Ginecologia e Obstetricia Flashcards

1
Q

Os principais fatores de risco para a RPMO são:

A

◦ Infecção genital: vaginose bacteriana, infecção por Streptococcus do grupo B e gonococo;
◦ Sobredistensão uterina: polidrâmnio, macrossomia, gestação múltipla;
◦ Infecção do Trato Urinário;
◦ Incompetência istmocervical;
◦ Tabagismo;
◦ Placenta inserção baixa ou placenta prévia,

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2
Q

Como fazer o Diagnostico RPMO

A

Embora não seja óbvio para todos, o diagnóstico de RPMO é essencialmente clínico. Uma boa anamnese e um exame fisico completo são capazes de definir o quadro em até 90% dos casos. É importante confirmar com a paciente se a perda de líquido foi abrupta, em moderada quantidade e se o líquido tem cheiro e aspecto característicos.
O padrão ouro para o estabelecimento desse diagnóstico é exame especular evidenciando saída de líquido pelo orifício externo do colo do útero, que pode ou não ser precipitado por Valsalva. Outra manobra que pode aumentar a sensibilidade do exame clínico é a compressão do fundo uterino e a mobilização da apresentação fetal no sentido cranial, também chamada de Manobra de Tarnier.
Exames complementares: São exames complementares que podem contribuir com o diagnóstico de RPMO:
◦ Cristalização do muco cervical com aspecto de folha de samambaia;
• pH por fita acima de 6,5; • fenol vermelho;
• Ultrassonografia com redução importante da quantidade de líquido amniótico em relação a outro exame recente;
◦ Testes imunocromáticos que detectam proteínas do líquido amniótico.

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3
Q

Quanto as modificações fisiologicas da gestação:
Osteomusculares

A

Osteomusculares: -Lordose, marcha anserina, relaxamento pelve.

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4
Q

Quanto as modificações fisiologicas da gestação:
Urinárias

A

Urinárias
⁃ TFG aumentada; ⁃ Diminuição dos valores de ureia e creatinina; ⁃ Dilatação pielocalicial a direita é normal (compressão ureteral).

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5
Q

Quanto as modificações fisiologicas da gestação:
Respiratória

A

Respiratória
Hiperventilação; ⁃ Aumento do volume minuto; ⁃ Capacidade respiratória total reduzida,

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6
Q

Quanto as modificações fisiologicas da gestação:
Hematológicas

A

Quanto as modificações fisiologicas da gestação:
Hematológicas -Aumento volume plasmático em 50%; dessa forma, ocorre anemia fisiológica (aumento da massa eritrocitaria mas aumento do plasma é proporcionalmente maior) ⁃ Leucocitose (sem aumento bastão); ⁃ Tendência pró coagulante.

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7
Q

Quanto as alterações fisiologicas da gravidez:
Cardiovasculares

A

Cardiovasculares ⁃ edema de membros inferiores é comum devido ao hiperaldosteronismo da gestação e por compressão da veia cava inferior pelo crescimento uterino; ⁃ A dispneia e sintomas relacionados com congestão nasal são comuns pela hiperventilação e pela hipervascularização e edema da mucosa nasal, respectivamente. Além da elevação do diafragma ⁃ Aumento da FC, Débito cardíaco e volume plasmático; ⁃ Diminuição da resistência vascular periférica levando a diminuição da pressão arterial (principalmente no segundo trimestre); ⁃ Após a 20a semana, grávidas em posição supina podem ter hipotensão pela compressão do útero gravídico dificultando o retorno; venoso e causando síncope. Em função disso, o decúbito lateral esquerdo favorece a descompressão e restaura o débito cardíaco,

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8
Q

Quanto as alterações fisiologicas da gravidez:
Gastrointestinais

A

Quanto as alterações fisiologicas da gravidez:
Gastrointestinais ⁃ Relaxamento do esfincter esofagiano (propensão maior a refluxo); ⁃ Relaxamento vesícula: aumenta risco de colelitíase; ⁃ Relaxa intestino (constipação), pois diminui peristalse

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9
Q

Descreva sinais de probabilidade de gravidez

A

Sinais de Probabilidade de gravidez:
◦ Sinal de Hegar: istmo uterino de consistência amolecida ao toque vaginal;
◦ Piskacek abaulamento da região onde houve implantação ovular, ou seja, útero fica assimétrico pela nidação.
◦ Nobile Budin: abaulamento do útero gravídico ao toque do fundo de saco vaginal;
◦ Jacquemier: arroxeamento da parte externa da vulva devido ao aumento do fluxo sanguíneo;
◦ Sinal de Kluge: coloração violácea da vagina, pelo mesmo motivo acima.
◦ Sinal de Osiander: Percepção do pulso arterial nos fundos de saco laterais e posterior da vagina, durante o toque vaginal

