Pediatria Flashcards
Doenças exantemáticas da infância
Qual a cronologia (5)?
Contato ➡️ Incubação ➡️ Pródromo ➡️ Exantema ➡️ Convalescência
Doenças exantemáticas da infância
Qual o período médio de incubação das infecções virais?
1 a 3 semanas
Doenças exantemáticas da infância
Quais apresentam exantema + febre? (2)
1) Sarampo
2) Rubéola
Doenças exantemáticas da infância
Qual o gênero e a família do vírus do sarampo?
Gênero: Morbillivirus
Família: Paramyxoviridae (Parampo)
Doenças exantemáticas da infância
O sarampo pode ser transmitido por ….. e …..
Gotículas e aerossóis
Doenças exantemáticas da infância
Pródromo do sarampo (4)
1) Febre (aumento gradativo com pico no dia de aparecimento do exantema, reduzindo em seguida)
2) Tosse (mantém-se após o aparecimento do exantema, sendo o último a desaparecer)
3) Coriza
4) Conjuntivite (fotofobia)
Doenças exantemáticas da infância
Sinal patognomônico do sarampo
Manchas de Koplik (manchas branco-azuladas com halo eritematoso difuso na mucosa oral)
Doenças exantemáticas da infância
Complicação mais comum do sarampo
Diarreia
Doenças exantemáticas da infância
Complicação bacteriana mais comum do sarampo
Otite média aguda
Doenças exantemáticas da infância
Principal causa de morte do sarampo
Pneumonia
Doenças exantemáticas da infância
Quais as características do exantema do sarampo? (3)
1) Morbiliforme (maculopapular, muito eritematoso e entremeado por áreas de pele sã)
2) Costuma surgir na região retroauricular ou acompanhando a linha de implantação do cabelo
3) Descamação furfurácea (fina)
Doenças exantemáticas da infância
Notificação do sarampo: sim ou não?
Sim, imediata!
Doenças exantemáticas da infância
Tratamento do sarampo: qual o objetivo?
Minimizar a ocorrência de casos graves e fatais. Não existe tratamento específico
Doenças exantemáticas da infância
Tratamento do sarampo: como e com o que tratar?
Vitamina A (palmitato de retinol) em duas doses iguais, administradas em dias consecutivos
< 6 meses: 50.000 UI na forma de solução oral
6 a 12 meses: 100.000 UI na forma de cápsula
> = 12 meses: 200.000 UI na forma de cápsula
Doenças exantemáticas da infância
Profilaxia pós-exposição do sarampo: indicações
Não vacinados e pessoas que nunca tiveram sarampo
Doenças exantemáticas da infância
Profilaxia pós exposição do sarampo: fazer em até…
PARAMPO 36
1) Vacina de bloqueio: 3 dias após o contato
2) Imunoglobulina padrão (de doador não selecionado): 6 dias após a exposição
Doenças exantemáticas da infância
Vacina de bloqueio (sarampo): recomendação
1) A partir de 6 meses
2) Não fazer em pessoas que não podem receber vacinas de vírus vivo atenuado
Doenças exantemáticas da infância
Imunoglobulina (sarampo): recomendação
1) Imunossuprimidos: se imunodepressão grave, faz-se mesmo em caso de doença prévia
2) Gestantes
3) < 6 meses
Doenças exantemáticas da infância
Qual o gênero e a família do vírus da rubéola?
Gênero: Rubivirus
Família: Togaviridae
Doenças exantemáticas da infância
Contágio da rubéola
Gotículas
Doenças exantemáticas da infância
Pródromo da rubéola
1) Semelhantes ao do sarampo, porém mais leves
2) Adenomegalia retroauricular, occipital e cervical (ROC da RuBOLA)
3) Sinal de Forchheimer (não é patognomônico, lesões petequiais na região posterior da cavidade oral)
Doenças exantemáticas da infância
Características do exantema da rubéola (3)
1) Rubeoliforme (mais claro, menor confluência)
2) Progressão craniocaudal
3) Sem descamação
Doenças exantemáticas da infância
Exantema após febre (2)
1) Eritema infeccioso
2) Exantema súbito (roséola)
Doenças exantemáticas da infância
Agente e família do eritema infeccioso
Parvovírus B19 (eritrovírus B19). Família Parvoviridae
Doenças exantemáticas da infância
Eritema infeccioso: associação com …..
