Doenças do SRS Flashcards

1
Q

O que é a Rinopneumonia Equina?

A

Doença de origem viral caracterizada por seu alto índice de infecção principalmente em cavalos

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2
Q

Quais os sinais clínicos mais frequentes em equinos?

A

Febre, anorexia, letargia, linfadenopatia submandibular leve (aumento dos linfonodos submandibulares) e descarga nasal (serosa e posteriormente evolui para mucosa).

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3
Q

Qual a etiologia da Rinopneumonia Equina?

A

Viral, Herpesvírus Equino tipo I e IV.

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4
Q

Como pode ser transmitida a rinopneumonia equina

A

Através de secreções nasais (aerossóis), fetos abortados, envoltórios, reativação da latência e portadores (potros tornam-se portadores latentes), endoscópio, água e alimento contaminado.

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5
Q

Diferencie Herpesvirus tipo I e IV em casos de Rinopneumonia Equina:

A

O vírus vai invadir o epitélio nasal, porém o tipo I além desse epitélio invade outros tecidos (causando abortos e meningoencefalite herpética).

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6
Q

O que é a influenza Equina?

A

Doença viral altamente contagiosa do trato respiratório superior em equinos.

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7
Q

Etiologia da Influenza Equina?

A

Viral, subtipo A Equi 2 (H3N8) - sinais clínicos mais severos do que os causados por Equi 1 (H7N7)

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8
Q

Quais os sinais clínicos mais comuns causados pela Influenza Equina?

A

Tosse, febre, apatia, redução do apetite e secreção nasal serosa.

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9
Q

Por que a influenza equina é controlada pelos órgãos de defesa?

A

???

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10
Q

Como ocorre a transmissão da influenza equina?

A

Pode ser direta através de secreções nasais ou indiretas através de fômites.

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11
Q

Quais alterações podem ser observadas no exame laboratorial?

A

Leucopenia (neutropenia e linfopenia) e linfocitose em fase de convalescência

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12
Q

Como é feito o diagnóstico da Influenza Equina?

A

Isolamento viral, cultivo celular das secreções respiratórias - fase aguda, soroneutralização, PCR (secreção e sangue, consegue diferencias as estirpes virais) e ELISA (eficácia vacinal ou vigilância epidemiológica de rebanhos.

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13
Q

Qual a principal profilaxia para a influenza equina?

A

Vacinação e revacinação anual/semestral.

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14
Q

Como é feito o tratamento para influenza equina?

A

Sintomático + isolamento imediato do animal afetado.

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15
Q

Explique o protocolo vacinal para influenza

A

Cavalo adulto previamente vacinado - uma dose ou duas com intervalo de três meses.
Cavalo adulto não vacinado - 3 doses com quatro semanas de intervalo entre cada dose
Égua prenhe previamente vacinada: uma dose 4 semanas pré-parto com o vírus inativo
Égua prenhe não vacinada: uma dose 4 semanas pré-parto com vacina de vírus inativo.
Potro de mãe vacinada no pré- parto: 3 doses com quatro semanas de intervalo entre cada dose, iniciando a 1° dose no terceiro mês de idade.
Potro de mãe não vacinada no pré-parto ou histórico desconhecido - 3 doses com quatro semanas de intervalo entre cada dose, iniciando a 1° dose no terceiro mês de idade.

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16
Q

Qual o principal sinal clínico de infecções bacterianas?

A

Secreção purulenta.

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17
Q

O que é Adenite Equina (Garrotilho)?

A

É uma enfermidade bacteriana contagiosa que afeta o TR dos equinos e causa abcessos.

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18
Q

Qual a etiologia da adenite equina?

A

Causada pela bactéria gram positiva Streptococcus Equi. subsp. Equi ou Epidemicus (é menos comum, mais oportunista e leva a pneumonia).

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19
Q

Como ocorre a transmissão da Adenite Equina?

A

Mais comum em animais jovens até 5 anos, pode ser transmitido através de secreções nasais, utensílios, situações estressantes como exposições, transporte e temperatura, introdução a um novo grupo e aglomeração.

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20
Q

Quais os sinais clínicos da adenite equina?

