Obstetricia Flashcards

1
Q

Quais 3 principais causas de sangramento primeira metade da gestação?

A

1 abortamento
2 doença trofloblastica gestacional
3 gravidez ectopica

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2
Q

Como diferenciar os tipos de abortamento?

A

Colo fechado
-ameaça de aborto, útero compatível com IG
- aborto completo, útero menor que IG
Colo aberto
- aborto inevitável, útero compatível IG
- aborto incompleto, útero menor que IG
- aborto infectado, odor fétido
* ultrassom e beta ajudam diferenciar os quadros

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3
Q

Quando considerar o aborto precoce ou tardio?

A

Precoce até 12s e tardio após

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4
Q

Qual principal causa de abortamento?

A

Aneuploidias e doenças cromossômicas

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5
Q

Qual conduta nos diferentes tipos de aborto?

A

Ameaça, repouso e antiespasmódico
Inevitável/retido, amiu ou curetagem
Infectado, amiu/curetagem +antb
Completo, acompanhar ambulatório

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6
Q

Quando fazer curetagem?

A

Até 12 semanas se não for possível o amiu ( aspiração manual é preferencial), ou se houver grande presença de material antes de 12 semanas
*apos 12 semana recomenda a expulsão com misoprostol ou ocitocina devido ao risco por partes ósseas fetais e curetagem em seguida

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7
Q

Quando pensar em incompetência istmocervical?

A

Mulher com expulsão fetal antes de 16s.
* história de dilatação cervical indolor no segundo trimestre confirma o diagnóstico
* fora da gravidez se houver espessura do canal cervical maior que 8mm ou passage de vela hegar maior que 8 confirma o diagnóstico
* TTO CIRCLAGEM UTERINA PELA TÉCNICA DE MC DONALD

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8
Q

Qual local mais comum de gravidez ectopica?

A

Ampola tubária em 95% dos casos
* porém o istmo é onde mais complica

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9
Q

Quando pensar em gravidez ectopica?

A

Dor pélvica com atraso menstrual, sangramento vaginal discreto, beta HCG POSITIVO E USG NÃO MOSTRA GRAVIDEZ TÓPICA

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10
Q

Qual principal causa de gravidez ectopica?

A

DIP é campeã
-fumo, sexo antes dos 18a, falha ACO, idade maior que 35a, ducha vaginal frequente, raça negra

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11
Q

Qual Tto para gravidez ectopica?

A

Expectante se : beta <1000 em declínio + paciente estável+SG<3,5cm
Metrotrexato se: SG < 3,5cm, beta < 5 mil e atividade cardíaca ausente
Cirurgia se: beta >5 mil ou SG>3,5cm com atividade cardíaca ausente
* laparoscopia se estável
*laparotomia se instável

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12
Q

Quais os tipos de doença trofoblastica gestacional?

A
  • mola hidatiforme: completa ou incompleta
    -mola invasora
    -coriocarcinoma
    Tumor troflobastico gestacional
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13
Q

Qual fator de risco para doença troflobastica gestacional?

A

Extremo de idade
Aborto prévio
Mola anterior
Tabaco
ACO
* filho normal é fator de proteção

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14
Q

Como diferenciar mola completa x incompleta?

A

Completa. Incompleta
46. 69
Sintoma exuberante Abortamento
BHCG MUITO ALTO. BHCG NORMAL
ECO UTERINO. ECO PLACENTÁRIO
FETO AUSENTE. FETO E AMINIO +

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15
Q

Qual tratamento da mola benigna?

A

Vácuo aspiração
*considerar histerectomia se maior que 40 anos com prole definida

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16
Q

Quando pensar em tumor trofoblástico gestacional?

A

Se após aspiração o beta se elevar por 2 dosagens consecutivas ou estabilizar por 3 dosagens
-ou se beta positivo mesmo após 6 meses

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17
Q

Qual tratamento para Tumor trofoblástico gestacional?

A

Quimioterapia ( metotrexato)
Se forma agressiva considerar histerectomia
* metástase mais comum pulmão, vagina e pelve

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18
Q

Quais são as hemorragias de segunda metade gestacional?

A

DPP, placenta prévia, rotura uterina, rotura de vasa prévia e rotura de seio marginal

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19
Q

Qual definição de placenta previa?

A

Implantação da placenta em qualquer seguimento inferior uterino após 28 semanas
- placenta inserção baixa (2 cm)
-previa marginal ( tangência)
-previa parcial ( recobre parte orifício)
-previa total ( recobre total)
* risco de acretismo placentario

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20
Q

Quando pensar em placenta prévia?

A

Sangramento indolor que pode Cessar espontâneo sem sinais de sofrimento fetal ou materno ( se houver hipertonia será DPP) ( se houver subida da apresentação será rutura uterina) ( se houver sofrimento fetal será rotura de vasa prévia)

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21
Q

Quais principais complicações da placenta prévia?

A

Acretismo placentário
Parto prematuro
Infecção puerperal
Distocia
Aminiorrexe prematuro

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22
Q

Quais tipos de acretismo placentário ?

A

Acreta- penetra no endométrio
Increta- penetra no miometrio
Percreta- alcança serosa e órgão adjacentes,
* percreta e increta sempre ganha histerectomia
* acreta a extração manual pode ser tentada

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23
Q

Qual principal fator de risco para acretismo placentário?

A

Cesariana e cicatriz uterina prévia

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24
Q

Quando pensar em DPP?

A

Hipertonia uterina, sangramento não é obrigatório.
0 assintomático
1 leve, apenas sangue sem dor
2 medio, quadro clássico
3 grave, morte fetal ou materna
3a sem coagulopatia
3b coagulopatia instalada

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25
Q

Qual principal causa de DPP?

A

Hipertensão gestacional 50%
Tabagismo e cocaina
Trama 2%
Multiparidade

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26
Q

Como diagnosticar DPP?

A

Diagnóstico é clínico, emergência e resolução imediata da gestação pela via mais rápida ( geralmente cesária)
* amiotomia deve ser realizada com ponte a cesária
* feto morto geralmente preference a resolução por via baixa

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27
Q

O que é teste de weiner?

A

Teste de observação de coágulo a beira leito, avalia o estado de coagulação do paciente

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28
Q

O que é útero de couvaliere?

A

Atonia uterina devido a irritação de suas camadas musculares por sangue. Geralmente ocorre na DPP

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29
Q

Qual quadro clínico de rutura uterina?

A

Subida da apresentação fetal
Dor aguda intensa
Parada súbita da contração
Sangramento

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30
Q

O que são os sinais de brandl e frommel?

A

Indicam iminência de rutura uterina
Brandl é a depressao em forma de anel em faixa umbilical dando ao útero forma de ampulheta
Frommel é estiramento dos ligamentos redondos do útero desviando o anteriormente
* lembrar de descontinuar ocitocina caso esteja em uso

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31
Q

Quando pense em rotura de casa prévia?

A

Sangramento após a ruptura das membranas ( aminiorrexe) e a questão trará sofrimento fetal associado, afinal o sangue é fetal, diferente da placenta prévia onde o sangue é materno

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32
Q

Qual definição de doença hemolítica perinatal?

A

Ação de anticorpos eritrocitarios maternos que atacam os antígenos fetais eritrocitarios ( ABO E RH) levando a anemia hemolítica

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33
Q

Quando pode ocorrer doença hemolítica perinatal?

A

Se a mãe for O E/OU RH (-), e o feto AB E/OU RH (+).
* deve se realizar o Coombs indireto no início do pré natal, se (-) significa que não foi sensibilizada e realiza novamente com 28s. Se a paciente com 28s possui Coombs indireto (-) recomenda-se a imunoglobulina anti RH ( apenas após 28s) e depois do parto reaplicar a dose.
* combs indireto (+) em 28 semana deve ser repetido mensalmente até o parto e caso 1:16 proceder ao DOPPLER ACM SEMANAL até o parto, ACM > 1,5 indica cordocentese.

