Patologias Da Próstata - P4 Flashcards
Quais as dimensões e peso aproximados da próstata de um adulto jovem?
Forma de noz;
3cm se altura x 4cm de comprometimento × 2cm de largura
20g
Qual a localização da próstata?
Retroperitoneal, em frente ao reto, abaixo da bexiga e envolvendo a uretra
Quais as funções da próstata?
Secretar líquido que se junta a secreção da vesícula seminal para formar o sêmen;
A testosterona se transforma em di-idrotestosterona dentro da próstata;
Qual hormônio é responsável pelo controle do crescimento da próstata?
Testosterona
A partir de qual idade a próstata passa a crescer e qual peso pode atingir?
A partir dos 31 anos pode crescer 0,4g/ano.
Pode chegar de 60g a 100g.
Como é feita a classificação da próstata de acordo com as zonas de McNeal? (5)
A: Zona central
B: Zona fibromuscular
C: Zona de transição
D: Zona periférica
E: Região da glândula periuretral
Qual região da próstata que ocorre a maioria dos carcinomas?
Zona periférica (D)
Qual região da próstata que ocorre a maioria das hiperplasias?
Zona de transição (C)
A maioria dos carcinomas surgem nas glândulas periféricas ou centrais?
Periféricas e podem serm palpados durwnte o exame digital do reto.
E as hiperplasias nodulares surgem em glândulas de localização mais central ou periférica?
Central e tem maior probabilidade de produzir obstrução urinária mais precocemente que o carcinoma.
A próstata é composta por glândulas revestidas por quantas camadas de células?
2
Quaid são as duas camadas que revestem as glândulas que compõem a próstata?
Camada basal de epitélio cuboide baixo coberta por uma camada de células secretoras colunares.
O que separa as glândulas que compõem a próstata?
Estroma fibromuscular abundante.
A próstata é formada por um conglomerado de cerca de quantas glândulas tubuloalveolares?
30 a 50.
Qual a constituição da cápsula prostática?
Tecido conjuntivo denso não modelado com a presença de músculo liso e ricamente vascularizado.
Qual a composição do estroma da próstata?
Tecido conjuntivo que deriva da cápsula e possui um entremeado por fibras de tecido musuclar liso.
O que é o corpo amiláceo?
Concreção de secreção prostática composta de glicoproteínas calcificadas e que aumentam em número com a idade.
Com relação as duas camadas celulares, o que se observa em uma formação celular maligna e em uma formação celulas benigna?
Benigna: observa-se as duas camadas celulares
Maligna: não se obseva as duas camadas celulares
O que são protatites?
Inflamações da próstata que causam um crescimento anormal da glândula.
Quais são as classificações das prostatites? (4)
Bacteriana aguda;
Bacteriana crônica;
Abacteriana crônica;
Granulomatosa.
O que causa a prostatite bacteriana aguda?
Bactérias semelhantes as que causam infecções do trato urinário. Na maioria dos casos, cepas de E. coli.
Quais são os mecanismos de implantação das bactérias no caso de prostatite bacteriana aguda? (3)
- Refluxo intraprostático de urina da uretra posterior ou da bexiga urinária;
- Vias linfo-hematogênicas, a partir de focos de infecção distantes;
- Manipulações cirúrgicas da uretra ou da própria glândula prostática.
Quais as manifestações clínicas e o que se observa no exame físico no caso de prostatite bacteriana aguda?
Curso clínico: febre, calafrios e disúria.
Exame físico: exame retal. A próstata é extremamente sensível e mole.
Como é feito o diagnóstico de prostatite bacteriana aguda?
Cultura de urina e características clínicas.
O que pode se observar no lâmina de prostatite bacteriana aguda? (3)
- Pequenos abscessos disseminados;
- Áreas grandes e coalescentes de necrose focal;
- Edema difuso, congestão e supuração mole de toda a glândula.
A prostatite bacteriana crônica de fácil ou difícil tratamento?
Difícil disgnóstico e tratamento.
Qual o curso clínico da prostatite bacteriana crônica?
Disúria, dor lombar, desconforto perineal e suprapúbico ou pode ser assintomático.
Qual a relação da prostatite bacteriana aguda e crônica?
Na maioria dos casos não há um ataque agudo antecedente e aparece de modo insidioso.
Qual a relação da prostatite bacteriana crônica e infecções do trato urinário (cistite e uretrite)?
