Cirurgia Flashcards

1
Q

Descreva o protocolo ACERTO

A

◦ Adequada informação pré-operatória;
◦ Avaliação perioperatória do status nutricional: recomenda-se realização de triagem nutricional rotineira com adequado suporte nutricional nos pacientes de alto risco, considerando-se estratégias nutricionais multimodais com suplemento protéico-calórico. nutrição enteral, parenteral e dietas imunomoduladoras;
◦ Abreviação do jejum pré-operatório: idealmente com jejum para dieta leve de 6 horas e uso de estratégias de abreviação com soluções de carboidrato até 2 horas da cirurgia em pacientes sem fatores de risco para gastroparesia. - Prática de videolaparoscopia;
◦ Abreviação do jejum pós operatório com realimentação precoce no pós-operatório: em cirurgias tais como colecistectomias, herniorrafias, cirurgias ano-oficiais e outras abordagens sem anastomose, recomenda-se dieta oral branda 3- 12 h após procedimento.
◦ Na realização de anastomose gastrointestinal, advoga-se por dieta líquida em até 24h do pós-operatório,
◦ Redução de fluidos endovenosos: principalmente no intuito de reduzir sobrecarga hídrica;
◦ Prevenção de náuseas e vômitos no pós-operatório: idealmente com uso de procinéticos (como metoclopramida) e antieméticos de resgate (ondansetrona);
◦ Evitar uso de opióides no pós-operatório: uso de opióides se associa com retenção urinária, depressão respiratória e íleo metabólico. O controle analgésico deverá ser feito de maneira escalonada, multimodal e com uso de adjuvantes.
◦ Uso racional de drenos e sondas apenas em cirurgias com > risco de dilatação gástrica ou íleo prolongado:
◦ Estímulo à deambulação ultraprecoce: sempre que possível, tendo em vista que se associa com menor risco de atelectasia, trombose venosa profunda e íleo adinâmico;
◦ Evidência contrária ao preparo mecânico do cólon para operações colônicas convencionais: preparo é responsável pela espoliação dos pacientes, predispondo a desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos com maior necessidade de terapia hídrica no pré e no intraoperatório;
◦ Auditoria e reavaliação rotineira dos principais resultados.

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2
Q

Cacacterize os calculos na colelitiase

A

A colelitíase corresponde à presença de cálculos no interior da via biliar, sendo que estes podem ser amarelos (colesterol), correspondendo a 80%,
pretos (hemólise)
marrons (secundários à colonização bacteriana)

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3
Q

Quais os fatores de risco para colelitiase (6F)

A

Feminino
Multiparidade (fertile)
Idade >= 40 (Forty)
Obesidade (Fat)
Caucasiana (Fair)
Historia Familiar

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4
Q

Em que pacientes está indicado a colecitectomia eletiva

A

• Sintomáticos;
◦ Associação com pólipos;
•> 2,5-3 cm;
◦ Vesícula em porcelana;
◦ Anemia hemolítica;
◦ Decisão do paciente.
- DM2

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5
Q

Defina acalasia e seu quadro clinico

A

A acalásia corresponde a uma patologia em que há perda do peristaltismo esofágico, secundária à destruição do plexo de Auerbach. A causa na maioria das vezes é idiopática, porém sempre deve ser afastado o diagnóstico de megaesôfago chagásico. Observa-se o mecanismo de paralisía flácida do corpo esofágico, associada a hipertonia do esfincter esofágico inferior (EEI) e peristalse aberrante.
Clinicamente paciente pode apresentar disfagia de condução com sólidos e líquidos, regurgitação de alimentos não digeridos, dor torácica (acalásia vigorosa) e pirose, halitose, perda de peso e tosse crônica.

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6
Q

Qual o exame padra ouro para diagnosticos de acalasia

A

Esofagometria

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7
Q

Descreva a classificação de Chicago para Acalasia

A

◦ Tipo I (clássica): deglutição não altera a pressão esofágica;
• Tipo ll: deglutição resulta em aumento da pressão que atinge todo corpo esofágico;
◦ Tipo lll (espástica): deglutição desencadeia contrações e espasmos esofágicos precoces e que obliteram a luz do esôfago.

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8
Q

Que estruturas estão contidas no canal inguinal

A

No homem contém o funículo espermático (artéria do duscto deferente, artéria creamastérica e artéria testicular, plexo v venoso pampiniforme, nervos genitofemoral, simpáticos e parassimpáticos, vasos linfáticos e o ducto deferente) e na mulher o ligamento redondo.

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9
Q

Delimite o canal inguinal

A

Anterior: Aponeurose do musculo obliquo externo
Posterio: Fascia transversal
Teto: Fascia do trasnversal + musculo obliquo + musculo transverso
Paviemento: ligamento inguinal

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10
Q

Resuma o quadro clinico de Abdome aguda inflamatório, cite exemplos e qual o metodo diagnostico

A

QD: Insidioso, frequentemente com peritonismo localizado ou difuso.
Exemplos: pendicite, colecistite, diverticulite, pancreatite
Diagnóstico: USG ou TC de ABD

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11
Q

Resuma o quadro clinico de Abdome aguda obstrutivo, cite exemplos e qual o metodo diagnostico

A

QD: Quadro mais insidioso, com vômitos, distensão, parada de eliminação de flatos e fezes
Ex: Hérnia encarcerada, volvo, neoplasia, bridas, fecaloma
Diag: Rx ou TC

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12
Q

Resuma o quadro clinico de Abdome agudo perfurativo , cite exemplos e qual o metodo diagnostico

A

Ex: ÚIcera péptica. neoplasia de cólon
QD: Súbito, com peritonismo difuso e pneumoperitônio
D: Rx ou TC

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13
Q

Resuma o quadro clinico de Abdome agudo vascular , cite exemplos e qual o metodo diagnostico

A

Ex: Embolia arterial ou trombose da artéria mesentérica superior
QD: Dor desproporcional ao exame clínico, com poucos achados
D: AngioTC

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14
Q

Resuma o quadro clinico de Abdome agudo hemorrágico, cite exemplos e qual o metodo diagnostico

A

Ex: Trauma abdominal contuso, hemangiomas, gravidez ectópica
QD: Súbito, acompanhado de sinais de choque hemorrágico
D: USG ou AngioTC

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15
Q

Medidas preconizadas no Protocolo ERAS para pre-operatório

A

◦ Orientação do paciente quanto ao procedimento;
◦ Otimização das medicações para comorbidades,
◦ Preparo intestinal para procedimentos intestinais;
◦ Jejum para alimentos pesados de 8 horas;
◦ Jejum para alimentos lever e líquidos são claros de 6 horas;
◦ Jejum para líquidos claros de 2 horas;
◦ Bebida rica em carboidratos (dextromaltose) 2 horas antes do procedimento (opicional)

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16
Q

Medidas preconizadas no Protocolo ERAS para intra-operatório

A

◦ Profilaxia para tromboembolismo venoso;
◦ Antibioticoprofilaxia;
• Normotermia;
◦ Otimização de fluidos;
◦ Abordagem minimamente invasiva;
◦ Evitar sonda nasogástrica;
• Evitar drenos abdominais ou perineais.

