Papel da Imagem nas IVAS's Flashcards

1
Q

escolar, 11 anos, desconforto respiratório de início abrupto, que piora com o decúbito, associado a febre alta e estridor. cartão vacinal incompleto. Paciente bastante ansioso, se posiciona sentado, com o pescoço estendido e inclinado para frente.

A

epiglotite, o ar entra na cavidade nasal mas não tem comunicação, não consegue ir para a traqueia. tem algo obstruindo, paciente grave - não respira

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2
Q

epiglotite

A

obstrução das vias aéreas secundária a inflamação / infecção da epiglote e tecidos circundantes.

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3
Q

características epiglotite

A
  • surgimento por infecção de outros organismos bacterianos, virais ou infecções combinadas
  • com a introdução da vacina a epidemiologia mudou para pacientes mais velhos
  • doença com risco de morte, muitas vezes exigindo intubação de emergência
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4
Q

sinais e sintomas epiglotite

A
  • início abrupto de estridor frequentemente associado à disfagia
  • febre alta, dor de garganta, disfonia, voz de batata quente, rouquidão =, salivação
  • paciente c aparência tóxica e com febre
  • aumento do desconforto respiratório em decúbito: assumem a posição tripé
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5
Q

achados de imagem epiglotite

A

rx lateral mostra aumento da epiglote e espessamento das pregas epiglóticas . sinal do polegar

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6
Q

infante, 1 ano, febre baixa, rinorreia e tosse leve que piora a noite, associada a estridor

A

laringotraqueobronquite aguda (crupe) - não está no nível da epiglote, tem muito mais gás que um paciente normal, sinal característico é no AP, há um estreitamento na região superior e depois aumenta, paciente não está grave pois a obstrução está abaixo da glote, mas o ar ainda está com dificuldade de passar

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6
Q

recomendação de imagem epiglotite

A

por se tratar de infecção grave com risco de morte, a maioria dos casos pode ir direto p laringoscopia e broncoscopia com intubação.
- se o paciente não estiver instável, apenas rx lateral deve ser obtido, criança deve estar ereta e confortável
- paciente deve estar acompanhado por médico com equipamento de suporte prontamente disponível p proteger as vias aéreas

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7
Q

características crupe-

A
  • causa mais comum de obstrução de vias aéreas superiores em crianças pequenas
  • doença de bebês, com pico de incidência 1 ano de idade; acima de 3 deve suspeitar de outras causas
  • sazonal: mais recorrente nos meses de outono e inverno
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7
Q

crupe

A

inflamação viral autolimitada das vias aéreas resultando em edema subglótico simétrico e tosse de cachorro. inflamação do tecido subglótico

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7
Q

sinais e sintomas crupe

A
  • síndrome clínica aguda caracterizada por tosse, estridor inspiratório e rouquidão
  • pode ser precedido por pródromos de febre baixa, tosse leve e rinorreia
  • sintomas pioram a noite, agravados pela agitação e choro
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8
Q

achados de imagem crupe

A
  • perda da convexidade lateral da traqueia subglótica. sinal da ponta do lápis
  • estreitamento subglótico simétrico
  • hiperdistensão hipofaríngea (imagem lateral)
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9
Q

recomendações de imagem crupe

A

por vezes o diagnóstico pode ser estabelecido apenas com o Rx frontal, serve para descartar a gravidade e ver a diferença do calibre da traqueia por conta do edema das partes moles dela que causa a dificuldade para o ar entrar.
- o rx lateral poderá mostrar a hiperdistensão da hipofaringe
- durante o exame deve-se certificar q o pescoço da criança está estendido e evitar imagens de qnd ela ta engolindo

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10
Q

escolar, 8 anos, febre alta, dificuldade respiratória e estridor, sem piora significativa com o decúbito dorsal, sinais de toxemia

A

traqueíte exsudativa. Infecção purulenta da traqueia que resulta em placas exsudativas que se formam ao longo das paredes da traqueia e podem descascar e ocluir vias aéreas. Diagnóstico difícil.

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11
Q

características traqueíte exsudativa

A
  • Persiste discussão sobre tratar-se de uma infecção bacteriana primária ou após comprometimento da mucosa respiratória por doença viral
  • Staphylococcus aureus relatado como patógeno mais comum
  • Crianças afetadas geralmente mais velhas e mais doentes que aquelas com crupe
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12
Q

sinais e sintomas traqueíte exsudativa

A
  • febre alta, estridor grave e disifculdade respiratória
  • geralmente precedido de vários dias de infecção viral do trato respiratório superior, febre baixa e tosse
  • sintomas de crupe em crianças mais velhas
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13
Q

achados de imagem traqueíte exsudativa

A

melhor pista diagnóstica é o Rx, demonstra irregularidade em forma de placa da parede traqueal, vê umas espículas, se for pacientes sem traqueíte o exsudato pode sair do lugar com a tosse
- estreitamento subglótico simétrico em crianças mais velhas do que normalmente visto no crupe

14
Q

recomendações de imagem traqueíte

A

solicitar rx frontal e lateral quando houver suspeita
-Se houver suspeita de muco aderente, repetir o Rx após a criança tossir para permitir a desobstrução das vias aéreas

15
Q

lactente, 9 meses, febre de início súbito, rigidez de nuca, disfagia e estridor, episódio de otite média recente

A

abscesso retrofaríngeo. Infecção piogênica do espaço retrofaríngeo. Linfonodos do espaço retrofaríngeo drenam a passagem nasal posterior, orelha média e tonsilas palatinas. A infecção pode se espalhar de qualquer uma dessas áreas para os tecidos retrofaríngeos.

16
Q

características abscesso retrofaríngeo

A

A celulite retrofaríngea é mais comum que o abscesso, consegue palpar e vê a garganta abaulada
- Organismos causadores mais comuns ‘Staphylococcus aureus’; Estreptococo beta - hemolítico do grupo A

17
Q

sinais e sintomas abscesso retrofaríngeo

A
  • febre de início súbito, rigidez de nuca, disfagia e estridor
  • Doença de crianças jovens, entre 6-12 meses
  • Tipicamente ocorre após um quadro de faringite, infecção do ouvido médio ou outra infecção do trato respiratório superior
  • Uma massa cervical pode ser um sintoma presente
  • linfadenopatia cervical é comum
18
Q

achados de imagem Abscesso Retrofaríngeo

A

alargamento dos tecidos moles retrofaríngeos (gás), na frente da coluna cervical, tem uma densidade de gás no meio do tecido, agente etiológico que produz (bactérias anaeróbicas).

19
Q

recomendação de imagem abscesso retrofaríngeo

A
  • Rx lateral (perfil) durante a inspiração com o pescoço em extensão.
  • A TC pode ser realizada para definir a extensão da doença e ajudar a prever casos em que uma coleção drenável está presente, além de definir a relação entre o abscesso e os grandes vasos do pescoço. Se solicitá-la, o ideal é que seja com contraste endovenoso.