PEDIATRIA Flashcards
Período máximo para administração de vacinas de rotavírus e complicação associada
Primeira: até 3 meses e 15 dias
Segunda: até 7 meses e 29 dias
Intussuscepção intestinal
Principais agentes etiológicos da OMA e SBA
S. pneumoniae, H. influenzae não tipável, M. catarrhalis
Vacina de agentes vivos “BRAVO 34”
BCG, Rotavírus, Amarela, Varicela, VOP, Tríplice viral, Tetraviral
Principal agente etiológico da pneumonia afebril do lactente, principal diagnóstico diferencial e tratamento
Chlamydia trachomatis
DDx: Coqueluche
Tratamento para as duas = macrolídeo
Conduta na suspeita de faringoamigdalite estreptocócica com teste rápido negativo
Solicitar cultura e iniciar ATBC apenas se cultura positiva (profilaxia da febre reumática eficaz se iniciada até 9 dias do quadro)
Quadro clínico PFAPA e tratamento
Episódios de febre, estomatite aftosa, faringite, adenite
Prednisona ou prednisolona
Alterações encontradas na celulite orbitária
Hiperemia e edema palpebral, quemose, proptose, dor à mobilização ocular
Alterações no líquido pleural que apontam para empiema
Qualquer um dos seguintes: Aspecto purulento pH < 7,2 Glicose < 40 mg/dL Gram e/ou cultura positivos
Principal agente etiológico da laringotraqueíte viral aguda (crupe viral), principal complicação e dado que reforça essa hipótese
Vírus parainfluenza
Traqueíte bacteriana; ausência de melhora com nebulização com adrenalina
Doença exantemática mais comum dos lactentes
Exantema súbito (roséola infantil); herpesvírus humano 6 e 7 - febre alta que some em crise e exantema aparece logo depois
“Varicela 54”
Indicações profilaxia pós contato
Vacina: até 5° dia (ideal até o 3°)
MS - vacina apenas para fins de bloqueio em ambiente hospitalar; a partir dos 9 meses
IGHAVZ: até o 4° dia
Exposição doméstica ou hospitalar
Imunodeprimidos, grávidas
RN pré-termo < 28sem sempre
RN pré-termo > ou igual 28sem só se a mãe não teve varicela
RN de mãe com varicela 5 dias antes até 2 dias após parto
Controle de surto hospitalar em < 9 meses
“Parampo 36”
CO - CO - KO - COF-COF
Sarampo (Paramixovírus)
Coriza, conjuntivite, sinal de Koplik (enantema patognomônico), tosse
Profilaxia pós exposição: vacina eficaz até o 3° dia; imunoglobulina até o 6° dia
Agente etiológico e fases do eritema (não) infeccioso
Parvovírus B19
1- Face esbofeteada
2- Exantema reticulado, rendilhado
3- Recidiva (sol, calor, exercício…)
LCR na sífilis congênita
VDRL +
Celularidade: leucocitose > 25
Proteinorraquia > 150
Lesões ósseas na sífilis congênita precoce
Osteocondrite (pseudoparalisia de Parrot)
Periostite (diáfise dos ossos longos e ossos planos; sinal do duplo contorno)
Manejo da sífilis congênita com mãe não tratada ou inadequadamente tratada
Realizar todos os exames e tratar todos os casos
LCR alterado: penicilina cristalina IV 10dias
LCR normal e outra alteração: penicilina IV cristalina ou penicilina IM procaína 10 dias
RN assintomático e todos os exames normais (VDRL -): penicilina benzatina DU + acompanhamento
Manejo sífilis congênita com mãe adequadamente tratada
VDRL RN sempre!
Sintomático ou VDRL > materno em DUAS DILUIÇÕES: fazer todos os exames e tratar (penicilina cristalina ou procaína)
RN assintomático: VDRL < ou igual materno - acompanhamento ou exames + TTO / VDRL não reagente - acompanhamento ou penicilina benzatina DU
Indicações de corticoterapia na toxoplasmose congênita
Coriorretinite ou proteinorraquia > 1g/dL
Tríade de Sabin (toxoplasmose congênita)
Coriorretinite + hidrocefalia + calcificações difusas
Principais agentes etiológicos na sepse neonatal precoce (<48h)
GBS (Streptococcus agalactiae), enterobactérias (principalmente E. coli); Listeria monocytogenes
Principais agentes etiológicos na sepse neonatal tardia (após 7 dias)
Staphylococcus coagulase negativos, S. aureus, Gram negativos
Complicação da síndrome de aspiração meconial e tratamento
Hipertensão pulmonar persistente neonatal (HPPN)
Óxido nítrico
Na incompatibilidade Rh
Mãe Rh - (Coombs indireto + no pré-natal indica sensibilização prévia)
RN Rh +
Na incompatibilidade ABO
Tipicamente: mãe O e RN A ou B
Coombs direto + ou -
A doença hemolítica pode ocorrer já na primeira gestação
Hematoscopia pode ter esferócitos
Icterícia e amamentação
Icterícia do aleitamento materno: início precoce, relacionada à FALTA do aleitamento (estase intestinal, aumento do ciclo êntero-hepático)
Icterícia do leite materno: início mais tardio; fatores do leite que interferem no metabolismo da bilirrubina
Vacinação “4Ps” (2 meses e 4 meses)
Pentavalente (DTP, hepatite B, Hib + Polio (VIP) + Pneumo10 + ‘Piriri’ (Rotavírus)
OBS: aos 6 meses Pentavalente + VIP
Vacinação 12 meses “Três Melhores Presentes”
Tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) + Meningo C + Pneumo10
Vacinação 15 meses “A Debutante Vira Todas”
Hep. A + DTP (toxoides diftérico e tetânico, bacilos mortos de coqueluche) + VOP + Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela)
Vacinação 4 anos “Depois Você Vacina?”