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17
Q

Medidas preconizadas no Protocolo ERAS para pos-operatório

A

◦ Nutrição enteral se iniciando no 1° PO;
◦ Suplemento calórico 2x/dia;
• Analgesia multimodal;
◦ Regime de antieméticos multimodal;
◦ Retirada precoce de sonda vesical (tipicamente no 1° PO);
• Movimentação precoce.

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18
Q

Quais as fases de cicatrização

A

1 - Inflamatória
2 - Fibroproliferativa
3 - Maturação

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19
Q

Descreva a fase inflamatória da cicatrização

A

Fase Inflamatória: Fase que dura do 1 ao 6 dia, sendo caracterizada pelos processos de hemostasia e migração celular. Do 1 ao 2 dia há inicialmente a migração de neutrófilos, enquanto do 3 ao 5 dia há migração de macrófagos, a principal célula desta etapa.

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20
Q

Descreva a fase fibroproliferativa da cictrização

A

Fase que dura do 7° ao 21° dia, tendo como principal agente OS fibroblastos. Nesta etapa, há formação do tecido de granulação e reepitelização, promovida pelos anexos cutâneos adjacentes; Predomina o colágeno do tipo 3, que posteriormente é reabsorvido.

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21
Q

Descreva a fase de maturação do processo de cicatrização

A

Fase de maturação ou remodelamento: Fase que dura do 21 dia até o final do 1 ano, sendo caracterizada pelo equilíbrio do colágeno e contração da ferida pela ação dos miofibroblastos. Nesta etapa há uma reorganização das fibras, de forma que a taxa de síntese é a mesma da de degradação, ocorrendo a troca colágeno tipo Ill pelo colágeno tipo I.

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22
Q

QUAL O QUADRO CLINICO SUGESTIVO DE COLELITIASE

A

DOR ABDOMINAL PÓS ALIMENTAR, EPSÓDICA, COM DURAÇÃO < QUE 6H, ESPECIAMENTE ASSOCIADO A ALIMENTOS GORDUROSOS

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23
Q

QUAL A TRIADE DA FISIOPATOLOGIA DA COLELITIASE

A

SAIS BILIARES X LECTINA X COLESTEROL, O DESBALANÇO EM QUALQUER UM DESSES COMPONENTES FAVORECE A FORMAÇÃO DE CALCULO

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24
Q

INDICAÇÃO DE CIRURGIA NA COLELITIASE (COLECISTECTOMIA)

A

• Sintomáticos
• Assintomáticos :
- Drenagem anômala
- Vesícula em porcelana
- Adenoma, pólipos
- Cálculos grandes > 3 cm (pode evoluir para colecistite aguda), micro cálculos (lama biliar pode preceder evolução de pancreatite)
- Doenças hemolíticas, anemia falciforme
-Bypass gástrico
- Jovens (< 50 anos)
- DM, NPT prolongada

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25
Q

TRIADE DE CHARCOT

A

FEBRE + ICTERICIA + DOR EM HCD

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26
Q

PENTA DE RAYNOLDS

A

FEBRE + ICTERICIA + DOR HCD + CONFUSÃO MENTAL + HIPOTENSÃO

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27
Q

CRITÉRIOS DE TOKYO PARA COLECISTITE

A

• A – sinais locais de infl amação -> Murphy +, Dor, rigidez em HCD.
• B – sinais sistêmicos de infl amação -> Febre; Leucocitose; PCR elevado.
• C – imagem compatível -> USG de abdome superior = MELHOR EXAME, vesicula dilatada > 4 cm

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28
Q

Classificação e conduta na colecistite LEVE

A

• LEVE:
• ASA < III/CCI < 6 (= paciente BOM). Padrão-ouro = colecistectomia por videolaparoscopia. ATB pode ser suspenso após cirurgia
• ASA > III/CCI > 6 (=paciente RUIM). ATB + terapia de suporte (jejum, analgesia, hidratação venosa) e cirurgia tardia. ATB: Ceftriaxone + metronidazol; Alternativa meropenem, tazocin.

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29
Q

Classificação e conduta na colecistite MODERADA

A

• MODERADA:
• Medidas iniciais: analgesia, ATB (cef+metro), jejum, hidratação
• Resposta inicial boa. ASA < III/CCI < 6 (= paciente BOM). Padrão-ouro = colecistectomia por videolaparoscopia; ASA > III/CCI > 6 (=paciente RUIM). ATB e cirurgia tardia após melhora clínica
• Resposta inicial ruim ou piora clínica: ATB + DRENAR = COLECISTOSTOMIA

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30
Q

Classificação e conduta na colecistite GRAVE

A

• GRAVE:
• Suporte INTENSIVO = UTI, jejum, hidratação, analgesia, DVA, IOT
• Paciente bom = colecistectomia (mesma lógica da moderada)
• Paciente ruim = drenagem

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31
Q

Qual o principal agente etiologico na colangite

A

E. COli

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32
Q

Classificação e conduta da Colangite LEVE

A

LEVE:
• Sem nenhum critério positivo.
• ATB + suporte + drenagem em 24/48 horas.

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33
Q

Classificação e conduta da Colangite MODERADA

A

• Moderada:
• Leucócitos > 12.000 células/mm3 ou < 4.000 células/mm3;
• Febre > 39 °C;
• Idade > 75 anos;
• Bilirrubina total > 5 mg/dL;
• Hipoalbuminemia.
• Conduta: ATB + suporte + Drenagem imediata.

