P/ prova Flashcards

1
Q

Defina 1-Aleitamento exclusivo 2- Aleitamento predominante 3- Aleitamento misto 4- Aleitamento complementado

A

1- Ingesta exclusiva de leite materno
2- Ingesta de leite materno predominante, porém também inclui água e sucos
3- Aleitamento materno e com leite de fórmula associado
4- Aleitamento complementado por alimentação externa (frutas e papa salgada a principio)

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2
Q

Reflexos que permitem a amamentação do bebê (4)

A
  1. Pontos cardeais de sucção ou busca > segue com a cabeça os estímulos táteis
  2. Extrusão da língua quando algo toca a boca
  3. Prensão reflexa ou mordida básica > abertura e fechamento rítmico da mandíbula
  4. Deglutição
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3
Q

Defina colostro e cite tempo do leite de transição e do leite maduro

A

Colostro: leite a primeira semana pós parto, rico em proteínas, anticorpos, IgA, vitamina A, cálcio. Possui menos gordura e lactose

Leite de transição: após 1 semana
Leite maduro: após 2-4 semanas

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4
Q

Diferencie o leite ANTERIOR e o leite POSTERIOR a mamada

A

Anterior:
Rico em água, para hidratar o bebê

Posterior:
Rico em gordura, para engordar e saciar o bebê

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5
Q

Diferencie o leite ANTERIOR e o leite POSTERIOR a mamada

A

Anterior:
Rico em água, para hidratar o bebê

Posterior:
Rico em gordura, para engordar e saciar o bebê

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6
Q

Revise:
Vacinação da criança até 1 ano de idade

A

1 mês:
- BCG > contra TB formas graves e hanseníase
- Hepatite B (recombinante)

2 meses:
- Penta (conjugada) > DTP + H. influenza + hepatite B
- VIP (inativada)
- Rotavírus (atenuada)
- Pneumo 10-valente (conjugada)

3 meses: Meningo C (conjugada)

4 meses: igual 2 meses

5 meses: igual 3 meses

6 meses:
- Penta (conjugada)
- VIP
- Influenza
- Covid (1a dose)

7 meses: Covid (2a dose)

9 meses:
- Covid (3a dose)
- Febre amarela (atenuada)

12 meses:
- Pneumo 10 (conjugada)
- Meningo (conjugada)
- Tríplice viral > caxumba, rubéola, catapora

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7
Q

Por que iniciar a alimentação complementar aos 6 meses de vida?

A
  • Inicio da vontade de comer ao ver alimento
  • Controle da cabeça permite demonstrar desinteresse
  • Desaparecimento do reflexo de extrusão da língua
  • Maturação neurológica
  • Maturação gastrointestinal > produz mais ácidos estomacais (o leite começa a ser digerido apensar no intestino, porém alimento começa no estômago, por isso depende dessa maturidade)
  • Amadurecimento pancreático para degradação de gordura do alimento

Mas cuidado, o intestino ainda é muito permeável, o sistema imune imaturo e os rins também! Fácil sofrer hiperreação

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8
Q

Quais são os 3 tipos de fórmula disponíveis no mercado? Qual a idade recomendada para cada uma?

A
  1. Fórmula de partida: 0-6 meses
  2. Fórmula de seguimento: 6-12 meses
  3. Fórmula de transição: 10-12 meses
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9
Q

Como diluir a fórmula infantil?

A

01 scoop para cada 30ml de água

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10
Q

Quando introduzir lete de vaca? E sucos? E mingaus prontos?

A
  • Leite de vaca: 1 ano, mas cuidado! Não possui cálcio e zinco suficiente para o aporte de uma criança
  • Sucos: 2 anos
  • Mingaus: idealmente, nunca! todos foram reprovados pelo seu excesso de açucar
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11
Q

Rotina alimentar recomendada para bebês de 6 meses

A
  1. Mamar ao acordar
  2. Fruta no lanche da manhã
  3. Mamar no almoço OU papa salgada
  4. Fruta no lanche da tarde
  5. Papa salgada no jantar OU mamar
  6. Mamar antes de dormir

Papa salgada apenas uma vez no dia!
Deve conter: cereais, carnes, hortaliçar e leguminosas

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12
Q

Rotina alimentar recomendada para bebês de 7 meses

A
  1. Mamar ao acordar
  2. Fruta no anche
  3. Papa salgada
  4. Fruta no lanche
  5. Papa salgada
  6. Mamar antes de dormir
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13
Q

Dos 8 meses em diante, como ir introduzindo a alimentação?

A
  1. Estimular o uso de talher
  2. Mudar a consistência aos poucos, ofertando a mesma alimentação do resto da casa ao longo dos meses
  3. Evitar sempre alimentos e bebidas processadas
  4. Não substituir refeições por leite
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14
Q

Reposição de vitaminas na infância, descreva

A
  • Vitamina D > 400UI até os 12 meses, 600UI 12-24 meses
  • Ferro elementar > 3 meses aos 24 meses
  • Vitamina A entre os 6 meses-5 anos em regiões de risco para déficit dessa vitamina > não para todos!
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15
Q

Pico do crescimento na menina e no menino

A

Menina: 11-12 anos
Menino: 13-14 anos

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16
Q

perímetro cefálico esperado ao nascimento

A

32-37cm (em média 35 cm)

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17
Q

Crescimento esperado do perímetro cefálico, altura e peso

A

Perímetro cefálico: 12cm por ano (2cm/mês no 1o trimestre, 1cm/mês no 2o e o,5cm/mês no 3o e 4o trimestres)

Altura: 25cm no primeiro ano, depois tende a cair para 12 cm

Peso: Em 6 meses duplique, em 12 meses triplique

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18
Q

Desenvolvimento motor grosseiro: 3 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses

A

3 meses: sustenta o tronco
6 meses: senta sem apoio
9 meses: engatinha
12 meses: anda

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19
Q

Desenvolvimento motor fino: 3 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses

A

3 meses: junta as mãos na linha média
6 meses: transfere objetos de uma mão para a outra
9 meses: pinça polegar-indicador
12 meses: passa as páginas

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20
Q

Desenvolvimento linguagem: 3 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses

A

3 meses: grita
6 meses: experimenta sons
9 meses: entende o seu nome
12 meses: faa as primeiras palavras

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21
Q

Desenvolvimento social: 1-2 meses, 9 meses e 18 meses

A

1-2 meses: sorri
9 meses: da adeus
18 meses: brinca sozinho

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22
Q

Defina os modelos de saúde 1- Serviço social, 2- Assistencial e 3- Seguridade

A

1- Meritcrático, depende de dinheiro ou poder
2- Utilizado em alguns países desenvolvidos, voltados p/ população pobre
3- Para todos, porém financiado por grupos beneficentes, como igrejas

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23
Q

Princípios do programa de saúde da família

A
  • Continuidade/ longitudinalidade
  • Universalidade
  • Integralidade
  • Cordenação e coordenação do cuidado
  • Descentralização
  • Equipe multidisciplinar
  • Prevenção, promoção e educação em saúde
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24
Q

Equipe MINIMA de saúde da família

A

1 médico
1 enfermeiro
1 auxiliar de enfermagem
6 ACSs

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25
Delimite famílias/pessoas a serem atingidas por cada eSF e por cada ACS
eSF: 600 a 1000 famílias (limite de 4.500) ACS: 20 a 250 famílias (limite 750 pessoas)
26
Defina: 1- Território 2- Área e 3-Microárea
1- Local de ação da USF 2- Local de ação da eSF (já que cada unidade pode ter até 3 equipes, portanto cada território terá de 1 a 3 áreas) 3- Local de ação de cada ACS (já que cada equipe possui no mínimo 6 ACSs)
27
Tecnologias da APS: 1-Leves, 2-leves/duras 3- Duras
1- Relação médico-paciente, cuidado e acolhimento 2- Conhecimento técnico 3- Equipamentos, normas e estruturas organizacionais
28
Tríade clássica do TDAH
Hiperatividade, desatenção e impulsividade
29
Critérios diagnósticos de hiperatividade
- Frequentemente remexe ou batuca mãos e pés - Frequentemente levanta da cadeira em situações que deveria permanecer sentado - Frequentemente corre ou sobe nas coisas - Com frequência é incapaz de brincar calmamente - Se mexe demais, como se estivesse com "motor ligado" - Fala demais - Deixa escapar uma resposta antes da pergunta ser concluída - Tem dificuldade de esperar sua vez - Frequentemente interrompe ou se intromete
30
Critérios de desatensão para diagnóstico de TDAH
- Comete erros por descuido em tarefas ou outras atividades - Tem dificuldade de manter atenção em tarefas - Parece não escutar quando alguem lhe dirige a palavra - Não segue instruções até o fim - Dificuldade de organizar tarefas e atividades, tendendo a evitá-las - Frequentemente perde coisas e esquece atividades cotidianas - Tende a se distrair com estímulos externos
31
Quando os sintomas de hiperatividade tendem a surgir? Qual seu pico de sintomas?
Tende a surgir aos 4 anos. Tendo seu pico aos 8-9 anos, depois os sintomas tendem a diminuir. Já os sintomas de desatenção passam a surgir aos 9 anos, depois os sintomas e achados tendem a aumentar a depender do tipo de esforço necessário no colégio/faculdade/trabalho
32
Comorbidades do TDAH
- Ansiedade - Depressão - Transtorno desafiador opositor (TOD) - Transtorno de conduta / personalidade
33
Causas do TDAH
- Genética - Lentificação da maturação do córtex pré-frontal - Menos receptores D2 e D3 de dopamina > desatenção - Menos receptores A2 de serotonina > hiperatividade
34
Como diagnosticar o TDAH? (clínico)
- Sintomas na crança devem surgir antes dos 12 anos - Sintomas devem permanecer por 6 meses - Abaixo dos 17 anos, deve preencher 6 critérios diagnósticos - Acima dos 17 anos, preencher 5 critérios - O critério não pode ser "explicado" por outro diagnóstico que o paciente possua
35
Diagnóstico diferencial do TDAH
- Autismo - Uso de medicações/drogas como lítio - Doenças neurológicas - Fatores estressantes ou contexto familiar
36
Tratamento do TDAH
Associar TCC (terapia cognitivo comportamental) com um fármaco estimulante (metilfenidato ou disdexanfetamina). - Não há comprovação das drogas em pré escolares (6 anos para baixo) - Há efeitos colaterais como diminuição do apetite, perda de peso, insônia e efeitos cardiovasculares importantes
37
Quais são as parassonias do sono NÃO REM? Descreva-as
- Despertar confusional, paciente mais novo acorda durante a noite com face e confusão, privado ao leito, dura alguns minutos e volta a dormir sem memória do ocorrido - Terror noturno, acorda com face de extremo medo e agitação, podendo ativar SN simpático, acorda sem memória do ocorrido - Sonambulismo, movimentos esteriotipados e podendo oferecer risco, geralmente ocorre seguido do despertar confusional
38
Descreva a paralisia do sono
Distúrbio que ocorre durante o sono REM, que gera agitação e acorda o paciente, porém o mesmo fica imóvel por estar em sono REM, o qual inibe o tônus muscular. Então o paciente fica paralisado e sentindo-se ansioso por isso
39
Diferencie enurese PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA
Primária ocorre sem interrupções de episódios de diurese norturna, geralmente associado a fator genético. Um dos genitores com história de enurese, 50% de chance da prole também desenvolver. Se os dois genitores possuem história, a chance será de 75%. A secundári ocorre após uma janela de 6 meses sem enurese noturna, voltando sem explicação. Geralmente associado a doença de base, como epilepsia, diabetes melitus, etc
