Patologia de Glândulas Salivares Flashcards

1
Q

O que é Oncocitoma

A

É uma neoplasia benigna das glândulas salivares, composto de grandes células epiteliais, conhecida como oncócitos.

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2
Q

Oncocitoma ocorre devido?

A

Aumento do citoplasma granular é devido ao acúmulo excessivo de mitocôndrias.

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3
Q

Epidemiologia do Oncocitoma e idade dos pacientes

A

Incomum em pacientes abaixo dos 50 anos, mas os oncócitos podem ser encontrados em pacientes acima dos 70 anos.

Representa 1% de todas as neoplasias de glândula salivar.

  • Pico de prevalência na oitava década de vida. Sem predileção por sexo. Ocorrem principalmente nas glândulas salivares maiores, especialmente na parótida, com 85% a 90% dos casos, em glândulas menores são mais raros.
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4
Q

Características Clínicas do Oncocitoma

A

Aumento de volume de crescimento lento, indolor e firme a palpação, raramente ultrapassam 4 cm de diâmetro. Na parótida são encontrados no lobo superficial e são indistinguíveis das outras neoplasias benignas e em algumas vezes podem ser bilaterais.

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5
Q

Características histopatológicas do Oncocitoma

A

Lençóis de grandes células poliédricas (oncócitos), com abundante citoplasma eosinofílico granular. Algumas vezes produzem padrão alveolar ou glandular. Infiltrado linfocítico associado.

Oncocitoma pode ter um número variável de células com citoplasma claro, dificultando a distinção de um adenocarcinoma salivar de celular claras ou carcinoma metastático renal.

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6
Q

Tratamento do Oncocitoma

A

Excisão cirúrgica. Lobotomia parcial da parótida. Em glândula submandibular, retirar toda a glândula.

Em glândulas salivares menores, retirar tecido saudável vizinho.

Prognóstico bom, baixa taxa de recidiva.

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7
Q

O que é Oncocitose

A

Transformação de células ductais em oncócitos, sendo uma metaplasia oncocítica.

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8
Q

Epidemiologia da Oncocitose e idade dos pacientes

A

Incomum antes dos 50 anos de idade, ao envelhecer, oncócitos ocasionais podem ser encontrados nas glândulas salivares. Mais comum em idosos.

Pode simular uma neoplasia tanto clinicamente como histopatologicamente, mas é considerado mais metaplásico do que neoplásico.

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9
Q

Características Clínicas da Oncocitose

A

Primariamente na parótida, mas pode envolver submandibular ou glândulas salivares menores.

Pode ser achado incidental, mas podendo produzir aumento de tamanho considerável. Proliferação multifocal e nodular.

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10
Q

Características histopatológicas da Oncocitose

A

A natureza multifocal da proliferação pode ser confundida com a observada em metástases, especialmente quando os oncócitos têm aparência clara.

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11
Q

Tratamento da Oncocitose

A

A oncocitose é uma condição benigna que, em geral, é descoberta acidentalmente. Nenhum tratamento é necessário, e o prognóstico é excelente.

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12
Q

O que é Tumor de Warthin

A

Neoplasia benigna que ocorre quase exclusivamente na parótida

Segundo tumor benigno mais comum da parótida.

Não é uma neoplasia verdadeira, mas um processo semelhante.

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13
Q

Hipótese do Tumor de Warthin e fator de risco

A

A hipótese sugere que tais tumores podem se originar de tecido glandular heterotópico encontrado dentro dos linfonodos da glândula parótida.

Os tabagistas têm um risco oito vezes maior de desenvolver o tumor de Warthin do que os não fumantes.

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14
Q

Características Clínicas do Tumor de Warthin

A

Aumento de volume nodular de crescimento lento e indolor na parótida.

Firme e flutuante a palpação.

Na cauda da parótida, em região próximo ao ângulo da mandíbula.

Pode ocorrer bilateralmente.

Atinge mais idosos, brancos e homens.

Essa associação ao tabagismo pode explicar o fato de esse tumor ocorrer, com frequência, bilateralmente, já que quaisquer efeitos tumorigênicos do tabaco podem ser manifestados em ambas as glândulas parótidas.

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15
Q

Características histopatológicas do Tumor de Warthin

A

Mistura de epitélio ductal e um estroma linfoide.