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34
Q

Classificação e conduta da Colangite GRAVE

A

• Grave:
Disfunção orgânica:
• Cardiovascular = uso de drogas vasoativas;
• Neurológico = rebaixamento do nível de consciência;
• Renal = Cr > 2 mg/dl;
• Hepática = INR > 1,5;
• Pulmonar
• Coagulopatia
•CONDUTA: Drenagem conforme etiologia: se cálculo faz CPRE, em tumores pode-se passar prótese ou drenagem transparieto-hepático (DTPH).• Conforme altura da obstrução, etiologia e disponibilidade do serviço;• Sempre resolver a causa base após manejo inicial• Colecistectomia (72h a 14 dias ou após 2 meses);• Cirurgia;• Prótese.

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35
Q

Critérios de Tokyo para Colangite

A

• Critérios de Tokyo, 2018;
A – sinais sistêmicos de infl amação: Febre > 38 °C, calafrios; Leucocitose.
B – colestase: Bilirrubina > 2 mg/dL; TGO, TGP, FA, GGT elevadas.
C – imagem compatível: Dilatação de vias biliares; etiologia visível.

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36
Q

Quais os principais agentes etilogicos relacionados a apendicite

A

Fragilis e E. Coli

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37
Q

O que se avalia no score de alvorado e qual sua interpretação

A

Atributo Pontuação
Dor migratória no quadrante inferior direito 1
Anorexia 1
Náusea ou vômito 1
Dor no quadrante inferior direito 2
Descompressão brusca positiva no quadrante inferior direito 1
Temperatura > 38 °C 1
Leucocitose 10000 a 18000 2
Total 9

Interpretação: se < 4 = alta
se 4-6 = exames complementares
se > 6 = cirurgia

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38
Q

Quando uma hérnia é considerada gigante

A

quando o orifício herniário é superior a 15cm.

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39
Q

Definição de hernia com perda de domicilio

A

quando há relação entre volume do saco herniário e cavidade abdominal > 25%

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40
Q

Classificação de Nyhus
TIPO 1

A

indireta com anatomia normal do anel inguinal interno.

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41
Q

Classificação de Nyhus
TIPO 2

A

Hérnia
indireta com dilatação do anel inguinal interno (> 2cm)

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42
Q

Classificação de Nyhus
TIPO 3 A

A

Hérnia
com defeito na parede posterior:
Direta;

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43
Q

Classificação de Nyhus
TIPO 3 B

A

Hérnia
com defeito na parede posterior:
Indireta;

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44
Q

Classificação de Nyhus
TIPO 3 C

A

Hérnia
com defeito na parede posterior:
Femoral

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45
Q

Classificação de Nyhus
TIPO 4

A

Hérnia recidivada

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46
Q

Descreva o manejo no trauma colorretal
lesão < = 50%

A

Lesão < 50% da prevenção = desbridamento e ráfia primária

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47
Q

Descreva o manejo no trauma colorretal
lesão > 50%

A

Lesão > 50% da prevenção = ressecção e anastomose primária, sem colostomia de proteção

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48
Q

Descreva o manejo no trauma colorretal
Quando está contraindicado anastomose primária

A
  • comorbidades significativas,
  • > 6 unidades de transfusão de sangue,
  • choque,
  • atraso na operação (> 4 a 6 horas)
  • contaminação fecal pesada
    Conduta é ressecar e fazer uma colostomia (Hartmann, fístula mucosa).
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49
Q

Quais os vasos indicados para acesso venosos central

A

V, Femoral, v. subclávia D e v. Jugular interna

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50
Q

Descreva o trigono de sedillot

A

A veia jugular interna é um sítio de punção central muito realizado, Ela localiza-se de forma MEDIAL à artéria carótida, e o local de mais fácil acesso a esse vaso é no vértice superior do triângulo de Sedillot formado pelas duas cabeças do músculo esternocleidomastoideo (clavicular e esternal) e a borda clavicular

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51
Q

Como é feito o acesso venoso central na jugular interna

A

‍O ponto anatômico está no pescoço, no vértice da união dos ramos esternal e clavicular do músculo esternocleidomastóideo (vértice do triângulo de Sedillot), onde se realiza a punção com a agulha em 30° de angulação em direção ao mamilo ipsilateral.

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52
Q

Como é feito o acesso venoso central na subclávia

A

A punção da veia subclávia é feita na junção do terço proximal com os dois distais, no bordo inferior da clavícula com angulação da agulha em 45° em direção ao manúbrio esternal. Apesar de tecnicamente acessível, permite maiores possibilidades de complicações pulmonares (como hemo e pneumotórax, além de hidrotórax no caso de punção à esquerda) do que ao se puncionar a veia jugular interna. Porém, comporta menores taxas de complicações relacionadas à infecção.

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53
Q

Como é feito o acesso venoso central na femoral

A

‍É uma opção principalmente para dispositivos como cateteres de hemodiálise, porém pode ser utilizada para os mesmos fins das outras posições. Na prega inguinal a artéria femoral é lateral e a veia femoral é medial. Palpa-se a artéria, medialmente punciona-se a veia e faz-se a introdução pela mesma técnica de Seldinger.

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54
Q

Descreva a tecnica de Técnica de Seldinger

A
  1. Posicionamento do paciente:
    Veia Jugular Interna e Veia Subclávia: Cabeça rotacionada 45º para o lado contralateral ao da punção + Posição de Trendeleburg (pernas mais elevadas do que a cabeça)
    Veia Femoral: Cabeceira elevada a 15º + leve flexão e rotação lateral da coxa.
  2. Realizar a punção de acordo com os referenciais anatômicos da veia central a ser puncionada;
  3. Introduzir lentamente a agulha em aspiração contínua até refluir sangue;
  4. Retirar a seringa e inserir o fio-guia com a ponta em “J” direcionada para baixo;
  5. Usar o dilatador para aumentar o orifício e facilitar a inserção do cateter. Lembrar de segurar o fio-guia durante a inserção do cateter para não perdê-lo dentro da vaso;
  6. Após inserção do cateter, retirar o fio-guia e acoplar o equipo;
  7. Realizar Teste de Perviedade: colocar a bolsa de soro abaixo do nível do átrio direito, o que deve provocar refluxo de sangue até o equipo de soro;
  8. Fixar o cateter na pele com pontos simples;
  9. Curativo: gaze + esparadrapo;
  10. Solicitar radiografia de tórax para confirmar posicionamento adequado.
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55
Q