Crise aplásica (anemia + reticulopenia + plaquetopenia) por infecção dos precursores eritróides e megacariócitos. Mais comum na doença falciforme
Doenças exantemáticas da infância
Pródromo do eritema infeccioso
Inespecífico ou inexistente
Doenças exantemáticas da infância
Eritema infeccioso: há transmissão após o aparecimento do exantema?
Não! Eritema (NÃO) Infeccioso
Doenças exantemáticas da infância
Eritema infeccioso: fases do exantema
1) Face esbofeteada (rubor malar intenso)
2) Exantema reticulado (mais intenso nas superfícies extensoras)
3) Recidiva (após exercícios, contato com o sol, calor…)
Doenças exantemáticas da infância
Exantema súbito: mais comum em…
Lactentes
Doenças exantemáticas da infância
Agentes do exantema súbito
Herpesvírus humano (HHV) tipos 6 (principal) e 7
Doenças exantemáticas da infância
Pródromo do exantema súbito
Febre alta que some em crise (antes do aparecimento do exantema)
Doenças exantemáticas da infância
Complicação do exantema súbito
Convulsão febril
Doenças exantemáticas da infância
Características do exantema súbito (2)
1) Maculopapular não pruriginoso
2) Início em tronco
Doenças exantemáticas da infância
Principal diagnóstico diferencial do exantema súbito
Farmacodermia: costuma ser maculopapular e pruriginoso
Doenças exantemáticas da infância
Exantemas com vesículas (2)
Varicela e Doença mão-pé-boca
Doenças exantemáticas da infância
Agente da Doença mão-pé-boca
Coxsackie A16 (enterovírus)
Doenças exantemáticas da infância
Características da Doença mão-pé-boca (3)
1) Vesículas em mãos e pés
2) Pápulas da região glútea
3) Vesículas na cavidade oral
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Agente da varicela
Vírus varicela-zóster (VVZ ou HHV-3)
Doenças exantemáticas da infância
Contágio da varicela
Gotículas e aerossóis
Doenças exantemáticas da infância
Pródromo da varicela
Inespecífico (febre)
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: características do exantema (4)
1) Vesicular
2) Pruriginoso
3) Polimorfismo regional (lesões em diferentes estágios)
4) Progressão centrífuga (centro ➡️ periferia)
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: acomete mucosas?
Sim.
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: complicação mais comum
Infecção bacteriana secundária à quebra da barreira cutânea
Doenças exantemáticas da infância
O uso de ácido acetilsalicílico (AAS) na varicela é recomendado?
Não. Risco de Síndrome de Reye (encefalopatia + degeneração hepática)
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: profilaxia pós-contato
Varicela 54
1) Vacina: em até 5 dias
2) Imunoglobulina hiperimune (IGHAVZ): em até 4 dias
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: vacina de bloqueio
1) Maiores de 9 meses, sem contraindicações (vacina de vírus vivo atenuado)
2) Fornecida para controle de surtos em ambiente hospitalar e em creches no estado de São Paulo
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: indicações de imunoglobulina específica (6)
1) Imunocomprometidos
2) Gestantes
3) < 9 meses hospitalizados (controle de surto)
4) RN de mãe que apresentou varicela entre 5 dias antes e 2 dias depois do parto
5) RN prematuros >= 28 semanas, filho de mãe que nunca teve varicela
6) RN < 28, independente da história materna de varicela
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Agente da escarlatina
Estreptococo do grupo A (Streptococcus pyogenes) produtor de toxina pirogênica ou outra exotoxina
Doenças exantemáticas da infância
Período de incubação da escarlatina (infecção bacteriana)
Inferior ao das infecções virais
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Pródromo da escarlatina (2)
1) Faringite
2) Enantema (língua em framboesa / morango / cereja)
Doenças exantemáticas da infância
Características do exantema da escarlatina (5)
1) Micropapular (aspecto de lixa)
2) Sinal de Filatov (palidez peribucal)
3) Sinal de Pastia (piora do exantema nas regiões de dobras)
4) Progressão centrífuga de início na região do pescoço
5) Descamação lamelar
Doenças exantemáticas da infância
Escarlatina: tratamento (medicamentos e objetivo)
1) Benzilpenicilina benzatina dose única
2) Amoxicilina VO por 10 dias
Objetivo: eliminar o S. pyogenes de orofaringe a fim de prevenir Febre Reumática
Doenças exantemáticas da infância
Agente da mononucleose infecciosa
Epstein-Barr (HHV-4)
Doenças exantemáticas da infância
Mononucleose: diferença do período de incubação em relação as demais infecções virais
Pode ser mais longo (≈ 30 dias)
Doenças exantemáticas da infância
Pródromo da mononucleose (3)
1) Faringite idêntica à estreptocócica
2) Adenomegalia generalizada
3) Esplenomegalia
Doenças exantemáticas da infância
Exantema da mononucleose (2)
1) Presente em apenas 10% dos casos (sem amoxicilina)
2) Presente em mais de 90% dos casos após o uso de amoxicilina
Doenças exantemáticas da infância
Tratamento da mononucleose
Sintomáticos + retirar a amoxicilina (se em uso)
Doenças exantemáticas da infância
Doença de Kawasaki é uma ….. que acomete principalmente ….. e é diagnóstico diferencial da …..
