P2 AULA 3- IMUNODEFICIÊNCIAS Flashcards

1
Q

IMUNODEFICIÊNCIAS

A
  1. O que são imunodeficiências?• Definição:
    • São condições em que há hipofunção de algum componente do sistema imunológico, tornando o corpo suscetível a infecções ou, em alguns casos, autoimunidade.
    • Classificação Geral:
    • Primárias: Intrínsecas, geralmente de origem genética.
    • Secundárias: Adquiridas, devido a doenças ou fatores externos.
  2. Frequência• As imunodeficiências secundárias são mais comuns do que as primárias.
    • Exemplo: Infecção pelo HIV, uso de medicamentos imunossupressores.
  3. Defesas Imunológicas

Defesa Antiviral:

•	Os vírus são atacados no sangue periférico por anticorpos.
•	Dentro das células, são eliminados por:
•	Células NK.
•	Linfócitos T citotóxicos (CTLs).
•	Consequência da falha:
•	Infecções virais frequentes, como herpes zoster e CMV.

Defesa contra Bactérias:

•	Envolve:
•	Fagocitose por neutrófilos e macrófagos.
•	Sistema complemento (opsonização e lise bacteriana).
•	Consequência da falha:
•	Infecções bacterianas recorrentes, especialmente por bactérias piogênicas (Staphylococcus e Streptococcus).

Defesa contra Fungos, Protozoários e Micobactérias:

•	Depende da resposta mediada por Th1:
•	Ativação de macrófagos para eliminar organismos intracelulares.
•	Consequência da falha:
•	Infecções como candidíase, tuberculose e aspergilose.
  1. Quando suspeitar de imunodeficiências?• Sinais de alerta:
    • Infecções recorrentes e graves.
    • Infecções por patógenos oportunistas (fungos, vírus como CMV).
    • História de autoimunidade associada.
  2. Tipos de Imunodeficiências

Primárias (congênitas):

•	Características:
•	Menos de 10% dos casos.
•	Decorrentes de mutações genéticas.
•	Afetam a resposta humoral (linfócitos B), celular (linfócitos T) ou ambas.
•	Exemplos:
•	Deficiência de IgA: A imunodeficiência primária mais comum.

Secundárias (adquiridas):

•	Características:
•	Mais de 90% dos casos.
•	Podem surgir em qualquer idade.
•	Causas comuns:
•	Infecção pelo HIV: Afeta linfócitos T CD4+.
•	Imunossupressão medicamentosa: Exemplo: uso de quimioterápicos.
•	Diabetes mellitus: Compromete a função de neutrófilos e fagócitos.
•	Desnutrição: Reduz a produção de células imunes.
  1. Infecções associadas a imunodeficiências

Imunidade Adaptativa:

•	Deficiência de anticorpos:
•	Infecções bacterianas frequentes, otites, sinusites.
•	Deficiência celular (T):
•	Infecções por vírus e micobactérias (ex.: tuberculose).

Imunidade Inata:

•	Deficiência fagocítica:
•	Infecções por Candida, Aspergillus e Staphylococcus.
•	Deficiência do complemento:
•	Infecções por Neisseria meningitidis e gonorrhoeae.
  1. Investigação Diagnóstica• Hemograma completo:
    • Avalia leucócitos, neutrófilos e linfócitos.
    • Proteinograma:
    • Mede níveis de IgG, IgA e IgM (anticorpos principais).
    • Importante para detectar imunodeficiência humoral (ex.: deficiência de IgA).
    • Testes específicos:
    • Dosagem de C3 e C4:
    • Avalia o sistema complemento.
    • Teste NBT (Nitroblue Tetrazolium):
    • Mede a capacidade fagocítica.
    • Testes cutâneos:
    • Ex.: Mantoux para imunidade celular mediada por Th1.
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Q

IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS:

