Pediatria Flashcards

1
Q

Vacina contra HPV: proteção para quais sorotipos

A

6, 11, 16, 18

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Q

Vacina contra HPV: indicações do MS

A

Meninas e meninos de 9-14 anos
2 doses (0-6 meses)

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3
Q

Vacina contra HPV: esquema para imunossuprimidos

A

9-45 anos: 3 doses (0-2-6 meses)

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4
Q

Vacina contra HPV: vítimas de violência sexual

A

9-45 anos:
2 doses até os 15 anos;
3 doses de 15 a 45 anos;

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5
Q

Reanimação neonatal: temperatura da sala de parto?

A

23-25ºC

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6
Q

Reanimação neonatal: perguntas feitas após o nascimento?

A

IG ≥34 semanas
Respirando ou chorando?
Tônus muscular em flexão?

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7
Q

Reanimação neonatal: passos iniciais no RN ≥ 34 semanas

A

ASPAs
- aquecer
- secar
- posicionar cabeça
- aspirar se necessário

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8
Q

Reanimação neonatal: passos iniciais no RN < 34 semanas

A

ASPAs
- aquecer
- saco plastico + touca
- posicionar cabeça
- aspirar se necessário

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9
Q

Reanimação neonatal: tempo máximo para os passos iniciais

A

30 segundos

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10
Q

Reanimação neonatal: quando iniciar VPP?

A

Se apneia/ respiração irregular/ FC < 100, após os passos iniciais

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11
Q

Púrpura de Henoch-Shcölein: diagnóstico

A

Critério obrigatório: púrpura, geralmente palpável e com predomínio nos MMII + 1 dos:
- artralgia ou artrite;
- dor abdominal
- nefropatia: hematúria; proteinúria > 0,3g/24h
- achados histopatológicos

sem plaquetopenia

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12
Q

Púrpura de Henoch-Shcölein: fisiopatologia

A

Vasculite por depósito de IgA

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13
Q

Doença de Kawasaki: diagnóstico

A

Febre alta por pelo menos 5 dia + 4:
- conjuntivite bilateral sem exsudato
- alterações nos lábios e cavidade oral
- linfadenopatia cervical
- exantema polimórfico
- alterações nas extremidades

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14
Q

Doença de Kawasaki: complicação

A

aneurisma de coronária

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15
Q

Doença de Kawasaki: tratamento

A

Imunoglobulina + AAS em dose antiinflamatória

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16
Q

Pneumonia bacteriana típica: etiologia < 2 meses

A

Strepto agalactie (GBS) e Gram-negativos entéricos

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17
Q

Pneumonia bacteriana típica: o que fazer na presença de um derrame pleural?

A
  • indicar a toracocentese para diferenciação de um exsudato inflamatório ou um exsudato infectado;
  • exsudato inflamatório tende a se resolver sozinho
  • exsudato inflamatório -> empiema
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18
Q

Pneumonia bacteriana típica: quando indicar drenagem de tórax no derrame pleural?

A

DRENAR EM CASO DE EMPIEMA
- aspecto purulento;
- pH < 7,2
- glicose < 40
- presença de bactérias

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19
Q

Pneumonia bacteriana típica: tratamento ambulatorial?

A

Amox

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20
Q

Pneumonia bacteriana típica: tratamento hospitalar

A

penicilina cristalina ou ampicilina

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21
Q

Pneumonia bacteriana típica: tratamento em < 2 meses

A

internação
ampicilina + aminoglicosídeo

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22
Q

Tumores abdominais na infância: 2 principais

A

neuroblastoma e neuroblastoma (Wilms)

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23
Q

Neuroblastoma: origem

A

sistema nervoso simpático

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24
Q

Neuroblastoma: idade mais comum

A

< 5 anos

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25
Q

Neuroblastoma: localização

A

65% abdome, sendo 50% na adrenal
- massa dura, irregular atravessando a linha média

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26
Q

Neuroblastoma: clínica

A

Liberação de catecolaminas:
- sudorese
- HAS
- rubor e palpitação

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27
Q

Neuroblastoma: diagnóstico

A

biópsia da massa + aspirado de medula

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28
Q

Neuroblastoma: sd. da opsomioclonia

A

Sd paraneoplasica, reflete em movimentos incoordenados dos olhos e do corpo, levando a uma perda da coordenação

