Ginecologia Flashcards

1
Q

Quais as 3 vaginoses/vaginites infecciosas?

A

Vaginose bacteriana: desequilíbrio Flora normal, corrimento branco acinzentado, odor ferido e sem dispareunia ( critérios de ansel: PH>4,5 whiff + e clue cells +
Candidíase: candida, corrimento branco em aspecto leite coalhado, sem cheiro, prurido intenso marca o quadro, pode haver dispareunia superficial e disuria
Tricomonas: amarelo esverdeado, bolhoso, odor fétido, prurido, colpite morango/framboesa, whiff + e protozoário flagelado

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2
Q

Qual Tto de vaginose bacteriana?

A

Metronidazol por 7 dias oral ou vaginal, não é necessário tratar o parceiro, visto q é um desequilíbrio da flora

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3
Q

Qual Tto de candidíase?

A

Miconazol creme vaginal por 7 dias nistatina por 14 dias
* presença de pseudohifas, mas não é necessário tratar o parceiro, visto que é da flora natural

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4
Q

Qual TTO da tricomoniaase?

A

Metronidazol 2g dose única ou 500mg dia por 7 dias

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5
Q

O que é vaginite descamativa?

A

Um tipo de vaginose infecciosa mas raro de origem desconhecida
-clínica de vaginite purulenta, crônica, que ocorre na ausência de processo inflamatório, quadro é marcado por processo descamativo intenso e substituição da flora por gram positivos
* TTO CLINDAMICINA CREME 7d

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6
Q

Quais são as vuvovaginites/vaginoses não infecciosas?

A

-Inespecifica, ocorre em pré púberes, diagnóstico de exclusão e Tto medidas gerais
-citolólitica, elevação dos lactobacilos por desequilíbrio do PH, corrimento branco e grumoso acompanhado de prurido no período pré menstrual ( diagnóstico diferencial importante com Cândida), TTO ALCALINIZAR MEIO VAGINAL COM DUCHAS DE BICARBONATO 3x semanal

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7
Q

Qual definição de cervicite?

A

Inflação do cervice, endocervical do colo uterino causada por neisseia gonohae e clamídia tracomatis
TTO CEFTRIAXONA + azitromicina
( se apenas clamídia, ou seja, não gonocócica, pode fazer azitromicina ou doxixiclina)

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8
Q

Qual padrão normal do ciclo menstrual?

A

Entre 21-35d, média 28
Dura entre 2 e 6d média 4
Perda entre 20-60ml média 40
Fases ovário: folicular e lutea
Fases útero: proliferariva e secretora

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9
Q

Qual ação dos hormônios hipotálamicos sobre adeno-hipófise?( hipófise anterior)

A

-GNRH(gonadotrofina)LIBERA FSH E LH
-CRF( corticotrofina)LIBERAL ACTH
-GNRH( grown factor)LIBERA GH
-TRH( TSH)LIBERA TSH
-PIF ( inibe dopa) LIBERA PROLACTINA (PRL)

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10
Q

Quais eventos da fase folicular ( ovariano)?

A
  • essa fase inicia no 1 dia da menstruação e vai até o pico de LH e no meio do ciclo. O folículo destinado a ovular passará pelas fases de folículo primordial, pré antral, antral e pré ovulatorio.
  • a fase folicular inicia ao final da fase lutea após a diminuição da progesterona, inibida A e estradiol que exerciam efeitos de feedback (-) sobre o FSH, ou seja, agora o FSH ELEVADO sinalizará o início do recrutamento FOLICULAR.( seleção ocorre entre 5-7d do ciclo)
  • FSH estimula multiplicação de células cuboides da granulosa e diferenciação das células estromais circunjacentes em camadas celulares denominadas TECA INTERNA E EXTERNA ( sim, no início o FSH atual na formação das teca, apesar de sabermos que seus efeitos são sobre a granulosa e o LH na teca, no início ele atua sim! Na formação da teca)
    -LH: atua nas células da teca, estimulando a produção de androgenos ( andostenediona e testosterona)
    -nas células da granulosa ( interna) o FSH estimula a aromatase a converter os androgenos produzidos na células da teca ( sim, eles são usados como substrato) em estroma e estradiol.
    -esse FSH E O estradiol criado aumentam a quantidade de receptores para FSH no folículo ( obviamente esse folículo com mais receptores será o dominante, pois será mais sensível a ação desses hormônios e mais propenso a sobreviver caso ocorra queda desse)
  • Além disso, o FSH, exerce feedback (+) na adeno-hipófise estimulando a secreção de LH, isso justifica o pico máximo de FSH QUE OCORRE CERCA DE 36h antes da ovulação e consequentemente o pico de LH SUBSEQUENTE ( 12-24 após o pico de estradiol e 12-24h antes da ovulação)
  • ( ovulação) após o pico de LH, o oócito retoma a meiose, pois estava paralisado em diploteno da prófase 2, ocorre a luteinizacao da granulosa, síntese de progesterona ( protetor endometrial) e prostaglandinas, além da espansao do cúmulos ovariano
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11
Q

Quais eventos da fase lutea?

A
  • fase lutea pode ser considerada a partir da ovulação caso sejam apenas fase folicular e lutea, ou a partir do período que o folículo ovulatorio de converge em corpo quando 3 fases folicular/ovulatoria/lutea
  • progesterona P4 eleva seus níveis nessa fase e é responsável juntamente com as prostaglandinas por digerir e romper a parede folicular permitindo a ovulação
  • progesterona, estradiol e inibina A estão suprimindo as gonadotrofinas nessa fase ( após diminuição dos seus níveis ao final do ciclo, caso não seja fecundado, seu feedback negativo sobre o FSH CESSARÁ E DARA INÍCIO AO RECRUTAMENRO FOLICULAR PELO FSH E NOVO CICLO FOLICULAR)
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12
Q

Quais os 3 tipos de endométrio do ciclo uterino?

A

-MENSTRUAL: ruptura irregular do endométrio após a vida funcional do corpo lúteo, basicamente a redução do estrogênio e progesterona leva a reação vaso motora, espasmo muscular, isquemia e perda de tecido.
- proliferativo: grande número de glândulas, células estromais e vasculares, síntese intensa de DNA E elevada atividade mitotica, isso gera aumento das células ciliadas e micro vilosas.
-secretor: ação progesterona produzida pelo corpo lúteo contrapõe a ação estrogênica, isso leva a diminuição dos receptores estrogênicos endometriais com limitação do crescimento endometrial e declínio das taxas de mitose e síntese de DNA, haverá edema estromal e colabamento dos vasos espiralados

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13
Q

Quais os efeitos dos hormônios hopofisarios no muco cervical?

A

Estrogênio: filancia e cristalização em folha de samambaia
Progesterona: espesso, turvo e perca de distensibilidade

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14
Q

Qual maior estimulador e inibidor da síntese de prolactina?

A

Dopamina inibe
TRH ( liberador de conteúdo tireotrofina) é o maior estímador.

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15
Q

Qual a importância da liberação pulsátil hormonal?

A
  • o perfeito funcionamento do eixo, por exemplo, a administração continua determina interrupção tanto da síntese como da liberação de gonadotrofinas ( LH E FSH)
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16
Q

Qual importância da melatonina na maturação sexual?

A

Sua produção em excesso influencia a secreção de gonadotrofinas negativamente. A melatonina eu sintetizada na glândula pineal e se produzida em excesso pode inibir a maturação sexual. A secreção de melatonina é regulada pela luz ambiente sobre a retina, e seu sítio de ação principal é o hipotálamo inibindo os pulsos de GnRH

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17
Q

Qual diferença da secreção de GnRH nas fases do ciclo?

A

Folicular: alta frequência e baixa amplitude
Lutea: baixa frequência e alta amplitude

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18
Q

Qual consequência do USO DE GnRH PARA A HIPÓFISE?

A

Flare up: no início eleva-se obviamente a secreção de LH E FSH
DOWN REGULAGION: se a hipófise for exposta de forma contínua ele diminuirá o número de receptores perdendo função.
UP REGULATION: se exposto de forma intermitente os receptores de GnRH aumentarão em quantidade tendo efeito maior

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19
Q

Como a hipófise posterior se comunica com o hipotálamo?

A

-possui extensao física direta com o hipotálamo, os hormônios produzidos pelo hipotálamo a alcançam diretamente pela circulação porta-hipofisaria
-Através do sistema porta hipofisário,uma trama vascular pela haste hipofisaria por onde transitam neurotransmissores e outras substâncias provenientes do complexo SNC-hipotalamo, ou seja, hipófise é dependente do hipotálamo para exercer sua função secretora.
- dela da liberados ocitocina, vasopressina( anti diurético)

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20
Q

Como a adeno-hipófise se comunica com hipotálamo?

A
  • hipótese anterior , nao possui extensao física direta com o hipotálamo, os hormônios produzidos pelo hipotálamo a alcançam diretamente pela circulação porta-hipofisaria .
  • dela da liberados GH, PROLACTINA, ACTH, e o TSH/LH
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21
Q

Qual a dinâmica folicular ovariano em quantidade de folículos por período da vida?

A

Com 20 semana de gestação existem 7 milhões de folículos ovarianos, cada um deles paralisado na prófase da primeira divisão meiotica ( diploteno) aguardando o início do processo de ovulação.
-75% são perdidos ainda na vida intrauterina, estando apenas 1-2 milhões presentes ao nascer
- a cada ciclo menstrual 1000 da recrutados, na menarca apenas 300/400 mil estão disponíveis, sendo perdidos 1000 mensalmente, onde quase todos sofrem atresia e em geral apenas 1 sofre maturação .

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22
Q

Qual principal fonte de estrogênio no menacne?

A

Os ovários são a principal fonte, entre os 4 esteroides sintetizados por ele (progesterona, estrogênio, testosterona e androstenediona)
- a esteroidogenese adequada só ocorrerá se houver internação armoniosa no eixo hipotálamo/hipofise/ovario

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23
Q

Qual função da inibinas?

A

Inibem seletivamente apenas o FSH, não interferem no LH
-inibina A produzida na fase folicular tardia, atingindo sua liberação máxima no pico de LH, secretada pelas células do corpo lúteo ( fase lutea)
-inibina B é secretada pelas células da granulosa, de folículos maduros, mediante estímulos do FSH, ou seja, predomino na fase folicular

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24
Q

Quais processos o ovário passa no ciclo ovariano?

A

Folículogênese: recrutamento e desenvolvimento dos folículos ovarianos
Esteroidogenese: produção de esteroides sexuais
* apesar de distintos, esses processos estão diretamente relacionados, visto que a produção desses hormônios depende da proliferação e atividade das células somáticas foliculares

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25
Q

Qual denominação das células da granulosa que circundam os oocitos?

A

Cúmulos ooforus

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26
Q

Qual divisão histológica das camadas endométricas do útero?

A

Profunda/basal- não responde funcionalmente aos hormônios
-média/esponjosa: reage intensamente aos estímulos hormonais, ocupa maior parte da espessura do endométrio
-superficial/compacta: região de colo das glândulas e epitélio superficial

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27
Q

Qual divisão morfofuncional do endométrio?

A

Camada funcional: porção cíclica, corresponde aos 2/3 superiores, essa prepara para implantação do embrião em fase de blastocisto.
Basal: responsável pela regeneração, terço inferior do endométrio, essa sofre pouca variação ao longo do ciclo menstrual

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28
Q

O que é fenômeno de sppinbarket?

A

Muco cervical filante, propício a espermomigracão.

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29
Q

Quais os tipos de prolapso vaginal?

A

Cistocele: Tto colporrafia anterior
Retocele: Tto colporrafia posterior
Prolapso uterino: grau 1 e 2, pode ser realizado a cirugia de Manchester, geralmente indicada em pacientes com risco cirúrgico elevado, desejem fertilidade futura, ou que tenha apenas alongamento hipertrófico do colo mas sem prolapso uterino.
Estágio 3 e 4: histerectomia
* colpocleise é uma opção para mulher sem vida sexual
Ativa e alto risco cirúrgico

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30
Q

Qual composição do aparelho de sustentação feminino?

A

-Diafragma pélvico : levantador do anus e isquiococcigeo
-Diafragma urogenital: transverso profundo do períneo, músculo esfíncter anal, uretral externo, ísquiocavernoso, bulbocavernoso, e transverso superficial do períneo.
- facia endopelvica: dois folhetos, 1 liga os órgão pélvicos as paredes pélvicas e o 2 ( viceral) recobre o útero, vagina, e reto dando origem a facia vesicovaginal e retrovaginal.

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31
Q

Qual a composição do aparelho de suspensão feminino?

A

-tecido conjuntivo elástico e musculatura lisa, localiza-se entre o assoalho pélvico e peritônio parietal em 3 pares de feixes.
-anterior, ligamentos pubovesicougerinos
-laterais, ligamento de machenrodt, cardinais ( paramétrico lateral)
-posterior, uterossacro

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32
Q

O que é distopia genital?

A

Deslocamento de um órgão de sua posição ou local.
-o prolapso genital é um subtipo de distopia

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33
Q

Qual o quadro clínico de inversão uterina?

A

Ivaginacao do fundo uterino em dedo de luva que pode alcançar a vagina ( parcial inversão) ou ultrapassar e surgir fora da vulva ( inversão total)
* é uma complicação rara, e se deve a má assistência ao secundamento(3 período), por uma tração exagerada do cordão umbilical ligado à placenta que ainda está implantada.

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34
Q

Quais órgãos compõe o assoalho pélvico?

A

Uretra, bexiga, vagina, útero, reto e anus

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35
Q

Qual a função do aparelho de suspensão e sustentação?

A

Literalmente suspender os órgãos pélvicos por meio de ligamentos e sustentar por meio de músculos do períneo posicionados abaixo dos órgãos pélvicos.

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36
Q

Qual classificação dos prolapsos vaginais em relação ao introito?

A

Grau 1 não alcança o introito
Grau 2 alcança parcialmente
Grau 3 órgão exterioriza totalmente

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37
Q

Qual classificação do prolapso vaginal pelo sistema Baden walker?

A

0 não há prolapso
1 até a metade vaginal
2 alcança o himem
3 entre o himem e completo
4 prolapso completo

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38
Q

Como realizar o POP-Q?
(Registro de descida das paredes vaginal em cm)

A

São realizadas 7 medidas durante a manobra de esforço ( Aa, Ba, C, D, Ap, Bp, e Gh ) e mais 2 medidas sem manobra de esforço ( CTV OU TVL E pb). Os pontos são negativos quando acima do himem e positivos quando abaixo

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39
Q

Quais são os pontos da parede vaginal anterior?

A

Aa e Ba, sendo esse o ponto de maior prolapso da parede anterior, situado entre Aa e limite do fundo de saco anterior da vagina ( após histerectomia o ponto Ba pode atingir tamanhos similares ao ponto C)

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40
Q

Quais são os pontos do ápice vaginal?

A

C ( o mais distal da vagina com o colo uterino), e D ( ponto mais profundo do fundo do saco posterior, DDDOUGLAS), quando não há útero o ponto D é omitido e ele corresponde ao ponto onde os ligamentos uterossacros estão conectados ao fundo de saco posterior.
-Gh( hiato genital) é a medida da linha média anteroposterior do introito vaginal.

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41
Q

Quais os pontos da parede vaginal posterior?

A

Ap fica na minha medida da parede vaginal posterior ( análogo ao Aa)
-Bp análogo ao Ba
-pb (corpo perineal) é a medida do himem até a abertura medical do esfíncter anal

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42
Q

Qual a definição dos pontos CVT/CTV/TVL NO POPQ?

A

Comprometo total da vagina, é a medida do fundo do saco de Douglas até o himem (8-10cm)

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43
Q

Como classificar os prolapsos de órgão pélvico de acordo o compartimento genital?

A

Prolapso anterior: cistocele/uretrocele/cistouretocele
Prolapso posterior: retocele
Prolapso apical: uterocele/enterocele/cúpula vaginal após histerectomia

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44
Q

Quais são os TTO conservadores para prolapso vaginal?

A

Pessario vaginal e fisioterapia ( exercícios de kegel)

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45
Q

Qual TTO para prolapso de parede anterior?

A

Paciente assintomático não necessita de TTO
- se sintomas: colporrafia anterior ( Kelly Kennedy) e telas de propileno, lembrar sempre de realizar estudo urodinâmico antes do procedimento, visto que o prolapso pode estar cobrindo alguma incontinência

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46
Q

Qual tratamento para o prolapso apical?

A

Geralmente uterino, graus 1 e 2 pode realizar a cirurgia de Manchester (Donald fothergill) que é uma amputação parcial do colo indicada se o paciente tiver risco cirúrgico ou desejo de manter fertilidade.
Grau 3 e 4 histerectomia vaginal com obliteração do fundo de saco e ancoragem da cúpula pata evitar prolapso de cúpula futuro.
* cirurgia de le fort/ colpocleise pode ser uma alternativas em pacientes idosos com risco cirúrgico elevado ou que não tenham vida sexual ativa

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47
Q

Qual principal diagnóstico diferencial de prolapso uterino?