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10
Q

Descreva sinais de certeza de gravidez

A

Sinais de certeza:
◦ Sinal de puzos: durante o exame bimanual, um discreto impulso no útero, por meio do fundo de saco anterior, deslocará o feto no líquido amniótico para longe do dedo do examinador. A tendência do retorno do feto faz com que ele seja novamente palpável.
- Percepção de movimentação fetal pelo examinador
• Ausculta de BCF.

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11
Q

Como é feita a profilaxia para pre-eclampsia

A

AAS 100 mg + Calcio 1,5-2mg VO 1x ao dia, Iniciado até as 16 semanas até 36s

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12
Q

Em caso de gestação monocorionica e monoaminitica qual a via de parto

A

Cesarea

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13
Q

Quais os critérios para que uma gestação gemelar possar ser resolvida por via vaginal

A

• Peso de ambos entre 1500 e 4000 g;
• Primeiro feto em apresentação cefálica;
• Segundo gemelar menor que o primeiro ou, no máximo, 20% maior;
• Diamnionicidade;
• Analgesia com cateter; •
Equipe experiente e completa;
• Desejo da paciente após esclarecimentos sobre as particularidades do procedimento;
• Ultrassonografia recente para avaliação de peso fetal estimado, apresentação fetal e posição da(s) placenta(s);
• Sala cirúrgica preparada para parto cesáreo de emergência caso necessário;
• Monitorização fetal contínua para ambos os fetos

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14
Q

defina puberdade precoce

A

Apresentação de caracteres sexuais antes do 8 anos em meninas e antes dos 9 em meninos

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15
Q

Como diferencias puberdade precoce central e periferica

A

Relação LH sobre FSH > 1 indica causa central
Relação LH sobre FSH < 1 indica causa periferica

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16
Q

Defina amenorreia secundária

A

Em mulheres em que a menarca já ocorreu, a ausência de menstruação, denominada amenorreia secundária, deve ser investigada quando a menstruação não ocorrer por três meses ou quando ocorrerem menos de nove menstruações ao longo de um ano.

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17
Q

V ou F
O uso de Misoprostol (prostaglandina) é contraindicado para preparo de colo ou para indução em mulheres com cesárea anterior ?

A

Verdadeiro
O risco de rotura uterina nesses casos chega a ser cinco vezes maior que com o trabalho de parto espontâneo. Por isso de sa preferencia ao metodo mecânico (Krauser)

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18
Q

Quais os critérios avalaidos no indicie de bishop

A

Pontuação 0 1 2 3

Plano de De Lee -3 -2 -1 - 0 +1 - +2

Dilatação 0 1-2 3-4 ≥ 5

Apagamento 0-30% 40-50% 60-70% ≥80%

Consistência(até 2) Firme Mediana Amolecida

Posição(até 2) Posterior Centralizado Anterior

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19
Q

Como interpretar o indice de Bishop

A

< 6 Colo imaturo, Método de Krause ou misoprostol
≥ 6 Colo maduro, Iniciar indução com ocitocina EV

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20
Q

V ou F
Metilergometrina, é contraindicada pelo risco cardiovascular em pacientes hipertensas, podendo manter uso dos demais uterotônicos.

A

Verdadeiro

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21
Q

o que fazer de imediato na suspeita de um DPP?

A

A primeira coisa a fazer, é a amniotomia!!
A ideia desse procedimento é reduzir a pressão intra-amniótica e, assim, diminuir a entrada na circulação materna de tromboplastina e fatores de coagulação que são ativados pela presença do coágulo retroplacentário.

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22
Q

Quais moleculas são transportadas por difusão simple pela placenta

A

oxigenio, dioxido de carbono e agua

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23
Q

Quais moleculas são transportadas por difusão facilitada pela placenta

A

glicose

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24
Q

Quais moleculas são transportadas por transporte ativo pela placenta

A

creatinina, ferro, aminoacidos, vitaminas, lactato

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25
Q

Qual a classificação de MONIF para DIP
Monif 1

A

sem sinais de peritonite

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26
Q

Qual a classificação de MONIF para DIP
Monif 2

A

com sinais de peritonite

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27
Q

Qual a classificação de MONIF para DIP
Monif 3

A

Oclusão tubária e ou abcesso

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28
Q

Qual a classificação de MONIF para DIP
Monif 4

A

Abcesso roto

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29
Q

Critério diagnosticos para DIP

A

A definição diagnóstica é estabelecida na presença dos três critérios maiores e um menor ou apenas um dos critérios elaborados.