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34
Q

Quais são os distúrbios hipertensivos da gestação?

A
  • pre eclampsia: HAS QUE SURGE APÓS 20s, sem proteinúria
  • eclampsia: crise convulsiva
  • hipertensão gestacional: HAS SEM PROTEINÚRIA, após 20s e melhora após 12s do parto.
  • pre eclampsia sobreposta: hipertensão arterial crônica porém após 20s surge a proteinúria da pre eclampsia.
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35
Q

Qual fator de risco da pré eclampsia?

A

Nuliparidade
Gestação múltipla ( 2 placentas)
HAS
DM2
Obesidade
Gestação molar
Extremos reprodutivo

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36
Q

Como diagnosticar pré eclampsia?

A

Hipertensão em duas aferições com intervalo mínimo de 4 horas com preteinuria presente. ( leve)
Gravidade da pré eclampsia é definida se houver: PA > 160ou110, creatinina elevada, EAP, HELLP, distúrbios visuais ou cerebrais ( estocomas e cefaleia)
TTO LEVE: expectante
TTO GRAVE: ativo, hidralazina e sulfato com avaliação da vitalidade fetal e materna
* parto pela via mais rápida, caso necessário

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37
Q

Quais critérios para síndrome HELLP?

A

Hemólise
Enzima hepática elevada
Plaquetopenia/trombocitopenia
* estabilização materna mais parto por via mais rápida

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38
Q

Quais medicações podem ser usadas na crise hipertensiva gestacional?

A

-hidralazina
-nifedipino ( tocolitico)
- labetolol
* IECA contraindicação absoluta na gestação

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39
Q

Quais níveis de glicemia qualificam diabete gestacional?

A

92 em jejum
TOTG 180 em 1 hora
TOTG 153 em 2 horas
( controle com 95,140,120 após início de tratamento)

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40
Q

Qual tratamento DMG?

A

Dieta e atividade física, caso não controle usar insulina
* glicemia jejum 126 é DM2

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41
Q

Como deve ser o ganho de peso da gestante ?

A

Baixo peso pode ganhar 12,5-18
Eufrofica pode ganhar 11,5 até 16
Sobrepeso pode ganhar 7 até 11,5
Obesa apenas 5-9 kilos

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42
Q

Quais as principais manobras na ocorrência de distocia de espáduas?

A

Impactação do ombro
- MCROBERTS É ADUZIR E FLEXIONAR AS COXAS
- RUBEN 1 é A Pressão SUPRAPUBICA
* sinal da tartaruga é no assinclitismo, indicação de cesária por desproporção cefálico pélvica

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43
Q

Qual relação da divisão do ovo e corionia ma gestação gemelar?

A

-Se ocorrer nos 3 primeiros dias será dicorionica e diaminiotica
- 4-8 dias será monocorionica e diaminiotica
-8-12 dias será mono-mono
- após 13 dias haverá risco de siameses
* condições referente ao monozigoto

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44
Q

Quando realizar cesária na gestação gemelar?

A
  • se 3 fetos
  • se monoaminiotica pelo risco de envelamento dos cordões
    -siamês
  • síndrome transfusão feto fetal
  • primeiro feto pélvico
  • prematuro extremos
  • se não preencher nenhuma das condições poderá ser parto vertical
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45
Q

O que quer dizer sinal do lambda?

A

Sinônimo de Y ou twin peak
- significa 2 placentas, ou seja, dicorionia é diaminiotica ( não existe 2 sacos com uma placenta, mas existe uma placenta para 2 sacos que é fator de risco para síndrome feto fetal.
- sexo fetal discordante também indica dicorionia mesmo se lambda ausente
*sinal do T significa monocorionica, ou seja, monozigoto ( só da pra saber isso)

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46
Q

O que significa o sinal do T?

A

Monozigoto, pois é monocorionica ( uma placenta apenas)

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47
Q

Qual definição de sofrimento fetal agudo?

A

Diminuição abrupta da oxigenação fetal levando a acidose

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48
Q

Como avaliar o sofrimento fetal agudo?

A

Cardiotocografia, ausculta bcf intermitente e PH FETAL ( padrão ouro)
* cardiotocografia mais ultilizado

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49
Q

Qual conduta diante sofrimento fetal agudo?

A

Acompanhar rigorosamente as gestações de alto risco, o2, decúbito lateral esquerdo, suspender ocitocina, corrigir hipovolemia e se necessário interromper a gestação por via mas rápida .

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50
Q

Qual padrão normal da cardiotocografia?

A

Linha base entre 110-160
Amplitude entre 6-25bpm
* padrão sinusoidal,(formato de sino) associado a anemia fetal grave

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51
Q

Quais os tipos de desaceleração da cardiotocografia?

A

1 precoce ou cefálica: início e fim junto a contração, relacionada a compressão do polo cefálico por reflexo vaso vagal. ( fisiológica)
2 tardia ou placentária; associada a hipóxia fetal, termina atrasado
3 umbilica ou variável : não tem relevação com as contrações, pode representar feto hipóxia ou ser fisiológico

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52
Q

Como deve ser a ausculta cardíaca no trabalho de parto?

A

Baixo risco: 30/30m na fase ativa e 15/15m na fase expulsiva
Alto risco: 15/15m na fase ativa e 5/5m na fase expulsiva.

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53
Q

Quais os parâmetros avaliados pela cardiotocografia?

A

-BCF LINHA DE BASE
- OSCILAÇÃO BCF ( varibialidade 6-25)
-ASCELERAÇÃO DO BCF
-DESACELERECAO

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54
Q

Qual definição de sofrimento fetal crônico?

A

Resultado de alterações crônicas do fluxo placentário
* causas: HÁS, DM2, doenças maternas, infecções congênitas e maternas

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55
Q

Como diagnosticar sofrimento fetal crônico?

A

Rastreio por meio da medida do cinco uterino
Diagnóstico por USG demonstrando peso baixo percentil 10
* pode ser simétrico ( início da gestação), assimétrico ( insuficiência placentária ou causa final da gestação) ou misto

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56
Q

Como identificar oligodramio?

A

Maior bolsão líquido aminiotico < 2cm ou índice líquido aminiotico< 5cm

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57
Q

Quais métodos permitem avaliar o bem estar fetal?

A

Cardiotocografia, perfil biofísico fetal e dopplerfluxometria

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58
Q

Quais índices perfil biofísico fetal?

A

-cardiotocografia 2 pontos
-tonus fetal 2 pontos
- movimento fetal 2 pontos
- movimento respiratório 2 pontos
- oligodraminio 2 pontos
* < 4/6 interromper se feto viável

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59
Q

Quais órgãos são priorizado no fenômeno de centralização fetal?

A

Cérebro, coração e adrenais ( por isso o oligodraminio, rins não são priorizados)

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60
Q

Qual função do Doppler umbilical?

A

Avaliar hipóxia fetal, artéria umbilical sofre vasoconstrição

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61
Q

Qual função do Doppler umbilical?

A

Avaliar hipóxia fetal, artéria umbilical sofre vasoconstrição

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62
Q

Qual função do Doppler de artéria cerebral média?

A

Avaliar hipóxia crônica, ACM sofre vasodilatação para preservar o fluxo

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63
Q

Qual função do Doppler de artéria uterina?

A

Avaliar risco de pré eclampsia, tem alto valor preditivo.
Não avalia sofrimento fetal

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64
Q

Qual função do Doppler de Ducto venoso?

A

Avalia função cardíaca, pode ser útil para prolongar a gestação.
* diástole reversa ( onda A reversa), interromper a gestação de imediato independente da idade gestacional
* se diástole zero ou centralização, aguardar 34 semanas para maturação se possível .

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65
Q

Quais os tipos de fórceps ?

A

Simpson - alívio
Kielland- variedade posição transversa, permite rotação
Piper- pelvico

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66
Q

Quais condições para usar o fórcipes?

