 2-3 meses, se necessário subir ou descer o step de acordo o nível de controle que podem ser: controlada ( sem despertar noturno, sem limitação a atividade, medicação de resgate no máximo 1x semana, sem sintomas diurnos), parcialmente controlada se houver até 2 sintomas e não controlada se 3 sintomas
491
Q

Quais parâmetros de gravidade na exacerbação da asma?

A
  • cianose, sonolento ou agitado
  • incapaz de beber ou falar
  • taquicardia ou taquipneia
  • SAT < 90
    -TÓRAX SILENCIOSO
492
Q

Qual TTO EXACERBAÇÃO DE ASMA?

A
  • SABA E MANTER SATo2 acima de 93/94% ( repetir por até 3x a cada 20m)
  • considerar ipatropio ( SAMA)
  • considerar sulfato magnésio
  • corticoide oral ( ou venoso, não há diferença)
  • se grave considerar UTI E TUBO
493
Q

Qual Definição da fibrose cística?

A
  • doença autossômica recessiva onde o ocorre alteração do canal condutor de cloreto transmembrana ( proteína CTRF), há acometimento pulmonar, pancreático, hepático, TGI e reprodutivo ( infertilidade masculina)
  • as células retém cloro e sódio ( água) e por isso as secreções tornam-se mais espessas, isso favorece obstruções multissistemicas
494
Q

Qual manifestação da fibrose cistica nas vias respiratórias?

A
  • comprometimento da eliminação das secreções pela via aérea devido ao muco espesso, levando a infeções crônicas e consequentemente bronquiectasias e fibrose pulmonar.
  • ## pólipos nasais
495
Q

Quais manifestações gastrointestinais da fibrose cística?

A
  • ILEO MECONIAL: atraso eliminação de mecônio ou abdômen agudo neonatal
  • pâncreas: insufficiencia exócrina e posteriormente endócrino ( DM)
  • baixo ganho ponderal e peso.
496
Q

Como diagnosticar fibrose cística?

A
  • triagem neonatal através da dosagem de tripsinogenio imunorreativo
  • teste do suor, dosagem de cloreto no suor
  • análise da mutação para guiar terapêutica
497
Q

Qual Tto da fibrose cística?

A
  • moduladores da CTRF: ivacaftor, tezacaftor
  • manejo das secreções respiratórias com dornase alfa, solução salina hipertonica, fisioterapia, CI, azitromicina, tobracinina e reposição enzimática se houver insuficiência hepática com amilase, lipase e protease
498
Q

O que caracteriza exacerbação pulmonar na fibrose cística?

A
  • mudança do padrão sintomático
  • aumento da frequência de tosse
  • mudança aspecto expectoração
  • perda de peso
  • febre
499
Q

Quais bactérias colonizam o pulmão na fibrose cística? E como tratar as exacerbações?

A
  • stafilo aureus
  • pseudomonas aerofobias
  • burkholderia Cepacia
  • TTO OXACILINA COM AMICACINA E CEFTAZIDIMA
500
Q

Qual principal Dx fibrose cística?

A
  • discinesia ciliar primária, tbm autossômica recessiva que afeta o transporte mucociliar pela ausência de braços de dineina ( substância que fornece energia para cílios e micro túbulos)
501
Q

O que é doença de Kawasaki?

A
  • é uma vasculares de artérias médias com preferência de artérias coronárias ( alto risco de aneurisma)
  • se apresenta com febre obrigatoriamente maior que 5 dias mais alterações em membros, conjuntiva, lábios, cavidade oral e linfadenopatia cervical, PCR ELEVADO
502
Q

Qual TTO DOENÇA DE KAWASAKI?

A
  • AAS ALTAS DOSES E IMUNOGLOBULINA
  • deve sempre solicitar um ecocardiograma para avaliar a extensão e gravidade
503
Q

Qual quadro clínico da vasculite por IGA?

A
  • conhecida tbm como púrpura de henoch scholein
  • é a vascukite primária mais comum da infância, uma vasculite de pequenos vasos por deposição de IGA
  • acomete pele, articulação TGI e glomérulos
  • geralmente ocorre após IVAS documentada ( S pyogenes, s aureus, adenovirus)
  • se manifesta com púrpura palpável em MMII, glúteo e sacro
  • artrite e artralgia
  • dor abdominal, vômito e diarreia
  • sd nefrotica
  • raramente SNC ( sangramento)
  • orquioepdidimite ( 20%)
504
Q

Quais critérios para diagnóstico de púrpura de henoch scholein?

A
  • púrpura palpável na ausência de coagulopagia e trombocitopenia ( critério obrigatório)
  • mais dor abdominal ou articular ou sd nefrotica ou biópsia com deposição de IGA
505
Q

Qual Tto da púrpura de henoch scholein? ( vasculite por IGA)

A
  • suporte devido ao caráter autolimitado.
  • corticoide se acometimento exuberante
  • maioria dos casos tem evolução favorável em torno de 4 semanas, pode haver recorrência em até 1/3 dos casos com menor gravidade e duração
506
Q

O que é febre reumatica?

A
  • complicação na supurativa de faringite pelo strepto pyogenes ( b hemolítico A)
  • doença reumatica mais comum em crianças
  • causa mas comum de cardiopatia adquirido em todas idades
  • faixa de 5-15 anos
507
Q

Como diagnosticar febre reumatica?

A
  • pelos critérios de jones: 2 maiores ou 1 maior e 2 menores ( na recorrência 3 menores tbm diagnosticam)
    Maiores: cardite, artrite, eritema marginado, nódulos subcutâneos e Coreia de syndeham
    Menores: artralgia, febre, VHS/PCR, PR LARGO
508
Q

Qual Tto da febre reumatica?

A
  • penicilina em até 9 dias do quadro de faringite para erradicar o estreptococo
  • AINE se inflamações
  • COREYA: haloperidol, ácido valproico, fenobarbital, clorpromazina e corticoide
  • profilaxia secundária com penicilina 21/21 dias para todo paciente com diagnóstico de febre reumatica
509
Q

Qual agente transmissor das arboviroses?

A

AEDES AEGYPTI
* notificação obrigatória

510
Q

Quais característica da dengue?

A
  • arbovirose mais comum das Américas
  • transmissão pode ocorrer vertical e transfusional
  • RNA, denv 1-4
  • sinais alarme: dor abdômen, vômitos persistentes, hipotensão postural, sonolência, irritabilidade hepatomegalia dolorosa, queda plaquetas, diminuição diurese, elevação HT, derrame pleural ou pericárdico
  • NS1 até o dia 5, e após 5 dias sorologia
511
Q

Quando considerar prova do laço positiva?

A

Quadrado de 1 polegada e insuflar o mangueiro até a MÉDIA DA PA, após 5 minutos observar, positivo se 10 petequias em crianças ou 20 em adultos

512
Q

Quais características da vacina dengue?

A

-Dengvaxia
- apenas na rede particular
- a partir de 6 anos ( viva atenuada )
- 3 doses ( 0,6,12)

513
Q

Quais características do chikugunya?

A
  • arbovirose que tem o aedes aegypt como principal vetor
  • RNA VÍRUS do gênero alphavirus da família togaviridae
  • quadro é marcado por poliartralgia, cefaleia, vômito e exantema maculopapular
  • possíveis complicações: meningoencefalite, mielite, guillian barre, uveíte, retinite, miocardite, hepatite, lesão bolhosa em pele e hemorragias
514
Q

Qual TTO CHICUNGUNHA?