Frequentemente os pacientes apresentam infecções do trato urinário recorrentes.
Por que as infecções do trato urinário recorrentes, podem ser observadas antes de um quadro de prostatite bacteriana crônica?
Os microorganismos que causam as infecções do trato urinário são as mesmas que causam a prostatite e os antibióticos para tratamento das infecções urinárias não penetram bem a próstata onde as bactérias encontram refúgio e se desenvolvem lá.
O que é necessário para fazer o diagnóstico de prostatite bacteriana crônica?
- Demostração de secreção prostática;
- culturas bacterianas positivas;
A biópsia em em homens com prostatite aguda são indicadas ou contraindicadas? Por quê?
Contraindicadas, pois podem causar sepse.
Qual a forma mais comum de prostatite e sua causa?
Prostatite abacteriana crônica e é de causa desconhecida.
Qual o curso clínico da prostatite abacteriana crônica?
Clinicamente indistringuível da prostatite bacteriana crônica.
Como se diferencia as prostatites crônicas bacteriana e abacteriana?
Na abacteriana não há o histórico de infeccção recorrendo do trato urinário.
Como é feito o diagnóstico de prostatite abacteriana crônica?
- Secreções prostáticas obtidas por expressão da glândula contêm mais de 10 leucócitos por campo de alta potência;
- Culturas bacterianas são uniformemente negativas;
Quais os tipos de prostatites granulomatosas?
Específica, quando um agente infeccioso etiológico pode ser identificado
Inespecífica
Qual a relação do BCG com a prostatite granulomatosa?
O BCG, que é uma forma atenuada de uma bactéria usada para tratamento de câncer de bexiga superficial, pode causar granulomas na próstata.
Quais pacientes são mais propensos a terem prostatite granulomatosa fúngica?
Pacientes imunocomprometidos.
Quais as características da prostatite granulomatosa?
Relativamente comum e representa uma reação a secreção de ductos e ácinos prostáticos rompidos.
Alguns apresentam história recente de infecção do trato urinário, porém, não são observadas bactérias no tecido.
Qual o outro nome da hiperplasia prostátiga benigna?
Hiperplasia nodular
Quais as características da hiperplasia prostática benigna?
- Hiperplasia do estroma prostático e das células epiteliais com formação de nódulos grandes na região periuretral;
- Exclusivamente na zona de transição;
- Quando grande, comprimem e estreitam o canal uretral (parcial ou completa);
- Diminuição da morte celular e acúmulo de células senescentes;
Qual hormônio é necessário para o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna?
Testosterona
A hiperplasia prostática benigna é considerada lesão pré-maligna?
não
Qual enzima atua na transformação da Di-idrotestosterona (DHT) para testosterona?
5alfa-redutase tipo II
Qual a localização de 5alfa-redutase tipo II?
Quase totalmente nas células estromais. As células epiteliais não contêm, com exceção de algumas poucas basais.
Qual a localização e função da 5alfa-redutase tipo I?
Não detectada na próstata ou em níveis muito baixos.
Ela pode produzir DHT a partir de testosterona no fígado e na pele e o DHT produzido age na próstata por mecanismo endócrino.
A próstata pode ter uma aumento as custas de qual tipo de células?
Estromais.
Quem tem mais afinidade pelo receptor de andrógeno nuclear (AR) nas células prostática estromais e epiteliais, o DHT ou a testosterona?
DHT.
O que acontece quando há a ligação do DHT nos receptores AR nas células estromais e epiteliais da próstata?
Ativa a transcrição dos genes dependentes de andrógeno que resulta em maior produção de fatores de crescimento e seus receptores.
Quais são os fatores de crescimento que são ativados pelo estímulo de andrógenos na próstata?
Os principais são os da família do fator de crescimento de fibroblastos (FGF):
FGF-7
FGFs 1 e 2 + TGFbeta
Qual o fator de crescimento mais importante de crescimento prostático e onde é produzido?
FGF-7 e é produzido nas células estromais.
Qual o peso aproximado da próstata hiperplásica?
De 60 a 100 gramas
Quais as características macrscópicas dos nódulos encontrados na hiperplasia prostática benigna?
Encontrados na região periuretral, grandes, relativamente nítidos, não encapsulados e com variação de coloração e consistência:
- Tecido rosa-amarelado;
- Tecido cinza pálido - menos demarcado sem exsudação de líquido, com predomínio estroma glandular.