A

Cabeça insinuada
Dilatação total
Diagnóstico preciso
Dee Lee 2
Operador habilitado
Reto e bexiga vazios
Canal de parto sem obstáculo

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67
Q

Qual indicação do vacuoextrator?

A
  • período expulso o prolongado
    -cardiopatia descompensada
    -doença pulmonar
  • sofrimento fetal
  • não deve ser feito antes de 34s
  • menos risco a mãe e mais para o feto, inverso do fórceps
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68
Q

Quais definições de puerpério? Tempos

A

1-10 dias imediato
10-45 dias tardio
Após 45 dias remoto

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69
Q

Como é a liquiacao puerperal fisiológica?

A

Avermelhados no início
Rosados ao final de 1 semana
Esbranquiçados após 10 dias

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70
Q

Qual quadro de disforia pós parto? Blues puerperal?

A

Até 14 dias, alterações do humor benignas e alto limitadas
* mãe gosta do bb, mas tem medo de não ser capaz de cuidar

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71
Q

Quais orientações pós parto?

A

-técnicas de amamentação
- higiene
- dieta rica e balanceada
-sexo e exercício só após 30d
- orientar o planejamento familiar

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72
Q

Quais possíveis complicações pós parto?

A

-hemorragia pós parto
- infecção puerperal ( 2-10d)
- alteração mama lactente
- doença tromboembolica
- depressao pós parto

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73
Q

Qual definição de hemorragia pós parto?

A

Primária/precoce se até 24h
Secundaria/tardia se 24h-12semana

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74
Q

Quando pensar em tromboflebite pélvica séptica?

A

Quadro que se pensava ser infecção puerperal e não se resolveu com antibiótico, administra heparina e resolve

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75
Q

Qual principal fator de risco para infecção puerperal?

A

Cesariana, endometrite é a forma clínica mais comum
Complicações: salpingite, abcessos, tromboflebite, fasciite necrotizante.

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76
Q

Qual tratamento hemorragia pós parto por atonia uterina?

A

Uterotonicos: ocitocina, ergometrina ( evitar em hipertensas), misoprostol, ácido tranexamico.
Se refratário pode usar o balão de barki ou sonda foley como ponte para tratamento cirúrgico
*sutura by lynch>ligadura artéria uterina/hipogastrica>embolizacao artéria uterina> histerectomia

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77
Q

Quais fatores de risco para hemorragia pós parto por laceração de trajeto?

A

-episiotomia
-feto macrossomico
-forceps
-manobra de kristeller

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78
Q

Qual função da manobra de taxe?

A

Reposição do útero quando ocorre inversão uterina aguda

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79
Q

Qual definição de infecção puerperal/morbidade febril puerperal?

A

Febre a mais de 48 horas seguidas entre o 2-10dias pós parto.
TTO CLINDA E GENTA

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80
Q

Faltou flash card de quais apostilas de obstetrícia?

A

4 e 5 MED

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81
Q

Qual melhor parâmetro ultrassonográfico para datar a gravidez?

A

Comprimento cabeça nadega entre 11-14s ( normal entre 45 e 84mm), por essa morfologia de 1 trimestre é possível rastrear risco de trissomia 21,18 e 13

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82
Q

Quais os marcos gestacionais vistos ao USG?

A

Saco gestacional: 4s
Vesícula vitelínica: 5s
Atividade cardíaca à USG: 6s

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83
Q

Como estabelecer óbito embrionário ao USG?

A

-Se CCN MAIOR que 7mm e não houver atividade cardíaca
- ausência de embrião com BCF APÓS 11 dias de detectado saco gestacional

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84
Q

O que quer dizer o sinal do lambda ao USG? ( twin peak)

A
  • 2 placentas e obviamente 2 aminions, não é possível determinar a zigotia
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85
Q

Qual a importância de determinar a idade gestacional precocemente ?

A
  • quanto mais precoce menor a margem de erro, o preferível seria a DUM, e depois o ultrassom de primeiro trimestre o qual possui margem de erro de 10dias , após essa data a margem de erro USG se eleva
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86
Q

Qual fórmula usada pela USG para determinar o crescimento fetal?

A

Fomula de HADLOCK, utiliza CC, CA, CF E DPB

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87
Q

Quais achados USG SUGEREM RISCO DE PREMATURIDADE?

A
  • colo menor que 25mm até 24s
  • afunilamento do colo uterino
  • presença de SLUDGE
  • placenta de inserção baixa
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88
Q

Qual função do dopler artéria uterina?

A
  • avalia o risco de pre eclampsia
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89
Q

Qual função do dopler de artéria umbilical?

A
  • diagnóstico de restrição de crescimento intrauterino
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90
Q

Qual função do dopler de artéria cerebral média?

A
  • diagnóstico de restrição do crescimento fetal.
  • prediz grau de anemia fetal
  • avalia fenômeno de centralização
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91
Q

Qual função do dopler de dúctil venoso?

A
  • rastreamento de aneoploidias
  • avalia os casos mais graves de restrição crescimento intrauterino pois é o último vaso a apresentar alteração, então ajuda diferenciar os casos onde a restrição ocorreu a mais tempo.
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92
Q

Quais mal formações podem ser identificadas obrigatoriamente na USG MORFOLÓGICA DE 1 trimestre?

A

-oncalocele ou qualquer defeito grosseiro em membros ou órgãos

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93
Q

Quais alterações morfológicas típicas de sd de DOWN?

A
  • prega nucal espessada
  • ventrículo craniano aumentado
  • artéria umbilical única
  • fêmur/ úmero curto
  • cardiopatia estrutural
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94
Q

Qual melhor período para realizar o USG MORFOLOGICO DE segundo trimestre?

A
  • Entre 20-24s
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95
Q

Qual fator eleva o risco de aneuploidias?

A
  • idade materna elevada e filho anterior com trissomia
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96
Q

Quais exames são úteis para RASTREAR aneuploidias? ( trissomia)

A
  • USG MORFOLÓGICO 1 trimestre
  • BHCG
  • PAPP-A
  • PLGF
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97
Q

Quais parâmetros consideremos ao USG MORFOLÓGICO PARA RASTREIO DE TRISSOMIAS?

A
  • BCF
  • transducencia nucal
  • osso nasal
  • dúcto venoso
  • fluxo tricúspide
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98
Q

Em caso de necessidade de exames invasivos fetais, quais realizar?

A
  • biópsia vilão corial 10-14s
  • amniocentese 14-16s
  • cordocentese 18-20s
  • são feitos em caso de necessidade diagnóstico invasivo ou tratamento fetal
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99
Q

Quais alterações do sistema cardiovascular da gestante?

A
  • aumento da volemia em até 50%
  • hemodiluição mesmo com elevação das células sanguíneas
  • leucocitose até 14000
  • redução de plaquetas, elevação do fibrinogênio e pro coagulantes, por isso o estado de hipercoagulacao.
  • aumento volume sistólico, FC, DC
  • aumento da prostaciclina ( vasodilator), Diminui a PA
  • hipertrofia cardíaca, sopro e DC ELEVADO
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100
Q

Quais alterações fisiológicas do sistema endócrino da gestante?

A
  • hipertrofia e hiperplasia hipófise
  • elevação dos lactotrofos
  • elevação dos tireotrofos
  • redução dos níveis de iodo pelo aumento da filtração glomérular contribui para hipotireoidismo
  • aumento da demanda de cálcio pelo consumo do feto, redução serica do cálcio total
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101
Q

Quais alterações fisiológicas da pele e faneros na gestação?

A
  • elevação da progesterona eleva a produção de hormônio melanotrofico na hipófise.
  • hiperpigmentação e mácula hiprocomica
  • sinal de HUNTER, pigmentação periareolar que determina surgimento da areola secundária
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102
Q

Quais alterações fisiológicas esqueléticas da gestante ?