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30
Q

Criterios menores para DIP

A

Critérios Menores
Temperatura axilar > 37,5°C ou temperatura retal > 38
Conteúdo vaginal ou endocervical anormal
Massa pelvica
Mais de 10 leucócitos por campo de experimento em endocervice
Leucocitose
Proteína C reativa ou VHS elevados
Comprovação laboratorial de infecção cervical por agente causador de DIP

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31
Q

Criterios maiores para DIP

A

Dor hipogástrica
Dor à palpação dos anexos uterinos
Dor à mobilização

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32
Q

Criterios elaborados para DIP

A

Evidencia histopatologica de endometrite
Presença de abcesso tuboovariano
Laparoscopia com evidencia de DIP

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33
Q

Quais os testes Treponemicos

A

FTA-Abs e Elisa

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34
Q

Quais os testes Não-Treponemicos

A

VDRL e testes rapidos

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35
Q

Qual a indicação dos teste treponemicos e qual dos testes não treponemicos

A

Testes treponemicos: confirmação do diagnosticos (alta especificidade e baixa sensibilidade)
Testes não-treponemicos: rastreamento

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36
Q

Sobre os fenotipos da SOP:
Perfil A

A

O fenótipo clássico ou completo, Anovulação + hiperandrogenismo + ovários policísticos

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37
Q

Sobre os fenotipos da SOP:
Perfil B

A

Anovulação e hiperandrogenismo, sem o achado de ovários policísticos

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38
Q

Sobre os fenotipos da SOP:
Perfil C

A

hiperandrogenismo + ovários policísticos

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39
Q

Sobre os fenotipos da SOP:
Perfil D

A

Anovulação + ovários policísticos

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40
Q

Critérios diagnosticos de SOP

A

Presença de 2 dos 3 cirtérios:
Anovulação crônica ou oligovulação (ovulação infrequente ou irregular)
Hiperandrogenismo, que pode ser identificado por acne, hirsutismo ou alopécia
Morfologia ovariana policística, que pode ser comprovada por ultrassonografia transvagina

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41
Q

Quais a medicações usadas na tocolise

A

Nifedipina: Um bloqueador de canais de cálcio (BCC) que é considerado a primeira escolha para tocolise. A dose recomendada é de 10 mg por via oral a cada 20 minutos, até 4 doses, ou 20 mg por via oral em dose única.

Atosiban: Um agente tocolítico com eficácia semelhante à da nifedipina.

Indometacina: Pode ser utilizada, mas é preciso ter atenção aos efeitos colaterais.

Terbutalina: Tem efeito tocolítico, mas está associada a vários efeitos colaterais.

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42
Q

Qual o periodo e as doses usadas para maturação pulmonar

A
  • da 26 a 34 semana
    -betametasona sob a dose de 12 mg por via intramuscular ao dia, com intervalo de 24 horas num total de duas aplicações
    -dexametasona 6mg ev de 12/12g por 2 dias
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43
Q

A partir de que semana se é permitido fazer versão cefálica externa

A

Em apresentação pélvica, e na ausência de contraindicações, a versão cefálica
externa é recomendada a partir de 36 semanas de idade gestacional, mediante termo de
consentimento livre e esclarecido. A versão cefálica externa deve ser ofertada às mulheres e
realizada por profissional experiente com essa manobra em ambiente hospitalar

44
Q

Tipos de bacia feminina e suas caracteristicas

A

Antropoide: Abertura pélvica superior oval e sacro longo, produzindo uma pelve profunda. Favorável ao parto.

Androide: Formato de coração. Dificultado. O feto desce lentamente pela pelve e normalmente não consegue sair.

Ginecoide: Verdadeira pelve feminina. Diâmetros iguais nas três dimensões. Favorável.

Platipelóide ou plana Menos comum: Pequena cavidade pélvica, alargada na abertura inferior da pelve, tornando difícil a descida do feto. Desfavorável (o feto se deforma e fica difícil alcançar a abertura superior).

