Patologia dermatomucosa Flashcards
Descreva manifestações orais do xeroderma pigmentoso
- Ocorrem antes dos 20 anos
- CA de células escamosas em lábio inferior e ponta da língua
- Diagnóstico XP: lesões cutâneas em fase precoce.
Possibilidade de relacionamento consanguíneo dos pais - Características histopatológicas: inespecíficas
Tratamento do xeroderma pigmentoso
Evitor o sol
Usar filtro solar e roupas apropriadas
Avaliação do dermato a cada 3 meses
Queratoses actínicas: usar agentes quimioterápicos tópicos
CA de pele: remover com cirurgia conservadora
Prognóstico do xeroderma pigmentoso
Aconselhamento genético pois pode existir de casamentos cosanguíneos
Prognóstico limitado
A maioria dos pacientes morrem 30 anos antes
É uma condição cancerizável
Epidemiologia da síndrome de peutz-jeghers, expressividade e defeito em qual gene
1 a cada 50/200 mil
autossômica dominante
defeito: mutação do gene LKB1 no cromossomo 19
qual é a triade da síndrome de peutz-jeghers
lesões de pele em 50% dos pacientes
pólipos intestinais
tumores em pâncreas, seios, ovários, trato genital feminino e masculino
explique as lesões cutâneas da síndrome de peutz-jeghers
semelhantes a efélides (não mudam de tamanho de acordo com a exposição solar)
face (perioral, perinasal e periocular), mãos e pés, região genital e anal
1 a 5mm
Explique as lesões orais da síndrome de peutz-jeghers
máculas acastanhadas e azul-acizentadas
lábios, mucosa jugal, língua
90% dos pacientes
explique os pólipos intestinais da síndrome de peutz-jeghers
jejuno e íleo frequentemente afetados
sintomas são sangramento retal e diarreia
obstrução intestinal devido invaginação intestinal na 3ª década de vida
explique a transformação maligna da síndrome de peutz-jeghers
pólipos não são pré-malignos, embora o adenocarcinoma gastrointestinal possa ser observado
mulheres: risco de CA de mama (50% até os 60 anos de idade)
aumento da frequência de neoplasias malignas é estimado em 10 a 18 vezes em comparação com o normal
Tratamento da síndrome de peutz-jeghers
monitoramento para desenvolvimento de lesões intestinais e tumores malignos
aconselhamento genético
Epidemiologia e expressividade da telangiectasia hemorrágica hereditária
5 a 18 mil a cada 100 mil nascimentos
autossômica dominante
explique os dois tipos da telangiectasia hemorrágica hereditária
tipo 1: envolvimento pulmonar e cerebral, mutação no gene endoglina no cromossomo 9
tipo 2: manifestação mais tardia das telangiectasias, envolvimento hepático, mutação na quinase tipo receptor de ativina 1 no cromossomo 12
ambos os tipos: várias hamartomas vasculares em pele e mucosa
envolvimento oral da telangiectasia hemorrágica hereditária
episódios frequentes de pistaxe é o primeiro sinal
mucosa nasal e orofaríngea: várias pápulas vermelhas espalhadas de 1 a 2 mm, ocorrendo disascopia positiva
locais mais frequentes são vermelhão de lábio, língua e mucosa jugal
com o avanço da idade as telangiectasias tendem a ser tornar mais numerosas e maiores
explique o envolvimento extraoral da telangiectasia hemorrágica hereditária, a telangiectasia gastrintestinal, porque ocorre anemia ferropriva e onde pode ocorrer fístulas arteriovenosas
extraoral: poele das mãos, pés, mucosa gastrintestinal geniturinária e conjuntiva
telangiectsia gastrintestinal: quando se rompem e causam hemorragia
anemia ferropriva devido ao sangramento cronico
fíostulas artiovernosas podem se desenvolver no pulmoes, figado e cérebnro
como se faz o diagnóstico das telangiectasias, quais são os 4 critérios e faz diagnóstico diferencial com qual doença
ter 3 critérios desses 4:
epistaxe espotânea recorrente
telangiectasias da mucosa e pele
malformações arteriovenosas envolvendo pulmões, fígado ou SNC
histórico familiar de telangiectasia
faz DD com síndrome CREST: calcinose cutânea, fenômeno de reynaud, disafunção esfofagiana, esclerodactilia e telangiectasia
O que é a Síndrome de Ehlers - Danlos, quantas tipos descritos e quantas categoriais, quais nomes conhecidos e se é rara
- “homem borracha” e “contorcionista” - circo
- rara
- 10 tipos descritos: 7 categorias
- Produção anormal de colágeno
O que a síndrome de ehlers-danlos causa na articulação, na pele e se existe facilidade para ocorrer algo
- hipermobilidade articular
- hiperelasticidade cutânea
- facilidade para se lesionar
Manifestações orais da Síndrome de Ehlers - Danlos
- 50% dos pacientes- sinal de Gorlin
- Ferimentos e sangramentos fáceis durante manipulações
da mucosa oral - Aumento na chance de luxação da ATM
- Mucosa oral friável
- Maioria dos pacientes -dentes normais
- Mais raramente: raízes mal formadas, cálculos pulpares grandes e hipoplasia de esmalte.
