MEDICINA PREVENTIVA Flashcards
NOAS 2001/2002
Equidade nos recursos e no acesso, regionalização organizada PAB ampliado (não existe mais)
Conselhos de Saúde
Ocorrem mensalmente, controlam os gastos e execução da saúde, são permanentes e deliberativos
50% usuários
Princípios éticos/doutrinários do SUS
Universalidade, integralidade, equidade
NOB 96
Gestão plena no município
Criação do PAB (fixo + variável)
NOB 93
Comissões Interventores Bipartite (estadual) e Tripartite (nacional; MS, CONASS, CONASEMS)
Conferências de Saúde
Ocorrem de 4 em 4 anos, avaliam e criam diretrizes; 50% usuários
Lei 8142
Gastos e participação popular (transferência regular e automática; criação de conselhos e conferências)
Princípios organizativos/operacionais do SUS
Descentralização, regionalização, hierarquização, participação social, resolubilidade, complementaridade
NASF
Não é porta de entradas
Exemplo de matriciamento (profissional ou equipe que ajuda ESF)
Financiamento do SUS
EC95; Lei 141
Município 15%, Estados 12%, União valor anterior + correção pelo IPCA
ESF - 8 características “PRIMAREA”
- PLInCipios Principais
- Reabilitação também
- Integral (40h/sem)
- Multidisciplinar
- Acolhimento/autonomia
- Reorientação
- Elevada complexidade/baixa densidade
- Adscrição de clientela
Atenção primária - PLInCipios Principais
Primeiro contato
Longitudinalidade
Integralidade
Coordenação
Decreto 7508 - Portas de entrada do sistema de saúde
Atenção Primária
Urgência e Emergência
Atenção psicossocial
Especiais de acesso aberto
Aumentam a prevalência
Novos casos
Imigração de doentes
Diminuição da mortalidade
Diminuem a prevalência
Aumento do número de óbitos
Aumento de pacientes curados
Emigração de doentes
Relação entre incidência e prevalência
P = I x D
Coeficiente de letalidade
N° óbitos pela doença X / N° pacientes com doença X
Mede a gravidade da doença
Coeficiente de moralidade materna
N° óbitos causas maternas / Nascidos vivos
Principais causas de mortalidade materna no Brasil
Hipertensão, hemorragia, infecção
Coeficiente de mortalidade infantil
(N° óbitos < 1 ano / nascidos vivos) x 1000
Principais causas de mortalidade infantil
Afecções perinatais
Malformações e anomalias cromossômicas
Coeficiente de mortalidade neonatal
(N° óbitos < 28 dias / nascidos vivos) x 1000
Coeficiente de mortalidade neonatal precoce
(N° óbitos < 7 dias / nascidos vivos) x 1000
Coeficiente de mortalidade neonatal tardia
(N° óbitos entre 7-27 dias / nascidos vivos) x 1000
Coeficiente de mortalidade infantil tardia ou pós-neonatal
(N° óbitos entre 28 dias e 1ano / nascidos vivos) x 1000
Coeficiente de mortalidade perinatal
N° nascidos mortos + n° óbitos < 7 dias / nascidos vivos + nascidos mortos
Coeficiente de natimortalidade
N° nascidos mortos / nascidos vivos + nascidos mortos
Coeficiente de MORTALIDADE NA INFÂNCIA
(N° óbitos < 5 ANOS / nascidos vivos) x 1000
Índice de Swaroop-Uemura (Razão de Mortalidade proporcional)
N° total de óbitos em pessoas com 50 anos ou mais / n° total de óbitos
Primeiro nível: superior a 75%
Segundo nível: entre 50 - 74%
Terceiro nível: entre 25 - 49%
Quarto nível: abaixo de 25%
Curvas de Nelson Moraes
Tipo 1: nível de saúde muito baixo (N)
Tipo 2: nível de saúde baixo (J invertido ou L)
Tipo 3: nível de saúde regular (U)
Tipo 4: nível de saúde elevado (J)
Transição demográfica
Queda da fecundidade, queda da mortalidade geral
Aumento na esperança de vida, aumento do índice de envelhecimento
Transição epidemiológica
Queda nas DIP
Aumento das doenças crônico-degenerativas/externas
Tripla carga de doenças
Estudo útil para doenças raras
Caso-controle
Efeito Hawthorne
Alterações de comportamento dos participantes devido unicamente ao fato de estarem sendo seguidos
Quanto menos o IC de um estudo…
Mais confiável é o estudo
Estudos descritivos
Relatos de casos, séries de casos, estudos transversais, estudos ecológicos
OBS: Alguns autores consideram estudos transversais como analíticos
Estudos analíticos
Caso-controle, coorte, ensaios clínicos
Desenho do estudo de coorte
Individuado, observacional, longitudinal
Parte do risco em direção à doença
Principais vantagens e desvantagens do estudo de coorte
Vantagens: define riscos, confirma suspeitas, pode analisar várias doenças e o fator de risco pode ser raro
Desvantagens: caro, longo, vulnerável a perdas; ruim para doença rara ou longa
Desenho do estudo de caso-controle
Individuado, observacional, longitudinal, retrospectivo
Parte da doença em direção ao risco
Principais vantagens e desvantagens do estudo de caso-controle
Vantagens: rápido, barato, bom doenças raras/longas; pode analisar vários fatores de risco
Desvantagens: não define o risco (estima apenas), vulnerável a erros (vieses de memória, aferição), ruim para fator de risco raro
Desenho do ensaio clínico
Individuado, INTERVENÇÃO, longitudinal, prospectivo
Sensibilidade
Capacidade de identificar verdadeiro-positivos nos doentes
Quanto maior a sensibilidade
Menos falso-negativos e mais falso-positivos
Especificidade
Capacidade de identificar verdadeiro-negativos em quem não tem doença
Quanto maior especificidade
Menos falso-positivos e mais falso-negativos
VPP
Proporção de indivíduos verdadeiramente positivos em relação aos diagnosticados positivos pelo teste.
Probabilidade de ter a doença dado que o teste foi positivo.
VPN
Proporção de indivíduos verdadeiramente negativos em relação aos diagnosticados negativos pelo teste.
Probabilidade de não ter a doença dado que o teste foi negativo.
Acurácia
Proporção de acertos (somatório de verdadeiro-positivos e verdadeiro-negativos)
Quanto maior a prevalência
Maior o VPP e menor o VPN
Quanto menor a prevalência
Menor o VPP e maior o VPN
Teste em paralelo
Sensibilidade alta
VPN alto
Especificidade baixa
VPP baixo
Testes em série
Sensibilidade baixa
VPN baixo
Especificidade alta
VPP alto