O que a consistência macia e líquido leitoso no nódulo da hiperplasia prostática benigna pode indicar?
Proliferação glandular.
Quando o nódulo rico em ácinos existe na hiperplasia prostática benigna, o que se observa macroscopicamente?
Tecido com coloração rosa-amarelado, com consistência macia e presença de líquido leitoso.
O que se observa macroscopicamente quando o nódulo da hiperplasia prostática benigna é rico em estroma fibromuscular?
tecido com coloração cinza pálido, menos demarcado, sem exsudação de líquido e com consistência densa.
Na hiperplasia prostática benigna, o que os ácinos hiperplásicos dilatados podem apresentar?
Pequenos cálculos.
O que pode indicar a presença de nódulos mais demarcados na hiperplasia prostática benigna?
Pode indicar a presença de pseudocápsula fibrosa.
Quando existem nódulos maiores na hiperplasia prostática benigna o que isso pode indicar?
Podem indicar a presença de hemorragia focal e infarto.
Quais as consequências para o trato urinário uma vez que a uretra prostática pode ficar estreitada na hiperplasia prostática benigna?
Com a dificuldade miccional, pode aumentar a pressão intravesical e causar refluxo vésico-ureteral levando hidroureter e hidronefrose.
Além disso, pode-se observar pielonefrite em razão do acúmulo de bactérias e sua proliferação pelo não esvaziamento completo da bexiga.
O que pode ser observado na microscopia da hiperplasia prostática benigna?
- Células epiteliais estão colunares, com citoplasma claro de aspecto mucoso e são mais altas que as da próstata normal;
- Pode haver infiltrado linfocitário no estroma dos nódulos ou entro nódulos, bem como grande quantidade de dobras papilares do epitélio;
- Os nódulos hiperplásicos são bem delimitados, em sua maior parte constituídos por estroma e glândulas (nódulos estrômatoglandulares), sendo menos frequentemente ser puramente estromatoso ou glandulares;
- A dupla camada ainda está lá e caso não existisse, seria carcinoma que é quando perde a dupla camada.
Qual o curso clínico da hiperplasia prostática benigna?
Aumento da frequência urinária;
Noctúria;
Dificuldade de iniciar e interromper o fluxo urinário;
Gotejamento por sobrefluxo;
Disúria (micção dolorosa;
Maior risco de infecções bacterianas da bexiga e dos rins.
A partir de qual década de vida pode-se observar o aumento progressivo da próstata que pode levar a hiperplasia prostática benigna?
Terceira década.
Quais os tratamentos para pacientes com hiperplasia prostática benigna?
Sintomas leves: Sem alterações significativas de qualidade de vida e sem complicações, acompanhamento.
Sintomas moderados ou severos: Tratamento medicamentoso.
Sintomas graves e/ou complicações da HPB que pode ser retenção urinária persistente e refratária ao tratamento clínico, infecções urinárias frequentes, dilatação do sistema urinário, sangramento urinário persistente e associação de cálculos ou divertículos na bexiga: candidatos ao tratamento cirúrgico.
Quais pacientes de hiperplasia prostática benigna devem ser considerados apenas para vigilância da doença?
Oligossintomático, qualidade de vida mantida e sem complicações.
Individualizado por paciente com controle a cada 6-24 meses.
Quais pacientes portadores de hiperplasia prostática benigna devem ser considerados para tratamento clínico?
Sintomático, qualidade de vida alterada e sem complicações.
Quais pacientes portadores de hiperplasia prostática benigna recebem recomendação de cirurgia?
Sintomático, qualidade de vida alterada ou não, com complicações e desejo do paciente.
Qual cirurgia é considerada como padrão no tratamento de hiperplasia prostática benigna?
RTUP: Ressecção transuretral da próstata.
Quais as classes medicamentosas que podem ser utilizadas no tratamento de hiperplasia prostática benigna?
Fitoterápicos que apresentam pouca evidência científica e são mais indicados para quadros funcionais ou dor pélvida leve;
Alfa-bloqueadores superseletivos que causam relaxamento da musculatura lisa da próstata e relaxamento do trígono vesical e esoncter. Efeito colateral, hipotensão postural.
Inibidores da 5alfa-resutase que bloqueiam a conversão da testosterona em DHT, causando a redução do volume da próstata em 20%. Efeito colateral, redução da libido e disfunção erétil.