A

Alongamento hipertrófico de colo

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48
Q

Qual TTO PARA O PROLAPSO DE CÚPULA VAGINAL? ( elitrocele)

A

-pode ocorrer em até 12% das pacientes submetidas a histerectomia por prolapso.
- Tto reconstrução: fixação dos ligamentos uterossacro, sacroespinal,sacro espinhoso
- TTO OBLITERAÇÃO: colpocleise/le fort

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49
Q

Qual Tto da enterocele? ( hernia do fundo saco de Douglas)

A

Reconstrutivo: dissecção e exercer do saco redundante, com posterior obliteração do fundo saco de Douglas + colporrafia posterior e fixação de cúpula vaginal ( devido ser incomum enterocele isolada)

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50
Q

Qual TTO DA RETOCELE?

A

Colporrafia posterior, reparo do defeito transverso ou reparo transanal

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51
Q

Quais as divisões da rotura de períneo?

A

Grau 1 Lacera pele e mucosa
Grau 2 fáscia e musculatura
Grau 3 esfíncter anal
Grau 4 mucosa retal, espoe luz retal
* Resende define grau 1 e 2 como incompletas e 3/4 como completas

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52
Q

Qual quadro clínico de retroversão uterina?

A

Congênita ou adquirida ( inflamação, multiparidade, tumores ) caso assintomáticos não necessitam de Tto, se sintomático pode realizar a fixação do útero através de suturas em seus ligamentos

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53
Q

Qual Tto para inversão uterina?

A

Manobra de taxe pode reposicionar o útero, caso refratário pode realizar a laparotomia para cirurgia de Huntington
* inversão uterina geralmente ocorre durante o TP por uma tração excessiva do cordão

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54
Q

Quais os tipos de incontinência urinária?

A

-esforço
-bexiga hiperativa
-hiperatividade do detrussor
-mista

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55
Q

Qual quadro clínico da incontinência urinária de esforço?

A

Causa mais frequente na mulher, é a perda que ocorre aos esforços ou elevação da pressão intrabdominal. Toda perda involuntária de urina que ocorre quando a pressão intravesical excede a pressão máxima de fechamento uretral ( isso na ausência de contração do detrussor)

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56
Q

Qual quadro clínico de bexiga hiperativa?

A

Incontinência por disfunção vesical que não seja a hiperatividade do detrusor, apesar de sintomas e clínica bastante parecidas com vontade súbita de ir ao banheiro sem que ocorra estímulos

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57
Q

Qual quadro clínico de hiperatividade do detrussor?

A

Contração involuntária do detrusor durante o enchimento vesical que leva a incontinência

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58
Q

Qual quadro clínico de incontinência urinária mista?

A

Bexiga hiperativa associada a hiperatividade do detrussor

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59
Q

Qual a taxa de incontinência urinária em mulheres?

A

40% apresentarão pelo menos uma episódio na vida e 20% se tornaram sintomáticas em algum momento

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60
Q

Qual composição do músculo detrusor da bexiga?

A

Camadas externa e interna que apresentam disposição longitudinal e camada intermediária com disposição circular .
*musculatura inervada por fibras parassimpático cujo principal neurotransmissor é acetilcolina
* no colo vesical existem 2 feixes de fibras em forma de U, que abrem em direções contrárias

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61
Q

Como ocorre o controle vesical na dinâmica urinária?

A

SNS- controla o enchimento vesical
SNP- controla o esvaziamento vesical
Alfa adrenergicos: contraem o esfíncter ( impede micção)
Beta adrenergicos: relaxa o detrusor( impede a micção)
* acentilcolina (SNP) controla função motora vesical através do estímulo à contração do detrusor, ela atua sobre os receptores muscarinicos.

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62
Q

Quais principais indicações ao estudo urodinâmico?

A

-recidiva após Tto cirúrgico
-mista com falha ao Tto
-suspeita de obstrução
-prolapso com suspeita de IUE
-refratário ao Tto clínico
-suspeita neurológica/trauma
-histórico de cirurgia pélvica/radioterapia
-antes de qualquer correção/Tto cirúrgico

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63
Q

Quais valores normais da cistometria?

A

Residual <50ml
Primeiro desejo 150/200ml
Forte desejo 300/400
Capacidade máxima 400/600ml
Complacência vesical 10/100ml
*não pode haver dor, urgência ou incontinência ou contrações involuntárias do detrusor

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64
Q

Quais as etapas do estudos urodinâmico?

A

Urofluxometria: representação gráfica da medida do fluxo e volume em determinado tempo ( importante para avaliar obstrução uretral e escolher técnica cirúrgica a ser empregada
Cistometria: teste mais útil, avalia atividade do detrusor, sensações, capacidade e complacência vesical através da relação pressão/volume.
*pressao perda < 60 é defeito esfincteriano intrínseco
*pressão de perda > 90 é hipermobilidade do colo vesical

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65
Q

Qual Tto para incontinência urinária de esforço?

A

Conservador: mudanças estilo de vida,exercícios perineais (kegel), eletroestimulaçao,cone vaginal,pessario
Farmacológico: agonista alfa adrenergico, estrogênio terapia,
Cirurgia: colporrafia anterior “ Kelly Kennedy” ( caso haja prolapso), já os defeitos esfíncterianos intrínsecos da corrigidos pelo “sling”
*cirurgia de Burch não é mais utilizado

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66
Q

Qual Tto da bexiga hiperativa?

A

Sempre clínico
Comportamental: reduzir peso, reduzir ingestão hídrica, reduzir cafeína, parar de fumar,reduzir álcool vinagre e cítricos.
TTO FISIOTERAPIA:Exercício perineais e treinamento vesical, eletroestimulacao
Farmacológico: anticolinérgico ( antimuscarinico) tem como efeito adverso a diminuição de secreção em todas mucosas internas e externas, sendo glaucoma, arritmias, gravidez, lactação e qualquer doença intestinal contraindicações absolutas ao seu uso. 2 exemplos sao:
- oxibutinina, antimuscarinico não seletivo
- tolterodina, mais caro que oxibutinina porém menos colaterais
- triciclicos também são úteis
-agonista B3 adrenergico, são preferíveis quando contraindicado os anticolinérgicos.
-toxina botulínica pode ser útil.
*cirurgia é excessão aqui, raramente indicada

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67
Q

Quais diferenças entre vulvovaginte x colpite x vaginose

A

Na colpite o processo infeccioso é vaginal, diferente da vulvovaginite que como o próprio nome especifica, envolve a vulva. Na vaginose não há resposta inflamatória vaginal.

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68
Q

Como é o conteúdo vaginal fisiológico?

A

PH protetor entre 3,8-4,2.
-Lactobacilos são as bactérias dominantes do conteúdo vagina normal
- transparente ou branco, geralmente localizado no cervice posterior (fundo) e produzido 3g/d

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69
Q

Quais agentes compõe a flora vaginal normal?

A

Cândida albicans ( fungo gram+)
Aeróbio gram +: lactobacilos acidophilus, stafilo epidermis, strepto agalactae (EGB)
Aeróbio facultativo: gardnerella vaginalis e enterococcus, E COLI
ANAERÓBIO ESTRITOS: prevotela, bacterioidis, peptostreptococcus, ureoplasma e mycoplasma hominis.

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70
Q

Qual definição de mucorreia?

A

Conteúdo vaginal acima do normal, fisiológico, diferente de corrimento que apesar de também ser acima do normal não é fisiológico, podem ser indistinguíveis pela análise clínica

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71
Q

O que é teste de Aminas vaginal?

A

Também Chamado teste de whiff ou teste do cheiro ou sniff test: em uma lâmina mistura conteúdo vaginal a KOH 10% e considera positivo caso haja odor de pescado ( jamais aplicar KOH na genital)

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72
Q

Quais as causas principais de vulvovaginite infecciosa?

A

Vaginose bacteriana ( disbiose)
Cadidiase
Trichominiase ( tratar o parceiro)
Vaginite descamativa

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73
Q

Quais as principais vaginites/vaginoses não infecciosas?

A

Vaginose citolitica
Vaginite atrófica
Vulvovaginite inespecifica

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74
Q

Qual quadro clínico de vaginose bacteriana?

A

Em metade das mulheres pode ser assintomática, o sintoma mais tipo são odor fétido ( peixe podre) que se agrava durante a menstruação e durante o coito, o PH SE TORNA MAIS ALCALINO, e facilita volatizacao de aminas produzindo cadaverina, putrescina e trimetilamina pelos patógenos
- o corrimento é fluido, branco acinzentado ( raro amarelo), pode apresentar micro bolhas, geralmente as paredes vaginais tem aparência normal

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75
Q

Como diagnósticar vaginose bacteriana?

A

Através dos critérios de amsel.
-corrimento branco acinzentado
-pH > 4,5
- teste Amina ( whiff,sniff) +
- clue cells ( célula glia/alvo/indice)+
* o padrão puro é a coloração por gram que pode ser classificado pelo escore de nugent ( pouco ultilizado)

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76
Q

Qual Tto da vaginose bacteriana?

A

Metronidazol500mg/d 7d ou creme por 5d ou Clindamicina 7d
*parceiro não precisa ser tratado, porém deve se praticar abstinência sexual na vigência do Tto.
*consumo do álcool deve ser evitado durante o uso de metronidazol.
*evitar uso de ducha vaginal

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77
Q

Qual quadro clínico de candidíase vaginal?

A

Até 40% são assintomáticos
- apresenta prurido vulvovaginal, dor a micção ( disuria), dispareunia, corrimento branco, grumoso, inodoro e aspecto de leite coalhado ( o parceiro pode apresentar irritação/hiperemia/balonopostite)

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78
Q

Como diagnosticar candidíase?

A

Além do quadro clínico sugestivo, o PH < 4,5, microoscopia evidencia leveduras/pseudohifas em 70% casos.
* na candidíase recorrente a cultura pode ser necessária para identificar outras espécies não albicans ( glabrata, kruzei) que podem necessitar de equinofungicos

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79
Q

Qual Tto de candidíase vaginal?

A

-Miconazol creme 7d
-nistatina creme 14d
-fluconazol 150mg DU
-itraconazol 400mg DU
Se recorrente ou complicada:
Indução
Fluconazol 150mg dia 1,4,7
Ou miconazol vaginal 14d
Manutenção com :
Fluconazol 1x s por 6m
Ou miconazol tópico 2x semana
Ou óvulo vaginal 1x semana

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80
Q

O que devo considerar ao iniciar Tto para candidíase?

A

-parceiro assintomáticos não necessitam de tratamento
-interação medicamentosa dos azois com BCC, hipoglicemiante oral, fenitoína e rifampicina
* reações adversas raras do fluconazol ( insuficiência hepática)

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81
Q

Qual quadro clínico de tricomoníase?

A
  • homens são portadores assintomáticos e raramente desenvolve uretrite n gonocócica, epididimite ou prostatite
  • em mulheres apresenta corrimento vaginal intenso, amarelo esverdeado, bolhoso e espumoso, odor fétido ( tbm pode lembrar peixe assim como vaginose), aqui os sinais inflamatórios vaginais são evidentes podendo apresentar colpite em colo morango/framboesa e o teste de schiller revela colo uterino tigroide/ pele de onça
  • pode haver associação conjunta com vaginose bacteriana
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82
Q

Como diagnosticar tricomoníase?

A

PH > 5, whiff tbm é positivo aqui assim como na vaginose
-microscopia revela protozoário e leucocitose.
-cultura

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83
Q

Qual Tto para tricomoníase?

A

Metronidazol 2g dose única oral
Ou 500mg/d por 7d
Ou tinidazol 2g vo DU

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84
Q

Qual definição de vaginite descamativa?

A

Vaginite purulenta, crônica, que ocorre na AUSÊNCIA DE PROCESSO INFLAMATÓRIO CERVICAL OU DO TRATO GENITAL.
* etiologia desconhecida porém se eleva na perimenopausa
*o quadro é marcado por conteúdo vaginal purulento e em grande quantidade, pH alcalino, polimorfonucleares elevados e substituição dos lactobacilos por cocós gram positivos
TTO CLINDAMICINA CREME POR 7 dias

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85
Q

Quando pensar em vaginose citolitica?

A

Diagnóstico diferencial com candidíase, apresente prurido, leucorreia, disuria, dispareunia, lactobacilos elevados
* TTO ALCALINIZAR O MEIO VAGINAL

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86
Q

Quando pensas em vaginite atrófica?

A

Vaginite que surge após a menopausa em consequência da deficiência de estrogênio
TTO REPOSIÇÃO DE ESTROGÊNIO TOPICO

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87
Q

O que é cervicite?

A

Inflamação do epitélio colunar endocervical ( do colo uterino)

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88
Q

Quais agente etiologicos mais comuns da cervicite?

A

Neisseia gonorae: diplococo Gram - intracelular
Clamídia trachomatis: bacilo gram - intracelular
Outros agentes: mycoplasma hominis, ureaplasma, herpes simplex e tricomonas
* perceber que são os mesmo patógenos das uretrites e DIP

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89
Q

Quais fatores de risco para cervicites?

A

Vida sexual ativa, idade menor que 25a, múltiplos parceiros e uso irregular de preservativo

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90
Q

Qual quadro clínico de cervicite?

A

Assintomático em até 80% dos casos
Porém podem apresentar: dor pélvica crônica, colo friável a espátula de ou swab, dor a mobilização do colo, sangramento intermenstrual ou pós coito, secreção muco purulenta

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91
Q

Como dar o diagnóstico definitivo de cervicite?

A

Neisseria gonorrae ( gonococo): dado cultura do gonococo ou pela biologia molecular (NAAT), captura híbrida
Camidia: cultura em células de MCCOY, PCR E ELISA, captura hibrida

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92
Q

Qual TTO GONORREIA e CLAMÍDIA?

A

Cefitriaxona + azitromicina
*quinolonas, eritromicina e doxiciclina são contraindicados na gravidez

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93
Q

Qual a definição de DIP?

A

Sd clínica secundária acensão e disseminação de patógenos no trato genital superior, podendo acometer útero, tubas,ovários,peritoneo e até mesmo fígado ( fitz hugh Curtis)

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94
Q

Quais principais patógenos envolvidos na DIP?

A

Neiseria gonoreae e clamídia tracomatis ( os mesmo da cervicite e uretrite)

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95
Q

Qual quadro clínico de DIP?

A

Alguns pacientes podem ser assintomáticos ou ter os sintomas típicos: corrimento+febre+dor abdominal/pelvica/anexial
Atípicos:SUA, dispareunia ou sintomas urinários

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96
Q

Como diagnosticar DIP?

A

3 critérios maiores + um menor ou 1 critério elaborado ( mínimo)

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97
Q

Qual tratamento de DIP?

A

Antibiótico amplo espectro: ceftriaxone+dociciclina+metronidazol
*os casos de internação hospitalar deverão receber Tto parenteral até 24h após melhoras dos sintomas e escalonar para oral
* clindamicina e gentamicina são opções para os casos graves ou refratários

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98
Q

Qual indicação de Tto cirúrgico na DIP?

A

-Falha Tto clínico
-massa pélvica que persiste apesar do Tto clínico
-suspeita de rotura abscesso tubo ovariano
-hemoperitoneo
- abcesso fundo saco de Douglas
Paciente estável = laparoscopia
Paciente instável = laparotomia

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99
Q

Como diferenciar DIP x cervicite?

A

Acensão pelos orifício cervical interno caracteriza DIP, se somente o orifício cervical externo, define se cervicite

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100
Q

Quais as principais complicações da DIP?

A

Mortalidade reduziu a quase zero após introdução dos antibióticos porém a morbidade ainda elevada
-infertilidade fator tubário 10-50%
-elevação incidência gravidez ectopica até 15%
-dispareunia e dor pélvica crônica até 18%

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101
Q

Qual período mais propenso a desenvolvimento de DIP?

A

Perimenstrual e menstrual devido a abertura do colo uterino

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102
Q

Quais principais complicações de DIP?

A

Precoce: abcesso tubo ovariano, óbito e sd fitz Hugh Curtis
Tardia: infertilidade, gravidez ectopica, dor pélvica crônica e dispaureunia, dip recorrente e sd de fitz Hugh Curtis

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103
Q

Qual padrão ouro para diagnóstico de DIP?

A

LAPAROSCOPIA, porém utiliza-se mais os critérios maiores( mínimos), menores e elaborados ( definitivos)
Maiores: dor associada ao local anatômico
Menores: evidência infecciosa sem foco indeterminado ( febre, leucócitos, massa, laboratório….)
Elaborados: visualização, abcesso fundo saco de Douglas, anatomopagologico ou laparoscopia
3 maiores e 1 menor fecham o diagnósticos ou apenas 1 elaborado

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104
Q

Como classificar/estagiar a gravidade da DIP?

A

Pela classificação de monif
Estágio 1: não há peritonite e pode ser Tto ambulatorial
Estágio 2: peritonite presente indica internação
Estágio 3: abcesso tubo ovariano ou oclusão tubária, Tto hospitalar
Estágio 4: abscesso roto ou abcesso maior que 10cm ou instabilidade hemodinâmica, Tto cirúrgico ( preservar os ovários sempre que possível)

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105
Q

Qual Tto dip?

A

Cef+metro+doxicilina ou clinda e genta ou ampi/subactan+doxiciclina
*doxiciclina contra-indicada na gravidez
* os parceiros dos últimos 2 meses deve ser tratados empiricamente para gonococo e clamídia tracomatis

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106
Q

Qual Tto das cervicites ?

