Pediatria Flashcards
Quais as Vacinas de virus vivo atenuado
Vacinas vivas atenuadas: BCG, VOP, SCR, SCRV, Varicela, Febre amarela, Rotavírus,
DENGUE.
Quais as vacinas inativadas
Vacinas inativadas: Hepatites, Pentavalente, DTP, Pneumo, Meningo, VIP, Influenza, HPV;
Descreva o plano de Hidratação A
● TRO plano A:
○ Paciente hidratado -> TRO profilática com tratamento domiciliar.
○ Oferecer mais líquido que o habitual: Líquidos caseiros ou SRO após cada evacuação.
Quantidade:
○ <1 ano: 50-100ml.
○ 1-10 anos: 100-200ml.
○ >10 anos: à vontade.
○ Manter alimentação habitual para prevenir desnutrição
○ Sinais de alerta para reavaliação: Piora na diarreia; Vômitos repetidos; Muita sede; Recusa de alimentos; Sangue nas fezes; Redução da diurese; Sem melhora em dois dias (não precisa ter resolvido o quadro clínico, apenas tem que apresentar melhora).
○ Zinco: Tem papel de recompor o intestino e evitar futuros quadros recorrentes de diarreias. Quantidade:● Até 6 meses: 10mg/dia.● Maiores de 6 meses: 20mg/dia.
Quais as manifestações congenitas da infecção por CMV
Restrição de crescimento intraútero, ascite/hidropsia, hepatoesplenomegalia, icterícia, petéquia, hepatite, trombocitopenia, anemia, microcefalia, convulsões, coriorretinite e perda de audição sensorial.
Vacinas ao nascer
Ao nascer o BB = Hepatite B e BCG, doses únicas
Vacinas com 2 meses
Pequenos Precisam Receber Proteção
Pentavalente 1 dose, Poliomielite 1 dose (VIP), Rotavírus 1 dose, Pneumocócica 10 1 dose.
Vacinas com 3 meses
Meningo C
Vacinas 4 meses
Pequenos Precisam Receber Proteção (mesmo dos 2 meses)
Pentavalente 2 dose, Poliomielite 2 dose (VIP), Rotavírus 2 dose, Pneumocócica 10 2 dose
Vacinas 5 meses
Meningo C, 2ª dose
Vacinas com 6 meses
Precisam Proteção.
Pentavalente 3ª dose, Poliomielite 3ª dose (VIP).
Vacina com 9 meses
Febre amarela
Vacinas dos 12 meses
Reforço da Pneumo 10 e da Meningo C, Triplice viral 1ª dose
Vacinas com 15 meses
Reforço da polio (1ª dose de VOP), DTP, Hepatite A e Tetra Viral
Vacinas com 4 anos
Polio (2ª dose da VOP), DTP 2ª dose, Reforço da febre amarela.
Calendário vacinal do adolescente (9-19 anos)
Minha Dupla Baixou Video com Tetas
Minha: Meningo ACWY (1 dose)
Dupla: Dupla do adulto (3 doses)
Baixou: Hepaite B (3 doses)
Video: HPV (9-14 anos dose unica)
Tetas: triplice viral
Descreva o plano de Hidratação B
- Ofertar hidratação sob observação médica.
- Oferecer de 50-100ml/kg a cada 4-6h enquanto houver sinal de desidratação
- Manter apenas leite materno
- Se o paciente desidratado, durante o manejo do PLANO B, apresentar vômitos persistentes, administre uma dose de antiemético ondansetrona
Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 mg (0,2 a 0,4 mg/kg)
Maiores de 2 anos a 10 anos (até 30 kg): 4mg
Adultos e crianças com mais de 10 anos (mais de 30 kg): 8 mg. - Reavaliar hidratação.
