Patologias de Faringe e Laringe Flashcards

1
Q

Quais doenças na laringe/faringe são diagnosticadas em endoscopia em repouso?

A

Alterações no septo nasal, hematoma etmoidal, hiperplasia folicular linfoide, condrites aritenoides, aprisionamento do ligamento arit. epiglótico, flacidez, cintos e hipoplasia de epiglote

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2
Q

Quais doenças de laringe/faringe são diagnosticadas por endoscopia em exercício?

A

Desvio axial da prega aritenoepiglótica, colapso axial das cordas vocais, colapso faríngeo e colapso do processo corniculado da aritenoide.

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3
Q

Quais doenças de laringe/faringe são diagnosticadas por endoscopia em exercício e repouso?

A

Neuropatia laríngea recorrente ou hemiplegia laringeana idiopática e deslocamento dorsal no palato mole.

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4
Q

Qual o principal sinal clínico do colapso laringeano?

A

Estridor respiratório

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5
Q

Qual a epidemiologia da degeneração primária do nervo laríngeo recorrente?

A

Possui distribuição mundial, acometendo animais de todas as raças e sexos, porém é mais comum na raça PSI.

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6
Q

Quais mecanismos são alteradas na degeneração primária do nervo laríngeo recorrente?

A

Alterações na adução e abdução da cartilagem aritenoide ocasionando a dificuldade de passagem de ar em questão do colapso laríngeo respiratório.

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7
Q

Quais as hipoteses que levam a degeneração do nervo laríngeo recorrente?

A

Traumatismos por injeção de substâncias irritantes, empiema de bolsa gutural, micose de bolsa gutural, trauma resultante do pulso da carótida, causas genéticas, infecções virais/bacterianas, intoxicação por organofosforados e deficiência de tiamina.

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8
Q

Qual a etiologia da degeneração primária no nervo laríngeo recorrente?

A

Axoniopatia distal: ocorrendo a perda de axônios promovendo a atrofia.

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9
Q

O que é a hemiplegia idiopática de laringe direita?

A

A enfermidade consiste na paralisação da musculatura da laringe, em virtude de lesão no nervo principal, sendo possível identificar assimetrias respiratórias e falta de sincronismo.

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10
Q

Quais as possíveis etiologias da hemiplegia idiopática de laringe direita?

A

Reação iatrogênica perivascular, condrite, micose erosiva, anestesia geral e encefalopatia hepática.

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11
Q

Quais os sinais clínicos mais comuns na Hemiplegia idiopática de laringe direita?

A

Intolerância ao exercício (dispneia e redução de performance) e ruido inspiratório de alta frequencia.

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12
Q

Quais exames complementares podem ser feitos em casos de hemiplegia idiopática de laringe direita?

A

Endoscopia laringeana para analisar a movimentação e diâmetro e hemogasometria para avaliar acidose, hipóxia e hipercapnia.

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13
Q

Em casos de atrofia do músculo cricoaritenoideo dorsal como podemos analisar de esta alterado?

A

Colocamos os dois dedos (médio e indicadores) sobre a laringe palpando o musculo cricoaritenoideo dorsal e observamos as diferenças assimétricas, podemos também fazer o slapteste onde estimulamos a estrutura, pode-se usar o endoscópio ao mesmo tempo.

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14
Q

Quais são os graus da hemiplegia laringeana?

A
  1. Abdução e adução completas e sincronizadas das cartilagens aritenoides.
  2. Movimentos assimétricos da cartilagem aritenoide esquerda (inspiração e expiração). Adução completa ao estimular a deglutição ou ao realizar a oclusão nasal.
  3. Movimentos assimétricos da cartilagem aritenoide esquerda (inspiração e expiração). Abdução incompleta so estimular-se a deglutição ou ao realizar a oclusão nasal.
    4.Paralisia completa da cartilagem aritenoide esquerda mesmo ao estimular a deglutição ou realizar a oclusão nasal.
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15
Q

Como tratar a hemiplegia laringeana?

A
  1. Laringoplastia associada com ventriculectomia
  2. Aritenoidectomia parcial ou subtotal.
  3. Ventriculocordectomia.
    OBS: Cavalos que não entram em grande exercício não precisa ser submetido a esses procedimentos.
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16
Q

Sobre cavalos jovens, quais cuidados devemos ter em casos de suspeita de hemiplegia laríngeana?