A
  • suporte
  • evitar AAS E AINE ATÉ ESTAVELECER QUE NÃO É DENGUE
  • na artralgia crônica podem ser úteis : AINE, corticoide, methotrexate e hidroxocloroquina
515
Q

Quais características do ZIKA?

A
  • aedes aegypti, principal vetor
  • RNA VÍRUS, FLAVIVIRUS
  • hiperemia conjuntival ( questões)
  • pode apresentar: abortamento, microcefalia, alterações neurológicas, oculares
  • pode ocorrer transmissão sexual!
  • IGM APÓS 14 dias ou PCR URINA ANTES
516
Q

Quais características da febre amarela?

A
  • RNA VÍRUS, família flaviridae
  • sinal de faget, FC não acompanha febre
  • febre hemorrágica e ictérica, insuficiência renal e hepática
517
Q

O que artrite séptica é osteomielite tem em comum?

A

Ambas são infecções profundas, porém se diferem quando aos agentes.
Artrite séptica: início súbito,viral, mono articular, l
Osteomielite: início incidioso, s aureus 70%, há sinais flogisticos, e causa FSSL
ou FOO. Pode evoluir com sepse
- USG na artrite pode mostrar alargamento espaço sinovial
- RX SÓ MOSTRA ALTERAÇÃO TARDIA
- RMN PADRÃO OURO
- TTO: sempre cobrir S aureus ( oxacilina, clindamicina), na suspeita de pseudomonas deve-se associar CEFTAZIDIMA

518
Q

Qual quadro clínico da bronquiolite viral aguda?

A
  • lactente sibilante, infeção de via aérea inferior causada pelo vírus sincicial respiratório
  • comum em menores de 2 anos
  • se apresenta com desconforto respiratório, sibilância e diminuição da aceitação alimentar
    TTO: aspirar vias aéreas, hidratação e manter STO2>90% ( avaliar necessidade de CPAp)
519
Q

Qual quadro de coqueluche?

A
  • bordetella pertussis
  • tosse comprida, em guincho ou com vômito associado, tosse incontrolável
  • TTO: azitromicina ou claritromicina, DTP PATA PREVENÇÃO
520
Q

Quais valores de taquipneia de acordo a idade ?

A

< 2m FR60
2-11m FR50
12-60M FR40
>60M FR20

521
Q

Qual padrão radiológico de bronquiolite viral aguda?

A
  • espessamento peribronquico, hiperinsuflacao e atelectasia
  • diagnóstico é clínico, não é necessário rx
522
Q

Quais fatores de risco para bronquiolite viral aguda?

A
  • baixo peso ao nascer
  • prematuridade
  • <3m
  • doença pulmonar crônica ( brônquio displasia)
  • defeito anatômico via aérea
  • imunodeficiência
  • doença neurológica
523
Q

O que não realizar na bronquiolite viral aguda?

A
  • beta 2 agonista
  • corticoide
524
Q

Existe alguma forma passiva de imunizar para o vírus sincicial respiratório? Em quem fazer?

A
  • o palimizumabe
  • deve-se realizar todas crianças nascidas com até 29s por até 12 meses. Ou até 24 meses se doença cardíaca ou pulmonar grave associada
525
Q

Quais as fases da coqueluche?

A
  • catarral: síndrome gripal
  • paroxístico: febre baixa e tosse súbita e incontrolável
  • convalescença: tosse muda o padrão e fica mais branda, podem o ocorrer caso haja estímulo
526
Q

Quando suspeitar de coqueluche?

A
  • na presença de tosse característica, em guincho, paroxístico ( ou períodos e cianose em RN) deve se suspeitar mesmo se houver história de vacinação
527
Q

Qual padrão radiológico do COVID?

A
  • opacidade em vidro fosco periferico bilateral ou multifocal ou sinal do halo reverso
528
Q

Qual população de risco para COVID?

A
  • < 5 anos
  • portador de comorbidades
  • imunossupressão
  • gestante e puérpera até 2s
  • obeso
  • índios e privados de liberdade
  • uso prolongado de AAS ( sd de REYE)
  • faixa etária pediátrica de maior mortalidade < 1 ano e 10-20 anos
529
Q

Qual Tto de COVID?

A
  • caso leves apenas suporte clínico e sintomáticos
  • casos graves podem necessitar de corticoide e Enoxaparina ( avaliar risco trombótico e hemorrágico)
  • já existem anticorpos mono clonais e imunoglobulina para imunização passiva no tratamento de
    COVID ( n disponível no SUS).
530
Q

Qual tempo de isolamaneto domiciliar na suspeita de COVID?

A
  • ## até 7 dias ( 5 dias se biologia molecular não detectável) , suspender se 24 afebril e remissão dos sintomas
531
Q

Quais vacinas COVID disponíveis no Brasil?

A
  • coronavac
  • pfizer
  • AstraZeneca
  • Jansen da jonhson
  • moderna
  • novavax
532
Q

Quais são as doenças exantemáticas?

A
  • todas que envolver rash cutâneo
    Virais S/vesicula: sarampo, rubéola,eritema infeccioso, exantema súbito, mononucleose.
    Virais com vesícula: varicela, enterocirose
    Bacterianas: escarlatina
    Reumatica: Kawasaki
533
Q

Qual quadro clínico é TTO SARAMPO?

A
  • tosse, coriza, febre alta, exantema moniliforme, manchas de koplik ao exame físico
    TTO: vit A 1x ao dia por 2 dias, deve-se fazer a profilaxia pós exposição com imunoglobulina em gestante, imunodeprimido e menor de 6 meses em até 6 dias. E vacina de bloqueio em até 3 dias para os demais
534
Q

Qual quadro clínico da rubéola é seu TTO?

A
  • linfadenopatia retro auricular é o marcador de rubéola na prova, febre em geral baixa, erupção inicial em face e o TTO É SUPORTE CLÍNICO
  • rubéola congênita manisfesta a tríade olho, ouvido e coração!
535
Q

Quadro clínico do sarampo?

A
  • febre, tosse, conjuntivite e exantema maculo papular de progressão crânio caldal
  • manchas de koplik ( manchas azul esbranquiçadas na mucosa bucal ou bochecha) são patognomonicas do sarampo
536
Q

Qual complicado mais comum do sarampo? E qual complicação mais mata?

A
  • mais comum otite media
  • mais temida pneumonia
537
Q

Qual quadro clínico do eritema infeccioso ?

A
  • também chamado quinta doença ou face esbofeteada.
  • ocorre reativação se exposto ao calor
  • causado pelo parvovirus B19
  • tratamento de suporte, pode fazer imunoglobulina para pacientes aplasicos
538
Q

Qual quadro clínico do exantema súbito?

A
  • Exantema que surge súbito após desaparecimento da febre.
  • ROSÉOLA
  • herpes vírus 6 e 7
  • TTO SUPORTE
  • principal causa de convulsão febril em crianças
539
Q

Qual quadro clínico da mononucleose infecciosa?

A
  • causada pelo Epstein bar virus
  • risco de ruptura esplênica
  • lembra faringite e o exantema surge após penicilina
  • adenopatia, amidalite e febre prolongada
  • SINAL DE HOAGLAND( edema periorbital)
  • transmissão por contato, doença do beijo
  • TTO SUPORTE E RITUXIMAB EM CASOS ESPECÍFICOS
540
Q

Qual quadro clínico da varicela?