Descreva o plano de Hidratação C
- É comporto por duas fases
1. Expansão
2. Manutenção - A hidratação é feita por via parenteral
- Em ambiente hospitalar
Descreva a fase de expansao do plano C de hidratação
- Menores de 1 ano
30 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 1 hora
+
70 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 5 horas - Maiores de 1 ano
30 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 30 minutos
+
70 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 2h e 30minutos
Descreva a fase de manutenção do plano C de hidratação
- SG 5% + SF 0,9% na proporção de 4:1
Peso até 10 Kg = 100ml/kg
Peso de 10 a 20 Kg = 1000ml + 50 por Kg que passar dos 10
Peso > 20 Kg = 1500 + 20 ml/kg que passar dos 20 - SG 5% + SF 0,9% na proporção 1:1 50 ml/kg dia
- KCl a 10% 2ml para cada 100 ml da solução
Qual ATB usar nos casos de diarreia aguda
- Crianças de ate 10 anos ( até 30 Kg)
Azitromicina 10mg/kg dia por 1 dia + 5mg/kg por 4 dias VO ou Ceftriaxona 50 mg/Kg por dia, durante 4 a 5 dias - Crianças > 10 anos (> 30 Kg)
Ciprofloxacino 500 mg 12/12h VO por 3 dias OU Ceftriaxona 50-100 mg/Kg por dia, durante 4 a 5 dias
Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional em aleitamento materno exclusivo ou não
1 mg de ferro elementar/kg peso/dia
a partir do 6º mês até 24º mês de vida
Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional
em uso de menos de 500mL de fórmula infantil por dia
1 mg de ferro elementar/kg peso/dia
a partir do 3º mês até 24º mês de vida
Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos a termo com peso inferior a 2500g
2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias
durante um ano. Após este período, 1mg/kg/ dia mais um ano
Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos pré-termo com peso entre 2500 e 1500g
2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias
durante um ano. Após este prazo, 1mg/kg/dia mais um ano
Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos pré-termo com peso
entre 1500 e 1000g
3 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias
durante um ano. Após este período, 1mg/kg/ dia mais um ano
Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos pré-termo com peso
inferior a 1000g
4 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias
durante um ano. Após este período, 1mg/kg/ dia mais um ano
Sobre a suplementação de vitamina D na pediatria
Quanto à vitamina D, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a suplementação universal a partir da primeira semana de vida na dose de 400UI /dia até 12 meses e depois 600UI/dia dos 12 aos 24 meses.
Sempre que houver substâncias redutoras na urina devemos pensar em ?
presença de glicosúria, lactosúria ou ribosúria - > que é indicativo de galactoseia
Descreva a glactosemia
A galactosemia é uma doença de herança autossômica recessiva, que afeta 1 para cada 60.000 nascidos vivos. Em sua forma clássica, resulta da deficiência da enzima galactose-1-fosfatouridil- transferase, também conhecida como GALT, que faz a digestão da galactose do leite.
Logo após o nascimento e após o início do aleitamento, os recém-nascidos com galactosemia podem apresentar os seguintes sinais e sintomas:
- Icterícia
- Vômitos
- Hepatomegalia
- Baixo ganho ponderal
- Hipoatividade e letargia
- Diarreia
- Sepse
Qual o exame padrão ouro para galactosemia
O exame considerado padrão-ouro para o diagnóstico é a atividade de GALT nos glóbulos vermelhos.
Outros exames que podem auxiliar o diagnóstico são:
- Aumento de galactose-1-fosfato nas hemácias
- Pesquisa de substâncias redutoras na urina é outro teste disponível, contudo não apresenta especificidade. Se a sintomatologia for
compatível, esse teste pode direcionar o tratamento empírico, antes da confirmação com o exame de atividade da GALT.
Qual o tratamento para galactosemia
A principal estratégia para o tratamento da galactosemia clássica é a exclusão do leite da dieta. Esse procedimento deve ser iniciado no momento da SUSPEITA DIAGNÓSTICA. A fórmula infantil à base de soja deve ser iniciada como substituto do leite.
Quais vacinas contém ovo na sua composição e qual a conduta.
- Febre amarela: Não aplicar se houve anafilaxia anterior ao ovo.
- Tríplice viral, tetra viral e influenza: Se houve reação alérgica grave anteriormente, vacinar em ambiente hospitalar.