Terapia combinada, uso concomitante de inibidores de 5 alfa-redutase e alfabloqueadores.
Qual o tipo de câncer mais comum nos homens?
Adenocarcinoma de próstata.
Acima de qual idade, o câncer de próstata acomete mais os homens?
Acima dos 50 anos.
Com quais idades a triagem de câncer de próstata é recomendada?
Todos os homens aos 40 anos e novamente aos 45.
O maior consumo de qual tipo de alimento foi implicado no câncer de próstata?
Gorduras.
Qual produto encontrado nos tomates pode prevenir ou retardar o desenvolvimento de câncer de próstata?
Licopenos, além de selênio.
Quais são os mecanismos desenvolvidos por tumores de próstata com relação ao bloqueio androgênico?
- Hipersensibilidade em níveis baixos de andrógeno (como na amplificação do gene AR);
- Mutações em AR que permitem sua ativação por ligações no androgênicos;
- Outras mutações ou alterações epigenéticas que ativam as vias de sinalização alternativas podendo evitar completamente a necessidade de AR (como alterações que promovem um aumento da ativação da via de sinalização P1-3 quinase/AKT).
Qual a probabilidade de desenvolver câncer de próstata para um homem com parente de 1º grau com câncer de próstata?
Aumenta para cinco vezes.
Quando um homem possui mutações nas linhagens germinativas do supressor de tumor BRCA2, qual a probabilidade de ter câncer de próstata?
Um aumento para 20 vezes a chance de desenvolvimento de câncer.
Qual a alteração epigenética mais comum no câncer de próstata?
Hipermetilação do genet da glutationa S-transferase (GSTP1), sendo uma parte importante da via que previne a lesão decorrente de uma grande variedade de carcinógenos.
Quais os biomarcadores utilizados na detecção do câncer prostático? (4)
- Alfa-metilacil-CoA racemase (AMACR);
- PCA3;
- EZH-2;
- Antígeno prostático específico (PSA);
Qual a chance de se ter adenocarcinoma de próstata qual a imuno-histoquímica testa positivo para Alfa-metilacil-CoA racemase (AMACR)?
De 80 a 100%.
Quando a PCA3 dá positiva na imuno-histoquímica, qual a chance de ser adenocarcinoma de próstata?
De 80% a 100%.
Qual o papel da EXH-2 na progressão do câncer de próstata?
É um repressor da transcrição de E-caderina (proteína de adesão) e seus altos níveis contribuem para a progressão do câncer pela perda de E-casderina.
O que é o antígeno prostático específico (PSA)?
É produzido pelo epitélio prostático, sendo secretado no sêmen com a função de liquefazer o sêmen após a ejaculação.
O PSA elevado é específico para estimar dano ao órgão (próstata) ou para estimar câncer?
Órgão, uma vez que ao danificar o órgão, o PSA que deveria ir para a luz, reflui para o sangue.
Acima de qual valor de PSA que é um indicativo de risco aumentado de câncer de próstata?
Acima de 10 ng/ml.
Quais os valores de PSA que são indicados biópsia e quais não são?
PSA entre 4 e 10, não há necessidade de biópsia.
Acima de 10, solicitar biópsia.
Em quais casos com PSA entre 4 e 10 que se deve solicitar biópsia?
PSA que esteja aumentando de 0,75 ng/ml ao ano.
Divisão da densidade do PSA sérico pelo volume prostático avaliado por ultrassonografia transretal:
< 0,15 sugestivo de hiperplasia benigna
> 0,15 sugestivo de doença neoplásica (biópsia)
Dosar a porcentagem de PSA livre/PSA total:
>25% = baixo risco
< 10% alto risco (biópsia)
Expectativa de vida:
Maior que 5 a 10 anos, (biópsia).
Como é feito o estadiamento do adenocarcinoma prostático?
Método TNM
Qual o curso clínico do adenocarcinoma prostático localizado?
Assintomático, podendo haver a presença de nódulo suspeito ao toque retal e com aumento de PSA.
Qual o curso clínico do adenocarcinoma prostático avançado?
Sintomas urinários como dificuldade em iniciar ou interromper a corrente de urina (LUTS), disúria, frequência urinária e hematúria, emagrecimento, dor óssea, fratura patológica e síndromes compressivas de coluna.
Qual o curso clínico do adenocarcinoma prostático localizado?
Anemia, perda de peso e adenopatias (ínguas) no pescoço e na região inguinal.
