Parasitologia Flashcards

1
Q

Enterobiose: nome do verme e tipo

A

Enterobius vermicularis ou oxiúrius
Nematelminto(verme cilíndrico)

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2
Q

Enterobíose: onde o verme é encontrado no estado adulto?
Qual a longevidade do macho e fêmea?

A

Machos e fêmeas vivem no cedo e apêndice, possuindo uma longevidade curta, aproximadamente 15 dias e de 40 a 60 dias respectivamente.

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3
Q

Enterobíose: fale o ciclo do verme

A

1) ovos presentes na poeira, alimentos ou através de mãos sujas atingem um novo hospedeiro.
2)os ovos eclodem e liberam larvas no intestino delgado. As larvas migram para o ceco e durante esse trajeto realizam duas mudas, dando origem a formas adultas.
3) os adultos habitam o lúmen do ceco e colo ascendente. Após fecundar as fêmeas, os machos morrem e são eliminados junto as fezes.
4)As fêmeas grávidas migram para o reto, atravessam o esfíncter anal e realizam oviposição na região perianal a noite.
5) os ovos aderidos na região perianal, embrionam em um período de 4 e 6 horas dando origem a ovos larvados infectantes.
6) pelo ato de coçar, os ovos larvados podem contaminar mãos ou dispersar no ambiente, possibilitando inalação ou contaminação de alimentos.

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4
Q

Enterobíose: explique a patogenia

A

Vermes fixados na mucosa intestinal causam inflamação leve, podendo gerar prurido anal e proctite. Prurido anal associado com Enterobíose pode determinar irritação mecânica pela movimentação dos vermes ou reação de hipersensibilidade local aos vermes, seus ovos ou suas secreções.

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5
Q

Enterobíose: quadro clínico

A

Assintomático grande maioria das vezes
Prurido anal
Sintomas digestivos
Infecção bacteriana secundária na região perianal
eosinofilia não é um achado comum(não apresenta uma fase tecidual)

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6
Q

Enterobíose: diagnóstico

A

Clínico: prurido anal noturno, além das escoriações periantos em crianças
Exame de fezes= 5% a 10%
Fita adesiva na região perianal por alguns instantes, no período da manhã, sem preceder a higiene prévia, seguida de exame direto ao microscópio.

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7
Q

Enterobíose: tratamento

A

Pamoato de pirantel, vo, dose única
Mebendazol, Vo, 2x/dia durante 3 dias
Albendazol, Vo, dose única
Ivermectina

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8
Q

Ancilostomíase: nome do helminto
Nomes populares
Tipo de helminto

A

Necator americanus e ancylostoma duodenale
Amarelão, anemia tropical
Nematódeo(verme cilíndrico)

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9
Q

Ancilostomíase: ciclo biológico

A

1) Ovos do parasita são eliminados pelas fezes no solo
2) L1 rabditóide no ambiente nutre-se de microrganismo e materia orgânica
3) L2 no ambiente(se desenvolvendo)
4) L3(forma infectante, não se alimenta mais no ambiente)
5) larvas penetram pela pele ou por ingestão oral
6)penetração pela pele—vasos sanguíneos—coração—pulmões—faringe—deglutição—TGI
7) desenvolve e chega L5 no duodeno, se for ingerido por via oral começa desse ponto.
8)Larvas se tornam adultas e formam ovos que saem pelas fezes.

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10
Q

Ancilostomíase: explique a anemia

A

A anemia decorre da deficiência de ferro(Anemia microcítica e hipocrômica) que acontece pelas perdas de sangue continuas provocada pelas lesões continuas. Sinérgico também com a própria perda sanguínea ocasionada pelas lesões.

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11
Q

Ancilostomíase: quadro clínico da fase aguda e crônica.