Idade gestacional para suspeita-se de doença da membrana hialina (sindrome do desconforto respiratório)
<35 semanas
Idade gestacional para suspeita-se de taquipenia transitoria do RN
> 34 semana ate termo
Idade gestacional para suspeita-se de sidrome da aspiração meconial
> 41 semanas (pos-termo)
Até que idade cada reflexo primitivo deve desaparecer
Reflexo de Moro (Reflexo do susto): Desaparece entre 3 e 6 meses de idade.
Reflexo de preensão palmar (Grasping reflex): Desaparece entre 4 e 6 meses de idade.
Reflexo de preensão plantar: Desaparece entre 9 e 12 meses de idade.
Reflexo de marcha automática (Reflexo de passos): Desaparece por volta de 2 meses de idade.
Reflexo de sucção: Gradualmente se torna voluntário por volta de 4 meses, mas pode persistir em menor grau até 1 ano.
Reflexo de procura (Rooting reflex): Desaparece entre 3 e 4 meses de idade.
Reflexo tônico do pescoço assimétrico (Reflexo de esgrimista): Desaparece entre 4 e 6 meses de idade.
Reflexo de Babinski: Pode desaparecer por volta dos 12 meses
O reflexo do paraquedista é o último reflexo postural a aparecer, estando presente a partir de 8 a 9 meses de idade.
Caracterize o quadro de rinite e fale sobre seu tratamento
A rinite é uma inflamação das mucosas do nariz, geralmente causada por alergias (como a rinite alérgica) ou irritantes (como poluição, poeira, etc.). Os principais tipos de rinite incluem a alérgica e a não alérgica.
Sintomas comuns:
Espirros frequentes
Coceira no nariz, olhos e garganta
Coriza (secreção nasal aquosa)
Congestão nasal (nariz entupido)
Tratamento:
Antialérgicos e descongestionantes
Corticosteroides nasais
Evitar o contato com os alérgenos
Caracterize o quadro de rinossinusite e fale sobre seu tratamento
A rinossinusite, ou sinusite, é uma inflamação dos seios paranasais e das cavidades nasais. Pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas e, frequentemente, ocorre como complicação de uma rinite ou resfriado.
Sintomas comuns:
Congestão nasal intensa
Dor e pressão facial (principalmente em torno do nariz, olhos e testa)
Secreção nasal espessa e amarelada/esverdeada
Redução ou perda do olfato
Febre (em casos de infecção bacteriana)
Dor de cabeça
Gotejamento pos-nasal
Tratamento:
Analgésicos e descongestionantes
Corticosteroides nasais
Antibióticos (caso seja de origem bacteriana)
Lavagens nasais com solução salina
IVAS:
Crupe viral
- Etiologia: Adenovirus, parainfluenza, influenza e VSR
- Apresentação: laringite, laringotraqueite
- Clinica: estridor inspiratorio, rouquidao, tosse, desconforto respiratorio, febre
- No RX: sinal da igreja ou sinal da ponta de lapis
- TTO: Corticoide, nebulização com epinefrina m,5ml/kg
IVAS:
Coqueluche
- Etiologia: Bordetella pertussis
- Apresentação: Fase catarral, Paroxistica, convalescença
- Clinica: Sintomas gripais, tosse ladrante prolongada, guincho inspiratorio
- TTO: Macrolideos (Azitromicina)
Doenças exantemáticas
Sarampo
- Etiologia: Paramyxoviridae do genero Morbillivirus
- Clinica: Febre, rinorreia, conjuntivite, manchas de Koplik
- Exantema: exantema morbiliforme com descamação furfuracea cebtrifuga cefalocaudal
- Trasmissção: goticulas e aerossois
- Diagnostico: Sorologia e PCR
- TTO: Sintomaticos e reposição de VIT. A
- Notificação: Imediata
Poriflaxia para sarampo
Vacina: até 72H do contato
Imunoglobulina: ate 6 dias do contato (gestantes, imunossupriidos e < 6 meses)
Doenças exantemáticas
Rubeola
- Etiologia: Togaviridae
- Clinica: Febre baixa, adenomegalia cervical anterior e retroauricular, conjutivite, tosse, manchas de Forcheimer
