Pares Cranianos Flashcards

1
Q

Quais são os 12 pares cranianos?

A

Segue uma regrinha para lembrar de todos…
I. Olfatório ⇨ temos só um nariz!
II. Óptico ⇨ temos 2 olhos…
III. Oculomotor ⇨ faça um três com a mão e simule o movimento dos olhos
IV. Troclear ⇨ Quatro ⇨ Tro ⇨ Troclear
V. Trigêmeos ⇨ (abstraia) com a mão aberta (dedos) temos uma família, mãe, pai, sobra
3 ⇨ os três filhos;
VI. Abducente ⇨ seis sente ⇨ ducente ⇨ Abducente;
VII. Facial ⇨ F parece muito com um 7;
VIII. Vestibulococlear ⇨ 8 é mais ou menos a nota que você tem que tirar no vestibular;
IX. Glossofaríngeo ⇨ 9 parece com um G;
X. Vago ⇨ número 10 tem o zero, zero é um número meio vago;
XI. Acessório ⇨ 11 se abstrair ele forma um suspensório;
XII. Hipoglosso ⇨ 12 de outubro é dia das crianças e criança passa hipoglós

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2
Q

Em relação ao tipo ?

A

● Nervos estritamente motores: III, IV, VI, XI, XII;
● Nervos estritamente sensoriais: I, II, VIII;
● Nervos mistos: V, VII, IX, X.

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3
Q

Sobre as origens - geral

A
Sobre as origens (bem básico depois a gente vai se aprofundar):
I. Olfatório ⇨ Telencéfalo
II. Óptico ⇨ Diencéfalo (Tálamo)
III. Oculomotor ⇨ Mesencéfalo
IV. Troclear ⇨ Mesencéfalo (***prova de neuro - fica posterior ao mesencéfalo)
V. Trigêmeos ⇨ Ponte
VI. Abducente ⇨ Sulco bulbo-pontino
VII. Facial ⇨ Sulco bulbo-pontino
VIII. Vestibulococlear ⇨ Sulco bulbo-pontino
IX. Glossofaríngeo ⇨ Bulbo
X. Vago ⇨ Bulbo
XI. Acessório ⇨ Medula e Bulbo
XII. Hipoglosso ⇨ Bulbo
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4
Q
Classificação geral
relacionados a:
face
língua
olhos
A

