Pediatria Flashcards
Tríade de Hutchinson
Sífilis congênita
Dentes de Hutchinson (incisivos mediais com bordas laterais convexas e bordas inferiores em meia-lua)
Ceratite intersticial
Lesão do VIII par craniano
Tríade de Hochssinger
Patognomônica da sífilis congênita
Nariz em sela
Fronte olímpica
Gânglios epitrocleares palpaveis
Critérios de Kawasaki
1- febre por pelo menos 5d
2- conjuntivite bilateral sem exsudato
3- linfadenopatia cervical (geralmente unilateral)
4- alterações de lábios e cavidade oral
5- exantema polimórfico (mais evidente em tronco e região inguinal)
6- alterações em extremidades (eritema, edema, descamação)
Resfriado comum
Principal agente? Quadro clínico? Tratamento? Prevenção? Principais complicações?
Rinovírus (ele desencadeia resposta imunidade duradoura pro sorotipo especifico e não causa destruição epitelial)
Coriza (que muda de aspecto ao longo dos dias + obstrução nasal + roncos de transmissão + pode haver febre)
Antipiréticos (exceto AAS) e desobstrução nasal com solução salina
Lavagem das mãos (a ppal forma de contágio é contato direto)
OMA e SBA
Otite média aguda
Agentes?
Sinal mais sugestivo?
Complicações?
H. Influenzae não tipavel, M. Catarrhalis, S. Pneumoniae.
DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG
O que é?
O que encontramos?
Aganglionose intestinal congênita
(Falha na migração craniocaudal de neuroblastos originários da cristaneural nas primeiras 12 semanas de gestação)
Distensão abdominal + vômitos + falência na expulsão de mecônio após 24h do nascimento
Ao toque retal: saída explosiva de gases e fezes = blast sign
DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG
Diagnóstico e seus achados?
Sempre investigar em casos de ausência de mecônio após 48h do nascimento
Biópsia retal, que revelará:
Ausência de celulas ganglionares (obrigatorio)
Hipertrofia de fibras nervosas
Aumento de atividade da acetilcolinesterase
Como classificar hipotensão na criança?
Período neonatal: PAS < 60mmHg
Período pós neonatal - 1 ano: PAS < 70
Período entre 1 - 10 anos: PAS < 70 + 2x idade
Contraindicações gerais à vacinação:
Reação anafilática a dose prévia ou ao componente da vacina
Obs- no caso da reação ao ovo (vacinas febre amarela e influenza) o que fazer? Avaliação individual do risco x benefício. Administrar desde que a unidade disponha de recursos humanos e materiais necessários a uma possível reação de hipersensibilidade.
Imunossuprimidos - devem aguardar 3 meses após termino do tto com imunossupressor pra receber vacina
(Paciente com HIV deve ser avaliado individualmente)
Gestante- não fazer (exceto em situação benefício > risco).
Obs: mulheres que tenham recebido vacina de agentes vivos não devem engravidar até 30 dias após!
Profilaxia contra o tétano
Esquema básico?
3 doses e reforço a cada 10 anos.
Crianças - recebem 3 doses de DTP dentro da vacina pentavalente aos 2,4 e 6 meses. Após isso, recebem reforço aos 15 meses e aos 4 anos. Depois dessa faixa etária, receberão reforço a cada 10 anos com a dT (dupla adulto).
Quem não foi vacinado até os 7 anos, receberá 3 DOSES DA dT com intervalo de 1 mês, e reforços a cada 10 anos.
(Se recebeu alguma dose antes dos 7 anos, vai completar o esquema vacinal com a dT)
Profilaxia contra tetano ACIDENTAL - parte 1
Quando considerar o ferimento com risco baixo ou alto?
Risco baixo: superficiais, limpos, sem corpo estranho ou tecido desvitalizado.
Risco alto: profundo, superficial sujo, corpo estranho ou tecido desvitalizado, queimadura, feridas puntiformes ou por arma branca e de fogo, mordeduras, politrauma e fratura exposta.
Profilaxia contra o tétano acidental- PARTE 2
Conduta nos ferimentos de baixo risco?
Nunca são feitas imunoglobulina ou SAT.
Avaliar vacina, a depender do status vacinal:
- 3 doses e reforço há menos de 5 anos: não precisa
- 3 doses e reforço há mais de 5 e menos de 10 anos: não precisa
- 3 doses e reforço há mais de 10 anos: vacinar
- situação vacinal incompleta ou incerta: vacinar e aprazar próximas doses.
Profilaxia contra o tétano acidental - PARTE 3
Conduta nos ferimentos de alto risco?
- 3 doses ou reforço há menos de 5 anos: NAO FAZER NADA
- 3 doses ou reforço há mais de 5 e menos de 10 anos: ANTECIPAR REFORÇO (vacina). Fazer SAT ou imunoglobulina se o paciente for imunodeprimido, idoso ou desnutrido.
- 3 doses ou reforço há mais de 10 anos: fazer reforço (vacina), fazer SAT ou imunoglobulina se houver a situação descrita no tópico anterior ou se houver suspeita de que os cuidados com os ferimentos não serão adequados.
- situação incerta ou incompleta: SAT ou IG, vacinar e aprazar doses subsequentes.
Aleitamento Materno: sinais da pega correta?
Boca bem aberta Lábios evertidos Aréola mais visivel acima do que que abaixo da boca Queixo tocando mama Narinas livres Corpo do bebê alinhado e bem apoiado
Reflexo de Fergusson?
Sucção -> aumento de ocitocina
-> contração uterina