A
  1. O que são Imunodeficiências Primárias?• Definição:
    • São condições congênitas, resultantes de defeitos genéticos em componentes do sistema imunológico, como anticorpos, células T, complemento ou fagócitos.
    • Características Gerais:
    • São raras comparadas às imunodeficiências secundárias.
    • Costumam se manifestar na infância, mas algumas podem aparecer na adolescência ou idade adulta.
  2. Principais Tipos de Imunodeficiências Primárias
  3. Deficiência de IgA:• Frequência:
    • É a imunodeficiência primária mais comum.
    • Características:
    • Afeta principalmente a imunidade humoral.
    • Manifesta-se na infância precoce.
    • Consequências:
    • Dificuldade em combater infecções respiratórias e intestinais.
    • Resposta deficiente a vacinas.
  4. Deficiência de IgM:• Mais comum em adolescentes.
    • Afeta a imunidade humoral inicial.
  5. Sinais de Alerta (Principalmente em Pediatria)• Quando suspeitar de imunodeficiência primária?
    • Infecções recorrentes que fogem ao padrão esperado, especialmente em crianças.
    • Falta de resposta às vacinas.
    • Histórico familiar de imunodeficiências.

Critérios Clínicos:

1.	Oito ou mais infecções no ouvido em um ano.
2.	Duas ou mais sinusites graves em um ano.
3.	Uso prolongado de antibióticos sem resposta efetiva (2 meses ou mais).
4.	Duas ou mais pneumonias no período de um ano.
5.	Dificuldade em ganhar peso ou crescer adequadamente.
6.	Abscessos cutâneos ou infecciosos recorrentes.
7.	Candidíase persistente na boca ou pele após 1 ano de idade.
8.	Necessidade de antibióticos intravenosos para tratar infecções.
9.	Duas ou mais infecções graves ou infecções cutâneas recorrentes.
10.	Histórico familiar de imunodeficiências primárias.
  1. Distribuição dos Tipos de Imunodeficiências Primárias• Imunidade humoral (anticorpos): 65% dos casos.
    • Principalmente deficiência de IgA.
    • Deficiências combinadas (B e T): 15%.
    • Exemplos incluem Síndrome de DiGeorge e Imunodeficiência Combinada Grave (SCID).
    • Deficiências fagocíticas: 10%.
    • Afetam neutrófilos e macrófagos.
    • Deficiência do complemento: 5%.
    • Ex.: Suscetibilidade a infecções por Neisseria.
    • Deficiência celular (T): 5%.
    • Associada a infecções virais e micobactérias.
  2. Diagnóstico• Baseado nos Sinais de Alerta:
    • Crianças com mais de dois ou três critérios clínicos devem ser investigadas.
    • Exames Laboratoriais:
    • Proteinograma: Avaliar níveis de IgG, IgA, IgM.
    • Teste do complemento (C3, C4).
    • Testes funcionais de fagócitos.
    • Hemograma: Avaliar leucócitos, linfócitos e neutrófilos.
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Q

IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS: DEFICIÊNCIAS DE ANTICORPOS