A
  • maior elasticidade articular
  • desvio centro de gravidade
  • hiperlordose
  • hipercifose
  • marcha anserina
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103
Q

Quais alterações fisiológicas pulmonares da gestação?

A
  • aumenta o volume corrente a fim de suprir o déficit pela diminuição da capacidade pulmonar total e a maior massa eritrocitaria e hemoglobina circulante.
  • a frequência respiratória sofre pouca alteração
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104
Q

Quais alterações renais da gestante?

A
  • aumento da filtração glomerular e consequente queda UR e CR
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105
Q

Quais alterações fisiológicas da sistema digestório na gestação?

A
  • a progesterona é uma potente relaxante de fibras musculares lisas e causa diminuição/relaxamento do TGI LEVANDO HÁ: pirose, constipação, hemorroida, litíase hipertrofia e hipervascularizacao gengival.
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106
Q

Quais modificações ocorrem na mama da gestante?

A
  • mastalgia
  • hunter( aoreola hipercorada)
  • Montgomery(aumento glândula sebácea mamilar)
  • haller ( aumento vascular mamário)
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107
Q

Quais alterações fisiológicas ocorrem no útero da gestante?

A
  • hipertrofia e hiperplasia
  • hegar, flexão do corpo sob o colo
  • piskacek, assimetria uterina
  • nobile budin,útero no fundo de saco
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108
Q

Quais alterações fisiológicas da vagina e vulva da gestante?

A
  • kluge, mucosa vaginal roxa
  • osiander, pulsação artéria vaginal
    -jacquemier Chadwick, vulva roxa
  • hipertrofia
  • pH vaginal mais ácido
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109
Q

Qual recomendação pré concepcional a respeito de nutrição?

A
  • ácido fólico 400mcg/d 30 a 60d antes da concepção até o fim do primeiro trimestre.
  • 10x dose se : antecedente de defeito do tubo neural, uso de anticonvulsivo, DM2, obesidade, bariátrica e DII.
110
Q

Qual recomendação vacinal a mulher que deseja engravidar?

A
  • atualizar calendário vacinal, e todas devem receber em até 90 dias antes da concepção as vacinas: rubéola, tétano, difteria,varicela e caxumba
    *rubeola é o maior exemplo de prevenção de graves anomalias fetais com uso de imunização materna
111
Q

O que ocorre com o BETAHCG NA GESTAÇÃO?

A
  • pode ser detectado no sangue a partir de 8 dias de concepção, antes de qualquer outro sinal, seus níveis dobram a cada 48/72h até 10/12s
112
Q

Qual recomendação da OMS SOBRE as consultas pré natais?

A
  • mínimo de 6 consultas
  • até 28s mensal, até 36s quinzenais e após 36s semanalmente
  • deve iniciar na semana 12
  • parceiro deve estar presente
  • no Brasil, é definido por lei a presença de um acompanhamento de livre escolha durante toda trabalho de parto e pós parto imediato.
113
Q

Como calcular a idade gestacional?

A

-Dias entre a última menstruação e o atual dividido por 7.
- MC DONALD, fundo uterino a partir de 20s +- 2cm.

114
Q

Como calcular a data provável do parto pela fórmula de nageale?

A
  • 9m e 7 dias após a última menstruação
115
Q

Quais os tempos da manobras de LEOPOLD?

A
  • 1 fundo uterino
    -2 lateral, dorso e pequenas partes
    -3 mobilidade do colo, estreito pelve
    -4 situação feto na escava pélvica
116
Q

Quais vacinas recomendadas na gestação?

A
  • hepatite B, caso não haja
  • influenza H1N1, sempre
  • DTP, após 20s, sempre
  • COVID, apenas butantan, sinovac, biotech, Pfizer, bivalente
  • virus vivus são contraindicadas
  • febre amarela, meningococo e pneumococo apenas se situação de risco
117
Q

Quais nutrientes suplementar na gestação?

A
  • ferro diário em toda gestação
  • cálcio, se risco nutricional
  • omega 3 no último trimestre, essencial para cérebro e SNC.
  • atividade física moderada
118
Q

Qua quadro clínico de hiperêmese grávidica?

A
  • náusea e vômito entre 10-16s levando a desidratação ou perda de peso ou cetonuria.
  • TTO internar e JEJUM POR 24-48h
  • repor perdas
  • ondansentrona
  • se refratário, nutrir parenteral
119
Q

Quais são os estreitos da bacia/pelve obstétrica?

A

A pelve menor é dividida em:
- superior:promotorio a sínfise púbica
-médio:Dee Lee 0 Espinha esquiatiaca
- inferior: borda púbis inferior
* diâmetros do estreito superior sao:
- conjugata vera anatômica(11cm): promotorio a borda superior da sínfise púbica
- conjugada vera obstétrica(10,5cm): promotorio até borda média da sínfise púbica
- conjugada diagonalis(12cm): promotorio até a borda inferior da sínfise púbica
* o diâmetro mais importante do estreito médio é o bi isquiático, maior estreitamento do canal de parto, Dee Lee 0.
* o diâmetro do estreito inferior cóccix-púbico, também chamado de conjugada exitus ( saída) pode aumenta seu tamanho devido retropulsão do cóccix, 9,5-11cm

120
Q

Quais as classificações da bacia segundo CALDWELL E MOLOY?

A
  • ginecoide: favorável ao parto
  • androide: pior ao parto normal
  • platipeloide: leva a feto transverso
    -antropóide: segunda melhor a parto
121
Q

Quais as definições da estática fetal?

A
  • atitude:relação entre as partes do feto entre si
  • situação: relação entre maior eixo fetal e o maior materno ( longitudinal, transverso ou oblíquo)
  • posição: relação dorso fetal com abdômen materno, a direita ou a esquerda
  • apresentação: cefálica, pélvica ou cormica
122
Q

Quais os pontos de referência fetal?

A
  • occipto: fletida, palpa se o lambda
  • bregma: defletida grau 1
  • naso: defletida grau 2, palpa nariz
  • mento:defletida grau 3,palpa queixo
  • sacro: palpar na pélvica
  • acromio: palpar na cormica
123
Q

Qual definição de assinclitismo?

A

Assinclitismo é a variedade de posição obliqua, quando feto impacta na púbis dizemos assinclitismo anterior ( naegele) ele inclina a cabeça em direção ao sacro. Quan do o feto impacta no sacro ( litzman) dizemos assinclitismo posterior ele inclina a cabeça em direção a púbis.
* assinclitismo/oblíquidade pode ser corrigido pelo fórceps de kielland.

124
Q

Quais os 2 tipos de apresentação pélvica?

A
  • completa, pernas dobradas
  • incompleta, pernas estendidas, apenas as nadegas são palpáveis ao toque, bunda no fundo.
125
Q

Quando inicia o trabalho de parto?

A
  • contrações uterinas regulares e rítmicas que promovem a dilatação do colo uterino.
126
Q

Quais as fazes do trabalho de parto?

A
  • dilatação latente e ativa
  • expulsão
  • dequitação
  • quarto período de Greenberg
  • partograma tem início na fase ativa
  • antes da fase de dilatação ocorre as contrações de Braxton Hicks ( treinamento) que são incoordenadas, infrequentes, focais, fracas ( ainda não é TP)
127
Q

Qual definição de tônus uterino?

A

Hipertonia x hipotonia

128
Q

Qual principal marcador das contrações uterinas?

A

Tempo de contração e quantidade em 10 minutos, se houver mais de 5 contrações considerar taquissistolia e suspender ocitocina caso em uso, e ultilizar terbutalina para inibir

129
Q

O que é o triplo gradiente descendente do motor de parto?

A

Movimento de ordenha do útero uterino q inicia-se no fundo em direção ao colo uterino.

130
Q

Quando se iniciam as fazes do TP?