A
  • herpes zoster vírus
  • febre, mal estar e exantema polimórfico e pruriginoso ( faz Dx com monkey pox)
  • TTO SUPORTE, aciclovir se: maior de 13 anos sem vacinar, gestante, segundo caso em contato domiciliar, doenças crônicas de pele ou pulmão, imunossuprimidos ou usuário de corticoide ( mesmo q inalatorio), uso crônico de AAS.
541
Q

Quais possíveis complicações da varicela?

A
  • infecção secundária da pele é o mais comum.
  • ataxia cerebelar, sd REYE, pneumonite, hepatite
542
Q

Qual profilaxia pós contato para varicela?

A
  • imunoglobulina: ( até 4 dias) imunossupressão, gestante, < 1 ano, RN QUE A MÃE INICIOU VARICELA ATÉ 5 dias antes do parto, todo RN<28s ou 1kg
  • bloqueio vacinal: (até 5 dias pós contato), controle de surto em ambientes coletivos, em imunocompetentes>9meses.
543
Q

Qual manifestação da sd varicela congênita?

A
  • mal formação em membros, microftalmia, catarata, atrofia óptica e SNC
544
Q

Qual quadro clínico da enterovirose mão, pé boca?

A
  • exantema em mão, pé e nadega. Febre, faringite e diarreia,
  • coxsackie vírus Ae B, echovirus por transmissão fecal oral
545
Q

Qual Tto da enterovirose mão pé boca?

A
  • suporte clínico e hidratação
546
Q

Qual quadro clínico da escarlatina?

A
  • estrepto grupo A ( pyogenes), febre alta, adenomegalia, odinofalgia, pele em lixa e descamação em dedo de luva
  • filatov: palidez perioral
  • pastia: exantema em região de dobra
  • TTO PENICILINA, se possível realizar teste rápido ( valor preditivo positivo) ou cultura de orofaringe
  • complicações possíveis: GNPE E FEBRE REUMATICA
547
Q

Como previnir a transmissão vertical de HIV?

A
  • clampemento imediato do cordão
  • evitar aspirar o RN
  • carbegonina para inibir amamentação
  • AZT SEMPRE 4h antes do parto ( até 48h)
548
Q

Quando não fazer AZT no parto?

A
  • toda gestante HIV +, deve fazer a carga viral em 34s, a única hipótese onde não faz AZT é se carga viral indetectável, onde poderá apenas manter a TARV HABITUAL VIA ORAL, as cargas virais < 1000 podem ter parto por indicação obstétrica, as desconhecidas e > 1000 serão cesariana eletiva ( empelicado)
549
Q

Qual a conduta para criança que foi exposta ao hiv? ( filho de mãe HIV)

A
  • antirretrovirais no primeiro mês de vida ( iniciar até 48h, se possível na sala de parto )
  • seguindo de Vargas virais seriadas semana 0,2,6,8 e 12.
  • parto empelicado
  • clampeamento cordão imediato
  • banho imediato água corrente
  • contraindicar amamentar ( carbegolima mae)
  • profilaxia para pneumocystis jiroveci com sulfametoxazol + trimetropim a partir de 4 semana, sendo suspenso após exclusão do diagnóstico ou aos 12 meses ( depois será feita conforme o CD4).
550
Q

Qual quadro clínico do resfriado comum? ( rinofaringite aguda)

A
  • coriza, obstrução nasal, espirros e tosse seca, febre pode estar presente
  • pico em 2-3 dias
  • rinovírus é o principal agente
  • TTO REPOUSO, lavagem nasal e sintomáticos
  • complicações: OMA, sinusite bacteriana, exarcebar asma, infecção de vai aérea inferior
  • na gripe, além do resfriado comum haverá acometimento viral sistêmico ( geralmente pelo influenza)
551
Q

O que é síndrome respiratória aguda grave ?

A
  • não é o mesmo que SDRA, é uma gripe com sinais de gravidade onde além de suporte e hidratação, pode ser necessário o uso de antiretrovirais como oseltalmivir nos menores de 5 anos, DPOCITICOS, tuberculose e populações indígenas
552
Q

Qual quadro clínico do crupe viral? ( laringotraqueite)

A
  • etiologia viral ( exceto para o mycoplasma pneumonae em >5 anos)
  • taquipneia, tosse ladrante, estridor inspiratório
  • Sinal radiologia da igreja ou ponta de lápis ( não precisa ser feito)
    TTO: corticoide se desconforto leve, e associar nebulização de epinefrina caso estridor em repouso
  • admitir em UTI devido ao risco de IRpA
553
Q

Quais principais agentes da OMA?

A
  • vírus: VSR, rhinovirus, adenovirus
  • bactérias: pneumococo, haemophilos tipo B n tipavel, moraxela catarralis
  • 95% dos casos são precedidos de IVAS
554
Q

Como diagnosticar OMA?

A
  • abaulamento da MT, efusão ou sinais de inflação na orelha média
  • perda do triângulo luminoso, ausência de visualização do cabo do martelo são sinais de abaulamento
555
Q

Como tratar OMA?

A
  • antibiótico se: < 6 meses, otorreia ou bilateral em < 24m ou T>39 ou impossibilidade de reavaliar ou atalgia há 48h
  • amoxicilina isolada ou amoxicilina + clavulanato se suspeita de haemophilos
556
Q

O que é sinusite?

A

Complicação bacteriana da rinofaringite, tem como fatores de risco IVAS E RINITE ALÉRGICA
- principais agentes: pneumococo, haemophilos influenza e moraxela catharrales ( mesmos da OMA BACTERIANa)

557
Q

Qual classificação de sinusite?

A
  • aguda até 30 dias
  • subaguda 30-90 dias
  • recorrente se 3 episódios agudos separados por mais de 10 dias ou 4 episódios em 12 meses
558
Q

Como diagnosticar sinusite?

A
  • rinorreia purulenta por mais de 3 dias
  • dor ao palpar os seios face
  • febre > 39c ou retorno da febre após 24h sem febre
  • > 10 dias de rinofaringite
  • nunca pedir EXAME DE IMAGEM, apenas caso suspeite de celulite orbitaria ou abcessos pedir TC de seios
559
Q

Qual Tto de sinusite?

A
  • sintomáticos, lavagem nasal e amoxicilina ( ou amoxicilina + clavulanato se H influenziae)
  • sempre que houver usado amoxicilina no último mês, deve-se dobrar a dose no próximo uso e não associar clavulanato, o clavulanato só é necessário nas produtoras de beta lactamase como o H influenzae
560
Q

Quais possíveis complicações da sinusite ?

A
  • celulite orbitaria, trombose do seio cavernoso, meningite e abcessos!
561
Q

Qual quadro clínico da faringite é os principais causadores ?

A
  • inflamação das amígdalas, se não houver sintomas de Ivas associados sugere bacteriano, mas o padrão ouro é a cultura de orofaringe, porém demora até 48h, a conduta é na impossibilidade de cultura ou teste rápido, fazer a penicilina pelo risco de febre reumatica, mas caso teste rápido ( valor preditivo apenas positivo) disponível deve ser realizado, e se positivo fazer penicilina, se negativo deve ser feito cultura ( para prevenção de febre reumatica o Tto pode ser feito em até 9 dias)
  • principais são virais: Epstein bar, citomegalovírus, adenovírus, herpes vírus
  • quando bacteriano: strepto pyogenes ( B grupo A)
562
Q

Quais apresentações de infecção do trato urinário?