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16
Q

Tratamento do Tumor de Warthin

A

Excisão cirúrgica.

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17
Q

O que é Adenoma canalicular e onde acomete

A

Neoplasia incomum, acomete na maioria das vezes glândulas salivares menores.

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18
Q

Características Clínicas do Adenoma canalicular

A

Predileção pelo lábio superior, sendo a primeira ou a segunda neoplasia mais comum no lábio superior.

Mais frequente em idosos, mulheres.

Aumento de volume indolor, de crescimento lento.

Firme ou pouco flutuante a palpação.

A mucosa que recobre pode ter coloração azulada, confundindo com mucocele, sendo essa última incomum no lábio superior.

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19
Q

Características histopatológicas do Adenoma canalicular

A

Natureza monomórfica.

Ao contrário dos adenomas pleomórficos, alterações de estroma, como metaplasia condroide, não ocorrem.

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20
Q

Tratamento do Adenoma canalicular

A

Excisão cirúrgica

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21
Q

O que é Adenoma de células basais

A

Benigna.
Incomum.

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22
Q

Características Clínicas do Adenoma de células basais

A

Se localiza preferencialmente na parótida.

Mais comum em idosos e mulheres.

Massa móvel, de crescimento lento e semelhante ao adenoma pleomórfico.

Maioria tem menos de 3 cm de diâmetro.

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23
Q

Características histopatológicas do Adenoma de células basais

A

Encapsulado ou bem circunscrito.

Variante sólida, que consiste em múltiplas ilhas e cordões de células epiteliais suportadas por uma pequena quantidade de estroma fibroso

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24
Q

Tratamento do Adenoma de células basais

A

Excisão cirúrgica, pode haver recidiva no subtipo membranoso.

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25
Q

O que são Papilomas ductais

A

Padrão papilomatoso.

Não são neoplasias primárias de glândula salivar, mas são papilomas de superfície.

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26
Q

Características Clínicas dos Papilomas ductais

A

Sialoadenoma papilífero aparece mais comumente nas glândulas salivares menores, especialmente no palato, mas também tendo casos na parótida.

Mais comum em idosos e em homens.

Crescimento exofítico de superfície papilar, semelhante clinicamente ao papiloma.

Papiloma ductal é uma lesão mal definida, mais comum em adultos e nas glândulas salivares menores, com um aumento de volume submucoso.

O papiloma ductal invertido é raro e tem sido descrito somente nas glândulas salivares menores de adultos. O lábio inferior e o fundo de vestíbulo inferior são as localizações mais comuns de ocorrência. Essas lesões usualmente se apresentam como nódulos assintomáticos que, algumas vezes, podem mostrar edentações na mucosa de superfície.

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27
Q

Características histopatológicas dos Papilomas ductais

A

Sialoadenoma papilífero se assemelha, de alguma forma, ao papiloma, exibindo múltiplas projeções exofíticas papilares que são revestidas por epitélio pavimentoso estratificado. Com múltiplos lúmens ductais.

O papiloma intraductal exibe estruturas dilatadas unicísticas, localizadas abaixo da mucosa. É delimitado por uma camada única ou por uma dupla camada de células epiteliais cuboides ou colunares que possuem múltiplas projeções papilares para dentro do lúmen cístico.

O papiloma ductal invertido é composto por uma proliferação de epitélio pavimentoso, com múltiplas projeções papilares espessas e bulbosas, que preenchem o lúmen ductal. Análises de hibridização in situ mostraram positividade para o papiloma vírus humano (HPV) dos tipos 6 e 11 tanto na superfície quanto no epitélio invertido de alguns papilomas ductais invertidos.

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28
Q

Tratamento dos Papilomas ductais

A

Excisão cirúrgica conservadora.

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29
Q

Origem do Carcinoma mucoepidermoide intraósseo e associação

A

A origem mais provável da maioria das neoplasias intraósseas é o epitélio odontogênico. As células produtoras de muco são comuns nos epitélios de revestimento cístico, especialmente no cisto dentígero. Além disso, muitos carcinomas mucoepidermoides intraósseos se desenvolvem em associação a um dente impactado ou a um cisto odontogênico.

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30
Q

Características Clínicas e radiográficas do Carcinoma mucoepidermoide intraósseo

A

Mais comuns em adultos de meia-idade, mulheres e na mandíbula.

