Pediatria Flashcards

1
Q

Quando pensar na hipernatremia neonatal?

A

Perda ponderal nas primeiras horas de vida + hipertermia + irritabilidade + letargia + tremores

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2
Q

sinal patognomonico de sarampo

A

Manchas de koplik: manchas esbranquiçadas e pequenas em orofaringe.

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3
Q

Síndrome do Bebê Sacudido: Quadro Clínico

A

Achados de irritabilidade, letargia, comatoso, com crises epilépticas. Pode haver presença de vômitos, fontanelas abauladas, aumento do perímetro cefálico, anemia e palidez, que podem estar associados a sangramento intracraniano. Os sinais típicos são as hemorragias retinianas com fraturas cranianas ou do esqueleto, hematomas com tempos diferentes, queimaduras ou lesões genitais.

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4
Q

O que é o Normograma de Bhutani?

A
  • Gráfico utilizado para determinar o risco de hiperbilirrubinemia em recém-nascidos.
  • Classificação + conduta:
    I - risco baixo: alta hospitalar com retorno ambulatório precoce.
    II - risco intermediário baixo: alta hospitalar com retorno ambulatório precoce.
    III - manter paciente internado em acompanhamento
    IV - risco alto: fototerapia.
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5
Q

Sinais de alarme de malignidade em linfonodomegalia (que indicam realização de biópsia)

A
  • persistência por mais de 4 semanas
  • crescimento progressivo (refratario a antibioticoterapia)
  • localizações não habituais (epitrocleares, poplíteos)
  • características atípicas (endurecidos ou fixos)
  • diâmetro > 2-3 cm
  • outros sintomas: hepatoesplenomegalia, alterações no hemograma, manifestações hemorrágicas, aumento de LDH ou ácido úrico
  • massa mediastinal ou adenopatia hilar ao rx de tórax
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6
Q

fatores de risco para recorrência de crise febril aguda?

A
  1. Idade de início precoce
  2. História de crise febril em parente de primeiro
    grau
  3. Convulsão mesmo com febre baixa
  4. Curta duração entre início da febre e crise
    convulsiva
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7
Q

Quais os passos iniciais da reanimação neonatal?

A

PSPA:

− (P)rover calor:
✓ Fonte de calor radiante e campos aquecidos
✓ Se < 34 sem = saco plástico + touca dupla →
devido ao maior risco de perder calor

− (S)ecar:
✓ Secar cabeça e fontanela e desprezar campos
úmidos.

− (P)osicionar:
✓ Posicionar cabeça em leve extensão para
retificar via aérea

− (A)spirar:
✓ Boca e nariz, se necessário

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8
Q

Após primeiros passos da reanimação neonatal (PSPA), quais as indicações de iniciar VPP?

A

FC < 100 bpm, apneia ou respiração irregular

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9
Q

Quais devem ser as primeiras perguntas feitas para avaliar vitalidade do RN, indicando necessidade de reanimação neonatal?

A

A. É termo (IG≥ 34 sem)?
B. Respirando (regular) ou chorando?
C. Tônus muscular em flexão?

SE RESPONDER NÃO PARA UMA DESSAS PERGUNTAR - INICIAR REANIMAÇÃO NEONATAL

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10
Q

Recém-nascido: PIG, AIG, GIG

A

PIG: < p10

AIG: p10 < X < p90

GIG: > p90

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11
Q

Síndrome do crupe (infecção de via aérea média)

A

– LARINGITE VIRAL / LARINGOTRAQUEOBRONQUITE VIRAL: PRÓDROMOS VIRAIS QUE EVOLUI PARA ESTRIDOR, MAS SEM TOXEMIA

– TRAQUEÍTE BACTERIANA: PRÓDROMOS VIRAIS QUE EVOLUI PARA ESTRIDOR, COM TOXEMIA

– EPIGLOTITE AGUDA / SUPRAGLOTITE: QUADRO AGUDO DE ESTRIDOR (SEM PRÓDROMOS) COM TOXEMIA

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12
Q

Recém nascido com obstrução intestinal + Sinal da dupla bolha na Radiografia

A

Obstrução duodenal

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13
Q

ASMA: o manejo de medicações inalatórias depende da faixa etária do paciente:

A

Até os 4 anos de idade, utiliza-se medicamentos em inaladores pressurizados dosimetrados, sendo acoplado em máscara devido a dificuldade de sincronização da idade. Crianças de 4 a 6 anos deve-se avaliar a passagem para peça com bucal no lugar da máscara. Nas crianças acima de 6 anos, pode-se iniciar utilização de pó seco.

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14
Q

manejo de crise asmáticas em crianças menores de 5 anos

A

Inicialmente, devemos classificar a crise em leve, moderada ou grave. A crise leve ou moderada é aquela em que a criança encontra-se agitado, com dispneia, porém a saturação periférica de oxigênio (Spo2) é maior que 95 %. Nessas situações, podemos fazer ciclos de Beta-2-agonista de curta duração. A crise asmática grave é aquele em que temos a presença de um dos seguintes fatores: incapacidade de ingerir líquidos, cianose central, confusão mental ou sonolência, FR >= 40irpm, SpO2 < 92%, Tórax silencioso, FC > 180 bpm (0-3 anos) ou > 150 bpm (4-5anos). Nesses casos, devemos associar B2-agonista de curta duração, com corticoterapia 1-2 mg/kg e considerar uso de brometo de ipratrópio (este não é obrigatório), além disso não é necessário realização de Radiografia de tórax.

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15
Q

ASMA PERSISTENTE: classificação

A

Os parâmetros que avaliam essa classificação são: sintomas clínicos, VEF1, sintomas em relação ao despertar noturno e limitação de atividades.

Em casos leves, os sintomas clínicos são semanais; despertar noturno mensal; não há limitação de atividade contínua; o VEF1 será acima de 80%.

Em casos moderados, os sintomas clínicos são diários, mas não contínuos; despertares noturnos são semanais; limitação de atividade apenas nas exacerbações; VEF1 acima de 60%;

Em casos graves, os sintomas são diários e contínuos; despertares noturnos diários; limitação de atividade contínuos; VEF1 menor que 60%.

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16
Q

DOENÇAS EXANTEMÁTICAS: diagnóstico diferencial

A

FEBRE + EXANTEMA
- SARAMPO: CORIZA + CONJUNTIVITE + TOSSE + KOPLIK | DESCAMAÇÃO FURFURÁCEA | MORBILIFORME
- RUBÉOLA: LINFONODOMEGALIA RETROAURICULAR/OCCIPITAL/CERVICAL | MANCHAS DE FORCHHEIMER

FEBRE —> EXANTEMA
- ERITEMA INFECCIOSO: EXANTEMA TRIFÁSICO (FACE ESBOFETEADA | RENDILHADO | RECIDIVA] | NÃO É INFECCIOSO
- EXANTEMA SÚBITO: FEBRE ALTA SEM QUEDA DO ESTADO GERAL —> EXANTEMA EM TRONCO APÓS FEBRE

EXANTEMA VESICULAR
- VARICELA: VESÍCULAS COM POLIMORFISMO REGIONAL
- SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA: VESÍCULAS EM MÃO-PÉ-BOCA | PÁPULAS NAS NÁDEGAS

