Clínica Médica Flashcards
Caracterize a hiperplasia nodular focal.
- 2º Mais comum!
- Preponderância feminina (90%).
• Hiperproliferação benigna de hepatócitos (arteríola anômala?)
• Não malignizam / não sangram
• Não tem relação com contraceptivos
• CICATRIZ CENTRAL
• Não tem canalículos biliares → Hiperrealce na fase hepatobiliar (na RM com Primovist!)
• Conservador na maioria (exceto sintomas limitantes!)
Descreva a RNM da hiperplasia nodular focal
Ressonância magnética:
• Exame padrão-ouro atualmente;
• Hipointensa em T1, nas fases pré-contraste;
• Demonstra o mesmo padrão de realce do contraste – difuso e hipervascular; Contudo, form a imagem hiperintensa em T2.
Descreva o Adenoma Hepático
- Preponderância feminina (10:1);
- Idade entre 35-40 anos;
- O uso de contraceptivos hormonais é um fator de risco importante e esteroides
- Cursa com dor e desconforto abdominal, normalmente mais insidiosa e eventualmente é assintomático
- Risco de sangramento
- Risco de degeneração maligna
Discorra sobre cistos hepaticos
Diagnóstico frequentemente INCIDENTAL, + comuns em MULHERES
• Adquiridos (hidático, pós traumático e inflamatório) + comuns em HOMENS
Cistos simples (+ Comuns)
• Congênitos• Confirmação no USG
• Conservador exceto se sintomático (+ comumente destelhamento VLP)
Cisto hidático:
• Parasitose (Echinococcus granulosus); Homem - hospedeiro intermediário acidental; “Cistos Filhos” na imagem; tratamento c/ anti-helmíntico antes da cirurgia. (Cuidado: rotura pode desencadear ANAFILAXIA)
Cistadenoma biliar:
• “Cenhora” (meia idade)• “Cegmento” 4
• Contraste realça parede/septações do cisto
• (pode) Comunicar com via biliar
• (pode virar) CâncerDoença Policística:
• Assoc. com doença renal policística autossômica dominante; Sintomas associados a crescimento/rotura/sangramento/infecção; INTERROMPER CONTRACEPTIVO (ação estrogênica); Tratamento conforme Class. Gigot
Descreva o hemangioma hepatico
+ Comum
• Frequentemente incidental
• Conservador em quase TOTALIDADE dos casos (exceto muito sintomático ou Kasabach-Merritt Coagulopatia/Trombocitopenia associadas ao hemangioma; evento RARÍSSIMO)
• USG: Hiperecogênico (heterogêneo se gigante, mas predomina hiperecogenicidade)
• TC/RM: Realce globuliforme + captação centrípeta do meio de contraste
DESCREVA O PADRÃO DE ANTICORPO E FAN MAIS ASSOCIADOS AO LUPUS
Nuclear homogêneo - > Anti-DNA-Ds = Lúpus (MAIS ESPECIFICO)
Nuclear pontilhado grosso -> Anti-SM = Lúpus
DESCREVA O PADRÃO DE ANTICORPO E FAN MAIS ASSOCIADOS AO LUPUS INDUZIDO
Nuclear homogêneo - > Anti-histona = Lúpus induzido por droga
DESCREVA O PADRÃO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIOANDO A Síndrome de Sjogren
Nuclear pontilhado fino - > Anti-Ro ou Anti-La = Síndrome de Sjogren/Lúpus
DESCREVA O PADRÃO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIOANDO A DOENÇA MISTA DO TECIDO CONJUNTIVO
Nuclear pontilhado grosso -> Anti-RNP = Doença mista do tecido conjuntivo
DESCREVA O PADRAO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIONADO A ESCLEROSE SISTEMICA LIMITADA
Nuclear pontilhado centromérico - > Anti- centrômero = Esclerose sistêmica forma limitada