40
Quem tem obrigação de notificar compulsoriamente no SINAN? Quem pode notificar?
Apesar de todo idadão poder notificar, só profissionais de saúde tem a obrigação de notificar
41
Em quanto tempo os casos de notificação IMEDIATA devem ser documentados? Quais são as duas situações que se aplicam?
Em 24h, quando nos seguintes casos: tentativade suicídio e agressão sexual
42
Em caso de violência, deve-se notificar só se ela for cosumada?
Não, a suspeita ou tentativa também deve gerar a notificação na ficha de violência do SINAN
43
Como deve ser a linha de cuidado em caso de violência? (4 níveis) Ela já está bem delimitada? Qual a sua maior dificuldade?
1. Acolhimento: não tem prof específico, nem hora ou lugar. Deve-se promover a proteção e escuta ativa 2. Atendimento: anamnese e exame físico distinguirão de violência psicológica OU física, sexual, negligência. Em ambos os casos, essa criança tem indicação de acompanhamento psicológico, porém atenção a crianças vítima de abuso sexual, porque devem tomar medidas profiláticas 3. Notificação: o profissional de saúde deve preencher e encaminhar a ficha para o sistema de vigilância de violência e acidentes (Viva), da SMS. Quando em caso de notificação imediata, deve ocorrer em até 24h 4. Acompanhamento: encaminhar para CAPS ou dar seguimento da rede básica de saúde A teoria é bem consumada, porém a dificuldade é localizar profissionais com esse olhar atento
44
Fisiopatologia da apendicite aguda
Ocorre acúmulo de muco por inflamação na região do apêndice, essa inflamação se propaga pelas camadas da região, podendo levar a isquemia e perfuração da mesma
45
Achados clínicos da apendicite (sintomas e testes que podem ser utilizados no exame)
Anamnese: - Dor em QID - Vômitos e náusea - Febre moderada Exame físico: Principalmente Blumberg no ponto de McBurney, porém há outros exames, como: - Sinal do psoas - Sinal do obturador - Sinal de Rovsing
46
Quais exames lançar mão em caso de apendicite? (3) Quais os seus achados possíveis? (6)
1. RX está em desuso, já que não tem achado significativo para fechar diagnóstico, exposiçao desnecessária a radiação 2. USG, ainda que possa ser dificil identificar, principalmente se o paciente estiver em sobrepeso ou apresentar apêndice retrocecal. Mas é a melhor opção e mais disponível nessas situações 3. TC, quando possível, evitar. Possui maior especificidade, por isso a dilatação encontrada seria entre 8-9cm Os achados na imagem são: - Dilatação do apêndice e espessamento da parede - Presença de líquido periapendicular - Aumento da vascularização local - Incompressível (pode tentar realizar manobra com probe no USG) - Pode haver calcificação, visualizando sombra acústica e ponto hiperecoico - Sinal do alvo > delaminação da parede, possível ver pela inflamação
47
Diagnóstico diferencial da apendicite (3)
1. Adenite mesentérica, inflamação dos linfonodos mesentéricos. Causa sintomas semelhantes, podendo confundir o médico. Porém, é importante que evidencie apêndice normal no paciente com adenite 2. ITU > solicitar sumário de urina (pH ácido, densidade preservada, nitrito poitivo, piúria, bacteinúria) para diferenciar de uma apendicite 3. Invaginação > porém deve analisar a faixa etária
48
Defina invaginação/intussucepção e quadro clínico
É a passagem de uma alça subre a outra, ocorre bastante na região íleo-cólica. Quadro clínico: - Fezes em framboesa (com muco e sangue) - Massa palpável - Dor abdominal
49
Quais exames lançar mão no diagnóstico de invaginação? Descreva-os
RX > evidencia sinal do alvo, podendo haver sina do menisco ao contraste, mostrando a região de interrupção da alça intestinal por invaginação. Pode ser método de tratamento via contraste retal e pressão na região invaginada para retornar a posição anterior (enema opaco) USG > evidencia o sinal do alvo, ótima alternativa, já que também pode ser tratamento via enema salino, com contraste guiado por USG, realiza-se a descompressão dessas estruturas TC > evitar utilizar, não há necessidade
50
Defina estenose hipertrófica de piloro, inclua quadro clínico e método diagnóstico
É o crescimento e aumento de células na região pilórica, na base do estômago, gera uma região estenosada, dificultando a passagem do conteúdo gástrico para o intestino. Por isso seu sintoma mais comum é vômitos não biliosos, seguidos de fome após o vômito (já que o alimento não chega ao intestino). Além disso, é possível palpar a oliva pilórica (abaulamento causado por essa hipertrofia) Diagnóstico: - USG: hoje é o método mais comum, evidenciando o espessamento transversal e longitudinal do piloro - Antigamente de utilizada a EED, porém hoje se vê como desnecessário expor o paciente a sedação, contraste e tudo isso passando pela sua via oral já estenosada
51
Diferencie as duas causas de escroto agudo na pediatria
- Orquiepididemite > é uma inflamação da bexiga que desce em direção ao epipidimo e ao testículo - Torção testicular > é o movimento contorcido do cordão espermático, impedindo sua vascularização
52
Achados no USG da orquiepididemite
- Aumento do volume da região afetada - Hidrocele reacional (acúmulo de líquido pela inflamação) - Aumento vascular , visualizável com doppler - Espessamento do saco escrotal
53
Como identificar um caso de torção testicular?