Qual o principal efeito colateral da metformina

A

Acidose latica

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56
Q

Descreva a gastrectomia Billroth 1

A

Billroth I: Gastrectomia parcial com anstomose gastroduodenal termino-terminal

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57
Q

Descreva a gastrectomia Billroth 2

A

Billroth II: Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal seguido de anastomose gastrojejunal

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58
Q

Qual o marcador com melhor acurácia diagnóstica para desnutrição recente

A

pré-albumina

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59
Q

Descreva a vascularização do estomago

A

A irrigação arterial do estômago é feita por ramos do tronco celíaco (gastrica E, Esplênica, Hepatica comum), incluindo:
- Artéria gástrica esquerda, que se origina diretamente do tronco celíaco
- Artéria gástrica direita, que se origina da artéria hepática comum
- Artéria esplênica, que dá origem às artérias gástricas curtas e à artéria gastromental esquerda
- Artéria gastroduodenal, que se origina da artéria hepática comum e vasculariza a parte pilórica

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60
Q

Descreva a vascularização do intestino grosso

A

O intestino grosso é vascularizado pelas artérias mesentéricas superior e inferior, que fornecem sangue arterial a esta parte do sistema digestório:
- Artéria mesentérica superior
Irriga o ceco, apêndice, cólon ascendente e os dois terços proximais do cólon transverso. A artéria ileocólica, cólica direita e cólica média são ramos principais desta artéria.
- Artéria mesentérica inferior
Irriga o cólon descendente e sigmóide. A artéria cólica esquerda e sigmóide são ramos desta artéria.

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61
Q

Descreva a vascularização do intestino delgado

A

O duodeno é irrigado por artérias do tronco celíaco, como a artéria gastroduodenal e a artéria pancreaticoduodenal superior, e pela artéria pancreaticoduodenal inferior, um ramo da artéria mesentérica superior. O jejuno e o íleo são irrigados por ramos da artéria mesentérica superior, conhecidos como artérias jejunais e ileais.

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62
Q

Classificação de colecistite:
Grau I (LEVE)

A

Paciente saudavel, sem disfunções

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63
Q

Classificação de colecistite:
Grau II (Moderado)

A

Leucocitose > 18.000
Massa palpavel e sensivel em HCD
Sintomas a mais de 48H
Infecção loacal acentuada

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64
Q

Classificação de colecistite:
Grau III (GRAVE)

A

Disfunção organica
Hipotensão
RNC
Relação PO2 FO2 < 300
CR > 2
INR > 1.5
Plaquetas < 100.000

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65
Q

Trauma abdominal penetrante:
Zona I de Kudsk-Sheldon - qual a abordagem

A

Zona I representa a região de epigastro e mesogastro
SEMPRE EXPLORAR

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66
Q

Trauma abdominal penetrante:
Zona II de Kudsk-Sheldon - qual a abordagem

A

Zona II corresponde a Hipocondrio D e E e flacos D e E
So explora se hematoma em expansão ou falha no tratamento

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67
Q

Trauma abdominal penetrante:
Zona III de Kudsk-Sheldon - qual a abordagem

A

Zona III corresponde ao fossas iliaas e hipogastro
Não se explora, o manejo é semelhante ao trauma pelvico

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68
Q

Choque Hemorragico grau I

A
  • < 750 ml de sangue
  • Volume < 15%
  • FC < 100
  • FR 14-20
  • PA Normal
  • debito urinário > 30
  • Ansioso
  • Se necessário Cristaloide
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69
Q

Choque Hemorragico grau II

A
  • 750-1500 ml de sangue
  • Volume 15-30%
  • FC > 100
  • FR 20-30
  • PA Normal
  • debito urinário 30-20 ml/h
  • Ansioso/letargico
  • Cristaloide
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70
Q

Choque Hemorragico grau III

A
  • 1500-2000 ml de sangue
  • Volume 30-40%
  • FC > 120
  • FR 30-40
  • PA reduzida
  • debito urinário 15-05 ml/h
  • Ansioso/confuso
  • Cristaloide/Sangue
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71
Q

Choque Hemorragico grau IV

A
  • > 2000 ml de sangue
  • Volume >40%
  • FC > 140
  • FR > 35
  • PA reduzida
  • debito urinário < 05 ml/h
  • letargico/confuso
  • Cristaloide/Sangue
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72
Q

Qual a triade letal do trauma

A

acidose metabolica + hipotermia + coagulopatia

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73
Q

Qual a indicação do uso de transamin no trauma

A

Trauma com suspeita de sangramento com até 3 horas do inicio do evento + FC > 110 + PAS < 90

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74
Q

Qual a dose de transamin usada no trauma

A

1 g em boulos + 1 g de 8/8h

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75
Q

Qual a triade de Cushing no TCE

A

Bradicardia + bradipneia + hipotensão

76
Q

Schock Index: como calcular e interpretar

A

IC= FC/PAS, se > 0,8 necessita de protocolo de tranfusão maciça

77
Q

Score ABC no truama: como calcular e interpretar

A

Trauma penetrante
Fast positivo
PAS<= 90
FC>=120

> = 2 pontos grande chante de PTM

78
Q

O que é protocolo de tranfusao maciça

A

é quando fazemos 04 bolsas em 1h ou 10 bolsas em 24h

79
Q

Porporção do concentrado de hemacias

A

1:1:1 (2:1:1 mais atual)

80
Q

Composição do Ringer Lactato (solução de hartmann)

A

Sódio (130mmol/L), Potássio (4,0mmol/L), Cálcio (3,0mmol/L), Cloro (109mmol/L) e Lactato (28mmol/L).