A

Devemos esperar que esse animal atinja a maturidade muscular, para ver se a alteração vai consistir.

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17
Q

Como fazer o diagnóstico da hemiplegia laringeana?

A

Endoscopia dinâmica das vias aéreas.

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18
Q

Quais as possíveis complicações que podem ocorrer pela ventriculocordectomia?

A

Tosse, descarga nasal, seroma incisional pós-cirúrgico, infecção incisional pós-cirurgico, fístula e falha da prótese.

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19
Q

Quais falhas podem ocorrer na redução da abdução?

A

Fratura do processo muscular, Tensão da sutura, hemiplegia de grau III, relaxamento pós operatório e seroma.

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20
Q

O que é a condrite?

A

Processo inflamatório progressivo da cartilagem aritenoide (séptico ou asséptico) podendo ocorrer a formação de massas, ocorrendo a redução da luz da laringe e engrossamento das aritenoides, promovendo a ausência de movimentação/abdução.

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21
Q

Quais os sinais clínicos da condrite?

A

Ruídos inspiratórios e expiratórios, sendo bilateral em repouso também.

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22
Q

Qual o diagnóstico da condrite?

A

Endoscopia.

23
Q

Qual o tratamento para condrite?

A

Spray laríngeano e ATB sistêmico.

24
Q

O que deve ser feito quando a condrite evolui ao condroma ou processo cicatricial com fibrose?

A

O melhor tratamento será a arietenoidectomia parcial ou sub total.

25
Q

Em casos de traqueostomia, quando devemos tirar o traqueotubo?

A

Quando o animal estiver respirando bem e o edema diminuir.

26
Q

Quais as características principais do aprisionamento epiglótico?

A

é um achado acidental, no qual o animal apresenta intolerância ao exercício, som respiratório anormal (insp/exp principalmente), deslocamento dorsal de palato mole secundário e tosse durante a ingesta de alimentos.

27
Q

Quais as classificações para o aprisionamento epiglótico?

A

Persistente (97%) x intermitente
Ulcerada (45%) x não ulcerada
Engrossada (98%) x fino.

28
Q

Quais fatores etiológicos podem levar ao aprisionamento epiglótico?

A

Hipoplasia de epiglote (quando é menor que 7cm), potros na sua imaturidade e quando apresenta flácida em repouso e normal ao exercício.

29
Q

Como determinamos se uma epiglote possui a estrutura certa?

A

Através da radiografia, podemos ver o ponto da cartilagem tireoide até a cartilagem epiglótica, se tiver menos de 7cm é considerado epiglote hipoplásica ou flácida (MAIORIA DAS VEZES É FLACIDEZ).

30
Q

Qual o principal procedimento cirúrgico para a correção desse aprisionamento?

A

Secção transnasal ou oral, as duas possibilidades são:
1. Secção axial transnasal a laser
2. Secção axial transoral por gancho epiglótico.

31
Q

Qual o prognóstico em casos de aprisionamento de epiglote?

A

82% possuem resultados positivos, 5-10% ocorre recorrência, 10-15% desenvolvem deslocamento dorsal do palato e também possui a possibilidade da ocorrência de condrite epiglótica.

32
Q

Quais os sinais clínicos do desvio/colapso axial da prega aritenoepiglótica?

A

Ruído inspiratório anormal e intolerância ao exercício, usualmente bilateral, durante o exercício máximo.

33
Q

Qual a etiologia para o desvio/colapso axial da prega aritenoepiglótica?

A

Desconhecido, ocorre a fadiga das estruturas associadas.

34
Q

Qual a classificação e tratamento indicado nos casos de desvio/colapso axial da prega aritenoepiglótica?

A

Grau leve, moderado e severo: os três possuem indicação cirúrgica.

35
Q

Qual a etiologia do cisto subepiglótico?

A

Congênito ou inflamatório.

36
Q

Qual o histórico mais comum em casos de cisto subepiglótico?

A

Serem animais jovens (congênito), com ruídos inspiratórios anormais (insp/exp), intolerância ao exercício, disfagia, tosse e penumonia.

37
Q

Qual o tratamento para casos de cisto subepiglótico?

A

Excisão por eletrocautério, transendoscopia e ressecção.