A

Secreção nasal, febre, tosse, linfadenite/abcessos submandibulares e retrofaríngeos, anorexia, depressão e conjuntivite.

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21
Q

Qual a relação da Adenite Equina com a Bolsa Gutural?

A

Se os abcessos causados pela adenite fistularem para o interior da bolsa gutural podem causar empiema

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22
Q

Por que a centese percutânea é perigosa nos casos de Adenite Equina?

A

Pois pode atingir estruturas importantes como carótida, em questão disso a utilização de US para avaliar se o abcesso está maduro e se é possível fistular.

23
Q

Como é feito o diagnóstico da Adenite Equina?

A

Através da observação dos sinais clínicos, cultura e lavado.

24
Q

Qual o tratamento da Adenite Equina?

A

1° Maturação do abcesso utilizando bolsa de água quente no local.
2° ATB: Penicilina G procaína 18-20k UI/Kg/IM/BID 5 a 10 dias ou Sulfatrimetropim 20mg/kg
3° Anti-inflamatório: Flunixim 1,1mg/kg/IM/SID
4° N-Acetilcisteina, vai facilitar a remoção da secreção pulmonar pela tosse.
5°Isolar o animal.
6° Antipirético em casos de febre
7° Traqueostomia somente em casos de garrotilhamento.
8° Drenar abcessos
9° Expectorantes (amolece e solta o muco)

25
Q

Qual a profilaxia para a Adenite Equina?

A

Vacinas, pois a soro conversão é baixa.

26
Q

Possíveis consequências da Adenite Equina:

A

Edema de tórax, edema nos membros, edema na face e petéquias na conjuntiva (reação alérgica tipo 3 - tratar com AIES - corticoides).

27
Q

Complicações da Adenite Equina?

A

1° Adenite Metastática (pulmão, baço, fígado, renais, mediastínicos).
2° Púrpura hemorrágica
3° Empiema
4° Septicemia
5° Hemiplegia laringiana
6° Endocardite
7°Miocardite
8° Broncopneumonia supurativa

28
Q

Quais são os tipos e causas da sinusite?

A

Pode ser primária por infecções bacterianas e secundária principalmente por doenças dentárias (principalmente pelo primeiro molar), massas nos seios (cisto) e traumas.

29
Q

Quais os sinais clínicos da sinusite?

A

Corrimento nasal muco purulento (casos crônicos), odor pútrido, deformação facial, assimetria de fluxo de ar e percussão com som maciço ou submaciço.

30
Q

Qual o diferencial em casos de sinusite com aumento bilateral?

A

Osteodistrofia fibrosa (hipertireoidismo secundário prévio).

31
Q

Quais doenças podem levar ao desvio de septo nasal?

A

Neoplasias, carcinoma de células escamosas, adenocarcinomas, fibrossarcomas, linfossarcoma, hemangiossarcomas e osteomas/osteossarcomas.

32
Q

Em relação ao uso de RX para a visualização de desvio de septo nasal, como é observada a imagem com presença de líquido e ar?

A

Presença de liquido: Imagem fica com estrias radiopacas, nesses casos é necessário fazer trepanação (perfuração do osso).
Padrão normal: Presença de ar e a imagem fica radioluscente

33
Q

Como pode ser feito o diagnóstico da sinusite?

A

Endoscopia, Rx, Sinoscopia (se acessa o seio com uma broca fazendo dois orifícios de acesso - endoscopia - e cintigrafia (aparelho muito caro).

34
Q

Como é feita a trepanação em casos de presença de líquido inflamatório nos seios?

A

Fazer a trepanação do seio acometido, lavagem do local (Com soro fisiológico + mucolíticos como abromexina + subs fraca e pouco irritante) com anestesia geral ou sedação, rebater o dente acometido e fechar o canal.
Importante deixar sonda para fazer lavagem e tratar com ATB local.

35
Q

Por que antibioticoterapia não é tão funcional nos casos de sinusite?

A

Os ATB dificilmente conseguem alcançar o local/tecido afetado porque há uma grande quantidade de restos celulares e líquido inflamatório.

36
Q

O que é o Hematoma Etmoidal progressivo?