Vasculite, < 5 anos, escarlatina
Doenças exantemáticas da infância
Diagnóstico da Doença de Kawasaki
Critério obrigatório: febre há pelo menos 5 dias
+
Critérios adicionais (4 ou +)
1) Conjuntivite não exsudativa
2) Alterações labiais (fissuras) e da cavidade oral (língua em morango)
3) Adenomegalia cervical (≥ 1 nódulo, ≥ 1,5 cm)
4) Exantema polimorfo (não vesicular) mais intenso na região inguinal
5) Alterações de extremidades (edema, eritema, descamação)
Doenças exantemáticas da infância
Kawasaki x Escarlatina (3)
Idade: < 5 anos (Kawasaki) e > 5 anos (Escarlatina)
Febre: prolongada (Kawasaki) e mais curta (Escarlatina)
Conjuntivite: sim (Kawasaki) e não (Escarlatina)
Doenças exantemáticas da infância
Tratamento da Doença de Kawasaki
Fase aguda: 1-2 semanas
- Imunoglobulina IV: 2g/Kg em 10-12h, idealmente nos 10 primeiros dias. Pode-se repetir uma vez em pacientes refratários
- AAS VO: em dose antiinflamatória (50-100 mg/Kg/dia, de 6/6h) até que o paciente esteja afebril há 48h
Fase de convalescência: inicia com o fim dos sintomas e se encerra com a normalização do VHS (6-8 semanas após o início da doença)
- AAS VO: 3-5 mg/Kg/dia por 6-8 semanas se o paciente não apresentar alterações ecocardiográficas ou indefinidamente se alterações no ecocardiograma
Doenças exantemáticas da infância
Principal complicação da Doença de Kawasaki
Aneurisma de coronária (ecocardiograma ao diagnóstico e após 2-3 semanas)
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: indicações e doses do tratamento com aciclovir oral (6)
Aciclovir VO: 20 mg/Kg/dose (máximo de 800 mg), de 6/6h, durante 5 dias e iniciado em até 72 horas do início do exantema (idealmente em < 24h)
1) Pacientes com mais de 12 anos (não gestantes)
2) > 12 meses com doenças crônicas de pele e pulmão
3) Indivíduos que usam corticoide sistêmico em dose não imunossupressora por tempo curto ou intermitente
4) Indivíduos que fazem uso de corticoide inalatório
5) Indivíduos que fazem uso crônico de salicilatos
6) Segundo caso em um mesmo domicílio
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: complicação de maior morbidade e mortalidade em adultos
Pneumonia
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: complicações neurológicas (2)
1) Encefalite / Meningoencefalite: rigidez de nuca, alterações do nível de consciência e convulsões
2) Ataxia cerebelar (mais comum): alterações do equilíbrio, da fala e nistagmo
Doenças exantemáticas da infância
Varicela: indicações e dose do tratamento com aciclovir IV (3)
Aciclovir IV (maiores de 1 ano): 500 mg/m2/dose, de 8/8h, por 7-10 dias ou até 48h após o surgimento da última lesão ativa
1) Doença grave e progressiva (envolvimento visceral pela varicela)
2) Imunossupressão (incluindo corticoide em dose imunossupressora)
3) RN com varicela neonatal por exposição perinatal (10 mg/Kg/dose, de 8/8h)
Doenças exantemáticas da infância
Varicela progressiva (5)
1) Mais comum em imunossuprimidos
2) Aparecimento de lesões por tempo prolongado
3) Envolvimento visceral
4) Coagulopatias
5) Hemorragias graves
Doenças exantemáticas da infância
Síndrome da varicela congênita (4)
1) Infecção antes da 20 semana de gestação
2) Lesões cicatriciais cutâneas que seguem os dermátomos
3) Hipoplasia de membros
4) Anomalias neurológicas, oculares, renais e do sistema nervoso autônomo
Doenças exantemáticas da infância
Qual a definição de febre sem sinais localizatórios?
