Pediatria Flashcards

1
Q

Quais as Vacinas de virus vivo atenuado

A

Vacinas vivas atenuadas: BCG, VOP, SCR, SCRV, Varicela, Febre amarela, Rotavírus,
DENGUE.

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2
Q

Quais as vacinas inativadas

A

Vacinas inativadas: Hepatites, Pentavalente, DTP, Pneumo, Meningo, VIP, Influenza, HPV;

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3
Q

Descreva o plano de Hidratação A

A

● TRO plano A:
○ Paciente hidratado -> TRO profilática com tratamento domiciliar.
○ Oferecer mais líquido que o habitual: Líquidos caseiros ou SRO após cada evacuação.
Quantidade:
○ <1 ano: 50-100ml.
○ 1-10 anos: 100-200ml.
○ >10 anos: à vontade.
○ Manter alimentação habitual para prevenir desnutrição
○ Sinais de alerta para reavaliação: Piora na diarreia; Vômitos repetidos; Muita sede; Recusa de alimentos; Sangue nas fezes; Redução da diurese; Sem melhora em dois dias (não precisa ter resolvido o quadro clínico, apenas tem que apresentar melhora).
○ Zinco: Tem papel de recompor o intestino e evitar futuros quadros recorrentes de diarreias. Quantidade:● Até 6 meses: 10mg/dia.● Maiores de 6 meses: 20mg/dia.

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4
Q

Quais as manifestações congenitas da infecção por CMV

A

Restrição de crescimento intraútero, ascite/hidropsia, hepatoesplenomegalia, icterícia, petéquia, hepatite, trombocitopenia, anemia, microcefalia, convulsões, coriorretinite e perda de audição sensorial.

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5
Q

Vacinas ao nascer

A

Ao nascer o BB = Hepatite B e BCG, doses únicas

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6
Q

Vacinas com 2 meses

A

Pequenos Precisam Receber Proteção
Pentavalente 1 dose, Poliomielite 1 dose (VIP), Rotavírus 1 dose, Pneumocócica 10 1 dose.

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7
Q

Vacinas com 3 meses

A

Meningo C

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8
Q

Vacinas 4 meses

A

Pequenos Precisam Receber Proteção (mesmo dos 2 meses)
Pentavalente 2 dose, Poliomielite 2 dose (VIP), Rotavírus 2 dose, Pneumocócica 10 2 dose

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9
Q

Vacinas 5 meses

A

Meningo C, 2ª dose

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10
Q

Vacinas com 6 meses

A

Precisam Proteção.
Pentavalente 3ª dose, Poliomielite 3ª dose (VIP).

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11
Q

Vacina com 9 meses

A

Febre amarela

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12
Q

Vacinas dos 12 meses

A

Reforço da Pneumo 10 e da Meningo C, Triplice viral 1ª dose

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13
Q

Vacinas com 15 meses

A

Reforço da polio (1ª dose de VOP), DTP, Hepatite A e Tetra Viral

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14
Q

Vacinas com 4 anos

A

Polio (2ª dose da VOP), DTP 2ª dose, Reforço da febre amarela.

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15
Q

Calendário vacinal do adolescente (9-19 anos)

A

Minha Dupla Baixou Video com Tetas
Minha: Meningo ACWY (1 dose)
Dupla: Dupla do adulto (3 doses)
Baixou: Hepaite B (3 doses)
Video: HPV (9-14 anos dose unica)
Tetas: triplice viral

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16
Q

Descreva o plano de Hidratação B

A
  • Ofertar hidratação sob observação médica.
  • Oferecer de 50-100ml/kg a cada 4-6h enquanto houver sinal de desidratação
  • Manter apenas leite materno
  • Se o paciente desidratado, durante o manejo do PLANO B, apresentar vômitos persistentes, administre uma dose de antiemético ondansetrona
    Crianças de 6 meses a 2 anos: 2 mg (0,2 a 0,4 mg/kg)
    Maiores de 2 anos a 10 anos (até 30 kg): 4mg
    Adultos e crianças com mais de 10 anos (mais de 30 kg): 8 mg.
  • Reavaliar hidratação.
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17
Q