A

Gonocócica: ceftriaxone e azitromicina ( risco de transmissão 50% por ato sexual)
Clamídia: pode ser feito apenas com azitromicina ( risco de 20% por ato)

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107
Q

Quais características permitem diferenciar as causas de úlceras genitais?

A
  • número de ulceras
  • aspecto de úlceras
  • presença ou não de dor
  • presença de linfadenopatia
  • presença de fistulização
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108
Q

Quais o sinônimos de sífilis ?

A

Cancro duro, lues, mal venéreo, mal gálico, sífilis e lies venérea
* sífilis é uma infecção bacteriana ( treponema palidun) exclusiva do ser humano, ou seja, passível de erradicar

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109
Q

Quais as classificações da sífilis?

A

Congênita ou adquirida
Adquirida recente (<1a): primária, secundária ou latente recente
Adquirida tardia(>1a): terciária e latente tardia

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110
Q

Qual apresentação da sífilis primária?

A

Úlcera rica em treponema, indolor e geralmente única, base dura e fundo limpo que ocorre no local da inoculação sendo denominada de cancro duro ou protossifiloma

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111
Q

Qual apresentação da sífilis secundária?

A

Erupção cutânea macular, habitualmente atingem plantas e plamas
*toda erupção cutânea sem causa determinada deve ser investigada com testes para sífilis

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112
Q

Qual quadro clínico da sífilis latente?

A

Nenhum, não apresenta sintomas, apenas os testes sifilicos sao positivos
*25% dos não tratados intercalam entre lesões secundárias e latência durante os primeiros 2 anos da infecção

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113
Q

Qual quadro clínico de sífilis terciária?

A

Pode surgir após 2 até 40 anos da infecção não tratada .
Apresenta destruição tecidual, tabes dorsalis ( acomete o snc), aneurisma aórtico, artropatia de Charcot, pode levar a desfiguração, incapacidade e até morte

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114
Q

Quais os teste sifilicos?

A

Treponemicos: FTA ABS, ELISA, TPHA e os testes rápidos.
N TREPONEMICO: VDRL E RPR, trust ( esses são quantificáveis ex:1:4) e usa se para monitora resposta ao tratamento, visto que seus índices diminuem, diferente dos treponemicos que ficam positivos para o resto da vida
* o teste treponemico se torna positivo primeiro, visto que o não treponemico depende da resposta imune/ativação do sistema imune

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115
Q

Qual Tto para sífilis ?

A

Recente: benzilpenicilina DU 2,4
Tardia: benzilpenicilina 3 doses 7.2
NEUROSSIFILIS: potássio/cristalina ( ceftriaxone é alternativa)
*doxiciclina é alternativa à benzilpenicilina exceto em gestante onde será obrigatório a dessensibilização, gestante sempre será penicilina

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116
Q

O que é reação de jarisch herxheimer?

A

Evento que pode ocorrer dentro das primeiras 24h após aplicação da penicilina, com exarcebacao da lesões cutâneas, eritema, dor ou prurido, mal estar, febre, cefaleia e regride espontâneamente dentre de 12-24h
Tto: analgesia simples, não é necessário descontínuar a penicilina

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117
Q

Como fazer o monitoramento pós Tto sífilis?

A

Sempre com teste não treponemico, a cada 3 meses até 1 ano ( exceto gestante onde será mensal)
* considera adequada/satisfatorio a queda de 2 titulações em 6m para recente e até 12 meses para tardia

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118
Q

Qual Tto da parceira sexual na sífilis?

A

TODOS, os que tiveram coito nos últimos 90 dias receberam benzilpenicilina DU 1.2 em cada glúteo (2,4) visto que mais de 2/3 desenvolverão caso não tratem.

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119
Q

Quais sinônimos de cancro mole?

A

Cancroide, cancro venéreo, úlcera de ducreyi, cancrela e cavalo

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120
Q

Qual agente etiológico do cancro mole?

A

Cocobacilo gram +, haemophilus ducreyi que é inoculado por micro abrasões consequente ao coito
*risco de transmissão a cada coito é de 80%

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121
Q

Qual a clínica de cancro mole?

A

Úlcera dolorosa, geralmente múltipla ( devido auto inoculação), odor fétido, fundo purulento, cicatrização pode ser desfigurante
*geralmente adenopatia associada ( unilateral em até 2/3 dos casos)

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122
Q

Como diagnosticar o cancro mole?

A

Cultura e pcr podem mostrar o haemofilus ducreyi, porém pode ser tratado apenas pela clínica sugestiva azitromicina ou ceftriaxone ou ciproflocaxino

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123
Q

Qual Tto para cancro mole?

A

Azitromicina ou ceftriaxone ou ciprofloxaxino

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124
Q

O que é cancro misto de rollet?

A

Associação de cancro mole com cancro duro ( ocorre em 15% dos casos) treponema + ducreyi

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125
Q

Quais sinônimos de linfogranuloma venéreo?

A

Mula, bubão climático, linfogranuloma inguinal, doença de Nicolas Favre Durant

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126
Q

Qual agente etiológico do linfogranuloma venéreo?

A

Clamídia tracomatis, gram (-) intracelular, 3x mais comum em mulheres, disseminação ocorre por via linfática

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127
Q

Qual a regra mnemonica do linfrogranuloma venéreo?

A

C cervicite
L linfogranuloma
A Adenite
M múltiplos orifícios de drenagem
I imunofluorecencia
D doxiciclina
I inguinal
A azitromicina

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128
Q

Qual tratamento linfogranuloma venéreo?

A

Causado pela clamídia tracomatis tem como primeira linha doxiciclina (contraindicada na gestação), podendo ser usado azitromicina ou eritromicina

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129
Q

Qual definição de herpes?

A

Doença viral incurável e recorrente, IST ulcerativa mais frequente seguinda pelo cancro duro, à incidência vem aumentando devido exposição precoce sexual.

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130
Q

Quais tipos de herpes mais importantes na prática clínica?

A

Tipo 1
Tipo 2
Tipo 3 varicela zoster
Tipo 4 Epstein Barr
Tipo 5 citomegalovírus
Tipo 6 exantema súbito
Tipo 7 roséola
Tipo 8 sarcoma de kaposi

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131
Q

Qual agente etiológico de herpes ulcerativa?

A

Tipo 1 oral e perioral
Tipo 2 genitais
* os casais devem se abster de intercursos sexual enquanto lesões ativas

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132
Q

Qual quadro de herpes recorrente?

A

Após a infecção primária, até 90% desenvolvem novos episódios nos primeiros 12 meses por reativação viral que pode ser desencadeada por estresse físico ou psicólogico, traumas, radiação, antibiótico terapia prolongada ou imunodeficiência

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133
Q

Como realizar o diagnóstico de herpes?

A
  • quando há lesão ativa, pode ser feito de forma clínica. Ou se necessário métodos com o teste de TZANCK ( não diferencia os subtipos) sorologia, imunoflurecencia direta, cultura e biópsia
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134
Q

Como deve ser o manejo de herpes na gravidez?

A

Aciclovir e vanciclovir são seguros em qualquer época da gravidez e são convenientes principalmente se os sintomas maternos forem intensos, isso pelo risco de complicações fetais e neonatais ( sobretudo quando infecção ocorre no final da gestação)
* supressa com antiviral tbm deve ser oferecida ao parceiro, assim como orientar o uso de condom para evitar a transmissão
* lesão genital ativa no TP É indicação de cesariana.
* muitos autores recomendam supressão com aciclocir a partir da 36s para gestantes que tiveram herpes de repetição na gestação, podendo nesse caso considerar o parto vagina se não houver lesões

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135
Q

Quais antivirais podem ser usados para herpes?

A

Aciclovir, fanciclovir e valciclovir

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136
Q

Quais sinônimos de donovanose ( granuloma inguinal)

A

Granuloma venéreo, tropical, contagioso ou esclerosante.

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137
Q

Qual quadro clínico de donavanose?( granuloma inguinal)

A

Ulceração de borda plana e bem delimitada com fundo granuloso de aspecto vermelho e sangramento fácil que evolui progressivamente para vegetante podendo atingir configuração em espelho
* na mulher pode ocorrer a forma elefantíase como sequela tardia, devido a obstrução de seguimento linfático

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138
Q

Como diagnosticar donovanose?

A

Apesar do quadro clínico sugestivo, o esfregaço ou histopatologico pode identificar corpúsculos de Donovan

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139
Q

Qual Tto de donovanose ?

A

Azitromicina 500mg d por 3s
Doxiciclina 100mg por 21d
Ciprofloxacino 750mg por 21d
Sulfa trimetropin 400/80 21d
* na ausência de Tto a cura é rara
* ciprofloxacino e doxiciclina são contraindicação na gestação

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140
Q

Qual quadro clínico de doença de behcet?

A

Diagnóstico de exclusão, condição rara, vasculite de origem indeterminada que apresenta úlceras orais e genitais profundas, dolorosas e recidivantes que tendem a se desenvolver em senário de trauma
*Tto local se limita a antisséptico ou esteroide tópicos, o tratamento sistêmico é multidisciplinar e envolver reumatologistas e oftalmologista

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141
Q

Qual conduta diante violência sexual?

A

-Notificação imediata ao SINAN
-notificar concelho tutelar ou vara da infância se menor que 18a
- teste rápido HIV, SÍFILIS, HEPATITE B E C, gonococo, clamídia
- hemograma, transaminases, ureia, creatinina e glicemia de jejum nos pacientes com indicação de antiretroviral profilático
- comunicar autoridade policial em até 24h
- preservar possíveis evidências a serem entregues a autoridades
- profilaxia IST VIRAL E N VIRAL
- anticoncepção de emergência

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142
Q

O que é necessário para interromper uma gestação decorrente de estupro?

A

Termo de relato
Parecer técnico
Termo aprovação do procedimento
Termo de responsabilidade
Termo de consentimento livre e esclarecido
* não precisa de autorização judicial, exame corpo de delito ou boletim de ocorrência, apenas a palavra da mulher basta caso ela assine os termos ( isso mesmo, ela pode mentir )

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143
Q

Quando realizar profilaxia antiretroviral?

A

-Violência a menos de 72h
- penetração anal/vaginal se proteção
-oral caso haja ejaculação
* não recomendada em penetração oral sem ejaculação, se uso de preservativo em toda agressão, se o agressor sabidamente negativo, se for abuso crônico pelo mesmo agressor ou se violência sofrida há mais de 72h

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144
Q

Qual medicação usada na profilaxia pós exposição?

A

Tenofovir+lamivudina+ dolutegavir por 28d

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145
Q

Qual método paga anticoncepção de emergência?

A

Levonogestrel 1,5mg vo DU
* preferencialmente até 72h, mas aceitasse fazer em até 5 dias

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146
Q

Qual definição de amenorréia primária?

A

Ausência de menstruação aos 14 anos se associada a falha de carácteres sexuais secundários ou se menstruação ausente aos 16 mesmo com desenvolvimento sexual presente.

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147
Q

Qual definição de amenorreia secundária?

A

Menstruação ausente por 6 meses ou 3 ciclos consecutivos

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148
Q

Quais as principais causas de amenorreia?

A

-Compartimento 1 ( útero vaginal): mal formação mulleriana, sd ansherman, atrofia endométrio, hiperplasia adrenal congênita e hamafroditismo verdadeiro
-compartimento 2 ( gonadal) disgenesia gonadal, insuficiência ovariano, sd savage ( ovário resistente ), tumor ovariano, anovulação crônica, SOP, insensibilidade androgênica ( sd morris)
- compartimento 3 ( hipófise): adenoma hipofisário, craniofaringioma, meningioma, metástase, SD SHEEHAN, SD SIMMONDS E SD SELA VAZIA
-compartimento 4 ( hipotálamo): estresse físico ou psíquico, distúrbio alimentar ( IMC BAIXO), SD KALLMAN, ACO DOSE ALTA, e alguns medicamentos podem interagir

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149
Q

Como investigar amenorreia?

A

1- descartar gravidez ( beta hca)
2- descartar hiperprolactinemia e hipotireoidismo ( prolactina e TSH)
3- descartar anovulacao, e pervidade do trato de saída ( teste progesterona, se nao ovulou, nao produziu progesterona )
4- descartar causas obstrutivas do trato de saída ( estrogênio+progesterona, se menstruar a causa é hormonal e não obstrutiva)
5- diferenciar se causa ovariano ou central ( dosar FSH, se baixo o distúrbio é central, se alto ovariano )
6- diferenciar se hipotálamo ou hipófise ( administrar GnRH, se elevar gonadotrofinas a origem é hipotálamo, se não elevar, é hipófise)

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150
Q

Quais são as causas de elevação da prolactina?

A

Fármacos, tumores produtores, gestação e lactação, stress, sono, estímulo mamário, hipotireoidismo, coito, cirurgia torácica de grande porte.

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151
Q

Quais fármacos podem elevar a prolactina?

A

-Antagonistas dopaminergicos
-neuroepileticos
-triciclicos
-verapamil
- ACO
-metildopa

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152
Q

Como tratar os adenomas hipofisarios?

A

Se menor que 1cm ( 10mm), tratar com agonista dopaminergico, já que a dopamina inibe a síntese de prolactina ( bromocriptina e cabergolina).
- até 2/3 dos Macroadenomas regridem com o Tto clínico, se refratário está indicado a cirurgia transfenoidal

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153
Q

Qual nível normal de FSH?

A

Entre 5-20 U/L. Quando baixo pensamos em causa hipotálamo a, quando elevado pensamos em causa ovariano ( afinal a hipófise está tentando vencer essa resistência)

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154
Q

O que é síndrome de KALLMAN?

A

A mais conhecida neuropatia de amenorreia hipotálamica, presente em 50% dos casos de hipogonadismo hipogonadotrofico,
- ocorre por falha na migração das células neuronais olfatorias e produtoras de GnRH ( que são derivadas de placoides olfativos) durante a embriogênese.
- quadro clínico apresenta anosmia + cegueira cores+ hipogonadismo hipergonadotrofico
* na prova, toda amenorreia de origem central associada a cegueira para cores e hiposmia será KALLMAN

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155
Q

O que é síndrome de Sheehan?

A

Necrose hipofisaria secundária a isquemia local que pode estar associada a instabilidade hemodinâmica NO PARTO.
- causa de amenorreia central
* quando ocorrer sem associação ao parto, se chamará SD SIMMONDS, inclusive foi descrita primeiro que a de Sheehan

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156
Q

O que é síndrome da sela vazia?

A

Defeito congênito no qual a hipófise está deslocada para o espaço subaracnoide e pode causar amenorreia de origem central

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157
Q

Quais etapas do desenvolvimento sexual embriológico?

A
  • nos 2 primeiros meses o desenvolvimento é idêntico, só após ocorrerá diferenciação.
  • a partir de 8 semanas as gonodas indiferenciadas se desenvolvem em ovários ou testiculos ( caso haja SRY +)
    -as estruturas precursoras sexuais terminam seu desenvolvimento na semana 12 no sexo masculino e um pouco mais tarde no feminino.
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158
Q

Como ocorre a formação da genitália interna?

A

Derivado de 2 ductos: Wolff ( mesonefrico) e muller ( paramesonefrico).
* na mulher os ductos de muller Dara origem ao útero, tubas e 2/3 superior da vagina, poderá haver resquícios dos ductos de muller.
* no homem os ductos de Wolf originam o epidídimo, vaso deferente, vesícula seminal e os ductos ejaculatório e os ductos de muller obviamente regridem

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159
Q

O que leva ao desenvolvimento dos ductos de muller ou Wolf?

A
  • presença de HAM FORMADO PELAS CELULAS DE SERTOLI LEVA A REGRESSAO DO DUCTOS DE MULLER.
    -Depende basicamente da presença de produtos testiculares.
  • o hormônio anti mulleriano (amh), tbm chamado fator de inibição mulleriano ( mif) é uma glicoproteína formada pelas células de sertoli do testiculo fetal a partir de 6 semanas e leva a regressão dos ductos de muller.
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160
Q

Como ocorre a formação da genitália externa?

A
  • a partir de precursores comuns em ambos os sexos.
  • na mulher, o tubérculo genital origina o clítoris, as protuberâncias os grande lábios e as dobras genitais os pequenos lábios.
    -no homem às protuberâncias se fundem para originar o escroto, e as dobras urogenitais se alongam e se fundem para formar o corpo peniano e uretra peniana a qual termina na glande formada pelo tubérculo genital.
  • o sexo cromossômico determina o sexo gonadal, o qual por sua vez, irá determinar o sexo fenótipico.
  • ou seja, se o testículo se desenvolver, haverá formação de órgãos masculinos pela ação da da di hidro testosterona.
  • a dihidrotestosterona é o andrógeno mais importante
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161
Q

Qual a principal causa de disgenesia gonadal?

A
  • SD TURNER, representa 50% dos casos relacionados a alterações cromossômicas.
  • em aproximadamente 25% dos caso ocorre disgenesia gonadal pura, ovários em fita, não estão relacionados a anormalidade cromossômica ( SD DE SWYER “xy”).
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162
Q

Quando pensar em insuficiência ovariana prematura?

A

Insuficiência ovarina antes dos 40 anos, pode ser adquirida por irradiação pélvica, quimioterapia, autoimune, resistência a gonadotrofinas ( sd savage)

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163
Q

Qual quadro clínico da síndrome de SAVAGE?