A
  • cistite ( baixa)
  • pielonefrite ( alta)
  • pensar em abcesso renal se houver falha terapêutica
563
Q

Qual QUADRO CLÍNICO DE ITU EM CRIANÇAS?

A
  • geralmente FSSL ATÉ 2 anos ( importante descartar má formação trato Genito urinário)
  • a partir dos 2 anos pode iniciar os sintomas
  • até 15% das FSSL são ITUs
564
Q

Porque não tratar a bacteriuria assintomática na urina?

A
  • pelo alto risco de seleção de patógenos resistentes e reações adversas aos medicamentos
  • tratar apenas antes de procedimento urológico, gestantes e crianças com refluxo vesico ureteral e transplantados renais
565
Q

Quais principais sinais da PAC?

A
  • FR ELEVADA, tosse e desconforto respiratório
  • pode complicar com sepse, choque séptico e derrame pleural
566
Q

Qual conduta diante derrame pleural?

A
  • toracocentese diagnostica, se empiema = drenar: pus, bactéria no gram, glicose < 40, PH < 7,2, LDH > 1000 ( lesão parenquimatosa)
567
Q

Quais principais agentes causadores de pneumonia?

A
  • principais são virais: VSR, influenza e rinovírus
  • bactérias costumas ser mais graves: pneumococo ( pneumonae), estrepto grupo A, S aureus, H influenzae M catarralis
  • atípicas mycoplasma pneumonae
568
Q

Quais principais causadores de pneumonia de ações a faixa etária ?

A

Até 20 dias: canal de parto ( agalactae “strepto B” e E. coli)
- 3s a 3m: clamídia tracomathis, VSR, parainfluenza e strepto pneumonae
- 4m a 4a: VSR, s pneumonae, H influenzae tipo B, S aureus, M pneumonae e M tuberculose.
- após 5a; s pneumonae, Mycoplasma pneumonae, clamídia pneumonae

569
Q

Quais medidas de prevenção da PAC?

A
  • pneumo10 e 13 valente
  • haemophilos tipo B após 1999 geral grande diminuição dos casos
570
Q

Quais os DX DE sibilância ?

A
  • asma
    -BVA
  • aspiração corpo estranho
  • tuberculose
  • pneumonia aspirativa
  • fibrose cística
571
Q

Qual Tto pneumonia de acordo faixa etária?

A
  • sem sinal de gravidade: amox isolada
  • sinal de gravidade: internação, ampicilina ou penicilina
  • abcesso ou necrose pulmonar : cefotaxina + clindamicina
  • < 2m: ampicilina + amino glicosídeo
572
Q

Quando internar pneumonia?

A
  • < 3m
  • sato2 < 92
  • desidratação ou baixa ingestão oral
  • desconforto respiratório
  • comorbidade grave
  • falta de resposta após 48h de antibiótico oral
573
Q

Quais principais agentes da meningite?

A
  • Virais: enterovirus, coxsackie vírus e rhinovirus, herpes vírus
  • tuberculose é comum no Brasil ( menos que os virais.
  • bacteriano ( incomum): neonatal ( E coli, proteus, listeria e pneumococo )
    1-3 m ( E. coli, pneumococo, meningo C e haemophilos B)
    3-60m ( pneumococo, neisseria meningite, haemophilus influenzae)
    > 5 anos ( neisseria meningite e pneumococo)
574
Q

Qual a tríade da meningite?

A

Febre + alteração da consciência + RIGIDEZ NUCAL ( em lactente abaulamento de fontanela e irritabilidade)

575
Q

Quais os sinais semiológicos da meningite?

A
  • brudzinski: o joelho responde
  • kerning: a cabeça responde
576
Q

Qual padrão liquórico das meningites?

A
  • viral: leuco < 1000, neutrófilo 20-40% e glicose normal, proteínas baixas
  • bactérias: leuco > 1000, glicose < 40 ( consomem glicose), neutrófilo 85%, proteínas elevadas
  • TB: ADA>40, proteína elevada, glicose < 40,leuco < 300
577
Q

Quando solicitar exame de Imagem na meningite?

A
  • solicitar TC SE: crise convulsiva, déficit neurológico, rebaixamento NC, papiledema ( Hic), distúrbios de coagulação.
  • solicitar TC EM NEONATO SE: houver aumento do perímetro cefálico, e ao fim da antibiótico terapia para assegura ausência de complicações.
578
Q

Qual Tto da meningite ?

A

Virais: estabilização clínica e aciclovir se suspeita de herpética
Bacterianas: estabilização clínica, GENTA + AMPI OU CEFOTAXIMA +AMPI ( neonatal)
*Ceftriaxone ( considerar associar vanco) no período pós natal .
* dexametazona se suspeita de haemofilo influenza tipo b, previnir perda auditiva mas não reduz mortalidade

579
Q

Como é feita a profilaxia pós exposição haemophilos tipo b e meningococo?

A
  • meningococo: RIFAMPICINA 2 dias ( ou Ceftriaxone) se: contato direto
  • haemophilus: rifampicina 4 dias para todos os contatos
  • após 24h de q antibiótico pelo portador a profilaxia não é necessária
580
Q

Quais parasitas podem causar sd de loeffer? ( ciclo pulmonar)

A

S strongyloides
A ancylostoma duodenalis
N necator americanus
T toxocara canis
A ascaris lumbricoides

581
Q

Como ocorre a transmissão das parasitoses?

A

Fecal oral: ascaris, amebíase, giardíase, enterobius/oxiuris
Penetração na pele: ancilostomo, strongloides, esquitossoma
Tênia: carne
difilibotriase: peixe mal cozido

582
Q

Qual Tto ascaris?

A
  • albendazol DU OU MEBENDAZOL ( repetir em 3 dias)
583
Q

Qual quadro clínico de ansilostomiase?

A
  • entrada tecido cutâneo, geralmente pé
  • dermatite larvaria na entrada e após chegar ao intestino causa anemia, anorexia, náuseas e vômitos
    Tto: albendazol/mebendazol
584
Q

Qual quadro clínico de estrongloidiase?

A
  • dermatite larvaria ( 15 cm/h)
  • cão é um dos hospedeiros
  • auto infecção possível por penetração perianal
  • risco de super infecção em imunodeprimidos
  • causa sd de loafer e ma absorção, além de carregar bactérias junto ao parasita
    TTO IVERMECTINA DU OU ALBENDAZOL OU MEBENDAZOL
585
Q

Qual quadro clínico da tricuriase?

A
  • causa prolapso retal
  • oxiurius é o que causa coceira ( ambos tratam com albendazol ou MEBENDAZOL)
586
Q

Qual quadro clínico da teníase?

A
  • homem é o hospedeiro definitivo
  • porco e boi podem hospedar formas intermediárias
  • acomete delgado, relação com falta de saneamento e carne mal cozida
  • Tto albendazol ou mebendazol
587
Q

Qual quadro clínico de difilobotriase?

A
  • tênis do peixe
  • parasitas consomem b12 e podem causar anemia megaloblastica e anemia perniciosa
  • TTO PRAZIQUANTEL
588
Q

Qual quadro clínico da esquistossomose?

A
  • causada pela schistosoma mansoni
  • pode apresentar febre, dor de cabeça, sudorese, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia
  • as fêmea depositam ovos no sistema porta e perivesical causando hipertensão portal e barriga d’água ( ascite )
  • TTO PRAZIQUANTEL
  • febre de KATAYAMA É UMA APRESENTAÇÃO AGUDA DA INFECÇÃO EM PESSOAS NÃO IMUNES e QUANDO VAI A ÁREAS ENDÊMICAS
589
Q

Qual quadro clínico da amebíase?