- Exantema: Morbiliforme não confluente, sem descamação, craniocaudal
- Trasmissção: Goticulas
- Diagnostico: Sorologia e PCR
- TTO: Suporte
- Notificação: Imediata
Rubeola congenita alterações
Acometimento ocular: catarata congenita
acometimento auditivo: Perda auditiva
Acometimento cardiaco: Cardiopatia congenita
Doenças exantemáticas
Eritema infeccioso
- Etiologia: Parvovirus B19
- Clinica: , Face esbofeteada, Febre baixa, mialgia, cefaleia
- Exantema: Exantema macular, rendilhado e pruriginoso
- Diagnostico: Sorologia e PCR de DNA viral
- TTO: Suporte
- Complicação: anemia aplasica
Doenças exantemáticas
Exantema subito ou Roseola
- Etiologia: Herpes virus 6 e 7
- Clinica: Febre alta inesecifica e rash, o rash tende a aparecer apos a febre
- Exantema: Macolupapular não pruriginoso, fugaz apos febre
- TTO: Suporte
Doenças exantemáticas
Monunucleose
- Etiologia: Epstein-Barr
- Clinica: adenopatia, febre prolongada, amigadalite, linfocitose atpica, sindrome mono-like
- Exantema: Rash apos uso de betalactamicos
- Trasmissção: contato intimo oral
- Diagnostico: Sorologia
- TTO: Suporte
Doenças exantemáticas
Varicela (catapora)
- Etiologia: Herpes zoster
- Clinica: Febre, mal estar, prurido
- Exantema: exantema vesicular generalizado pruriginoso
- Trasmissção: aerosol
- Diagnostico: Sorologia e PCR
- TTO: Suporte e Aciclovir em casos especiais
Doenças exantemáticas
Enterovirus
- Etiologia: Coxsackie A e B
- Clinica: Febre, faringite, diarreia, conjuntivite, sindrome mão-pe-boca
- Exantema: maculopapular vesicular e urticariforme, envolvendo mao, pe e boca
- Trasmissção: Goticulas
- Diagnostico: clinico e PCR de RNA viral
- TTO: Suporte
Doenças exantemáticas
Escarlatina
- Etiologia: Streptococo beta-hemolitico do grupo A
- Clinica: Febre alta, odinofagia, adenomegalia, linhua em framoesa,sinal de filatov, sinal de pastia.
- Exantema: exantema furfuraceo, pele em lixa
- Diagnostico: teste rapido
- TTO: Penicilina G benzatina
Desnutrição
A deficiência é principalmente de proteínas, e os sintomas incluem inchaço no rosto, barriga, mãos e pés, além de alterações na cor da pele e do cabelo. Ocorre geralmente em crianças desmamadas, e é mais comum em regiões onde os alimentos para bebês desmamados são deficientes em proteínas.
Kwashiorkor
Desnutrição
A deficiência é principalmente de calorias e proteínas, e os sintomas incluem perda de peso, perda de músculo e gordura, e desidratação. Ocorre geralmente em lactentes e crianças pequenas.
Marasmo
Como é feito o tratamento para desnutridos graves
O tratamento de pacientes desnutridos graves é dividido em três fases: estabilização, reabilitação e acompanhamento ambulatorial.
tratamento para desnutridos graves
Fase de estabilização
Tratar e prevenir a hipoglicemia.
Tratar e prevenir a hipotermia.
Tratar e prevenir a desidratação.
Corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos.
Tratar infecções.
Corrigir deficiências de micronutrientes.
Iniciar alimentação com cuidado.
tratamento para desnutridos graves
Fase de reabilitação
Na fase de reabilitação, o objetivo principal é a recuperação do peso e a reposição de vitaminas, ferro e micronutrientes.
Recuperação do peso perdido e reparação dos tecidos (crescimento rápido).
Estimular o desenvolvimento emocional e sensorial, oferecer afetividade, estimulação, recreação e cuidado.
tratamento para desnutridos graves
acompanhamento ambulatorial
- Orientação de pais e cuidadores,
- Monitoração do crescimento,
- Avaliação do desenvolvimento,
- Intensificação e fortalecimento do trabalho da equipe multiprofissional.