A

Fase ativa se inicia com a dilatação
Fase expulsiva inicia com 10cm
Fase dequitação inicia após parto
4 período de gremberg após placenta

131
Q

Qual a conduta em pacientes na fase de dilatação?

A

Se latente <3cm, suporte emocional, orientações de retorno para maternidade no momento adequado ( exceto pós datismo)
Se fase ativa >3cm, admitir para TP E ABRIR PARTOGRAMA NESSE MOMENTO, geralmente dura até 18h em nuliparas e até 12 em multiparas
* deve-se avaliar dinâmica uterina e pulso de hora em hora, temperatura, toque vaginal e PA de 4/4h, e ausculta intermitente a cada 15m.

132
Q

Qual duração do período expulsivo?

A

Primiparas 2,5h ou 3h se analgesia
Multiparas até 1h ou 2h se analgesia

133
Q

Quando fazer episiotomia?

A
  • se uso de fórceps
  • se risco de rotura perineal
  • se sofrimento fetal
134
Q

Quando usar o fórceps

A
  • aliviar sofrimento fetal e materno
  • abreviar o período expulsivo
  • necessidade de rotação
  • porém usar apenas se: saber usar, estiver em +3 Dee Lee e bolsa rota
135
Q

Quais tipos e funções do fórceps?

A
  • Simpson: alívio ou pequena rotação
  • kielland: assinclitismo e grande rotação
  • piper: cabeça derradeira e pélvico
136
Q

Qual contraindicado do vácuo extrator?

A

Não pode aplicar no bregma
Não pode fazer antes de 34s

137
Q

Quais condutas ativas na dequitação ( 3 período)?

A
  • ocitocina de rotina
  • clampeamento e secção do cordão
  • tração controlada após sinal de separação placentária ( cuidado com a inversão uterina)
  • considera retenção placentária se não sair em até 30m, aceitasse esperar até 60m antes de realizar extração Manual sob analgesia.
138
Q

Quais tipos de laceração do canal de parto?

A

Grau 1: pele e mucosa
Grau 2: músculos sem esfíncter
Grau 3: esfíncter sem mucosa
Grau 4: mucosa anal

139
Q

Qual conduta em distocia de ombro??

A
  • MCroberts, elevar pernas
  • RUBIN1, pressão suprapubica
  • gaskin, colocar de 4 apoios
  • em último caso manobra de jacquiemer, remover manualmente o braço posterior, muito lesiva ao feto
140
Q

Quando considerar parada secundária da descida ?

A
  • quando não houver alteração da descida em intervalo de 1 hora ou mais.
141
Q

O que é parto taquitocito?

A
  • TP DE PARTO COMPLETO EM ATÉ 4h
  • há maior risco de laceração do canal de parto, lesa fetal e hemorragia
142
Q

Quando considerar período pélvico prolongado?

A
  • descida da apresentação ocorre, porém em tempo maior que o esperado no partograma
143
Q

Quais parâmetros avaliados pelo índice de Bishop?

A
  • altura ( Dee Lee)
  • dilatação
  • esvaecimento
  • consistência
  • posição do colo
144
Q

Como induzir o parto?

A

Calcular primeiro o índice de bishop para ver se o colo é favorável, se menor que 6 não é favorável e necessita de misoprostol ( não usar se cicatriz uterina) ou Krause/sonda folley e após induzir com ocitocina.
Se o bishop favorável, pode usar apenas ocitocina, amniotomia e descolamento digital das membranas.

145
Q

Qual período de puerpério imediato e tardio?

A

Imediato até 10 dias
Tardio entre 10-45d
Remoto após 45d
* apojadura/descida ocorre entre 1-3dias

146
Q

Qual definição fisiológica da liquiacao esperada?

A

Rubra,Até o dia 4, vermelha
Serosa, até o dia 10, castanho, rosa
Alba,a partir do dia 11, branca/incolor

147
Q

Quais principais aspectos a serem avaliados após o parto?

A
  • temperatura, pulso e PA
  • loquiacao e contração uterina
148
Q

Quais as 3 principais causas de sangramento primeira metade da gestação?

A
  • abortamento
  • gravidez ectopica
  • doença troflobastica
149
Q

Como definir abortamento?

A

Gestação interrompida antes de 20s
Ou se nascer com menos de 500g

150
Q

Como classificar o aborto?

A

Precoce se antes de 12s
Tardio se depois de 12s
* pode ser espontâneo ou induzido

151
Q

Quais as principais causas de aborto?

A

Trisssomia é a principal ( até 70% se somado com outras alterações cromossômicas
- anatômicas (30%): leiomiomatose, pólipo, mal formação mulleriana e incompetência istmo cervical

152
Q

Quais os tipos de abortamento?

A
  • ameaça, C. fechado, gestação viável
  • retido, C. fechado, gestação inviável
    -incompleto,C. Aberto, conteúdo +
    -completo,C. fechado, conteúdo (-)
    -infectado, odor ou sinal de infeção
153
Q

Qual conduta sempre adotar em qualquer situação de sangramento na gestação?

A
  • avaliar estabilidade
  • fazer tipagem sanguínea
  • sorologia HIV, sífilis e hepatites
  • acolher e orientar
  • se ameaça de aborto, vigilância clínica e orientações gerais
154
Q

Qual a conduta no aborto retido?

A

Expectante: aguardar até 28d para eliminar expontâneo
Ativa: misoprostol+ curetagem ou AMIU, porém se maior de 12 semanas deve aguardar eliminação das partes para curetagem, devido ao risco de partes ósseas

155
Q

Qual a conduta para aborto incompleto?

A
  • curetagem ou amiu
156
Q

Qual conduta no aborto completo?

A

Seriar o beta HCG e encaminhar material para o anatomopatológico caso exista.

157
Q

Qual a conduta para aborto infectado?

A
  • clindamicina ou metronidazol + gentamicina+ ampicilina por 48h e esvaziar útero
  • observar o surgimento de sepse
158
Q

Qual definição de aborto de repetição?

A
  • 2 ou mais abortos consecutivos, deve-se investigar com cariótipo do casal e investigar doenças sistêmicas/metabolicas.
159
Q

Qual definição de gestação ectopica?

A

Implantação ou desenvolvimento do ovo fora do útero

160
Q

Quais fatores de risco para gestação ectopica?

A
  • antecedente pessoal
  • DIP
    -DIU
  • cicatriz tubária/brida/endometriose
  • contracepção de emergência
  • tabagismo
161
Q

Qual a clínica de gravidez ectopica? A tríade

A

Dor + atraso menstrual+ sangramento vaginal

162
Q

Qual conduta diante gravidez ectopica?

A

-Se beta< 2000, sem saco gestacional, deve-se repetir o beta após 48h
- se beta>2000, sem saco gestacional, achar e tratar a gestação
- sempre avaliar a possibilidade instabilidade hemodinâmica

163
Q

Qual TTO DE GESTAÇÃO ECTOPICA?

A
  • expectante se <4cm e BCF AUSENTE E BETA < 5000 em queda
  • metrotexato se <4cm e BCF AUSENTE, beta <5000 porém em crescimento ( claro que o paciente precisa estar estável)
  • cirúrgico, quando não atender os critérios ( laparoscopia) ou se houver instabilidade hemodinâmica ( laparotomia).
164
Q

Quais sinais ao USG INDICAM GESTAÇÃO ECTOPICA?

A

-SINAL DE BAGEL E SINAL DE BLOB

165
Q

Qual definição de doença troflobastica gestacional?

A
  • anomalia proliferativa que acomete as células que compõe o tecido troflobastico placentário
166
Q

Quais fatores de risco para doença troflobastica gestacional ?

A
  • idade avançada e quadro prévio
167
Q

Qual quadro clínico de doença troflobastica gestacional?

A
  • sangramento vaginal
  • beta persistentemente elevado e geralmente com evolução acima do esperado
  • útero aumentado para IG
  • custos tecautelinicos
  • hipertireoidismo, pelo auto BHCG
  • pre eclampsia precoce
168
Q

Quais as 5 possíveis apresentações da doença troflobastica gestacional?