Ao palpar o cordão espermático, é possível visualizar a curvatura realizada, além de cianose na bolsa escrotal, inicialmente ocorre a interrupção da drenagem, depois da passagem de sangue arterial. Gerando isquemia na região. Por isso a irurgia de tratameto deve ser feita até 4h depois. Além disso o doppler visualiza essa diminuição da vascularização e ausência de outros achados que indiquem infecção
54
Quais são as afecções de AGU estudadas na imagem?
1. Duplicidade pielocalicial 2. Refluxo vesicoureteral 3. Válvula de uretra posterior 4. Estenose de JUP 5. Pielonefrite 6. Doença renal policística infantil 7. Rim multicístico displasico
55
Explique as consequências da duplicidade pielocalicial completa
Na duplicade completa, há um ureter que sai do polo superior do rim e se insere no ponto inferior, e outro que sai do polo inferior, e se insere na porção superior. Polo superior: tem um ponto de inserção não anatõmico na bexiga, dificuldade a passagem da urina. Isso gera uma congestão que pode resultar em ureterocele ou hidronefrose Polo inferior: tem um ponto de inserção anatômico, por isso não congestiona, porém perde sua função de esfíncter, resultando em RVU nesse ureter. Podendo causar pielonefrite de repetição
56
Método de imagem para avaliar duplicidade pielocalicial
USG: visualiza dois pontos de pelve renal no parênquima, porém não é o método mais específico Urografia: mostra a duplicidade através de um RX com contraste venoso
57
Defina o refluxo vesicoureteral e os seus 5 estágios
É o retorno da urina em direção ao ureter Grau I: não atinge a pelve renal Grau II: não atinge os cálices renais Grau III: Atinge os cálices, porém ainda não inverte sua forma pontuda Grau IV: Retifica a ponta dos cálices Grau V: Acúmulo completo na região, gerando até uma curvatura no ureter
58
Método de imagem para avaliar RVU
Pode-se tentar visualizar via USG por ser mais confortável e disponível, mas o resultado normal não exclui RVU. Método ideal ainda é a UCM: Utiliza-se contraste passando pela uretra, mostrando a urina retornar da bexiga para o ureter antes da micção. No pós miccão realiza outra imagem, com o mesmo intuito
59
Defina válvula de uretra posterior (VUP) e como/quando diagnosticar n imagem
É a estenose entre a uretra prostática (posterior) e a bulbar. Só acomete meninos. Pode ser visto ainda no USG pré-natal quando bem realizado
60
Defina estenose de JUP e qual método de imagem utilizar
É a estenose na junção pielocalicial (entre ureter e a pelve renal), mostra o sinal da ponta de lápis na imagem. Já qe o ureter permanece normal, porém a pelve aumenta bastante pela sua congestão. Método de imagem: urografia
61
Defina pielonefrite, seus fatores associados e quadro clínico
Infecção de aparelho urinário, acometendo pelve renal. Associado a duplicidade pielocalicial, RVU, JUP e VUP, principalmente pela estase da urina, resultando em um meio propenso a infecção bacteriana. Quadro clínico: - Febre alta > é o que mais diferencia de cistite - Dor em loja renal, com Giordano positivo - Indisposição, anorexia
62
Qual o padrão ouro para diagnóstico por imagem de pielonefrite aguda? Além dele, qual outro pode ser utilizado? Explique ambos
Cintilografia com DMSA é o padrão ouro! Com medicina nuclear, através de radionuclídeos, capta pontos de falha da função renal. Na fase aguda, mostra pontos de infecção, na fase crônica, os pontos de cicatriz renal. TC com contrast também pode ser utilizada. Mstra o nefrograma aéreo, sob a mesma teoria, o contraste só capta região com função renal atuante.
63
Diferencie a doença renal policística infantil e o rim multicístico displásico
Doença renal policística: - Doença genética recessiva (diferente do adulto, que é dominante) - Gera pequenas lesões císticas, nesses pontos não há função renal preservada - Diagnóstico por USG, pode ser feito no pré-natal mesmo Rim multicístico displáscio: - É uma malformação, não tem herança genética associada - É um rim completamente disfunciona, por isso não pode ser bilateral, se não passa a ser incompatível com a vida - Os cistos são enormes e múltiplos, porém esse rim acometido tende a evoluir, por isso não precisa operar
64
Defina o transtorno do espectro autista
Espectro que inclui pessoas com déficit na comunicação e interação social (ajustar comportamento, prolongar conversas, olhar ao olho, reações e mimicas mais "frias") associado a padrões de repetição como: - Dificuldade de sair da rotina - Gestos, sons repetitivos - Alinhar objetos, girar brinquedos - Balançar o tronco - Hipo ou hiper atividade aos estímulos sensoriais: tato, audição, visão
65
Ciprofibrato, diferencie-o das estatinas
Ciprofibrato trata a hipertrigliceridemia. Enquanto as estatinas tratam a hipercolesterolemia
66
Tratamento de sífilis lantente
3 ciclos de 7 dias de Penicilina Benzatina, 2x de 1.200.000UI = 2.4milhões de UI
67
Agentes etiológicos mais comuns nas ISTs
- Treponema palidum > sífilis primária (cancro duro) - Gardnerella vaginalis > ??? - Candida albicans > candidíase - Trichomonas vaginalis > ???? - Neisseria Gonorrhoeae > gonorréia - Chlamydia Trachomatis > linfogranuloma - Haemophilus ducreyi > cancro mole - Klebsiella granulomatis > donovanose - Enterobius vermculares > ???? - Yersinia sp. > ????
68
Defina a dismenorreia primária e explique duração
É a dor "fisiológica" pós menarca, iniciando geralmente 6 meses após a primeira menstruação, até os 2 anos pós menarca. Não é associado a nenhuma patologia
69
Na leucorreia fisiológica, qual bacilo predomina?
Bacilos de Doderlein, porém a flora é mista!
70