DESCREVA O PADRAO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIONADO A ESCLEROSE SISTEMICA DIFUSA
Misto nuclear e nucleolar com placa metafásica positiva - > Anti-Scl 70 (antitopoisomerase-1) = Esclerose sistêmica forma difusa
DESCREVA O PADRAO DO FAN E O ANTICORPO MAIS RELACIONADO A PESSOAS SEM DOENÇAS
Nuclear pontilhado fino denso - > Anti-DFS 70 = Mais comum em população saudável, mesmo que em altos títulos
ANTICORPOR RELACIONADOS A MIASTENIA GRAVIS
ANTI-ACETILCOLINA E ANTI MUSK-2
QUAL A CLASSIFICAÇÃO DE LAUREN PARA CA GASTRICO
INTESTINAL OU DIFUSO
DESCREVA O CA GASTRICO DO TIPO INTESTINAL
- BEM DIFERENCIADO
- MAIS PREVALENTE EM HOMENS
- DISSEMINAÇÃO HEMATOGENICA
- FR: H. PYLORI, GASTRITE ATROFICA
- MUTAÇAO NO P53
- TUMORES DISTAIS
DESCREVA O CA GASTRICO DO TIPO DIFUSA
- MAIS PREVALENTE EM MULHRES
- INDIFERENCIADO
- DISSEMINAÇÃO LINFOGENICA OU POR CONTIGUIDADE
- TUMORES PROXIMAIS
- FR: TIPO SANGUINEO A
- MUTAÇÃO NA E-CADERINA (CDH1)
DESCREVA A CLASSIFICAÇÃO DE JHONSON DAS ULCERAS PEPITICAS
A classificação de Johnson é um sistema para classificar úlceras gástricas, de acordo com a sua localização e a presença de hipercloridria ou hipocloridria:
Tipo I: Localizada na pequena curvatura do estômago, é o tipo mais comum e apresenta hipersecreção ácida
Tipo II: Duas úlceras, uma no corpo e uma duodenal - HIPERCLORIDRIA
Tipo III: Localizada na região pré-pilórica - HIPERCLORIDRIA
Tipo IV: Localizada na pequena curvatura, mas em uma posição alta, próxima à junção gastroesofágica
Tipo V: Úlceras múltiplas, geralmente associadas ao uso de AINES e que podem ocorrer em qualquer ponto do estômago
DESCREVA A CLASSIFICALÇAO DE FORREST DAS ULCERAS
A classificação de Forrest é um sistema de categorização de úlceras pépticas hemorrágicas, que divide as úlceras em três grupos de acordo com a aparência endoscópica:
Forrest I: Sangramento ativo - > IA em jato e IB em gotas
Forrest II: Sinais de sangramento recente, como vaso visível sem sangramento ou coágulo aderido -> IIA arteria visivel, IIB coagulo visivel e IIC fundo hemático
Forrest III: Úlceras sem sinais de sangramento, como base da úlcera limpa
DESCREVA A HERNIA DE AMYAND
A hérnia de Amyand é uma condição rara em que o apêndice vermiforme se encontra no saco herniário de uma hérnia inguinal.
DESCREVA A HERNIA DE AMYAND
A hérnia de Amyand é uma condição rara em que o apêndice vermiforme se encontra no saco herniário de uma hérnia inguinal.
DESCREVA A HERNIA DE LITTRE
A hérnia de Littré é uma doença rara que ocorre quando um divertículo de Meckel está presente num saco herniário
DESCREVA A HERNIA DE SPIEGEL
A hérnia de Spiegel é uma anomalia rara da parede abdominal que ocorre quando órgãos ou gordura se deslocam para fora do abdômen. Ela é caracterizada por uma abertura na região anterolateral do abdômen, entre o umbigo e o osso da bacia, onde os músculos se intersectam e podem ser mais fracos. Abaixo da linha arqueda de douglas.
Descreva a hernia de Garengeot
Hérnia de Garengeot: hérnia femoral com apêndice vermiforme no saco herniário.
Descreva a hernia de Richter
Hérnia de Richter: pinçamento lateral apenas da borda antimesentérica de víscera abdominal.