Abaulamento da cortical. Dor, trismo e parestesia são menos frequentes.

Radiografias revelam tanto radiolucências uniloculares quanto multiloculares com bordos bem definidos.

Alguns casos estão associados a dentes inclusos; por conseguinte, podem sugerir clinicamente um cisto ou um tumor odontogênico.

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31
Q

Características Histopatológicas do Carcinoma mucoepidermoide intraósseo

A

A aparência microscópica do carcinoma mucoepidermoide intraósseo é semelhante à observada em sua contraparte de tecidos moles.

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32
Q

Tratamento do Carcinoma mucoepidermoide intraósseo

A

A ressecção cirúrgica radical oferece mais chances de cura do que procedimentos mais conservadores, como a enucleação ou a curetagem.

As metástases têm sido relatadas em cerca de 12% dos casos.

Prognóstico é muito bom

33
Q

O que é Adenocarcinoma de células acinares

A

Neoplasia maligna de baixo grau, com diferenciação acinar serosa.

34
Q

Características clínicas do Adenocarcinoma de células acinares

A

A maioria ocorre na parótida, por conta de ser a maior glândula e composta por totalmente por elementos serosos.

Variação de faixa etária, com média entre a quarta e quinta década de vida.

Aumento de volume de crescimento lento, podendo ser assintomático.

35
Q

Características Histopatológicas do Adenocarcinoma de células acinares, além da características da variante sólida, microcística, papilar cística e folicular

A

A lesão geralmente é bem circunscrita e, algumas vezes, pode até mesmo se apresentar encapsulada; entretanto, alguns exibem um padrão de crescimento infiltrativo. As células mais características são aquelas com aparência de células serosas, com abundante citoplasma granular basofílico e núcleo excêntrico arredondado e hipercorado. Estas células têm aparência bastante uniforme, e a atividade mitótica é incomum.

A variante sólida consiste em numerosas células acinares bem diferenciadas.

A variante microcística, múltiplos espaços císticos são criados, podendo conter material mucinoso ou eosinofílico.

Na variante papilar-cística, são formadas grandes áreas císticas, delimitadas por um epitélio que contém projeções papilares para dentro dos espaços císticos.

A variante folicular tem uma aparência semelhante ao tecido tireoidiano.

36
Q

Tratamento do Adenocarcinoma de células acinares

A

Lobotomia de glândula parótida, em lobos profundos, tereoidectomia total.

A radioterapia adjuvante pode ser considerada para a doença local não controlada.

Bom prognóstico.

37
Q

O que é Mucocele

A

Fenômeno de extravasamento de muco

Ruptura de ducto de glândula salivar, com derramemento de saliva para o interior dos tecidos moles.

Rompe devido ao trauma

Pseudocisto

38
Q

Características clínicas da Mucocele

A
  • Tumefação em forma de cúpula
  • Tamanho de 1 a 2 cm
  • Atinge crianças e adultos jovens
  • Coloração azulada ou normal da mucosa
  • Lesão flutuante
  • Duração de alguns dias a anos e com histórico de recidiva.
  • Localização preferencial em lábio inferior, lateral a linha média, pode ser encontrado em mucosa jugal, ventre anterior de lingual e soalho (rânula).
39
Q

Tratamento da Mucocele

A
  • Excisão cirúrgica, com remoção de glândulas menores adjacentes
  • Prognóstico excelente.
40
Q

O que é a Rânula

A
  • Mucocele que ocorre no soalho de boca
  • Sublingual é a glândula envolvida
  • Eventualmente pode ocorrer na submandibular ou glândulas salivares menores
41
Q

Características clínicas da Rânula

A
  • Tumefação azulada/normal
  • Flutuante e em forma de cúpula
  • Lateral a linha média
42
Q

Tratamento da Rânula

A

Marsupialização e remoção da glândula sublingual ou submandibular.