Defina celulite pré-septal
A celulite pré-septal, também conhecida como celulite periorbitária, é uma infecção da pálpebra e da pele e tecidos que se encontram na parte frontal do olho. É uma inflamação superficial que se limita às camadas de tecidos moles que estão acima do septo orbitário, não afetando a função ocular.
Sintomas: Dor na região, Edema, Hiperemia.
Defina celulite pós-septal
A celulite pós-septal, também conhecida como celulite orbital, é uma infecção grave que atinge os tecidos da órbita ocular, como os músculos e a gordura. Sintomas: ptose, dor a movimentação ocular, alterações visuais
Agente etiologico da celulite pré-septal
S. aureus e S. Pyones
Agente etiologico da celulite pós-septal
H. Influenza, M catarralis, pneumococco
Como manejar celulite pós-septal
- Exame de imagem (TC de seios da face)
- Internação
- ATB EV - Ceftriaxona + oxacilina
Diferencie Linfoma de Hodgkin X linfoma não Hodgkin
- Linfomas de Hodgkin:
Mais comum em jovens adultos (15-40 anos)
Disseminaçao ordenada entre os linfonodos
Acomete linfonos mediastinais, supraclaviculares e cervicais
Presença de celulas Reed-Sternberg
Acometimento extranodal pouco frequente
-Linfomas não Hodgkin:
Grupo diverso
Disseminação desordenada
Acometimento extranodal frequente
Acomete linfonodos em todo o corpo
Faixa etária da distribuiçao das neoplasias pediatricas
< 15 anos = leucemia
> 15 anos = Linfoma de Hodgkin
Como é chamada a inflitração em outros sitios na LMA
Cloroma
Achado patognomonico de LMA
Bastonetes de Auer
V ou F
O linfoma de Hodgkin se associa a infecções e imunodeficiencias
Verdadeiro
Principalmente EBV e HIV
Como é feito o diagnostico dos linfomas
Biopsia excisional seguida de anatomopatologico e estadiamento
TTO do linfoma de Hodgkin
Quimioterapia
Radioterapia
Transplante autologo de celulas tronco
Classificação do Linfoma não-Hodgkin
Linfoma de Burkitt
Linfoma de grandes celulas
Linfoma linfoblastico
Quais as doenças que causam infecção congenita
STORCH é um acrônimo que se refere a um conjunto de doenças que podem causar infecções congênitas, sendo elas: Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes simples.
Com a epidemia do vírus Zika no Brasil, o acrônimo foi ampliado para STORCH+Z.
V ou F
Existe dose zero para a vacina do sarampo
Verdadeiro
A dose aplicada dos 6 aos 11 meses e 29 dias, chamada de dose “zero” não substituia a primeira dose e sim, era uma dose extra. Ela foi incluída no calendário devido ao ressurgimento do sarampo no Brasil e retirada em 2021 nos municípios que controlaram o surto da doença.
Perimetro cefalico ao nascimento e espectativa de crecimento
- Ao nascimento: 34 a 36 cm
- Primeiro trimestre: 2 cm/mês
- Segundo trimestre: 1 cm/mês
- Segundo semestre todo = 0,5 cm/mês
Quanto o peso, como é seu comportamento ao longo do primeiro ano de vida
duplicam seu peso (de nascimento) em torno dos 6 meses e triplicam em torno de 1 ano!
rimeiro trimestre: 25 a 30g/dia (~ 900 g no 1º mês: quase 1 Kg!)