A

Aguda: lesões inflamatórias, dor epigástrico, alterações no apetite, náuseas, vômitos e flatulência
Crônica: perda continua de sangue, anemia(hipocromica e microcistica) que costuma se manifestar por lassidão(diminuição de forças, falida, esgotamento, tédio), dispneia taquicardia, cefaleia. Hipoproteinemia com hipoalbuminemia.
Eosinofilia presente

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12
Q

Ancilostomíase: diagnóstico

A

Clínico: duodenite, úlceras duodenais e colecistite
Exame parasitológico: método de willis para presença de ovos nas fezes e método quantitativo de stoll

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13
Q

Ancilostomíase: tratamento e controle de cura

A

Mebendazol
Albendazol
Pamoato de pirantel
Sulfato ferroso ou sacarato de hidróxido férrico
Controle de cura: 7, 14 e 21 dias após o tiramento, mediante exame parasitológico de fezes.

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14
Q

Ascaridíase: quadro clínico

A

Habitualmente, não causa sintomatologia, mas pode manifestar- se por dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia.
Quando grande número de parasitas, pode ocorrer quadro de obstrução intestinal. Em virtude do ciclo pulmonar da larva, alguns pacientes apresentam manifestações pulmonares, com Broncoespasmo, hemoptiase e pneumonite( síndrome de loefler) que cursa com eosinofilia

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15
Q

Ascaridíase: nome do helminto

A

Ascaris lumbricoides

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16
Q

Ascaridíase: clico biológico

A

1) ovos eliminados junto as fezes no solo
2) Larva passa para L2 e depois L3(forma infectante)
3) ingestão do ovo contendo L3
4)larvas eclodem no intestino delgado, atravessam a parede intestinal e migram via sistema porta para o fígado
5) penetra na circulação sanguínea ou linfática
6)coração—pulmão(ciclo pulmonar)— L4 depois L5– sobe a árvore brônquica— deglutição—intestino delgado
7) maturação no intestino delgado

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17
Q

Ascaridíase: sintomatologia

A

Dor abdominal, diarreia, náusea e anorexia.
Espasmos e obstruções intestinais
Vólvulo intestinal
Intussuscepção
Perfuração intestinal

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18
Q

Ascaridíase: tratamento

A

Albendazol dose única
Mebendazol 2x/dia durante 3 dias
Pamoato de pirantel
Ivermectina
Levamizol

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19
Q

Ascaridíase:diagnóstico

A

Ovo nas fezes(padrão ouro) Lutz e kato-katz

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20
Q

Larva migrans cutânea: nome do verme

A

Ancylostoma brazilienses ou bicho geográfico

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21
Q

Larva migrantes cutânea: quadro clínico

A

Dermatite serpiginosa

22
Q

Larva migrans cutânea: patologia

A

Desenvolvimento de um túnel: destruição da camada germinativa de malpighi.
Migração entre os queratinócitos
Resposta inflamatória= infiltrado de eosinófilos e células mononucleares
Infecções secundárias-bactérias

23
Q

Larva migrans cutânea: diagnóstico

A

Clínico por meio das lesões + história

24
Q

Larga migrans cutânea: tratamento

A

Tópico ou oral com tiabendazol ou Albendazol ou ivermectina

25
Q

Larva migrans visceral: nome da larva

A

Toxocaríase
Toxocara cati e toxocara cani

26
Q

Larva migrans visceral: ciclo biológico

A

1)larva é eliminada com as fezes de um cachorro ou gato
2)ovo infectado não embrionado é ingerido por outro cachorro
3) ovo no Tgi do cachorro e de desenvolve até l3
4) larva perfura o intestino do cachorro e vai parar na corrente sanguínea—> migra para pulmões e se desenvolve—-> região da boca e vai para o tgi—-> eliminação de ovos nas fezes
5) pato ou ganso pode se alimentar das fezes com os ovos
6)(ciclo igual do cachorro)
7) ao se alimentar dessa carne, nós, seres humanos, se infectam desse ovo ou pela contaminação por verdura sem higiene adequada.
8) ao ingerir o parasita, ele perfura o intestino e migra para os órgãos, não completa o ciclo e não transmite a doença. Não desenvolve o verme adulto no intestino.