A
  1. Introdução• Definição:
    • As imunodeficiências primárias mais comuns afetam a produção de anticorpos.
    • Isso compromete a imunidade humoral, responsável por combater infecções bacterianas e virais extracelulares.
  2. Deficiência Seletiva de IgA• Descrição:
    • É o tipo mais comum de imunodeficiência primária.
    • Caracteriza-se por níveis baixos ou ausentes de IgA, com IgG, IgM e células B normais.
    • Manifestações clínicas:
    • Frequentemente assintomática, mas pode apresentar:
    • Infecções respiratórias recorrentes.
    • Atopia: Asma agressiva, eczema.
    • Autoimunidade: Lúpus atípico na infância.
    • Reações graves a transfusões: Anafilaxia devido à presença de anticorpos contra IgA.
    • Diagnóstico:
    • Dosagem de imunoglobulinas séricas (IgA baixa com IgG e IgM normais).
    • Tratamento:
    • Não há terapia específica.
    • Tratamento das infecções e profilaxia com antibióticos em casos graves.
  3. Imunodeficiência Comum Variável (ICV)• Descrição:
    • É uma imunodeficiência mista, afetando anticorpos e, em alguns casos, células T.
    • Caracteriza-se por níveis baixos de IgA, IgG e/ou IgM.
    • Geralmente diagnosticada na adolescência ou início da idade adulta.
    • Manifestações clínicas:
    • Infecções recorrentes: Pneumonia, sinusite, otite.
    • Tendência a autoimunidade: Artrite reumatoide juvenil agressiva.
    • Infecções por Giardia.
    • Diagnóstico:
    • Dosagem de imunoglobulinas (níveis reduzidos).
    • Exame funcional de células T, quando necessário.
    • Tratamento:
    • Reposição de imunoglobulina intravenosa (IVIG).
  4. Hipogamaglobulinemia Transitória da Infância• Descrição:
    • Condição temporária em bebês, com redução dos níveis de IgG devido à falha temporária na produção.
    • Causa: Fase transitória entre a perda de anticorpos maternos (IgG) e o início da produção própria.
    • Manifestações clínicas:
    • Infecções respiratórias leves e recorrentes.
    • Prognóstico:
    • Resolvida espontaneamente após os 2-3 anos de idade.
    • Tratamento:
    • Raramente necessário, apenas suporte para infecções.
  5. Hipogamaglobulinemia de IgG• Descrição:
    • Condição em que há deficiência isolada de IgG.
    • Consequências:
    • Aumento da suscetibilidade a infecções bacterianas.
    • Tratamento:
    • Reposição de imunoglobulina intravenosa (IVIG).
  6. Agamaglobulinemia de Bruton• Descrição:
    • Também chamada de Doença de Bruton, é um tipo raro de imunodeficiência primária ligada ao cromossomo X.
    • Causa:
    • Mutação na tirosina quinase de Bruton (BTK), essencial para o desenvolvimento de linfócitos B.
    • Manifestações clínicas:
    • Ausência de IgG e outros anticorpos desde o nascimento.
    • Infecções graves e recorrentes logo nos primeiros meses de vida.
    • Diagnóstico:
    • Ausência de células B no sangue periférico.
    • Níveis muito baixos ou ausentes de todas as classes de imunoglobulinas.
    • Tratamento:
    • Reposição de IVIG ao longo da vida.
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IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS: DEFICIÊNCIA DE IMUNIDADE CELULAR

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IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS: DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA COMPLEMENTO

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6
Q

IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS: DEFICIÊNCIA DE FAGOCITOSE

A
  1. Infecções por estafilococos e Cândidas• Pacientes com deficiência de fagocitose apresentam uma susceptibilidade aumentada a infecções por microrganismos piogênicos, como Staphylococcus aureus, e por fungos, como Candida spp.
    • Isso ocorre porque a fagocitose é crucial na defesa inata contra esses patógenos.
  2. Avaliação: Teste NBT (Nitroblue Tetrazolium)• O Teste do Nitroblue Tetrazolium avalia a função oxidativa dos fagócitos, especificamente a capacidade dos neutrófilos de produzir espécies reativas de oxigênio (estouro respiratório).
    • Em condições normais:
    • Neutrófilos reduzem o NBT, resultando em uma coloração azul.
    • Em casos de Doença Granulomatosa Crônica (CGD):
    • Os neutrófilos não conseguem produzir superóxido devido a mutações em genes como o da NADPH oxidase, resultando em teste negativo (sem coloração azul).
  3. Síndrome de Chediak-Higashi• Doença genética autossômica recessiva caracterizada por:
    • Defeito nos grânulos lisossômicos de células fagocíticas.
    • Acúmulo anormal de grânulos nos neutrófilos, dificultando a fusão do fagossomo com o lisossomo.
    • Principais manifestações:
    • Infecções bacterianas recorrentes.
    • Albinismo parcial.
    • Neuropatia periférica progressiva.
  4. Doença Granulomatosa da Infância (CGD - Chronic Granulomatous Disease)• Causada por mutações em genes da NADPH oxidase, que levam à falha na produção de espécies reativas de oxigênio (estouro respiratório).
    • Principais características:
    • Formação de granulomas devido à incapacidade de eliminar completamente microrganismos.
    • Infecções graves por catalase-positivas (Staphylococcus, Aspergillus, Nocardia, etc.).
    • Diagnóstico:
    • Teste NBT ou di-hidro-rodamina (DHR), mais sensível e moderno.
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Q