1º mês ~ 30 g/dia
2º mês entre 25 a 30g/dia
3º mês ~ 25 g/dia
Segundo trimestre: 20 a 25 g/dia ( ~ 600 g/mês)
Terceiro trimestre: 15 a 20 g/dia ( ~ 500 g/mês)
Quarto trimestre: 10 g/dia ( ~ 400 g/mês)
Baixa estatura é quando o individuo está abaixo do Z score
Z < -2
Valores de corte para avaliação nutricional em > 5 anos
Z < -3: magreza acentuada
Z entre -2 e -3: magreza
Z entre - 1 e +1: eutrofia
Z entre +1 e +2: Sobrepeso
Z entre +2 e +3: Obesidade
Z > +3: Obesidade grave
Valores de corte para avaliação nutricional em < 5 anos
Z < -3: magreza acentuada
Z entre -2 e -3: magreza
Z entre - 1 e +1: eutrofia
Z entre +1 e +2: Risco de Sobrepeso
Z entre +2 e +3: Sobrepeso
Z > +3: Obesidade
Qual a cardiopatia mais comum relacionada síndrome de Down ?
defeito do septo atrioventricular
Critérios de Alta Hospitalar RN Termo Saudável
- Vit K, credê, BCG e hepB;
- Diurese e evacuação;
- Triagens neo: coração, orelha, olho e pezinho;
- AM e frenulo lingual, lesões mamárias, sucção-deglutição- respiração do RN;
- Avaliar risco para sepse precoce;
- Checar sorologias do pré-natal;
- Sinais vitais estáveis nas 12h antes da alta (T 36,5°-37,4°, FR <60, FC 100-160);
- Perda de peso (até 10%);
- Identificar riscos (ex- icterícia);
- Avaliar riscos ambientais (familiares, substâncias);
- Orientar higiene do coto umbilical;
- Orientar sobre sono seguro (barriga para cima) e prevenção de acidentes;
- Ideal: alta do binômio;
- Consulta ambulatorial 48-72h após a alta.
Sobre o neurodesenvolvimento
Marcos do desenvolvimento 0-1 meses
0 a 1 mês: Postura: pernas e braços fletidos, cabeça lateralizada; Observa um rosto; Reage ao som; Eleva a cabeça
Sobre o neurodesenvolvimento
Marcos do desenvolvimento 1-2 meses
1 a 2 meses: Sorri quando estimulada; Abre as mãos; Emite sons; Movimenta os membros;
Sobre o neurodesenvolvimento
Marcos do desenvolvimento 2-4 meses
2 a 4 meses: Responde ativamente ao contato social; Segura objetos; Emite sons, ri alto; Levanta a cabeça e apoia-se nos antebraços, de bruços;
Sobre o neurodesenvolvimento
Marcos do desenvolvimento 4-6 meses
4 a 6 meses: Busca ativa de objetos; Leva objetos a boca; Localiza o som; Muda de posição (rola)
Sobre o neurodesenvolvimento
Marcos do desenvolvimento 6 a 9 meses
6 a 9 meses: Brinca de esconde-achou; Transfere objetos de uma mão para outra; Duplica sílabas; Senta-se sem apoio
Sobre o neurodesenvolvimento
Marcos do desenvolvimento 9 a 12 meses
9 a 12 meses: Imita gestos; Faz pinça; Produz “jargão”; Anda com apoio.
O que é hipertermia maligna
A hipertermia maligna (HM) é uma síndrome rara, mas potencialmente fatal, que ocorre quando um paciente suscetível recebe anestésicos inalatórios e relaxantes musculares. A HM é causada por uma alteração genética que torna o paciente mais suscetível a uma reação grave a esses medicamentos. A mutação genética que causa a HM está no gene do receptor de rianodina (RyR1).
Quais os sintomas da hipertermia maligna
Os primeiros sintomas da HM são:
- Taquicardia
- Hiperventilação
- Rigidez muscular localizada
- Cianose
- Sudorese profunda
Caracterize a hipertensão pulmonar do recem-nascido:
Cianose intensa desde as primeiras horas de vida: Sugere comprometimento grave da oxigenação, típico da HPPRN.
Diferença de saturação entre o membro superior direito (94%) e o membro superior esquerdo (85%): Essa diferença ocorre devido à presença de um shunt direito-esquerdo no ducto arterioso, com sangue desviado diretamente da artéria pulmonar para a aorta descendente, resultando em melhor saturação no membro superior direito (irrigado pela aorta proximal, antes do ducto) e pior saturação no membro superior esquerdo (irrigado pela aorta após o ducto).