27
Q

Larga migrans visceral: patogênese

A

No intestino delgado, ocorre a liberação da larva em estágio L2, que atravessa a mucosa intestinal e, através da via linfática, atinge a circulação portal e o fígado, de onde ganha os pulmões, por meio da circulação sanguínea . Daí graças ao tamanho reduzido, são filtradas através dos capilares pulmonares e caem na artéria pulmonar e no coração esquerdo, disseminando-se, por via hematogenica, para todo o organismo. Quando a larva de toxocara canis excede o diâmetro dos capilares sanguíneos, ela atravessa ativamente a parede celular e inicia um processo de migração errática e continua através dos tecidos do hospedeiro.
Fase inicial= reação inflamatória aguda caracterizada pela presença de eosinofilos, neutrófilo e alguns monócitos(pode ocorrer a migração rápida e não dar reação inflamatória)
As larvas possuem TES(antígenos de secreção-excreção), consiste em uma mistura que contribui para as larvas escaparem das reações do organismo hospedeiro, além de estimular eosinofilia, o que explica o grande número encontrado na infecção.
A medida que o processo evolui, a reação inflamatória se organiza em torno das larvas e seus metabólitos, e elas acabam por ser circundadas por uma reação granulomatosa caracterizada por um centro necrótico.

28
Q

Larga migrans visceral: sintomatologia

A

Eosinofilia persistente ou não
Inespecíficos: febre, cefaleia, distúrbios comportamentais e do sono, tosse, anorexia, dor abdominal recorrente, náuseas e vômitos, fraqueza generalizada, dispneia crônica, fraqueza, eritema e prurido cutâneo é dor em membros inferiores.
Mais graves: febre persistente, hipereosinofilia, hepatite, hepatomegalia, nefrose, lesões cerebrais, lesões oculares, manifestações cardíacas irregulares, manifestações pulmonares.

29
Q

Larva migrans visceral: diagnóstico

A

História clínica
Métodos imunológicos: Elisa
Exames radiológicos: auxiliam na localização de lesões granulomatosas em diferentes órgãos

30
Q

Larva migrans visceral: tratamento

A

Tratamento sintomático: vida atenuar o processo inflamatório (corticoides, anti-histamínicos e broncodilatadores)
Dietilcarbamazepina
Albendazol
Mebendazol
Tiabendazol

31
Q

Estrongiloidiase: nome do parasito

A

strongyloides stercoralis

32
Q

Estrongiloidiase: ciclo biológico

A

1)Larva rabdoide no intestino é excretado pelas fezes
2) desenvolvimento livre de “minhocas” adultas
3) reprodução sexuada do macho e fêmea de vida livre ou desenvolve para larvas filarioides(infectante), onde penetram por contato direto na pele de um hospedeiro.
4) entra na corrente sanguínea—coração—pulmão—penetram alvéolos—traqueia—faringe—tubo digestivo—duodeno(completando sua maturação)
5)Ficam na mucosa do duodeno ou do jejuno próxima(criptas de lieberkuhn) onde vão liberar seus ovos

33
Q

Estrongiloidiase: diferença de autoinfecção externa e interna

A

Autoinfecção interna= penetração na mucosa intestinal
Autoinfecção externa=penetração na mucosa perianal
Penetram o ciclo sem passar pelo solo
Ocorre de forma discreta e continuamente na forma crônica