17
Q

transição alimentar

A

o aleitamento materno exclusivo (apenas leite materno) deve ser estimulado até o sexto mês de vida da criança, suprindo completamente suas necessidades nutricionais. Depois desse período, recomenda-se o encorajamento ao aleitamento complementado, mantendo o aleitamento materno, preferencialmente até os dois anos de idade, mas iniciando a inserção de outros alimentos para a criança. Como até então o contato era unicamente com o leite, é importante que os alimentos comecem a ser ofertados de maneira pastosa (papa ou purê, evitando a refeição apenas por suco ou alimentos líquidos), a fim de estimular a percepção de outras texturas. Recomenda-se, também, que os alimentos não sejam misturados, para que a criança passe a sentir os diferentes gostos. Assim, costuma-se iniciar a dieta através das papas doces, com evolução para as papas salgadas. Nesse contexto, entende-se por doce a papa proveniente de frutas, sendo salgada aquela feita com leguminosas, podendo haver adição de ovo ou carne, visando que a criança não deve ser exposta a sal ou açúcar. Considera-se ideal que, ao alcançar um ano de idade, a criança já esteja recebendo o cardápio familiar, frisando que com o passar do tempo, a consistência dos alimentos deve se aproximar cada vez mais da sua forma habitual.

18
Q

Imunizações (vacinas)

A

AO NASCER: “BEBÊ”
- HEPATITE B
- BCG

2 MESES : 4P’S
- PENTAVALENTE (DTP + HB + HIB)
- POLIOMIELITE (VIP)
- PNEUMOCÓCICA
- “PIRIRI” - ROTAVÍRUS

3 MESES: 3 É UM M “AO CONTRÁRIO”
- MENINGOCÓCICA C

4 MESES: REPETE AS VACINAS DO 2 MÊS (4P’S)
- PENTAVALENTE (DTP + HB + HIB)
- POLIOMIELITE (VIP)
- PNEUMOCÓCICA
- “PIRIRI” - ROTAVIRUS

5 MESES: REPETE A VACINA DO 3 MÊS
- MENINGOCÓCICA C

6 MESES: 5 (PENTA) + 1(VIP)
- PENTAVALENTE
- VIP (POLIOMIELITE)

9 MESES:
- FEBRE AMARELA

12 MÊS: O BEBÊ RECEBE OS TRÊS MELHORES PRESENTES:
- TRÍPLICE VIRAL (SARAMPO + CAXUMBA + RUBÉOLA)
- MENINGOCÓCICA C
- PNEUMOCÓCICA

15 MESES: “A DEBUTANTE VOMITOU TEQUILA”
- HEPATITE A
- DTP (DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS)
- VOP (POLIOMIELITE)
- TETRAVIRAL (SARAMPO + CAXUMBA + RUBÉOLA + VARICELA)

4 ANOS: “VAI VOLTAR DORMIR SEM FEBRE”
- VARICELA
- VOP (POLIOMIELITE)
- DTP (DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS)
- FEBRE AMARELA

9 - 14 ANOS (MENINOS E MENINAS)
- HPV

19
Q

CAPURRO

A

O método do capurro usa as características físicas somato neurológicas para estimar a idade gestacional do RN à termo, quando o RN é prematuro usamos o método Ballard. No capurro somático avaliamos: formação da mama, formação do mamilo, orelhas, pregas plantares e textura da pele. No capurro neurológico avaliamos também o sinal do xale/cachecol e a posição da cabeça ao levantar o RN.

20
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório do RN (doença da membrana hialina) VS Taquipneia Transitória do RN

A

Taquipneia Transitória do Recém-nascido: essa patologia ocorre tipicamente em RN termo precoce ou prematuro tardio, geralmente de parto cesáreo eletivo, sem fatores de risco para infecção e que evolui com desconforto respiratório, com melhora em cerca de 48H. achados radiológicos característicos: hiperinsuflação pulmonar, estrias peri-hilares e líquido nas fissuras interlobares.

Síndrome do Desconforto Respiratório do RN (doença da membrana hialina): comum em prematuros, primordialmente em menores de 34 semanas. Associada a uma piora acentuada do quadro nas primeiras horas de vida. O achado radiológico característico é a imagem em vidro moído.

21
Q

Hipotensão em crianças

A

< 1 ano: PAS < 70

1 - 10 anos: PAS < 70 + 2 x idade

> 10 anos: PAS < 90