A

Resistência a ação de gonadotrofinas , se ocorrer de forma primária não haverá desenvolvimento dos carácteres secundários. Na forma adquira ( secundária) ocorrerá falência ovariana precoce.
* apenas a biópsia pode determinado diagnóstico, porém não é feita na prática de devido aos riscos e a não mudança de TTO que será reposição hormonal estroprogestinica.

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164
Q

Qual quadro da síndrome de morris?
( caso seja parcial é denominado SD de reifenstein)

A

Sd insensibilidade androgênica completa, trata-se de indivíduo XY QUE não teve o desenvolvimento do fenótipo masculino devido a insensibilidade aos androgenos
* apresenta mamas pouco desenvolvidas, vagina em fundo cego, e pelos escassos. Úteros, tubas e ovários estão ausentes, pois as finadas são testiculos que na vida embrionária sintetizam o hormônio antimulleriano levando a inibição do desenvolvimento masculino genital.
* genitália interna inexistente, nem masculina e nem feminina, apenas fenótipo masculino externo
* Ana Paula arosio

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165
Q

Qual a causa mais comum de genitália ambígua no sexo feminino?

A

Hiperplasia suprarrenal congênita em até 50% dos caso.
- deficiência da enzima 21 hidroxilase impede a produção adequada de glicocorticoides, isso faz com que o haja maior secreção de ACTH para tentar produzir, levando a hiperplasia do córtex da adrenal e como consequência elevação dos androgênios e seus precursores ( 17-OH-progesgerona) causando virilização.
* forma perdedora de sal se apresenta precocemente, ao nascer, com hipovolemia e hiponatremia, sendo mais comum indentificado nas meninas devido a genitália ambígua.
* forma tardia pode demorar mais a aparecer, levando a puberdade precoce, acne, amenorreia, e virilização ( semelhante a SOP)

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166
Q

Quando pensar em síndrome de Mayer rokitansky muster hauser?

A

Cariótipo 46XX, mal formação relacionado ao desenvolvimento dos ductos paramesonefricos e tubas anomalas, ausência dos 2 terços superiores da vagina resultando em vagina em fundo cego.
* como os ovários estão presentes, o desenvolvimento sexual de carácteres secundários ocorre normalmente
* diagnóstico diferencial com síndrome de morris (46xy e não ocorre desenvolvimento caracter secundário tão proeminente, além de serem mais altos)

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167
Q

Quais as principais anomalias uterinas?

A

Útero didelfo: 2 úteros e 2 colos
Útero unicórno: apenas um lado
Útero bicorno: colo único e 2 úteros
Útero septado: apenas 1 colo e um útero porém septado no meio.

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168
Q

Quais as principais anomalias vaginais?

A

Himem imperfurado: dor pélvica CÍCLICA, sem menstruação, esse bloqueio de fluxo pode predispor a endometriose pela teoria de SAMPSON.

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169
Q

Qual quadro clínico de sd de asherman?

A

Bridas/ sinequias uterinas decorrente de agressão endometrial prévia ( curetagem, DIP)

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170
Q

Quais os sinônimos de síndrome ovário policistico?

A

Anovulação crônica hiperandrogenica e policistose ovariana

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171
Q

Qual quadro clínico de SOP?

A

Sinais e sintomas diversos, alteração reprodutiva, endócrina e metabólica, sendo a expressão clínica variável
*diagonistico diferencial importante com hiperplasia adrenal congênita

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172
Q

Quais os níveis hormonais na SOP?

A

-IGF 1 elevado devido a resistência insulina ( contra regulador)
- aumento secreção insulina pancreática
- diminuição de SHBG e consequente elevação da testosterona e estrogênio livre ( hirsutismo e atresia folicular)

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173
Q

Quais são as manifestações clínicas típicas de SOP?

A
  • irregularidade menstrual
  • acne, seborreia, alopecia frontal
  • acantose nigrans
  • infertilidade
  • hirsutismo
  • obesidade central
  • hipertensão arterial
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174
Q

Porque a SOP É TÃO IMPORTANTE CLÍNICAMENTE?

A
  • é a endocrinopatia mais comum na mulher, é causa mais comum dos sintomas a ela relacionados
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175
Q

O que são critérios de Rotterdam e quais são?

A
  • oligo/anovulacao
    -sinal clínico/bioquímico de hiperandrogenismo ( ferriman)
    -ovário policístico a ultrassom ou volume aumentado.
  • se apenas 2 dos critérios já confirma um dos subtipos de SOP
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176
Q

Como tratar SOP?

A

A depender do objetivo almejado
- controle irregularidade menstrual (ACO)
-tratar o hirsutismo ( ciproterona, espironolactona)
-desejo de gestação ( danazol, clomifeno)
- manejo da resistência insulina ( metformina)

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177
Q

O que causa a SOP?

A

Apesar da fisiopatologia não estar totalmente esclarecida, sabe-se que ocorre um aumento da sensibilidade hopofisaria ao GnRH E isso leva a aumento da frequência e amplitude de pulsos de LH QUE É característica da síndrome ( apesar de não ser critério)
* relação LH/FSH FICA ELEVADA.

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178
Q

Como a obesidade contribui com a Sop?

A
  • aumenta aromatização periferica de androgenos em estrona
    -inibe a síntese hepática de SHBG, levando a elevação da fração de testosterona e estradiol livres
  • eleva os níveis de insulina, que tbm estimulam a síntese de androgenos pela células da teca do estroma ovariano.
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179
Q

Quais efeitos da insulina na SOP?

A
  • insulina inibe a produção hepática de SHBG e IGFBP1, isso eleva as porções livres de de androgenos, estrogênio e IGF que atua nas células teca elevando a produção de androgenios nesse setor
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180
Q

Qual a função do índice de ferriman gallwey?

A

Quantificar o grau de hisurtismo, se maior ou igual 8 já indica hirsurtismo

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181
Q

Qual a função do índice de ferriman gallwey?

A

Quantificar o grau de hisurtismo, se maior ou igual 8 já indica hirsurtismo

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182
Q

Quais os critérios diagnóstico de síndrome metabólica?

A

-circunferência abdômen 88m e 102h
-pressão arterial >130 ou 85
-triglicerídeo > 150
-HDL <50m e <40h
-Glicemia jejum > 100
* segundo o consenso de Rotterdam, 3 critérios já fecham síndrome metabólica

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183
Q

Quais exames necessários para diagnosticar SOP?

A

Exame físico e laboratorial como: TSH, prolactina, testosterona total e livre, SDHEA, 17 hidroxiprogesgerona, cortisol plasmático ou na urina de 24h
* obviamente não são necessários todos exames, se baseia na suspeita clínica e cabe frisar a necessidade pois SOP é diagnóstico de exclusão

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184
Q

Como é o perfil endocrino na SOP?

A

Apenas SGBG DIMINUI, TODOS outros hormônios se elevam
*FSH pode estar normal ou diminuído

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185
Q

Quando fazer histeroscopia e biópsia endometrial ? ( histopatologico)

A

Recomendada em toda mulher com mais de 35 anos com sangramento uterino anormal e nas menores de 35 anos refretarias ao Tto clínico hormonal, pelo risco de câncer de endométrio

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186
Q

Quais os fenotipos de SOP de acordo Rotterdam?

A

Grave (A): 3 critério +
Anovulação (B): apenas ovário (-)
Ovulatoria (C): apenas anovulação (-)
Moderada (D): hiperandrogenismo (-)

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187
Q

Quais são as 2 formas graves de SOP?

A

-hipertricose ovariana
-SD HAIR-AN
*Ambas são raras

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188
Q

Quais são as consequências da SOP!?

A

-dislipidemia
-diabetes mellitus
-fibrinolise diminuída
-HAS
-doença cardiovascular
-hiperplasia e câncer de endométrio
- câncer de ovário

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189
Q

Qual TTO CIRÚRGICO DA SOP?

A

-Drilling ovariano (Eletrocauterizacao)
- ressecção em cunha ( TRALLER)

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190
Q

Qual definição de infertilidade?

A
  • ausência de gestação após 1 ano de coito desprotegido.
    Primária: ausência de gestação prévia
    Secundária: já houve fecundação prévia
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191
Q

Quais condutas na infertilidade por fator masculino?

A

Cirurgia: varicocele, e reanastomose do ducto deferente se vasectomia prévia
- gonadotrofinas se hipogonadismo hipogonadotrofico
- técnicas de reprodução assistida
- doação de semem

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192
Q

Qual a conduta na infertilidade por fator tuboperitoneal?

A

Laparoscopia para Lise de aderências, minimamente invasiva

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193
Q

Qual Tto de infertilidade por fator ovariano?

A

Anovulação: indutor de ovulação, clomifeno ou letrozol
- reprodução assistida e ovodoação podem ser considerados em casos extremos ou refratários

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194
Q

Quais as principais causas de infertilidade do casal?

A
  • fator masculino 35%
  • fator tuboperitoneal 35%
  • disfunção ovulatoria 15%
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195
Q

Quando iniciar a investigação do casal infértil?

A

Se mulher menor de 35a, iniciar após 1 ano de coito desprotegido
Se mulher maior de 35a, iniciar após 6 meses de coito desprotegido

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196
Q

Quais exames devem ser solicitados na investigação inicial do casal infértil?

A

-espermograma
-dosagem hormonal
-USGTV
- histerossalpingografia
* laparoscopia e histeroscopia não fazem parte da abordagem inicial, são individualizadas

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197
Q

Quais as 5 fases do desenvolvimento folicular?

A
  • folículo primordial
  • folículo primário
  • folículo secundário
  • folículo terciário
  • folículo de GRAAF ( pré ovulação)
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198
Q

Qual pico máximo de fecundidade feminina?

A

25 anos é o pico, e decai consideravelmente após os 35 anos em decorrência da menor coorte folicular e pico mais precoce de estradiol que leva aumento de FSH EM FASES mais prematuras do folículo impedindo a maturação do óvulo.
* ocorre tbm maior índice de abortamento de primeiro trimestre , devido a maior incidência de anormalidades de oocitos mais velhos, ou seja, além de quantidade já perda também da qualidade dos oocitos remanescentes

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199
Q

Quais formas de documentar que houve ovulação?

A
  • curva de temperatura basal
  • dosar progesterona no meio fase lutea
    -biópsia de endométrio
    -USGTV SERIADA
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200
Q

Como avaliar a reserva ovariana?

A
  • idade
  • FSH basal no dia 3 do ciclo menstrual
    -estradiol basal ( apenas em conjunto com FSH, nunca isolado)
  • TESTE DE NAVOT ( resposta ao clomifeno)
    -Teste de EFFORT ( avalia resposta ao estímulo por gonadotrofinas)
  • Contagem de folículos antrais
  • volume ovariano a USGTV
  • HAM ( antimuleriano) em qualquer fase do ciclo menstrual
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201
Q

Qual melhor método para avaliar a infertilidade por obstrução tuboperitoneal?

A

HISTEROSSALPINGOGRAFIA
- prova de COTTE (+) quando o contraste extravasa, sinônimo de permeabilidade tubária
* esse exame causa dor e recomenda uso de AINES
* histerossonografia é uma alternativa a esse exame
* laparoscopia é o padrão ouro, mas não faz parte da investigação inicial
* histeroscopia é o padrão ouro para avaliar cavidade uterina, mas também não faz parte da avaliação inicial

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202
Q

Quais são as opções terapêuticas para induzir a ovulação?

A

Inibidor de aromatase: letrozol
Citrato de clomifeno
Gonadotrofinas
Metiformina ( indutor de ação metabólica)
- drilling ovariana: perfurações no tecido ovariano por vialaparoscopica, induz ovulação com ação direta no ovário ( reservado para os casos refratários ao Tto clínico)

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203
Q

Qual diferença da fertilização in vitro x inseminação intrauterina?

A

FII: consiste em fertilizar o óvulo pelo espermatozoide em laboratório, recomendada quando houver fator masculino associado, útero ausente, casais homoafetivos, ou se fator tuboperitoneal associado.
IIU: injetar no útero os espermatozoides originados de serem processado em laboratório, geralmente utilizado quando houver fator cervical previo( conizacao), infertilidade sem causa aparente, fator masculino leve ou semem doador
* complicações da IIU: infecção, gestação múltipla, síndrome hiperestimulo ovariano

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204
Q

Como deve ser o manejo terapêutico da fertilidade sem causa aparente?

A
  • laparoscopia, principalmente quando associado a riscos de lesão tubária
  • pesquisar trombofilias
  • usar gonadotrofinas e inseminação
  • fertilização em vitro se refratário
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205
Q

O que é o índice de pearl?

A

Quanto menor o índice, mas efetivo o método anticoncepcional, ele mede a eficácia de um método ( em uso perfeito)

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206
Q

Quais classificações dos contraceptivos pela oms?

A

1- não existe restrição
2- vantagem supera o risco
3-risco supera a vantagem
4- risco inaceitável

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207
Q

Quais contraindicações absolutas ao uso de estrogênio?

A

Enxaqueca com Áurea (qualquer idade) e sem áurea > 35a,hipertensão, AVC PRÉVIO, doença cardíaca, cirrose e tumor ativo, tabagismo, amamentação de menos de 6 semanas pós parto, anticonvulsivos

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208
Q

Quais os métodos de contracepção comportamentais?

A

Ogino-knaus ( tabelinha)
Método curva de temperatura
Ejaculação extra vaginal
Método muco cervical

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209
Q

Quais são os métodos de barreira para anticoncepção?

A

-condom
- espermicida
- diafragma
-capuz cervical
- esponja

210
Q

Quais os requisitos fundamentais para contracepção através da lactação?

A

1- amenorreia
2- aleitamento materno exclusivo e livre demanda
3- apenas nos primeiros 6 meses

211
Q

Qual conduta em usuária de DIU QUE DESCOBRE GESTAÇÃO?

A

Retirar o DIU APENAS se o fio estiver visível.

212
Q

Quais efeitos colaterais do estrogênio?

A

-cefaleia
-tontura
-vômito
-náusea
-Mastalgia
-irritabilidade

213
Q

Quais efeitos colaterais dos progestogenios?

A

-depressao
-cansaço
-alteração da libido
- amenorreia
-acne
- ganho de peso

214
Q

Quando a puérpera pode usar ACO ( combinados) com segurança?

A
  • após interromper o aleitamento ou após 6 meses
215
Q

Quais os benefícios do ACO?

A
  • regular os ciclos menstruais
  • melhora SPM
  • melhora dismenorreia
  • previne cistos ovarianos
  • diminui o fluxo menstrual ( anemia)
  • melhora da acne e hirsutismo
  • risco menor de CA ovário e endométrio
216
Q

Quais os fármacos que diminuem a eficácia dos ACO?

A

Rifampicina, alguns anticonvulsivos, antirretrovirais, ( metildopa e hipoglicemiantes tem sua ação reduzida)

217
Q

Quais métodos de progestagenio isolado?

A
  • minipilula
  • pílula de desogestrel
  • injetável trimestral ( mensal é combinado)
  • DIU levonogestrel
  • implante subdérmico
218
Q

Quais são os métodos de anticoncepcional combinados (ACO)?

A
  • injetável mensal
  • trasndermicos ( adesivo)
  • anel vaginal
219
Q

Quais as contraindicações aos progestagenos isolados?

A

TVP OU TEP
DOENÇA CARDÍACA
AVC PRÉVIO OU ATUAL
ENXAQUECA COM ÁUREA
CA DE MAMA
CIRROSE
TUMOR HEPÁTICO
DIABETE COM GRAVIDADE

220
Q

Quais os métodos de anticoncepção de emergência?

A
  • levonorgestrel: 1,5mg DU
  • yuzpe: etinilestradiol + levonorgestrel
  • DIU DE COBRE
  • todos devem ser usados em até 5 dias após o ato, preferencialmente em até 3
221
Q

O método de anticoncepção de emergência pode ser considerado abortivo?

A
  • NÃO, pois ele apenas impede que o óvulo e o espermatozoide se encontrem, como ele é a base de progesterona, caso o embrião já esteja formado, é mais fácil ele ser benéfico
222
Q

Qual melhor local para realizar a esterilização feminina?

A

Região istmica, quanto mais próximo da implantação tubária, menor a probabilidade de reconstrução em caso de arrependimento

223
Q

Quais as técnicas de esterilização laparotomica feminina?

A
  • pomeroy
  • parkland
    -madlener
    -Irving
    -uchida
224
Q

Quais as técnicas de esterilização laparoscópica feminina?

A
  • coagulação elétrica bipolar
  • anel de YOON
  • clipe de hulka
  • ESSURE, é uma técnica histeroscopica
225
Q

Como é feita a vesectomia?

A
  • sob anestesia local, é feita a resseccao do ducto deferente
  • procedimento não causa disfunção sexual e não aumenta incidência de câncer, aterosclerose ou urolitiase
  • recomenda uso de espermatozoides por ainda três meses, pois ainda pode haver resquício de espermatozoide presente no ejaculado
226
Q

O que a lei exige para ser feito a esterilização masculina ou feminina?

A

18 anos para quem já tiver 2 filhos vivos e 21 anos para quem não tiver, poderá ser realizado o procedimento desde que manifeste a vontade por escrito com prazo mínimo de 60 dias.

227
Q

Qual parâmetro do ciclo menstrual considerado normal?