FACE
V par
VII par

LÍNGUA
XII par
IX par
X par

OLHOS
III par
IV par
VI par

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5
Q
Nervo Olfatório 
tipo 
origem e trajeto 
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: sensorial
  2. Sua origem e trajeto:
    origem: Lâmina crivosa do osso etmóide - TELENCÉFALO
    trajeto: Trato olfatório → Nervo olfatório → CÓRTEX OLFATÓRIO SENSORIAL
    ou PRIMÁRIO (lobo temporal).
  3. Funções: olfato geral
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): a lesão leva a anosmias e hiposmias.
    O clínico/neuro testa o olfato colocando cheiro forte como de café, ou álcool, ou
    hortelã e etc.
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6
Q
II par - Nervo Óptico
tipo 
origem e trajeto 
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: sensorial
  2. Sua origem e trajeto:
    origem: Retina → cones e bastonetes → neurônio bipolar → corpo do neurônio
    ganglionar → axônio neurônio ganglionar → nervo óptico - DIENCÉFALO
    trajeto: Nervo óptico → canal óptico → quiasma óptico → tálamo (corpo geniculado
    lateral) → radiação óptica → córtex visual primário (lobo occipital) → córtex visual
    secundário (associação). (***sulco calcarino).
  3. Funções: visão geral
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): a lesão leva a alterações nos campos visuais.
    Quando possui metade do campo hemianopsia, já um ¼ quadrantonopsia. Lembrando que são
    cruzadas, ou seja, uma lesão à direita determina uma hemianopsia esquerda.
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7
Q
V par - Nervo Trigêmeo
tipo 
origem e trajeto MOTOR 
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: misto
  2. Sua origem e trajeto motor:
    origem: núcleo (corpos de neurônios)
    na ponte (TE)
    trajeto: Córtex somático motor no lobo frontal (nn motor superior) → trato
    corticopontino → núcleo do trigêmeo na ponte (neurônio motor inferior) → nervo
    trigêmeo → fossas cranianas divide se em ramo oftálmico (sensorial) e
    MANDIBULAR (MOTOR e sensorial) → contração dos músculos da mandíbula.
  3. Funções: mm. masseter, temporal, pterigóideo externo e interno, milohióideo e digástrico.
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): Avaliação da mastigação. Abrir a boca,
    em toda amplitude, nota-se um desvio da mandíbula para o lado da lesão. No fechamento
    forçado, pela simples palpação, notar menor tonicidade dos mm. masseter e temporal no
    lado acometido. (quando unilateral a identificação da lesão é mais fácil).
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8
Q
V par - Nervo Trigêmeo
tipo 
origem e trajeto SENSORIAL 
funções
clínica
A
  1. Sua origem e trajeto sensorial:
    origem: receptores (dendritos de neurônios)
    nos tecidos periféricos da cabeça
    trajeto: receptores nos tecidos periféricos dendritos
    (fibras formam os ramos maxilar, mandibular e oftálmico) →sinapse no gânglio
    trigeminal (nn 1ª ordem) → nervo trigêmeo → fossa craniana sinapse núcleo na
    ponte ( nn 2ª ordem) → núcleo no tálamo ( nn 3ª ordem) → córtex somático sensorial
    ou primário ( nn 4ª ordem) → córtex secundário (associação).
  2. Funções: sensibilidade exteroceptiva (tátil, térmica e dolorosa), ⅔ anteriores da língua..
  3. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): testar a sensibilidade ao frio, calor, ao tato
    e pressão. Também, a sensibilidade geral nos ⅔ anteriores da língua.
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9
Q
VII par - Nervo Facial
tipo 
origem e trajeto MOTOR
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: misto
  2. Sua origem e trajeto motor:
    origem: núcleo do nervo facial na ponte (TE).
    trajeto: Córtex somático motor no lobo frontal (nn motor superior) → trato
    corticopontino → núcleo do facial na ponte (neurônio motor inferior) → nervo facial
    → forame estilomastóide → nervo facial propriamente dito (ramos) → músculos
    faciais (mímica).
  3. Funções: musculatura da mímica (exceto o elevador da pálpebra superior), mm. digástrico
    posterior e estilohióideo.
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): Mímica. Paciente não consegue assoprar
    ou assobiar. A paralisia pode ser periférica ou central. Periférica atinge um lado da face
    (tanto superior quanto inferior), nota-se ausência de contração no lado paralisado. Já na
    central a zona inferior da face é poupada, nota-se desvio da rima bucal, apagamento do
    sulco naso-labial, disartria e etc.
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10
Q
VII par - Nervo Facial
tipo 
origem e trajeto VISCERAL MOTOR
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: misto
  2. Sua origem e trajeto visceral motor:
    origem: núcleo salivatório superior e lacrimal PS (bulbo)
    trajeto: Hipotálamo (diencéfalo) → conexão com núcleo PS (TE) salivatório superior
    e lacrimal → axônios pelo meato acústico interno → fibras pré ganglionares PS
    (nervo intermédio) → gânglio pterigopalatino (glândula lacrimal, mucosa nasal);
    gânglio submandibular (glândulas salivares submandibular e sublingual) → fibras pós
    ganglionares PS → respectivas glândulas.
  3. Funções: secreção salivar (mais muco).
  4. Lesão: secreção salivar com menos muco, menos viscosa.
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11
Q

Paralisia Facial Central x Periférica

A

Preservação dos movimentos de testa e sobrancelha
Perda do sulco nasolabial e queda do lábio inferior

Paralisia Facial Periférica
Perda do sulco nasolabial e queda do lábio inferior
Inabilidade de fechar os olhos e lacrimejamento palpebral
Perda do sulco nasolabial e queda do lábio inferior