A
  • mola hidatiforme completa 46 ou incompleta 69
    As malignas
  • mola invasora
  • coriocarcinoma
  • Tumor troflobastico sitio placentário
  • tumor troflobastico epitelioide
169
Q

Quais características da mola hidatiforme completa?

A
  • óvulo vazio e duplo matéria paterno, sem óvulo e sem embrião, beta mais elevado e mais risco de malignidade
170
Q

Quais características da mola hidatiforme parcial?

A
  • triploide, 2 materno e óvulo, possui feto e diagnostico mais tardio devido beta mais baixo
171
Q

Como deve ser o seguimento após o Tto para mola hidatiforme ?

A

Dosar beta HCG SEMANAL/quinzenal e após 3valores negativos dosar mensal até 6 meses.
* se o beta elevar mais que 10% em 3 dosagens ou apresentar curva de crescimento deve-se suspeitar de neoplasia troflobastica gestacional e solicitar exame ginecológico, USG transvaginal E RX DE TORAX

172
Q

Quais as causas de sangramento da segunda metade da gestação?

A
  • DPP
  • placenta prévia
  • rotura uterina
  • rotura vasa prévia
173
Q

Qual quadro clínico de DPP?

A
  • HIPERTONIA ( obrigatória)
  • sangramento ( pode não haver)
  • sofrimento fetal
  • altura uterina elevada
174
Q

Qual fator de risco para DPP?

A
  • hipertensão
  • anemia, desnutrição
  • idade elevada
  • crack e cocaina
  • trauma
  • alterações uterinas
175
Q

Qual a conduta diante DPP?

A
  • amniotomia: reduz o hematoma
  • manter estabilidade hemodinâmica
  • feto vivo, via mais rápida
  • feto morto, PREFERIR VAGINAL
176
Q

Quais as complicações de DPP?

A
  • choque hipovolêmico
  • útero de covaliere ( irritação, agonia)
177
Q

Qual definição de placenta previa?

A
  • placenta que se encontra só seguimento inferior do útero a partir de 28s.
    -SÓ POSSÍVEL DEFINIR A PARTIR DE 28s
178
Q

Quais classificações de placenta previa?

A
  • TOTAL
  • PARCIAL
  • TANGENCIAL
  • PLACENTA DE INSERÇÃO BAIXA, essa não chega a tangenciar o orifício cervical interno.
179
Q

Qual quadro clínico de placenta previa?

A
  • sangramento vaginal, progressivo, em geral indolor, geralmente não há sofrimento fetal e o tônus está normal ( diferente do DPP).
180
Q

Quais fatores de risco para placenta previa?

A
  • multiparidade
  • cicatriz uterina
  • idade maior q 35
  • quadro anterior
  • gemelaridade
  • mal formação uterina
  • tabagismo
  • não realizar toque vaginal, risco de de desencadear sangramentos
181
Q

Como diagnosticar placenta previa?

A
  • USG, observar a migração placentária a partir de 28s
182
Q

Quais as orientações a mulher com suspeita de placenta previa?

A
  • se sangramento, procurar o médico
  • evitar atividade sexual intensa
  • manter abstinência sexual
183
Q

Qual conduta em mulher com placenta previa suspeita?

A
  • internar
  • solicitar laboratório e reservar hemocomponentes
  • acesso venoso, monitorar e tipo sanguíneo
  • corticoide antes de 34s, se possível
  • administrar anti D caso risco +
184
Q

Como deve ser o parto na placenta previa?

A
  • cesária programada entre 36-37s
  • se for apenas inserção baixa, o parto vaginal pode ser tentado
  • lembrar que placenta previa pode estar associada a acretismo.
185
Q

Quais fatores de risco para acretismo placentário?

A
  • cicatriz uterina
  • idade maior que 35
  • multiparidade
    -Placenta previa
186
Q

Como diagnosticar acretismo placentário?

A
  • em geral, é uma placenta previa que não sangra, por isso o USGTV É necessário.
187
Q

Qual a conduta em placenta acreta?

A
  • planejar o parto para 36s, se possível
  • RM se dificuldade de ver ao USGTV
  • reservar sangue, estimar o risco de infiltração, diálogo com paciente
  • lembrar que pode levar a histerectomia, principalmente se percreta que sempre leva à histerectomia pelo acometimento da serosa, bexiga e ureteres
188
Q

Quais fatores de risco para rutura uterina?

A
  • rotura anterior
  • incisão miometrial previa
  • ocitocina
  • trauma
  • desproporção cefalo-pelvica
  • iatrogenia ( kristeller)
189
Q

Quais sinais ocorrem antes da rotura uterina mostrando iminência?

A
  • brandl: anel constringindo, formando sinal de ampulheta
  • frommel: palpacao do ligamento redondo esticado.
190
Q

Quais os sinais mostram que a rotura uterina já ocorreu?

A
  • subida da apresentação fetal
  • alívio da dor e interrupção das contrações
  • ausência de BCF
  • sinal de LANFORT: dor na escapula pela irritação do nervo frênico
  • sinal de Cullen e gray turner
191
Q

Qual a conduta diante rotura uterina?

A
  • parto por via mais rápida
  • grande necessidade de histerectomia
  • suporte hemodinâmico
192
Q

Quais fatores de risco para rotura de casa prévia?

A
  • inserção marginal do cordão
  • placenta bilobada
  • inserção velamentosa do cordão
193
Q

Qual quadro clínico de rotura de casa prévia?

A
  • sangramento súbito, geralmente indolor, pode ocorrer após aminiotomia e diferente da placenta previa, aqui o sofrimento fetal existe e é grave pois o sangramento é fetal
194
Q

Qual a conduta em caso de rotura de casa prévia?

A
  • se o diagnóstico for precoce e não houver sangramento fetal, pode se tentar a cesária eletiva com 36s
  • se houver sofrimento fetal, cesária
195
Q

O que é ruptura prematura das membranas ovulares?

A
  • ## rotura das membranas antes do TP
196
Q

Como diagnosticar rutura prematura das membranas ovulares?

A
  • exame especular visualizando a saída de líquido pelo OCE(padrão ouro)
  • cristalização do muco cervical em folha de samambaia
  • USG mostrando redução do líquido amniótico em relação a USG recente
197
Q

Quais fatores de risco para rutura prematura das membranas ovulares?

A
  • sobredistensão uterina, polidraminio, macrossomia, gemelar
  • incompetência istmo cervical
  • inflamação/infecção local
198
Q

Qual a conduta em RPMO em menos de 34s?

A
  • internar
  • repouso relativo
  • hidratação oral abundante
  • monitoração clínica
  • ampicilina + amox+ azitromicina
  • corticoide
  • se ocorrer antes de 24s, o casal deve assinar prontuário caso queira prosseguir com a gestação pois o prognóstico é extremamente desfavorável
  • sempre interromper antes de 34s se infeção ou alteração da vitalidade fetal
199
Q

Quais as complicações de RPMO?

A
  • corioamnionite
  • DPP
  • prolapso do cordão
200
Q

Qual definição de hemorragia puerperal?

A
  • perda de sangue nas primeiras 24h acima de 500 ml em parto vaginal ou 1000ml em cesária ou qualquer perda que leve a instabilidade.
201
Q

Quais as causas de hemorragia puerperal?

A

São os 4 Ts
- aTONIA
- Trauma
- TROMBINAS ( coagulopatia)
- Tecido ( retenção placentária )

202
Q

Quais fatores de risco para hemorragia puerperal?

A
  • multiparidade
  • TP prolongado
  • parto taquitocito
  • sobredistensão uterina
  • coriomnionite
  • útero de couvelaire ( atonia por irritação)
203
Q

Como tratar a hemorragia puerperal ?

