Parkinson Flashcards
Sintomas Parkisonismo
Bradicinésia
Rigidez
Tremor de repouso
Instabilidade postural
Parkinsonismo primário
DP
Atrofia multissistémica
Paralisia supranuclear progressiva
Demência de Corpos de Lewy
Degenerescência cortico-basal
Parkisonimos secundário
Iatrogénico
-Antipsicóticos
-Metoclopramida
Simétrico
DatScan
Diagnóstico de DP
CLÍNICO
Prova terapêutica com levodopa (não obrigatório)
RM para ver DP ou Atípico
DATScan para ver se secundário ou tremor essencial (mede densidade neuronal - não distingue DP de atípicos)
Medicação inicial
Levodopa (percursor da dopamina - dopamina não passa BHE para levodopa sim)
300mg/dia 1+1+1 máx 1000mg/dia
+
Carbidopa ou benzerazida (inibidor da dopa-descarboxilase)
(impedem metabolismo periférico)
Levodopa e carbidopa são o tratamento de primeira linha em doentes com DP com mais de 65 anos de idade ou com déficit cognitivo
Agonistas dopaminérgicos
Apomorfina, ropirinol, bromocriptina, pramipexol, rotigotina
!! EA: + efeitos não motores
!! terapêutica inicial em jovens <65 anos
Inibidores Mao-B
Selegilina, rasagilina, safinamida
!! terapêutica inicial em doente com pouca sintomatologia
Inibidores COMT
tolcapone, entacapone, opicapone
Usados em adição com a levodopa de forma a inibir a sua degradação e reduzir as flutuações motoras.
Amantadina
Tratar discinésias
Demência corpos de Lewy
Parkinsonismo
Demência (1 ano antes ou depois)
Flutuações cognitivas
Alucinações
Alt sono
Sensibilidade a antipsicóticos
Sensibilidade a levodopa - psicose
DAR inibidores colinesterases (rivastigmina)
Tremor essencial
Simétrico
Rápido
Postural/Ação
Melhora com álcool ou B-bloqueadores
DAR propanolol ou primidona
Sinais alarme parkinsonimos não é DP
Demência precoce - DCL
Alucinações precoces - DCL
Disautonomia - Atrofia multissistémica
Sistemas múltiplos (incluindo cerebelosos) - Atrofia multissistémica
Paralisia movimentos oculares (+vertical) - Paralisia supranuclear progressiva
Apraxia / alterações sensitivas complexas (astereognosia, extinção sensitiva, …) - Degenerescência Cortico-Basal
DP: etiologia
Perda seletiva de neurónios dopaminérgicos na subst.negra, com inclusões de alfa-sinucleina (corpos de Lewy)
DP: sintomas
-Bradicinésia
-Rigidez
-Tremor de repouso (60%) (agrava com stress)
-Instabilidade postural (não em inauguração)
-Disautonomia (obstipação, hipotensão ortostática, disf.sexual, bexiga hiperativa)
-Alt.comportamento (depressão 50%, ansiedade, psicose)
-Def. cognitivo
-Hipósmia
-Alt.sono (–REM, sind.pernas inquietas) [clonazepam]
-Disfagia
-Diminuição do pestanejar
Terapêuticas
Levodopa
Inibidores da Dopa-Descarboxilase
Anticolinérgicos (trihexifenidilo: tratam tremores; evitar em idosos- glaucoma, rentenção urinária, disfunção cognitiva)
Agonistas dopaminérgicos
Inibidores MAO
Inibidores COMT
Amantadina - discinésias
Alucinações por EA da levodopa
As alucinações não são sintomatologia da Doença de Parkinson. Há medicação que os doentes com Parkinson tomam que pode causar alucinações: levodopa e os agonistas da dopamina (pramipexol, ropinirol, apomorfina).
Introduzir clozapina.
As alucinações visuais são um efeito adverso comum da terapêutica com levodopa, e sempre que interferem com a vida do doente, devem ser medicadas. No entanto, antes de ajustar a terapêutica com levodopa, e uma vez que o doente teve uma melhoria significativa com este ajuste de dose mais recente, deve-se optar por tentar controlar as alucinações visuais com um antipsicótico. O tratamento de eleição é a clozapina, por ser um anti-psicótico atípico, que atua sobretudo nos recetores D4 da dopamina, pelo que não agrava significativamente os sintomas da doença. Haloperidol não é o anti-psicótico mais indicado para o fazer, por ser da subclasse dos típicos, exercendo efeitos nas vias dopaminérgicas do movimento, podendo agravar os sintomas motores.
Atrofia multissistémica
A atrofia de múltiplos sistemas causa marcados sintomas de disfunção autonómica (hipotensão ortostática, incontinência urinária, disfunção erétil), sintomas cerebelosos (ataxia, tremor, disartria), alterações do comportamento e do humor
Paralisia Supranucelar Progressiva
Paralisia Supranuclear Progressiva é uma doença neurodegenerativa rara que afeta as estruturas mesencefálicas, diencefálicas e cerebelo. Clinicamente apresenta-se com paralisia do olhar vertical, instabilidade postural, bradicinesia, disfagia, disartria
Flutuações motoras on-off e discinésias
Cuidado com redução da dose, por aumentar momentos de off
Associar amantadina