Febre aguda (< 7 dias) em criança cuja história e exame físico não evidenciaram a causa
Doenças exantemáticas da infância
Conduta na febre sem sinais localizatórios de 0 até 36 meses (fluxograma)
Síndromes Respiratórias na Infância
Quais os dois sinais-chave? O quê cada um indica?
Estridor: indica obstrução das vias aéreas extra-pleurais
Taquipneia: doença das vias aéreas inferiores
Síndromes Respiratórias na Infância
Quais os valores da FR para considerar taquipneia?
Até 2 meses: >= 60 irpm
De 2 meses até 12 meses incompletos: >= 50 irpm
De 1 ano até 5 anos incompletos: >= 40 irpm
Síndromes Respiratórias na Infância
Quais achados sindrômicos? (4)
Tosse
Coriza
Dor de garganta
Dificuldade respiratória
Síndromes Respiratórias na Infância
Quadro SEM estridor e SEM taquipneia, local de acometimento?
Da hipofaringe para cima
Síndromes Respiratórias na Infância
Quadro COM estridor e SEM taquipneia, qual a localização?
Periglótica
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Quadro SEM estridor e COM taquipneia, localização?
Vias aéreas inferiores (pneumonia)
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Resfriado comum: qual achado chama mais atenção?
Catarro
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Faringite aguda: qual achado chama mais atenção?
Dor de garganta
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Resfriado comum: principal agente
Rinovírus
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Resfriado comum: transmissão
Contato direto
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Resfriado comum: quadro clínico (4)
1) Coriza
2) Obstrução nasal (roncos)
3) Tosse (quando presente, predomina a noite)
4) Febre
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Resfriado comum: a mudança do aspecto da secreção nasal indica infecção bacteriana secundária?
Não, o catarro torna-se mucopurulento com o passar dos dias
Síndromes Respiratórias na Infância
Resfriado comum: febre alta indica infecção bacteriana associada?
Não, a febre no resfriado comum pode ser desde leve até alta
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Resfriado comum: tratamento (3)
1) Lavagem / irrigação com soro fisiológico
2) Orientar aumento da ingesta de líquidos
3) Antitérmicos
- Paracetamol
- Dipirona
- Ibuprofeno
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Resfriado comum: o uso de AAS é recomendado?
Não, devido ao risco de síndrome de Reye se vírus influenza
Síndromes Respiratórias na Infância
Resfriado comum: o quê não fazer no tratamento? (3)
1) Antitussígeno
2) Descongestionante
3) Mucolítico
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Resfriado comum: complicação bacteriana mais comum?
Otite média aguda (OMA)
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OMA: quadro clínico (2)
1) Dor (queixa ou manifestada pela irritabilidade)
2) Otorreia (secreção no conduto auditivo externo, após perfuração timpânica)
- Costuma haver redução da dor nesse momento
Síndromes Respiratórias na Infância
OMA: quais os achados da otoscopia (4)? Qual o mais específico?
1) Hiperemia
2) Opacidade
3) Abaulamento (mais específico)
4) Otorreia
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OMA: a otorreia pode estar presente na…
Otite externa
Síndromes Respiratórias na Infância
Para o diagnóstico diferencial, a otite externa geralmente está relacionada com o contato com …. . O principal agente é …., seguido por…. . O tratamento pode ser feito com ….. .
Água (piscina). Pseudomonas aeruginosa. Staphylococcus aureus. Antimicrobiano tópico.