43
Q

O que é Sialolitíase, glândulas mais acometidas e o motivo

A
  • Cálculo salivar
  • Estruturas calcificadas que se desenvolvem no interior dos ductos salivares
  • Deposição de cálcio ao redor de acúmulo de restos orgânicos no lúmen do ducto, sendo esses restos bactérias, muco, células epiteliais e corpos estranhos.
  • A glândula mais acometida é a submandibular, por conta do trajeto tortuoso do ducto de Warthon, além da secreção mucoide espessa.
44
Q

Característica Clínicas e Radiográficas da Sialolitíase

A
  • Apresenta dor no momento da refeição
  • Radiograficamente apresenta uma massa radiopaca na oclusal
  • Pode ser realizado exames complementares como sialografia, ultrassom e TC.
45
Q

Tratamento

A
  • Sialolitos pequenos são tratados com massagens leves nas glândulas, sialagogos, calor úmido, aumento da ingestão de líquidos
  • Sialolitos grandes é realizado remoção cirúrgica.
46
Q

O que é Xerostomia

A
  • Sensação subjetiva de secura na boca
  • Geralmente está associado a hipofunção da glândula salivar.
47
Q

Causas sistêmicas da xerostomia podem ser

A

síndrome de sjogren, infecção pelo HIV, HCV, diabetes melito, sarcoidose e doença do enxerto contra hospedeiro.

48
Q

Causas locais da xerostomia podem ser

A

tabagismo, respirador bucal

49
Q

Causas de desenvolvimento da xerostomia podem ser

A

aplasia da glândula salivar.

50
Q

Causas da xerostomia associado a perda de água e metabólitos pode se

A

ingestão insuficiente de líquidos, hemorragia, vomito e diarreia.

51
Q

Causas iatrogênicas da xerostomia

A

Efeito colateral de medicamentos, radioterapia de cabeça e pescoço e quimioterapia.

52
Q

Medicamentos que podem causar xerostomia

A

Anti-histamínicos, Descongestionantes, antidepressivos (amitriptilina, fluoxetina), antipsicóticos, anti-hipertensivos (metildopa), anticolinérgicos (atropina), ansiolíticos (Diazepam).

53
Q

Características clínicas da xerostomia

A
  • Mais comum em mulheres e idosas
  • Redução na secreção salivar
  • Saliva espumosa e espessa.
  • Dorso da língua fissurado e atrofia das papilas filiformes
  • Mucosa friável e eritematosa
  • Dificuldade na mastigação e deglutição.
  • Consequências são: Candidíase, cáries relacionadas à xerostomia, halitose, disfagia, disfonia.
54
Q

Tratamento da xerostomia

A
  • Difícil e geralmente insatisfatório
  • Saliva artificial
  • Goles de água continuamente
  • Chiclete e bala sem açúcar
  • Suspensão ou substituição do medicamento ou modificação da dose
  • Aplicação do flúor.
55
Q

O que é Sialorreia

A

Salivação excessiva.

O fluxo salivar descontrolado pode levar a feridas ao redor da boca, queixo e pescoço

56
Q

A Sialorreia pode ser causado por

A
  • Irritações locais, úlceras aftosas, próteses mal adaptadas
  • Envenenamento por metais pesados e raiva
  • Medicamentos como lítio, drogas usadas no tratamento de Alzheimer
  • Distúrbios mentais.
57
Q

Tratamento da Sialorreia

A
  • Na maioria dos casos não é necessário
  • Medicações anticolinérgicas.
58
Q

O que é Sialometaplasia Necrosante

A
  • Condição inflamatória destrutiva das glândulas salivares
  • Rara
  • Causa incerta: isquemia do tecido salivar com consequente infarto local
  • Lembra um processo maligno clínico e histopalogicamente.
59
Q

Características Clínicas da Sialometaplasia Necrosante

A
  • Local mais frequente é o palato duro, outros locais podem ser palato mole e parótida
  • Geralmente unilateral
  • Acomete adultos e o dobro de mulheres.
  • Fatores predisponentes: Trauma, anestesia, próteses mal adaptadas, infecções de vias aéreas superiores, tumores adjacentes e cirurgias prévias.
60
Q

Tratamento da Sialometaplasia Necrosante

A
  • Biópsia para diagnóstico
  • Não há necessidade de tratamentos, pois as lesões são autolimitantes
  • Tempo médio de cicatrização é de 5 a 6 semanas.
61
Q

O que é Adenoma Pleomórfico

A
  • Tumor misto benigno
  • Mais comum de glândula salivar
  • Massa firma de crescimento lento
  • Indolor
62
Q