A

Média de 28d (21 a 35)
Duração de 3d (2 a 6)
Perda de 40ml ( 20 a 40)

228
Q

Qual diferença de SUA AGUDO E Crônico?

A

Agudo: intenso e suficiente para determinar intervenção
Crônico: originado do corpo uterino, na ausência de gravidez, anormal por mais de 6 meses, não necessita de intervenção imediata

229
Q

Quais as causas estruturais de SUA?

A
  • PÓLIPOS
  • ADENOMIOSE
  • LEIOMIOMA
  • MALIGINAS
230
Q

Quais as causas não estruturais de SUA?

A
  • COAGULOPAGIA ( PTI PRINCIPAL)
  • OVULATORIA
  • ENDOMETRIAL
  • IATROGENICA
  • N CLASSIFICADA
231
Q

Qual o primeiro exame a se pedir em mulher com SUA?

A

Beta HCG, descartar gravidez

232
Q

Quais as causas mais comuns de SUA EM IDADE REPRODUTIVA? ( menacne)

A
  • Ovulatoria ( disfuncional)
  • anormalidade gestacional
  • pólipos/adenomiose/ leiomioma
  • SOP, DM2, e disfunção hormonal
  • PTI E VAN WILLERBRAND
  • hormônio exógeno
  • infecções
233
Q

Quais as causa mais comuns de SUA MA PERIMENOPAUSA?

A
  • anovulação
  • pólipo/ adenomiose/ leiomiose
  • câncer
234
Q

Qual causa mais comum de SUA PÓS MENOPAUSA?

A
  • atrofia endometrial, entretanto, deve-se sempre descartar câncer de endométrio
    Outras causas:
  • estrogênio exógeno
  • câncer de endométrio
  • hiperplasia endometrial
235
Q

Como diagnosticar a causa do SUA?

A
  • anamnese e exame físico
  • beta hcg, coagulograma, hemograma, USG, histeroscopia, histerossalpingografia, ressonância magnética, bipsia endometrial, curetagem uterina, TSH E T4L, avaliação dos hormônios sexuais
  • sempre ao pedir o exame, lembrar que a clínica é soberana
236
Q

Qual Tto dos miomas uterinos?

A
  • caso sintomático, ou se necessário retirar por infertilidade, abordagem pode ser histeroscopica para mioma submucoso ou laparoscópica para subseroso, em miomas maiores de 4cm o análogo de GNRH PODE ser útil para diminuir o tamanho e consequentemente facilitar o procedimento e diminuir estravazamento de líquidos durante a cirurgia
  • assintomáticos podem ser observados, tendem a regredir após menopausa
237
Q

Qual tratamento para SUA CAUSADA POR PÓLIPOS?

A

Polipectomia histeroscopica ambulatorial para pólipos menores que 2cm

238
Q

Qual Tto para SUA CAUSADA POR ADENOMIOSE?

A
  • histerectomia é o Tto definitivo, porém caso haja desejo de gestação, deve-se fazer o controle de sintomas com anticoncepção
239
Q

Qual Tto não hormonal para SUA?

A

Antifibrinoliticos
AINES

240
Q

Quais Tto cirúrgicos para SUA?

A
  • tamponamento uterino
  • ablação endometrial
  • curetagem uterina
  • histerectomia
241
Q

Qual Tto para SUA AGUDO?

A
  • etilenoestradiol ( ACO)
    -medroxiprogesterona(progestageno)
    -noretisterona ( progestageno)
  • megestrol ( progestageno)
  • ácido tramexanico ( anti fibrinolitico)
  • o estrogênio isolado endovenoso não está disponível no Brasil.
242
Q

O que são leiomiomas?

A

São tumores benignos formados por fibras musculares lisas do utero

243
Q

Quais possíveis localização dos miomas?

A

Subseroso: comprime órgãos
Intramural/interticial: intimidade miometrio
Submucoso: hemorragia, pois é interno na mucosa endometrial

244
Q

Quais possíveis sintomas dos leiomiomas?

A

SUA: mais comum
Dor pélvica: compressão estruturas
Compressão geniturinaria
Corrimento vaginal
Compressão do reto
Infertilidade
Intercorrências obstétricas

245
Q

Quais alterações esperar no exame físico do leiomioma?

A

-Aumento do volume abdominal assimétrico, diferente da adenomiose que é simétrico
- caso ocorro crescimento rápido ou pós menopausa, suspeitar de degeneração sarcomatosa
- exame especular pode evidenciar corrimento vaginal

246
Q

Quais exames podem auxiliar no diagnóstico do leiomioma?

A
  • USG: mais importante e acessível
  • outros que podem ser úteis: histerossalpingografia, histeroscopia, ressonância, laparoscopia, histopatologico
247
Q

Quais indicações de Tto para o leiomioma?

A

TTO CLÍNICO
-reduzir o tumor
-controlar perda sanguínea
- controle perimenopausa ( regride)
- risco cirúrgico elevado
TTO CIRÚRGICO
- sangramento refratário ao Tto
- dor pélvica ou compressão
- tratar infertilidade
- tratar aborto recorrente
* paciente com prole constituída e sintomas importantes podem realizar histerectomia

248
Q

Quais fatores de risco para o leiomioma?

A
  • história familiar
  • idade entre 35-50
  • raça negra
  • menarca precoce
  • nuliparidade
  • infertilidade
  • obesidade
249
Q

Quais fatores proteção contra o leiomioma?

A

ACO, paridade, tabagismo

250
Q

Qual origem dos leiomiomas uterinos?

A

Tumor monoclonal, única célula

251
Q

Qual principal fator responsável pelo crescimento do mioma?

A

-estrogênio, entretanto a progesterona tbm é responsável

252
Q

Qual enzima responsável por converter de maneira reversível estradiol em estrona?

A

17-B-hidroxiesteroide

253
Q

Quais as formas raras de miomas?

A
  • parasita
  • intraligamentar
  • metastatizante
254
Q

Qual principal distúrbio gastrointestinal relacionado aos leiomiomas?

A

Compressão do reto pode causar constipação, fezes em fita e hemorroidas

255
Q

Qual a classificação de miomas segundo a FIGO?

A

0- intracavitario/pediculado
1- <50% intramural
2- >50% intramural
3- intramural e contato endometrial
4- intramural isolado
5- subseroso >50% intramural
6- subseroso <50% intramural
7- subseroso pediculado
8- outros ( raros)
* notar que a escala é progressiva de dentro para fora do útero

256
Q

Quais parâmetros avaliados para escolher o melhor tratamento para os miomas?

A
  • nível dos sintomas
  • idade do paciente
  • número de miomas
  • tamanho do mioma
  • local do mioma
  • desejo reprodutivo
257
Q

Quando adotar conduta expectante para o mioma?

A
  • tumor assintomático
  • sintomas sem comprometimento
  • tumor pequeno em perimenopausa
258
Q

Quais medicações podem ser úteis no tratamento clínico dos leiomiomas?

A

AINES, ácido tramexanico, ACO, DIU mirena, danazol, gestrinona, análogos do GnRH e os SPRM ( modulador seletivo do receptor de progesterona)

259
Q

Quais opções de TTO CIRÚRGICO PARA OS LEIOMIOMAS?

A
  • histerectomia
  • miomectomia
  • ligadura de artéria uterina
  • uma técnica radio intervencionista pode ser utilizada, a embolização das artérias uterinas
260
Q

Qual indicação de leiomiomas na gravidez?

A

Apenas observar, cerca de 2/3 diminuem na gravidez, caso necessário, TTO apenas com sintomáticos

261
Q

Qual a definição de adenomiose?

A

Presença de tecido endometrial entre as fibras musculares do miometrio
* fisiopatologia da adenomiose ainda não foi desvendada

262
Q

Quais principais sinais e sintomas da adenomiose?

A

-SUA
- dismenorreia progressiva que antecede o fluxo menstrual
- aumento global do volume uterino
* pode haver infertilidade, dispareunia e dor pélvica crônica, porém menos frequente, esses sintomas são mais comuns na endometriose

263
Q

Quais métodos diagnósticos da adenomiose?

A
  • USG, realizar pré menstrual
  • RM, maior acurácia
  • histerossalpingografia, dionisi +
  • certeza mesmo, só pelo histopatologico
264
Q

Qual Tto da adenomiose?

A

TTO DEFINITIVO SÓ HISTERECTOMIA, porém caso haja desejo reprodutivo ou pré menopausa pode se considerar Tto clínico com: progestagenos, ACO, análogo do GnRH, resseccao de focos e ablação endométrial.
* não há evidência a cerca dos ACO sejam efetivos

265
Q

Qual definição de adenomiose?

A
  • glândulas e estrona endometrial no miometrio
266
Q

Quais as teorias da origem da endometriose?

A

HISTOLÓGICA: invaginação da camada endometrial para o miometrio.
TRAUMAS: invaginação pode ocorrer devido a lesões cirúrgicas
IMUNOLÓGICA: envolvimento genético/imunologico

267
Q

Quais os fatores de risco para adenomiose?

A
  • idade entre 40-50a
  • menarca precoce
  • ciclos menstrual curto
  • IMC ELEVADO
  • trauma uterino prévio
  • aborto prévio
  • ACO E TAMOXIFENO
  • cigarro é fator de proteção
268
Q

Qual a classificada da endometriose quando a penetração miometrial?

A

1/superficial: 3mm, terço médio miometrio
2/ intermediário: todo miometrio acometido.
3/profunda: acomete a serosa

269
Q

Qual definição de endometriose?

A

Presença de tecido endometrial em localização extra-uterina

270
Q

Quais são as teorias de formação da endometriose?

A
  • refluxo menstrual ( principal)
  • metaplasia celomica
  • disseminação linfática
  • deficiência imunológica
  • iatrogenica
271
Q

Quais fatores de risco para endometriose?

A

-História familiar materna
- malformação uterina
- menarca precoce
- ciclos curtos menstruais
- fluxo menstrual longo
- IMC BAIXO
- branco e asiático
- álcool e café
- nuliparidade

272
Q

Qual clínica da endometriose ?

A

Dismenorreia progressiva anual
Dispareunia
Dor pélvica crônica
Infertilidade

273
Q

Como diagnosticar endometriose?

A

USGTV/RM, ambos com preparo intestinal.
Laparoscopia indicada apenas se refratário ao tratamento clínico ou se exames de imagem normais.
* histopatologico sempre padrão ouro diagnóstico

274
Q

Quais medicações para tratamento clínico da endometriose?

A
  • ACO
  • danazol ( leva a androgênico )
  • GnRH, sintomas climatéricos
  • gestrinoma, androgênico/ hipoestrogenico
  • progestagenio, retém líquido e causa náuseas
275
Q

Qual TTO cirúrgico da endometriose?

A

Resseccao dos focos de endometriose e restauração da anatomia, geralmente se faz quando endometriose profunda, infertilidade associada, refratário ao Tto clínico ou endometrioma maior que 4cm

276
Q

Qual enzima responsável por catalizar a conversão de androgenios em estrogênios?

A

Aromatase P450, transforma testosterona em estradiol e androstenedione em estrona.
* não confundir com a 17-B-hidroxiesteroide desidrogenase, que covertede forma REVERSÍVEL POR ELA MESMA estrona em estradiol.

277
Q

Quais os aspectos macroscópicos das lesões endometriose?

A

Vermelhas: muito ativa, podem se apresentar como petequias
Pretas: menos ativas, “ queimaduras em pólvora”, nódulos preto acastanhados
Branca: resquícios cicatricial, último estágio, após 7-10a

278
Q

Quais sítios mais comuns de envolvimento da endometriose?

A

1- ovários ( endometrioma)
2- ligamento uterossacro
3- fundo saco posterior
4- ligamento largo
5- fundo de saco posterior

279
Q

Qual definição de endometriose profunda?

A
  • quando atinge penetração de 5mm na parede de órgão pélvico
280
Q

Quais manobras realizada no exame físico na investigação de endometriose?

A
  • palpacao abdominal
  • exame especular
  • toque vaginal bimanual
281
Q

Qual exame laboratorial se encontra alterado na endometriose?

A
  • CA 125 ( dosar entre o dia 1-3 do ciclo menstrual), se encontra elevado na endometriose moderada/grave, porém não serve para diagnóstico devido a várias outras condições que alteram no. Acaba sendo usado apenas para seguimento da doença
282
Q

Quais ferramentas podem ser úteis para estadiar e classificar a endometriose?

A

-O estadiamento ASRM, é a classificada mais usada no mundo
- o sistema de classificação ENZIAN, complementa o ASMR
* ambos avaliam graus de invasão e acometimento de estruturas

283
Q

Quando adotar conduta expectante na endometriose?

A

Mulher com lesão mínima ou na perimenopausa

284
Q

Quais as vantagens de tratar a endometriose de forma clínica?

A
  • Evita o risco de lesões cirúrgicas
  • evita o risco de bridas
  • trata os implantes endometriose que não foram identificados
  • porém apresentam os colaterais das medicações e infertilidade durante o tratamento
285
Q

Quais os 4 músculos da parede abdominal?

A

-reto abdominal
- oblíquo interno
- oblíquo externo
- transverso do abdômen

286
Q

De onde provém a irrigação uterina?

A

Artéria uterina, ramo da ilíaca interna e artéria ovariana, ramo aorta abdominal
* drenagem venosa é por meio da veia ovarina E que drena para artéria renal E. E a veia ovariana D que drena para cava inferior

287
Q

Quais os pontos mais comuns de lesão ureteral?

A
  • ligadura da artéria uterina
  • ligadura da artéria ovariana
  • fechamento da cúpula vaginal
288
Q

Quais músculos formam a aponeurose dos retos abdominal?

A
  • oblíquo externo
  • oblíquo interno
  • transverso abdômen
289
Q

Quais glândulas responsáveis pela lubrificação vaginal?

A
  • bartholin e skene, essa coberta por prepúcio
290
Q

Quais elementos de sustentação e suspensão dos órgãos pélvicos feminino?

A
  • sustentação : músculo diafragma
  • suspensão: ligamentos
291
Q

Quais os músculos que compõe o assoalho pélvico?

A

Isquiococcigeo e levantador do anus, esse composto por 3 partes, puborretal, pubococcigeo, e ileococcigeo

292
Q

Quais músculos formam a região perineal?

A
  • isquiocavernoso
  • bulbocavernoso
  • transverso superficial e profundo
  • esfíncter anal externo
293
Q

Quando se dá início a direnciacao gonadal?

A

A partir da sétima semana, o SRY, presente no cromossômico Y, é fundamental para que ocorra a diferenciação

294
Q

Quais as célula responsáveis por secretar hormônio anti mulleriano e testosterona?

A

As células de LEYDIG secretam testosterona e as células de SERTOLI secretam o anti mulleriano

295
Q

Como ocorre o desenvolvimento dos ductos de muller?

A
  • na ausência do gene SRY ( do Y) haverá ausência dos hormônio anti mulleriano e isso permitirá que os ductos de muller se desenvolvam e formem as tubas uterinas e terço superior da vagina.
296
Q

Quando ocorre q diferenciação do sexo masculino e feminino?

A

Somente após as 7 semana de gestação, antes disso a gonoda é indistinta, não sendo possível diferenciar sexo pois as finadas são não binárias e bipotentes, além de indiferenciadas.
- os ductos de wollf e muller estão ambos presentes
- somente na presença do SRY ocorrerá desenvolvimento testicular e secreção de testosterona e hormônio antimuleriano, permitindo a formação do sexo masculino

297
Q

A qual estrutura o ducto de Wolff dará origem?

A

Os ductos de wollf ( mesonefricos), na presença de testosterona darão origem ao epidídimo, canal deferente, vesículas seminais e ducto ejaculatório

298
Q

Qual estrutura formada pelos ductos de muller?

A

Os ductos de muller (paramesonefricos) na ausência de antimulleriano, darão origem ao útero, tubas uterinas, 2/3 superior da vagina

299
Q

Quando ocorrre o desenvolvimento dos ductos de muller ?

A

Na ausência de testosterona ( DHT) o corre entre a 6-11s desenvolvimento, fusão e reabsorção dos ductos mullerianos para formar: útero, tubas uterinas, colo uterino, e 2/3 superiores da vagina.( o seio urogenital forma a parte inferior da vagina)

300
Q

O que é agenesia mulleriana?

A
  • causa de amenorreia primária, deveria no terço canalicular superior da vagina.
  • chamada SD Mayer Rokitansky kuster hauser
  • paciente com apresenta vagina curta e não possui útero, tubas e terço superior da vagina ( ausência desenvolvimento dos ductos de muller)
  • ovários e características sexuais secundárias normais
301
Q

Quais as características da síndrome climatérica?

A

Sintomas vaso motores ( fogachos), síndrome urogenital e disfunção sexual.

302
Q

Como realizar o diagnóstico de menopausa?

A

Idade da última menstruação, o diagnóstico é estabelecido apenas após um ano sem menstruar, se ocorrer antes dos 40, usamos o termo insuficiência ovarina prematura
* a média no Brasil é 52a, mas dizemos fisiológica a partir dos 40

303
Q

Como diagnosticar menopausa?