Fatores de "risco" para doenças ginecológicas
- Higiene precária - Multiplos parceiros/relações - Coitorreia precoce - Uso inadeqado ou não uso de preservativo - Uso de antibiótico ou anticoncepcional
71
Quais são as principais lesões ginecológicas? (5)
- Sífilos primária ou cancro duro - Herpes genital - Cancro mole - Linfogranuloma - Donovanose
72
Caracterize e descreva a sífilis
- Causado pelo Treponema palidum, causado por bactéria aeróbica GRAM negativo - É uma IST - Sífilis primária gera lesão ulcerosa única, cheia de bactéria. Essa úlcera involui expontaneamente em 2-6 semanas, o que muitas pessoas confundem com uma cura - Na secundária, surge o condiloma plano, significando que a infecção está progredindo - É um fator de risco para HIV - Gera linfadenopatia regional por reação ao agente
73
Descreva a úlcera da sífilis
- Úlcera única na região genital - Borda esbranquiçada, lesão bem delimitada - Possui base endurecida (por isso cancro duro) - Fundo limpo (sem aspecto purulento) - Aspecto avermelhado - Indolor
74
Qual o método diagnóstico ideal para sífilis? Quais os demais?
Ideal: Microscopia de campo escuro, visualizando as espiroquetas por método clínico Os demais: - Teste treponêmico (FTA-Abs) > fluorescência capta os anticorpos da bactéria - Teste não treponêmico (VDRL) > capta anticorpos segundários, inespecífico, por isso pode ser falso positivo
75
Tratamento sífilis primaria, secundária e latente (até 2 anos de evolução)
- Penicilina Benzatina 2.400.000 UI intramuscular, 3 ciclos de 7 dias. - Mesmo sem sintomas, tratar o parceiro com dose única de Penicilina Benzatina - Alternativa para NÃO gestante se alergia a penicilina: Doziciclina 100mg 12/12h por 15 dias - Reavaliação trimestreal com teste não treponêmico (VDRL) no primeiro ano. Semestral no 2o ano
76
Defina e descreva herpes genital
Cusado pelo herpes vírus simples, geralmente tipo 2. Quando é aprimeira infecção, seus sintomas são mais severos, como: - Queda do EG - Febre - Mal-estar e mialgia - Lesão > pequenas úlceras - Adenopatia dolorosa e bilateral na região inguina
77
Descreva a lesão do herpes genital
Multiplas ulceras dolorosas, arredondadas, com borda lisa, dolorosas e avermelhadas Essas lesões evoluem com crostas até sua cicatrização: 7-10 dias.
78
Diagnóstico e tratamento herpes genital
Diagnóstico: essencialmente clínico, excluindo sífilis e cancro mole Tratamento: Aciclovir 200mg, 2 comprimidos, VO, 3x ao dia por 7-10 dias
79
Defina e descreva cancro mole (incluindo seu tipo de lesão)
Agente: Haemophilus ducreyi (bacilo GRAM negativo) Incubação de 3 a 5 dias Tipo de lesão: - Multiplas > podem iniciar com pápula e evoluir para ulcerações - Dolorosas - Borda bem irregular - Base amolecida - Fundo irregular, recoberto de pús necrótico e amarelado - Odor fétido
80
Diagnóstico e tratamento do cancro mole (ou cancroide)
Diagnóstico: Microscopia de material corado com coloração de GRAM > visualiza agrupados correntes tipo cardume de peixe Tratamento: Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única Ou Azitromicina 1g, 1 comprimido, VO, dose única Ou Ceftriazona 500mg, IM, dose únca
81
Faixa etária adolescente segundo OMS e segundo ECA
OMS: 10 a 19 anos ECA: 12 a 18 anos
82
Após os 14 anos, parte da conulta deve ser a sós. Quais são as exceções?
- Adolescente não desejar - Adolescene com deficiência intelectual ou sensorial importante
83
Defia o orquidômetro. Com base nele, quando inicia a puberdade masculina? Quando termina geralmente?
Modelos escrotais para comparar com o escroto do paciente, para assi estimar o volume escrotal desse paciente adolescente 4ml marca o início da puberdade, entre 9 e 14 anos A genitália masculina adulta tende a estar formada, com 12ml de volume escrotal
84
Defina HEEADSSS na consulta com hebiatra
H > home E > education E > eating disorders A > activities D > drugs S > sexuality S > safe S > suicide / depression
85
Quando há ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadas na adolescência?
Com o início da puberdade, marcado pelo Tunner G2 no menino e M2 na menina. Menina: 8-13 anos Menino: 9-14 anos
86
Adrenarca, defina
Ativação dos hormônios adrenais: DHEA e SDHEA Eles causam o odor axilar, causam espinhas e pelos. Ocorre entre os 6-8 anos de idade. Ocorre independente da puberdade
87
Defina o P da escala de tunner
P1 > ausência de pelos P2 > pelos lisos na borda dos grandes lábios/pênis P3 > pelos atingem a região da púbis P4 > pessos grossos, encaracolados e mais escuros (passam da linha média) P5 > pelos chegam a região mediana da coxa
88
Descreva o Tunner das mamas
M1> mamas infantis M2 > aumenta mama e papila (telárca) M3 > aumento da mama e areola juntas, porém sem separação das mesmas M4 > projeção da areola (menarca) M5 > retorno da areola, elevação apenas da papila
89
Descreva o Tunner da genital masculina
G1 > genital infantil G2 > aumento testicular 4ml ou mais G3 > aumento em comprimento do penis e testiculo G4 > aumento do pênis em diâmetro e demais parâmetros G5 > pênis adulto, geralmente com 12ml de testículo
90
Defina a sequência habitual de maturação da puberdade das MENINAS segundo Tunner
- Ocorre a telarca (surgimento das mamas - M2), marcando o início da puberdade. - Depois inicia a fase de maior estirão entre 11-12 anos, com pico de velocidade de crescimento em M3 - Junto a isso ocorre a pubarca (inicio dos pelos genitais - P2) - Uns 2 anos depois ocorre a menarca, que estagna o crescimento, ocorre em M4
91
Sequência habitual do crescimento dos meninos segundo Tunner
