Cirurgia Flashcards

1
Q

Cirurgia limpa

A

Ferida não traumática, sem inflamação, não tem entrada no trato respiratório, alimentar ou geniturinario.
Ex: cirurgia plástica, tireoidectomia, herniorrafia, cirurgia cardíaca e neurocirurgia.

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2
Q

Cirurgia limpa-contaminada / potencialmente contaminada

A

Entrada no trato gastrointestinal ou respiratório, porém não há extravasamento significativo de conteúdo.
Ex: colecistectomia, cirurgia orofaríngea, histerectomia, cesariana.

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3
Q

Cirurgia contaminada

A

Quebra maior da técnica. Extravasamento significativo do trato.
Ex: colecistectomia com colecistite aguda

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4
Q

Cirurgia suja infectada

A

Infecção clínica, com superação previa a cirurgia.
Ex: Apendicite perfurada, colecistite com empiema.

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5
Q

Quais os tipos de ferida cirúrgica que tem indicação de ATBprofilaxia?

A

Limpa-contaminada
Contaminada

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6
Q

Indicação de ATBprofilaxia em cirurgia limpa

A

Em caso de próteses, incisão óssea, prevenção de catástrofes

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7
Q

Qual o ATB usado na ATBprofilaxia em cirurgia limpa-contamina e contaminada

A

Cefazolina

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8
Q

Quando (tempo) fazer a ATBprofilaxia?

A

60 min antes do procedimento
Podendo manter até 24h após
Repetindo de acordo com a meia vida do ATB OU se sangramento > 1,5L no ato cirúrgico

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9
Q

Qual indicação de ATB em cirurgia suja e infectada?

A

ATBterapia!
De acordo com o sítio cirúrgico/ infecção.

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10
Q

Torção testicular (escroto agudo): clínica

A

Testículo doloroso, elevado e horizontalizado (sinal de Angel)

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11
Q

Sinal de Danphy

A

Sinal de apendicite aguda
Dor em fossa ilíaca durante a tosse

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12
Q

Sinal de Lenander

A

Temperatura retal > 1ºC da Tax

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13
Q

Sinal do obturador

A

Rotação interna da coxa com esta flexionada

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14
Q

Sinal de Lapinsky

A

Elevação do MI, comprimindo a FID

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15
Q

Dose máxima de lidocaína sem vaso

A

4,5-5mg/kg

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16
Q

Dose máxima de lidocaína com vaso

A

7mg/kg

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17
Q

Dose máxima de bupivacaina sem vaso

A

2-2,5mg/kg

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18
Q

Dose máxima de bupivacaina com vaso

A

3mg/kg

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19
Q

Dose máxima de ropivacaina

A

3-3,5mg/kg

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20
Q

Clínica de intoxicação por anestésico local

A

Dormência em lábio e língua
Gosto metálico na boca
Alterações visuais
Casos graves: desorientação, fala arrastada, convulsão e colapso cardiovascular

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21
Q

O que fazer em caso de intoxicação por anestésico local?

A

MOV
- O2 aumenta o limiar convulsivante
Decúbito dorsal
Benzo de convulsão
Tratar colapso CV de acordo com ACLS

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22
Q

Classificação NYHUS I

A

Hérnia indireta com anel inguinal profundo normal (até 2cm)

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23
Q

Classificação NYHUS II

A

Hérnia indireta com anel invenção interno alargado, porém com parede posterior preservada