Descreva o plano de Hidratação C

A
  • É comporto por duas fases
    1. Expansão
    2. Manutenção
  • A hidratação é feita por via parenteral
  • Em ambiente hospitalar
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18
Q

Descreva a fase de expansao do plano C de hidratação

A
  • Menores de 1 ano
    30 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 1 hora
    +
    70 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 5 horas
  • Maiores de 1 ano
    30 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 30 minutos
    +
    70 ml/kg de SF 0,9% ou Ringer Lactato, em 2h e 30minutos
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19
Q

Descreva a fase de manutenção do plano C de hidratação

A
  • SG 5% + SF 0,9% na proporção de 4:1
    Peso até 10 Kg = 100ml/kg
    Peso de 10 a 20 Kg = 1000ml + 50 por Kg que passar dos 10
    Peso > 20 Kg = 1500 + 20 ml/kg que passar dos 20
  • SG 5% + SF 0,9% na proporção 1:1 50 ml/kg dia
  • KCl a 10% 2ml para cada 100 ml da solução
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20
Q

Qual ATB usar nos casos de diarreia aguda

A
  • Crianças de ate 10 anos ( até 30 Kg)
    Azitromicina 10mg/kg dia por 1 dia + 5mg/kg por 4 dias VO ou Ceftriaxona 50 mg/Kg por dia, durante 4 a 5 dias
  • Crianças > 10 anos (> 30 Kg)
    Ciprofloxacino 500 mg 12/12h VO por 3 dias OU Ceftriaxona 50-100 mg/Kg por dia, durante 4 a 5 dias
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21
Q

Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional em aleitamento materno exclusivo ou não

A

1 mg de ferro elementar/kg peso/dia
a partir do 6º mês até 24º mês de vida

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22
Q

Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional
em uso de menos de 500mL de fórmula infantil por dia

A

1 mg de ferro elementar/kg peso/dia
a partir do 3º mês até 24º mês de vida

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23
Q

Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos a termo com peso inferior a 2500g

A

2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias
durante um ano. Após este período, 1mg/kg/ dia mais um ano

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24
Q

Sobre a suplementação de ferro na pediatria:
Recém-nascidos pré-termo com peso entre 2500 e 1500g

A

2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias
durante um ano. Após este prazo, 1mg/kg/dia mais um ano