A
  • entamoeba histolistica
  • pode causar febre, distensão abdominal, cólicas abdominais difusas , constipação ou diarreia
  • abcesso hepática em lobo direito
  • TTO METRONIDAZOL
590
Q

Qual quadro clínico da GIARDÍASE?

A
  • giardia lambia ou duodenale
  • acometem duodeno e jejuno e disseminam por água não potável
  • atapeamento da mucosa duodenal levando a má absorção ( assintomática)
  • TTO ALBENDAZOL OU METRONIDAZOL
591
Q

Qual quadro clínico da enterobiase? ( oxiurius)

A
  • enterobios vermiculares
  • cólicas, tenesmo e PRURIDO PERIANAL NOTURNO
  • TTO ALBENDAZOL OU MEBENDAZOL
592
Q

Qual tríade da tuberculose ?

A

Perda de peso + inapetência + tosse crônica ( > 3 semanas)

593
Q

Qual manifestação extra pulmonar da TB?

A
  • linfadenopatia ( principal), meningoencefalite, pleural, ocular, articular óssea, congênita, miliar
594
Q

Quais fatores de risco para adquirir tuberculose?

A
  • pessoas em situação de rua
  • HIV
  • indígenas
  • pessoas privadas de liberdade
595
Q

Como diagnosticar TB?

A
  • teste rápido, bacilos copia direta, cultura do escarro/lavado gástrico/lavado bronco alveolar, PPD, IGRA
  • clínica com imagem sugestiva
  • epidemiologia
  • sistema escore de pontos do MS: maior que 40 deve-se tratar
    Maior que 30 TB POSSÍVEL, iniciar a critério médico
596
Q

Qual Tto para TB?

A
  • menor que 10a RIP
  • maior que 10a RIPE
  • RIFAMPICINA, ISONIAZIDA, PIRAZINAMIDA, ETAMBUTOL
597
Q

Quais as 7 espécies que podem causar tuberculose?

A
  • tuberculosis
  • bóvis
  • africum
  • canetti
  • microti
  • pinnipedi
  • caprae
598
Q

Como ocorre a transmissão da TB?

A
  • via aérea ou congênita
  • 10% dos infectados adoecem, o restante fica latente ( adormecido) podendo haver infecção futura com o próprio foco ou se novo contato
599
Q

O que fazer diante o diagnóstico de TB?

A
  • sempre testar HIV
  • notificar apenas se confirmado o caso
  • evitar o contato se TB BACILIFERA
600
Q

O que fazer diante quadro de TB NA PEDIATRIA?

A
  • investigar adultos sintomáticos próximos, provável alto índice de infectividade
  • criança geralmente são paucibacilar e transmitem menos a doença
  • TB GERALMENTE PRIMÁRIA, e como nós imunossuprimidos será uma forma grave e com baixa transmissão
601
Q

Qual definição de sintomático respiratório?

A
  • tosse há mais de 3 semanas
602
Q

Quais as formas extra pulmonares da TB?

A
  • ganglionar periferica: forma mais frequente de TB EXTRAPULMONAR EM PESSOAS VIVENDO COM HIV E CRIANÇAS
  • TB ÓSSEA: mal de pott, acometimento das vértebras pelo micobacterium tuberculose
  • meningoencefalica: mais Intensa em infectados pelo HIV,
603
Q

Quais parâmetros avaliados nos escore de pontos da TB?

A
  • sintomas
  • contato
  • estado nutricional
  • PPD
604
Q

Como diagnosticar TB LATENTE?

A
  • PT 5mm ou IGRA + mas SEM DOENÇA, se houver doença considerar TB ATIVA
  • Tto da TB LATENTE REDUZ O RISCO DE TB DOENÇA EM Até 90%
605
Q

Qual conduta diante RN exposto a TB?

A
  • NÃO FAZER BCG, afastar TB CONGÊNITA
  • iniciar quimioprofilaxia com RIFAMPICINA ou isoniazida por 3 meses
  • após 3m aplicar ppd, se 5mm deve-se fazer mais 1 mes de R ou 3 de I
  • se PPD 4, aplicar bcg e suspender o Tto
606
Q

Qual TTO TB EM MENOR DE 10 anos?

A
  • 2 meses de RIP E 4 de RI
  • não se faz o etambutol pelo risco de neurite óptica ( primeiro sinal pode ser alteração na percepção das cores)
607
Q

Qual Tto TB EM MAIOR DE 10 anos?

A
  • RIPE 2 meses e RI 4 meses
608
Q

Qual Tto Neurotuberculose é tb osteoarticular?

A
  • RIP (E) 2 meses e RI POR 10m!!
  • pode associar corticoide por 8 semanas se houver Neurotuberculose
609
Q

Qual Tto TB LATENTE?

A
  • isoniazida com ou sem rifapentina
  • ou RIFAMPICINA, preferencial em menos de 10 anos e maior de 50, porém contraindicado em uso de DOLUTEGRAVIR ( hiv) por interação medicamentosa.
610
Q

Qual droga antituberculinica pode causar efeitos neurológicos?

A
  • isoniazida, por isso associar B6 ao seu uso ( piridoxina)
611
Q

Quais são as vacinas vivas atenuadas?

A
  • VOP, VORH, SCR, VARICELA, FA, DENGUE
  • BCG é bactéria viva
612
Q

Quais as vacinas do PNI?

A

BCG/hepB: ao nascer
Rota/penta/VIP/pneumo10: 2 e 4m
MenC: 3 e 5m
Penta/Vip/influenza: 6m
Pneumo10/SCR/MeningoC:12m
SCRV/ HepA/DTP/VOP: 15m
FA/DTP/VOP/VARICELA: 4 anos

613
Q

Quais as contraindicações a BCG?

A
  • RN MENOR DE 2kg
  • lesão grave em pele de braço
  • imunossupressão
  • exposto a TB
  • comunicante domiciliar de hanseniase pode receber segunda dose de BCG
  • não te acima e criança sem marca no braço
614
Q

Quando fazer isoniazida pós BCG?

A
  • se reações adversas: úlcera >1cm, abcesso cutâneo frio ( se quente, antibiótico), granuloma que não cicatriza, linfadenopatia SUPURADA( apenas se supurada),
  • não há conduta em relação queloide ou linfadenopatia não supurada
  • reação lipoide deve-se fazer RIE 2 m e 4 RI
615
Q

Qual indicação de imunoglobulina hepatite B?

A
  • prevenir infecção perinatal
  • acidentes com material biológico positivo
  • comunicante sexual de casos agudos
  • vítimas de violência
616
Q

Quando fazer a vacina de hepatite B?

A
  • até 12 horas de vida, 2/4/6/15 meses
  • caos sorológico não apresente anti HBs >10, deve-se repetir o esquema com dose dobrada
  • RN DE MÃE AGHBS POSITIVA DEVE RECEBER IMUNOGLOBULINA CONCOMITANTE A VACINA
617
Q

Quais efeitos adversos da VORH? Rotavírus humano

A
  • irritabilidade, náusea vômito e diarreia
  • invaginação intestinal pode ocorrer após 2 semana e contraindica a próxima dose, por isso é importante resposta a idade limítrofe
  • pequena raias de sangue nas vezes não contraindica próxima dose
618
Q

Quais contraindicações a vacina pelo rotavírus?

A
  • doença intestinal crônica
  • má formação intestinal
  • antecedente de invaginação intestinal
619
Q

Qual limite para aplicar a vacina do rotavírus ?