IMUNODEFICIÊNCIAS SECUNDÁRIAS;

A
  1. Definição e Importância• Imunodeficiências secundárias:
    • São causadas por fatores externos que levam à redução da função imunológica.
    • São mais frequentes que as imunodeficiências primárias.
    • Causa principal no Brasil:
    • Desnutrição é a principal causa, afetando vários componentes do sistema imunológico.
  2. Tipos de Imunodeficiências Secundárias

Desnutrição

•	Caracteriza-se como uma panimunodeficiência adquirida:
•	Deficiência na quimiotaxia e função fagocítica.
•	Redução de anticorpos, linfócitos T CD4+ e complemento.
•	Consequências clínicas:
•	Maior suscetibilidade a infecções bacterianas, virais e fúngicas.
•	Comprometimento sistêmico, podendo ser fatal.

Diabetes Mellitus (DM)

•	Afeta múltiplos aspectos do sistema imunológico:
•	Fagocitose: Redução na capacidade de adesão e quimiotaxia de neutrófilos.
•	Predisposição a infecções:
•	Candidíase.
•	Infecções bacterianas por Staphylococcus aureus.

Doenças Autoimunes

•	O esgotamento crônico do sistema imunológico (ativo constantemente contra o próprio corpo) pode levar à imunodeficiência.
•	Perda de linfócitos ou função imunológica adequada.

Neoplasias

•	Afetam a imunidade de forma dupla:
•	Esgotamento do sistema imune devido à tentativa de combater o câncer.
•	Imunodeficiência induzida por tratamentos, como quimioterapia e radioterapia.

Uso de Imunossupressores e Quimioterápicos

•	Causa linfopenia severa:
•	Linfócitos totais <1000 células/mm³.
•	CD4+ <500 células/mm³.
•	Aumenta a suscetibilidade a infecções oportunistas e recorrentes.
  1. AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

Epidemiologia

•	O Rio Grande do Sul apresenta a maior prevalência no Brasil (10,1 casos/1000 nascidos vivos).
•	Subtipos do HIV:
•	Subtipo C: Mais prevalente no Rio Grande do Sul, com progressão mais lenta.
•	Subtipo B: Predomina no restante do Brasil.

Curso Natural da Infecção pelo HIV

1.	Fase aguda (3-4 semanas após infecção):
•	Pico de viremia.
•	Síndrome retroviral aguda:
•	Semelhante a uma gripe.
•	Pode apresentar linfadenopatia e sintomas gastrointestinais.
•	Marcadores:
•	Queda abrupta de linfócitos CD4+.
•	Pico de RNA viral no sangue.
2.	Estabilização:
•	Redução da viremia devido à resposta imune.
•	Contenção parcial do vírus.
•	Persistência de inflamação subclínica.
3.	Latência Clínica:
•	Replicação viral contínua, causando dano progressivo ao sistema imunológico.
•	Estresse oxidativo, inflamação crônica e lesão endotelial.
4.	Progressão para AIDS:
•	CD4+ <200 células/mm³.
•	Infecções oportunistas:
•	Toxoplasmose cerebral.
•	Pneumocystis jirovecii.
•	CMV, herpes.
•	Pacientes podem evoluir para neoplasias associadas ao HIV, como sarcoma de Kaposi.
  1. Gráficos Explicativos

Curso Natural da Infecção pelo HIV:

•	Gráfico 1:
•	Mostra a relação entre a carga viral (linha vermelha) e o número de CD4+ (linha azul) ao longo do tempo.
•	Nota-se uma queda inicial abrupta dos CD4+, estabilização temporária e declínio progressivo.
•	Gráfico 2:
•	Representa eventos clínicos ao longo do curso da infecção:
•	Infecções oportunistas ocorrem quando os CD4+ estão muito baixos (<200 células/mm³).
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Q

IMUNODEFICIÊNCIAS SECUNDÁRIAS 2

A
  1. Impacto do HIV no Sistema Imune• O HIV afeta várias células do sistema imunológico, causando:
    • Depleção de linfócitos T CD4+: Principal alvo do vírus, levando à imunodeficiência progressiva.
    • Comprometimento de células apresentadoras de antígenos (APCs):
    • Redução na ativação de linfócitos T.
    • Aumento da suscetibilidade a infecções oportunistas.
    • Alterações em células B:
    • Ativação policlonal, produção inadequada de anticorpos.
    • Células NK:
    • Redução da capacidade de matar células infectadas.

Quadro Clínico

•	Cerca de 8-10% dos pacientes com AIDS apresentam doenças autoimunes:
•	Principalmente relacionadas a infecção de células B.
•	Exemplos: lúpus, artrite reumatoide.
  1. Manifestações Clínicas da AIDS

Neurológicas:

•	Meningite criptocócica.
•	Toxoplasmose cerebral.
•	Linfoma cerebral.
•	Leucoencefalopatia multifocal progressiva (PML).

Pulmonares:

•	Pneumonia por Pneumocystis jirovecii.
•	Infecções bacterianas piogênicas.
•	Tuberculose pulmonar e extrapulmonar.
•	Pneumonia por CMV.

Gastrointestinais:

•	Candidíase esofágica.
•	Diarreia crônica por infecção bacteriana, fúngica ou parasitária.

Cutâneas:

•	Infecções por herpes simplex e herpes zoster.
•	Sarcoma de Kaposi.

Neoplasias oportunistas:

•	Sarcoma de Kaposi.
•	Linfoma não Hodgkin.
•	Carcinoma de colo uterino.
  1. Diagnóstico• Importância do diagnóstico precoce:
    • Diagnósticos tardios aumentam o reservatório viral e o risco de complicações, como neoplasias e infartos.
    • Métodos de diagnóstico:
    • Testes rápidos: Sangue ou fluido oral.
    • Teste sorológico confirmatório.
    • Carga viral e CD4: Avaliam a progressão e o estado imunológico.
    • Janela terapêutica:
    • Exames como anti-HIV detectam anticorpos cerca de 4 semanas após a infecção.
  2. Tratamento• Objetivo:
    • Suprimir a carga viral para níveis indetectáveis (<40 cópias/mL).
    • Prevenir infecções oportunistas e melhorar a qualidade de vida.
    • Início do tratamento:
    • CD4+ < 350 células/mm³.
    • Pacientes gestantes, crianças, adolescentes e com coinfecções (tuberculose ou hepatites virais).
    • Monitoramento:
    • Carga viral a cada 6 meses.
    • Avaliação de resistência em casos de falha terapêutica.
  3. Prevenção

Métodos gerais:

•	Uso de preservativos.
•	Vacinação contra o HIV (em desenvolvimento).
•	Indetectável = intransmissível (U=U):
•	Pacientes com carga viral indetectável não transmitem o vírus.

Profilaxia pré-exposição (PrEP):

•	Indicada para grupos de risco:
•	Homossexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis.
•	Desafios:
•	Redução no uso de preservativos pode aumentar o risco de DSTs (sífilis, clamídia).
•	Efeitos colaterais do medicamento (perda de massa óssea, insuficiência renal).

Profilaxia pós-exposição (PEP):

•	Uso de antirretrovirais até 72 horas após exposição ao vírus.
•	Duração de 4 semanas.
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