Descreva a hernia de Richter
Hérnia de Richter: pinçamento lateral apenas da borda antimesentérica de víscera abdominal.
Quais os critérios diagnósticos para DM
Critérios diagnósticos para Diabetes Mellitus
1. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl
1. Glicemia 2 horas após TOTG maior ou igual a 200 mg/dl
1. HbA1c maior ou igual a 6.5%
1. Glicemia aleatória maior ou igual a 200 mg/dl associada a sintomas inequívocos de hiperglicemia
Classificação da obesidade segundo o IMC
IMC Classificação
< 18.5 = Abaixo do Peso
18.5 - 24.9 = Peso Normal
25 -29.9 = Sobrepeso
30 - 34.9 = Obesidade Grau I
35-39.9 = Obesidade Grau ll
40 = Obesidade Grau Ill
Fatores de risco para Hepatocarcinoma (HCP)
Fatores de Risco
Os principais fatores de risco para o CHC incluem a infeção pelo HBV e HCV, as doenças hepáticas derivadas do consumo de álcool e, principalmente, a esteatose hepática não alcoólica NASH. Causas menos comuns incluem a hemocromatose hereditária (HH), a deficiência da Alfa1-Antitripsina, a hepatite autoimune, algumas porfirias e a doença de Wilson. A distribuição desses fatores de risco entre os doentes com CHC é altamente variável e depende de região geográfica, raça e grupo étnico.
Diferencie faringite viral e bacteriana
Faringite Viral
Tosse (muitas vezes com febre e mal-estar)
Congestão nasal e coriza
Conjuntivite
Rouquidão
úlceras orais
Exantema viral
Faringite Bacteriana
Inicio súbito da dor de garganta
Febre
Edema tonsilofaríngeo e/ou uvular
Linfonodomegalias cervical anterior
Exsudatos tonsilares faríngeos irregulares
Erupção cutânea escarlatiniforme
Caracterize a mononucleose por EBV
Mononucleose causada pelo EBV nas questoes é encontrar palavras chaves: Tebre, faringite, adenopatia cervical posterior, fadiga, linfocitose atípica e, eventualmente, esplenomegalia
A meningite pode ser transmitida até quanto tempo após o início da ATB
24h
Para quais agentes etiologicos a profilaxia da meningite está indicada
Meningoccoco e H. Influenza tipo B
Como é feita a profilaxia para meningite
● Profilaxia para Meningococo:○ RIFAMPICINA 2 dias 500mg de 12 em 12h ;○ Como alternativas: CEFTRIAXONE (dose única) / CIPROFLOXACINO (dose única).
p
● Profilaxia para H. Influenza: RIFAMPICINA 500MG POR DIA POR 4 DIAS.
Quais a principais infecções oportunista no paciente com HIV ?
criptococose, aspergilose, pneumocistose, toxoplasmose, histoplasmose, citomegalovirose e micobacteriose atípica.
Como estão o CD4 e a carga viral em um paciente com síndrome da reconstituição imune (SRI)
CDA < 50 + Carga viral > 1000
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: TB pulmonar
7 a 14 dias (7 dias)
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Neuro TB
2 a 6 semanas (geralmente 4)
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Criptococo
4 a 6 semanas
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Pneumocistose
14 dias
Por quanto tempo retardar o inicio da TARV quando paciente com: Neurotoxo
de 2 a 4 semanas
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ?
Pneumocystis jiroveci
Pneumocystis jiroveci - Indicação: LT-CD4+ < 200 células/mm³ (ou < 14%) ou presença de candidíase oral ou febre ou perda de mais de duas semanas com doença definida como aids. - 1ª Escolha: SMX-TMP (800/160 mg) 3x/semana - Alternativas: Dapsona 100 mg/dia - Critérios de Suspensão: Boa resposta à TARV com manutenção de LT- CD4+ > 200 células/mm³ por mais de 3 meses.
Histoplasma
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ?