FiO₂ elevada (80%) com saturações ainda comprometidas: O oxigênio suplementar não corrige completamente a hipoxemia, o que é característico da HPPRN.
Parasitoses e suas principais manifestações:
Ascaris lumbricoides
Semi-oclusão ou oclusão intestinal
Parasitoses e suas principais manifestações:
Ancylostoma duodenale / Necator americanus
Principal causa de anemia por ferropriva na infanica. por hemayofagismo. A.duodenale: 0,05-0,3ml/verme/dia N.americanus: 0,01-0,04ml/verme por dia.
Parasitoses e suas principais manifestações:
Enterobius vermicularis
Migração dos parasitas para a genitália feminina e consequente vaginite, cervicite e/ou salpingite. Prurido anal noturno intenso.
Parasitoses e suas principais manifestações:
Trichuris trichiura
Anemia ferropriva secundária à perda de sangue oculto nas fezes; diarreia crônica com tenesmo; prolapso retal
Parasitoses e suas principais manifestações:
Strongyloides stercoralis
Hiperinfestação em imunodeficientes e pessoas HIV+; risco de infecções secundárias por enterobactérias e fungos
Parasitoses e suas principais manifestações:
Schistosoma mansoni
Comprometimento hepatointestinal, hepatoesplênico e varizes esofágicas
Parasitoses e suas principais manifestações:
Taenia solium (neurocisticercose)
Crises epilépticas, hipertensão intracraniana, meningite, distúrbios psíquicos
Parasitoses e suas principais manifestações:
Giardia lamblia
Esteatorreia, perda ponderal, prejuízo na absorção de nutrientes, déficit de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), vitamina B12, ferro e lactase
Parasitoses e suas principais manifestações:
Entamoeba histolytica
Disenteria amebiana, tenesmo, fezes muco-sanguinolentas, dor abdominal intensa, invasão da mucosa intestinal por trofozoitos atingindo sítios extra intestinais por via hematogênica
Qual o primeiro exame de imagem a ser solicitado em uma criança com hipertrofia da adenoide
A radiografia do cavum (ou radiografia de face em incidência de cavum)
Qual a alteração lacrimal congênita mais comum em lactentes?
obstrução do ducto nasolacrimal
Qual o quadro de obstrução do ducto nasolacrimal
geralmente se apresenta com lacrimejamento constante e involuntário.
Qual a conduta inicial em caso de obstrução do ducto lacrimal
massagem sobre o saco lacrimal
O que é o cisto do canal de Nuck
também conhecido como hidrocele feminina, é uma doença rara que se caracteriza por uma massa palpável na região inguinal ou nos grandes lábios. É uma massa palpável, não redutível, na maioria das vezes indolor localizada na região inguinal ou grandes lábios. Seu diagnóstico é feito com Ultrassonografia ou ressonância magnética.
Tratamento é Cirúrgico, adaptado à extensão da doença e à presença de hérnia inguinal.
Qual a caracteristica da imunodeficiencia primária humoral.
A imunodeficiência primária humoral é a forma mais comum de imunodeficiência primária, e é caracterizada por uma deficiência nos anticorpos (principalmente nas imunoglobulinas IgG, IgA ou IgM). Essas crianças são mais suscetíveis a infecções bacterianas, especialmente do trato respiratório superior e médio, como otites e sinusites.
Quais as principais infecções congênitas
São as STORCH+Z
Sifilis
Toxoplasmose
Rubeola
Citomegalovirus
Herpes
Zika
infecções congênitas
Manifestações da Toxoplasmose e tratamento
Hidrocefalia ou microcefalia
calcificações intracranianas
Coriorretinite
Tto: pirimetamina e sulfadiazina, associadas ao ácido folínico
infecções congênitas
Manifestações da Rubéola Congênita e tratamento
Malformações cardiacas
Purpura
Surdez neurossensorial
Catarata
Microcefalia
TTO: Não há nenhum tratamento específico e não há cura
infecções congênitas
Manifestações do Citomegalovírus e tratamento
Microcefalia
Surdez neurossensorial
Purpura
Ictericia
Calcificação intracraniana
TTO: O tratamento depende das sequelas, mas para impedir a progressão da surdez é administrado Ganciclovir.