DTP (toxoides diftérico e tetânico) + VOP + Varicela
Indicações vacina HPV
Meninas 9 - 14 anos (2 doses: 0 - 6)
Meninos 11 - 14 anos (2 doses: 0 - 6)
HIV/AIDS, imunodeprimidos 9 - 26 anos (3 doses: 0 - 2 - 6)
Conduta quando episódio hipotônico-responsivo e/ou convulsão após vacina pentavalente
Associar o quadro ao componente pertussis da DTP e substituir pela DTPa
Conduta quando encefalopatia após administração da vacina pentavalente
Associar ao componente pertussis da DTP e substituir pela DT
Peso médio ao nascer, ganho de peso por trimestre no primeiro ano de vida
Ao nascer: aprox. 3,4kg (perde 10% nos primeiros dias e recupera em 10-14dias)
1°TRI: 700g/mês
2°TRI: 600g/mês
3°TRI: 500g/mês
4°TRI: 400g/mês
Peso duplica com 4-5 meses e triplica com 1 ano
Estatura média ao nascer, ganho estatural por semestre no primeiro ano de vida e ganho no segundo ano de vida
Média ao nascer: 50cm
No primeiro ano: 15cm no primeiro semestre, 10 cm no segundo semestre (25cm/ano)
Segundo ano: 12cm/ano
Perímetro cefálico médio ao nascer e ganho no primeiro trimestre, segundo trimestre e segundo semestre
PC médio ao nascer: 35 cm
1°TRI: 2cm/mês
2°TRI: 1cm/mês
2°semestre: 0,5cm/mês
Principais características Kwashiorkor
Deficiência protéica Edema, anasarca Subcutâneo preservado Hepatomegalia Alterações de cabelo e pele Instalação rápida
Principais características marasmo
Deficiência energética global Sem edema Sem tecido adiposo Fácies senil ou simiesca Sem alterações de cabelo e pele Instalação lenta
Tratamento desnutrição grave
Estabilização (1-7 dias): prevenção e tratamento hipotermia, hipoglicemia, DHE, infecção.
Repor micronutrientes (não repor Fe).
Não tratar hiponatremia, não hiperalimentar.
Reabilitação (2-6 sem): dieta hiperprotéica e hipercalórica (“catch up”). Repor Fe.
Acompanhamento: ambulatorial (pesagem regular)
Critérios para avaliação nutricional segundo Gómez, Waterlow e MS
Gómez: P/I
Waterlow: P/E e E/I
MS: Escore Z e percentil
Uso consistente da mão dominante é estabelecido com que idade?
4 - 6 anos
Causa endócrina mais comum de baixa estatura
Hipotireoidismo congênito
Baixa estatura segundo OMS e NCHS
OMS: < p3 ou < EZ - 2
NCHS: < p5
Alvo genético
Homem: [altura pai + (altura mãe +13)]/2
Mulher: [(altura pai -13) + altura mãe]/2
Obesidade segundo MS
EZ > +3 (obesidade 0-5 anos e obesidade grave 5-19 anos)
Principal complicação e principal causa de morte no sarampo
Principal complicação: OMA
Principal causa de morte: pneumonia
Otite + conjuntivite
Pensar em hemófilo! Pode tratar com amoxicilina + clavulanato direto
Quando usar antibióticos na OMA?
< 6 meses
6 meses - 2 anos se OMA bilateral
Qualquer idade com otorreia ou doença grave (dor moderada/grave, febre > ou igual 39°C, dor > 48h)
Nos demais casos é possível observar
Agente etiológico Herpangina e quadro clínico
Coxsackie A
Lesões ulceradas na região posterior da cavidade oral (diagnóstico diferencial de faringite aguda)
Agente etiológico febre conjuntival
Adenovirose
Etiologia faringite aguda, faixa de incidência e quadro clínico
S. pyogenes (Streptococcus beta hemolítico do grupo A)
5 - 15 anos
Febre alta, dor de garganta desde o início, petéquias no palato, pode ter vômito, dor abdominal, adenomegalia cervical
NÃO TEM CORIZA OU TOSSE
Não fazer na bronquiolite viral aguda
Não fazer teste terapêutico com beta2 agonista
Não fazer corticoide
Não fazer fisioterapia respiratória
Primeiro episódio de sibilância associado a quadro de resfriado em < 2 anos
Bronquiolite viral aguda; vírus sincicial respiratório (principal agente etiológico)