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25
Sobre a suplementação de ferro na pediatria: Recém-nascidos pré-termo com peso entre 1500 e 1000g
3 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/ dia mais um ano
26
Sobre a suplementação de ferro na pediatria: Recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1000g
4 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/ dia mais um ano
27
Sobre a suplementação de vitamina D na pediatria
Quanto à vitamina D, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a suplementação universal a partir da primeira semana de vida na dose de 400UI /dia até 12 meses e depois 600UI/dia dos 12 aos 24 meses.
28
Sempre que houver substâncias redutoras na urina devemos pensar em ?
presença de glicosúria, lactosúria ou ribosúria - > que é indicativo de galactoseia
29
Descreva a glactosemia
A galactosemia é uma doença de herança autossômica recessiva, que afeta 1 para cada 60.000 nascidos vivos. Em sua forma clássica, resulta da deficiência da enzima galactose-1-fosfatouridil- transferase, também conhecida como GALT, que faz a digestão da galactose do leite. Logo após o nascimento e após o início do aleitamento, os recém-nascidos com galactosemia podem apresentar os seguintes sinais e sintomas: * Icterícia * Vômitos * Hepatomegalia * Baixo ganho ponderal * Hipoatividade e letargia * Diarreia * Sepse
30
Qual o exame padrão ouro para galactosemia
O exame considerado padrão-ouro para o diagnóstico é a atividade de GALT nos glóbulos vermelhos. Outros exames que podem auxiliar o diagnóstico são: * Aumento de galactose-1-fosfato nas hemácias * Pesquisa de substâncias redutoras na urina é outro teste disponível, contudo não apresenta especificidade. Se a sintomatologia for compatível, esse teste pode direcionar o tratamento empírico, antes da confirmação com o exame de atividade da GALT.
31
Qual o tratamento para galactosemia
A principal estratégia para o tratamento da galactosemia clássica é a exclusão do leite da dieta. Esse procedimento deve ser iniciado no momento da SUSPEITA DIAGNÓSTICA. A fórmula infantil à base de soja deve ser iniciada como substituto do leite.
32
Quais vacinas contém ovo na sua composição e qual a conduta.
- Febre amarela: Não aplicar se houve anafilaxia anterior ao ovo. - Tríplice viral, tetra viral e influenza: Se houve reação alérgica grave anteriormente, vacinar em ambiente hospitalar.
33
Idade gestacional para suspeita-se de doença da membrana hialina (sindrome do desconforto respiratório)
<35 semanas
34
Idade gestacional para suspeita-se de taquipenia transitoria do RN
>34 semana ate termo
35
Idade gestacional para suspeita-se de sidrome da aspiração meconial
>41 semanas (pos-termo)
36
Até que idade cada reflexo primitivo deve desaparecer
Reflexo de Moro (Reflexo do susto): Desaparece entre 3 e 6 meses de idade. Reflexo de preensão palmar (Grasping reflex): Desaparece entre 4 e 6 meses de idade. Reflexo de preensão plantar: Desaparece entre 9 e 12 meses de idade. Reflexo de marcha automática (Reflexo de passos): Desaparece por volta de 2 meses de idade. Reflexo de sucção: Gradualmente se torna voluntário por volta de 4 meses, mas pode persistir em menor grau até 1 ano. Reflexo de procura (Rooting reflex): Desaparece entre 3 e 4 meses de idade. Reflexo tônico do pescoço assimétrico (Reflexo de esgrimista): Desaparece entre 4 e 6 meses de idade. Reflexo de Babinski: Pode desaparecer por volta dos 12 meses O reflexo do paraquedista é o último reflexo postural a aparecer, estando presente a partir de 8 a 9 meses de idade.
37
Caracterize o quadro de rinite e fale sobre seu tratamento
A rinite é uma inflamação das mucosas do nariz, geralmente causada por alergias (como a rinite alérgica) ou irritantes (como poluição, poeira, etc.). Os principais tipos de rinite incluem a alérgica e a não alérgica. Sintomas comuns: Espirros frequentes Coceira no nariz, olhos e garganta Coriza (secreção nasal aquosa) Congestão nasal (nariz entupido) Tratamento: Antialérgicos e descongestionantes Corticosteroides nasais Evitar o contato com os alérgenos