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OMA: principais agentes (3)
Streptococcus pneumoniae > Haemophilus influenzae não tipável > Moraxella catarrhalis
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OMA: tratamento (4)
Analgésico + antipirético + observação ou antibioticoterapia
Síndromes Respiratórias na Infância
OMA: indicações para antibioticoterapia
< 6 meses: todos
6 meses até 2 anos:
- Otite bilateral
- Doença grave (dor moderada a grave | febre >= 39°C | dor > 48h)
- Otorreia
> 2 anos:
- Doença grave
- Otorreia
Síndromes Respiratórias na Infância
OMA: 1° opção de antibiótico
Amoxicilina
Síndromes Respiratórias na Infância
OMA: quando indicar amoxicilina + clavulanato? (2)
Uso de ATB nos últimos 30 dias
Suspeita de infecção por H. influenzae não tipável: otite + conjuntivite (EYEmófilo)
Síndromes Respiratórias na Infância
OMA: duração do tratamento
Até 2 anos: 10 dias
> 2 anos: individualizar
Síndromes Respiratórias na Infância
Principal medida preventiva do resfriado comum
Lavagem das mãos
Síndromes Respiratórias na Infância
A otite média com efusão ou ….. caracteriza-se pela presença de efusão ….. (com/sem) inflamação. A conduta é expectante por até …. meses e, após esse período, deve-se encaminhar ao otorrinolaringologista para avaliar a colocação de …..
Serosa. Sem. 3. Tubo de ventilação.
Síndromes Respiratórias na Infância
Complicação supurativa mais comum da OMA
Mastoidite aguda
Síndromes Respiratórias na Infância
Achados do exame físico na mastoidite aguda (2)
Inflamação/edema retroauricular difuso + deslocamento do pavilhão auricular
Síndromes Respiratórias na Infância
Conduta na mastoidite aguda (2)
Internação + ATB EV com cobertura para os agentes principais da OMA e S. aureus
TC de crânio tem indicação divergente
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Quais os seios presentes em < 5 anos? (2)
Etmoidal e maxilar
Síndromes Respiratórias na Infância
Critérios que podem indicar sinusite bacteriana aguda (3)
1) Quadro arrastado (>= 10 dias)
- Tosse diurna
2) Quadro grave (>= 3 dias)
- Febre >= 39°C / coriza mucopurulenta
3) Quadro bifásico
- Piora ➡️ melhora ➡️ piora
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Sinusite bacteriana aguda: etiologia
Os mesmos agente da OMA
Síndromes Respiratórias na Infância
Sinusite bacteriana aguda: tratamento (medicamento e duração)
Amoxicilina por 7 dias após a melhora clínica
**Algumas referências indicam iniciar como amoxicilina + clavulanato
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Sinusite bacteriana aguda: complicação
Celulite pós-septal ou orbitária
Síndromes Respiratórias na Infância
Clínica da celulite pós-septal (4)
Inflamação da pálpebra
Proptose
Dor à movimentação ocular
Edema de conjuntiva
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Duas diferenças entre a celulite periorbital (pré-septal) e a celulite pós-septal
Ausência de proptose e de dor à movimentação ocular
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Rinite alérgica: quando pensar? (3)
Prurido nasal e espirros
Palidez de mucosa nasal
Outros sinais de atopia (eczema atópico)
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Rinite sifilítica: quando pensar? (4)
Ocorrência nos 3 primeiros meses de vida
Obstrução nasal intensa
Secreção sanguinolenta (erosão nasal)
História de sífilis da mãe ou outros achados de sífilis congênita
Síndromes Respiratórias na Infância
Quando pensar em corpo estranho no nariz? (2)
Rinorreia fétida / sanguinolenta
Quadro unilateral
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Faringite aguda: principal etiologia
Viral
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Faringite aguda: principal etiologia bacteriana
Streptococcus B-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)
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Faringite aguda: achados sugestivos de etiologia viral (3)
Coriza
Tosse
Obstrução nasal
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Faringite aguda: exsudato amigdaliano e petéquias em palato são exclusivos da etiologia bacteriana?
Falso
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Faringite aguda bacteriana: exames diagnósticos (2)
Teste rápido
- Alta especificidade
Cultura (2-3 dias)
- Mais sensível
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Faringite aguda bacteriana: conduta se teste rápido negativo
Solicitar cultura
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Faringite aguda bacteriana: conduta se teste rápido positivo
Tratar
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Faringite aguda bacteriana: conduta se cultura negativa
Acompanhamento
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Faringite aguda bacteriana: objetivos da antibioterapia (3)
1) Tratamento / melhora clínica
2) Interromper a cadeia de transmissão (erradicação da orofaringe)
3) Prevenir a febre reumática
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Faringite aguda bacteriana: quais opções de ATB? (2)
1) Penicilina benzatina 1,2 milhões UI IM, dose única
- Se <= 27 Kg, faz-se metade da dose
2) Amoxicilina 50 mg/Kg/dia, VO, por 10 dias
Síndromes Respiratórias na Infância
Faringite aguda bacteriana: para prevenir a febre reumática, o antibiótico deve ser feito imediatamente (antes do resultado da cultura)?
