Clínica Médica Flashcards
Paralisia facial: central vs periférica
central - andar inferior do rosto
periférica - rosto todo
Protocolo do AVC
A primeira conduta na suspeita de um AVE é excluir um AVE hemorrágico, isso é feito com a TC, pois se isquêmico a TC de crânio pode vir com alteração ou mesmo normal, mas se hemorrágico, vamos visualizar a hemorragia. Essa diferenciação é importante, pois se for um AVE isquêmico, com NIHSS > 5 (indicando um AVE importante, em que a trombólise é benéfica) e na janela de até 4,5 horas do início dos sintomas, vamos fazer a trombólise química, que pode ser feita com a alteplase ou com o ativador de plasminogênio tecidual.
Metas Pressóricas no AVC
- AVE isquêmico:
− Controlar PA quando > 220x120 mmHg
− Controlar PA quando > 185x110 mmHg em
pacientes submetidos a trombólise - AVE hemorrágico
− Quando PAS 150-220, tentar PAS alvo 140
− Quando PAS > 220, tentar PAS alvo 140-160
Critérios Diagnósticos de Endocardite
- Critérios maiores:
Hemocultura positiva - mínimo de 2 com microorganismos típicos;
Hemocultura + para Coxiella;
ECO com vegetação, abscesso ou nova deiscência parcial de prótese;
Nova regurgitação valvar;
PETSCAN + (> 3 meses de prótese);
TC com lesão paravalvar. - Critérios menores:
Lesão cardíaca predisponente ou uso de drogas EV;
Febre > 38ºC;
Fenômeno vascular;
Fenômeno imunológico ;
Evidência microbiológica.
O diagnóstico definitivo para endocardite é a presença de 2 critérios maiores ou 1 critério maior e 3 menores ou 5 critérios menores. Já o diagnóstico provável é definido pela presença de 1 critério maior e 1 menor ou 3 critérios menores
RDW nas anemias microcíticas
Diante de uma anemia microcítica e hipocrômica, devemos pensar em dois tipos principais: a anemia ferropriva e as talassemias. A diferenciação entre elas, além de ser feita pela história clínica, pode ser feita com o RDW. Nos pacientes com RDW normal, o provável diagnóstico é de traço talassêmico, porque na talassemia já temos um defeito congênito, sendo essas hemácias pequenas, mas uniformes, já que todas vão apresentar a mesma forma. Já nos portadores de anemia ferropriva, os estoques de ferro podem ser repostos, assim conforme vamos oferecendo ferro a formação de hemácias vai mudando, podendo haver hemácias maiores e menores, gerando um RDW aumentado (anisocitose).
Medicações que reduzem mortalidade em IC com fração de ejeção reduzida
- Betabloqueadores (carvedilol, bisoprolol, metoprolol)
- Que atuam no eixo renina-angiotensina-aldosterona (IECA
- Inibidores da aldosterona (espironolactona)
Qual a primeira medida a ser tomada no manejo da hipercalcemia?
Hidratação
Paciente com HAS associada à hipocalemia sugere qual causa de HAS secundária?
Hiperaldosteronismo primário
Quais as 04 classes medicamentosas de 1ª linha no tratamento farmacológico da HAS?
Diuréticos tiazídicos
BRA
BCC (diidropiridínicos)
IECA
quando pode-se dar diagnóstico de HAS na primeira consulta?
− PA ≥ 140 x 90 com RCV alto OU
− PA ≥ 180 x 110.
Quando é HAS de alto risco?
• Doença cardiovascular (IC, nefropatia, AVC prévio);
• DRC estágio III;
• Diabetes mellitus;
• Lesão de órgão alvo.
• HAS estágio III;
• HAS estágio II + fator de risco (ex.: dislipidêmico ou obeso).
HAS: medicações que devem ser priorizadas de acordo com condição do paciente
- DM: IECA ou BRA.
- DAC: IECA ou BRA + BB.
IC com FE reduzida: IECA ou BRA + BB (metoprolol, bisoprolol e carvedilol). - DRC: IECA OU BRA (se hipercalemia, ACA não diidropiridínicos 2ª linha).
- Síndrome metabólica: IECA ou BRA (ACA). Evitar tiazídico + BB.
- Gestação: Metildopa, nifedipina de ação prolongada e BB (exceto atenolol, que é relacionado a restrição de crescimento intrauterino).
- Idosos e negros: Diurético tiazídico e ACA.
Diagnóstico e manejo da HAS resistente
- diagnóstico: hipertensão não controlada com 3 drogas em dose máxima incluindo, preferencialmente, um tiazídico (+IECA/BRA + BCC).
- manejo:
1) Trocar HTZ por clortalidona
2) Estimular MEV
3) Adicionar espironolactona (4ª droga)
HAS resistente em obeso, com roncos e sonolência diurna (sono não restaurador), despertares noturnos e déficit de atenção
- SAOS (síndrome da apneia obstrutiva do sono
- disgnóstico: polissonografia de noite inteira
paciente etilista longa data com hematêmese e instável hemodinamicamente - conduta inicial
estabilização clínica - que consiste em: inibidor de bomba de prótons (porque ainda não podemos descartar úlcera péptica perfurada como causa da hemorragia digestiva) + análogos de somatostatina / vasoconstrictores esplâncnicos (ex: terlipressina) + antibioticoprofilaxia para peritonite bacteriana espontânea.
A endoscopia digestiva alta deve ser feita dentro das primeiras 12-24h, após estabilização clínica.