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29
Q

Neuroblastoma: metastase

A

Principais sítios: linfonodos, ossos longos, calota craniana
Periorbitáraria -> se mostrando com a presença de sinal do guaxinim

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30
Q

Neuroblastoma: epidemiologia

A

Tumor sólido fora do SNC mais comum da infância
Principalmente < 5 anos

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31
Q

Nefroblastoma (Wilms): origem

A

tumor renal primária mais comum

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32
Q

Nefroblastoma (Wilms): “achado”

A

Massa abdominal durante o banho ou exame físico;
Massa endurecida que não atravessa a linha média - pode ser o único achado

33
Q

Nefroblastoma (Wilms): clínica

A

HAS, hematúria, dor abdominal

34
Q

Nefroblastoma (Wilms): associação

A

Aniridia (ausência da íris);
Malformações geniturinárias;
Síndromes genéticas

35
Q

Nefroblastoma (Wilms): diagnóstico

A

USG –> TC

36
Q

Hidrocele

A

acúmulo de líquido na bolsa escrotal -> aumento do volume;
vai se resolver ao longo do primeiro ano de vida;

37
Q

Icterícia neonatal: mecanismos da icterícia fisiológica

A
  1. sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito (produção exagerada + aumento da circulação entero-hepática);
    2- imaturidade hepática
38
Q

Icterícia neonatal: enzima responsável pela conjugação da bilirrubina indireta

A

glicuroniltransferase

39
Q

Bronquiolite: clínica

A

< 2 anos
resfriado
taquipneia
sibilância

40
Q

Bronquiolite: indicação de palivizumabe

A

< 1 ano: crianças que nasceram < 28s + 6d;
< 2 anos: doença pulmonar da prematuridade ou cardiopatia congênita

são realizadas 5 doses no ano

41
Q

Bronquiolite: solução que pode ser considerada nas crianças internadas para nebulização

A

solução salina hipertônica

42
Q

Constipação funcional: critérios diagnósticos em > 4 anos

A

≥ 2 critérios (>1 mês):
1. ≤ 2 evacuações por semana
2. ≥ 1x/sem de incontinência fecal
3. postura retentiva ou retenção voluntária excessiva de fezes;
4. evacuação dolorosa ou endurecida;
5. fezes volumosas;
6. grande massa fecal no reto

43
Q

Constipação funcional: tratamento

A

Desempactação: enema ou via oral;
Uso de laxantes: polietilenoglicol
Treinamento de toalete

44
Q

Aganglionose intestinal congênita: características

A

Constipação crônica desde o primeiro mês de vida
Atraso na eliminação de mecônio
Ampola retal vazia ao toque
Fezes explosivas após o toque retal

45
Q

Aganglionose intestinal congênita: diagnóstico

A

biópsia retal com ausência de células ganglionares
manometria anorretal

46
Q

Aganglionose intestinal congênita: trattamento

A

ressecção cirúrgica do segmento aganglionico

47
Q

Risco do uso de óleo mineral

A

risco de pneumonia lipoídica em < 2 a;

48
Q

Situações em que pode haver quebra de sigilo médico na consulta do adolescente

A
  1. ideação ou intenção de fugir de casa
  2. presença ou suspeita de qualquer tipo de violência;
  3. uso de álcool e outras drogas com sinais de dependência;
  4. autoagressão;
  5. ideação suicida;
  6. tendência homicida;
  7. gravidez/ abortamento;
  8. sorologia + para HIV;
  9. não adesão a tratamentos, deixando o adolescente ou terceiros em risco
49
Q

Até que idade uma relação sexual pode ser caracterizada como estupro de vulnerável?

A

14 anos

50
Q

Endocardite infecciosa: diagnóstico?

A

CRITÉRIOS DE DUKE
2 critérios maiores
1 maior + 3 menores
5 menores

51
Q

Endocardite infecciosa: critérios maiores

A

Microbiológico:
- Hemocultura: agentes típicos em 2 amostras; C. burnetti em 1 amostra; demais agentes em 3 amostras;
- PCR: C. burnetti, Bartonella, T. Whipplei
- Sorologia:C. Burnetti, baríonella;

Imagem:
ECO/TC: vegetação, perfuração, abcessos, nova regurgitação;
PET/TC: atividade metabólica anormal

Cirurgico:
- Inspeção direta

52
Q

Endocardite infecciosa: critérios menores

A

7Fs:
1. Fatore de risco (predisposição ou uso de droga EV)
2. Febre > 38ºC
3. Fenômenos vasculares
4. Fenômenos imunológicos
5. Faltou uma hemocultura
6. Figura (imagem) - PET-TC até 3 meses após implante
7. Físico: novo sopro de regurgitação (ECO indisponível)

53
Q

Endocardite infecciosa: quais os fenômenos vasculares?