Toxoplasma gondii
Toxoplasma gondii - Indicação: LT-CD4+ < 100 células/mm³ e reagente IgG T. gondii - 1ª Escolha: SMX-TMP (800/160 mg) 1x/dia - Alternativas: Dapsona 50 mg/dia + pirimetamina 50 mg/semana + ácido folínico 25 mg/semana ou clindamicina 300 mg 3x/dia + dapsona 50 mg/semana + ácido folínico 25 mg/semana. - Critérios de Suspensão: Boa resposta à TARV com manutenção de LT-CD4+ > 200 células/mm³ por mais de 3 meses. Reintroduzir profilaxia se LT-CD4+ < 100 células/mm³
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ?
Mycobacterium tuberculosis (latente)
Mycobacterium tuberculosis (tuberculose latente) - Indicação: LT-CD4+ < 350 células/mm³ ou contato com caso de tuberculose pulmonar ou cicatriz de TB prévia. - 1ª Escolha: Isoniazida 5 mg/kg/dia (máx. 300 mg/dia) + vitamina B6 (piridoxina) 50 mg/dia por 9 meses ou rifampicina 600 mg/dia + isoniazida 300 mg/dia (12 semanas, dose supervisionada). - Alternativas: Rifampicina 600 mg/dia + isoniazida 300 mg/dia (3 meses) ou rifampicina 600 mg/dia + pirazinamida 25-30 mg/kg/dia (2 meses). - Critérios de Suspensão: Duração de 6–9 meses (se isoniazida) ou 3 meses (rifampicina + isoniazida) ou 2 meses (rifampicina + pirazinamida). — **
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ?
Complexo Mycobacterium avium
Complexo Mycobacterium avium - Indicação: LT-CD4+ < 50 células/mm³ - 1ª Escolha: Azitromicina 1500 mg/semana - Alternativas: Claritromicina 500 mg 2x/ dia - Critérios de Suspensão: Boa resposta à TARV com manutenção de LT-CD4+ > 100 células/mm³ por mais de 3 meses. Reintroduzir profilaxia se LT-CD4+ < 50 células/mm³.
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ?
Cryptococcus sp. e Histoplasma capsulatum
Cryptococcus sp. - Indicação: Não se indica profilaxia primária para criptococose e histoplasmose. — Histoplasma capsulatum - Indicação: Não se indica profilaxia primária, mas evita riscos, tais como entrar em cavernas ou expor fezes de aves e morcegos.
Quando está indicada a profilaxia primária para infecções oportunistas no paciente com HIV ?
CMV
Citomegalovírus - Indicação: Recomenda-se diagnóstico precoce de retinopatia por meio de fundoscopia semestral em PVHIV com LT-CD4+ < 50 células/mm³.
O que é a sindrome de POEMS ?
A síndrome de POEMS é uma doença rara e paraneoplásica que afeta vários sistemas do corpo. O diagnóstico da síndrome de POEMS é desafiador e muitas vezes tardio. Os critérios maiores para o diagnóstico são a polineuropatia e a gamopatia monoclonal, e a associação com pelo menos um critério menor.
Qual a Clinica da sindrome de POEMS ?
P - Polineuropatia
O - Organomegalia
E - Endocrinopatia :
M - Gamopatia Monoclonal
E - Alterações na pele
Principal proteina relacionada a sindrome de POEMS
VGF - fator de cresciemnto do endotelio vascular
Quais as principais caracterisicas da sindrome poligladular autoimune do tipo 1 ?
Mais prevalente em crianças. As manifestações clínicas mais comuns são: Candidíase mucocutânea crônica, Hipoparatiroidismo, Insuficiência adrenal.
Qual gene esta mutado na sindrome poligladular autoimune do tipo 1 ?
gene AIRE
Quais as principais caracterisicas da sindrome poligladular autoimune do tipo 2 ?
A Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 2 (SPA-2) é uma doença rara, autoimune e hereditária, que afeta principalmente mulheres adultas jovens. É caracterizada pela presença de: Doença de Addison (DA), Doença tiroideia autoimune, Diabetes mellitus tipo 1 (DMT1).
Quais as principais caracterisicas da sindrome poligladular autoimune do tipo 3 ?