A

Menopausa é a idade da última menstruação, o diagnóstico é dado após 1 ano sem menstruar.
- no Brasil a idade média são 52a, dizemos ser fisiológica a partir dos 40 anos.
- se ocorre antes dos 40 anos, usar o termo insuficiência ovarina prematura

304
Q

O que causa os sintomas climatéricos?

A

O hipoestrogenismo é o principal causador, além de hipoandrogenismo.
* fontes estrogenicas na mulher, ovários produz estradiol ( potente) e os tecidos estroma ( moderado) e a placenta produz estriol
- por isso obesas costumam ter menos sintomas climatéricos

305
Q

O que causa os sintomas climatéricos?

A

O hipoestrogenismo é o principal causador, além de hipoandrogenismo.
* fontes estrogenicas na mulher, ovários produz estradiol ( potente) e os tecidos estroma ( moderado) e a placenta produz estriol
- por isso obesas costumam ter menos sintomas climatéricos

306
Q

Quais sintomas mais comuns na síndrome climatérica?

A
  • ondas de calor
  • parestesia
  • insônia
  • nervosismo
  • depressao
  • fadiga
  • artralgia/mialgia
  • cefaleia
  • palpitação
  • zumbido no ouvido
307
Q

Como diagnosticar a síndrome climatérica pelo laboratório?

A

O FSH estará elevado ( >40), tentando fazer só ovários insuficientes funcionarem, estradiol estar <20.

308
Q

Qual Tto para síndrome climatérica?

A

TH- estrogênio e progesterona, esse apenas se existir útero, para protegê-lo.
- preferir via transdermica em fumantes, dislipdemicas e HAS
- os ISRS podem melhorar os fogachos nos casos de contraindicações a TH
* se as queixas forem apenas genitourinarias, podemos usar promestrieno, estriol tópico, não tem absorção sistêmica significativa

309
Q

Quais os benefícios da TH?

A
  • reduz o risco cardiovascular, de DM2 e controle glicêmico
  • reduz o risco de CA colo retal
  • melhora dos sintomas
  • previne osteoporose
  • melhora depressao e insônia
310
Q

Quais os riscos da TH?

A
  • eleva o risco de CA de mama
  • eleva o risco de TEP
  • o risco de hiperplasia/ neoplasia endometrial só ocorre se não associar progesterona
311
Q

Quais as contradições a TH?

A
  • CA de mama e endométrio
  • TVP PRÉVIO
  • doença descompensada
  • LES
  • sangramento não investigado
  • menigioma apenas para progesterona
312
Q

Quando iniciar a TH, qual a janela de oportunidade?

A

Em no máximo 5/10 anos após menopausa, após esse período o risco cardiovascular aumenta muito segundo o estudo WHI.
* tibolona, possui propriedades estrogênio, progestagenio e androgênica

313
Q

Como diagnosticar insuficiência ovariana prematura?

A

Após clínica sugestiva, solicitar FSH EM DUAS DOSAGENS COM INTERVALO DE 4 semanas, se Maior que 25, fecha o diagnóstico

314
Q

Qual tratamento da insuficiência ovariana prematura?

A

Repor estrogênio, e iniciar progestagenio após 2 anos. Manter ambos ate os 50 anos, idade da menopausa

315
Q

Quais 2 opções terapêuticas de TH?

A

Estrogênio isolado se não houver útero
- estrogênio + progesterona se houver útero
* tibolona, um dos principais usados, possue 3 componentes: andrógeno, estrogênio e progesterona, porém pode piorar a dislipidemia

316
Q

Qual índice avalia a efetividade de um método contraceptivo?

A

Índice de pearl, quanto menor, mais seguro o método

317
Q

Quais principais efeitos do etinilestradiol?

A

Ele é um derivado sintético do estradiol que está presente em mais de 90% das pílulas contraceptivas.
Seus efeitos são aumento de fatores coagulação, aumento do fibrinogênio, aumento da atividade do sistema renina angiotensina aldosterona e aumento do SGBH, devido a sua primeira passagem hepática.

318
Q

Quais anticoncepcional considerados primeira linha?

A
  • os LARCS, métodos reversíveis de longa duração , mínimo 3 anos. São : DIU COBRE E LEVONOGESTREL, e implante de etonogestrel subdérmico
  • possuem alta eficácia e longa duração
319
Q

Quais os métodos contraceptivos de progestagenio isolado?

A
  • minipilula e injetável trimestral, esse provoca retomo retardado da fertilidade após cessar o uso e tem efeito negativo na densidade óssea
  • não usar em caso de SUA de causa não esclarecida, ou se houver antecedente de CA MAMA OU DOENCA HEPÁTICA
320
Q

Quais as contraindicações absolutas ao uso de estrogênio ( combinados, não existe estrogênio isolado para contracepção)

A
  • TVP OU TROMBOFILIA
  • LES
  • > 15 cigarros/D se > 35a
  • doença cardíaca
  • HAS/ DM2 DESCOMPENSADA
  • AVC, enxaqueca com áurea ou se Áurea em > 35a
  • CA MAMA
  • PRIMEIRA 6s de lactação
321
Q

Quais os benefícios dos contraceptivos combinados?

A
  • tratar SUA
  • reduz dor da endometriose
  • reduz RISCO CA ovário /endometrio
  • reduz risco CA COLORETAL
322
Q

Quais são os anticoncepcionais combinados ( contém estrogênio)?

A
  • pílula oral
  • injetável mensal
  • anel vaginal
323
Q

Quais são os métodos contraceptivos de barreira?

A
  • códon
  • diafragma
  • espermicida
  • apresentam índice de pearl elevado, alta taxa de falha
324
Q

Quais são os métodos contraceptivos de barreira?

A
  • códon
  • diafragma
  • espermicida
  • apresentam índice de pearl elevado, alta taxa de falha
325
Q

Quais os métodos comportamentais de contracepção?

A
  • ogino knaus ( tabelinha)
  • billing’s ( avaliar o muco)
  • avaliar curva de temperatura
  • apresentam índice de pearl elevado, alta taxa de falha.
326
Q

Quais métodos de anticoncepção emergenciais?

A

-levonogestrel, primeira escolha
- yuzpe, etilenoestradiol + levonogestrel
- diu de cobre
* ambos podem ser usados até 5 dias, preferencialmente até 3d

327
Q

Qual idade interromper os métodos contraceptivos?

A
  • não hormonais, após 1 ano de amenorreia
    -combinados e injetável trimestral, no máximo até 50a
  • progesterona isolada até 55a ( exceto trimestral injetável)
328
Q

Qual a única situação em que deve haver acompanhando do responsável ao adolescente?

A
  • se déficit intelectual
  • distúrbio psiquiátrico
  • desejo do próprio paciente
329
Q

Qual a conduta em paciente que engravida em uso de DIU?

A

Retirar o DIU apenas se o fio estiver visível e fazer profilaxia com azitromicina após remoção
* a febrasgo defende a retirada do DIU por histeroscopia até 10s se o fio não estiver visível.

330
Q

Qual diferença de CISGENEROxTRANSGENERO?

A

Cis se identifica com o sexo de nascimento.
Trans não se indentifica.

331
Q

O que é considerado sangramento menstrual normal?

A

Duração entre 4-8d, ciclo de 24/38d

332
Q

Qual a principal causa de SUA AUMENTADO?

A

Mioma uterino, submucoso e intramural

333
Q

Quando pensar em SUA POR MALIGNIDADE, CA ENDOMÉTRIO?

A

A causa mais comum de sangramento pós menopausa é atrofia endometrial, normal de atrofia até 4-5mm, porém deve-se sempre descartar malignidade pela gravidade.
* mulheres obesas, hipertensas, diabéticas, nuliparas, menopausa tardia e anovulação crônica possuem maior risco.

334
Q

Qual a principal causa de SUA POR COAGULOPAGIA?

A

VAN WILLERBRAND E DEPOIS PTI
- se apresenta SUA associada à epistaxe, gengivorragia, ou sangramentos excessivos

335
Q

Qual Tto de SUA AGUDO?

A
  • descartar gravidez
  • estabilizar hemodinâmica
  • ácido tramexamico
  • progetagenio/ACO DOSE ALTA
  • se trauma, tampão vaginal
336
Q

Qual definição de adeniniose?

A

Tecido endometrial no miometrio.

337
Q

Quais os sintomas de adeniniose?

A

SUA, dismenorreia, e aumento global do volume uterino ( diferente do leiomioma, onde o aumento é assimétrico)

338
Q

Como diagnosticar adeniniose?

A

Definitivo apenas por histopatologico, porém exames de imagem com junção mioendometrial > 12 são sugestivos

339
Q

Qual Tto de adenomiose?

A

Definitivo: histerectomia
Clínico: DIU MIRENA, ACO OU PROGESTAGENO

340
Q

Qual definição de leiomiomas?

A

Tumores benignos uterino de célula muscular, devem ser investigados se houver crescimento rápido pelo risco de leiomiossarcoma

341
Q

Quando diagnosticar leiomiomas?

A

História de SUA ANORMAL ( geralmente pré menopausa), exame de imagem mostra aumento difuso e simétrico uterino.

342
Q

Como tratar os leiomiomas?

A

Se SUA DE EMERGÊNCIA, deve ser feita a expansão volemica e avaliar a necessidade de hemotransfusao, podem ser feitos ácido tramexamico e AINES.
Clinicamente; os quadros de SUA crônico podem ser tratados por progesterona hormonal isoladado, ácido tramexamico e AINE NO PERÍODO MENSTRUAL.
* sempre descartar gravidez

343
Q

Qual TTO cirúrgico dos leiomiomas?

A

Miomectomia quando houver desejo reprodutivo, sendo abordagem histeroscopica para submucoso e laparoscópica para subseroso.
* se não houver desejo reprodutivo, pode ser considerado histerectomia
* mínimas volumosos pode usar GnRH antes da cirurgia para diminuir o tamanho e melhorar índice hemático.

344
Q

Qual a definição de endometriose?

A

Doença crônica, estrogênio dependente, relacionada ao período de menacne.
- é a presença de tecido endometrial fora do útero ( adenomiose é no miometrio, ainda no útero)

345
Q

Quais os sintomas típicos da endometriose?

A

-dismenorreia
- dispareunia de profundidade
- dor pélvica
- sintomas gastrointestinais a depender do local acometido, ex: constipação se comprimir o reto

346
Q

Quais exames complementares para diagnóstico endometriose?

A

USG/RM COM PREPARO INTESTINAL.

347
Q

Quais as 3 classificações da endometriose?

A

Profunda: penetra 5mm em órgão
Peritoneal: superficial, imagem n mostra.
Ovarina: endometrioma

348
Q

Quais as teorias da origem da endometriose?

A

Sampson( menstruação retrograda) é a mais aceita.
- metaplasia celomica: lesão origina de transformação metaplasica.
- genética:

349
Q

Quais os fatores de risco para endometriose?

A
  • história familiar
  • nuliparidade
  • ciclos curtos/ fluxo excessivo
  • baixo IMC
  • álcool e cafeína
  • má formação mulleriana ( refluxo, Sampson)
350
Q

Qual Tto para endometrioma ovariano?

A

-Ooforoplastia, preservação ovariana.
-Drenagem do conteúdo 3 cauterização ( maior reicidiva).

351
Q

Qua a relação de endometriose e infertilidade?

A

Até 50% das mulheres inférteis são portadoras de endometriose
* isso nos faz questionar qual a causa e consequência, endometriose aumenta infertilidade ou vice versa .

352
Q

Qual a definição de Infertilidade?

A
  • ausência de gestação após 12m de coito desprotegido.
  • em paciente acima de 35a, iniciar investigação após 6m, mesmo não sendo ainda infertilidade.
353
Q

Como pode ser classificada a infertilidade?

A

Primária: nunca engravidou
Secundária: engravidou, mesmo que aborto

354
Q

Quais exames pedir inicialmente para infertilidade por fator ovulatorio?

A
  • LH E FSH NO DIA 3 do ciclo
  • HAM EM QUALQUER DIA CICLO
  • Contagem folículos pelo USG
355
Q

Qual principal exame para avaliar a infertilidade por fator uterino?

A

Histerossalpingografia, se tuba estiver pervia, diz-se cotte +.

356
Q

Qual principal exame para avaliar a infertilidade por fator uterino? ( padrão ouro)

A

Histerossalpingografia

357
Q

Qual exame mais importante e unico a ser solicitado para avaliar o fator masculino para infertilidade?

A
  • espermograma
358
Q

Qual orientação para fertilidade do casal?

A
  • mudança de hábitos de vida
  • coito a cada 2-3d no período fértil
359
Q

Qual proibição da legislação a respeito da reprodução assistida?

A
  • limite de 50 anos
  • até 2 embriões se <37a e 3 se >.
  • n permite seleção de sexo, a não ser para evitar doença genética
  • n permite transmitir embriões de origem diferente de forma simultânea
  • útero de substituição permitido para parentes de até 4 grau, desde q um filho vivo
  • ovodoação anônima, exceto se latente até 4 grau
  • doação de gametas até 37a mulher e 45 homem
  • não pode ter caráter lucrativo
360
Q

Quais alterações da citologia oncotica ( papanicolau) e qual a conduta?

A

ASCUS E LSIL, repetir o citológico
ASCH, AGC, HSIL, AIS DEVEM IR PRA COLPOCITOLOGIA

361
Q

Qual população alvo do citologia( papanicolau)?

A

Mulher entre 24-65a, que iniciou vida sexual. Devem realizar anual, e após 2 exames consecutivos normais, fazer trienal.( inclusive em gestante)
* histerectomia total dispensa rastreio ( exceto se a causa da histerectomia for câncer)
* imunissuprimidas realizam o exame semestral no primeiro ano e após isso anual, caso já iniciado vida sexual.

362
Q

Quais células podem estar presentes na colpocitologia?

A
  • epitélio escamoso estratificado: células basais, parabasais e superficial
  • camada basal é responsável pela regeneração celular
363
Q

Quando considerar a amostra de colpocitologica satisfatória?

A
  • células em quantidade representativa, bem distribuídas, fixadas em lâmina e coradas
  • 3 epitélios representados
  • escamoso, colunar e metaplasico( JEC, zona de transformação)
364
Q

Qual a conduta em colpocitologia com amostra insatisfatória?

A
  • repetir em 6-12s
  • estrogenizar se atrofia
  • tratar cervicite se necessário
365
Q

Como é feita a vacina do HPV?

A
  • quadrivalente ( 6,11,16,18), 2 doses entre 9-14a
  • em imunossuprimidos 3 doses entre 9-45a
  • 90% CA colo uterino é pelo HPV
366
Q

Quais resultados normais da citologia?

A
  • inflamação sem identificação do agente
  • atrofia com inflamação
  • células endométriais fora do período menstrual
367
Q

Quais resultados normais da citologia?

A
  • inflamação sem identificação do agente
  • atrofia com inflamação
  • células endométriais fora do período menstrual
368
Q

Qual a conduta diante um resultado citológico de ASCUS?

A

Repetir o citológico, após 2 exames normais voltar para habitual, se algum exame ASCUS NOVAMENTE, encaminhar para colposcopia

369
Q

Qual a conduta diante citológico com ASCH ( atipia de células escamosas, não podendo descartar lesão de alto grau)?

A
  • direto para colposcopia com biópsia
  • se colposcopia normal, repetir em 6 meses.
  • aceita-se tratar
370
Q

Qual a conduta diante citológico com AGC/AGCH/AOI ( atipia de células glandulares)?

A
  • colposcopia com biópsia e investigar endométrio se >35a
371
Q

Qual a conduta em LSIL EM GESTANTE?

A
  • na gestante não realizar colposcopia, repetir citologia 90 dias após o parto
  • biópsiar caso suspeita de lesão invasiva
372
Q

Qual a conduta em LSIL EM GESTANTE?

A
  • colposcopia com biópsia direto
  • na gestante não realizar colposcopia, repetir citologia 90 dias após o parto
  • biópsiar caso suspeita de lesão invasiva
373
Q

Qual conduta em AIS ( adenocarcinoma in situ)?

A

Conizaçao mesmo se a biópsia for negativa, se houver margem comprometida na biópsia do cone, realizar novo cone ( se não houver desejo gestacional, pode se realizar histerectomia)

374
Q

Quais são as lesões “ boazinhas” do HPV?

A

ASCUS: < 25 anos, repetir em 3a, entre 25/29a repetir em 1a e maior que 30 anos repetir em 6m.
LSIL: <25a repetir em 3a, > 25a repetir em 6m.

375
Q

Quais são as lesões “malvadas” do HPV?

A

ASCUS
AGC- investigar endométrio
HSIL
AIS- investigar endométrio
* colposcopia direto pra todas

376
Q

Qual a melhor área para realizar a colposcopia?

A

JEC, junção escamocelular ( zona de transformação)

377
Q

Quais os passos realizados na coloscopia?

A
  • remoção do muco cervical
  • aplicar ácido acético ( coagula proteínas, células com maior replicação ficam aceto brancas)
  • aplicar lugol ( áreas suspeitam captam iodo)
  • biopsiar áreas suspeitas
378
Q

Quais critérios para avaliar a margem da exérese de zona de transformação?

A

Tipo 1: ectocervical visível
Tipo 2: ecto e endocervical visíveis
Tipo 3: endocervical não visto total ( conizacao)

379
Q

Quais possíveis resultados do anatomopatológico da exérese/colposcopia?