38
Caracterize o quadro de rinossinusite e fale sobre seu tratamento
A rinossinusite, ou sinusite, é uma inflamação dos seios paranasais e das cavidades nasais. Pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas e, frequentemente, ocorre como complicação de uma rinite ou resfriado. Sintomas comuns: Congestão nasal intensa Dor e pressão facial (principalmente em torno do nariz, olhos e testa) Secreção nasal espessa e amarelada/esverdeada Redução ou perda do olfato Febre (em casos de infecção bacteriana) Dor de cabeça Gotejamento pos-nasal Tratamento: Analgésicos e descongestionantes Corticosteroides nasais Antibióticos (caso seja de origem bacteriana) Lavagens nasais com solução salina
39
IVAS: Crupe viral
- Etiologia: Adenovirus, parainfluenza, influenza e VSR - Apresentação: laringite, laringotraqueite - Clinica: estridor inspiratorio, rouquidao, tosse, desconforto respiratorio, febre - No RX: sinal da igreja ou sinal da ponta de lapis - TTO: Corticoide, nebulização com epinefrina m,5ml/kg
40
IVAS: Coqueluche
- Etiologia: Bordetella pertussis - Apresentação: Fase catarral, Paroxistica, convalescença - Clinica: Sintomas gripais, tosse ladrante prolongada, guincho inspiratorio - TTO: Macrolideos (Azitromicina)
41
Doenças exantemáticas Sarampo
- Etiologia: Paramyxoviridae do genero Morbillivirus - Clinica: Febre, rinorreia, conjuntivite, manchas de Koplik - Exantema: exantema morbiliforme com descamação furfuracea cebtrifuga cefalocaudal - Trasmissção: goticulas e aerossois - Diagnostico: Sorologia e PCR - TTO: Sintomaticos e reposição de VIT. A - Notificação: Imediata
42
Poriflaxia para sarampo
Vacina: até 72H do contato Imunoglobulina: ate 6 dias do contato (gestantes, imunossupriidos e < 6 meses)
43
Doenças exantemáticas Rubeola
- Etiologia: Togaviridae - Clinica: Febre baixa, adenomegalia cervical anterior e retroauricular, conjutivite, tosse, manchas de Forcheimer - Exantema: Morbiliforme não confluente, sem descamação, craniocaudal - Trasmissção: Goticulas - Diagnostico: Sorologia e PCR - TTO: Suporte - Notificação: Imediata
44
Rubeola congenita alterações
Acometimento ocular: catarata congenita acometimento auditivo: Perda auditiva Acometimento cardiaco: Cardiopatia congenita
45
Doenças exantemáticas Eritema infeccioso
- Etiologia: Parvovirus B19 - Clinica: , Face esbofeteada, Febre baixa, mialgia, cefaleia - Exantema: Exantema macular, rendilhado e pruriginoso - Diagnostico: Sorologia e PCR de DNA viral - TTO: Suporte - Complicação: anemia aplasica
46
Doenças exantemáticas Exantema subito ou Roseola
- Etiologia: Herpes virus 6 e 7 - Clinica: Febre alta inesecifica e rash, o rash tende a aparecer apos a febre - Exantema: Macolupapular não pruriginoso, fugaz apos febre - TTO: Suporte
47
Doenças exantemáticas Monunucleose
- Etiologia: Epstein-Barr - Clinica: adenopatia, febre prolongada, amigadalite, linfocitose atpica, sindrome mono-like - Exantema: Rash apos uso de betalactamicos - Trasmissção: contato intimo oral - Diagnostico: Sorologia - TTO: Suporte
48
Doenças exantemáticas Varicela (catapora)
- Etiologia: Herpes zoster - Clinica: Febre, mal estar, prurido - Exantema: exantema vesicular generalizado pruriginoso - Trasmissção: aerosol - Diagnostico: Sorologia e PCR - TTO: Suporte e Aciclovir em casos especiais
49
Doenças exantemáticas Enterovirus
- Etiologia: Coxsackie A e B - Clinica: Febre, faringite, diarreia, conjuntivite, sindrome mão-pe-boca - Exantema: maculopapular vesicular e urticariforme, envolvendo mao, pe e boca - Trasmissção: Goticulas - Diagnostico: clinico e PCR de RNA viral - TTO: Suporte
50
Doenças exantemáticas Escarlatina
- Etiologia: Streptococo beta-hemolitico do grupo A - Clinica: Febre alta, odinofagia, adenomegalia, linhua em framoesa,sinal de filatov, sinal de pastia. - Exantema: exantema furfuraceo, pele em lixa - Diagnostico: teste rapido - TTO: Penicilina G benzatina
51
Desnutrição A deficiência é principalmente de proteínas, e os sintomas incluem inchaço no rosto, barriga, mãos e pés, além de alterações na cor da pele e do cabelo. Ocorre geralmente em crianças desmamadas, e é mais comum em regiões onde os alimentos para bebês desmamados são deficientes em proteínas.