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12
Q
VII par - Nervo Facial
tipo 
origem e trajeto SENSORIAL 
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: misto
  2. Sua origem e trajeto sensorial:
    origem: receptores na orelha externa e tímpano
    trajeto: dendritos de neurônios sensoriais gerais → ramos do nervo facial
    (intermédio) → gânglio sensorial ( nn 1ª ordem) → nervo facial → forame
    estilomastóide → núcleo sensorial do facial na ponte ( nn 2ª ordem ) → núcleo
    talâmico nn 3ª ordem ) → córtex somático sensorial no parietal (nn 4ª ordem ) →
    córtex sensorial secundário (associação).
  3. Funções: sensibilidade proprioceptiva dos músculos da mímica e sensibilidade tátil,
    térmico e dolorosa de parte do pavilhão auditivo, conduto auditivo externo e interno.
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): testar a sensibilidade do pavilhão
    auditivo.
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13
Q
VII par - Nervo Facial
tipo 
origem e trajeto ESPECIAL 
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: misto
  2. Sua origem e trajeto especial:
    origem: Papilas dos 2/3 anteriores da língua.
    trajeto: (2/3 anteriores da língua) dendritos de neurônios sensoriais especiais →
    ramos do nervo facial (corda do tímpano) → gânglio geniculado intermédio →
    forame estilomastóide → nervo facial → núcleo do trato solitário (TE) → núcleo
    talâmico → córtex sensorial gustativo (lobo parietal)
  3. Funções: sensibilidade gustativa dos ⅔ anteriores da língua.
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): testar os ⅔ anteriores da língua.
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14
Q
XII par - Nervo Hipoglosso 
tipo 
origem e trajeto  
funções
clínica
A
  1. Seu tipo: motor
  2. Sua origem e trajeto:
    origem: núcleo do hipoglosso no bulbo
    trajeto: Córtex somático motor no lobo frontal (nn motor superior) → trato corticobulbar
    → núcleo do hipoglosso no bulbo (neurônio motor inferior) → nervo hipoglosso → canal do
    hipoglosso→ músculos extrínsecos e intrínsecos da língua → contração
  3. Funções: movimento da língua (exceto o músculo palatoglosso, que é inervado pelo nervo vago)
  4. A prática clínica de detecção de lesão (EXTRA): o paciente ao realizar protusão da língua, a
    mesma se desviará ipsilateralmente, ou sejam, para o lado da lesão,
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15
Q

Polígono de Willis

definição

A
  • é uma anastomose arterial de forma poligonal e está situado na base do cérebro, onde circunda o quiasma óptico e o túber cinéreo, relacionando-se ainda com a fossa interpeduncular
  • É formado pelas porções proximais das artérias cerebrais anterior, média e posterior, pela artéria comunicante anterior e pelas artérias comunicantes posteriores, direita e esquerda
  • A artéria comunicante anterior é pequena e anastomosa as duas artérias cerebrais anteriores adiante do quiasma óptico. As artérias comunicantes posteriores unem, de cada lado, as carótidas internas com as cerebrais posteriores correspondentes.
  • Deste modo, elas anastomosam o sistema carotídeo interno ao sistema vertebral.
  • Entretanto, esta anastomose é apenas potencial pois, em condições normais, não há passagem significativa de sangue do sistema vertebral para o carotídeo interno ou vice-versa. Do mesmo modo, praticamente não existe troca de sangue entre as metades esquerda e direita do círculo arterial.
  • O círculo arterial do cérebro, em casos favoráveis, permite a manutenção de fluxo sanguíneo adequado em todo o cérebro, em casos de obstrução de uma (ou mais) das quatro artérias que o irrigam.
  • É fácil entender que a obstrução, por exemplo, da carótida direita, determina queda de pressão em seu território, o que faz com que o sangue flua para aí através da artéria comunicante anterior e da artéria comunicante posterior direita.
  • Ademais, o estabelecimento de uma circulação colateral adequada, também aqui, como em outras áreas, depende de vários fatores, tais como a rapidez com que se instala o processo obstrutivo e o estado da parede arterial, o qual, por sua vez, depende da idade do paciente.
  • As artérias cerebrais anterior, média e posterior dão ramos corticais e ramos centrais. Os ramos corticais destinam-se à vascularização do córtex e substância branca subjacente.
  • Os ramos centrais emergem do círculo arterial do cérebro, ou seja, da porção proximal de cada uma das artérias cerebrais e das artérias comunicantes. Eles penetram perpendicularmente na base do cérebro e vascularizam o diencéfalo, os núcleos da base e a cápsula interna. Quando se retira a pia-máter, permanecem os orifícios de penetração destes ramos centrais, o que rendeu às áreas onde eles penetram a denominação de substância perfurada, anterior e posterior. São especialmente importantes, e recebem a denominação de artérias estriadas, os ramos centrais que se destacam da artéria cerebral média e penetram na substância perfurada anterior, vascularizando a maior parte do corpo estriado e da cápsula interna. Tendo em vista que pela cápsula internapassam quase todas as fibras de projeção do córtex, pode-se entender que lesões destas artérias são particularmente graves.
  • Classicamente, admitia-se que os ramos centrais do polígono de Willis não se anastomosavam. Sabemos hoje que estas anastomoses existem, embora sejam escassas, de tal modo que estas artérias comportam-se funcionalmente como artérias terminais.
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