34
Q

Estrongiloidiase: patogenia e formas

A

Quando as fêmeas se alojam no intestino delegado, a população parasitária tende a atingir determinado tamanho e se estabilizar. Isso ocorre por períodos indefinidos de tempo por meio da manutenção do ciclo de autoinfecção em níveis mínimos, porém continuamente. Situações de desequilíbrio entre o sistema imunológico e o parasita, resultam em uma hiperinflação, gerando aumento indefinido da carga parasitária e aceleração do processo de autoinfecção.
Nessas condições, há um aumento do número de parasitas em qualquer região do intestino delgado, cólon, esôfago, vias biliares, apêndice(hiperinfecção). Pode haver migração também de larvas filarióides sem que, necessariamente, passem pelos pulmões. Dessa forma atingindo, possivelmente quaisquer órgãos ou tecidos do corpo(forma disseminada).
Nessa situação é muito comum a disseminação hematogenica de enterobactérias(klebsiella pneumoniae, proteus mirabilis, escherichia coli, pseudomomas sp, enterococos faecalis ou streptococcus bovis) que atingirem a circulação sanguínea por intermédio de lesões na mucosa intestinal decorrentes do processo parasitário intenso, ou mesmo carreadas pelas larva filarioides, no seu tegumento ou tubo digestivo.

35
Q

Estrongiloidiase: patologia

A

A penetração das larvas filarioides na pele pode levar à ocorrência de petequias, com congestão vascular e edema.
Enterite catarral, associada as infecções leves, há congestão da mucosa do intestino delgado com pontos esparsos de hemorragia petequial e a mucosa é recoberta com uma secreção mucóide abundante.
Enterite edematosa(condição de infecção mais importante), a parede intestinal é espessada, ocorre edema na submucosa, os vilos intestinais tornam-se achatados e são observados formas parasitária ao longo da lâmina própria.
Enterite ulcerativa(forma grave de hiperinfecção), as paredes tornam-se rígidas pelo edema e fibrose decorrente do processo inflamatório prolongado. A mucosa revela atrofia, erosões e ulcerações, podendo ocorrer perfuração intestinal o nível do jejuno. O infiltrado inflamatório mais abundante é constituído por neutrófilo e parasitas são observados em grandes números na mucosa e submucosa. Número variável de eosinofilos também observado.
Na forma disseminada da infecção, as alterações teciduais refletem a atividade migratória das larvas. A mucosa gástrica e esofágica pode mostrar edema e ulcerações, bem como pode-se observar peritonite. Nos pulmões pôde-se observar hemorragias alveolares…

36
Q

Estrongiloidiase: manifestações clínica

A

Forma aguda: lesões papulares pruriginosas no local da invasão, pôde-se observar um quadro urticariforme linear migratório, conhecido como larva currens.
A passagem pelos pulmões produz, em geral, sintomas respiratórios leves(tosse seca e sibilos esparsos), pode ocorrer crises de Broncoespasmo, com tosse mais intensa e desconforto respiratório. Esse quadro pode traduzir uma pneumonite eosinofílica(síndrome de loefler).
Quando ocorre a instalação das fêmeas na mucosa intestinal, pode ocorrer dor abdominal inespecífico ou epigastralgia que, as vezes, simula o quadro doloroso de úlcera duodenal de natureza peptica.
Além disso, diarreia, náuseas e vômitos podem ocorrer de forma intermitente.
Na maioria das vezes, no entanto, esse estágio da infecção é totalmente assintomático e passa despercebido.