81
Q

Composição do Ringer simples

A

Sódio (147mmol/L), Potássio (4,0mmol/L), Cálcio (4,0mmol/L), Cloro (156mmol/L)

82
Q

Composição do Soro fisiologico

A

Sódio (154mmol/L), Cloro (154mmol/L)

83
Q

Composição do Plasma Lyte

A

Sódio 140 mEq/L
Potássio 5 mEq/L
Magnésio 3 mEq/L
Cloreto 98 mEq/L
Acetato 27 mEq/L
Gliconato 23 mEq/L

84
Q

quais fatores preditivos são considerados desfavoráveis para o fechamento espontâneo das fístulas enterocutâneas

A

Obstrução distal,
Débito maior que 500 mL/24 horas,
Origem jejunal ou ileal
Inflamação
Infecção

85
Q

Os nutrientes absorvidos em cada parte do intestino delgado são:
Duodeno

A

Duodeno: A primeira porção do intestino delgado, responsável por iniciar o processo de absorção, especialmente de nutrientes que requerem pH alcalino. Nele, são absorvidos:
Ferro
Cálcio (principalmente)
Magnésio
Vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K)
Ácido fólico

86
Q

Os nutrientes absorvidos em cada parte do intestino delgado são:
Jejuno

A

Jejuno: É a parte intermediária e o principal local de absorção no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão e absorção de:
Carboidratos (glicose e outros açúcares)
Proteínas (aminoácidos)
Lipídios (ácidos graxos e monoglicerídeos)
Vitaminas hidrossolúveis, como a vitamina C e complexo B (B1, B2, B6)
Minerais, incluindo cálcio e fósforo
Ácido fólico (continuação da absorção)

87
Q

Os nutrientes absorvidos em cada parte do intestino delgado são:
Ileo

A

Íleo: A porção final do intestino delgado, responsável por absorver nutrientes que ainda não foram captados nas partes anteriores e substâncias específicas:
Vitamina B12 (necessita do fator intrínseco para ser absorvida)
Sais biliares, que são reciclados e retornam ao fígado (circulação êntero-hepática)
Água e eletrólitos (como sódio e potássio), que ajudam na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico

88
Q

Score de BISAP

A
  • BUN > 25 (UREIA >53)
  • NIVEL DE CONSCIENCIA
  • SIRS (2 CRITERIOS)
  • AGE (IDADE > 60)
  • DERRAME PLEURAL
89
Q

CRITERIOS DE RANSON PANCREATITE ALCOOLICA
ADMISSÃO

A
  • IDADE > 55
  • LEUCO > 16.000
  • LDH > 350
  • AST > 250
  • GLICEMIA > 200
90
Q

CRITERIOS DE RANSON PANCREATITE ALCOOLICA
> 48h

A
  • QUEDA DO HEMATROCRITO > 10%
  • AUMENTO DA BUN > 5 MG-DL
  • CALCIO < 8
  • PO2 < 60
  • DEFICIT DE BASES > 4
  • PERDA DE LIQUIDOS > 6
91
Q

CRITERIOS DE RANSON PANCREATITE BILIAR
ADMISSÃO

A
  • IDADE > 70
  • LEUCO > 18.000
  • LDH > 250
  • AST > 250
  • GLICEMIA > 220
92
Q

CRITERIOS DE RANSON PANCREATITE BILIAR
> 48h

A
  • QUEDA DO HEMATROCRITO > 10%
  • AUMENTO DA BUN > 2 MG-DL
  • CALCIO < 8
  • PO2 < 60
  • DEFICIT DE BASES > 5
  • PERDA DE LIQUIDOS > 4
93
Q

INTERPRETE O RESULTADO DO SCORE DE RANSON

A

Os critérios de Ranson podem ser interpretados de acordo com a pontuação, sendo 0 e 2 representa 2% de mortalidade, 3 e 4, apresenta 15% de mortalidade, entre 5 e 6 aumenta para 40% e por fim entre 7 e 8 pontos podendo chegar a até 100% de mortalidade

94
Q

COMO FAZER O DIAGNÓSTICO DE PANCREATITE AGUDA

A

Critérios diagnostico: Dois ou mais dos itens a seguir:
- Clínica: ANAMNESE e EXAME FÍSICO: dor em faixa + náuseas e vômitos + SIRS (febre, taquicardia, taquipneia, hipotensão, dessaturação, oliguria, rebaixamento nível de consciência);
- EXAME LABORATORIAL: elevação das enzimas pancreáticas > 3x o limite superior normal (lipase e amilase);
- IMAGEM: tomografia= edema do pâncreas, borramento gordura peripancreatica; pode visualizar ainda complicações como coleções liquidas/liquido livre e necrose;

95
Q

QUANDO OPERAR A PANCREATITE

A

SEMPRE

96
Q

PANCREATITE LEVE

A

Pancreatite leve: sem alterações orgânicas e sem complicações.

97
Q

PANCREATITE MODERADA

A

Pancreatite moderada: apresenta disfunção orgânica <48h, podendo ter ou não complicações.

98
Q

PANCREATITE GRAVE

A

Pancreatite grave: apresenta disfunção orgânica >48h, com envolvimento de um ou mais órgãos.

99
Q

De acordo com as recentes diretrizes do manejo da pancreatite aguda (PA), são consideradas recomendações nível IA de evidência

A

1) Antibióticos profiláticos em pacientes com PA não estão associados a uma diminuição significativa na mortalidade ou morbidade. Assim, antibióticos profiláticos de rotina não são mais recomendados para todos os pacientes com pancreatite aguda.
2) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) de rotina em PA por cálculos biliares não é indicada.
3) Na necrose pancreática infectada, a drenagem percutânea como primeira linha de tratamento (abordagem step-up) retarda o tratamento cirúrgico para um momento mais favorável, ou mesmo resulta na resolução completa da infecção em 25-60% dos pacientes e é recomendada como primeira linha de tratamento.
4) A colecistectomia laparoscópica durante a internação é recomendada na PA leve por cálculos biliares.
5) Na ausência de cálculos biliares ou história significativa de uso de álcool, os níveis séricos de triglicérides e cálcio devem ser medidos. Níveis séricos de triglicerídeos acima de 1000 mg/dl indicam a hipertrigliceridemia como causa da PA.