Tratamento das Síndromes de Ehlers - Danlos
- Prognóstico varia de acordo com o tipo
- Aconselhamento genético
O que é a Epidermólise Bolhosa
- Grupo heterogêneo de distúrbios mucocutâneos
bolhosos hereditários - 4 categorias de acordo com o mecanismo defeituoso de
adesão celular - Formação de bolha ao mínimo trauma
Explique geneticamente a epidermólise bolhosa simples, juncional, distrófica e síndrome de Kindler
- Simples - mutação nos genes que codificam a queratina
5 e 14 - Juncional (geralmente morte ao nascimento devido à escarificação da pele durante a passagem pelo canal do parto) - mutação no código genético para laminina-332, colágeno tipo XVII e integrina aß4
- Distrófica (forma mais comum para manifestações orais)
- mutações nos genes responsáveis pela produção de colágeno tipo VII, com 300 mutações diferentes tendo sido identificadas até hoje
- Síndrome de Kindler (rara) - mutações nos genes que codificam a PTN de adesão hemidesmossomal, klindina-1
Qual o tipo de epidermólise bolhosa tem maiores anormalidades dentárias e o que pode apresentar na região oral
- alguns estudos indicam que a prevalência de anormalidades dentárias é maior no tipo juncional
- anodontia, hipoplasia do esmalte, dentes neonatais, periodontite severa e cárie dentária severa
Identifique os sintomas da Epidermólise Bolhosa Distrófica Tipo Dominante, as lesões iniciais, o que ocorre com essa lesões e o que ocorre na unha
Sem risco de vida
Lesões iniciais: vesículas ou bolhas que ocorrem no início da vida nas áreas expostas a traumas crônicos de baixo grau (dedos das mãos e joelho)
* Lesões se rompem dando origem a erosões ou úlceras, deixando cicatriz
* Muitas vezes as unhas se perdem
Quais são as Manifestações Orais da Epidermólise Bolhosa Distrófica Tipo Dominante
- Eritema e sensibilidade na gengiva
- Retração gengival e redução da profundidade de
vestíbulo
Identifique os sintomas da Epidermólise Bolhosa Distrófica Tipo Recessivo, as lesões iniciais, epidemiologia e se tem forma mais grave
- É uma das formas mais graves da doença
- Geralmente o paciente não ultrapassa a segunda
década de vida - Vesículas e bolhas se formam com o menor trauma
O que é comum na epidermólise bolhosa distrófica tipo recessivo e a mão fica em forma de que?
Infecções secundárias são comuns
* Mão em forma de luvas de boxe (fusão dos dedos
devido a traumas constantes e cicatrização)
Manifestações Orais da Epidermólise Bolhosa Distrófica Tipo Recessivo
- Formação de vesículas e bolhas durante a alimentação, resultando em microstomia e anquiloglossia
- Estreitamento do esôfago
- Indicação de dieta pastosa (cariogênica)
Aspectos Histopatológicos da Epidermólise Bolhosa
- Simples: fenda intraepitelial
- Juncional, distrófica e Kindler: fenda subepitelial
Tratamento da Epidermólise Bolhosa
- Varia de acordo com o tipo
- Casos leves: cuidado locais com as lesões. A drenagem das bolhas e uso de antibióticos tópicos geralmente são recomendados.
- Casos mais graves: antibióticos sistêmicos
Tratamento da Epidermólise Bolhosa nas mãos e no esofago
- “luva de boxe”- plástica, porém recorrência é comum (a cada 2 anos necessidade de reoperar)
- Envolvimento esofágico: disfagia e consequentemente desnutrição e perda de peso. A colocação de um tubo de gastrostomia pode ser necessária
Tratamento oral da epidermólise bolhosa, o que a forma distrofia causa, como deve ser feita a manipulação dentária, bochecho com o que? Existe cura e necessita de aconselhamento genético
- forma distrófica aumenta a predisposição ao CCE cutâneo (2ª e 3a décadas de vida) e eventualmente oral
- a manipulação dentária deve ser a menor possível devido a chance de formação de bolha
- bochecho com flúor (fluoreto de sódio neutro a 1%)
implantes podem ser feitos em alguns pacientes
aconselhamento genético
- não há cura
Explique o pênfigo, qual o mais comum e quais acometem a cavidade oral
- Vulgar: mais comum
- Vegetante: variante do vulgar
esses dois primeiro acometem a cavidade oral - Foliáceo: forma superficial e menos grave
- Eritematoso: associado ao LES
Epidemiologia do pênfigo vulgar, onde costuma ser a primeira manifestação, o que ocorre na pele, o que tem sinal positivo e se há dor
- 1 a 5 casos por 1 milhão de pessoas
Pele: Úlceras precedidas por bolhas - mais de 50% dos pacientes- primeira manifestação ocorre em boca
- as lesões de boca podem preceder as lesões de pele em até um ano: palato, mucosa jugal, mucosa labial, ventre de língua e gengiva
- Sinal de Nikolsky positivo
- Quadro doloroso