P/ prova Flashcards

1
Q

Defina 1-Aleitamento exclusivo 2- Aleitamento predominante 3- Aleitamento misto 4- Aleitamento complementado

A

1- Ingesta exclusiva de leite materno
2- Ingesta de leite materno predominante, porém também inclui água e sucos
3- Aleitamento materno e com leite de fórmula associado
4- Aleitamento complementado por alimentação externa (frutas e papa salgada a principio)

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2
Q

Reflexos que permitem a amamentação do bebê (4)

A
  1. Pontos cardeais de sucção ou busca > segue com a cabeça os estímulos táteis
  2. Extrusão da língua quando algo toca a boca
  3. Prensão reflexa ou mordida básica > abertura e fechamento rítmico da mandíbula
  4. Deglutição
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3
Q

Defina colostro e cite tempo do leite de transição e do leite maduro

A

Colostro: leite a primeira semana pós parto, rico em proteínas, anticorpos, IgA, vitamina A, cálcio. Possui menos gordura e lactose

Leite de transição: após 1 semana
Leite maduro: após 2-4 semanas

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4
Q

Diferencie o leite ANTERIOR e o leite POSTERIOR a mamada

A

Anterior:
Rico em água, para hidratar o bebê

Posterior:
Rico em gordura, para engordar e saciar o bebê

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5
Q

Diferencie o leite ANTERIOR e o leite POSTERIOR a mamada

A

Anterior:
Rico em água, para hidratar o bebê

Posterior:
Rico em gordura, para engordar e saciar o bebê

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6
Q

Revise:
Vacinação da criança até 1 ano de idade

A

1 mês:
- BCG > contra TB formas graves e hanseníase
- Hepatite B (recombinante)

2 meses:
- Penta (conjugada) > DTP + H. influenza + hepatite B
- VIP (inativada)
- Rotavírus (atenuada)
- Pneumo 10-valente (conjugada)

3 meses: Meningo C (conjugada)

4 meses: igual 2 meses

5 meses: igual 3 meses

6 meses:
- Penta (conjugada)
- VIP
- Influenza
- Covid (1a dose)

7 meses: Covid (2a dose)

9 meses:
- Covid (3a dose)
- Febre amarela (atenuada)

12 meses:
- Pneumo 10 (conjugada)
- Meningo (conjugada)
- Tríplice viral > caxumba, rubéola, catapora

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7
Q

Por que iniciar a alimentação complementar aos 6 meses de vida?

A
  • Inicio da vontade de comer ao ver alimento
  • Controle da cabeça permite demonstrar desinteresse
  • Desaparecimento do reflexo de extrusão da língua
  • Maturação neurológica
  • Maturação gastrointestinal > produz mais ácidos estomacais (o leite começa a ser digerido apensar no intestino, porém alimento começa no estômago, por isso depende dessa maturidade)
  • Amadurecimento pancreático para degradação de gordura do alimento

Mas cuidado, o intestino ainda é muito permeável, o sistema imune imaturo e os rins também! Fácil sofrer hiperreação

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8
Q

Quais são os 3 tipos de fórmula disponíveis no mercado? Qual a idade recomendada para cada uma?

A
  1. Fórmula de partida: 0-6 meses
  2. Fórmula de seguimento: 6-12 meses
  3. Fórmula de transição: 10-12 meses
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9
Q

Como diluir a fórmula infantil?

A

01 scoop para cada 30ml de água

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10
Q

Quando introduzir lete de vaca? E sucos? E mingaus prontos?

A
  • Leite de vaca: 1 ano, mas cuidado! Não possui cálcio e zinco suficiente para o aporte de uma criança
  • Sucos: 2 anos
  • Mingaus: idealmente, nunca! todos foram reprovados pelo seu excesso de açucar
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11
Q

Rotina alimentar recomendada para bebês de 6 meses

A
  1. Mamar ao acordar
  2. Fruta no lanche da manhã
  3. Mamar no almoço OU papa salgada
  4. Fruta no lanche da tarde
  5. Papa salgada no jantar OU mamar
  6. Mamar antes de dormir

Papa salgada apenas uma vez no dia!
Deve conter: cereais, carnes, hortaliçar e leguminosas

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12
Q

Rotina alimentar recomendada para bebês de 7 meses

A
  1. Mamar ao acordar
  2. Fruta no anche
  3. Papa salgada
  4. Fruta no lanche
  5. Papa salgada
  6. Mamar antes de dormir
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13
Q

Dos 8 meses em diante, como ir introduzindo a alimentação?

A
  1. Estimular o uso de talher
  2. Mudar a consistência aos poucos, ofertando a mesma alimentação do resto da casa ao longo dos meses
  3. Evitar sempre alimentos e bebidas processadas
  4. Não substituir refeições por leite
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14
Q

Reposição de vitaminas na infância, descreva

A
  • Vitamina D > 400UI até os 12 meses, 600UI 12-24 meses
  • Ferro elementar > 3 meses aos 24 meses
  • Vitamina A entre os 6 meses-5 anos em regiões de risco para déficit dessa vitamina > não para todos!
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15
Q

Pico do crescimento na menina e no menino

A

Menina: 11-12 anos
Menino: 13-14 anos

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16
Q

perímetro cefálico esperado ao nascimento

A

32-37cm (em média 35 cm)

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17
Q

Crescimento esperado do perímetro cefálico, altura e peso

A

Perímetro cefálico: 12cm por ano (2cm/mês no 1o trimestre, 1cm/mês no 2o e o,5cm/mês no 3o e 4o trimestres)

Altura: 25cm no primeiro ano, depois tende a cair para 12 cm

Peso: Em 6 meses duplique, em 12 meses triplique

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18
Q

Desenvolvimento motor grosseiro: 3 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses

A

3 meses: sustenta o tronco
6 meses: senta sem apoio
9 meses: engatinha
12 meses: anda

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19
Q

Desenvolvimento motor fino: 3 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses

A

3 meses: junta as mãos na linha média
6 meses: transfere objetos de uma mão para a outra
9 meses: pinça polegar-indicador
12 meses: passa as páginas

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20
Q

Desenvolvimento linguagem: 3 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses

A

3 meses: grita
6 meses: experimenta sons
9 meses: entende o seu nome
12 meses: faa as primeiras palavras