Na maioria dos tumores avançados, quais são os principais sintomas?
Dificuldade miccional (LUTS), emagrecimento, dor óssea, fratura patológica e síndromes compressivas de coluna.
Como é feita a pesquisa da doença?
Biópsia por agulha transperineal ou transretal, além de triagem, toque retal, ultrassonografia transretal e cintilografia óssea.
Na triagem de câncer de próstata, qual a faixa etária para início?
A partir dos 40.
No câncer de próstata, quais as características observadas no toque retal?
A próstata tem tamanho aumentado, forma e contornos irregulares, consistência endurecida, ausência de dor ao toque e mobilidade reduzida ou ausente podendo haver a presença de nódulos.
Na hiperplasia prostática benigna quais as características encontradas no toque retal?
Aumentada e com consistência normal (fibroelástica).
Qual a sensibilidade e especificidade da ultrassonografia transretal (USTR)?
BAixa sensibilidade e especificidade.
Qual a sensibilidade da cintilografia óssea no câncer de próstata?
Alta sensibilidade para detectar metástases ósseas.
Qual a localização mais comum do câncer prostático?
Zona periférica com localização posterior, sendo caracterizado por um tecido neoplásico áspero, firme e de difícil visualização, mas geralmente aparente à palpação por toque retal.
Quais são achados microscópicos no câncer de próstata?
desarranjo arquitetural com ou sem infiltração, atipias nucleares, ausência de células basais, além de presença de micronódulos colágenos e arranjo glomerulóide.
Podem apresentar regiões com aspecto sólidos com células indiferenciadas.
Regiões com aspecto cribriforme com células diferenciadas.
O que é o sistema de Gleason?
Classificador de câncer de próstata para ajudar a identificar o grau e o estágio do tumor, indicando melhor ou pior prognóstico.
Como é obtida a pontuação no sistema de Gleason?
Obtida com base na aparência microscópica do tumor, são combinados dois escores diferente, cada um de 1 a 5 e no final se obtém uma pontuação que vai de 2 (melhor prognóstico) a 10 (pior prognóstico).
Qual a descrição da classificação 1 do sistema de Gleason?
Parece muito com o tecido normal, sendo as glândulas pequenas, bem formadas e muito próximas, sendo o tecido diferenciado.
Qual a descrição da classificação 2 do sistema de Gleason?
Possui glândulas bem formadas, mas elas são maiores e possuem mais tecido entre cada uma.
Qual a descrição da classificação 3 do sistema de Gleason?
Ainda possui glândulas reconhecíveis, mas as células são mais escuras. Em uma magnificação maior, algumas destas células deixaram as glândulas e estão começando a invadir o tecido circundante.
Qual a descrição da classificação 4 do sistema de Gleason?
O tecido possui poucas glândulas reconhecíveis e há muitas células invadindo o tecido circundante.
Qual a descrição da classificação 5 do sistema de Gleason?
O tecido possui glândulas reconhecíveis, sendo o tecido indiferenciado.
Como se interpreta dos dois padrões encontrados na lâmina para a classificação do sistema Gleason?
1º padrão é chamado de grau primário: Representa maior parte do tumor (deve ser maior que 50% do padrão total observado);
2º padrão é chamado de grau secundário: está relacionado com a maioria do tumor (deve ser menos que 50%, mas no mínimo 5% do padrão total do câncer observado).
Ao final são somados.
Após a obtenção da pontuação final do sistema de Glease, como podemos interpretar os números?
2 a 4: indicam provável crescimento lento.
8 a 10: indicam provável crescimento muito rápido.
Como acontece a metástase do câncer de próstata?
Inicialmente pelo sistema linfático e depois por disseminação hematogênica.
Na metástase por disseminação hematogênica, quais locais costumam ser afetados?
Ossos e principalmente o esqueleto axial, mas pode haver disseminação para as vísceras.
Como acontece a disseminação visceral no câncer de próstata?
É rara e geralmente ocorre por disseminação direta (extensão local) e cometendo vesículas seminais e base da bexiga.
Quando há metástase óssea, normalmente são de qual forma?
Tipicamente osteoblástica e apontam fortemente para câncer prostático de mal prognóstico.
Quais os óssos comumente são afetados na metástase óssea do câncer de próstata?
Ordem descendente de frequência:
Coluna lombar, fêmur proximal, pelve, coluna torácica e costelas.