45
Q

Quais os cirtérios maiores para indicação de profilaxia de pre-eclampsia

A

Critérios Maiores
1. Hipertensão em gravidez anterior: História de pré-eclâmpsia em uma gestação anterior.
2. Doença renal crônica: Presença de doença renal pré-existente.
3. Doenças autoimunes: Como lúpus eritematoso sistêmico ou síndrome do anticorpo antifosfolipídico.
4. Diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2: Diabetes pré-existente aumenta o risco.
5. Hipertensão crônica: Hipertensão arterial presente antes da gravidez ou diagnosticada antes das 20 semanas de gestação.

46
Q

Quias os cirtérios menores para indicação de profilaxia de pre-eclampsia

A

Critérios Menores
1. Primigesta/Nuliparidade: Primeira gravidez.
2. Idade materna avançada: Geralmente definida como 35 anos ou mais.
3. Obesidade: Índice de massa corpórea (IMC) de 30 kg/m² ou mais.
4. História familiar de pré-eclâmpsia: Mãe ou irmã que tiveram pré-eclâmpsia.
5. Gravidez múltipla: Gêmeos ou mais.
6. Intervalo intergestacional prolongado: Intervalo de mais de 10 anos entre as gestações.
7. Condições socioeconômicas desfavoráveis: Acesso limitado a cuidados de saúde de qualidade.

47
Q

Indicação de Profilaxia para pre-eclampsia

A

A profilaxia com aspirina em baixas doses é geralmente recomendada para mulheres que apresentam:
● Um ou mais critérios maiores: Qualquer um dos fatores de risco
maiores pode justificar a profilaxia.
● Dois ou mais critérios menores: A presença de múltiplos fatores de
risco menores também pode indicar a necessidade de profilaxia.

48
Q

Defina conjugata vera obstetrica

A

conjugata diagonalis - 1,5

49
Q

Defina Conjugata vera anatômica

A

a borda superior da sínfise púbica até o promontório, medindo em média 11 cm.

50
Q

Defina Conjugata diagonalis

A

da borda inferior da sínfise púbica até o promontório, medindo em média 12 cm.

51
Q

Quais as vacinas estão no calendario da gestante

A
  • Dtpa: a partir de 20 semanas de gestação, 1 dose
  • Influenza: A qualquer momento da gestaçao
  • Covid: A gestante so pode fazer butantan e Pfizer, em duas doses com intervalo de 3-4 semanas
  • Hepatie B: toda gestante deve ser imunizada
52
Q

Quais os sinais clinicos da intoxicação por Sulfato de Magnésio e qual o valor máximo de concentração que traz segurança

A
  • Abolição do reflexo patelar
  • FR <= 14
  • Diurese < 25 ml/h
    O nível máximo seguro é 7
53
Q

Qual o antidoto para intoxicação por sulfato de magnesio

A

Gluconato de calcio

54
Q

A partir de quantas contraçoes é considerado taquisistolia

A

6 em 10 minutos

55
Q

Exames de 1 trimestre

A
  • HC, glicemia de jejum, tipo sanguineo, fator RH, coombs indireto.
  • Urocultura e EAS
  • Sorologias Sifilis, HIV, Toxo, Hepatite B
  • Papanicolau
  • Parasitologico de fezes
56
Q

Exames de 2 trimestre

A
  • TOTG (24 a 28 semanas)
  • Coombs Indireto
  • Toxoplasmose
57
Q

Exames de 3 trimestre

A
  • HC
  • VDRL, HIV, Hepatite B
  • Urocultura e EAS
  • Cultura para EGB vaginal e anal a parti da 35 semana
58
Q

Descreva o forceps:
Simpsom

A
  • Articulação por encaixe
  • Rotação pequena (< 45)
  • Colhetes fenestradas
  • Usado em variedades obliquas
  • Parte direita do lado D, parte E do lado esquedo
59
Q

Descreva o forceps:
Kielland

A
  • Articulação de deslize
  • Grandes rotações (>45)
  • Colheres com curvatura pequena
  • Usado em variedades tranversas
  • Parte Direita do lado E, parte E do lado D
60
Q

Descreva o forceps:
Piper

A
  • Apenas para partos pelvicos
61
Q

Porpedeutica da infertilidade

A

Anamenese e Exame fisico
Espermograma
USG TV
Hsterosalpingografia

62
Q

V ou F
Durante a amamentação metodos contraceptivos que contenham estrogenio são contraindicados

A

Verdadeiro
Pois o estrogenio pode interferir na lactação, devendo-se inicar metodos combinados apos o mes