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21
Q

Desenvolvimento social: 1-2 meses, 9 meses e 18 meses

A

1-2 meses: sorri
9 meses: da adeus
18 meses: brinca sozinho

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22
Q

Defina os modelos de saúde 1- Serviço social, 2- Assistencial e 3- Seguridade

A

1- Meritcrático, depende de dinheiro ou poder
2- Utilizado em alguns países desenvolvidos, voltados p/ população pobre
3- Para todos, porém financiado por grupos beneficentes, como igrejas

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23
Q

Princípios do programa de saúde da família

A
  • Continuidade/ longitudinalidade
  • Universalidade
  • Integralidade
  • Cordenação e coordenação do cuidado
  • Descentralização
  • Equipe multidisciplinar
  • Prevenção, promoção e educação em saúde
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24
Q

Equipe MINIMA de saúde da família

A

1 médico
1 enfermeiro
1 auxiliar de enfermagem
6 ACSs

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25
Q

Delimite famílias/pessoas a serem atingidas por cada eSF e por cada ACS

A

eSF: 600 a 1000 famílias (limite de 4.500)
ACS: 20 a 250 famílias (limite 750 pessoas)

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26
Q

Defina: 1- Território 2- Área e 3-Microárea

A

1- Local de ação da USF
2- Local de ação da eSF (já que cada unidade pode ter até 3 equipes, portanto cada território terá de 1 a 3 áreas)
3- Local de ação de cada ACS (já que cada equipe possui no mínimo 6 ACSs)

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27
Q

Tecnologias da APS: 1-Leves, 2-leves/duras 3- Duras

A

1- Relação médico-paciente, cuidado e acolhimento
2- Conhecimento técnico
3- Equipamentos, normas e estruturas organizacionais

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28
Q

Tríade clássica do TDAH

A

Hiperatividade, desatenção e impulsividade

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29
Q

Critérios diagnósticos de hiperatividade

A
  • Frequentemente remexe ou batuca mãos e pés
  • Frequentemente levanta da cadeira em situações que deveria permanecer sentado
  • Frequentemente corre ou sobe nas coisas
  • Com frequência é incapaz de brincar calmamente
  • Se mexe demais, como se estivesse com “motor ligado”
  • Fala demais
  • Deixa escapar uma resposta antes da pergunta ser concluída
  • Tem dificuldade de esperar sua vez
  • Frequentemente interrompe ou se intromete
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30
Q

Critérios de desatensão para diagnóstico de TDAH

A
  • Comete erros por descuido em tarefas ou outras atividades
  • Tem dificuldade de manter atenção em tarefas
  • Parece não escutar quando alguem lhe dirige a palavra
  • Não segue instruções até o fim
  • Dificuldade de organizar tarefas e atividades, tendendo a evitá-las
  • Frequentemente perde coisas e esquece atividades cotidianas
  • Tende a se distrair com estímulos externos
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31
Q

Quando os sintomas de hiperatividade tendem a surgir? Qual seu pico de sintomas?

A

Tende a surgir aos 4 anos. Tendo seu pico aos 8-9 anos, depois os sintomas tendem a diminuir.

Já os sintomas de desatenção passam a surgir aos 9 anos, depois os sintomas e achados tendem a aumentar a depender do tipo de esforço necessário no colégio/faculdade/trabalho

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32
Q

Comorbidades do TDAH

A
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Transtorno desafiador opositor (TOD)
  • Transtorno de conduta / personalidade
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33
Q

Causas do TDAH

A
  • Genética
  • Lentificação da maturação do córtex pré-frontal
  • Menos receptores D2 e D3 de dopamina > desatenção
  • Menos receptores A2 de serotonina > hiperatividade
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34
Q

Como diagnosticar o TDAH? (clínico)

A
  • Sintomas na crança devem surgir antes dos 12 anos
  • Sintomas devem permanecer por 6 meses
  • Abaixo dos 17 anos, deve preencher 6 critérios diagnósticos
  • Acima dos 17 anos, preencher 5 critérios
  • O critério não pode ser “explicado” por outro diagnóstico que o paciente possua
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35
Q

Diagnóstico diferencial do TDAH

A
  • Autismo
  • Uso de medicações/drogas como lítio
  • Doenças neurológicas
  • Fatores estressantes ou contexto familiar
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36
Q

Tratamento do TDAH

A

Associar TCC (terapia cognitivo comportamental) com um fármaco estimulante (metilfenidato ou disdexanfetamina).

  • Não há comprovação das drogas em pré escolares (6 anos para baixo)
  • Há efeitos colaterais como diminuição do apetite, perda de peso, insônia e efeitos cardiovasculares importantes
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37
Q

Quais são as parassonias do sono NÃO REM? Descreva-as

A
  • Despertar confusional, paciente mais novo acorda durante a noite com face e confusão, privado ao leito, dura alguns minutos e volta a dormir sem memória do ocorrido
  • Terror noturno, acorda com face de extremo medo e agitação, podendo ativar SN simpático, acorda sem memória do ocorrido
  • Sonambulismo, movimentos esteriotipados e podendo oferecer risco, geralmente ocorre seguido do despertar confusional
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38
Q

Descreva a paralisia do sono

A

Distúrbio que ocorre durante o sono REM, que gera agitação e acorda o paciente, porém o mesmo fica imóvel por estar em sono REM, o qual inibe o tônus muscular. Então o paciente fica paralisado e sentindo-se ansioso por isso

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39
Q

Diferencie enurese PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA

A

Primária ocorre sem interrupções de episódios de diurese norturna, geralmente associado a fator genético. Um dos genitores com história de enurese, 50% de chance da prole também desenvolver. Se os dois genitores possuem história, a chance será de 75%.

A secundári ocorre após uma janela de 6 meses sem enurese noturna, voltando sem explicação. Geralmente associado a doença de base, como epilepsia, diabetes melitus, etc

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40
Q

Quem tem obrigação de notificar compulsoriamente no SINAN? Quem pode notificar?

A

Apesar de todo idadão poder notificar, só profissionais de saúde tem a obrigação de notificar

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41
Q

Em quanto tempo os casos de notificação IMEDIATA devem ser documentados? Quais são as duas situações que se aplicam?

A

Em 24h, quando nos seguintes casos: tentativade suicídio e agressão sexual

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42
Q

Em caso de violência, deve-se notificar só se ela for cosumada?