A

NIC 1: alta chance de regressão, principalmente antes de 30a, deve repetir citológico e colposcopia em 6m
NIC 2 e 3: caso haja prole constituída, pode indicar histerectomia, caso desejo gestacional realizar citológico/colposcopico semestral por 2a

380
Q

Qual definição de conjunção carnal?

A
  • penetração penis-vagina
381
Q

Quais os 3 fatores para o equilíbrio vaginal?

A
  • microbioma vaginal
  • imunidade vaginal
  • epitélio celular
382
Q

Qual composição do conteúdo vaginal fisiológico?

A

Água, muco cervical,células vaginais e cervicais foliadas

383
Q

Qual gênero bacteriano domina a microbiota vaginal?

A
  • lactobacilos
384
Q

Quais fatores melhoram a imunidade vaginal?

A
  • lactobacilos
  • bactérias gram +, anaeróbia facultativa
    -metabolismo fermentativo dos lactobacilos, dependente de estrogênio que será convertido em ácido lático
  • ácido lático
385
Q

Qual quadro clínico da vaginose bacteriana?

A
  • substituição de lactobacilos por bactérias anaeróbicas
  • ocorre disbiose, elevação dos anaeróbios e gram negativos
  • até 75% são assintomáticos
  • odor fétido, corrimento acinzentado
  • piora após menstruar
386
Q

Quais possíveis complicações da vaginose bacteriana?

A
  • bartolinite
    -DIP
  • infertilidade
  • ITU
  • abortamento
  • prematuridade
  • infecção puerperal
  • RPMO
387
Q

Quais critérios diagnóstico de vaginose bacteriana?

A

Amsel
- PH >4,5
- teste amina + ( KOH 10%/ whiff )
- clue cells na microscopia
Ou
Nugent: bacteroscopia + gram, define flora tipo 1, 2 ou vaginose

388
Q

Qual TTO vaginose bacteriana?

A
  • metronidazol 500mg 12/12h 7d
  • metronidazol gel por 5d
  • tinidazol ( contraindicado gestação)
  • clindamicina
  • não é IST, não precisa tratar parceiros
389
Q

Quais efeitos colaterais dos imidazolicos?

A
  • efeito dissulfiram/antabutose se ingesta de álcool associado, causando: cefaleia, palpitação, sudorese, vertigem, confusão mental, dificuldade respiratória.
    Outros efeitos isolados
  • náusea e vômito
  • cefaleia
  • insônia
  • tontura
  • boca seca
    -gosto metálico
390
Q

Quais espécies de fungos podem causar candidíase?

A
  • albicans
  • grabrata
  • krusei
  • esses fungos possuem 2 fases: leveduras ( colonizam), pseudohifas ( invasores)
391
Q

Qual quadro clínico da candidíase?

A

Corrimento vaginal esbranquiçado em aspecto de leite coalhado, sem odor, prurido vulvar e sintomas pioram antes da menstruação ( vaginose piora depois)

392
Q

Quais fatores predisposição para candidíase?

A
  • gravidez
  • uso de antibiótico
  • DM2
  • alteração imunológica
  • contraceptivo em alta dose
  • polimorfismo do gene que determina redução da lectina ligadora de manose.
393
Q

Qual definição de candidíase complicada?

A
  • 4x em um ano
  • sintomas severos
  • espécie não albicans
  • imunossupressão associada
  • gravidez
394
Q

Como diagnosticar candidíase?

A
  • clínica compatível
  • PH < 4,5
  • teste Amina negativo
  • exame/cultura com pseudohifas
395
Q

Qual Tto para candidíase?

A

Oral
Fluconazol
Itraconazol
Cetoconazol
Tópico
- miconazol por 7 dias
-nistatina por 14 dias
* não precisa tratar parceiros

396
Q

Qual Tto de candidíase recorrente?

A

Fluconazol 150mg VO DIA 1,4,7 + 1x semana por 6 meses
* se espécie não albicans, usar ácido borico VV POR 14 dias
* gestante apenas Tto intravaginal, não usar ácido borico

397
Q

Qual agente etiológico da tricomoníase?

A

Trichominas vaginalis.
- protozoário anaeróbio facultativo
-coloniza uretra, ectocervice trato genital inferior
- ser humano único hospedeiro

398
Q

Qual quadro clínico de trichominiase?

A
  • corrimento amarelo esverdeado, bolhoso e odor desagradável
  • prurido e ardor
  • disuria e dispareunia
  • colpite framboesa/morango
  • piora na menstruação
399
Q

Como diagnosticar tricomoníase?

A

Quadro clínico sugestivo
- PH > 4,5
- teste de Aminas pode ser +

400
Q

Qual Tto para tricomoníase?

A

Metronidazol 2g VO DU
OU metronidazol 500mg 12/12 7d
- tratar parceiros
- abster de sexo
- pesquisar outra IST
- retestar após 3m ou menos

401
Q

Qual a definição de vaginose citolitica?

A

Situação que leva a proliferação excessiva de lactobacilos, e consequente ácido lático

402
Q

Qual quadro clínico da vaginose citolitica?

A

Prurido, ardor e queimação, irritação, dispareunia, disuria,corrimento vaginal esbranquiçado
* importante diagnóstico diferencial com candidíase, porém aqui apresenta lactobacilos elevados e PH>6,5

403
Q

Qual Tto de vaginose citolitica?

A

Restaurar o PH VAGINAL ATRAVÉS DA REDUÇÃO DE LACTOBACILOS.
- irrigação vaginal com bicarbonato
- óvulo vaginal de bicarbonato

404
Q

Qual quadro clínico de vaginite descamativa?

A

Eritema e corrimento que acomete mulher na MENOPAUSA.
- PH >4,5 e elevação de polimorfonucleares.
- Tto clindamicina e hydrocortisona para alívio dos sintomas

405
Q

Qual quadro de vaginite atrófica?

A
  • faz parte da sd genitourinaria da pós menopausa .
  • queda do estrogênio diminui os depósitos de glicogênio e consequentemente ácido lático, isso leva a queda dos lactobacilos
  • apresenta corrimento vaginal, dispareunia, disuria e epitélio vaginal friável.
  • TTO Estrogênio TÓPICO
406
Q

Quais principais agentes da cervicite?

A

Clamídia tracomatis e neisseria gonohae, os mesmos de uretrite e dip

407
Q

Qual quadro clínico de cervicite?

A

Maioria são assintomáticos
- corrimento vaginal, sangramento intermenstrual, dispareunia e disuria.
- dor a mobilização do colo uterino e material purulento no orifício cervical externo, colo friável ao toque com espátula de ayle ou swab

408
Q

Qual Tto para cervicite?

A

Ceftriaxone e azitromicina
*quinolonas contraindicado na gestação

409
Q

Como fazer o diagnóstico de DIP?

A

Diagnóstico é clínico, os 3 critérios maiores são obrigatórios e ao menos um menor ( adicional) deve estar presente.
Maiores: dor pélvica, dor em anexos, dor ao mobilizar o colo.
Menores: febre, secreção, marcadores inflamatórios ou presença de clamídia/gonococo.

410
Q

Quando internar DIP?

A
  • abcesso tubo ovariano
  • imunossupressão
  • falha antibiótico VO APÓS 48/72h
  • instabilidade ou sepse
411
Q

Qual Tto DIP?

A

Ceftriaxone+azitromicina+dociciclina
* se internar: Ceftriaxone +metronidazol ou clindamicina/ clindamicina + gentamicina/ ampicilina + subactam+ dociclina

412
Q

Quais alterações típicas de DIP NO EXMAE DE IMAGEM?

A
  • espessamento tubário > 5mm
  • acúmulo de líquido na trompa
  • sinal da roda dentada
  • septo intra tubário
  • abscesso tubo ovariano
413
Q

Quando internar DIP?

A
  • se abcesso tubo ovariano
  • imunossupressão
  • falha após 48/72h antibiótico
  • instabilidade hemodinâmica
  • gestação
  • se dúvida com outro diagnóstico
414
Q

Quais patologias causam úlceras genitais única?

A

Sífilis e linfogranuloma ( geralmente a do linfogranuloma não é percebida)

415
Q

Quais são as úlceras genitais de causa não infecciosa?

A
  • dermatoses
  • autoimune, crohn
  • farmacodermia
  • traumáticas
  • neoplasicas
  • hidradenite supurativa
  • sempre quando visualizar a úlcera, considerar a possibilidade de IST, pois representam mais da metade dos casos
416
Q

Qual agente etiológico da herpes genital?

A

Herpes tipo 1( oral) e 2( genital), vírus DNA.
* fazem parte dessa família herpesviridae além do herpes o citomegalovírus, varicela zoster, Epstein Barr,

417
Q

Qual quadro clínico de herpes genital?

A

Febre, edema, prurido, pápula eritematosa, úlceras e crostas multiplas, adenopatia inguinal bilateral. E a citologia pode mostra as células de TZANCK
TTO: aciclovir/fanciclovir/valaciclovir

418
Q

Qual conduta em herpes genital em gestante?

A

Cesárea se lesão ativa no parto ou infeção ativa até 6s ante parto.
- aciclovir para todas que apresentarem em qualquer momento da gestação

419
Q

Qual agente etiológico da sífilis?

A

Treponema palidum

420
Q

Qual apresentação da sífilis primária?

A

Cancro duro, úlcera única e indolor de fundo limpo e bordos endurecidos

421
Q

Qual definição de sífilis recente?

A

Até 12 meses da infeção, podendo se apresentar como primária, secundária e latente recente

422
Q

Qual apresentação da sífilis secundária?

A
  • lesões cutâneo mucosas, condiloma plano, alopecia em clareira, madarose, rouquidão e linfadenopatia generalizada.
423
Q

Como são as lesões do condiloma plano?

A

Úlceras úmidas e vegetantes, faz parte do quadro de sífilis secundária

424
Q

Como diagnosticar sífilis?

A
  • quadro clínico sugestivo
  • visualização direta do patógeno
  • FTABS POSITIVA ENTRE 10-14d e VDRL APÓS 21d, tratar sempre que VDRL > 1:8
  • bactérias espiraladas não são visualizadas pelo gram
425
Q

Como tratar sífilis?

A

RECENTE: benzilpenicilina 2,4 DU
TARDIA: 3 x penicilina 2,4 por 3s
* doxixiclina é uma alternativa exceto em gestantes, as quais devem ser desensibilizadas
* seguir com VDRL TRIMESTRAL POR UM ANO E MENSAL EM GESTANTE APÓS TRATAMENTO

426
Q

Qual quadro clínico do cancro mole/ cancroide?

A

Úlcera dolorosa e fundo purulento e fétido, pode ser múltipla, pode apresentar os bulboes.

427
Q

Qual agente etiológico é Tto de cancro duro?

A
  • haemophilus ducreyi
  • azitromicina ou Ceftriaxone ou ciprofloxacino ( n fazer macrolideo em gestante)
428
Q

Qual agente etiológico do linfogranuloma venéreo?

A

Clamydia tracomatis

429
Q

Qual quadro clínico de linfogranuloma venéreo?

A

Vesícula ou papila que evolui para úlcera indolor, acomete colo uterino e vagina.
* após 2-6s surge adenopatia unilateral com formação de fístula por vários orifícios ( lesão em bico de regador)

430
Q

Qual Tto para linfogranuloma venereo?

A
  • Doxiciclina ou azitromicina por 21d
  • parceiros deve ser Tto
431
Q

Qual quadro clínico da donovanose?

A

Lesões em bordas de espelho, úlcera vegetante/ serpeginosa

432
Q

Como diagnosticar donovanose?

A
  • quadro clínico sugestivo
  • biópsia, pcr, corpúsculo de Donovan na microscopia
433
Q

Qual Tto para donovanose?

A

Azitromicina ou doxiciclina ou ciprofloxacino por 21 dias

434
Q

Quais as úlceras genitais não infecciosas?

A
  • lipschutz: crianças e adolescentes sexualmente inativos.TTO SINTOMÁTICO.
  • doença de behcet: distúrbio inflamatório auto imune que pode levar a úlceras aftosas orais ou genitais. TTO SUPORTE, corticoide tópico ou sistêmico ou colchicina
  • úlcera da doença de cronh pode se apresenta no trato genital como úlcera “em facada”
435
Q

Qual a definição de cirurgia oncológica?

A

Qualquer cirurgia que envolva útero, ovário, tubas, vagina ou vulva

436
Q

Qual principal cirurgia ginecológica?

A

Histerectomia TOTAL( corpo + colo útero)

437
Q

Qual incisão mais comum em cirurgia ginecológica?

A
  • PFANNENSTIEL: transversal, cerca de 2cm acima da sínfise púbica ( cesariana)
438
Q

Quais tipos de histerectomia?

A

TOTAL: corpo e colo
SUBTOTAL: apenas corpo uterino
RADICAL: corpo, colo, parâmetros e vagina superior.

439
Q

O que são hormônios esteroide?

A

São aqueles derivado do colesterol: estrogênio, progesterona, testosterona, cortisol e aldosterona.
São sintetizados nas glândulas supra renais e na placenta

440
Q

O que são hormônios peptídeos?

A

São os derivados de aminoácidos: GnRH, FSH, LH, TSH

441
Q

O que são hormônios Amina’s?

A

Os derivados da tirosina: toroxina, triiodotironina e noradrenalina.

442
Q

Quais são as 3 zonas da supra renal?

A
  • glomerular( external): síntese de mineralcorticoide
    -fascicular( média): produção de glicocorticoide
  • reticular( interna) : produz andrógenos, androstenediona e DHEA( SDHEA)
443
Q

Quais 2 tipos de células do folículo ovariano?

A
  • TECA, sob ação do LH CONVERTE COLESTEROL EM ANDROGÊNIO
  • GRANULOSA, sob ação do FSH converte androgênio ( oferecido com substrato pela TECA) em estrogênio através da aromatase.
444
Q

Qual principal estrogênio produzido pelos ovários?

A
  • estradiol, sintetizado pelos folículos ovarianos ( inclusive seus níveis diminuem na menopausa)
445
Q

Qual principal andrógeno produzido pelos ovários?

A

Androstenediona e dehidroepiandrosterona (DHEA), o ovários produz 50% deles e o córtex ( camada interna/reticular)da suprarrenal os outros 50%

446
Q

Como ocorre o transporte de esteroides na circulação?

A
  • apenas 2% circulam livres, o restante é transportado por SHBG E LIGADORES DE TIROXINA, corticoesteroides e albumina
  • apenas a fração que está livre é biologicamente ativa ( 2%).
447
Q

Qual quadro clínico da hiperplasia adrenal congênita?

A
  • a deficiência da 21 hidroxilase (que convertia a via em cortisol e aldosterona ) leva ao acúmulo de substrato ( 17-OH-progesterona) que segue a via androgênica levando a acúmulo de androgênicos e aromatização.
  • devido a deficiência da enzima 21 hidroxilase, ocorre excesso de andrógeno e falta de cortisol/aldosterona
  • é uma doença autossômica recessiva
  • diagnóstico diferencia importante com SOP, na vida adulta
448
Q

Como e onde ocorre a produção de GnRH?

A

No hipotálamo de forma pulsátil e independente, o GnRH induz a hipófise anterior a produzir as gonadotrofinas.

449
Q

Quais hormônios são produzidos na adeno-hipófise? ( anterior)

A

FSH E LH, sob estímulo do GnRH. As gonadotrofinas estimulam os ovários para que ocorra a folículogênese e esteroidogenese.

450
Q

O que diz a teoria das 2 células ( gonadotrofinas)?

A
  • células da teca produzem androgênicos a partir do colesterol sob ação do LH.
  • nas células da granulosa, esses andrógenos são convertidos em estrogênio sob ação do FSH E ENZIMA AROMATASE
451
Q

O hipotálamo é uma glândula?

A

Não, ele é um complexo de núcleos neuronais com função neuroendócrino.
* a hipófise sim, é uma glândula, tbm chamada de pituitária e se localiza na base do crânio, formada pelo osso esfenoide.

452
Q

Quais divisões e funções da hipófise?

A

Anterior ( adeno-hipófise), comunica diretamente com o hipotálamo pelo sistema porta hipofisário e produz FSH. LH. TSH. GH. PROLACTINA. ACTH
- posterior ( neuro-hipófise), prolongamento de neurônios hipotalamicos, produz ocitocina e vasopressina

453
Q

Quais os hormônios produzidos pelos ovários?

A

Estrogênio, progesterona e testosterona

454
Q

Quais as fases do ciclo menstrual?

A

Dividido em antes da ovulação e após
Ovários: folicular e lutea
Endométrio: proliferativo e secretor

455
Q

O que ocorre na foliculogenese?

A
  • recrutamento folicular, não depende das gonadotrofinas para ocorrer.
  • seleção e dominância, crescimento e maturação e ovulação, toda dependem das gonadotrofinas para que ocorra.
456
Q

O que ocorre com o endométrio na fase proliferativa?

A
  • formado por duas camadas, a basal e a funcional, na fase proliferativa o endométrio sofre ação do estrogênio que é responsável pela proliferação das células glandulares e estromais.
457
Q

O que ocorre com o ovário na fase lutea?

A

Ocorre o rompimento folicular com liberação do óvulo, isso é promovido pelo pico de LH que ocorre cerca de 36h antes. As células remanescentes do folículo dão origem ao corpo lúteo , o qual produz progesterona por 14d.