100
Q

Classificaçao de Hinchey e Wasvary 2015
0

A

Espessamento da parede cólica - antibiotico

101
Q

Classificaçao de Hinchey e Wasvary 2015
1.a

A

Flegmão, inflamação pericolica confinada - ATB

102
Q

Classificaçao de Hinchey e Wasvary 2015
1.b

A

Abcesso pericolico - ATB

103
Q

Classificaçao de Hinchey e Wasvary 2015
2

A

Abcesso intraabdominal ou retroperitoneal - ATB + Drenagem

104
Q

Classificaçao de Hinchey e Wasvary 2015
3

A

Peritonite purulenta - ATB + cirurgia

105
Q

Classificaçao de Hinchey e Wasvary 2015
4

A

Peritonite fecaloide - ATB + cirurgia a Hartmann

106
Q

Quais são os homonios contrareguladores da insulina

A

glucagon, cortisol, catecolaminas

107
Q

Classificação de lauren de CA gastrico

A

Difuso ou Intestinal

108
Q

Ca gastrico intestinal, caracteristicas

A
  • bem diferenciado
  • Tumores distais
  • Mais prevalente em homens
  • associado a mutações no P53
  • disseminação hematogenica
  • FR: H. pylori, gastrite atrofica, metaplaisa intestinal
  • sem atrofia
109
Q

Ca gastrico difuso, caracteristicas

A
  • Indiferneciado
  • Mais prevalente em mulheres
  • Tumores proximais
  • FR: tipo snaguineo A
  • mutação na e-caderina
110
Q

Clasificação de Borrmann para CA gastrico avançado
Borrmann 1

A

Lesão polipoide

111
Q

Clasificação de Borrmann para CA gastrico avançado
Borrmann 2

A

Lesão ulcerada

112
Q

Clasificação de Borrmann para CA gastrico avançado
Borrmann 3

A

Ulcera infiltrativa

113
Q

Clasificação de Borrmann para CA gastrico avançado
Borrmann 4

A

Difuso

114
Q

Tratamento padrão ouro para CA gastrico avançado

A

Gastrectomia + Linfadenectomia D2 (15 linfonodos) + anastomose

115
Q

Quais os tipos mais prevalentes de CA de esofago

A

CEC (proximais) e Adenocarnicoma (distais)

116
Q

Fator de risco para CA de esofago do Tipo CEC

A

Tabagismo, etilismo, acalasia

117
Q

Fator de risco para CA de esofago do Tipo Adenocarcinoma

A

DRGE e uso de bifosfonados

118
Q

Classificação de Siewert do CA de esofago
S1

A

de +1 até +5 acima do nivel 0 = CA distal (adenocarcinoma) - tratamento esofagectomia em 3 campos

119
Q

Classificação de Siewert do CA de esofago
S2

A

de +1 até -2 abaixo do nivel 0 = CA distal (adenocarcinoma de cardia) - tratamento esofagectomia em 3 campos ou gastrectomia total

120
Q

Classificação de Siewert do CA de esofago
S3

A

de -2 até -5 abaixo do nivel 0 = CA distal (adenocarcinoma) - tratamento gastrectomia total in D2

121
Q

Quando é indicado a cirrugia de Whipple

A

Em CA de cabeça de pancreas
Gastroduodenopancreatectomica

122
Q

Sobre o tratamento de ulceras perfuradas:
Qual o padrão outro

A

Laparoscopia ou laparotomia com rafia usando patch de graham, se ulceras > 3 cm opata-se pela gastrectomia

123
Q

Qual o principal patogeno relacionado a infecção de CVC

A

Estafilococo coagulase negativo (epidermidis)

124
Q

Escalas preditoras de via aerea dificil para laringoscopia

A

Classificação de Mallampati
CLASSIFICAÇÃO DE CORMACK-LEHANE
LEMON

125
Q

Qual o Pentágono da Via aérea Difícil

A

CRASH / LEMON / ROMAN / RODS / SMART

126
Q

Via aerea
LEMON

A

Ele prediz a dificuldade de visualização da fenda glótica durante a laringoscopia.
L: olhe (look) externamente
E: avalie (evaluate) com a regra 3-3-2
M: mallampati
O: obstrução / obesidade
N: mobilidade cervical (neck)

127
Q

Via aerea
ROMAN

A

Mnemônico ROMAN: dificuldade de ventilação com bolsa válvula máscara. Ele prediz a dificuldade de ventilação, principalmente de resgate, com uso de bolsa válvula máscara

R: radiação / restrição
O: obesidade / obstrução / apneia obstrutiva do sono
M: vedação da mascara / mallampati / sexo masculino
A: idade (age)
N: nenhum dente

128
Q

Via aerea
RODS

A

Ele prediz a dificuldade de ventilação com dispositivos extraglóticos, que hoje no DE podem ser utilizados como alternativa a intubação traqueal, em casos selecionado, e também em situação de resgate a via aérea ao invés da tradicional bolsa válvula máscara.

R: restrição
O: obstrução / obesidade
D: distorção ou rompimento da via aérea
S: distância tireomentoniana curta (short)

129
Q

Via aerea
SMART

A

Mnemônico SMART: dificuldade na cricotireotomia
Prediz dificuldade para realização da cricotireotomia

S: cirurgia (surgery) recente ou não
M: massa
A: acesso / anatomia
R: radiação (e outras deformidades ou fibrose)
T: tumor

130
Q

Via aerea
CRASH

A

CRASH Prediz dificuldade no manejo da via aérea, independente da presença de preditores anatômicos. Além de exigir intervenção, no sentido de otimizar o paciente, antes do manejo dessa via aérea.

C: consumption increase (aumento do consumo)
R: right ventricular failure (insuficiência de ventrículo direito)
A: acidosis (acidose metabólica)
S: saturation (saturação)
H: hipotension (hipotensão)

131
Q

Via aerea
classificação de Mallampati

A

A classificação de Mallampati é uma ferramenta para avaliar a acomodação da língua na boca e prever a dificuldade de intubação oral. A classificação é feita em quatro classes, de I a IV, e é baseada na quantidade de abertura da boca e no tamanho da língua:
I - Palato mole, úvula, pilares amigdalianos e fauce
II - Palato mole, úvula e fauce
III - Palato mole e base da úvula
IV - Apenas o palato duro

132
Q

Via aerea
classificação de CORMACK-LEHANE

A

A classificação de Cormack-Lehane é um sistema de graduação que descreve a visualização da laringe durante uma laringoscopia direta. Ela é dividida em quatro graus, de acordo com as estruturas que são visíveis:
Grau I: A glote está bem visível, com as cordas vocais completamente visíveis
Grau II: Apenas a parte posterior da glote é visualizada, ou seja, apenas as aritenoides
Grau III: Somente a epiglote é visível, e nenhuma parte da glote é visível
Grau IV: Nem a epiglote, nem a glote podem ser visualizadas

Os graus 3 e 4 são consideradas difíceis.