A

Não, a suspeita ou tentativa também deve gerar a notificação na ficha de violência do SINAN

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43
Q

Como deve ser a linha de cuidado em caso de violência? (4 níveis) Ela já está bem delimitada? Qual a sua maior dificuldade?

A
  1. Acolhimento: não tem prof específico, nem hora ou lugar. Deve-se promover a proteção e escuta ativa
  2. Atendimento: anamnese e exame físico distinguirão de violência psicológica OU física, sexual, negligência. Em ambos os casos, essa criança tem indicação de acompanhamento psicológico, porém atenção a crianças vítima de abuso sexual, porque devem tomar medidas profiláticas
  3. Notificação: o profissional de saúde deve preencher e encaminhar a ficha para o sistema de vigilância de violência e acidentes (Viva), da SMS. Quando em caso de notificação imediata, deve ocorrer em até 24h
  4. Acompanhamento: encaminhar para CAPS ou dar seguimento da rede básica de saúde

A teoria é bem consumada, porém a dificuldade é localizar profissionais com esse olhar atento

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44
Q

Fisiopatologia da apendicite aguda

A

Ocorre acúmulo de muco por inflamação na região do apêndice, essa inflamação se propaga pelas camadas da região, podendo levar a isquemia e perfuração da mesma

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45
Q

Achados clínicos da apendicite (sintomas e testes que podem ser utilizados no exame)

A

Anamnese:
- Dor em QID
- Vômitos e náusea
- Febre moderada

Exame físico:
Principalmente Blumberg no ponto de McBurney, porém há outros exames, como:
- Sinal do psoas
- Sinal do obturador
- Sinal de Rovsing

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46
Q

Quais exames lançar mão em caso de apendicite? (3) Quais os seus achados possíveis? (6)

A
  1. RX está em desuso, já que não tem achado significativo para fechar diagnóstico, exposiçao desnecessária a radiação
  2. USG, ainda que possa ser dificil identificar, principalmente se o paciente estiver em sobrepeso ou apresentar apêndice retrocecal. Mas é a melhor opção e mais disponível nessas situações
  3. TC, quando possível, evitar. Possui maior especificidade, por isso a dilatação encontrada seria entre 8-9cm

Os achados na imagem são:
- Dilatação do apêndice e espessamento da parede
- Presença de líquido periapendicular
- Aumento da vascularização local
- Incompressível (pode tentar realizar manobra com probe no USG)
- Pode haver calcificação, visualizando sombra acústica e ponto hiperecoico
- Sinal do alvo > delaminação da parede, possível ver pela inflamação

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47
Q

Diagnóstico diferencial da apendicite (3)

A
  1. Adenite mesentérica, inflamação dos linfonodos mesentéricos. Causa sintomas semelhantes, podendo confundir o médico. Porém, é importante que evidencie apêndice normal no paciente com adenite
  2. ITU > solicitar sumário de urina (pH ácido, densidade preservada, nitrito poitivo, piúria, bacteinúria) para diferenciar de uma apendicite
  3. Invaginação > porém deve analisar a faixa etária
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48
Q

Defina invaginação/intussucepção e quadro clínico

A

É a passagem de uma alça subre a outra, ocorre bastante na região íleo-cólica.

Quadro clínico:
- Fezes em framboesa (com muco e sangue)
- Massa palpável
- Dor abdominal

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49
Q

Quais exames lançar mão no diagnóstico de invaginação? Descreva-os

A

RX > evidencia sinal do alvo, podendo haver sina do menisco ao contraste, mostrando a região de interrupção da alça intestinal por invaginação. Pode ser método de tratamento via contraste retal e pressão na região invaginada para retornar a posição anterior (enema opaco)
USG > evidencia o sinal do alvo, ótima alternativa, já que também pode ser tratamento via enema salino, com contraste guiado por USG, realiza-se a descompressão dessas estruturas
TC > evitar utilizar, não há necessidade

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50
Q

Defina estenose hipertrófica de piloro, inclua quadro clínico e método diagnóstico

A

É o crescimento e aumento de células na região pilórica, na base do estômago, gera uma região estenosada, dificultando a passagem do conteúdo gástrico para o intestino. Por isso seu sintoma mais comum é vômitos não biliosos, seguidos de fome após o vômito (já que o alimento não chega ao intestino). Além disso, é possível palpar a oliva pilórica (abaulamento causado por essa hipertrofia)

Diagnóstico:
- USG: hoje é o método mais comum, evidenciando o espessamento transversal e longitudinal do piloro
- Antigamente de utilizada a EED, porém hoje se vê como desnecessário expor o paciente a sedação, contraste e tudo isso passando pela sua via oral já estenosada

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51
Q

Diferencie as duas causas de escroto agudo na pediatria

A
  • Orquiepididemite > é uma inflamação da bexiga que desce em direção ao epipidimo e ao testículo
  • Torção testicular > é o movimento contorcido do cordão espermático, impedindo sua vascularização
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52
Q

Achados no USG da orquiepididemite

A
  • Aumento do volume da região afetada
  • Hidrocele reacional (acúmulo de líquido pela inflamação)
  • Aumento vascular , visualizável com doppler
  • Espessamento do saco escrotal
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53
Q

Como identificar um caso de torção testicular?

A

Ao palpar o cordão espermático, é possível visualizar a curvatura realizada, além de cianose na bolsa escrotal, inicialmente ocorre a interrupção da drenagem, depois da passagem de sangue arterial. Gerando isquemia na região. Por isso a irurgia de tratameto deve ser feita até 4h depois. Além disso o doppler visualiza essa diminuição da vascularização e ausência de outros achados que indiquem infecção

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54
Q

Quais são as afecções de AGU estudadas na imagem?

A
  1. Duplicidade pielocalicial
  2. Refluxo vesicoureteral
  3. Válvula de uretra posterior
  4. Estenose de JUP
  5. Pielonefrite
  6. Doença renal policística infantil
  7. Rim multicístico displasico
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55
Q

Explique as consequências da duplicidade pielocalicial completa

A

Na duplicade completa, há um ureter que sai do polo superior do rim e se insere no ponto inferior, e outro que sai do polo inferior, e se insere na porção superior.