458
Q

O que ocorre com o endométrio na fase secretora?

A

Sob ação da progesterona ( liberada pelo corpo lúteo), alguma glândulas sofrem diferenciação e secretam glicogênio e glicoproteinas.

459
Q

Como o folículo dominante inibe o FSH?

A

O FSH É essencial para o desenvolvimento folicular, porém o folículo q passa a ser dominante secreta quantidades crescentes de inibina B e estradiol que inibem a produção de FSH impedindo o recrutamento de outros folículos.

460
Q

Qual a definição de amenorreia primária?

A
  • ausência de menarca aos 13 anos se não houver carácteres secundária
  • ausência de menarca aos 15 anos mesmo que carácteres secundários presentes
  • se a menarca não ocorrer em até 5 anos após a telarca.
461
Q

Quais os 4 compartimentos onde a amenorreia pode se manifestar?

A

1- útero vaginal: himem imperfurado e mal formação mulleriana.
2- ovários; turner, disgenesia gonadal pura e sd de SWYER ( xy)
3- hipófise; geralmente causa amenorreia secundária
4- hipotálamo: sd de kallman

462
Q

Quais as causas fisiológicas de amenorreia?

A

Gestação
Amamentação
Menopausa

463
Q

Quais as principais causas de amenorreia primária?

A
  • atraso constitucional do desenvolvimento
  • disgenesia gonadal
  • agenesia mulleriana
  • definciencia de GnRH
  • hipopituitarismo
  • septo vaginal transverso
464
Q

Quando pensar em amenorreia por síndrome de Mayer rokitansky?

A
  • cariótipo 46xx
    -ovários funcionantes, portanto carácteres sexuais presentes
  • frequente associação com anomalia renal.
  • TTO reconstruir vagina em fundo cego
465
Q

Quando pensar em amenorreia por síndrome de morris?

A
  • cariótipo 46XY
  • insensibilidade aos andrógenos
  • genitália externa feminina, pelos escassos, mamas pequenas .
  • as gonadas são testiculos, portanto no período embrionário houve produção de HAM que promoveu regrecao dos ductos de Müller, e não há ovário ou terço superior vaginal.
  • sim, houve produção de testosterona, mas não atual por causa da insensibilidade aos receptores, é um homem que não desenvolveu a genital externa.
  • TTO REPOSIÇÃO HORMONAL, neovagina e gonadectomia pelo risco de maligno ação do SRY.
  • na prova fica difícil cobrar moris e disgenesia gonadal na mesma questão pois a clínica é semelhante, na primeira as gonadas estão insensíveis a gonadotrofinas e na segunda não funcionantes
466
Q

Qual quadro clínico de amenorreia por himem imperfurado?

A
  • cariótipo 46xx
  • está tudo normal com os carácteres sexuais primários e secundários, porém a menstruação não se exterioriza.
  • inclusive a dor cíclica menstrual é evidente no quadro, lembra até a teoria de Sampson para endometriose da menstruação retrograda.
  • o defeito é no terço inferior da vagina.
  • TTO cirurgia para desobstruir o fluxo
467
Q

Qual quadro clínico da sd de turner?

A
  • possui alguma anomalia no cariótipo X,
  • como não há produção dos hormônios esteroides ovarianos, não há desenvolvimento dos carácteres sexuais secundários
  • genital é feminina, porém de pré púbere
    -baixa estatura, pescoço alado, baixa implantação dos cabelos e orelhas
  • diagnóstico pelo cariótipo após quadro clínico compatível
  • TTO REPOSIÇÃO HORMONAL PARA PROTEÇÃO ÓSSEA E CARDIOVASCULAR
  • considerar GH exogeno até a puberdade para aumento da altura final
468
Q

Qual quadro clínico de amenorreia por DISGENESIAGONADAL PURA?

A
  • maioria XX, se XY é SWYER
  • gonodas não funcionam e portanto não ocorre produção de esteroides sexuais
  • apresenta hipogonadismo HIPERGONADOTROFICO.
  • TTO, reposição hormonal
  • na prova fica difícil cobrar moris e disgenesia gonadal na mesma questão pois a clínica é semelhante, na primeira as gonadas estão insensíveis a gonadotrofinas e na segunda não funcionantes
469
Q

Qual quadro clínico de amenorreia por DISGENESIAGONADAL PURA?

A
  • maioria XX, se XY é SWYER
  • gonodas não funcionam e portanto não ocorre produção de esteroides sexuais
  • apresenta hipogonadismo HIPERGONADOTROFICO.
  • TTO, reposição hormonal
  • na prova fica difícil cobrar moris e disgenesia gonadal na mesma questão pois a clínica é semelhante, na primeira as gonadas estão insensíveis a gonadotrofinas e na segunda não funcionantes
470
Q

Qual a causa da sd de KALLMANN?( amenorreia primária)

A
  • amenorreia do compartimento hipotalâmico (4)
  • falha embriológica na migração de células olfatorias e produtoras de GnRH da placa cribifrome do nariz até a área pré óptica e hipotalâmica
  • hipogonadismo hipogonadotrofico
    -infantilismo sexual
  • hiposmia/anosmia
    TTO GnRH exógeno
  • essa síndrome pode ocorrer em XY OU XX
  • na prova toda amenorreia com hiposmia será kallmam.
471
Q

Qual a definição de amenorreia secundária?

A
  • ausência de menstruação por 3 meses ou se apenas 9 ciclos menstruais anual.
472
Q

Quais as principais causas de amenorreia secundária?

A

1 uterovaginal: SD ASHERMAN
2 ovário: SOP, IOP, SAVAGE
3 hipófise: hiperprolactinemia, Sheehan
4 hipotálamo: amenorreia funcional

473
Q

Como iniciar a investigação diagnóstica da amenorreia secundária?

A
  • pedir um BETA HCG
474
Q

Qual quadro clínico da SD DE ASHERMAN?

A
  • São sinequias/bridas uterinas formadas após lesão uterina.
  • simula um himem imperfurado pelo quadro obstrutivo
  • dor pélvica, disfunção menstrual, infertilidade e aborto
  • histeroscopia pode mostrar local e extensão das aderências
  • óbvio que todos hormônios estarão normais
  • TTO LISE DE ADERÊNCIAS
475
Q

Qual o quadro clínico da insuficiência ovariana prematura?

A
  • perda da função ovariana antes de 40a
  • história clínica compatível + FSH > 25 confirmam o diagnóstico se elevado em 2 dosagem com espaço de 30 dias.
  • TTO REPOSIÇÃO HORMONAL PARA DIMINUIR OS SINTOMAS DE MENOPAUSA ( hipoestrogenismo)
476
Q

Qual quadro clínico de amenorreia secundária por sd savage?

A
  • as gonadas são funcionantes, porém ocorre mutação nos receptores de gonadotrofinas
  • ocorre ausência dos carácteres sexuais secundários
  • hipogonadismo hipergonadotrofico
  • Tto reposição hormonal para diminuir os efeitos do hipoestrogenismo.
477
Q

Porque ocorre amenorreia na hiperprolactinemia?

A

-Níveis elevados de prolactina alteração a secreção pulsátil de GnRH
- a dopamina é o principal regulador da biossíntese de prolactina, seus níveis elevado também elevam a dopamina
- geralmente se manifesta com amenorreia secundária associada a galactorreia.
- Tto agonista dopaminergico
- hipogonadismo hipogonadotrofico

478
Q

Qual causa da sd de Sheehan?

A

Necrose hopofisaria por quadro hemorrágico na gestação
- o quadro é de hipopituitarismo, logo o Tto é repor os hormônios em déficit: levotiroxina, corticoide e estrogênio/progesterona

479
Q

Qual a principal causa de amenorreia por distúrbio hipotalâmico?

A

Amenorreia funcional, pode ocorrer em magreza acentuada ou excesso de exercícios físicos ou estresse que podem suprimir a secreção pulsátil de GnRH.
TTO É CORRIGIR A CAUSA BASE DO DISTÚRBIO

480
Q

Qual endócrinopatia mais comum no período de menacne?

A
  • SOP
481
Q

Quais os pilares de TTO DA SOP?

A
  • mudança estilo de vida sempre
  • metformina e análogo GLP1
  • tratar obesidade ( cirurgia)
  • proteção endometrial ACO/ progestagenio
  • se infertilidade, letrozol
482
Q

Porque tratar a resistência insulina na SOP?

A
  • alem dos prejuízos da glicemia elevada, a insulina elevada tem ação sinérgica com o LH na teca( eleva relação LH/FSH) e eleva a produção de androgênio.
483
Q

Como definir hiperandrogenismo na SOP?

A
  • clínico pelo FERRIMAN GALLWEY>6
  • ou índices laboratoriais de androgênio elevado
484
Q

Como diagnosticar SOP?

A
  • pelos critérios de ROTTERDAM: hiperandrogenismo/ ovário policístico USG/ anovulação
  • se ao menos 2 critérios já fecham diagnóstico exceto nos 2 primeiros anos do menacne.
  • Tto farmacológico apenas após 8 anos do menacne
485
Q

Quais efeitos da prolactina elevada?

A

Lactogenese e inibição do eixo gonadotrofico,

486
Q

Quais as causas da prolactina elevada?

A

Fisiológicas: gestação, amamentação, estress, privação de sono e estímulo mamilar.
Outras: medicamentos, tumor de SNC, doenças sistêmicas

487
Q

Qual quadro clínico da hiperprolactinemia?

A
  • irregularidade menstrual + galactorreia
  • pode haver infertilidade
488
Q

Qual Tto para hiperprolactinemia?

A

Suspender o agente causador ou agonista dopaminergicos

489
Q

Quais medicações podem causar elevação da prolactina?

A
  • amitriptilina
  • metoclopramida ( antagonista dopaminergico)
  • antipsicóticos
  • metildopa, fluoxetina, verapamil, codeína e morfina
  • piercing no mamilo ou qualquer estímulo mamila tbm pode causar
490
Q

Qual Tto para hiperprolactinemia?

A
  • suspender as causas
  • agonistas dopaminergicos: bromocriptina, cabergolina
  • os microadenomas( <1cm)podem ser tratados apenas com fármacos
  • os macroadenomas além de fármacos pode receber rececçao cirúrgica se compressão ou crescimento.
491
Q

Qual quadro clínico da SD DE KLINEFELTER?

A

-47 XXY
- deficiência na fala e habilidades linguísticas
- hipogonadismo hipergonadotrofico
- atrofia testicular, homens inférteis, altos e longilineos
- diagnostico pelo cariótipo

492
Q

Quais os 2 eventos hormonais que dão início a puberdade ?

A
  • gonadarca não visível, primeira manifestação visível é telarca( botão mamário)
493
Q

Qual sequência de desenvolvimento da puberdade feminina?

A

Telarca/pubarca/estirao de crescimento/menarca(M3P3)
*normal iniciar entre 8-13a em meninas e 9-14 meninos
* antes da idade normal, se diz puberdade precoce

494
Q

Quais fatores influenciam a puberdade?

A
  • genéticos
  • estado de saúde
  • obesidade
  • fatores ambientais
495
Q

Qual a classificação usada para definir o estágio da puberdade?

A

A classificação MARSHALL E TANNER

496
Q

Qual a classificação usada para definir o estágio da puberdade?

A

A classificação MARSHALL E TANNER

497
Q

Quais os 3 subtipos de puberdade precoce?

A
  • central ( verdadeira)
  • periferica ( virilização)
  • telarca ou pubarca isolada
498
Q

Qual o quadro clínico de puberdade precoce central?

A

Principal causa é idiopática
- sequência de fases do desenvolvimento normal, apenas precoce

499
Q

Qual o quadro clínico de puberdade precoce periferica?

A
  • decorre do excesso de hormônios secretado pelos ovários/adrenais ou administrados exógenos.
  • padrão de eventos é fora da sequência habitual do desenvolvimento puberal.
  • sd MC CUNE ALBRIGHT é causa de puberdade precoce e manchas café com leite são patognomonicas na prova
500
Q

Qual o quadro clínico de puberdade precoce periferica?

A
  • decorre do excesso de hormônios secretado pelos ovários/adrenais ou administrados exógenos.
  • padrão de eventos é fora da sequência habitual do desenvolvimento puberal.
  • sd MC CUNE ALBRIGHT é causa de puberdade precoce e manchas café com leite são patognomonicas na prova
501
Q

Qual conduta diante pubarca ou telarca precoce isolada?

A
  • geralmente são auto limitadas
  • pode ser unilateral
  • não requer TTO, manejar com seguimento caos houver evolução do quadro
502
Q

Qual Tto da puberdade precoce de causa central?

A
  • o TTO tem como objetivo garantir a estatura genética e evitar consequências psicológicas, visto que é causa de alta estatura na infância porém baixa estatura na vida adulta
  • não deve-se tratar caso não haja progressão entre 3/6meses ou se muito próximo a idade normal de puberdade ou se a progress for muito lenta.
    Medicamentos : análogo do GnRH para bloquear o eixo ( leuprolide), suspender o Tto quando idade óssea de 12 anos
503
Q

Qual o Tto para puberdade precoce periferica?

A
  • não há resposta ao análogo do GnRH, visto que a produção hormonal não é de origem central
  • deve-se remover q causa: hormônios exógenos ou tumores de adrenal/ovário por meio de cirugia ou RT/QT
  • se for hiperplasia adrenal congênita deve-se repor corticoide
504
Q

A partir de qual estágio BIRADS MAMÁRIO PEDE-SE BIÓPSIA?

A
  • a partir do BIRADS 4, achado suspeito, pedir biópsia
505
Q

Porque evitar mamografia antes dos 30 anos?

A
  • alta densidade mamária pode mascar a presença de tumores
506
Q

Porque evitar mamografia antes dos 30 anos?

A
  • alta densidade mamária pode mascar a presença de tumores
507
Q

Quais características suspeitas de nódulo mamário maligno ao USG?

A
  • redondo ou irregular ( oval benigno)
  • microlobulado, indistinto, angulado
  • não paralelo à parede
  • sombra acústica posterior
508
Q

Quando usar RM NO RASTREIO DO CA DE MAMA?

A
  • apenas em pacientes de alto risco
  • para investigar neoplasias ocultas
  • para avaliar implantes
509
Q

Quais os métodos de biópsia da mama?

A

PAAF: citológico, avalia linfonodos ou cisto sintomático para esvaziamento
Punção aspirativa agulha grossa ( core biopsy): anatomopatológico, tem menor índice de falso negativo e permite histoquímica
Biópsia a vácuo ( mamotomia): permite retirar fragmentos maiores e é melhor para micro calcificação

510
Q

Quais são as afecções benignas da mama?

A
  • nódulos
  • fibroadenoma ( mais comum)
  • sempre descartar lesões malignas
511
Q

Como deve ser feito o rastreio para o CA DE MAMA?

A

Febrasgo: Mulheres acima de 40 anos devem fazer MMG ANUAL ATÉ QUANDO A EXPECTATIVA DE VIDA FOR MENOR QUE 7a.
INCA E MS: a partir de 50 anos a cada 2 anos.

512
Q

Como deve ser feito o rastreio para CA DE MAMA EM Paciente ALTO RISCO?

A
  • a partir de 30 anos ou 10 anos antes do descobrimento em parente de primeiro grau ou a partir de 8 anos após receber radiografia na mama devem fazer MMG E RM ANUAL AS PORTADORAS DE BRCA 1 e 2, p53, PTEN, CDH1, ATM e CHEK2. Além de cirurgias redutora de risco e químioprevenção com tamoxifeno ou inibidor da aromatase
513
Q

Quais fatores de risco para CA DE MAMA?

A
  • sexo e idade
  • menarca precoce e menopausa tardia
  • origem judaica
  • álcool e síndrome metabólica
514
Q

Qual a classificação anatomopatológica do CA de MAMA?

A
  • carcinoma invasivo
  • carcinoma lobular
  • carcinoma tubular/ metaplasico
515
Q

Qual a classificação imunohistoquinica do CA DE MAMA?

A
  • luminal A: sensível hormonioterapia
  • luminal B: ploriferacao Alta
  • luminal hídrico: A + B
  • HER2: HER2 puro
  • triplo negativo
516
Q

Qual via de disseminação do CA DE MAMA?

A

Linfática é a principal dos principais órgãos acometidos são: PULMÃO, ossos, FIGADO E SNC.

517
Q

O que é linfonodo sentinela?

A
  • primeiro linfonodo a drenar o fluxo linfático da região tumoral.
518
Q

O que quer dizer câncer de mama luminal?

A

Quer dizer que tem receptores hormonais

519
Q

Quais os 3 pilares do tratamento sistêmico para CA DE MAMA avançado?

A
  • cirurgia
  • TTO SISTÊMICO: adjuvante e neo
  • RADIOTERAPIA
520
Q

Qual quadro clínico da doença de paget?

A

1-3% das neoplasias de mama, inicia com prurido e eczema que evolui para crosta e pode úlcerar.
Diagnóstico: biópsia de pele e buscar outra lesão associada com MMG/USG
TTO: retirar a lesão com margem e se necessário associar terapia adjuvante

521
Q

Quais tipos histológicos de nódulos mamários?

A
  • lesões papilares
    -lesao fibroepitelial:benigno+comum
  • ginecomastia: maioria fisiológica