A

-1m15d-3m15d
- 3m15d-7m29d
* deve-se resposta intervalo entra as doses
* não precisa repetir dose se o bebê regurgitar a vacina

620
Q

Quais vacinas fazem parte da pentavalente?

A
  • DIFTERIA
  • tétano
  • pertussis ( coqueluche)
  • Hib
  • hepB
621
Q

O que é episódio hipotônico hiporresponsivo?

A
  • diminuição do tinha muscular, hiporresponsividade e palidez relacionado ao componente pertussis da DTP, deve-se substituir por DTPa
  • pode haver convulsão associada
622
Q

Quais contraindicações da VOP? ( sabin)

A
  • vírus vivo atenuado ( 1 e 3)
  • risco de adquirir virulência e transmissão ( não fazer se internado)
  • não fazer em imunocomprometidos ou se convívio com imucompronetidos
  • não fazer se história de pólio vacinal em aplicação anterior
623
Q

Quais contraindicações a VIP ( Salk)

A
  • não há contraindicações
  • vírus inativo 1,2 e 3
  • usada aos 2,4 e 6 meses
624
Q

Qual idade usar meningo ACWY?

A
  • Entre 11 e 12 anos
625
Q

Qual faixa etária infantil recebe a influenza?

A
  • Entre 6 e 60 meses
626
Q

Quais as contraindicações da vacina febre amarela?

A
  • única vacina que exige intervalo com a SRC
  • imunossupressão
  • anafilaxia a algum dos componentes
  • portador de anemia falciforme com neutrófilo < 1500
  • se doença após aplicação da primeira dose
  • indicado apenas uma dose caso tenha recebido após os 5 anos
  • a doença vicerotopica é um efeito adverso possível que contraindica doses subsequentes
627
Q

Quais recomendações sobre a vacina da varicela?

A
  • primeira dose aos 15 meses SRCV
  • segunda dose aos 4 anos
  • caso haja exposição pode ser aplicada aos 9 meses
  • na tetra viral acrescentasse a varicela
628
Q

Quando aplicar a vacina da hepatite A?

A
  • aos 15 meses
  • pode ser usada tbm se houver exposição como tentativa de bloqueio em até 15 dias
629
Q

Quais vacinas disponíveis para o adolescente?

A
  • HPV4: (6,11,16,18) dos 9-14 anos fazer 2 doses com intervalo de 6 meses
  • para adolescente maior de 15 anos não imunizados anteriormente o esquema é de 3 doses ( não disponível no PNI)
  • meningo ACWY ENTRE 13 e 14 anos
  • COVID 19
  • dengue, 4 doses com intervalos de 6 meses, não disponível no PNI
630
Q

Quando usar a imunoglobulina anti hepatite B?

A
  • Entre 12-24h de vida em RN FILHO DE MÃE agHBs positivos
  • fazer 0,5ml IM
  • se a situação da mãe for desconhecida, pode usar a vacina hepB É REALIZAR SOROLOGIA DA MÃE PARA FAZER IMUNOGLOBULINA EM
    ATÉ 7 dias
631
Q

Quando fazer a imunoglobulina anti varicela zoster?

A
  • todo RN QUE A MÃE APRESENTOU VARICELA ENTRE 2-5 dias antes do parto
  • os < 36s expostos a varicela
  • <28s ou 1kg independente da história materna
  • realizar em até 96 horas após contato
632
Q

Quando fazer a imunoglobulina antitetânica?

A
  • RN PREMATURO COM LESÃO POTENCIALMENTE TERAROGENICA INDEPENDENTE DA HISTÓRIA VACINAL DA MÃE
  • RN EM SITUAÇÃO DE RISCO E CALENDÁRIO VACINAL DA MÃE DESCONHECIDO
633
Q

Qual definição de choque?

A
  • oferta<demanda,
    -a perfusão tecidual = débito cardíaco x resistência vascular periferica
  • oferta de O2= DC X CONCENTRAÇÃO ARTÉRIAL DE O2
634
Q

Como podem ser classificados os choques ?

A
  • fisiopatológico: compensado ou hipotensivo ou irreversível
  • clínica : quente ou frio
  • causa: hipovolêmico, obstrutivo, cardiogênico, distributivo ou disssociativo
  • Tto do choque é otimizar a oferta ( volume, DVA, HB e O2) e reduzir a demanda ( IOT, sedação, analgesia e controlar temperatura)
635
Q

Quais as drogas vasoativas úteis no choque ?

A
  • inottopicos : adrenalina, dopamina, dobutamina, milrinone, levosimendan
  • vasocontritores: noradrenalina, vasopressina
  • vasodilatador: nipride, tridil e aprostadil
636
Q

Quais as drogas vasoativas úteis no choque ?

A
  • inottopicos : adrenalina, dopamina, dobutamina, milrinone, levosimendan
  • vasocontritores: noradrenalina, vasopressina
  • vasodilatador: nipride, tridil e aprostadil
637
Q

O que é choque dissociativo?

A
  • quando as hemácias não conseguem liberar O2, como na intoxicação por cianeto
638
Q

O que são aquaporinas?

A
  • são canais de membrana celular que permitem livre passagem de água para o intra ou extracelular
639
Q

Porque deve-se administrar gluconato de cálcio nos distúrbios eletrolíticos?

A
  • ele estabiliza a membrana cardíaca e evita arritmias cardíacas
  • não altera padrão no ECG
640
Q

Quais são os sinais de hipocalcemia?

A
  • chvostek: contração dos músculos perilabiais ipsilateralmente a percussão do nervo facial
  • trousseau: espasmo carpal ao inflar o manguito
  • QT LONGO, bradicardia e hipotensão
641
Q

Quais sinais de hipercalcemia?

A
  • convulsão, fadiga, fraqueza e perda de reflexos tendinosos profundos
  • QT CURTO, hipertensão, arritmias e BAV
642
Q

Quais sinais de hipomagnesemia?

A
  • espasmos, parestesia, trousseou e chivostek, QT LONGO, hipotensão e bradicardia ( mesmos do cálcio)
  • risco de torsade points
643
Q

Quais fatores de risco para Lise tumoral?

A
  • linfoma burkitt
  • LLA COM 50 mil leucócitos
  • massas > 10cm
  • DHL ELEVADO
  • tumor com alta taxa de proliferação
  • disfunção renal prévia ou eletrolítica
644
Q

Quais as consequências da lise tumoral?

A
  • IRA
  • hematuria
  • náuseas vômitos
  • ICC
  • arritmias, síncope e morte súbita
  • usa-se os critérios de Cairo bishop para diagnóstico e gravidade
645
Q

Como Tto lide tumoral ?

A
  • hiperhidratacao
  • furosemida caso congestão
  • halopurinol ( apenas previne)
  • hasburicase
  • diálise em última instância, caso distúrbios ácido base, eletrólitos ou volume refratário
646
Q

Quais os tipos de insuficiência respiratória?

A
  • hipoxemica ou hipercapinica ( tipo2)
  • aguda, crônica ou agudizada
647
Q

Qual a fórmula de reposição hídrica de parkland?

A
  • 4ml ( 2ml na fórmula de brook) x peso (kg) x superfície corporal queimada %
  • ABLS VARIA DE 2-4 ml para o calculo
648
Q

Qual objetivo da hidratação em queimados ?

A
  • manter diurese 1-1,5ml/kg/H
649
Q

Quando encaminhar um paciente queimado para UTi?