Polo superior: tem um ponto de inserção não anatõmico na bexiga, dificuldade a passagem da urina. Isso gera uma congestão que pode resultar em ureterocele ou hidronefrose

Polo inferior: tem um ponto de inserção anatômico, por isso não congestiona, porém perde sua função de esfíncter, resultando em RVU nesse ureter. Podendo causar pielonefrite de repetição

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56
Q

Método de imagem para avaliar duplicidade pielocalicial

A

USG: visualiza dois pontos de pelve renal no parênquima, porém não é o método mais específico
Urografia: mostra a duplicidade através de um RX com contraste venoso

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57
Q

Defina o refluxo vesicoureteral e os seus 5 estágios

A

É o retorno da urina em direção ao ureter

Grau I: não atinge a pelve renal
Grau II: não atinge os cálices renais
Grau III: Atinge os cálices, porém ainda não inverte sua forma pontuda
Grau IV: Retifica a ponta dos cálices
Grau V: Acúmulo completo na região, gerando até uma curvatura no ureter

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58
Q

Método de imagem para avaliar RVU

A

Pode-se tentar visualizar via USG por ser mais confortável e disponível, mas o resultado normal não exclui RVU.
Método ideal ainda é a UCM:
Utiliza-se contraste passando pela uretra, mostrando a urina retornar da bexiga para o ureter antes da micção. No pós miccão realiza outra imagem, com o mesmo intuito

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59
Q

Defina válvula de uretra posterior (VUP) e como/quando diagnosticar n imagem

A

É a estenose entre a uretra prostática (posterior) e a bulbar. Só acomete meninos. Pode ser visto ainda no USG pré-natal quando bem realizado

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60
Q

Defina estenose de JUP e qual método de imagem utilizar

A

É a estenose na junção pielocalicial (entre ureter e a pelve renal), mostra o sinal da ponta de lápis na imagem. Já qe o ureter permanece normal, porém a pelve aumenta bastante pela sua congestão.

Método de imagem: urografia

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61
Q

Defina pielonefrite, seus fatores associados e quadro clínico

A

Infecção de aparelho urinário, acometendo pelve renal. Associado a duplicidade pielocalicial, RVU, JUP e VUP, principalmente pela estase da urina, resultando em um meio propenso a infecção bacteriana.

Quadro clínico:
- Febre alta > é o que mais diferencia de cistite
- Dor em loja renal, com Giordano positivo
- Indisposição, anorexia

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62
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico por imagem de pielonefrite aguda? Além dele, qual outro pode ser utilizado? Explique ambos

A

Cintilografia com DMSA é o padrão ouro! Com medicina nuclear, através de radionuclídeos, capta pontos de falha da função renal. Na fase aguda, mostra pontos de infecção, na fase crônica, os pontos de cicatriz renal.

TC com contrast também pode ser utilizada. Mstra o nefrograma aéreo, sob a mesma teoria, o contraste só capta região com função renal atuante.

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63
Q

Diferencie a doença renal policística infantil e o rim multicístico displásico

A

Doença renal policística:
- Doença genética recessiva (diferente do adulto, que é dominante)
- Gera pequenas lesões císticas, nesses pontos não há função renal preservada
- Diagnóstico por USG, pode ser feito no pré-natal mesmo

Rim multicístico displáscio:
- É uma malformação, não tem herança genética associada
- É um rim completamente disfunciona, por isso não pode ser bilateral, se não passa a ser incompatível com a vida
- Os cistos são enormes e múltiplos, porém esse rim acometido tende a evoluir, por isso não precisa operar

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64
Q

Defina o transtorno do espectro autista

A

Espectro que inclui pessoas com déficit na comunicação e interação social (ajustar comportamento, prolongar conversas, olhar ao olho, reações e mimicas mais “frias”) associado a padrões de repetição como:

  • Dificuldade de sair da rotina
  • Gestos, sons repetitivos
  • Alinhar objetos, girar brinquedos
  • Balançar o tronco
  • Hipo ou hiper atividade aos estímulos sensoriais: tato, audição, visão
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65
Q

Ciprofibrato, diferencie-o das estatinas

A

Ciprofibrato trata a hipertrigliceridemia. Enquanto as estatinas tratam a hipercolesterolemia

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66
Q

Tratamento de sífilis lantente

A

3 ciclos de 7 dias de Penicilina Benzatina, 2x de 1.200.000UI = 2.4milhões de UI

67
Q

Agentes etiológicos mais comuns nas ISTs

A
  • Treponema palidum > sífilis primária (cancro duro)
  • Gardnerella vaginalis > ???
  • Candida albicans > candidíase
  • Trichomonas vaginalis > ????
  • Neisseria Gonorrhoeae > gonorréia
  • Chlamydia Trachomatis > linfogranuloma
  • Haemophilus ducreyi > cancro mole
  • Klebsiella granulomatis > donovanose
  • Enterobius vermculares > ????
  • Yersinia sp. > ????
68
Q

Defina a dismenorreia primária e explique duração

A

É a dor “fisiológica” pós menarca, iniciando geralmente 6 meses após a primeira menstruação, até os 2 anos pós menarca. Não é associado a nenhuma patologia

69
Q

Na leucorreia fisiológica, qual bacilo predomina?

A

Bacilos de Doderlein, porém a flora é mista!

70
Q

Fatores de “risco” para doenças ginecológicas

A
  • Higiene precária
  • Multiplos parceiros/relações
  • Coitorreia precoce
  • Uso inadeqado ou não uso de preservativo
  • Uso de antibiótico ou anticoncepcional
71
Q

Quais são as principais lesões ginecológicas? (5)

A
  • Sífilos primária ou cancro duro
  • Herpes genital
  • Cancro mole
  • Linfogranuloma
  • Donovanose
72
Q

Caracterize e descreva a sífilis

A
  • Causado pelo Treponema palidum, causado por bactéria aeróbica GRAM negativo
  • É uma IST
  • Sífilis primária gera lesão ulcerosa única, cheia de bactéria. Essa úlcera involui expontaneamente em 2-6 semanas, o que muitas pessoas confundem com uma cura
  • Na secundária, surge o condiloma plano, significando que a infecção está progredindo
  • É um fator de risco para HIV
  • Gera linfadenopatia regional por reação ao agente
73
Q

Descreva a úlcera da sífilis

A
  • Úlcera única na região genital
  • Borda esbranquiçada, lesão bem delimitada
  • Possui base endurecida (por isso cancro duro)
  • Fundo limpo (sem aspecto purulento)
  • Aspecto avermelhado
  • Indolor
74
Q

Qual o método diagnóstico ideal para sífilis? Quais os demais?