A SPA-3 pode ser caracterizada por: Hipertireoidismo que evolui para hipotireoidismo, Anemia perniciosa, Vitiligo vulgar.
Deficiência de Vitamina A
Retinol
Essencial para a visão, saúde da pele , crescimento e sistema imunológico, doença clássica cegueira noturna.
Deficiência de Vitamina B1
Tiamina
Importante para o metabolismo energético e funcionamento do sistema nervoso.
Doenças:
- Beribéri: Fraqueza muscular, neuropatia, problemas cardíacos e inchaços.
- Síndrome de Wernicke-Korsakoff: Problema neurológico grave, geralmente associado ao alcoolismo.
Deficiência de Vitamina B2
Riboflavina
Importante para o metabolismo e para a saúde da pele e dos olhos. -
Doenças Relacionadas
- Queilite: Fissuras nos cantos da boca.
- Estomatite: Inflamação na boca.
- Fotofobia: Sensibilidade à luz.
Deficiência de Vitamina B3
Niacina
Essencial para o metabolismo energético e saúde da pele. -
Doenças Relacionadas:
- Pelagra: Caracterizada pela “tríade dos 3 D’s” - Dermatite, Diarreia e Demência.
Deficiência de Vitamina B6
Piridoxina
Importante para o metabolismo de aminoácidos e função nervosa.
Doenças Relacionadas:
- Dermatite seborreica: Problemas de pele e inflamação.
- Anemia: Tipo de anemia microcítica (glóbulos vermelhos pequenos)
Deficiência de Vitamina B9
Ácido Fólico
Essencial para a produção de DNA e formação de glóbulos vermelhos.
Doenças Relacionadas:
- Anemia megaloblástica: Anemia com glóbulos vermelhos grandes.
- Defeitos no tubo neural: Em bebês, como espinha bífida, quando há deficiência durante a gravidez.
Deficiência de Vitamina B12
Cobalamina
Importante para a formação do DNA e a função neurológica.
Doenças Relacionadas:
- Anemia perniciosa: Anemia megaloblástica, com sintomas neurológicos (formigamento, confusão).
- Problemas neurológicos: Fraqueza, perda de equilíbrio e memória
Deficiência de Vitamina C
Ácido Ascórbico
Essencial para a síntese de colágeno, antioxidante e imunidade.
Doenças Relacionadas:
- Escorbuto: Sangramento nas gengivas, perda de dentes, dor nas articulações e fadiga.
Deficiência de Vitamina D
Importante para a absorção de cálcio e saúde dos ossos.
Doenças Relacionadas:
- Raquitismo: Ossos moles e deformados em crianças.
- Osteomalácia: Fragilidade óssea em adultos, causando dores ósseas e fraqueza muscular.
Deficiência de Vitamina E
Antioxidante que protege as células do dano oxidativo.
Doenças Relacionadas:
- Neuropatia periférica: Dano nos nervos periféricos.
- Problemas de coordenação e fraqueza muscula
Deficiência de Vitamina K
Essencial para a coagulação do sangue. - Doenças Relacionadas:
- Hemorragias: Sangramentos excessivos e dificuldade de coagulação.
- Doença hemorrágica do recém-nascido: Sangramento em bebês devido à deficiência de vitamina K ao nascer.
Fatores de coagulaçao dependentes de vitamina K
2, 7, 9, 10
2+7=9 tirou
Quais os cirtérios para diagnostico de delirium ?
Critérios de CAM-ICU
Necessariamente:
1- Presença de alteração aguda e flutuante do estado mental (confusão)
2- Desatenção
Ao menos 1:
3- Pensamento desorganizado
4- Alteração do nível de consciência
Quais os dois tipos de apresentação da demência vascular ?
Em linhas gerais, a demência vascular pode ocorrer de duas formas: infarto estratégico e doença dos pequenos vasos, conhecida como doença de Binswanger.
Demência vascular por infarto estratégico.