Kwashiorkor
52
Desnutrição A deficiência é principalmente de calorias e proteínas, e os sintomas incluem perda de peso, perda de músculo e gordura, e desidratação. Ocorre geralmente em lactentes e crianças pequenas.
Marasmo
53
Como é feito o tratamento para desnutridos graves
O tratamento de pacientes desnutridos graves é dividido em três fases: estabilização, reabilitação e acompanhamento ambulatorial.
54
tratamento para desnutridos graves Fase de estabilização
Tratar e prevenir a hipoglicemia. Tratar e prevenir a hipotermia. Tratar e prevenir a desidratação. Corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos. Tratar infecções. Corrigir deficiências de micronutrientes. Iniciar alimentação com cuidado.
55
tratamento para desnutridos graves Fase de reabilitação
Na fase de reabilitação, o objetivo principal é a recuperação do peso e a reposição de vitaminas, ferro e micronutrientes. Recuperação do peso perdido e reparação dos tecidos (crescimento rápido). Estimular o desenvolvimento emocional e sensorial, oferecer afetividade, estimulação, recreação e cuidado.
56
tratamento para desnutridos graves acompanhamento ambulatorial
* Orientação de pais e cuidadores, * Monitoração do crescimento, * Avaliação do desenvolvimento, * Intensificação e fortalecimento do trabalho da equipe multiprofissional.
57
Defina celulite pré-septal
A celulite pré-septal, também conhecida como celulite periorbitária, é uma infecção da pálpebra e da pele e tecidos que se encontram na parte frontal do olho. É uma inflamação superficial que se limita às camadas de tecidos moles que estão acima do septo orbitário, não afetando a função ocular. Sintomas: Dor na região, Edema, Hiperemia.
58
Defina celulite pós-septal
A celulite pós-septal, também conhecida como celulite orbital, é uma infecção grave que atinge os tecidos da órbita ocular, como os músculos e a gordura. Sintomas: ptose, dor a movimentação ocular, alterações visuais
59
Agente etiologico da celulite pré-septal
S. aureus e S. Pyones
60
Agente etiologico da celulite pós-septal
H. Influenza, M catarralis, pneumococco
61
Como manejar celulite pós-septal
- Exame de imagem (TC de seios da face) - Internação - ATB EV - Ceftriaxona + oxacilina
62
Diferencie Linfoma de Hodgkin X linfoma não Hodgkin
- Linfomas de Hodgkin: Mais comum em jovens adultos (15-40 anos) Disseminaçao ordenada entre os linfonodos Acomete linfonos mediastinais, supraclaviculares e cervicais Presença de celulas Reed-Sternberg Acometimento extranodal pouco frequente -Linfomas não Hodgkin: Grupo diverso Disseminação desordenada Acometimento extranodal frequente Acomete linfonodos em todo o corpo
63
Faixa etária da distribuiçao das neoplasias pediatricas
< 15 anos = leucemia > 15 anos = Linfoma de Hodgkin
64
Como é chamada a inflitração em outros sitios na LMA
Cloroma
65
Achado patognomonico de LMA
Bastonetes de Auer
66
V ou F O linfoma de Hodgkin se associa a infecções e imunodeficiencias
Verdadeiro Principalmente EBV e HIV
67
Como é feito o diagnostico dos linfomas
Biopsia excisional seguida de anatomopatologico e estadiamento
68
TTO do linfoma de Hodgkin
Quimioterapia Radioterapia Transplante autologo de celulas tronco
69
Classificação do Linfoma não-Hodgkin
Linfoma de Burkitt Linfoma de grandes celulas Linfoma linfoblastico
70
Quais as doenças que causam infecção congenita
STORCH é um acrônimo que se refere a um conjunto de doenças que podem causar infecções congênitas, sendo elas: Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes simples. Com a epidemia do vírus Zika no Brasil, o acrônimo foi ampliado para STORCH+Z.
71
V ou F Existe dose zero para a vacina do sarampo
Verdadeiro A dose aplicada dos 6 aos 11 meses e 29 dias, chamada de dose "zero" não substituia a primeira dose e sim, era uma dose extra. Ela foi incluída no calendário devido ao ressurgimento do sarampo no Brasil e retirada em 2021 nos municípios que controlaram o surto da doença.