A

Ideal: Microscopia de campo escuro, visualizando as espiroquetas por método clínico

Os demais:
- Teste treponêmico (FTA-Abs) > fluorescência capta os anticorpos da bactéria
- Teste não treponêmico (VDRL) > capta anticorpos segundários, inespecífico, por isso pode ser falso positivo

75
Q

Tratamento sífilis primaria, secundária e latente (até 2 anos de evolução)

A
  • Penicilina Benzatina 2.400.000 UI intramuscular, 3 ciclos de 7 dias.
  • Mesmo sem sintomas, tratar o parceiro com dose única de Penicilina Benzatina
  • Alternativa para NÃO gestante se alergia a penicilina: Doziciclina 100mg 12/12h por 15 dias
  • Reavaliação trimestreal com teste não treponêmico (VDRL) no primeiro ano. Semestral no 2o ano
76
Q

Defina e descreva herpes genital

A

Cusado pelo herpes vírus simples, geralmente tipo 2. Quando é aprimeira infecção, seus sintomas são mais severos, como:
- Queda do EG
- Febre
- Mal-estar e mialgia
- Lesão > pequenas úlceras
- Adenopatia dolorosa e bilateral na região inguina

77
Q

Descreva a lesão do herpes genital

A

Multiplas ulceras dolorosas, arredondadas, com borda lisa, dolorosas e avermelhadas

Essas lesões evoluem com crostas até sua cicatrização: 7-10 dias.

78
Q

Diagnóstico e tratamento herpes genital

A

Diagnóstico: essencialmente clínico, excluindo sífilis e cancro mole

Tratamento: Aciclovir 200mg, 2 comprimidos, VO, 3x ao dia por 7-10 dias

79
Q

Defina e descreva cancro mole (incluindo seu tipo de lesão)

A

Agente: Haemophilus ducreyi (bacilo GRAM negativo)
Incubação de 3 a 5 dias

Tipo de lesão:
- Multiplas > podem iniciar com pápula e evoluir para ulcerações
- Dolorosas
- Borda bem irregular
- Base amolecida
- Fundo irregular, recoberto de pús necrótico e amarelado
- Odor fétido

80
Q

Diagnóstico e tratamento do cancro mole (ou cancroide)

A

Diagnóstico:
Microscopia de material corado com coloração de GRAM > visualiza agrupados correntes tipo cardume de peixe

Tratamento:
Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única
Ou
Azitromicina 1g, 1 comprimido, VO, dose única
Ou
Ceftriazona 500mg, IM, dose únca

81
Q

Faixa etária adolescente segundo OMS e segundo ECA

A

OMS: 10 a 19 anos
ECA: 12 a 18 anos

82
Q

Após os 14 anos, parte da conulta deve ser a sós. Quais são as exceções?

A
  • Adolescente não desejar
  • Adolescene com deficiência intelectual ou sensorial importante
83
Q

Defia o orquidômetro. Com base nele, quando inicia a puberdade masculina? Quando termina geralmente?

A

Modelos escrotais para comparar com o escroto do paciente, para assi estimar o volume escrotal desse paciente adolescente

4ml marca o início da puberdade, entre 9 e 14 anos
A genitália masculina adulta tende a estar formada, com 12ml de volume escrotal

84
Q

Defina HEEADSSS na consulta com hebiatra

A

H > home
E > education
E > eating disorders
A > activities
D > drugs
S > sexuality
S > safe
S > suicide / depression

85
Q

Quando há ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadas na adolescência?

A

Com o início da puberdade, marcado pelo Tunner G2 no menino e M2 na menina.

Menina: 8-13 anos
Menino: 9-14 anos

86
Q

Adrenarca, defina

A

Ativação dos hormônios adrenais: DHEA e SDHEA
Eles causam o odor axilar, causam espinhas e pelos.

Ocorre entre os 6-8 anos de idade. Ocorre independente da puberdade

87
Q

Defina o P da escala de tunner

A

P1 > ausência de pelos
P2 > pelos lisos na borda dos grandes lábios/pênis
P3 > pelos atingem a região da púbis
P4 > pessos grossos, encaracolados e mais escuros (passam da linha média)
P5 > pelos chegam a região mediana da coxa

88
Q

Descreva o Tunner das mamas

A

M1> mamas infantis
M2 > aumenta mama e papila (telárca)
M3 > aumento da mama e areola juntas, porém sem separação das mesmas
M4 > projeção da areola (menarca)
M5 > retorno da areola, elevação apenas da papila

89
Q

Descreva o Tunner da genital masculina

A

G1 > genital infantil
G2 > aumento testicular 4ml ou mais
G3 > aumento em comprimento do penis e testiculo
G4 > aumento do pênis em diâmetro e demais parâmetros
G5 > pênis adulto, geralmente com 12ml de testículo

90
Q

Defina a sequência habitual de maturação da puberdade das MENINAS segundo Tunner

A
  • Ocorre a telarca (surgimento das mamas - M2), marcando o início da puberdade.
  • Depois inicia a fase de maior estirão entre 11-12 anos, com pico de velocidade de crescimento em M3
  • Junto a isso ocorre a pubarca (inicio dos pelos genitais - P2)
  • Uns 2 anos depois ocorre a menarca, que estagna o crescimento, ocorre em M4
91
Q

Sequência habitual do crescimento dos meninos segundo Tunner

A
  • Puberdade começa em G2 (com o aumento do escrota a partir de 4ml).
  • Nessa fase há pubarca
  • Desenvolvimento genital e da voz
    Só no fim há o pico máximo de estirão dos meninos ocorre entre 13-14 anos, por isso crescem mais > a velocidade de crescimento é maior e dura mais tempo crescendo (tende a ocorrer em G4)
92
Q

Como calcular estatura de meninos e meninas?

A

Estimada de meninos:
Altura do pai + altura da mãe + 13 / 2

Estimada de meninas:
Altura da mãe + altura do pai - 13 / 2

93
Q

O crescimento em altura nas meninas é marcado pelo desevolvimento das mamas, descreva

A

M1: Crescimento estável
M2: Aceleração do crescimento (11-12 anos)
M3: Pico da velocidade de crescimento
M4: Diminuição da velocidade do crescimento, durante ele ocorre a menarca
M5: Estabilização da altura

94
Q

O crescimento em altura nos meninos é marcado pelo desevolvimento da genitália, descreva

A

G1: Crescimento estável
G2 e G3: Aceleração do crescimento
G4: Pico máximo do crescimento
G5: Desaceleração do crescimento (começa a desacelerar depois a espermarca)

95
Q

O que fazer antes de realizar piloromiotomia?