O paciente apesenta um AVC que acomete determinada área cerebral, fundamental para a execução de um tarefa cognitiva. A partir daí, desenvolve declínio cognitivo objetivo e que acarreta repercussão funcional no dia a dia, portanto, preenchendo critério para uma síndrome demencial.
Demência vascular por doença de pequenos vasos.
Na doença dos pequenos vasos ou doença de Biswanger, temos o protótipo da demência vascular com piora lenta e em degraus, , com acometimento multifocal, bem como acúmulo de déficits ao longo dos anos.
Sinais clinicos de hipercolesterolemia familiar (HF).
Xantomas tendinosos, xantelasma, arco corneano e pseudohiponatremia são manifestações clínicas associadas a distúrbios do metabolismo lipídico
Defina hipercolesterolemia familiar (HF).
A hipercolesterolemia familiar é uma condição genética que leva a níveis elevados de colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade) no sangue causada por mutações em genes que afetam a maneira como o corpo processa o colesterol, especialmente o gene do receptor de LDL. Isso impede que o fígado remova de forma eficiente.
O que são os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (5 fosfodiesterase)
são uma classe de medicamentos usados principalmente no tratamento da disfunção erétil e da hipertensão arterial pulmonar. A PDE5 é uma enzima que degrada o GMP cíclico (cGMP), um nucleotídeo que promove o relaxamento da musculatura lisa e a dilatação dos vasos sanguíneos. Ao inibir a PDE5, esses medicamentos aumentam a concentração de cGMP, resultando em relaxamento muscular e aumento do fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção. Indicações = Disfunção Erétil
Exemplos: Sildenafil, Tadalafil, Vardenafil, Avanafil.
Em que zona da prostata ocorre o CA e em que zona ocorre o HPB
HPB: Zona de Tranzição
CA de prostata: Zona periférica
Diagnóstico de DPOC
O diagnóstico da DPOC baseia-se na anamnese e exame físico compatíveis com a doença associados à espirometria que comprove o quadro de obstrução não-reversível após uso de broncodilatador. Para isso, é necessário que o exame comprove uma relação VEF1 / CVF inferior a 70% após broncodilatação.
Qual o tratamento para HBP
Medicamentos
Os medicamentos mais comuns são os alfa-bloqueadores (tansulozina), que relaxam a musculatura da próstata e bexiga, e os inibidores da 5-alfa redutase (Finasterida, Dutasterida, Alfatradiol). A combinação de alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa redutase pode ser especialmente indicada para pacientes de alto risco.
Cirurgia
A cirurgia é indicada quando os medicamentos não são eficazes ou quando a obstrução da uretra é muito grande. A cirurgia robótica é uma opção minimamente invasiva e eficaz.
Quais pacientes com DPOC tem indicação de oxigenio terapia ?
pacientes com PaO2 (pressão arterial de oxigênio) ≤ 55 mmHg ou saturação de oxigênio (SaO2) inferior a 88% em repouso são candidatos à terapia com oxigênio.
Classifique o paciente GOLD 1
VEF1 > 80
Classifique o paciente GOLD 2
VEF1 50 - 79
Classifique o paciente GOLD 3
VEF1 30 - 49
Classifique o paciente GOLD 4
VEF1 < 30
Classifique o paciente GOLD A
Paciente que teve no máximo 1 exarcerbação e não teve hospitalização com MMRC 0-1 ou CAT < 10
Classifique o paciente GOLD B
Paciente que teve no máximo 1 exarcerbação e não teve hospitalização com MMRC >=2 ou CAT > 10
Classifique o paciente GOLD E
Paciente que teve > 1 exarcerbação e 1 ou mais hospitalizaçoes
Tratamento do paciente GOLD A
Utilização de um broncodilatador, podendo incluir de curta ação (salbutamol). Na prática, preferimos os de longa ação, como LABA (beta 2 agonista de longa ação – por exemplo, formoterol) ou LAMA (antimuscarínico)
Tratamento do paciente GOLD B
utilizamos dois broncodilatadores de longa ação. LABA + LAMA. Antes do GOLD 2023, a orientação era usar inicialmente um broncodilatador. Essa mudança ocorreu, pois, dois broncodilatadores ajudaram a reduzir exacerbações, melhoraram a função pulmonar e a qualidade de vida dos pacientes, quando comparados a um único broncodilatador
Tratamento do paciente GOLD E
“E” de exacerbação. O tratamento inicial pode ser de duas
Para pacientes com eosinófilo menor que 300: LABA + L
Para pacientes com eosinófilo maior ou igual a 300: LABA + LAMA + Corticoide inalatório
Para pacientes em exarcerbação com VEF1 < 50 = Roflumilast (antiinflamtório)
Para pacientes com tabagismo prévio = Azitromicina
Quais as indicações clássicas de hemodialise ?