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24
Q

Classificação NYHUS III

A

Defeito na parede posterior

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25
Classificação NYHUS IIIa
Hérnia direta
26
Classificação NYHUS IIIb
Hérnia indireta com alargamento importante do anel interno ou destruição da parede posterior
27
Classificação NYHUS IIIc
Hérnia femoral
28
Classificação NYHUS IV e subdivisão
Hérnias reivindicante IVa: direta IVb: indireta IVc: femoral IVd: mista
29
Nervos mais comumente afetados em cirurgia aberta de hérnia inguinal
Ilioinguinal Ramo genital do nervo femoral Ílio-hipogástrico
30
Nervos comumente afetados em cirurgia laparoscópica de hérnia inguinal
Fêmuro- cutâneo Genitofemoral
31
Estruturas masculinas que passam pelo canal inguinal
Músculo cremaster Plexo venoso Ricota deferentes
32
Estruturas femininas que passam pelo canal inguinal
Ligamento redondo do útero
33
Fluxograma nódulo de tireoide
34
A tireoide é anterior aos músculos…
Platisma Esterno-hioide Esternotireoideo
35
Artérias responsáveis pela irrigação da tireoide
A. Tireoidea superior -> ramo da carótida externa A. Tireoidea inferior -> ramo da subclávia (trinco tireocervical)
36
A lesão do nervo laríngeo recorrente pode causar..
Rouquidão e disfagia Se a lesão for bilateral, pode causar insuficiência respiratória
37
CA de tireoide + comum e o tipo de disseminação
Papilífero Disseminação linfática
38
CA de tireoide: 2 subtipo mais comum e via de disseminação
Folicular Via hematogenica
39
CA de tireoide: calcitonina
Marcador do CA medular
40
CA de tireoide: tireoglobulina
Tireoidectomizados com carcinomas bem diferenciado a (papilifero e folicular)
41
Indicações de cirurgia bariátrica
1. Obesidade grau III (IMC >= 40) 2. Obesidade grau II (IMC >= 35) e comorbidades agravadas ou caudadas pela obesidade, e que melhoram quando ela é tratada 3. Obesidade grau I (IMC >=30) associada a DM2 refratário a terapia clínica
42
ABCDE para lesões pigmentadas
Assimetria Bordas irregulares Cores diversas Diâmetro > 6mm Evolução (qualquer alteração que tenha o ocorrido na lesão - tamanho, formato, novos sintomas)
43
Melanoma: indicação de pesquisa de linfonodo sentinela
Sem acometimento linfonodal clinicamente detectado com espessura tumoral: > 0,8 mm OU < 0,8mm e ulceração
44
Melanoma: tipo mais comum
Extensivo superficial Crescimento lento e radial
45
Melanoma: qual a classificação que se refere a profundidade do tumor?
Classificação de Breslow
46
Melanoma: qual a classificação que se refere ao nível de invasão do tumor?
Classificação de Clark
47
Urolitíase: indicação de desobstrução da via urinária
Obstrução urinária com infecção ou IRA ou rim único Desobstrução com nefrostomia percutânea ou duplo J
48
Urolitíase: tamanho do cálculo candidato a terapia médica expulsiva?
< 10 mm
49
Urolitíase: conduta da terapia médica expulsiva
AINE + alfa bloqueador (tansulosina) por 4-6 semanas Melhorou? Imagem Não melhorou ou piorou? Intervenção
50
Ureterolitíase: indicação de litotripsia extracorpórea
Cálculo < 2 cm em rim/ ureter proximal
51
Ureterolitíase: indicação de nefrolitotipsia percutânea
Cálculo > 2cm e em rim/ ureter proximal
52
Ureterolitíase: indicação de endoscopia via urinária para retirada de cálculo
Cálculo impactado em ureter médio/ distal
53
Sd. de Lynch: mutação
Síndrome autossômica dominante Mutação MSH2 e MLH1
54
Sd. de Lynch: região mais acometida
Colon direito e mais proximal
55
Sd. de Lynch I
Predisposição apenas para CA colorretal
56
Sd. de Lynch II
Além de CA colorretal há predisposição para tumores ginecológicos: endométrio (principal) e de ovário
57
Sd. de Lynch: diagnóstico
Critérios de Amsterdam nidificados 1- presença de câncer de cólon OU qualquer outro câncer relacionado a síndrome, diagnosticado histológica mente em 3 ou mais familiares, sendo que um deles tem que ser obrigatoriamente parente de 1 grau dos outros dois 2- pelo menos um caso de câncer colorretal com início antes dos 50 anos 3- câncer colo retal envolvendo pelo menos duas gerações 4- ausência d é uma síndrome de pólipos e hereditária
58
Sd. de Lynch: vigilância
Colonoscopia a partir dos 20 anos, a cada dois anos Após os 35 anualmente Em mulheres: a partir dos 25 anos - exame pélvico + USGTV + biópsia de endométrio + CA 125 anuais
59
Pólipos e adenomatosa familiar: gene mutante
APC
60
Adenocarcinoma gástrico precoce: definição
Comprometimento de mucosa e sub mucosa Independentemente da acometimento linfonodal
61
CA gástrico: indicação de tratamento endoscópico
Limitado a mucosa Não ulcerado < 2 cm Ausência de invasão linfovascular Bem diferenciado (subtipo intestinal)
62
CA gástrico: Classificação de Bormann
Classificação endoscópica macroscópica
63
CA gástrico: classificação de Lauren
Classificação microscópica (histológica)
64