38
Q

Quais os sinais clínicos ocasionados pelo prolongamento de palato mole?

A

Súbito afogamento (final de carreira), retenção de ar, respiração pela boca e ronco na expiração.

39
Q

Qual a prevalência do deslocamento dorsal de palato mole?

A

10-20% em cavalos com baixo desempenho.

40
Q

Qual a etiologia dessa patologia (DDPM)?

A

Inflamação (dor de garganta): a tosse desloca a epiglote e isso causa o deslocamento/colapso.
Alteração de formato.
Presença de cisto.
Casos de empiema e micose de bolsa gutural.

41
Q

Quais as causas intrínsecas da DDPM?

A

Referem-se a todos os fatores que afetam o controle anatômico ou neuromuscular da nasofaringe, especificamente do palato mole.
> Mecânica: Cistos palatinos ou subepiglóticos, massa sob a epiglote e massa na borda caudal do palato mole.
> Neuromuscular: Disfunção dos músculos palatinos (palatino, levantador e tensor do véu palatino), miosite ou injeção de substâncias estranhas no palato mole, infecção da bolsa gutural (dano no nervo vago) e bloqueio de receptores (anestésicos).

42
Q

Quais as causas extrínsecas da DDPM?

A

Músculos que afetam a posição do aparelho hioideo e da laringe:
> Aparelho hioide (geniohioideo, genioglosso, tireohioideo e hipoepiglótico).
> Tireoide (omohioideo, esternohioideo e esternotireoideo).

43
Q

Quais as três potenciais etiologias propostas para DDPM?

A
  1. Disfunção do ramo faríngeo do nervo vago afetando os músculos levantador do véu palatino, palatino e palatofaríngeo.
  2. Disfunção dos nervos hipoglosso afetando músculos etiloglosso, genioglosso, geniohioideo e hioglosso.
  3. Disfunção dos músculos tireohiodeos.
44
Q

Qual o tratamento para condições inflamatórias do DDPM?

A
  1. Spray faringeano: 750ml Furacin, 250ml DMSO, 1g glicerina e 2g de prednisolona.
45
Q

Como deve ser o tratamento de DDPMI em animais mais jovens?

A

Em casos de faringite devemos bloquear a reação a alérgenos fazendo tratamento sistêmico e tópico.

46
Q

Quais os tratamentos cirurgicos em casos de DDPM?

A

Miotenectomia do esternotireoideo (Procedimento de Llewellyn): Permite o relaxamento cranial e possui como objetivo evitar a tração caudal pela ressecção do músculo do esternotireoideo (86% de êxito).

Tie Forward: tem como obejtivo deslocar a laringe 3 a 4cm rostral e 2 cm cranial.

Aumento da epiglote: Pode causar complicações como > febre, disfagia, granulomas, DDPP e estreitamento.

47
Q

Quais as possíveis apresentações em casos de colapso faríngeo?

A

Colapso dorsal, lateral ou circunferencial da nasofaringe.

48
Q

Qual a etiologia do colapso de faringe?

A

Desconhecida, possuindo possibilidade de serem patologias associadas a problemas neuromusculares primários e inflamação da nasofaringe.

49
Q

Quais os sinais clínicos do colapso faríngeo?

A

Obstrução VAS com compromisso inspiratório.

50
Q

Como é feito o diagnóstico do colapso faríngeo?

A

Endoscopia dinâmica

51
Q

Como é feito o tratamento do colapso faríngeo?

A

Colapso faríngeo circunferencial: não tem tratamento.
Colapso nasofaringeano: em casos de inflamação/infecção: ATB E ANTIINFLAMATÓRIO
Hiperplasia folicular linfóide: spray faringeano (750ml furacin, 250ml DMSO, 1g glicerina e 2g de prednisolona.

52
Q

O que fazer em casos de instabilidade rostral do palato mole?

A

Palatoplastia tensional e palatoplastia térmica.

53
Q

Qual a ordem de frequencia das patologias de faringe/laringe?

A
  1. Desvio axial da prega AE
  2. Colapso das cordas vocais.
  3. Neuropatia laríngea recorrente.
  4. Deslocamento dorsal do palato mole
  5. colapso faríngeo
  6. instabilidade de palato.
    7 colapso processo circundado esquerdo