A
  • grande queimado
  • queimadura de via aérea
  • politrauma associado
  • queimadura elétrica ( subestimada)
  • queimadura química extensa
650
Q

Qual mecanismo fisiopatológico do grande queimado?

A
  • liberação de fatores inflamatórios sistêmicos
  • catecolaminas em larga escala leva a prejuízo da contratilidade cardíaca e volume
  • os produtos intracelulares são liberados de forma abrupta para o extracelular
  • hipercatabolismo e elevada demanda de cortisol e insulina
  • tardiamente imunossupressão
651
Q

Qual a conduta em paciente queimado na UTI?

A
  • nutrição enteral precoce
  • sedação e analgesia
  • fisioterapia respiratória precoce
  • 1 grau, curativos
  • 2 grau, debridamento
  • 3 grau, enxerto em 5 dias
  • antibiótico terapia
652
Q

O que é sd de reye?

A
  • hepatite + encefalopatia em decorrência do uso de AAS EM SÍNDROMES VIRAIS
653
Q

Quais são os mecanismos de trauma grave que exigem TC DE CRÂNIO MESMO SE GLASGOW 15?

A
  • queda 90cm se < 2a
  • queda 1,5m se > 2a
  • ejeção de carro
  • capotamento
  • acidente com óbito na cena
  • atropelamento sem capacete
  • causado por objeto de alto impacto
  • distúrbios hematológicos
  • > 65a ou uso de anticoagulante
654
Q

Quais características do hematoma extradural?

A
  • côncavo convexo, epidural, o sangue fica preso entre as suturas e Da esse formato. Geralmente é por impacto direto e lesão de artéria
  • geralmente já intervalo lúcido
655
Q

Quais características do hematomas subdural?

A
  • côncavo convexo, lua crescente, desenha as o cérebro e não respira as estruturas por não haver suturas delimitando o sangue se espalha.
  • geralmente ocorre por aceleração e desaceleração gerando lesão mas veias ponte
  • progressão do quadro é mais lenta, porém não menos grave
656
Q

Como diferenciar hemorragia subaracnoidea x hemorragia intra intraoarenquimatosa?

A
  • subaracnoidea sangra para os ventrículos, causando hiperdensidade nos espaços liquoricos
  • intraparenquimatosa sangra para o parênquima cerebral, causando hiperdensidade no próprio cérebro
657
Q

Como indentificar o edema cerebral a TC?

A
  • desaparecimento dos ventrículos, sulcos e suturas devido a compressão ( risco de hérniar o úncus, papiledema pode ser visto ao USG)
658
Q

Quais os parâmetros avaliados pelo boletim de Silverman Andersen? E para que servem?

A
  • movimento do tórax e abdômen
  • retração intercostal
  • retração subcostal
  • batimento asa de nariz
  • gemido expiratório
  • serve para avaliar a dificuldade respiratório do RN
659
Q

Qual a definição de síndrome do desconforto respiratório agudo? Qual Tto?

A
  • doença da membrana hialina
  • ocorre por deficiência de surfactante pulmonar, geralmente em < de 34 semanas
  • a produção de surfactante é feita pelos pneumocitos tipo 2, com pico na semana 35, ele tem função de reduzir a tensão alveolar superficial durante a expiração ( impedir o colabamento alveolar)
  • RX EM VIDRO FOSCO, infiltrado retículo granular difuso
  • deve se administrar surfactante exógeno, corticoide antes de 34 semana e toco lítico em casos selecionados e instituir CPAP PRECOCE
660
Q

Qual a causa da taquipneia transitória do recém nascido?

A
  • atraso na absorção de líquido intra alveolar fetal
  • apresenta resolução espontânea entre 3-5 dias
  • melhora progressiva ao CPAP
  • geralmente termo precoce ou prematuro tardio
661
Q

Qual padrão radiológico é Tto da taquipneia transitória do RN?

A
  • hiperinsuflacao, infiltrado difuso e grosseiro
  • responde muito bem ao CPAP, deve se observar glicemia e temperatura
  • cesária eletiva é o principal fator de risco
662
Q

Qual quadro clínico da síndrome aspiração mecônio ?

A
  • mais frequente em pos termo
  • apresenta um recém nascido deprimido, com necessidade de reanimação e líquido aminiotico meconial
663
Q

Qual Tto da síndrome aspiração de mecônio?

A
  • ventilação mecânica
  • usar antibiótico até descartar infecção concomitante ( diagnóstico diferencial importante com pneumonia neonatal)
664
Q

Qual a causa e o Tto da hipertensão pulmonar?

A
  • ocorre devido a permanência da alta resistência na circulação pulmonar devido a alterações nos vasos ou cardiopatias congênitas
  • ecocardiograma mostra sinais indiretos de hipertensão pulmonar e elevação da pressão pulmonar
  • deve-se estabelece cuidado gerais e usar óxido nítrico inalatorio e sidelnafil ( casos graves podem necessitar de ecmo)
665
Q

Quais principais causadores de pneumonia neonatal e sepse neonatal precoce?

A
  • e coli e strepto grupo b ( agalactae)
  • rx mostra opacidades uni ou bilaterais com bronco gramas aéreos, similar a SDR
666
Q

Qual definição de hipoglicemia neonatal?

A
  • se < 47 nas primeiras 48h
  • se < 60 após 48h
  • sempre que q glicemia capilar estiver alterada, deve-se conferir a plasmática
667
Q

Quais fatores de risco para hipoglicemia neonatal?

A
  • prematuro ( menos glicogênio hepático acumulado)
  • filho de mãe diabética
  • alta demanda energética ( asfixia, GIG, estresse)
668
Q

Quais compilações e Tto da hipoglicemia neonatal?

A
  • dano cerebral e atraso DNPM
  • amamentar e se necessário administrar glicose visando glicemia > 45
669
Q

Como classificar o RN. Quanto a idade, peso e peso para idade?

A
  • pré termo < 37s
  • termo 37-41s
  • pós termo 42s
  • < 2500g baixo peso
  • < 1500g muito baixo peso
  • < 1000g extremo baixo peso
  • GIG > p90
  • AIG ENTRE P10-p90
  • PIG < p10
670
Q

Qual definição d icterícia fisiológica do RN?

A
  • surge após 48h, faz pico no 3-4 dias e não ultrapassa 12mg e sempre as custas da BI.
671
Q

Quando pensar em icterícia patológica e quais são as causas?

A
  • se < 36h ( incompatibilidade materno fetal? Hemólise?)
  • icterícia que não se resolve após 14 dias
  • icterícia por baixo aporte de amamentação
  • icterícia por consumo do leite materno ( diagnóstico de exclusão)
672
Q

Qual a definição de hiperbilirrubinemia?

A
  • se DI 2 ou BD 1
  • clinicamente só é visível a partir de 5mg na zona 1 ( face)
  • se atingir umbigo diz-se zona 2 kramer e já é sinal de alerta ( 12mg)
  • se passar do umbigo, atingir joelhos se diz zona 3, 15 mg
673
Q

Quais as causas de icterícia precoce?

A
  • hemolíticas: ( BI) incompatibilidade RH ( mais intensa), ABO ( menos intensa, mais comum), incompatibilidade por antígenos eritrocitarios irregulares, deficiência G6PD, esferocitose
674
Q

Quando pensar em icterícia do leite materno?