- Puberdade começa em G2 (com o aumento do escrota a partir de 4ml). - Nessa fase há pubarca - Desenvolvimento genital e da voz Só no fim há o pico máximo de estirão dos meninos ocorre entre 13-14 anos, por isso crescem mais > a velocidade de crescimento é maior e dura mais tempo crescendo (tende a ocorrer em G4)
92
Como calcular estatura de meninos e meninas?
Estimada de meninos: Altura do pai + altura da mãe + 13 / 2 Estimada de meninas: Altura da mãe + altura do pai - 13 / 2
93
O crescimento em altura nas meninas é marcado pelo desevolvimento das mamas, descreva
M1: Crescimento estável M2: Aceleração do crescimento (11-12 anos) M3: Pico da velocidade de crescimento M4: Diminuição da velocidade do crescimento, durante ele ocorre a menarca M5: Estabilização da altura
94
O crescimento em altura nos meninos é marcado pelo desevolvimento da genitália, descreva
G1: Crescimento estável G2 e G3: Aceleração do crescimento G4: Pico máximo do crescimento G5: Desaceleração do crescimento (começa a desacelerar depois a espermarca)
95
O que fazer antes de realizar piloromiotomia?
Corrigir desequilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico. Já que há acidose, hipocalemia e hipocloremia. Independente do tempo de correção!
96
Defina acidúria paradoxal e explique, há na EHP?
É a acidúria temporária a depender da expulsão de H do corpo, como uma tentativade reter potássio. Não ocorre na EHP, pois independe dessa defesa, ocorre a acidez por expulsão via êmese
97
Paciente adolescente, realizou as 3 doses de dT, mesmo assim não precisa fazer mais?
Não. Pois deve ser refeito a cada 5 anos
98
Paciente adolescente, não fez nenhuma dose de febre amarela. Deve fazer 01 ou 2 doses agora?
Apenas uma dose se não fez a primeira antes dos 5 anos. Se tivsse feito uma, deverá fazer a segunda dose.
99
Consultas de puericultura tem uma regularidade e um padrão de marcação do gráfico, quais são eles?
1 semana - 1 mês - 2 meses - 4 meses - 6 meses - 9 meses -12 meses - 18 meses - 24 meses Deve ser marcado em linhas cheias!
100
Todo paciente com saúde mental prejudiada pode ser mandado para o CAPS?
Não! Só casos com agravante.
101
Examinar abdome no início ou no final da consulta em caso de abdome agudo?
No final da cosulta, se possível
102
Houve uma tentativa de violência e sem provas. Deve-se notificar ou não?
Deve.
103
Em caso de alergia a penta, como proceder?
Substituir por: DTpa + Hib + Hepatite B
104
Quando considerar apêndice aumentado no USG? e n TC?
USG > 7mm TC > 8-9mm
105
Quanto mais lentificado o tratamento da apendicite, qual o seu risco?
Atingir camada externa do apêndice, gerando perfuração e, consequentemente, peritonite
106
Quais são as consequências mais comuns no paciente com apendicite complicada? (2)
- Abcesso de ferida - Abcesso cavitário Atenção, podem ainda ser palpáveis! E o tratamento muda!
107
Fisiopatologia da apendicite
1. Edema de tecido linfóide ou fecalito (apendicolito) obstruindo a passagem 2. Obstrução local 3. Distensão, a qual prolifera bactérias e muco 4. Com isso tem-se isquemia 5. Pode evoluir para perfuração com: abcesso ou peritonite (peritonite é bem mais grave)
108
Quadro clínico da apendicite
- Dor abdominal migratória > sai da região periumbilical para fossa ilíaca direita - Anorexia - Núsea e vômito Se retrocecal, evolui com sintomas renais, inclusive alterando sumário de urina. Criança pode ter queixas inespecíficas
109
Descreva os seguintes sinais: 1- Rovsing, 2- Obturador, 3- Psoas
1- Dor na fossa ilíaca direita, a compressão da fossa ilíaca esquerda > porque os gases se comprimem no peritônio 2- Flexão do quadril e joelho, seguido de rotação interna da coxa > piora da dor 3- Paciente em decúbito lateral, extensão forçada da coxa > piora da dor
110
Classificação da apendicite de 1 a 4, defina e diferencie as complicadas e as não complicadas
Não complicada: - Fase 1: Edematosa - Fase 2: Flegmonosa > Com muco e aspecto fibrinoso, quando está começando a inflamar Complicada: - Fase 3: Supurativa > complicou formando focos de abcesso, que podem ser até palpáveis - Fase 4: Perfurativa > perfurou a camada externa do apêndice, causando peritonite amplamente no abdome
111
Quais são as 4 causas mais comuns de hidronefrose?
- Estenose de JUP (uretero-pelve) - Estenose de JUV (uretero-vesical) - RVU - Vlavula de uretra posterior
112
Causa mais comum de hidronefrose antenatal bilateral com oligoâmnio (níveis baixos de líquido amniótico) e trate-a
Válvula de uretra posterior, tem indicação de intervenção fetal (fístula vésico-amniótica) com colocação de catéter via percutânea OBS: Se unilateral, tende a ser um quadro fisiológico de hidronefrose, não exige tratamento e é transitório
113
Oportunidades cirúrgicas em caso de hidronefrose (4)
- 35-40% de função renal - Hidronefrose grau 3 ou 4 - Diâmetro da pelve > 15 mm - Obstrução (tempo de esvaziamento maior que 20min)
114
Caracterize, diagnostique e trate a estenose de JUP
- Estenose na junção entre o ureter e a pelve renal - Gera obstrução e dilatação do parênquima renal - Geralmente unilateral e muitas vezes à esquerda - Pode ocorer por angulação anormal do uretr, vaso anômalo ou outra massa externa Diagnóstico: - USG pré-natal ou pós-natal - Cintilografia estadia a lesão (DTPA avaia fluxo e DMSA avalia função renal) Tratamento: Pieloplastia Anderson-Hynes
115
Caracterize e diagnostique a estenose de JUV
- Estenose da junção ureter e bexiga - Gera megaureter: aumento de diâmetro e grande obstrução - É a causa dita primária de refluxo vesicoureteral Diagnśtico: - USG - Uroressonância - UCM - Cintilografia (DTPA ou DMSA)