133
Q

Qual o protocolo quimioterápico utilizado no tratamento do câncer de pâncreas avançado

A

FOLFIRINOX
FOL – ácido folínico, um derivado de vitamina B
F – fluorouracila, um análogo da pirimidina
IRIN – Irinotecano, um inibidor da topoisomerase
OX – oxaliplatina, um agente antineoplásico platino

134
Q

Qual o protocolo quimioterápico utilizado no tratamento do câncer de gastrico

A

FLOT 4 -> Cirurgia -> FLOT 4

FLOT 4 é o uso por 4 meses dos quimioterapicos (Fluorouracil, Leucovorin, Oxaliplatina e Taxano)

135
Q

Em quais estruturas a maior ocorrencia de sindrome compartimental

A

Perna e antebraço

136
Q

Se erro no pocedimento cirurgico qual estrutura anatomica lesada e compliação:
Fundoplicatura a Nissen

A

Fundoplicatura a Nissen; lesão do nervo vago; RETARDO DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO.
A identificação do nervo vago anterior e posterior na fundoplicatura a Nissen (válvula de 360º) é passo importante desta cirurgia. Caso seja lesionado, ele leva a RETARDO DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO, com possível gastroparesia.

137
Q

Se erro no pocedimento cirurgico qual estrutura anatomica lesada e compliação:
Esplenectomia

A

Esplenectomia; lesão dos vasos gástricos curtos; necrose do fundo gástrico.
A lesão dos vasos gástricos curtos, que são ramos da arteria esplenica, pode levar a necrose da PEQUENA CURVATURA E FUNDO GÁSTRICO.

138
Q

Se erro no pocedimento cirurgico qual estrutura anatomica lesada e compliação:
Esofagectomia trans-hiatal

A

Esofagectomia trans-hiatal; lesão do nervo laríngeo recorrente; rouquidão;
O nervo laríngeo recorrente é responsável pela inervação motora das cordas vocais. A lesão unilateral do nervo pode levar a rouquidão e a lesão bilateral pode levar a paralisia das cordas vocais e insuficiência respiratória, com necessidade de traquestomia.

139
Q

Se erro no pocedimento cirurgico qual estrutura anatomica lesada e compliação:
Retossigmoidectomia

A

Retossigmoidectomia; lesão do plexo hipogástrico; ejaculação retrógrada.

A lesão do plexo hipogástrico resulta em aumento do tônus ​​da bexiga, ejaculação retrógrada e dispareunia.

140
Q

Qual a função do nervo Ílio-hipogástrico

A

O nervo ílio-hipogástrico se divide em ramos cutâneo anterior, que dá sensibilidade a região hipogástrica, e o ramo cutâneo lateral, que dá sensibilidade a região glútea.

141
Q

Qual a função do nervo ílio-inguinal

A

O nervo ílio-inguinal dá sensibilidade a coxa proximal e medial, monte do púbis e grande lábios, no sexo feminino, e raiz do pênis e parte superior do escroto, no sexo masculino.

142
Q

Qual a função do nervo genitofemoral

A

O nervo genitofemoral dá sensibilidade para os grande lábios e escroto, pelo seu ramo genital, e face superior e medial da coxa, pelo seu ramo femoral.

143
Q

Qual a função do nervo cutâneo femoral lateral

A

O nervo cutâneo femoral lateral dá sensibilidade para a porção ântero-lateral da coxa.

144
Q

Qual a função do nervo pudendo

A

O nervo pudendo é o principal nervo da região perineal. Ele fornece sensibilidade para a genitália externa de ambos os sexos e da pele ao redor do ânus e períneo.

145
Q

Quais nervos passam dentro do canal inguinal

A

Ramo genital do genitofemoral e ílio-inguinal
OBS: O nervo Ílio-hipogástrico passa proximo ao canal inguinal

146
Q

Quais as 3 principais complicaçoes da ulcera peptica

A

São 3 as complicações esperadas: hemorragia, perfuração e estenose.

147
Q

O que é a sindrome de Zollinger-Ellison

A

Zollinger-Ellison né uma síndrome clínica caracterizada por múltiplas úlceras pépticas refratárias, provocadas por um tumor produtor de gastrina (gastrinoma) que mantém o paciente num estado de hipercloridria permanente, por isso surgem as úlceras.

148
Q

Os sinais de alarme da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) são:

A

Sangramento gastrointestinal
Anemia ferropriva
Anorexia
Perda de peso não explicada
Disfagia, ou seja, dificuldade para engolir
Odinofagia
Vômitos persistentes
Histórico familiar de câncer gástrico em parente de primeiro grau
>40 anos

149
Q

Quais os sintomas tipicos de DGRE

A

Pirose
Regurgitação

150
Q

Sintomas atipicos de DGRE

A

Dor de garganta, rouquidão, tosse ou sensação de nó na garganta
Tosse seca, principalmente à noite
Dor retroesternal de origem não cardíaca, que pode ser relatada como uma sensação de “bola na garganta”
Halitose, aftas, asma e pneumonias de repetição

151
Q

Qual o padrao ouro para diagnostico de DGRE

A

Phmetria

152
Q

Quando está indicado EDA no DGRE

A

Na presença de sinais de alarme

153
Q

Qual o paciente ideal para se indicar ressecção cirúrgica de hepatocarcinoma?

A

Os pacientes com tumores únicos, Child A e boa reserva funcional hepática, sem hipertensão porta, são os principais candidatos ao tratamento com hepatectomia. Em tumores localizados no lobo esquerdo, a ressecção é menos extensa, com menor risco de complicações.

154
Q

Em seu famoso livro ““O século dos Cirurgiões””, Jürgen Thorwald descreve um período no qual a evolução da ciência cirúrgica vivenciou uma revolução. Assinale a alternativa que descreve o século do qual estamos falando e as principais conquistas que provocaram essa revolução.