Não, para prevenir a febre reumática pode-se iniciar o antibiótico em até 9 dias da doença
Síndromes Respiratórias na Infância
Herpangina: quando suspeitar (2)? Qual agente etiológico?
Faringite + úlceras orais posteriores
Coxsackie A
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Adenovirose: quando suspeitar? (2)
Faringite + conjuntivite (febre faringoconjuntival)
Síndromes Respiratórias na Infância
PFAPA: quando suspeitar? (6)
Episódios recorrentes e autolimitados de: faringite + febre + estomatite aftosa + adenite (+ culturas negativas)
Síndromes Respiratórias na Infância
PFAPA: o que fazer?
Teste terapêutico com corticoide (resposta dramática)
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Faringite aguda bacteriana: complicação
Abscesso peritonsilar ou periamigdaliano
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Clínica do abscesso peritonsilar (5)
Amigdalite
Disfagia
Sialorreia
Trismo
Desvio contralateral da úvula
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Tratamento do abscesso peritonsilar
ATB (cobrir S. pyogenes e Gram-negativos) + drenagem do abscesso
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Epiglotite aguda: agente e prevenção
Haemophilus influenzae do tipo B
Vacinação (reduziu drasticamente a incidência)
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Epiglotite aguda: clínica
Quadro agudo e fulminante
Febre alta e toxemia
Dor de garganta, sialorreia, disfagia
Estridor
Posição em tripé (facilitar a respiração)
Síndromes Respiratórias na Infância
Epiglotite aguda: principal medida na suspeita/diagnóstico
Obtenção de via aérea
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Epiglotite aguda: o uso de máscara laríngea é recomendado?
Não, pois é um dispositivo supraglótico
Síndromes Respiratórias na Infância
Epiglotite aguda: deve-se prescrever ATB?
Sim, cobertura para HiB
Síndromes Respiratórias na Infância
Epiglotite aguda: sinal na radiografia
Sinal do polegar
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringotraqueíte aguda: sinônimo
Crupe viral
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Laringotraqueíte aguda: etiologia
Parainfluenza
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringotraqueíte aguda: clínica
Pródromos catarrais (o Parainfluenza não para de descer)
Febre baixa
Tosse metálica
Estridor predominante inspiratório
Rouquidão (acomete a laringe - cordas vocais)
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringotraqueíte aguda: achado radiográfico
Sinal da torre (ponto de estreitamento)
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringotraqueíte aguda: achado que indica maior gravidade e importante para guiar o tratamento
Estridor em repouso
- Sem: casos mais brandos
- Com: casos mais graves
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringotraqueíte aguda: tratamento na ausência de estridor em repouso
Corticoide
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringotraqueíte aguda: tratamento na presença de estridor em repouso
Nebulização com adrenalina (ação rápida, mas temporária) + corticoide VO ou IM (dexametasona)
Manter a criança em observação até a ação do corticoide
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringite estridulosa: sinônimo
Crupe espasmódico
Síndromes Respiratórias na Infância
Laringite estridulosa: quadro clínico (2)
Quadro súbito, sem pródromos
Episódios geralmente intermitentes e autolimitados
Síndromes Respiratórias na Infância
Crupe viral: complicação
Traqueíte bacteriana (crupe membranoso)
Síndromes Respiratórias na Infância
Crupe membranoso: principal agente etiológico
Staphylococcus aureus
Síndromes Respiratórias na Infância
Crupe membranoso: quando suspeitar?
Febre alta / piora clínica
Resposta parcial ou ausente à nebulização com adrenalina
Síndromes Respiratórias na Infância
Crupe membranoso: conduta (3)
Internar
Intubação
ATB com cobertura para S. aureus
Síndromes Respiratórias na Infância
Causas não infecciosas de estridor: laringomalácia
Mais comum
Inicia-se nas primeiras semanas de vida e piora gradativamente
Piora na posição supina, choro, agitação e alimentação
Conduta expectante
Síndromes Respiratórias na Infância
Síndrome crupe (3)
Tosse metálica (“tosse de cachorro”) + rouquidão + estridor
Síndromes Respiratórias na Infância
Quando pensar em pneumonia bacteriana?