Fases da cicatrização de feridas
1- inflamação 2- proliferação 3- maturação
65
Cicatrização de feridas: principal célula da fase de inflamação
Macrófago a
66
Cicatrização de feridas: principais eventos da fase inflamatória
Hemostasia + limpeza da ferida
67
Cicatrização de feridas: o que acontece na fase de proliferação?
Deposição de colágeno + angiogenesis
68
Cicatrização de feridas: principal célula da fase proliferativa?
Fibroblasto
69
Cicatrização de feridas: principais eventos da fase de maturação
Contração da ferida + substituição do colágeno tipo 3 pelo 1
70
Cicatrização de feridas: principal célula da fase de maturação
Mio fibroblasto
71
Queloide: limites
Ultrapassa os limites da cicatriz
72
Queloide: regressão
Raramente regride É refratária ao tratamento
73
Cicatriz hipertrófica: limites
Não ultrapassa os limites da cicatriz
74
Cicatriz hipertrófica: regressão
Expontânea
75
Hérnia de hiato tipo I
Deslizamento Associada a DRGE
76
Hérnia de Hiato tipo II
Hernia paraesofagica ou por rolamento Herniação do fundo gástrico lateralmente ao esôfago A JEG permanece sem se deslocar
77
Hernia de hiato III
Mista
78
Hernia de hiato IV
Herniaçao de outros órgãos, exceto o estômago Causa da por um defeito na membrana frenoesofágica
79
Glasgow: abertura ocular
1- ausente 2- ao estímulo algico 3- ao comando verbal 4- espontânea
80
Glasgow: resposta verbal
1- ausente 2- sons 3- palavras 4- confuso 5- orientado
81
Glasgow: resposta motora
1- ausente 2- extensão 3- flexão anormal 4- movimento de retirada 5 - localiza a dor 6- obedece a comandos
82
Glasgow: resposta pupilar
0- reação bilateral ao estímulo 1- apenas uma reage 2- ausente
83
Fórmula da pressão de perfusão cerebral
PCC= PAM-PIC PCC > 70mmHg
84
CHILD A
5-6
85
CHILD B
7-9
86
CHILD C
10-15
87
Insulinoma: característica
Único, pequeno
88
Insulinoma: clínica
Tríade de wipple: 1- neuro-glicopenia 2- hipoglicemia 3 - melhora com glicose IV
89
Insulinoma: benigno ou maligno?
Benigno
90
Insulinoma: conduta?
Enucleação
91
Somatostinona: característica
Único , grande
92
Somatostinona: clínica
Tétrade 1- esteatorreia 2- diabetes 3- hipocloridria 4- colelitiase
93
Somatostinona: benigno ou maligno?
Maligno
94
Somatostinona: conduta
Pancreatectomia + colecistectomia
95
Glucagonoma: clínica
Eritema necrótico Perda de peso, DM, TVP Neuropsiquiátricos: fraqueza proximal, ataxia, demência, atrofia do nervo óptico
96
Glucagonoma: características
Único Grande cauda
97
Glucagonoma: benigno ou maligno?
Maligno
98
Glucagonoma: conduta
Pancreatectomia
99
O ATB profilático deve ser feito em que momento?
Imediatamente antes da incisão cirúrgica ou até 1 h antes
100
Hérnia inguinal indireta: fisiopato
Defeito congênito - não fechamento do conduto peritônio vaginal
101
Hérnia inguinal direta - fisiopato
Defeito adquirido - enfraquecimento da parede posterior
102
A hérnia inguinal direta se anuncia _______
Através do triângulo se hasselbach
103
A hérnia inguinal indireta se anuncia __________
Através do anel inguinal interno
104
Nódulo tireoidiano + TSH suprimido: conduta?
Cintilografia
105
Classificação de Bethesda: definição de cada estágio?
1- insatisfatória 2- benigno 3- atipia indeterminada 4 - folicular 5- suspeito 6- maligno
106
Idade limítrofe para cirurgia bariátrica
18 anos ou 16 com autorização
107
Melanoma: conduta se houver comprometimento linfático?
Linfadenectomis com ou sem terapia adjuvante
108
Traumato-ortopedia: nome da classificação para fraturas expostas
Gustillo- Anderson
109
Traumato-ortopedia: tempo ideal para início de ATB nas fraturas expostas
Primeira hora
110
Traumato-ortopedia: nome da classificação para fraturas fisárias?
Salter-Harris
111
Síndrome de Peautz-Jeghers: definição
Pólipos hamartomatosos + manchas melanoticas (pele e mucosa)
112
CA colorretal: tipos?
Esporádico Hereditário associado a pólipo (PAF) Hereditários não polipose ( Síndrome de Lynch)
113
CA gástrico: subtipo mais comum?
Adenocarcinoma
114
CA gástrico: linfonodo supraclavicular?
Virchow
115
CA gástrico: linfonodo axilar esquerdo?
Irish
116
CA gástrico: indique o subtipo histológico - células em anel de sinete
Difuso
117
CA gástrico: indique o subtipo histológico- associado a gastrite crônica atrófica
Intestinal
118
CA gástrico: Bormann mais comum
Tipo III (ulcerativo)
119
CA gástrico: tipo de linfadenectomia indicada?
Linfadenectomia a D2
120
CA gástrico: número mínimo de linfonodo a que devem ser ressecados
16
121
Hipertensão porta: sítios de colaterais?
Recanalização de véia umbilical (cadeia de medusa) Plexo venoso hemorroidario Vasos retroperitoneais
122
Critérios diagnósticos para PBS
Proteína total > 1 Glicose < 50 LDH > que o limite sérico
123
Critério diagnóstico para PBE
PMN >= 250 no líquido ascitico
124
Tumor neuroendócrino gastrinoma: também conhecido como síndrome de…
Zollinger-Ellison