A

Século XIX/ técnicas de assepsia, antissepsia e anestesia geral

155
Q

Os locais de acometimento de fraturas de alta energia

A
  • Fraturas luxações de coluna vertebral.
  • Fraturas da bacia de tipos específicos (como livro aberto).
  • Fraturas de diáfise de fêmur.
  • Fratura luxação do quadril.
  • Fraturas do planalto tibial de tipos específicos (com Schatzker 5 e 6).
  • Fraturas de escápula.
156
Q

Quais neoplasias com o câncer colorretal hereditário não poliposo (HNPCC) - Sindrome de Lynch

A

é uma doença hereditária que aumenta o risco de desenvolver vários tipos de câncer:
Câncer de cólon
Câncer de útero
Câncer de estômago
Câncer de pele
Câncer de trato urinário
Câncer de pâncreas
Câncer de árvore biliar
Câncer de vesícula biliar
Câncer de intestino delgado
Câncer de cérebro

157
Q

Quais genes relacionadas a Sindrome de Lynch

A

MLH1, MSH2, MSH6 ou PMS2, que afetam o sistema de reparo do DNA

158
Q

Qual gene relacionado ao cancer gastrico

A

E-caderina (CDH1)

159
Q

Qual gene relacionado ao cancer de colon

A

Receptor TGF-β

160
Q

Qual gene relacionado ao Neurofibrossarcoma

A

NF-1

161
Q

Qual gene relacionado ao Tumor de Wilms

A

WT-1

162
Q

Qual gene relacionado ao Retinoblastoma

A

Rb

163
Q

Sintomas de hipocortisolismo

A

Os sintomas de hipocortisolismo, ou seja, de baixa produção de cortisol, incluem:
Cansaço, fadiga e falta de energia
Dor nas articulações e músculos
Infecções frequentes
Febre baixa
Anemia
Falta de apetite
Pressão baixa
Dificuldade para acordar pela manhã
Oscilações de energia ao longo do dia
Apatia

164
Q

Triade de Riegler

A

conjunto de sinais que indicam a presença de íleo biliar, uma condição rara de obstrução intestinal causada por cálculos biliares, é composta por:
- obstrução intestinal
- Pneumobilia ou aerobilia
- calculo em ileo terminal

165
Q

Sinais de Pneumoperitoneo

A
  • Sinal de jobert: timpanismo a percussão hepática
  • Sianl de Riegler: Realce acentuado das paredes intestinais pelo ar
  • Sinal de Kudelec: Ar interposto entre o figado e o diafragma
166
Q

Ulceras gastricas
Qual parede esta mais relacionada a hemorragia

A

Parede posterior

167
Q

Ulceras gastricas
Qual parede esta mais relacionada a perfuração

A

FURADA
Parede Anterior

168
Q

Contraindicação a cricotireoidostomia

A

< 12 anos
Fratura de laringe

169
Q

Classificação de Rezende Mascarenhas de acalasia
Grau I

A

Grau I: < 4cm, calibre aparentemente normal, trânsito lento, surtos de ondas terciárias, pouca retenção

170
Q

Classificação de Rezende Mascarenhas de acalasia
Grau II

A

Grupo II: 4-7cm, pequeno aumento do calibre, retenção de contraste, ondas terciárias frequentes

171
Q

Classificação de Rezende Mascarenhas de acalasia
Grau III

A

Grupo III: 7-10cm, grande aumento de diâmetro, aperistalse, hipotonia do EIE e grande retenção

172
Q

Classificação de Rezende Mascarenhas de acalasia
Grau IV

A

Grupo IV: > 10cm, dolicomegaesôfago, grande retenção, dobra-se sobre o diafragma

173
Q

O que é o sinal de Virchow

A

O linfonodo de Virchow, também conhecido como sinal de Troisier, é um aumento visível do linfonodo supraclavicular esquerdo. Este sinal está associado a tumores abdominais, como gástricos, ovarianos, testiculares e renais.

174
Q

Sinal da irmâ Maria José

A

O sinal da Irmã Maria José, também conhecido como nódulo da Irmã Maria José (NIMJ), é um nódulo palpável na região umbilical que pode ser um sinal de câncer avançado, neoplasia intra-abdominal ou pelvica

175
Q

Sinal da prateleira de Blumer

A

A prateleira de Blumer é um sinal de metástase que pode ser palpado durante um exame retal ou vaginal. Trata-se de uma massa palpável no fudo de saco de douglas que indica que o câncer se espalhou para o peritônio na região pélvica.

176
Q

O que é o divertículo de Zenker

A

O divertículo de Zenker é uma doença rara do trato digestivo superior que se caracteriza por uma herniação da mucosa da faringe, sendo um diverticulo falso. A herniação acontece através do triangulo de Killian. É o diverticulo esofagico mais frequente.

177
Q

Como diagnosticar o divertículo de Zenker

A

Esofagograma baritado

178
Q

Classificação de Forrest para ulceras pepticas hemorragicas
TIPO I

A

Forrest I: Sangramento ativo, com maior risco de ressangramento
Forrest 1A: Sangramento arterial em jato
Forrest 1B: Sangramento lento (“babando”)

179
Q

Classificação de Forrest para ulceras pepticas hemorragicas
TIPO II

A

Forrest II: Sinais de sangramento recente
Forrest 2A: Vaso visível sem sangramento
Forrest 2B: Coágulo aderido
Forrest 2C: Hematina na base da úlcera

180
Q

Classificação de Forrest para ulceras pepticas hemorragicas
TIPO III

A

Forrest III: Úlceras sem sinais de sangramento, com menor risco de ressangramento. Úlcera não sangrante com leito limpo.

181
Q

Qual a principal causa de hemorragia digestiva baixa

A

Doença diverticular

182
Q

Qual a principal causa de hemorragia digestiva alta

A

Úlcera péptica

183
Q

Quais os fatores de risco para Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica

A

Idade ≥60 anos
Síndrome da angústia respiratória aguda
Doença pulmonar obstrutiva crônica ou outra doença pulmonar subjacente
Coma ou alterações da consciência
Nível de albumina sérica <2,2 g/dL
Queimaduras, trauma
Transfusão sanguínea
Falência de órgãos
Posição supina
Aspiração gástrica de grande volume
Sinusite
Imunossupressão
Ventilação mecânica prolongada

184
Q

Zonas do retroperitônio
ZONA I

A
  • Zona 1:
    É a a zona central, que vai do diafragma até a bifurcação da aorta, contendo as seguintes estruturas: aorta, veia cava inferior, origem dos vasos renais, porção do duodeno e pâncreas;
185
Q

Zonas do retroperitônio
ZONA II

A
  • Zona 2:
    É uma zona lateral e superior, lateralmente inicia na área perirrenal e vai até a linha branca de Toldt, contendo as seguintes estruturas: adrenais, rins, vasos renais, ureteres, cólon ascendente e descendente;
186
Q

Zonas do retroperitônio
ZONA III

A
  • Zona 3:
    Região abaixo da bifurcação aórtica, contendo: vasos ilíacos, ureter distal, colon sigmóide e reto.