Otorrino 2 Flashcards
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R.M., masculino, 21 anos, vem a consulta referindo sintomas de rinorréia hialina, espirros e prurido nasal e ocular.
Ao exame clínico apresenta mucosa nasal pálida, cornetos inferiores hipertrofiados, e prega horizontal no dorso do
nariz.
(a) Qual o diagnóstico clínico?
(b) Exames complementares apropriados?
(c) Tratamento?
(a) Qual o diagnóstico clínico? O diagnóstico clínico é rinite alérgica. Os sintomas de rinorréia hialina, espirros, prurido nasal e ocular, junto com a presença de mucosa nasal pálida, cornetos inferiores hipertrofiados e prega horizontal no dorso do nariz (linha de Dennie-Morgan), são característicos de rinite alérgica.
(b) Exames complementares apropriados? Os exames complementares apropriados para confirmar a rinite alérgica incluem:
Testes cutâneos de alergia (prick test) para identificar os alérgenos específicos.
Dosagem de IgE total e específica no sangue para avaliar a presença de sensibilização a alérgenos.
(c) Tratamento? O tratamento da rinite alérgica inclui:
Evitação dos alérgenos identificados.
Antihistamínicos orais para controlar os sintomas.
Descongestionantes nasais (de uso curto e com orientação médica).
Corticosteroides nasais para controle dos sintomas inflamatórios.
Imunoterapia se os sintomas forem severos e não controlados com medicação.
J.K., masculino, 70 anos, refere episódios de sangramento nasal D recorrente acompanhado de facialgia D e
obstrução nasal D há vários meses e refratária ao tratamento clínico. Ao exame apresenta massa gelatinosa e friável
ocupando toda a fossa nasal D.
(a) Quais os diagnósticos possíveis?
(b) Exames complementares apropriados?
(c) Tratamento?
(a) Quais os diagnósticos possíveis? Os diagnósticos possíveis para uma massa gelatinosa e friável ocupando toda a fossa nasal e que pode ser acompanhada de sangramento nasal e obstrução são:
Papiloma nasal (frequentemente associado ao HPV).
Carcinoma nasofaríngeo (mais frequente em pessoas mais velhas e pode apresentar massas nasais e sangramento).
Granuloma (por exemplo, granuloma piogênico).
(b) Exames complementares apropriados? Os exames complementares apropriados incluem:
Endoscopia nasal para avaliação direta da massa e biópsia.
Tomografia computadorizada (TC) de seios paranasais para avaliar a extensão da lesão.
Ressonância magnética (RM) se houver suspeita de invasão das estruturas adjacentes.
Biópsia da lesão para diagnóstico histopatológico.
(c) Tratamento? O tratamento depende do diagnóstico final, mas pode incluir:
Ressecção cirúrgica da massa, especialmente se for um papiloma ou carcinoma.
Radioterapia se o diagnóstico for carcinoma e a ressecação não for possível.
Tratamento específico para granulomas, como excisão ou terapia com agentes tópicos ou injeções.
Sinusite decorre de obstrução a ventilação do seio paranasal. Bloqueio do meato médio (complexo osteo-meatal)
causa sinusite: (escolha múltipla)
(a) Esfenoidal
(b) Etmoidal anterior
(c) Etmoidal posterior
(d) Frontal
(e) Maxilar
Bloqueio do meato médio (complexo osteo-meatal) causa sinusite principalmente nos seguintes seios:
Etmoidal anterior
Frontal
Maxilar
M.S., feminino, 48 anos, refere facialgia E em pressão associada a rinorréia purulenta E há anos. Foi submetida a
diversos tratamentos clínicos com antibióticos com melhora transitória. Ao exame apresenta rinorréia purulenta na
fossa nasal E, sensibilidade a palpação do seio maxilar E, e leve intumescimento maxilar E. A tomografia
computadorizada de seios paranasais apresentou velamento total com imagens hiperdensas no interior do seio
maxilar E.
(a) Qual o diagnóstico?
(b) Tratamento?
(a) Qual o diagnóstico? O diagnóstico é sinusite maxilar crônica. A rinorréia purulenta, a sensibilidade à palpação do seio maxilar e o velamento total do seio maxilar na tomografia são indicativos de sinusite crônica maxilar.
(b) Tratamento? O tratamento da sinusite maxilar crônica pode incluir:
Antibióticos de largo espectro ou baseados na cultura, se disponível.
Corticosteroides nasais para reduzir a inflamação.
Lavagem nasal com solução salina para ajudar na limpeza da secreção.
Possível intervenção cirúrgica (por exemplo, sinusotomia) se o tratamento conservador falhar.