A

É uma massa angiotomatosa não neoplásica, na qual se expande a partir de hemorragias sucessivas da camada submucosa do labirinto etmoidal ou dos seios paranasais.

37
Q

Qual o sinal clínico principal do hematoma etmoidal progressivo?

A

Sangramento nasal, pode ser intermitente.

38
Q

30% dos casos de HEP são bilaterais e o tamanho da massa as vezes pode impedir ou dificultar a respiração, verdadeiro ou falso:

A

Verdadeiro

39
Q

Qual o tratamento para HEP?

A

Utilizar formalina a 10%, pois ela coagula o sangue prevenindo a hemorragia e causa a morte do tumor. Em duas semanas após a injeção de 10ml de formalina 10% em salina já há boa recuperação.

40
Q

O que fazer em casos de hematomas maiores (HEP)?

A

Fazer 4 a 6 injeções de formol com 2 a 3 semanas de intervalo, quando os hematomas são muito grande é preciso fazer remoção cirúrgica, IMPORTANTE o animal não estar anêmico, caso esteja é necessário que antes do procedimento o quadro seja revertido.

41
Q

O que é o empiema de bolsa gutural?

A

Acúmulo de material purulento em uma ou ambas as bolsas.

42
Q

Qual a capacidade de armazenamento da bolsa gutural?

A

300 a 500ml.

43
Q

Quais os possíveis motivos de ocorrer o empiema de bolsa gutural?

A

1° Timpanismo de bolsa: Mais comum em potros, em questão da redundancia da prega salpíngeo-faríngea que permite a entrada de ar, porém não permite a saída, o tratamento é cirurgico.
2° Pode ser decorrente da linfadenite pela fistulação de abcessos.

44
Q

Por que se evita a punção da bolsa gutural em casos de empiema?

A

Pois a bolsa gutural é uma estrutura muito inervada e irrigada.

45
Q

Como é feito o diagnóstico de empiema de bolsa gutural?

A

Rx, endoscopia e Us.

46
Q

Qual a complicação do empiema de bolsa gutural? E o tratamento?

A

Em casos crônicos pode haver a formação de condróides, nesses casos o tratamento se dá através da cavidade nasal com várias lavagens por 5-7 dias, com soro fisiológico, mucolítico (20% N-acetilcisteina e ATB - inserir o conteudo com uma sonda e retirar 12 horas após.

47
Q

O que é a Micose de bolsa Gutural?

A

É uma infecção micótica, muito comum em equinos, ocorrendo principalmente em locais que são fornecidas forragens de feno e silagem.

48
Q

Qual a etiologia da micose de bolsa gutural?

A

Aspergillus spp (muito comum no TR).

49
Q

Sinais clínicos mais comuns da Micose de bolsa gutural?

A

Sangramento nasal, espirros com muito sangue.

50
Q

Como é feito o tratamento da micose da bolsa gutural?

A

O melhor tratamento é oclusão arterial temporária + antifúngico local (itraconazole 5mg/kg/oral + Eniconazole 60 ml - 33mg/ml lavagem diária. Se ocorrer hemorragia fazer transfusão e fluidos polionicos para alimentação parenteral.

51
Q

O que é a hemorragia nasal induzida por exercício?

A

São sangramentos nos alvéolos dos pulmões e nas vias aéreas acarretadas por elevado grau de esforço do equino que aumenta a frequência cardíaca e respiratória, assim como a viscosidade do fluxo da corrente sanguínea arrebentando os vasos e levando o sangue a entrar no SR gerando um conjunto de inflamações.

52
Q

Sinais clínicos mais comuns na hemorragia pulmonar induzida por exercício?

A

Baixa da performance e epistaxe.

53
Q

Como é feito o diagnóstico da hemorragia pulmonar induzida por exercício?

A

Endoscopia entre 30-90min após atividade física, além disso pode ser feito o lavado traqueal ou lavdo bronco alveolar.

54
Q

Como é feito o tratamento da hemorragia pulmonar induzida por exercício?

A

Repouso do paciente e antimicrobianos para evitar crescimento de bactérias, além da furosemida para diminuir a volemia.