116
Defina causa primária e secundária no RVU
Primária: estenose de JUV Secundária: qualquer outra anomalia/patologia, como duplicidade pielocalicial, VUP, etc
117
Conduta no RVU
- USG dinâmico para avaliar e tentar estadiar - Cintilografia com DMSA, que avalia função renal Graus I, II e III: tratamento conservador Graus IV e V: tratamento cirúrgico
118
Defina crise epiléptica e convulsão
Crise epiléptica é a alteração da cosciência com eventos motores, sensoriais, etc Convulsão é um tipo de crise epiléptica, com alteração motora repetitiva!
119
Quando a crise é focal, uadro clínico depende da região do cérebro acometida, explique
Occipital: visão Temporal: audição Parietal: disturção espacial, perda da propriocepção Frontal: alteração de Broca, da fala Motor: movimentos bruscos cotralaterais, alteração cerebral ao lado oposto da movimentação repetitiva
120
Defina estado de mal epiléptico e trate
Duração por mais de 5min, pois os mecanismos compensatórios a partir desse tempo já não sustenta mais a persistência da crise epiléptica. Além disso, o glutamato pode causar lesão neural importante, além da diminuição grave da oxigenação/glicose. Tratamento: Benzodiazepínico (diazepan, midazolan), podendo repetir até 3 ciclos
121
Fatores de risco de epilepsia
- Menor que 16 meses - História familiar de epilepsia - Com atraso no desenvolvimento NPM - Com distúrbio neurológico preexistente - Com história de crise epiléptica complexa (com dano focal ou difícil manejo no momento) - História de convulsão febril recorrente
122
Como diferenciar EHP e VUP pela dimensão de líquido amniótico no pré-natal? Por quê?
- Na estenose, há aumento do líquido amniótico livre. Porque a criança não consegue deglutir esse líquido. - Já na VUP, há oligoâmnio (aumento do líquido livre), porque a criança consegue deglutir normalmente, porém não consegue eliminar, já que a válvula impede a saída pela urina
123
Achados da ITU
- Piúria (leucócitos na urina, acima de 5) - Nitrito positivo (as enterobactérias causam transformação de nitrato para nitrito) - pH alcalino (quando acentuada, é sinal de Proteus) - Bacteriúria - Cilindros leuconcitários (sinal clássic de pielonefrite ou ITU alta) - Desidade preservada Atenção! - Não encontra cetonas, urobilinogênio - Não evidencia valores significativos de proteínas e hemácias (isso seria característico de SN e glomerulonefrite, respectivamente)
124
Achado indicativo de ITU ALTA
Cilindro leucocitário
125
Valores de referência de cultura de bactérias na ITU
Maior ou igual a 100.00 UFC OU 50.000 UFC + piúria (leucócitos alterados)
126
Diagnóstico diferencial de ITU
- Abuso sexual - Vaginite - Oxiúros - Corpo estrnho
127
Sintomas predominantes da meningite entre RN e lactentes
- Febre - Vômitos - Letargia, sonolência - Ausência de rigidez de nuca - Abaulamento de fontanela - Convulsões
128
Sintomas predominantes da meningite entre crianças
- Púrpura fulminans ou petéquias - Febre - Cefaleia - Rigidez de nuca > nem sempre terá! - Letargia, irritabilidade
129
Exames complementares para meningite
Inicialmente: - Hemograma - Hemocultura - Provas inflamatórias - Eletrólitos - Glicemia - Coagulograma Em geral, se faz TC de crânio E, principalmente: Coleta do LCR - Bioquímica - Pesquisa de cultura - Testes moleculares
130
Achados do LCR que comprovem meningite bacteriana
- Celularidade BEM aumentada! Leucócitos > 1.000, com predomínio de neutrófilos (polimorfonucleares) - Proteína alta - Glicose bem consumida - pH ácido Ou seja: Pleocitose (leucocitose) com polimorfonucleares (neutrófilos), hiperproteinúria e hipoglicosuria
131
Tratamento empírico para meningite
Neonato: - Cefalosporina 3a geraão + ampicilina Crianças: - Cefalosporina 3a geração + ou - vancomicina
132
Defina ROSÉOLA
Manchas vermelhas (exantemas) espalhadas pelo corpo, ocorre subitamente depois da febre alta. Causado pelo Herpes Vírus Humano tipo 6. Transmissão astravés desaliva Desaparece 2 dias depois, antihistamínico pode ajudar, além de agir com sintomáticos. Mas não existe tratamento específico
133
Caracterize a escarlatina e cite seus achados (3 sinais)
É um dos achados que a criança pode vir a apresentar por infecção provocada pelo Strepto do grupo A. Achado clínicos - Manchs avermelhadas que se confluem e possuem aspecto áspero, como uma lixa. Desaparece em 6-9 dias, através de uma descamação - Língua em framboesa: a língua toma aspecto arroxeado e as papilas aumentadas - Sinal de Filatov: palidez perioral e escarlatina ao redor (vermelhidão) - Sinal da Plastia: exacerbação da escarlatina na região das dobras (lembra uma queimadura)
134
Caracterize o exantema do sarampo
Manchas de Koplik > descritos como "grãos de sal sobre um fundo avermelhado", aos poucos começam a descamar
135
Na gastróclise, utilizar soro fisiológico ou soro de reidratação?
Soro de reidratação, 20-30ml/kg
136
Diferencie o desidratado moderado e o grave com base na análise clínica! (7 critérios)
Moderado: - Irritado - Olho fundo - Pulso cheio - Prega desaparece lentamente - Com muita sede - Lágimas ausentes - Mucosa seca Grave: - Letárgico - Olho muito fundo - Pulso fraco - Prega desaparece muito lentamente >2seg - Incapaz de ingerir líquido - Lágrimas ausentes - Mucosa muito seca
137
A vacina Influenza protege contra quais cepas? Todos podem tomar essa vacina?
Classe A H1N1 e H3N2 e classe B Não, lactentes menores de 6 meses e alérgicos graves a ovo não devem tomar a vacina.
138