A

Corrigir desequilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico. Já que há acidose, hipocalemia e hipocloremia. Independente do tempo de correção!

96
Q

Defina acidúria paradoxal e explique, há na EHP?

A

É a acidúria temporária a depender da expulsão de H do corpo, como uma tentativade reter potássio. Não ocorre na EHP, pois independe dessa defesa, ocorre a acidez por expulsão via êmese

97
Q

Paciente adolescente, realizou as 3 doses de dT, mesmo assim não precisa fazer mais?

A

Não. Pois deve ser refeito a cada 5 anos

98
Q

Paciente adolescente, não fez nenhuma dose de febre amarela. Deve fazer 01 ou 2 doses agora?

A

Apenas uma dose se não fez a primeira antes dos 5 anos. Se tivsse feito uma, deverá fazer a segunda dose.

99
Q

Consultas de puericultura tem uma regularidade e um padrão de marcação do gráfico, quais são eles?

A

1 semana - 1 mês - 2 meses - 4 meses - 6 meses - 9 meses -12 meses - 18 meses - 24 meses

Deve ser marcado em linhas cheias!

100
Q

Todo paciente com saúde mental prejudiada pode ser mandado para o CAPS?

A

Não! Só casos com agravante.

101
Q

Examinar abdome no início ou no final da consulta em caso de abdome agudo?

A

No final da cosulta, se possível

102
Q

Houve uma tentativa de violência e sem provas. Deve-se notificar ou não?

A

Deve.

103
Q

Em caso de alergia a penta, como proceder?

A

Substituir por: DTpa + Hib + Hepatite B

104
Q

Quando considerar apêndice aumentado no USG? e n TC?

A

USG > 7mm
TC > 8-9mm

105
Q

Quanto mais lentificado o tratamento da apendicite, qual o seu risco?

A

Atingir camada externa do apêndice, gerando perfuração e, consequentemente, peritonite

106
Q

Quais são as consequências mais comuns no paciente com apendicite complicada? (2)

A
  • Abcesso de ferida
  • Abcesso cavitário

Atenção, podem ainda ser palpáveis! E o tratamento muda!

107
Q

Fisiopatologia da apendicite

A
  1. Edema de tecido linfóide ou fecalito (apendicolito) obstruindo a passagem
  2. Obstrução local
  3. Distensão, a qual prolifera bactérias e muco
  4. Com isso tem-se isquemia
  5. Pode evoluir para perfuração com: abcesso ou peritonite (peritonite é bem mais grave)
108
Q

Quadro clínico da apendicite

A
  • Dor abdominal migratória > sai da região periumbilical para fossa ilíaca direita
  • Anorexia
  • Núsea e vômito

Se retrocecal, evolui com sintomas renais, inclusive alterando sumário de urina. Criança pode ter queixas inespecíficas

109
Q

Descreva os seguintes sinais: 1- Rovsing, 2- Obturador, 3- Psoas

A

1- Dor na fossa ilíaca direita, a compressão da fossa ilíaca esquerda > porque os gases se comprimem no peritônio

2- Flexão do quadril e joelho, seguido de rotação interna da coxa > piora da dor

3- Paciente em decúbito lateral, extensão forçada da coxa > piora da dor

110
Q

Classificação da apendicite de 1 a 4, defina e diferencie as complicadas e as não complicadas

A

Não complicada:
- Fase 1: Edematosa
- Fase 2: Flegmonosa > Com muco e aspecto fibrinoso, quando está começando a inflamar

Complicada:
- Fase 3: Supurativa > complicou formando focos de abcesso, que podem ser até palpáveis
- Fase 4: Perfurativa > perfurou a camada externa do apêndice, causando peritonite amplamente no abdome

111
Q

Quais são as 4 causas mais comuns de hidronefrose?

A
  • Estenose de JUP (uretero-pelve)
  • Estenose de JUV (uretero-vesical)
  • RVU
  • Vlavula de uretra posterior
112
Q

Causa mais comum de hidronefrose antenatal bilateral com oligoâmnio (níveis baixos de líquido amniótico) e trate-a

A

Válvula de uretra posterior, tem indicação de intervenção fetal (fístula vésico-amniótica) com colocação de catéter via percutânea

OBS: Se unilateral, tende a ser um quadro fisiológico de hidronefrose, não exige tratamento e é transitório

113
Q

Oportunidades cirúrgicas em caso de hidronefrose (4)

A
  • 35-40% de função renal
  • Hidronefrose grau 3 ou 4
  • Diâmetro da pelve > 15 mm
  • Obstrução (tempo de esvaziamento maior que 20min)
114
Q

Caracterize, diagnostique e trate a estenose de JUP

A
  • Estenose na junção entre o ureter e a pelve renal
  • Gera obstrução e dilatação do parênquima renal
  • Geralmente unilateral e muitas vezes à esquerda
  • Pode ocorer por angulação anormal do uretr, vaso anômalo ou outra massa externa

Diagnóstico:
- USG pré-natal ou pós-natal
- Cintilografia estadia a lesão (DTPA avaia fluxo e DMSA avalia função renal)

Tratamento: Pieloplastia Anderson-Hynes

115
Q

Caracterize e diagnostique a estenose de JUV

A
  • Estenose da junção ureter e bexiga
  • Gera megaureter: aumento de diâmetro e grande obstrução
  • É a causa dita primária de refluxo vesicoureteral

Diagnśtico:
- USG
- Uroressonância
- UCM
- Cintilografia (DTPA ou DMSA)

116
Q

Defina causa primária e secundária no RVU

A

Primária: estenose de JUV
Secundária: qualquer outra anomalia/patologia, como duplicidade pielocalicial, VUP, etc

117
Q

Conduta no RVU

A
  • USG dinâmico para avaliar e tentar estadiar
  • Cintilografia com DMSA, que avalia função renal

Graus I, II e III: tratamento conservador
Graus IV e V: tratamento cirúrgico

118
Q

Defina crise epiléptica e convulsão

A

Crise epiléptica é a alteração da cosciência com eventos motores, sensoriais, etc

Convulsão é um tipo de crise epiléptica, com alteração motora repetitiva!