A

Manchas de Jeneway
Embolia arterial
Embolia pulmonar séptica
Aneurisma micótico - bactéria
Hemorragia craniana

54
Q

Endocardite infecciosa: quais os fenômenos imunológicos?

A

Nódulos de Osler
Manchas de Roth
GNDA
FR+

55
Q

Dermatite atópica: principais sintomas?

A

Prurido + xerodermia

56
Q

Dermatite atópica: características da fase aguda?

A
  • Lesões exudativas, vésico-papulosas
  • Em face (poupa região central), superfícies extensoras
  • P =reserva área de fraldas
57
Q

Dermatite atópica: marca característica da fase crônica?

A

Liquenificação

58
Q

Dermatite atópica: tratamento farmacológico

A

corticoide tópico
imunomoduladores tópicos (inibidores de calcineurina - tacolimus)

59
Q

Intoxicação aguda por opioide: tríade clássica

A

coma
miose
depressão respiratória

60
Q

Intoxicação exógena: sintomas muscarínicos (sd. colinérgica)

A

Náuseas, vômitos, cólicas abdominais, incontinência fecal e urinária, tosse, sudorese, salivação, miose, barramento visual

61
Q

Enurese: definição

A

Incontinência durante o sono em > 5 anos

62
Q

Enurese: Primaria X secundária

A

Primária: nunca parou de fazer
Secundária: parou de fazer por pelo menos 6 meses e voltou a fazer

63
Q

Síndrome metabólica: critérios diagnósticos

A

Diagnóstico realizado em crianças entre 10-16 anos

Circunferência abdominal ≥ P90 e mais dois:
- TGD ≥ 150
- HDL < 40
- HAS (≥130X85)
- GLICEMIA (≥ 100 ou DM2)

64
Q

Classificação nutricional: IMC para idade > Z +3, entre 0 e 5 anos

A

Obesidade

65
Q

Classificação nutricional: IMC para idade > Z +1 e ≤ Z +2, entre 5 e 19 anos

A

sobrepeso

66
Q

Classificação nutricional: IMC para idade > Z +2 e ≤ Z +3, entre 5 e 19 anos

A

Obesidade

67
Q

Classificação nutricional: IMC para idade > Z +3, entre 5 e 19 anos

A

Obesidade grave

68
Q

Sopro: característica de sopro inocente

A
  • sistólico
  • tem curta duração e baixa intensidade
  • sem frêmito ou ruídos acessórios
  • sem irradiação, bulhas normais
  • radiografia tórax e eletrocardiograma normais
  • mais comum: sopro de still
69
Q

Crise febril simples: características

A
  • tonicoclônica generalizada
  • < 15 min
  • não recorre em 24h
70
Q

HIV: prevenção da transmissão vertical para RN de baixo risco

A

AZT por 28 dias
- deve ser iniciado nas primeiras 4h

71
Q

HIV: esquema de profilaxia para bebes de alto risco, com IG > 37 semanas

A

Zidovudina + lamivudina + raltegravir por 28 dias

72
Q

HIV: esquema de profilaxia para bebes de alto risco, com IG entre 34 e 37 semanas

A

Zidovudina + lamivudina por 28 dias + nevirapine por 14 dias

73
Q

HIV: esquema de profilaxia para bebes de alto risco, com IG < 34

A

Zidovudina por 28 dias

74
Q

HIV: diagnóstico em < 18 meses

A

CARGA VIRAL:
- 1º: ao nascer, antes do início da profilaxia
-2º: 14 dias;
- 3º 2 semanas após o fim da profilaxia (6sem)
- 4º: 8 semanas após o fim da profilaxia (12 semanas)

75
Q

Cardiopatias congênitas: qual a mais frequente?

A

Comunicação interventricular

76
Q

Circulação fetal: ramo da veia umbilical que se une à veia cava inferior

A

Ducto venoso

77
Q

Circulação fetal: estrutura que permite a passagem de sangue do átrio D para o E

A

Forame oval

78
Q

Circulação fetal: vaso que comunica a artéria pulmonar com a aorta?

A

Canal arterial