infecções congênitas
Manifestações do Herpes simples e tratamento
Vesiculas cutaneas
escoriações
Meningoencefalite
Ceratoconjuntivite
TTO: O tratamento Neonatal é com Aciclovir, 5 mg/dia, IV, de 8 em 8 horas, durante 7 dias.
infecções congênitas
Manifestações do Zika vírus e tratamento
Microcefalia
Alteração de membros
Alteração ocular
infecções congênitas
Manifestações da sifilis congenita
1) Sífilis congênita precoce ( < 3 meses de vida):
- erupções vesiculobolhosas nas palmas das mãos e nas solas dos pés
- lesões papulares ao redor do nariz, da boca e das áreas das fraldas.
- Linfadenopatia generalizada e hepatoesplenomegalia
- meningite
- coroidite
- hidrocefalia
- convulsões
- retardo mental.
2) Sífilis congênita tardia ( > 2º ano de vida) :
- causa úlcera gomosa em nariz, septo e palato duro;
- tíbia em lâmina de sabre
- bossa nos ossos parietais e frontal.
- paresia juvenil e tabes.
- ceratite intersticial
- surdez neurossensorial
- Dentes incisivos de Hutchinson,
- molares “em amora”
- desenvolvimento anormal da maxila resultando na chamada face de “buldogue”.
TTO: A sífilis congênita é tratada com penicilina cristalina ou procaína, por 10 dias
Cardiopatias congenitas
Persistencia do canal arterial (PCA)
- Cardiopatia congenita mais comum
- Shunt E - > D
- Congestão pulmonar
- Sopro sistolico no 2 espaço intercostal E (infraclavicular E)
- Sopro em maquinaria ou continuo
- Taquicardia
TTO: Inibidores da COX
Cardiopatias congenitas
Comunicação interventricular (CIV)
- Defeito no septo que separa os ventriculos
- Shunt E -> D
- Congestão pulmonar
- Taquipenia
- Sopro holossistolico
Cardiopatias congenitas
Comunicação interatrial (CIA)
- Shunt E -> D
- Congestão pulmonar
- Taquipenia
- Desdobramento fixo de B2
Cardiopatias congenitas
Defeito no septo atrioventricular (DSAV)
- Muito associado a sindrome de Down
- Sindrome de Eisenmenger = cianose
- Shunt E -> D inicialemnte, com posterior inversão, ocasionando cianose
Cardiopatias congenitas
Hipoplasia do coração esquedo (atresia de aorta)
O sangue vai do tronco pulmonar direto para a aorta, através do canal arterioso.
Cardiopatias congenitas
Coarctação de aorta
- Estreitamento de uma região do arco aortico
- Diferença de pressão entre os membros superiores e inferiores
- Muito associada a sindrome de Turner
Cardiopatias congenitas
Tetralogia de Fallot
- Estenose pulmonar
- Dextroposiçao da aorta
- CIV
- Hpertrofia de VD
- No Rx: coração em Bota
- Crises hipercianoticas desencadeadas pelo choro
Cardiopatias congenitas
Trasnposição de grandes vasos
- Manutenção do canal arterial
- Manutenção do forame oval
- Circulações separadas
- Hiperfonese de 2 bulhas em area pulmonar
- No Rx: coração em ovo deitado
Como é o manejo da otite media aguda na pediatria
- Crianças com mais de 2 anos de idade e sem sinais ou sintomas graves, podem ser tratadas inicialmente com analgésicos e acompanhadas para observar a evolução. A antibioticoterapia não é obrigatória de imediato nesses casos. O tratamento com antibióticos só é recomendado em crianças que não melhoram após 48-72 horas ou em casos mais graves, com sintomas graves ou complicações.
- Já nas crianças menores de 2 anos ou com sintomas mais graves (febre alta persistente, dor intensa), a antibioticoterapia é indicada.