Fase crônica habitual: está forma clínica refere-se a situação em que os pacientes permanecem parasitária por longos períodos de tempo. A população brasileira se mantém em níveis baixos e restrita topograficamente ao instrutivo delgado, mais precisamente ao duodeno e porções iniciais do jejuno. Pode ocorrer manifestações digestivas inespecíficas: dor abdominal, predominantemente epigástrica, náusea, vômitos, diarreia intermitente, meteorismo acentuado(gases no interino). Pode desenvolver a síndrome desabsortiva com perda intestinal de proteínas, gorduras e outros elementos. Pode ocorrer atribuídos a resposta inflamatória decorrente da presença das gêmeas, observadas raramentes, casos de artrite reacional e síndrome nefrótica relacionadas a formação de imunocomplexos que contém antígenos do helminto.
Hiperinfecção e doença disseminada: sintomas decorrentes de migração larvados acentuada. Acentuação do quadro digestivo: diarreia intensa com recorrências frequentes, podem surgir característica desinteriformes quando houver parasíticos em íleo e intestino grosso, bem como náuseas e vômitos se o processo parasitário envolver estima e esôfago. Quadros obstrutivos e hemorragia com repercussão hemodinâmica. Enteropatia perdedora de proteínas pode levar a hipoalbunemia. Radiologicamente: distensão das alças do intestino delgado com nível hidroaéreo e demais de mucosa, presença de linfadenomegalia. Nessa fase, a confusão diagnóstica com doença inflamatória intestinal pode agravar sobremaneira insisto clínico pela perscrutação inadvertida de corticosteroides. Na hiperinfecção pulmonar, sintomas variados como: tosse, sibilância, dispneia, dor torácica, hemoptiase. Pode ocorrer alcalose respiratória e manifestações cardíacas como palpitações eu fibrilação atrial. A participação de enterobactérias pode condicionar o aparecimento de condensação alveolar, caracterizando broncopneumonia. Abscessos pulmonar podem complicar esse quadro. Foram descritos casos de hemorragia fatal após tratamento específico, sugerindo a possível ocorrência de dano vascular mediado pelo processo imunológico em resposta a liberação de antígenos dos parasitas mortos.
Comum o comprotemetimento do SNC que se manifesta como meningite com graus variados de encefalite, a repercussão licórica é aquela de meningite asséptica, com pleocitose, hiperproteinorraquia, glicorraquia normal.

37
Q

Estrongiloidiase: diagnóstico

A

Clínico: pouco preciso nas formas inicias devido a falta de sintomas específicos, oligossintomatico ou assintomático.
Sintomas sugestivos: tosse continua, com expectoração, diarreia e urticária.
Técnica parasitológica de fezes de baerman-moraes ou rugai para detecção das larvas.
Cultura de fezes
Métodos de imunodiagnóstico
Pesquisa de antígeno fecal do strongyloides stercoralis

38
Q

Estrongiloidiase: tratamento e controle de cura

A

Ivermectina dose única diária
Tiabendazol 2x/dia, VO, durante 3 dias
Albendazol 2x/dia, VO, durante 3 dias
Controle de cura= pesquisa de larvas nas fezes(3 amostras pelo método de Boerman-moraes) no 8,9 e 10 dia após o término do tratamento.

39
Q

Teníase e cisticercose: nome do verme

A

Taenia solium
Taenia saginata
Solitária

40
Q

Tênia: diferencia as duas formas e fale sua morfologia

A

Taenia solium(porco): rostro com coroa de ganchos, dendrítica, menor comprimento, longevidade de anos.
Taenia saginata(vaca): rostro sem coroa de ganchos, dicotômica, maior comprimento, longevidade curta: algumas semanas.
Morfologia= escólex(cabeça): rostro + ventosas.
Estróbilo: colo ou pescoço + proglotes(corpo da tênia) hermafroditas.

41
Q

Teníase: ciclo biológico

A

1) após a ingestão pelo hospedeiro intermediário: ocorre o abandono do envoltório
2) ovo-liberação hexacanto- oncosfera- ativação dos sucos digestivos e da bile: ativação do embrião(cisticerco)
3) penetração ativa na mucosa intestinal e entrada na circulação sanguínea, tropismo por MEE e MEC.
4)amadurecimento e infectante para o hospedeiro definitivo após 10 semanas ou 70 dias.
5) ingestão da carne contaminada pelo homem.
6) no tudo digestivo do homem, os cisticercos são liberados pela digestão da carne e sob ação bile, desenvaginam o escólex.
7) vermes adultos desenvolvem: 5 a 12 semanas(T.solium), 10 a 12(T.saginata)
8) os parasitas começam a evacuar as primeiras proglotes de T. Solium 60 a 70 dias depois .