Quadro agudo e grave
Síndromes Respiratórias na Infância
Quando pensar em pneumonia atípica?
Quadro insidioso (arrastado)
Síndromes Respiratórias na Infância
Quando pensar em pneumonia viral / bronquiolite viral?
Presença de sibilos (estertores ou crepitações difusos)
Síndromes Respiratórias na Infância
Sinais de gravidade das pneumonias (5)
Tiragem subcostal
Batimento de asa nasal
Gemido ou gemência
Cianose
SatO2 < 92%
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Pneumonia bacteriana: quadro clínico
Pródromos catarrais (1-2 dias)
Febre e Tosse
Taquipneia
Sinais clássico de consolidação
Síndromes Respiratórias na Infância
Pneumonia bacteriana: radiografia de tórax, indicação
Nas hospitalizações
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Pneumonia bacteriana: achados radiográficos que sugerem etiologia bacteriana
Consolidação e aerobroncograma
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Pneumonia bacteriana: o que é a radiopacidade da imagem?
Timo (sinal do barco à vela)
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Pneumonia bacteriana: exames laboratoriais na criança internada (3)
Hemograma
Provas inflamatórias
Hemocultura
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Pneumonia bacteriana: utilidade da prova inflamatória na criança internada
Devido ao ⬆️VPN, se normal, descarta pneumonia bacteriana
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Pneumonia bacteriana: quando indicar hospitalização (5)
1) Todos os < 2 meses
2) Comprometimento respiratório grave
3) Sinais gerais de perigo (vomita tudo que ingere ou incapaz de ingerir líquidos)
4) Doença de base (cardiopatias graves, imunossupressão)
5) Complicações (derrame pleural)
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Pneumonia bacteriana: principais agente em menores de 2 meses e tratamento de escolha
Streptococcus agalactiae (grupo B) e Gram-negativos entéricos
Ampicilina (GBS) + Aminoglicosídeo (Gram-negativos)
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Pneumonia bacteriana: principal agente em > 2 meses e tratamento
Streptococcus pneumoniae
Ambulatorial: amoxicilina VO, 7-10 dias
- Importante reavaliar em 2-3 dias
Hospitalar: penicilina cristalina EV
- SBP: possibilidade de amoxicilina VO se a criança não tiver complicação
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Pneumonia bacteriana: agente etiológico com pico de incidência em menores de 1 ano
Staphylococcus aureus
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Pneumonia bacteriana: pneumatoceles e derrame pleural indicam infecção por S. aureus?
Não, mas são complicações que podem sugerir
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Pneumonia bacteriana: quando suspeitar de S. aureus e qual tratamento?
Descrição de alguma porta de entrada (como lesões cutâneas)
Oxacilina ou vancomicina (casos mais graves)
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Pneumonia bacteriana: falha terapêutica após 48-72h, pode indicar…
Complicação com empiema
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Pneumonia bacteriana: suspeita de empiema, condutas
Radiografia / USG ➡️ Toracocentese ➡️ Drenagem em selo d’água + manter o tratamento
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Pneumonia bacteriana: sugerem empiema (4)
pH < 7,1-7,2
Glicose < 40
Presença de bactérias
Purulento
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Pneumonia atípica por Mycoplasma pneumoniae: clínica
Início gradual (~ 7 dias)
Manifestações extra-pulmonares: cefaleia, odinofagia, rouquidão
Tosse importante
Taquipneia
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Na pneumonia atípica por Mycoplasma pneumoniae, há ….. no exame de imagem e ….. no soro
Infiltrado intersticial. Crioaglutininas (não é específico).
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Pneumonia atípica por Mycoplasma pneumoniae: tratamento
Azitromicina ou Claritromicina
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A ….. é o agente etiológico da pneumonia afebril do lactente. Na história, há relato de parto ….. (vaginal / cesárea). A pneumonia é de início …. e os sintomas incluem tosse, taquipneia e raros sibilos, além da ausência de ….. . É comum a presença de ….. precedendo a pneumonia e de ….. (eosinofilia / neutrofilia) no sangue periférico. O tratamento é com macrolídeos, em especial a ….., pois a ….. está associada com risco de estenose hipertrófica do piloro.
Chlamydia trachomatis. Vaginal. Insidioso. Febre. Conjuntivite. Eosinofilia. Azitromicina. Eritromicina.
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Coqueluche: agente
Bordetella pertussis
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Coqueluche: fases (3)
Catarral
Paroxística
Convalescença