Sempre notificar violência extrafamiliar?
NÃO! Só se a vítima for menor de idade, mulher ou minoria de forma geral. Portanto, uma agressão extrafamiliar entre homens não se deve notificar
139
Mesmo uma apendicite não complicada, devo fazer antibiótico antes da apendiceptomia?
SIM. O que muda é que o pós operatório é mais tranquilo, não precisa permanecer hospitalizado durante a antibioticoterapia pós cirúrgica, já que não teve abcesso, perfuração, etc
140
Convulsão febril: defina faixa etária, fatores que predispoem as oorrências e quando pedir exames complementares
Pode ocorrer dos 6 meses aos 6 anos de idade. Nem todos são passíveis de convulsão febril: - Exige herança genética > por isso valorizar história familiar - Ocorre geralmente até os 2 anos - Independe de temperatura da febre, e sim, do espaço entre as febres diminuídos, caimento do estado geral entre as febre e piora progressiva do quadro clínico Pedir exames complementares se houver sinal de gravidade ou recorrência do quadro. Quais exames? - TC ou RNM de crânio - Coleta de LCR
141
Sobre invaginação: Apesar de comum ns lactentes, se ocorrer em criança maior, o que pensar? Sobre seu tratamento, sempre iniciar pela redução não cirúrgica?
Em invaginação secudária a outra patologia, como um divetículo de Mekel. Não. Depende da situação clínica/radiológica do paciente
142
Fatores genéticos associados a EHP e quadro clínico da patologia
Mais prevalente em meninos, ocorre principalmente em meninos. Quadro clínico: Vômitos não biliosos, fome após os vômitos, aumento da peristalse com movimentos de Kussmaul
143
Sinal na imagem da EHP
Sinal do guarda-chuva
144
Relembrando: Quais são os 4 reflexos necessários para mamar?
- Extrusão da língua - Deglutição - Sinais cardeais de sucção/busca - Preensão reflexa ou mordida básica
145
Achados da síndrome nefrótica
Tríade: - Proteinúria em níveis nefróticos - Hipoalbuminemia - Edema gravitacional e volumoso Os demais: - Hemácias regulares - Trombocitose (plaquetas aumentadas) - Hb e Ht elevados - Nao altera complemento - TGs e colesterol podem estar aumentados - ASO negativo - PA regular
146
Achados da síndrome nefrítica / glomerulonefrite pós estreptocócica
Tríade: - Hematúria - Edema não gravitacional - Hipertensão Demais achados: - Altera complemento (principalmente C3) - Hb e Ht baixos - Não altera albumina ou plaquetas - Não gera proteinúria relevante
147
No tratamento de ITU, quais são EV e quais são VO?
EV: - Cefalosporina - Ampicilina, amicacina, gentamicina, etc VO - Amoxi-clavulanato - Sulvametoxazol
148
Relembrando reposição de soro EV na fórmula hipotônica, explique: 1- Expansão 2- manutenção + reposição
1- Expansão < 1 ano: - 30ml/kg em 1h - 70mg/kg em 5h Expansão > 1 ano: - 30ml/kg em 30min - 70ml/kg em 2,5h 2- Manutenção/reposição SG5% + SF0,9% 4/1: <10kg = 100ml/kg >10kg = 1000ml + 0,5xKg adicional >20kg = 1500ml + 0,2xKg adicional SG5% + SF 0,9%1/1: Começar com 50ml/kg/dia KCL 10% 2ml/100ml de soro de manutenção
149
Qual a esfera das ações de campanha vacinal?
Esfera municipal
150
Fatores que influenciam na gravidez precoce
- Coito precoce - Duração de namoro - Não uso ou uso icorreto de contraceptivo - Quantidade e frequência de parceiros Atenção! Gravidez precoce na família NÃO entra como fator!
151
Devo tratar familiares acintomáticos de paciente diagnosticado com meningite?
NÃO
152
Agentes etiológicos mais comuns na meningite bacteriana (quais dirigir a antibioticoterapia empiricamente)
- Pneumococo > mais prevalente! - Meningococo - Haemophilus influenza
153
Segundo a tabela de hipertensão na criança, qual índice considera a criança hipertensa?
Maior ou igual a 95
154
Especifique a composição do leite matern em relação ao leite de vaca
Leite de vaca tem: - Mais sódio - Mais caseina > atrapalha a digestão, coalha o leite - Mais proteínas, porém em menor qualidade Leite materno: - Possui lactoalbumina - Possui proteína com mais qualidade - Mais gordura essencial (mais qualidade) - Mais ferro biodisponível - Por mais que possua lactose, não tem muita caseína, por exemplo
155
Agentes mais comuns na pneumonia por faixa etária
Lactente: Strepto 1-3 meses: Viral 4 meses a 5 anos: Viral, Strepto, Staphylo, H. influenza Maior que 5 anos: Strepto, Staphylo, Mycoplasma
156
Qual o fármaco mais utilizado omo análogo de GLP1 para obesidade?
Liraglutida
157
Paciente com linfonodo supraclavicular sem outro achado. Como proceder?
Investigar com biópsia
158
Paciente tomou as vacinas até os 6 meses e fez reação na axila a uma das vacinas. Qual? Como proceder?
BCG ao nascer, tratar dando isoniazida.
159
Paciente possui alguma parasitose advinda de helmintos. O que se espera encontrar no parasitológico de fezes?
Ovos do parasita
160
Paciente realizou a lactoferritina, o que se espera encontrar
Leucócitos
161
Paciente com diarreia, se espera encontrar o que nas fezes? 1- ovos 2- hemácias 3-trofozoíto
3-Trofozoíto
162
Principal achado das seguintes parasitoses 1- S. mansoni 2- Giardia 3- Ancilostoma duodenalis 4- Enterobios vermicularis 5- Ascaris lumbricoides 6- Trichiura
1- Hepatomegalia 2- Diarreia 3- Anemia > puxa ferro do duodeno 4- Prurido anal > verme coça 5- Semioclusão intestinal > lumbriga entope 6- Prolapso retal
163
Descreva os principais reflexos primários do bebê
1. Reflexo de busca > sinais cardeais na face, localizando o toque 2. Reflexo de Moro > hiperreação nervosa, que leva a estímulos involuntários de cabeça e membros 3. Reflexo de flexão palmar 4. Reflexo de flexão plantar 5. Reflexo de sucção