42
Q

Teníase: patogenia

A

As tênias se fixam na mucosa intestinal por meio de suas ventosas e, no caso da T.solium, também pela coroa de ganchos. Instalação de lesão inflamatória restrita ao local de fixação do verme na mucosa, provavelmente recorrente de ação mecânica por penetração dos ganchos ou por atividade secretora do escólex da T.solium. Geralmente dos encontrado as proglotes nas fezes ou em roupas íntimas.
Pode gerar problemas mecânicos pelo seu comprimento as vezes.

43
Q

Teníase: quadro clínico

A

Dor abdominal(35%), náuseas, astenia, perda de peso, apetite aumentado, cefaleia, constipação intestinal, vertigem, diarreia, prurido anal, excitação(3%).
Outros: alteração da motricidade e redução da secreção digestiva
Dor epigastrica que simula, por vezes, úlcera duodenal
Eosinofilia as vezes
Obstrução intestinal pela massa do estróbilo
Apendicite

44
Q

Teníase: diagnóstico

A

Pesquisa de proglotes
Pesquisa de ovos nas fezes
Pesquisa de ovos com fita adesiva na região perianal
Elisa

45
Q

Teníase: tratamento e controle de cura

A

Praziquantel
Albendazol
Niclosamida
Semestre de abóbora:triturar 200 a 400g de sementes e administra-los misturados com xarope de frutas.(85% de cura)
Sugere o uso de purgativos 2 horas depois.
Só a destruição ou expulsão do escólex assegura a cura da teníase, pois todo o estróbilo pode ser reconstituído a partir da “cabeça da tênia” e, decorridos dois ou três meses, voltam a aparecer as proglotes grávidas nas fezes ou nas roupas dos pacientes.
Quando utilizam drogas tenicidas, o parasito costuma ficar totalmente destruído, ou o escólex torna-se irreconhecível, impedindo que se comprove sua eliminação.
Critério de cura: observação prolongada por 1 a 3 meses para ver se não há reaparecimento de proglotes ou de ovos de tênia.

46
Q

Cisticercose: como ocorre?
Como se adquire cisticercose e como se adquire teníase?

A

Ocorre pela ingestão do ovo da tênia.
Para adquirir cistecercose deve-se ter ingerido o ovo da tênia e para ter adquirido cisticercose deve-se ter ingerido o cisticerco que evoluirá para tênia.

47
Q

Cisticercose: patogenia

A

Os cisticercos são vesículas arredondas de tamanho variável, repletas de líquidos. Uma vez implantando o embrião hexacanto, inicia-se o desenvolvimento para a forma embrionária: cisticerco.
Na etapa vesicular ocorre uma reação inflamatória perilesional, constituída por lonfocitos, plasmócito e eosinofilos.
Na etapa coloidal, forma-se uma densa membrana de tecido colágeno ao redor da membrana vesicular e o infiltrado inflamatório perilesional, também, compromete o parasita.
Reação inflamatória intensa.

48
Q

Cisticercose: quadro clínico e formas

A

Cefaleia, convulsões, hipertensão craniana, deficiência visual, loucura e epilepsia. Pode dar alteração no snc, globo ocular e coração.
Forma disseminada(elevada quantidade nas víscera, pele ou músculos)
Oftalmocisticercose(nos olhos e orbita)
Neurocisticercose(SNC)
Forma mista

49
Q

Cisticercose: diagnóstico

A

Baseado na interpretação dos sinais clínicos + aspectos laboratoriais(ex: exame de imagem)
Teste imunológico: reação de hemaglutinacão indireta(HA), imunofluorescência infireta(IFI) e Elisa

50
Q

Cisticercose: tratamento

A

Albendazol ou
Prazinquantel
+
Terapia com anticonvulsivante e/ou corticosteroides(controlam a inflamação produzida pelo helminto, ou induzida pela morte dos cisticercos) + procedimento cirúrgico quando possível.