Predileção sexual e de idade do Adenoma Pleomórfico

A
  • Acomete adultos de 30/50 anos
  • Leve predileção pelo sexo feminino.
63
Q

Características clínicas do Adenoma Pleomórfico

A
  • Inicialmente é móvel
  • Localização preferencial é na parótida
64
Q

Tratamento do Adenoma Pleomórfico

A
  • Excisão cirúrgica
  • Enucleação deve ser evitada já que muitas não se consegue remover o tumor todo devido ao rompimento da cápsula.
  • Com a cirurgia adequada, tem bom prognóstico, com índice de cura maior que 95%
  • Enucleação conservadora resulta em recidivas
  • Transformação maligna (carcinoma ex-adenoma pleomórfico) pode ocorrer em 5% dos casos.
65
Q

O que é Carcinoma mucoepidermoide

A
  • Neoplasia maligna mais comum das glândulas salivares
  • Ampla variação etária
66
Q

Epidemiologia do Carcinoma mucoepidermoide, localizações mais comuns, características clínicas, associação prévia e mistura de quais células

A
  • Leve predileção pelo sexo feminino
  • Mais comum na parótida, glândulas salivares menores (palato)
  • Tumefação assintomática
  • Alguns tumores têm sido associados a uma história prévia de radioterapia de cabeça e pescoço.
  • Mistura de células produtoras de muco e células epidermoide (escamosas), intermediárias
  • Células com citoplasma abundante
67
Q

Identifique a divisão histopatológica baixa do Carcinoma mucoepidermoide

A
  • Baixo grau:
  • Formação cística proeminente.
  • Atipia celular mínima.
  • Muitas células mucosas
68
Q

Identifique a divisão histopatológica alta do Carcinoma mucoepidermoide

A
  • Ilhas sólidas de células escamosas, com muito pleomorfismo e atividade mitótica.
  • Poucas células escamosas.
69
Q

Tratamento do Carcinoma mucoepidermoide

A
  • Depende da localização, grau histopatológico e estágio clínico do tumor
  • Excisão cirúrgica com margem de segurança
  • Prognóstico também varia e é melhor em crianças do que adultos.
70
Q

Características clínicas do Carcinoma adenoide cístico

A
  • Local mais comum: glândulas salivares menores do palato
  • Muito raro em parótida
  • É o tumor maligno mais comum da glândula submandibular
  • Adultos de meia-idade
  • Leve predileção pelo sexo feminino
  • Massa de crescimento lento
  • Dor é comum
71
Q

O que é Carcinoma adenoide cístico

A

Também conhecido como cilindroma

72
Q

Características histopatológicas do Carcinoma adenoide cístico

A
  • Mistura de células ductais e mioepiteliais de arranjo variável
  • Tendência a invasão perineural
  • Existe o padrão cribriforme, tubular e sólido.
73
Q

Tratamento do Carcinoma adenoide cístico

A
  • Tendência a recidiva local e metástase
  • Excisão cirúrgica com radioterapia adjuvante.
  • Prognóstico extremamente desfavorável
  • Pior prognóstico para tumores localizados na glândula submandibular
  • Pacientes morrem devido a recidivas locais ou metástases (pulmões e ossos).
74
Q

Explique os Tumores de Parótida

A
  • Local mais comum para os tumores das glândulas salivares
  • Maioria benigna
  • Tumor mais comum: Adenoma Pleomórfico.
  • Segundo tumor mais comum: Tumor de Warthin
  • Tumor maligno mais comum: Carcinoma mucoepidermoide.
75
Q

Explique os Tumores de Submandibular

A
  • 8% a 11% dos tumores de glândula salivar
  • Tumor mais comum: Adenoma
    Pleomórfico
  • Tumor maligno mais comum: Carcinoma Adenoide Cístico
76
Q

Explique os Tumores de Subligual

A
  • Raros
  • Menos de 1% dps tumores de glândula salivar
  • 70% a 90% dos casos são malignos.
77
Q

Explique os Tumores de Glândulas Salivares Menores

A
  • Segundo local mais comum para tumores de glândulas salivares
  • A metade dos casos é representada por tumores malignos.
  • Tumor mais comum: Adenoma Pleomórfico
  • Tumores malignos mais comuns: Carcinoma mucoepidermóide e Carcinoma adenóide cístico, seguidos pelo adenocarcinoma polimorfo de baixo grau.
  • Frequência: palato > lábios > mucosa jugal > língua.
78
Q

Frequência dos tumores nas glândulas

A

Parótida > Salivares Menores > Submandibular > Sublingual.