72
Perimetro cefalico ao nascimento e espectativa de crecimento
* Ao nascimento: 34 a 36 cm * Primeiro trimestre: 2 cm/mês * Segundo trimestre: 1 cm/mês * Segundo semestre todo = 0,5 cm/mês
73
Quanto o peso, como é seu comportamento ao longo do primeiro ano de vida
duplicam seu peso (de nascimento) em torno dos 6 meses e triplicam em torno de 1 ano! rimeiro trimestre: 25 a 30g/dia (~ 900 g no 1º mês: quase 1 Kg!) 1º mês ~ 30 g/dia 2º mês entre 25 a 30g/dia 3º mês ~ 25 g/dia Segundo trimestre: 20 a 25 g/dia ( ~ 600 g/mês) Terceiro trimestre: 15 a 20 g/dia ( ~ 500 g/mês) Quarto trimestre: 10 g/dia ( ~ 400 g/mês)
74
Baixa estatura é quando o individuo está abaixo do Z score
Z < -2
75
Valores de corte para avaliação nutricional em > 5 anos
Z < -3: magreza acentuada Z entre -2 e -3: magreza Z entre - 1 e +1: eutrofia Z entre +1 e +2: Sobrepeso Z entre +2 e +3: Obesidade Z > +3: Obesidade grave
76
Valores de corte para avaliação nutricional em < 5 anos
Z < -3: magreza acentuada Z entre -2 e -3: magreza Z entre - 1 e +1: eutrofia Z entre +1 e +2: Risco de Sobrepeso Z entre +2 e +3: Sobrepeso Z > +3: Obesidade
77
Qual a cardiopatia mais comum relacionada síndrome de Down ?
defeito do septo atrioventricular
78
Critérios de Alta Hospitalar RN Termo Saudável
- Vit K, credê, BCG e hepB; - Diurese e evacuação; - Triagens neo: coração, orelha, olho e pezinho; - AM e frenulo lingual, lesões mamárias, sucção-deglutição- respiração do RN; - Avaliar risco para sepse precoce; - Checar sorologias do pré-natal; - Sinais vitais estáveis nas 12h antes da alta (T 36,5°-37,4°, FR <60, FC 100-160); - Perda de peso (até 10%); - Identificar riscos (ex- icterícia); - Avaliar riscos ambientais (familiares, substâncias); - Orientar higiene do coto umbilical; - Orientar sobre sono seguro (barriga para cima) e prevenção de acidentes; - Ideal: alta do binômio; - Consulta ambulatorial 48-72h após a alta.
79
Sobre o neurodesenvolvimento Marcos do desenvolvimento 0-1 meses
0 a 1 mês: Postura: pernas e braços fletidos, cabeça lateralizada; Observa um rosto; Reage ao som; Eleva a cabeça
80
Sobre o neurodesenvolvimento Marcos do desenvolvimento 1-2 meses
1 a 2 meses: Sorri quando estimulada; Abre as mãos; Emite sons; Movimenta os membros;
81
Sobre o neurodesenvolvimento Marcos do desenvolvimento 2-4 meses
2 a 4 meses: Responde ativamente ao contato social; Segura objetos; Emite sons, ri alto; Levanta a cabeça e apoia-se nos antebraços, de bruços;
82
Sobre o neurodesenvolvimento Marcos do desenvolvimento 4-6 meses
4 a 6 meses: Busca ativa de objetos; Leva objetos a boca; Localiza o som; Muda de posição (rola)
83
Sobre o neurodesenvolvimento Marcos do desenvolvimento 6 a 9 meses
6 a 9 meses: Brinca de esconde-achou; Transfere objetos de uma mão para outra; Duplica sílabas; Senta-se sem apoio
84
Sobre o neurodesenvolvimento Marcos do desenvolvimento 9 a 12 meses
9 a 12 meses: Imita gestos; Faz pinça; Produz “jargão”; Anda com apoio.
85
O que é hipertermia maligna
A hipertermia maligna (HM) é uma síndrome rara, mas potencialmente fatal, que ocorre quando um paciente suscetível recebe anestésicos inalatórios e relaxantes musculares. A HM é causada por uma alteração genética que torna o paciente mais suscetível a uma reação grave a esses medicamentos. A mutação genética que causa a HM está no gene do receptor de rianodina (RyR1).
86
Quais os sintomas da hipertermia maligna
Os primeiros sintomas da HM são: - Taquicardia - Hiperventilação - Rigidez muscular localizada - Cianose - Sudorese profunda
87
Caracterize a hipertensão pulmonar do recem-nascido:
Cianose intensa desde as primeiras horas de vida: Sugere comprometimento grave da oxigenação, típico da HPPRN. Diferença de saturação entre o membro superior direito (94%) e o membro superior esquerdo (85%): Essa diferença ocorre devido à presença de um shunt direito-esquerdo no ducto arterioso, com sangue desviado diretamente da artéria pulmonar para a aorta descendente, resultando em melhor saturação no membro superior direito (irrigado pela aorta proximal, antes do ducto) e pior saturação no membro superior esquerdo (irrigado pela aorta após o ducto). FiO₂ elevada (80%) com saturações ainda comprometidas: O oxigênio suplementar não corrige completamente a hipoxemia, o que é característico da HPPRN.