119
Q

Quando a crise é focal, uadro clínico depende da região do cérebro acometida, explique

A

Occipital: visão
Temporal: audição
Parietal: disturção espacial, perda da propriocepção
Frontal: alteração de Broca, da fala
Motor: movimentos bruscos cotralaterais, alteração cerebral ao lado oposto da movimentação repetitiva

120
Q

Defina estado de mal epiléptico e trate

A

Duração por mais de 5min, pois os mecanismos compensatórios a partir desse tempo já não sustenta mais a persistência da crise epiléptica. Além disso, o glutamato pode causar lesão neural importante, além da diminuição grave da oxigenação/glicose.

Tratamento: Benzodiazepínico (diazepan, midazolan), podendo repetir até 3 ciclos

121
Q

Fatores de risco de epilepsia

A
  • Menor que 16 meses
  • História familiar de epilepsia
  • Com atraso no desenvolvimento NPM
  • Com distúrbio neurológico preexistente
  • Com história de crise epiléptica complexa (com dano focal ou difícil manejo no momento)
  • História de convulsão febril recorrente
122
Q

Como diferenciar EHP e VUP pela dimensão de líquido amniótico no pré-natal? Por quê?

A
  • Na estenose, há aumento do líquido amniótico livre. Porque a criança não consegue deglutir esse líquido.
  • Já na VUP, há oligoâmnio (aumento do líquido livre), porque a criança consegue deglutir normalmente, porém não consegue eliminar, já que a válvula impede a saída pela urina
123
Q

Achados da ITU

A
  • Piúria (leucócitos na urina, acima de 5)
  • Nitrito positivo (as enterobactérias causam transformação de nitrato para nitrito)
  • pH alcalino (quando acentuada, é sinal de Proteus)
  • Bacteriúria
  • Cilindros leuconcitários (sinal clássic de pielonefrite ou ITU alta)
  • Desidade preservada

Atenção!
- Não encontra cetonas, urobilinogênio
- Não evidencia valores significativos de proteínas e hemácias (isso seria característico de SN e glomerulonefrite, respectivamente)

124
Q

Achado indicativo de ITU ALTA

A

Cilindro leucocitário

125
Q

Valores de referência de cultura de bactérias na ITU

A

Maior ou igual a 100.00 UFC
OU
50.000 UFC + piúria (leucócitos alterados)

126
Q

Diagnóstico diferencial de ITU

A
  • Abuso sexual
  • Vaginite
  • Oxiúros
  • Corpo estrnho
127
Q

Sintomas predominantes da meningite entre RN e lactentes

A
  • Febre
  • Vômitos
  • Letargia, sonolência
  • Ausência de rigidez de nuca
  • Abaulamento de fontanela
  • Convulsões
128
Q

Sintomas predominantes da meningite entre crianças

A
  • Púrpura fulminans ou petéquias
  • Febre
  • Cefaleia
  • Rigidez de nuca > nem sempre terá!
  • Letargia, irritabilidade
129
Q

Exames complementares para meningite

A

Inicialmente:
- Hemograma
- Hemocultura
- Provas inflamatórias
- Eletrólitos
- Glicemia
- Coagulograma

Em geral, se faz TC de crânio

E, principalmente: Coleta do LCR
- Bioquímica
- Pesquisa de cultura
- Testes moleculares

130
Q

Achados do LCR que comprovem meningite bacteriana

A
  • Celularidade BEM aumentada! Leucócitos > 1.000, com predomínio de neutrófilos (polimorfonucleares)
  • Proteína alta
  • Glicose bem consumida
  • pH ácido

Ou seja:
Pleocitose (leucocitose) com polimorfonucleares (neutrófilos), hiperproteinúria e hipoglicosuria

131
Q

Tratamento empírico para meningite

A

Neonato:
- Cefalosporina 3a geraão + ampicilina

Crianças:
- Cefalosporina 3a geração + ou - vancomicina

132
Q

Defina ROSÉOLA

A

Manchas vermelhas (exantemas) espalhadas pelo corpo, ocorre subitamente depois da febre alta.

Causado pelo Herpes Vírus Humano tipo 6. Transmissão astravés desaliva

Desaparece 2 dias depois, antihistamínico pode ajudar, além de agir com sintomáticos. Mas não existe tratamento específico

133
Q

Caracterize a escarlatina e cite seus achados (3 sinais)

A

É um dos achados que a criança pode vir a apresentar por infecção provocada pelo Strepto do grupo A.

Achado clínicos
- Manchs avermelhadas que se confluem e possuem aspecto áspero, como uma lixa. Desaparece em 6-9 dias, através de uma descamação
- Língua em framboesa: a língua toma aspecto arroxeado e as papilas aumentadas
- Sinal de Filatov: palidez perioral e escarlatina ao redor (vermelhidão)
- Sinal da Plastia: exacerbação da escarlatina na região das dobras (lembra uma queimadura)

134
Q

Caracterize o exantema do sarampo

A

Manchas de Koplik > descritos como “grãos de sal sobre um fundo avermelhado”, aos poucos começam a descamar

135
Q

Na gastróclise, utilizar soro fisiológico ou soro de reidratação?

A

Soro de reidratação, 20-30ml/kg

136
Q

Diferencie o desidratado moderado e o grave com base na análise clínica! (7 critérios)

A

Moderado:
- Irritado
- Olho fundo
- Pulso cheio
- Prega desaparece lentamente
- Com muita sede
- Lágimas ausentes
- Mucosa seca

Grave:
- Letárgico
- Olho muito fundo
- Pulso fraco
- Prega desaparece muito lentamente >2seg
- Incapaz de ingerir líquido
- Lágrimas ausentes
- Mucosa muito seca

137
Q

A vacina Influenza protege contra quais cepas? Todos podem tomar essa vacina?

A

Classe A H1N1 e H3N2 e classe B

Não, lactentes menores de 6 meses e alérgicos graves a ovo não devem tomar a vacina.

138
Q

Sempre notificar violência extrafamiliar?

A

NÃO! Só se a vítima for menor de idade, mulher ou minoria de forma geral. Portanto, uma agressão extrafamiliar entre homens não se deve notificar

139
Q

Mesmo uma apendicite não complicada, devo fazer antibiótico antes da apendiceptomia?