63
Q

Alterações da sindrome geniturinária por hipoestrogenismo

A

Atrofia do epitelio vaginal
Redução do glicogenio
Aumento do pH vaginal
Redução da lubrificaçao
Alteração da sensibilidade

64
Q

Descreva o quadro clinico dos MIOMAS uterinos

A

Leiomiomas: são vistos à ultrassonografia como nódulos hipoecoicos bem delimitados, que causam quantidade variável de sombra acústica. Quando grandes, múltiplos e/ou periféricos, determinam aumento de volume e lobulação dos contornos uterinos.
Quando submucosos, apresentam sangramento
Quando subserosos, apresentam sangramento
Quando intramural não sangra

65
Q

Descreva o quadro clinico dos ADENOMIOMAS uterinos

A

Adenomiose: glândulas e estroma endometriais ectópicos manifestam-se como nódulos ecogênicos periendometriais. A hiperplasia/hipertrofia muscular são evidenciadas por um espessamento miometrial heterogêneo difuso e aumento uterino globular, geralmente com sombras acústicas finas.
Muito sintomatico, rlacionando-se a sangramaneto, dismnorreia, dispareunia

66
Q

Descreva o quaro clinico dos POLIPOS uterinos

A

Se mostram como formações ecogenicas contendo vaso nutidor ao doppler de aspecto pediculado e sessil sempre dentro da cavidade uterina

67
Q

Regra do MacDonald para calculo da idade gestacional

A

Leva em condiseração a altura uterina
(altura uterina x 8) / 7

68
Q

V ou F
A progesterona promove hipertermia ao agir no sistema nervoso central

A

Verdadeiro

69
Q

V ou F
O estrogenio promove hipotermia ao agir no sistema nervoso central

A

Verdadeiro

70
Q

Descreva a síndrome de Rokitansky

A

a síndrome de Rokitansky é causa de amenorreia primária com caracteres sexuais normais. A paciente é 46XX e ocorre defeito de formação das estruturas derivadas dos ductos mullerianos, causando ausência de útero, trompas e 2/3 superiores da vagina.
Doença do primeiro compartimento (uterovaginal)

71
Q

Descreva síndrome de Asherman

A

a síndrome de Asherman é uma causa de amenorreia secundária. Nesta síndrome, há formação de sinéquias uterinas secundárias geralmente à procedimentos cirúrgicos, como curetagens sucessivas.

72
Q

Descreva síndrome de Turner

A

a síndrome de Turner é a disgenesia gonadal mais frequente. É causa de amenorreia primária com ausência de caracteres sexuais secundários. Ocorre em 1 a cada 2000 nascidos vivos. A maioria dos casos tem cariótipo 45X0, mas podem ocorrer mosaicismos. A paciente possui hipogonadismo hipergonadotrófico, devido aos “ovários em fita” que estimulam a produção de gonadotrofinas por mecanismo de feedback. As características mais comuns são os estigmas turnerianos; cúbito valgo, pescoço alado, ptose palpebral, pregas epicânticas, implantação baixa de orelhas e de cabelos, alterações torácicas (tórax escavado ou em escudo), linfedema de mãos e pés, diplasias ungueais e nevus pigmentares, e alguns casos apresentam cardiopatias congênitas.

73
Q

Descreva Síndrome de Swyer

A

Síndrome de Swyer o cariótipo é XY e ocorrem mutações no gene SRY (gente da região determinante do sexo do cromossomo Y), de forma que as gônadas disgenéticas (testículos) não produzem HAM (hormônio antimulleriano) nem androgênios. Assim, se formam útero, trompas e 2/3 superiores da vagina e a genitália externa é feminina.

74
Q

Descreva síndrome de Morris (síndrome de insensibilidade androgênica)

A

a síndrome de Morris (síndrome de insensibilidade androgênica) é uma causa de amenorreia primária. A paciente é 46XY, porém possui defeito do receptor de testosterona, desenvolvendo genitália externa feminina, porém não possui útero, trompas e 2/3 superiores da vagina devido produção normal de hormônio antimulleriano. A dosagem de testosterona na síndrome de Morris é normal (para os valores de referência do sexo masculino).

75
Q

Diferencie síndrome de Morris e síndrome de Rokitansky.