88
Parasitoses e suas principais manifestações: Ascaris lumbricoides
Semi-oclusão ou oclusão intestinal
89
Parasitoses e suas principais manifestações: Ancylostoma duodenale / Necator americanus
Principal causa de anemia por ferropriva na infanica. por hemayofagismo. A.duodenale: 0,05-0,3ml/verme/dia N.americanus: 0,01-0,04ml/verme por dia.
90
Parasitoses e suas principais manifestações: Enterobius vermicularis
Migração dos parasitas para a genitália feminina e consequente vaginite, cervicite e/ou salpingite. Prurido anal noturno intenso.
91
Parasitoses e suas principais manifestações: Trichuris trichiura
Anemia ferropriva secundária à perda de sangue oculto nas fezes; diarreia crônica com tenesmo; prolapso retal
92
Parasitoses e suas principais manifestações: Strongyloides stercoralis
Hiperinfestação em imunodeficientes e pessoas HIV+; risco de infecções secundárias por enterobactérias e fungos
93
Parasitoses e suas principais manifestações: Schistosoma mansoni
Comprometimento hepatointestinal, hepatoesplênico e varizes esofágicas
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Parasitoses e suas principais manifestações: Taenia solium (neurocisticercose)
Crises epilépticas, hipertensão intracraniana, meningite, distúrbios psíquicos
95
Parasitoses e suas principais manifestações: Giardia lamblia
Esteatorreia, perda ponderal, prejuízo na absorção de nutrientes, déficit de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), vitamina B12, ferro e lactase
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Parasitoses e suas principais manifestações: Entamoeba histolytica
Disenteria amebiana, tenesmo, fezes muco-sanguinolentas, dor abdominal intensa, invasão da mucosa intestinal por trofozoitos atingindo sítios extra intestinais por via hematogênica
97
Qual o primeiro exame de imagem a ser solicitado em uma criança com hipertrofia da adenoide
A radiografia do cavum (ou radiografia de face em incidência de cavum)
98
Qual a alteração lacrimal congênita mais comum em lactentes?
obstrução do ducto nasolacrimal
99
Qual o quadro de obstrução do ducto nasolacrimal
geralmente se apresenta com lacrimejamento constante e involuntário.
100
Qual a conduta inicial em caso de obstrução do ducto lacrimal
massagem sobre o saco lacrimal
101
O que é o cisto do canal de Nuck
também conhecido como hidrocele feminina, é uma doença rara que se caracteriza por uma massa palpável na região inguinal ou nos grandes lábios. É uma massa palpável, não redutível, na maioria das vezes indolor localizada na região inguinal ou grandes lábios. Seu diagnóstico é feito com Ultrassonografia ou ressonância magnética. Tratamento é Cirúrgico, adaptado à extensão da doença e à presença de hérnia inguinal.
102
Qual a caracteristica da imunodeficiencia primária humoral.
A imunodeficiência primária humoral é a forma mais comum de imunodeficiência primária, e é caracterizada por uma deficiência nos anticorpos (principalmente nas imunoglobulinas IgG, IgA ou IgM). Essas crianças são mais suscetíveis a infecções bacterianas, especialmente do trato respiratório superior e médio, como otites e sinusites.
103
Quais as principais infecções congênitas
São as STORCH+Z Sifilis Toxoplasmose Rubeola Citomegalovirus Herpes Zika
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infecções congênitas Manifestações da Toxoplasmose e tratamento
Hidrocefalia ou microcefalia calcificações intracranianas Coriorretinite Tto: pirimetamina e sulfadiazina, associadas ao ácido folínico
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infecções congênitas Manifestações da Rubéola Congênita e tratamento
Malformações cardiacas Purpura Surdez neurossensorial Catarata Microcefalia TTO: Não há nenhum tratamento específico e não há cura
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infecções congênitas Manifestações do Citomegalovírus e tratamento
