Parasitologia Teórica: A1 Amebíase. Flashcards
Fonte de infecção Amebíase.
Humanos.
Forma de transmissão Amebíase.
Cistos (fezes).
Veículo de transmissão Amebíase.
Água, alimentos.
Via de penetração Amebíase.
Oral.
Tipo de organismo amebíase.
Protozoário unicelular, eucarionte, com reprodução sexuada e assexuada.
Formas de reprodução Amebíase.
Trofozoito: forma ativa, alimenta e reproduz.
Cisto e oocisto: forma de resistÊncia.
Filo da Ameba.
Sarcomastigophora, locomoção por pseudópodes ou flagelos, reprodução geralmente assexuada.
Entamoeba, trypanossoma, leishmania, giardia e trichomonas.
Agente etiológico amebíase.
Entamoeba Histolytica
Sintomas Amebíase.
Dor abdominal tipo cólica, flatulência, diarréia crônica intermitente por 6 meses.
Trofozoito da Amebíase.
Mononucleado, emissão de pseudópodes, pode conter eritrócitos fagocitados. Liberado nas fezes diarréicas, anaeróbicos. Vivem no intestino grosso, podendo penetrar na mucosa.
Cistos da Amebíase.
Arredondado, 4 núcleos, forma infectante. Liberados nas fezes que contaminam a água e os alimentos. Sobrevivem ao ácido estomacal, eclodem no indivíduo e liberam trofozoitos que se instalam no cólon.
Ciclo da amebíase.
Cistos maduros saem do trofozoito por exocitose, de forma assexuada. O cisto sai nas fezes e é inferido por um organismo, que é infectado. O cisto é resistente ao suco gástrico, e migra ou para o intestino ou para outros locais.
Colite disentérica x Colite disentérica.
Não Disentérica: diarréia e cólica.
- 2 a 4 evacuações.
- Intermitência entre sintomas e normalidade.
Disentérica: Disenteria, amebomas (massas granulomatosas), úlceras.
- Evacuações mucosanguínea, 8 ou mais evacuações ao dia, perfuração do intestino.
Amebíase extraintestinal.
Causa abcessos. Hepática, cutânea, pulmonar, cerebral.
Fator biológico que pode determinar a forma da Amebíase.
Reinfecção sucessiva, linhagem da E. Histolytica e interação com bactérias (Coli Salmonella, Shiguella, Enterobacter, Clostridium).
Patogenia da Amebíase.
Adesão do parasito (trofozoito) nos enterócitos, liberação de enzimas proteolíticas. Morte do tecido e formação de úlceras (lesão em botão de camisa), ruptura do epitélio e exposição dos tecidos profundos. Morte da célula e inflamação.
Fluxograma da patogenia: Amebíase.
- Ingestão dos cistos.
- Desencistamento no intestino delgado.
- Produção de 8 trofozoitos (fissão binária).
- Multiplicação e colonização no intestino grosso.
- Invasão e destruição tecidual.
- Úlcera intestinal (botão de camisa): ceco, cólon transverso e sigmóide.
- Encistamento (cólon) e saída do hospedeiro nas fezes.
Pode ocorrer a migralçao para o fígado via circulação portal.
Diagnóstico Amebíase.
Exame de fezes (a fresco, HPJ ou Faust), antígeno nas fezes (ELISA), qPCR do DNA do parasito, sorologia, colonoscopia.
Diagnóstico Diferencial Amebíase.
Infecções bacterianas:
- Shigella,
- Escherichia coli,
- Salmonella,
- Campylobacter,
- Clostridium difficile,
- Espécies de Vibro,
- Esquistossomose.
Etiologia não infecciosa:
doenças inflamatórias do intestino, isquemia intestinal.
Tratamento Amebíase.
(IMIDAZÓLICOS): Secnidazol, metronidazol, tinidazol.
Profilaxia Amevíase.
Educação sanitária, consumo de água potável, lavagem dos alimentos, vacinas, contato fecal-oral.
Região com maior prevalência de Amebíase.
Norte. 19%.
Período de transmissibilidade da Amebíase.
90% dos indivíduos infectados eliminam cistos durante 12 meses, com 20 dias de viabilidade.