Outras Complicações Flashcards
Incêndio nas vias aéreas:
1. Remover o tubo traqueal ou o circuito respiratório incendiado.Entregá-lo para ser apagado e
inspecionado.
2. Interromper o fluxo de gás nas vias aéreas (considere desligar o circuito). - Letra D incorreta!
3. Remover todos os materiais inflamáveis e queimados das vias aéreas.
4. Despejar solução salina ou água nas vias aéreas do paciente (para extinguir o fogo e esfriar os
tecidos).
Se o fogo não é apagado na primeira tentativa, então:
1. Usar um extintor de incêndio de CO2.
2. Se o fogo persiste, então:
a. Ativar o sistema de alarme.
b. Retirar o paciente, se possível, e seguir o protocolo institucional.
c. Fechar a porta da SC.
d. Desligar o fornecimento de gás medicinal para a SC.
A hemoglobina S, ou o traço falciforme, é a mais comum das hemoglobinopatias. Há também variações regionais significativas na concentração de pacientes com talassemias diferentes. A hemoglobina S é causada por uma mutação de ponto no códon 6 da β-cadeia, que resulta em uma substituição da valina para a glutamina normal.Quando duas cópias do gene anormal estão presentes, a hemoglobina SS (HbSS; ou a anemia falciforme) é produzida.
As complicações da Hb SS são as causas mais frequentes de admissões na UTIP relacionadas com as hemoglobinopatias.
A desoxigenação dos eritrócitos de Hb SS causa a polimerização da hemoglobina intracelular, que leva à perda da deformidade e altera a morfologia dos eritrócitos. Em um estado desoxigenizado, os eritrócitos anormais alteram a configuração bicôncava para um formato falciforme clássico. Os eritrócitos anormais têm um ciclo de vida muito curto e hemolisam mais rapidamente.
Uma crise oclusiva vascular é o que se conhece geralmente como uma crise de anemia falciforme clássica. Uma crise oclusiva vascular pode ser iniciada por infecção, hipotermia, desidratação por acidose ou hipóxia. Os eritrócitos assumem uma configuração falciforme que bloqueia as veias pequenas, levando ao infarto. Os infartos podem ocorrer em qualquer órgão, mas são mais frequentes nos pulmões, rins, ossos, pele, baço e SNC.
A ecocardiografia transesofágica e o Doppler precordial são os monitores mais sensíveis para o diagnóstico de embolia gasosa.
Dor e plano anestésico insuficiente implicam em ativação desordenada do sistema nervoso simpático, o que pode levar a distúrbios do controle pressórico, aumento da resistência vascular sistêmica e consumo miocárdico exagerado de oxigênio, com potencial para complicações perioperatórias cardiovasculares graves.
Fatores de risco para lesão renal aguda perioperatorios
São considerados fatores de risco: hipotensão, hipertensão arterial, diabete melito, disfunção cardíaca, inflamação sistêmica, sepse, icterícia obstrutiva, cirrose hepática e idade avançada. A causa mais comum de insuficiência renal (IRA) perioperatória é a pré-renal (90%), sendo a necrose tubular aguda a causa mais frequente. A otimização da função cardiovascular e do volume intravascular é a estratégia mais importante nesse contexto. Entretanto, a solução de cloreto de sódio (0,9%), administrada em grandes quantidades, pode causar acidose metabólica hiperclorêmica e subsequente lesão renal aguda por acidose tubular renal.
Crianças pequenas apresentam aumento substancial da relação superfície corporal/massa corpórea, de modo que perdem calor com muita facilidade. Além disso, a termogênese por tremor está mal desenvolvida ao nascer, aumentando ainda mais o risco de desenvolver hipotermia.
Os medicamentos mais comuns responsáveis pela anafilaxia intraoperatória são os relaxantes musculares.Além disso, uma das principais questões em relação à aprovação tardia de sugammadex, nos Estados Unidos, foram as “reações de hipersensibilidade”, que inclui a anafilaxia. Entretanto, o látex é responsável por um número significativo destas reações, e a incidência intraoperatória de anafilaxia causada por látex está aumentando. Atualmente é provável que seja a segunda mais importante causa da anafilaxia intraoperatória.