Microcefalia Surdez neurossensorial Purpura Ictericia Calcificação intracraniana TTO: O tratamento depende das sequelas, mas para impedir a progressão da surdez é administrado Ganciclovir.
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infecções congênitas Manifestações do Herpes simples e tratamento
Vesiculas cutaneas escoriações Meningoencefalite Ceratoconjuntivite TTO: O tratamento Neonatal é com Aciclovir, 5 mg/dia, IV, de 8 em 8 horas, durante 7 dias.
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infecções congênitas Manifestações do Zika vírus e tratamento
Microcefalia Alteração de membros Alteração ocular
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infecções congênitas Manifestações da sifilis congenita
1) Sífilis congênita precoce ( < 3 meses de vida): - erupções vesiculobolhosas nas palmas das mãos e nas solas dos pés - lesões papulares ao redor do nariz, da boca e das áreas das fraldas. - Linfadenopatia generalizada e hepatoesplenomegalia - meningite - coroidite - hidrocefalia - convulsões - retardo mental. 2) Sífilis congênita tardia ( > 2º ano de vida) : - causa úlcera gomosa em nariz, septo e palato duro; - tíbia em lâmina de sabre - bossa nos ossos parietais e frontal. - paresia juvenil e tabes. - ceratite intersticial - surdez neurossensorial - Dentes incisivos de Hutchinson, - molares “em amora” - desenvolvimento anormal da maxila resultando na chamada face de “buldogue”. TTO: A sífilis congênita é tratada com penicilina cristalina ou procaína, por 10 dias
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Cardiopatias congenitas Persistencia do canal arterial (PCA)
- Cardiopatia congenita mais comum - Shunt E - > D - Congestão pulmonar - Sopro sistolico no 2 espaço intercostal E (infraclavicular E) - Sopro em maquinaria ou continuo - Taquicardia TTO: Inibidores da COX
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Cardiopatias congenitas Comunicação interventricular (CIV)
- Defeito no septo que separa os ventriculos - Shunt E -> D - Congestão pulmonar - Taquipenia - Sopro holossistolico
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Cardiopatias congenitas Comunicação interatrial (CIA)
- Shunt E -> D - Congestão pulmonar - Taquipenia - Desdobramento fixo de B2
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Cardiopatias congenitas Defeito no septo atrioventricular (DSAV)
- Muito associado a sindrome de Down - Sindrome de Eisenmenger = cianose - Shunt E -> D inicialemnte, com posterior inversão, ocasionando cianose
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Cardiopatias congenitas Hipoplasia do coração esquedo (atresia de aorta)
O sangue vai do tronco pulmonar direto para a aorta, através do canal arterioso.
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Cardiopatias congenitas Coarctação de aorta
- Estreitamento de uma região do arco aortico - Diferença de pressão entre os membros superiores e inferiores - Muito associada a sindrome de Turner
116
Cardiopatias congenitas Tetralogia de Fallot
- Estenose pulmonar - Dextroposiçao da aorta - CIV - Hpertrofia de VD - No Rx: coração em Bota - Crises hipercianoticas desencadeadas pelo choro
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Cardiopatias congenitas Trasnposição de grandes vasos
- Manutenção do canal arterial - Manutenção do forame oval - Circulações separadas - Hiperfonese de 2 bulhas em area pulmonar - No Rx: coração em ovo deitado
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Como é o manejo da otite media aguda na pediatria
- Crianças com mais de 2 anos de idade e sem sinais ou sintomas graves, podem ser tratadas inicialmente com analgésicos e acompanhadas para observar a evolução. A antibioticoterapia não é obrigatória de imediato nesses casos. O tratamento com antibióticos só é recomendado em crianças que não melhoram após 48-72 horas ou em casos mais graves, com sintomas graves ou complicações. - Já nas crianças menores de 2 anos ou com sintomas mais graves (febre alta persistente, dor intensa), a antibioticoterapia é indicada.