A

SIM. O que muda é que o pós operatório é mais tranquilo, não precisa permanecer hospitalizado durante a antibioticoterapia pós cirúrgica, já que não teve abcesso, perfuração, etc

140
Q

Convulsão febril: defina faixa etária, fatores que predispoem as oorrências e quando pedir exames complementares

A

Pode ocorrer dos 6 meses aos 6 anos de idade.

Nem todos são passíveis de convulsão febril:
- Exige herança genética > por isso valorizar história familiar
- Ocorre geralmente até os 2 anos
- Independe de temperatura da febre, e sim, do espaço entre as febres diminuídos, caimento do estado geral entre as febre e piora progressiva do quadro clínico

Pedir exames complementares se houver sinal de gravidade ou recorrência do quadro. Quais exames?
- TC ou RNM de crânio
- Coleta de LCR

141
Q

Sobre invaginação: Apesar de comum ns lactentes, se ocorrer em criança maior, o que pensar?
Sobre seu tratamento, sempre iniciar pela redução não cirúrgica?

A

Em invaginação secudária a outra patologia, como um divetículo de Mekel.

Não. Depende da situação clínica/radiológica do paciente

142
Q

Fatores genéticos associados a EHP e quadro clínico da patologia

A

Mais prevalente em meninos, ocorre principalmente em meninos.

Quadro clínico:
Vômitos não biliosos, fome após os vômitos, aumento da peristalse com movimentos de Kussmaul

143
Q

Sinal na imagem da EHP

A

Sinal do guarda-chuva

144
Q

Relembrando: Quais são os 4 reflexos necessários para mamar?

A
  • Extrusão da língua
  • Deglutição
  • Sinais cardeais de sucção/busca
  • Preensão reflexa ou mordida básica
145
Q

Achados da síndrome nefrótica

A

Tríade:
- Proteinúria em níveis nefróticos
- Hipoalbuminemia
- Edema gravitacional e volumoso

Os demais:
- Hemácias regulares
- Trombocitose (plaquetas aumentadas)
- Hb e Ht elevados
- Nao altera complemento
- TGs e colesterol podem estar aumentados
- ASO negativo
- PA regular

146
Q

Achados da síndrome nefrítica / glomerulonefrite pós estreptocócica

A

Tríade:
- Hematúria
- Edema não gravitacional
- Hipertensão

Demais achados:
- Altera complemento (principalmente C3)
- Hb e Ht baixos
- Não altera albumina ou plaquetas
- Não gera proteinúria relevante

147
Q

No tratamento de ITU, quais são EV e quais são VO?

A

EV:
- Cefalosporina
- Ampicilina, amicacina, gentamicina, etc

VO
- Amoxi-clavulanato
- Sulvametoxazol

148
Q

Relembrando reposição de soro EV na fórmula hipotônica, explique: 1- Expansão 2- manutenção + reposição

A

1- Expansão < 1 ano:
- 30ml/kg em 1h
- 70mg/kg em 5h
Expansão > 1 ano:
- 30ml/kg em 30min
- 70ml/kg em 2,5h

2- Manutenção/reposição
SG5% + SF0,9% 4/1:
<10kg = 100ml/kg
>10kg = 1000ml + 0,5xKg adicional
>20kg = 1500ml + 0,2xKg adicional
SG5% + SF 0,9%1/1:
Começar com 50ml/kg/dia
KCL 10%
2ml/100ml de soro de manutenção

149
Q

Qual a esfera das ações de campanha vacinal?

A

Esfera municipal

150
Q

Fatores que influenciam na gravidez precoce

A
  • Coito precoce
  • Duração de namoro
  • Não uso ou uso icorreto de contraceptivo
  • Quantidade e frequência de parceiros

Atenção! Gravidez precoce na família NÃO entra como fator!

151
Q

Devo tratar familiares acintomáticos de paciente diagnosticado com meningite?

A

NÃO

152
Q

Agentes etiológicos mais comuns na meningite bacteriana (quais dirigir a antibioticoterapia empiricamente)

A
  • Pneumococo > mais prevalente!
  • Meningococo
  • Haemophilus influenza
153
Q

Segundo a tabela de hipertensão na criança, qual índice considera a criança hipertensa?

A

Maior ou igual a 95

154
Q

Especifique a composição do leite matern em relação ao leite de vaca

A

Leite de vaca tem:
- Mais sódio
- Mais caseina > atrapalha a digestão, coalha o leite
- Mais proteínas, porém em menor qualidade

Leite materno:
- Possui lactoalbumina
- Possui proteína com mais qualidade
- Mais gordura essencial (mais qualidade)
- Mais ferro biodisponível
- Por mais que possua lactose, não tem muita caseína, por exemplo

155
Q

Agentes mais comuns na pneumonia por faixa etária

A

Lactente: Strepto
1-3 meses: Viral
4 meses a 5 anos: Viral, Strepto, Staphylo, H. influenza
Maior que 5 anos: Strepto, Staphylo, Mycoplasma

156
Q

Qual o fármaco mais utilizado omo análogo de GLP1 para obesidade?

A

Liraglutida

157
Q

Paciente com linfonodo supraclavicular sem outro achado. Como proceder?

A

Investigar com biópsia

158
Q

Paciente tomou as vacinas até os 6 meses e fez reação na axila a uma das vacinas. Qual? Como proceder?

A

BCG ao nascer, tratar dando isoniazida.

159
Q

Paciente possui alguma parasitose advinda de helmintos. O que se espera encontrar no parasitológico de fezes?

A

Ovos do parasita

160
Q

Paciente realizou a lactoferritina, o que se espera encontrar

A

Leucócitos

161
Q

Paciente com diarreia, se espera encontrar o que nas fezes? 1- ovos 2- hemácias 3-trofozoíto

A

3-Trofozoíto

162
Q

Principal achado das seguintes parasitoses
1- S. mansoni
2- Giardia
3- Ancilostoma duodenalis
4- Enterobios vermicularis
5- Ascaris lumbricoides
6- Trichiura

A

1- Hepatomegalia
2- Diarreia
3- Anemia > puxa ferro do duodeno
4- Prurido anal > verme coça
5- Semioclusão intestinal > lumbriga entope
6- Prolapso retal

163
Q

Descreva os principais reflexos primários do bebê

A
  1. Reflexo de busca > sinais cardeais na face, localizando o toque
  2. Reflexo de Moro > hiperreação nervosa, que leva a estímulos involuntários de cabeça e membros
  3. Reflexo de flexão palmar
  4. Reflexo de flexão plantar
  5. Reflexo de sucção