A

Morris
- 46 XY
- defeito no receptor de androgenio
- tem testiculos
- pilificação ausente
- não a desenvolvimento da genitalia interna
- genitalia externa feminina

Rokitansky
- 46 XX
- defeito de formação das estruturas derivadas dos ductos mullerianos, causando ausência de útero, trompas e 2/3 superiores da vagina.
- Tem ovarios
- caracteres sexuais secundarios presentes
- genitalia externa feminna]
- tto: neovagina

76
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio I

A

Carcinoma confinado ao colo do útero (deve-se desconsiderar a extensão em relação ao corpo uterino)

77
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio IA

A

Carcinoma diagnosticado apenas por microscopia, com profundidade máxima de invasão ≤ 5 mm

78
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 1A1

A

Invasão mensurada de estroma ≤ 3 mm de profundidade

79
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 1A2

A

Invasão mensurada de estroma > 3 mm e ≤ 5 mm de profundidade

80
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 1B

A

Invasão mais profunda medida de > 5 mm (isto é, mais profunda do que o estágio IA) com lesão limitada ao colo do útero

81
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 1B1

A

Lesão > 5 mm de profundidade e ≤ 2 cm na maior dimensão

82
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 1B2

A

Lesões > 2 e ≤ 4 cm na maior dimensão

83
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 1B3

A

Lesão > 4 cm na maior dimensão

84
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 2

A

Extensão além da útero, mas não até a parede pélvica ou até o terço inferior da vagina

85
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 2A

A

Limitado a 2/3 superiores da vagina sem envolvimento parametrial

86
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 2A1

A

Lesão ≤ 4 cm na maior dimensão

87
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 2A2

A

Lesão > 4 cm na maior dimensão

88
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 2B

A

Envolvimento parametrial, mas não até a parede pélvica

89
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 3

A

Extensão até a parede pélvica e/ou envolvimento do terço inferior da vagina, e/ou causa hidronefrose ou rim não funcional, e/ou envolve linfonodos pélvicos e/ou para-aórticos

90
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 3A

A

Extensão até o terço inferior da vagina, mas não até a parede pélvica

91
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 3B

A

Extensão até a parede pélvica e/ou causa hidronefrose ou rim não funcional (a menos que saiba-se que é devido a outra causa)

92
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 3C

A

Envolve os linfonodos pélvicos e/ou para-aórticos, independentemente do tamanho e extensão do tumor

93
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 3C1

A

Apenas metástases nos linfonodos pélvicos

94
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 3C2

A

Metástases nos linfonodos para-aórticos

95
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 4

A

Extensão para além da pelve verdadeira, ou envolvimento comprovado por biópsia da bexiga ou mucosa retal

96
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 4A

A

Disseminação em órgãos pélvicos adjacentes

97
Q

Descreva o estadiamento do cancer de colo uterino FIGO
Estágio 4B

A

Disseminação para órgãos distantes

98
Q

Recomendações iniciais frente às alterações citológicas:
Possivelmente não neoplásicas (ASC-US)

A

< 25 anos: Repetir em 3 anos
Entre 25 e 29 anos: Repetir a citologia em 12 meses
≥ 30 anos: Repetir a citologia em 6 meses

99
Q

Recomendações iniciais frente às alterações citológicas:
Não se podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H)

A

Encaminhar para colposcopia

100
Q

Recomendações iniciais frente às alterações citológicas:
Células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC)

A

Encaminhar para colposcopia

101
Q

Recomendações iniciais frente às alterações citológicas:
Células atípicas de origem indefinida (AOI)

A

Encaminhar para colposcopia

102
Q

Recomendações iniciais frente às alterações citológicas:
Lesão de Baixo Grau (LSIL)

A

< 25 anos: Repetir em 3 anos
≥ 25 anos: Repetir a citologia em 6 meses

103
Q

Recomendações iniciais frente às alterações citológicas:
Lesão de Alto Grau (HSIL)

A

Encaminhar para colposcopia

104
Q

Segundo ACOSTA a endometriose pode ser classificada como:

A

Leve: implantes superficiais, sem cicatriz, sem adesão peritubular, lesoes disseminadas;
Moderada: Endometriose envolvendo ambos os ovarios, aderencia, presença de cicatriz e retração;
Grave: endometrioma > 2cm, envolvimento ovariano, obstrução tubaria, aderencias, espessamento dos ligamentos, endometriose intestinal;

105
Q

Principais tipos de CA de endometrio

A

1 - carcinoma endometrioide
2 - Seroro
3 - Carcinoma de celulas claras

106
Q

Classificação do CA endometrio

A

Tpo I - carcinoma endometrioide
Tpo II - Seroro e Carcinoma de celulas claras

107
Q

Quantas consultas de pre-natal

A

no minimo 6
1 no primeiro trimestre
2 no segundo
3 no terceiro