- Acidose metabólica grave que não responde a outras formas de tratamento, como o bicarbonato intravenoso. É indicado quando o pH sanguíneo está abaixo de 7,1.
- Hiperpotassemia grave (excesso de potássio no sangue) que não responde ao tratamento conservador. Geralmente, isso ocorre quando o potássio sérico está acima de 6,5 mEq/L
- I (Intoxicações): - A hemodiálise pode ser utilizada em casos de intoxicações por substâncias dialisáveis. Exemplos incluem: - Lítio - Metanol - Etilenoglicol - Salicilatos (como a aspirina em altas doses) - Teofilina e algumas outras drogas.
- O (Overload de Volume - Sobrecarga de Volume): - Uma sobrecarga de volume que não responde aos diuréticos, causando sintomas como edema pulmonar agudo, dispneia (falta de ar) ou insuficiência cardíaca congestiva descompensada, pode ser tratada com hemodiálise para remoção de fluido.
- U (Uremia): - Sintomas graves de uremia, que incluem: - Encefalopatia urêmica (alterações neurológicas, como confusão mental, letargia, convulsões). - Pericardite urêmica (inflamação do pericárdio, que pode causar dor torácica ou tamponamento cardíaco). - Neuropatia urêmica. - Náuseas e vômitos persistentes que comprometem o estado nutricional e de hidratação do paciente. - Coagulopatia causada por uremia (sangramento)
Qual o quadro clinico do escorbuto
-hematêmese,
-sangramento gengival
-erupções hemorrágicas perifoliculares em membros inferiores
-hemartrose
-astenia
-sem alterações na contagem de plaquetas e coagulograma.
Caracteristicas da Leucemia Eosinifilica Cronica (LEC)
A Leucemia Eosinofílica Crônica (LEC) é um tipo específico de leucemia que atinge os eosinófilos. Uma contagem de mais de 1.500 eosinófilos por µl de sangue está associada a danos nos tecidos e é chamada de hiper-eosinofilia.
A LEC é caracterizada por:
- Expansão clonal de precursores eosinofílicos por mais de 6 meses
- Presença de células mieloides com aberração citogenética clonal
- Mieloproliferação persistente na medula óssea, sangue periférico e tecidos
Os sintomas mais comuns da LEC são:
Febre, Fadiga, Angioedema, Dores musculares, Prurido, Diarreia.
Caracteristicas da Leucemia Linfoide Aguda (LLA)
- CA mais comum da infancia
- Sintomas: Febre, dor ossea, fadiga , perda de peso, artralgia, hepatoesplenomegalia
- Diagnóstico: > 20% de linfoblastos em sangue periferico ou medula ossea
- Marcadores: linhagem B -> CD19 e CD20 // Linhagem T -> CD3
Caracteristicas da Leucemia mieloide Aguda (LMA)
- Doença do idoso
- Mieloblasto clonal
- Diagnóstico: > 20% de blastos em sangue periferico ou medula ossea
- Sintomas: Febre, dor ossea, fadiga , perda de peso, artralgia, hepatoesplenomegalia
- Bastonetes de Auer são patognomonicos
Intoxicação:
Qual antidoto Anticolinesterasico
Atropina
Intoxicação:
Qual antidoto Benzodiazepinicos
Flumazenil