A
  • se houver dificuldade de amamentação e perda de peso > 8% devido a baixa ingestão ( leva a aumento da circulação enterohepatica desconjugando mais bilirrubina do Intestino
  • se icterícia persistir mais de 12 semanas, RN EM ALEITAMENTO E BOM GANHO DE PESO PENSAR EM ICTERICAU DO LEITE MATERNO ( diagnóstico de exclusão)
675
Q

Quais manifestações agudas e crônicas da encefalopatia bilirrubinica?

A
  • aguda: hipotonia, sucção débil, hipertonia, choro agudo, convulsão
  • crônica ( kernicterus) sequelas graves, paralisia cerebral, Coreia, surdez e DI.
676
Q

Qual Tto da hiperbilirrubinemia do RN?

A
  • fototerapia
  • exsanguineotransfusao se houver sinais de encefalopatia
  • imunoglobulina se refratário a exsanguineotransfusao ou se suspeita de doença hemolítica imune
677
Q

Qual principal preocupação da icterícia prolongada com BD > 1?

A
  • colestase neonatal, pedir USG PARA AVALIAR ATRESIA DE VIAS BILIARES, urgência cirúrgica, cirurgia de kasai
678
Q

Como diferenciar toxoplasmose x citomegalovírus congênito?

A
  • toxoplasmose: calcificações difusas
  • CMV: calcificações peri ventriculares
  • podem ser diagnosticados pelo PCR IGG/IGM OU ISOLAMENTO VIRAL
679
Q

Quais são as infecções congênitas ?

A

S sífilis
To toxoplasmose
R rubéola
C citomegalovírus
H herpes vírus
Z zica
* o IGG ATRAVESSA A BARREIRA PLACENTÁRIA, o IGM FETAL MOSTRA ACOMETIMENTO NEONATAL
* alterações suspeitas: hidropsia fetal, microcefalia, convulsões, catarata, perda auditiva, cardiopatia congênita, hepatoesplenomegalia, icterícia, alterações cutâneas, trombocitopenia
* até 90% podem ser sintomáticos ao nascer

680
Q

Quais são as infecções congênitas ?

A

S sífilis
To toxoplasmose
R rubéola
C citomegalovírus
H herpes vírus
Z zica
* o IGG ATRAVESSA A BARREIRA PLACENTÁRIA, o IGM FETAL MOSTRA ACOMETIMENTO NEONATAL
* alterações suspeitas: hidropsia fetal, microcefalia, convulsões, catarata, perda auditiva, cardiopatia congênita, hepatoesplenomegalia, icterícia, alterações cutâneas, trombocitopenia
* até 90% podem ser sintomáticos ao nascer

681
Q

Como ocorre a transmissão da sífilis congênita e quais suas características?

A
  • ocorre transplacentaria ou por contato direto por lesão no canal
  • treponema palidum ( espiroqueta)
  • FTA BS ( positivo pra sempre )
  • VDRL ( acompanhamento e controle)
  • cuidado com o contato mas lesões que são ricas em treponema
    Precoce ( até 2a): rinite sífilis, rash malar, maculopapular, pênfigo palmo plantar e condiloma
    Tardia ( após 2a): fronte olímpica, nariz em cela, dentes de Hutchinson, perfuração do palato duro, tíbia em sabre, articulação de cluttom, convulsão, perda auditiva e ceratite
682
Q

Qual Tto de sífilis na gestação?

A
  • se precoce: penicilina 2,4 DU IM
  • se tardia ou desconhecida: penicilina 2,4 IM 3 semanas
  • tratamento com mínimo de 30
    Dias antes do parto
  • considerar tratado ao nascer se VDRL RN ATÉ 1 maior que o da mãe
  • considerar tratado após o nascimento se VDRL diminuir 2 em 3 meses ou 4 em 6 meses
683
Q

Quando considerar RN APENAS EXPOSTO A SIFIlis?

A

Precisa ter os 3 seguintes
- mãe adequadamente tratada
- RN ASSINTOMÁTICO
- RN COM VDRL DE ATÉ 1 diluição maior que o materno
* qualquer um desse alterado já qualifica sífilis congênita e deve-se: solicita VDRL, hemograma, glicemia, Liquor, rx de ossos longos
* se tudo estiver normal e RN ASSINTOMÁTICO AINDA SIM GANHA UMA PENICILINA DU
* se qualquer um alterado já ganha procaina/potassica/cristalina por 10
Dias
* se liquor alterado ( >150 cells) ganha cristalina ou potassica por 10
Dias

684
Q

Como deve ser o seguimento de RN EXPOSTO OU COM SÍFILIS?

A
  • solicitar VDRL no mês 1,3,6,12,18
  • interromper se 2 testes consecutivos não reagentes
  • interromper se queda de 2 títulos em 3 meses
685
Q

Qual quadro clínico, investigação e tratamento da toxoplasmose congênita?

A
  • toxoplasma gondii ( protozoário intracelular)
  • coriorretinite, hidrocefalia e CALCIFICAÇÕES CEREBRAIS DIFUSAS
  • faz parte da triagem neonatal e teste do pezinho ampliado
  • < 16s deve-se solicitar avidez caso IGG E IGM + ( maior que 16s, já inicia espiramicina e investiga o feto, se feto (-) manter espiramicina até o parto, se feto + deve-se iniciar sulfadiazina, pirimetamina, ácido folinico e suspender espiramicina.
  • se infectado ao nascer, fazer o Tto triplo por 12m e associar predinisona caso haja acometimento do SNC OU OCULAR
686
Q

Qual quadro clínico e Tto da citomegalovírus congênita?

A
  • infecção congênita mais comum no mundo
  • pode ocorre por reativação ou reinfecção materna
  • 90% são assintomáticos
  • 10% apresentam CALCIFICAÇÕES PERIVENTRICULARES, microcefalia, PIG, perda auditiva, petequias, trombocitopenia ou esplenomegalia
  • TTO GANCICLOVIR OU VALGANCICLOVIR
687
Q

Qual quadro clínico e TTO DA RUBÉOLA CONGÊNITA?

A
  • vírus rubéola
  • CARDIOPARIA CONGÊNITA, perda auditiva, alteração ocular,
    Tto: manejo das sequelas
  • previnir com a tríplice viral SRC
688
Q

Qual quadro clínico e Tto do herpes simples congênito?

A
  • HSV 1 e 2
  • transmissão mais comum por lesão no canal de parto
  • lesões cutâneas, orais, vesiculares, conjuntivite, convulsões, letargia, ma sucção e irritabilidade
  • sepse, meningoencefalite
  • deve-se coletar swab e PCR DE TODO RN de mãe com lesão ativa
    TTO ACICLOVIR 14-21d
689
Q

Qual quadro clínico e características do Zika vírus congênito?

A
  • picada do aedes aegypti ou sexual
  • microcefalia, desproporção facial
  • artrogripose ( articulação imóvel)
690
Q

Quais exames realizados na triagem neonatal?

A
  • falciforme
  • fenilcetonuria
  • fibrose cística
  • hipotireoidismo congênito
  • hiperplasia adrenal
  • Deficiência de biotinidase
  • toxo, IDP, galactosemia, homocistinuria
  • teste linguinha
  • coraçãozinho
  • orelhinha
691
Q

Quais exames realizados na triagem neonatal?

A
  • falciforme
  • fenilcetonuria
  • fibrose cística
  • hipotireoidismo congênito
  • hiperplasia adrenal
  • Deficiência de biotinidase
  • toxo, IDP, galactosemia, homocistinuria
  • teste linguinha
  • coraçãozinho
  • orelhinha