A

Direcionado a causa
- atonia; ocitocina, metilergotamina, misoprostol e ácido tramexamico.
* caso refratário a terapia farmacológica deve-se prosseguir com balão intrauterino ( como ponte) ligadura vascular, sutura uterino compressiva ( B lynch), embolização arterial e em último caso histerectomia.

204
Q

Qual definição de morbidade febril puerperal?

A
  • febre por no mínimo 48h entre o dia 2 e 10 pós parto.
  • cesariana é o principal fator de risco
205
Q

Qual principal complicação da morbidade febril puerperal?

A
  • endometrite
  • tríade de bumm: útero doloroso+ útero amolecido + útero hipoinvoluido.
  • TTO: CLINDA+GENTA OU AMPI + SUBACTAN
206
Q

Quando pensar no quadro de tromboflebite pélvica?

A
  • é um diagnóstico de exclusão, geralmente iniciasse o Tto pra endometrite e na ausência de resposta ao antibiótico única anticoagulação plena que responde.
207
Q

Qual quadro clínico de mastite puerperal?

A
  • infecção que acomete a mama, muito comum no puerpério e causado pelo stafilo aureus.
  • deve-se manter a amamentação e iniciar cefalexina ou clindamicina
  • pode complicar com abcesso mamário, será necessário drenagem
208
Q

Quais fatores de risco para blues puerperal e depressao pós parto?

A
  • antecedente de depressão ou psicopatia.
  • gestação não planejada/desejada
    -violência doméstica
209
Q

Como diferenciar blues puerperal x depressao puerperal?

A

O blues é um quadro de alteração leve e transitória do humor que desaparece em até 3 semanas.
A depressão é um quadro que dura maior parte do dia por no mínimo 2 semanas diretas.

210
Q

Qual marcador de instabilidade hemodinâmica mais precoce?

A
  • o choque índex, FC/PAS:
211
Q

Quando considerar a hemorragia pós parto com maciça ?

A
  • perda de 2l
  • uso de 4 concentrado de hemácia
  • queda de HB MAIOR Q 4
  • coagulopatia
212
Q

Como classificar a hemorragia pós parto em relação ao período após parto?

A

Primária se até 24h
Secundária se 24h até 6/12s.

213
Q

Qual medida preventiva de hemorragia pós parto?

A
  • uso racional de ocitocina
  • episiotomia seletiva
  • massagem uterina
  • estabilizar o fundo do útero durante a tração do Cordão ( manobra de brandt andrews)
214
Q

Quais pilares do tratamento medicamentoso da hemorragia pós parto?

A
  • ocitocina
  • metilergometrina, não usar se HAS
  • misoprostol
  • ácido tramexamico, sempre usar
215
Q

O que é manobra de Hamilton para atonia uterina?

A

Compressão uterina bimanual.

216
Q

Quais o parâmetros considerados normais pela cardiotocografia?

A
  • FC 110-160
  • variabilidade 6-25bpm
  • acelerações transitórias, 10-15bpm
  • ausência de desacelerações
217
Q

Quais parâmetros avaliados pelo perfil biofísico fetal?

A
  • cardiotocografia, apenas se 28s
  • movimento respiratório
  • movimento fetal
  • tônus fetal
  • redução do líquido amniótico
  • cada item pontua 2 pontos
218
Q

Quais as causas agudas de sofrimento fetal agudo?

A
  • hipovolemia
  • hipotensão
    -hipertonia
  • taquissistolia
  • procidência do cordão
  • compressão do cordão
219
Q

Quais as causas crônicas de sofrimento fetal agudo?

A
  • insulficiencia placentária
220
Q

Quais tipos de cardiotocografia intraparto?

A
  • categoria 1: FC 110-160, variabilidade entre 6-25bpm, deve-se seguir com monitoramento.
  • categoria 2: alterações que não se enquadre na categoria 1 ou 3, deve-se suspender ocitocina, corrigir hipoglicemia e hidratar, além de resolver a gestação caso não apresente melhora.
  • categoria 3: ausência de variabilidade , bradicardia, deve-se realizar o parto por via mais rápida.
  • categoria de cardiotocografia intraparto não é mesma coisa que tipo de desaceleração ( precoce, tardia, umbilical)
221
Q

Quais os tipos de desaceleração observados na cardiotocografia?

A
  • tipo 1: precoce, ocorre por compressão do polo CEFÁLICO, as linhas coincidem
  • tipo 2: tardia, as linhas estão atrasadas seus picos, não concordam as linhas de base.
  • tipo 3: umbilical/variavel, ocorre queda abrupta da BCF, pode ou não estar associada a sofrimento fetal.
222
Q

Como distinguir dicorionico x monocorionico pela USG?

A

Sinal LAMBDA:dicorionia,twin peak
Sinal do T: monocorionica

223
Q

Quais complicações são específicas da gestação monicorionica? ( não ocorre em dicorionica)

A
  • STFF, síndrome transfusão feto fetal
  • sequência anemia em gêmeos(TAPs)
  • gêmeo acardico, inversão arterial
224
Q

Qual a meta de parto na gestação gemelar?

A
  • dicorionica: 37-39s
  • monocorionica diaminiotica: 36-37s
  • mono-mono: 32/34s
225
Q

Quais os fatores de risco para uma gestação dizigotica?

A
  • idade materna avançada
  • raça negra
  • antecedente familiar
226
Q

Quais os tipos de gestação monozigoticas em relação ao tempo de divisão?

A
  • dicorionica e diaminiotica se ate 72h
  • monocorionica-diaminiotica, ate 8d
    -monocorionica-monoaminiotica,12d
  • após 12 dias ocorre siameses.
227
Q

Como diagnosticar STT, síndrome do transfusor transfundido?

A
  • maior bolsão vertical < 2cm no bebê menor e > 8cm no bebê maior.
  • pela classificação de quintero: pela definição, não visualizado bexiga do doador, Doppler alterado, hidropsia, óbito fetal.
228
Q

Qual Tto da síndrome transfusão feto fetal?

A
  • ablação a laser por fetoscopia das comunicações vasculares.
229
Q

Quais tratamento dos transtornos depressivo na gravidez e pós parto?

A
  • psicoterapia ou ISRS ( sertralina B)
  • no blues não necessita pois o quadro é transitório
  • na psicose necessário internar
230
Q

Qual tratamento para os transtornos de ansiedade na gestação?

A
  • psicoterapia ( cognitivo comportamental)
  • triciclicos: imipramina
  • ISRS:
  • benzodiazepinico: teratogenico e risco de depressao respiratória no rn.
231
Q

Qual tratamento do transtorno bipolar na gestação?

A
  • haloperidol é opção mais segura, os outros antipsicóticos/ estabilizadores do humor são categoria D na gestante
232
Q

Qual a classe de segurança das medicações na gravidez?

A
  • A não existe risco associado
  • B não existe risco em humanos
  • C não foi possível excluir riscos
  • D evidência de risco ao feto
  • X teratogenico, contraindicado
233
Q

Qual distúrbio psiquiátrico mais comum na gestante?

A
  • blues puerperal, acomete até 80% das puérperas.
  • Tto, psicoterapia e benzodiazepinico em baixa dose se necessário
  • ingesta de álcool fortemente contraindicado, se não houver melhora após 2 semanas, considerar depressao pós parto
234
Q

Qual quadro de depressao pos parto?

A

Diferente do blues, esse quadro se caracteriza por episódio depressivo maior, tem início a partir da terceira semana e alcança sua intensidade máxima aos 6 meses.
-Tto psicoterapia, e se necessário ISRS OU TRICICLICOS

235
Q

Qual quadro clínico da psicose puerperal?

A
  • humor depressivo ou eufórico
  • delírios
  • alucinações
  • comportamento desorganizado
  • Tto com antipsicóticos ou eletroconvulsoterapia
  • sempre internação hospital
236
Q

Como diagnosticar TP?

