PED 01 - Neonatologia Flashcards
RN com peso normal
2500-3999g
RN com baixo peso
2499-1500g
RN com muito baixo peso
1499-1000g
RN com extremo baixo peso
< 1000g
RN pré-termo ou prematuro
< 37 semanas
RN prematuro tardio ou limítrofe
34 a 36 semanas e 6 dias
RN a termo
37 semanas a 41 semanas e 6 dias de gestação
RN pós-termo
> 42 semanas
Feto AIG
Adequado para a idade gestacional → entre os percentis 10 e 90
Feto PIG
Pequeno para idade gestacional → abaixo do percentil 10
Feto GIG
Grande para idade gestacional → acima do percentil 10
Diagnóstico diferencial PIG x RCIU
1) PIG → indica que o RN está com o peso abaixo do percentil 10 (pode ser por causas patológicas ou não-patológicas)
2) RCIU → indica que o RN está com o peso abaixo do percenti 10 devido patologia intraútero (sempre patológico)
PIG tem a ver com PESO, não TAMANHO
Sala de parto: realizar 3 perguntas
1) A gestação é a termo?
2) O RN está chorando/respirando?
3) O RN tem tônus?
Se SIM para todas as respostas → RN baixo risco
Se NÃO para alguma das respostas → RN alto risco
RN baixo risco: avaliação de APGAR (5)
SpO2 até 5 minutos de vida
70-80%
SpO2 entre 5-10 minutos de vida
80-90%
SpO2 > 10 minutos de vida
85-95%
Exame físico do RN: bossa serossanguínea x cefalo-hematoma
1) Bossa → tumefação do escalpo sobre o periósteo, não respeita suturas
2) Cefalo-hematoma → coleção sanguínea embaixo do periósteo, respeita suturas
Exame físico do RN: manobra de Barlow x manobra de Ortolani
1) Barlow → adução + tração posterior
2) Ortolani → abdução + tração anterior
Adução vem primeiro, abdução depois; Barlow primeiro e Ortolani depois
B e P osterior → consoantes
O e A nterior → vogais
Conduta imediata se RN alto risco
Clampeamento imediato e mesa de reanimação
1° passo da reanimação neonatal: primeiros 30 segundos
ASPAs
- A → aquecer
- S → secar
- P → posicionar cabeça (leve extensão)
- As → aspirar boca e narinas
2° passo da reanimação neonatal: de 30 segundos até 1 minuto (2)
1) Avaliar FC → frequência em 6s x 10
2) Avaliar respiração → choro ou expansão da caixa torácica
3° passo da reanimação neonatal: se algum problema na respiração ou batimentos (apneia, respiração irregular, FC < 100) → (2)
1) Iniciar VPP
2) Monitorização (eletrodos e oximetro)
Ventilação em ar ambiente (FiO2 21%) se > 34 semanas, CPAP FiO2 30% se < 34 semanas
4° passo da reanimação neonatal: se 30 segundos de VPP → respiração regular e FC > 100?
Suspender VPP
4° passo da reanimação neonatal: se após 30s de VPP → respiração irregular, apneia ou FC < 100 bpm? (2)
1) Corrigir técnica da VPP
2) IOT se refratário
5° passo da reanimação neonatal: se respiração regular e FC > 100 após 30s de VPP com IOT
Extubar
5° passo da reanimação neonatal: se respiração irregular ou FC < 100 ou SpO2 insatisfatória (3)
1) Corrigir técnica
2) Aumentar FiO2 até 100%
3) Massagem cardíaca (se FC < 60)
MCE → 3 compressões : 1 ventilação
6° passo da reanimação neonatal: após 60 segundos de MCE → FC > 100 e respiração regular
Interromper MCE e a ventilação
6° passo da reanimação neonatal: após 60s de MCE → FC 100-60
Interromper somente a MCE
6° passo da reanimação neonatal: FC < 60 bpm (2)
1) Corrigir técnica
2) Adrenalina por veia umbilical se refratário
RN banhado em mecônio → RN com boa vitalidade (sim pras 3 perguntas)
Nenhuma medida especial → colo materno
RN banhado em mecônio → RN deprimido (não a alguma das 3 perguntas) (3)
1) Aspirar boca e narina
2) VPP se necessário
3) IOT e aspirar traqueia se refratário
Verdadeiro ou falso: o teste do pezinho detecta toxoplasmose congênita
Verdadeiro
Quando realizar o teste do pezinho
3-7° dia de vida
Teste do coraçãozinho ou teste da oximetria: quando realizar
Em todo neonato com IG > 34 semanas após 24h de vida e antes da alta da maternidade
Teste do coraçãozinho ou teste da oximetria: onde realizar (2)
1) MSD → saturação pré-ductal
2) Um dos MI → saturação pós-ductal
Teste do coraçãozinho ou teste da oximetria: resultado normal (2)
1) SpO2 ≥ 95%
2) Diferença entre MSD e MMI ≤ 3%
Taquipneia Transitória do Recém-Nascido: fatores de risco (2)
1) Cesariana eletiva sem trabalho de parto
2) Asfixia perinatal
Taquipneia Transitória do Recém-Nascido: achados ao RX (3)
1) Diminuição da transparência pulmonar
2) Aumento da trama vascular
3) Achatamento do diafragma
Taquipneia Transitória do RN: tratamento
Oxigênio (FiO2 < 40%) por CN ou CP, com rápida resposta
Síndrome de aspiração meconial: quadro clínico
Desconforto respiratório grave em RN com histórico de LA meconial ou mecônio aspirado da traqueia
Síndrome de aspiração meconial: tratamento (3)
1) Suporte ventilatório
2) Antibioticoterapia
3) Surfactante (o mecônio inativa o surfactante)
Principal causa de óbito neonatal
Síndrome do Desconforto Respiratório Precoce
Síndrome do Desconforto Respiratório Precoce: fatores de risco (3)
1) Prematuridade
2) Sexo masculino
3) Diabetes
Insulina → atrasa maturação pulmonar
Síndrome do Desconforto Respiratório Precoce: fisiopatologia
Deficiência de surfactante alveolar
SDRP → antigamente chamada Doença da Membrana Hialina
Síndrome do Desconforto Respiratório Precoce: principal achado na radiografia
Padrão reticulogranular difuso (aspecto de vidro moído)
Síndrome do Desconforto Respiratório Precoce: tratamento (3)
1) Suporte ventilatório → CPAP
2) Antibioticoterapia
3) Surfactante
Síndrome do Desconforto Respiratório Precoce: prevenção
Corticoide antenatal
Persistência do canal arterial: tratamento (3)
1) Restrição hídrica
2) Indometacina
3) Ligadura cirúrgica
Fatores que promovem maior elevação de bilirrubina indireta no RN (3)
1) Hemácias fetais possue menor sobrevida → maior grau de hemólise
2) Imaturidade dos sistemas enzimáticos → menor captação e menor conjugação hepáticas
3) Aumento da circulação entero-hepática devido ao jejum e demora na eliminação do mecônio
Icterícia fisiológica do RN x Anemias hemolíticas
1) Fisiológica → inicia após 2-3 dias e dura poucos dias
2) Anemias hemolíticas → podem surgir no primeiro dia de vida e são persistentes