A
  • se a contração modificar o colo uterino, dizemos que é início do TP.
  • se antes de 37s, TP prematuro
237
Q

Qual objetivo da corticoterapia no TP?

A
  • maturação pulmonar
  • deve-se realizar entre 24-34s
238
Q

Quando realizar a Neuroproteção fetal?

A
  • até 32s, se trabalho de parto eminente.
239
Q

Qual profilaxia recomendada para SGB?

A
  • ampicilina ou penicilina G cristalina
240
Q

Quais fatores de risco para prematuridade ?

A
  • antecedente pessoal
  • drogas
  • cigarro
  • pobreza
  • álcool
  • colo curto
  • fatores que aumentem pressão uterina
241
Q

Qual objetivo da tocolise?

A
  • ganhar tempo para o corticoide fazer efeito.
  • São contraindicações absolutas ao corticoide: óbito fetal, na formação incompatível com a vida, vitalidade fetal alterada, hipertensão grave, coriominionite, doenças cardíacas graves e instabilidade hemodinâmica.
242
Q

Quais os possíveis tocoliticos utilizados?

A
  • terbutalina: risco de glaucoma
  • nifedipina: cuidado ao associar sulfato magnésio
  • indomectina: não fazer após 32s
  • atosiban: top, sem contraindicações, caro
243
Q

Qual indicação de neuroprotecao fetal ?

A
  • se houver alta probabilidade de parto nas próximas 24h e se menor que 32s.
  • sulfato de magnésio,( não fazer se paciente tiver miastenia gravis)
244
Q

Quando fazer profilaxia para SGB? Agalactae

A
  • urocultura +
  • rastreio +, entre 35-37s
  • RN anterior com sepse neonatal
  • se RPMO > 18h
  • se >38C intraparto
  • não fazer profilaxia em cesária que não houve abertura de colo.
245
Q

Qual definição de hipertensão crônica na gestação?

A
  • HAS relaxada ou aferida antes de 20s, podendo se tornar pré eclampsia SOBREPOSTA após 20s.
246
Q

Qual definição de pré eclampsia?

A
  • PA > 140x90 + proteinúria ou qualquer disfunção de órgão ou sinal.
  • apenas a PA, será hipertensão gestacional.
247
Q

Quais os sinais de gravidade da pré eclampsia?

A
  • PA > 160x110, HELLP, EAP, IRA, dor torácica.
  • se não houver sinais de gravidade a pre eclampsia pode ser tratada ambulatorial
248
Q

Quando interromper a gestação independente da IG?

A
  • HELLP
  • ECLAMPSIA
  • EAP/ descompensação cardíaca
  • piora laboratorial
  • IRA
  • DPP
  • hipertensão refratária 3 drogas
  • vitalidade fetal alterada
  • via de parto mais rápida, obstétrica
249
Q

Qual definição de eclampsia?

A
  • convulsões tônico clínico generalizas associadas a pre eclampsia, os casos atípicos merecem ser investigados
250
Q

Quais os critérios para suspender o sulfato de magnésio?

A
  • se reflexos patelar ausentes
  • se FR < 12
  • se diurese < 25ml/h
  • se magnésio >7
  • se houver depressao respiratória o antídoto é fluxo nato de cálcio
251
Q

Qual antídoto da sulfato de magnésio?

A
  • gluconato de cálcio
252
Q

Quais parâmetros para avaliar síndrome HELLP?

A
  • hemólise
  • transaminases elevadas
  • plaquetopenia < 100000, se menor que 50 mil o risco de CIVD
253
Q

Qual a conduta na síndrome HELLP?

A
  • USG HEPÁTICO
  • fazer controle da PA
  • meta de parto com 34s, se plaquetas maior que 100 mil
  • dexametasona se plaquetas abaixo de 50mil.
254
Q

Quais medicações para prevenção da pré eclampsia?

A
  • AAS 100mg entre 16-36s
  • cálcio 1-2g dia, se baixa ingesta
255
Q

Qual a definição de colo curto?

A
  • é um achado USG, colo < 25 ou com afunilamento ou sinais de SLUDGE.
    -TTO PRGESTERONA ATÉ 36s
256
Q

Qual definição de incompetência istmo cervical?

A
  • dilatação indolor e recorrente do colo uterino que evolui com pelo menos 2 perdas em segundo trimestre.
    TTO CERCLAGEM POR TÉCNICA DE MC DONALDS
257
Q

Quais mecanismos responsável pelo diabetes na gestação?

A
  • aumento da demanda de glicose e sobrecarga pancreática
  • a partir de 24s o hormônio lactogenio placentário por seu efeito contrainsulinico.
258
Q

Quais valores definem DMG?

A
  • glicemia de 92 ( 126 prévio)
  • TOTG 180/153 (200 prévio)
259
Q

Qual tratamento do DMG?

A
  • dieta, atividade física de início, se refratário usar insulina.
260
Q

Quais os alvos de controle do TRATAMENTO DE DMG?

A
  • 95, 140, 120
  • diferente do diagnóstico que é 92,180,153
261
Q

Qual tempo ideal de parto na DMG?

A
  • se bem controlado sem medicação pode manter até 40s6d
  • se bem controlado com medicação pode manter até 39s
  • se mal controlado manter no máximo até 37s
  • via de parto sempre obstétrica, a não ser que houver uma macrossomia ou alteração da vitalidade fetal.
262
Q

Qual a conduta na dose de insulina após o parto?

A
  • suspender se DMG OU MANTER A METADE SE OVERT DIABETS.
  • ao final do puerpério deve se realizar TOTG E GJ, de controle
263
Q

O que é necessário para que ocorra a doença hemolítica perinatal?

A
  • gestante O rh negativo e feto A/B +
264
Q

Quais as consequências fetais da doença hemolítica perinatal?

A
  • anemia fetal intrautero
  • hiperbilirrubinemia do RN
265
Q

Como prevenir a sensibilização ao fator RH?

A

-administrar imunoglobulina anti D apenas nas gestante que não foram ainda sensibilizadas.Apenas após 28s
- na 28s
- até 72h após o parto
- até 72h após qualquer procedimento/evento que possa desensibilizar como: sangramento vaginal, aborto, procedimento intrautero, trauma abdominal

266
Q

Qual câncer ginecológico mais comum no Brasil?

A
  • câncer de colo uterino, o carcinoma de células escamosas corresponde a 80% dos subtipos devido o HPV
  • adonocarcinoma mais frequente em países desenvolvidos
267
Q

Quem deve realizar rastreio do CA DE COLO DE ÚTERO?

A
  • mulheres entre 25-64 anos que já iniciaram vida sexual, devem realizar anualmente e após 2 exames consecutivos normais, trienalmente.
268
Q

Como diagnosticar incontinência urinária de esforço?

A
  • apenas pela clínica, sempre excluir ITU.
  • usar estudo urodinâmico apenas se for propor Tto cirúrgico ou falhas ao Tto clínico ou dificuldade de esvaziamento
269
Q

Quais fatores de risco para incontinência de esforço?

A
  • estilo de vida
  • obeso
  • constipação
  • tosse crônica
  • gestação
  • Dpoc
270
Q

Qual Tto para incontinência urinária de esforço?

A
  • fisioterapia do assoalho pélvico ( exercício de kegel), estrigenio tópico, duloxetina
  • sling de uretra média, sem tensão ( cirurgia de sling)
271
Q

Quais mudanças de hábitos devem ser realizadas na incontinência urinária de urgência?

A
  • controle da ingesta hídrica
  • diminuir consumo de cafeína/alcool
  • para de fumar
  • programar micção
272
Q

Qual Tto para incontinência urinária de urgência ?

A
  • fisioterapia pélvica
  • anticolinergicos: oxibitinina/tolterodina ( não usar se glaucoma ou arritmias)
  • beta 3 adrenergico: mirabegrona ( não usar se HAS MAL CONTROLADA)
  • estrogênio tópico vaginal