Otorrino Flashcards

Estudar

1
Q

Orelha, conduto auditivo e cadeia tímpano-ossicular conduzem e amplificam a onda sonora mecânica até o ouvido interno. Qual o ganho auditivo por esse mecanismo?

A

45

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2
Q

A maior rigidez da cadeia tímpano ossicular impede uma incursão excessiva da platina do estribo na janela oval quando de sons intensos. Quais são os músculos envolvidos e ramos de que pares cranianos?

A
  • músculo tensor do tímpano e o músculo estapédio.
  • ramo mandibular do nervo trigêmio (V3) e nervo facial.
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3
Q

JRH, 40 anos, vem à consulta com queixa de hipoacusia. A otoscopia ambos tímpanos são brancos-perolados, íntegros e com presença de reflexo luminoso. Nos testes com diapasão de 256 HZ encontramos Rinne + OD, Rinne – OE, Weber lateralizado pra OE.

A

Hipoacusia condutiva OE

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4
Q

KVS, 15 anos, apresenta otalgia severa em OD há dois dias acompanhado de hipoacusia. Ao exame dor à palpação do pavilhão da orelha, otorréia e intumescimento difuso do conduto auditivo.
(A) Qual o diagnóstico provável?

A

Otite externa aguda ou otite do nadador.

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5
Q

KVS, 15 anos, apresenta otalgia severa em OD há dois dias acompanhado de hipoacusia. Ao exame dor à palpação do pavilhão da orelha, otorréia e intumescimento difuso do conduto auditivo.

(B) Quais os agentes etiológicos? Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Também pode ser causada por fungos, como aspergillus e candida.

A

Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Também pode ser causada por fungos, como aspergillus e candida.

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6
Q

KVS, 15 anos, apresenta otalgia severa em OD há dois dias acompanhado de hipoacusia. Ao exame dor à palpação do pavilhão da orelha, otorréia e intumescimento difuso do conduto auditivo.

(C) Tratamento?

A

Analgesia, microaspiração e limpeza, evitar água e antibioticoterapia tópica (ex.: ciprofloxacino otológico 3 gotas 12/12h por 10 dias).

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7
Q

J.S, 60 anos, vem à consulta com intumescimento e hiperemia acentuada do pavilhão da orelha esquerda há cerca de 2 dias de início súbito. Não há hipoacusia, nem otorréia, OD normal. Qual o diagnóstico provável?

A

Erisipela

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8
Q

O que é colesteatoma?

A

É a migração de células do epitélio escamoso queratinizado do conduto auditivo para o ouvido médio, causando otorreia crônica recorrente e possível perda auditiva por lesões da cadeia tímpano-ossicular, exposição do nervo facial e erosão do canal semicircular lateral. Pode ser congênito (raro) ou adquirido. O tratamento é cirúrgico.

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9
Q

Tratamento da otite média serosa?

A

Geralmente, a otite média serosa tem resolução espontânea, mas podem ser administrados antibióticos (como amoxicilina), corticoide oral ou tópico e antialérgicos e descongestionantes nasais. O tratamento cirúrgico envolve timpanotomia para a colocação de tubos de ventilação.

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10
Q

Otite média aguda ocorre em 50% das crianças menores de 1 ano e 90% até 6 anos de idade. Após o que há uma tendência a diminuir e não é frequente em adultos. Qual a principal razão para essa evolução?
(A) Vacinas
(B) Hipertrofia de adenoides persistente nos adultos
(C) A tuba auditiva na criança pequena é longa, verticalizada e estreita
(D) A tuba auditiva na criança pequena é curta, horizontalizada e aberta
(E) A imunidade da criança melhora com o tempo

A

D

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11
Q

CMD, 2 anos, vem à consulta com otalgia severa em OE há dois dias, acompanhado de febre (39ºC) e choro intenso que cessou na noite anterior, justamente quando começou a drenar secreção pelo conduto auditivo, não há dor à palpação da orelha e tragus.

(B) Quais os agentes etiológicos? Principalmente Streptococcus pneumoniae, mas também Haemophilus influenzae e Moraxella catarralis.

A

B

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11
Q

CMD, 2 anos, vem à consulta com otalgia severa em OE há dois dias, acompanhado de febre (39ºC) e choro intenso que cessou na noite anterior, justamente quando começou a drenar secreção pelo conduto auditivo, não há dor à palpação da orelha e tragus.
(A) Qual o diagnóstico provável?

A

Otite média aguda supurada.

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12
Q

CMD, 2 anos, vem à consulta com otalgia severa em OE há dois dias, acompanhado de febre (39ºC) e choro intenso que cessou na noite anterior, justamente quando começou a drenar secreção pelo conduto auditivo, não há dor à palpação da orelha e tragus.

(C) Tratamento.

A

Analgesia e antibioticoterapia (ex.: amoxicilina 875 mg, com ou sem clavulanato 125 mg, de 12/12h por 14 dias).

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13
Q

Diagnóstico e tratamento da otite média aguda.

A

A OMA tem diagnóstico clínico pelos sintomas (febre, otalgia, hipoacusia) e sinais à otoscopia (hiperemia timpânica severa com perda da transparência da membrana timpânica). O tratamento é com analgesia e antibioticoterapia (ex.: amoxicilina 875 mg, com ou sem clavulanato 125 mg, de 12 em 12h por 14 dias).

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14
Q

Qual o tratamento para furunculose?
“Furúnculo é uma infecção de pele, geralmente causada pela bactéria Staphylococcus aureus, que acomete o folículo piloso (pelo), a glândula sebácea e o tecido ao redor.”

A

Calor local, analgesia, incisão para drenagem de abscesso e antibioticoterapia oral anti-estafilocócica (ex.: amoxicilina 875 mg + clavulanato 125 mg de 12/12h por 10 dias).

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15
Q

Qual o tratamento da otite externa crônica?

A

Não coçar, a fim de evitar o aumento do trauma no conduto auditivo. Antibioticoterapia associada a esteroides tópicos.

16
Q

Quais as complicações e qual o tratamento para Otite Externa Maligna?

A

Osteomielite do osso mastoide, paralisia facial, sepse, meningite, abscesso intracraniano e perda auditiva. O tratamento se dá com antibioticoterapia parenteral por 4 semanas, além de debridamento e analgesia.

17
Q

O que a otosclerose causa?

A

Perda Auditiva: A principal manifestação é a perda auditiva condutiva progressiva, que pode inicialmente afetar apenas as frequências baixas e depois se espalhar para frequências mais altas. É bilateral em 70% dos casos.
Tinnitus: 75% dos casos.
Vertigem: 25% dos casos

18
Q

Otosclerose caracteriza-se por: (escolha simples)
(a) Surdez profunda e paralisia facial
(b) Hipoacusia sensorineural progressiva e esclerose cerebral
(c) Manchas brancas na membrana do tímpano
(d) Hipoacusia condutiva progressiva por fixação do estribo na janela oval
(e) Nenhuma acima

A

D

19
Q

Quais os achados no exame físico na otosclerose?

A

A otoscopia pode ser normal ou pode haver o sinal de Schwartze. Há hipoacusia condutiva nos testes com diapasão.

20
Q

Qual o tratamento para a otosclerose?

A

Próteses auditivas (com excelente resultado), terapia medicamentosa (fluoreto de sódio 40 mg/dia por 12-24 meses, vitamina D, carbonato de cálcio, alendronato de sódio 10 mg/dia por 6-12 meses) e cirurgia (estapedectomia/estapedotomia).

21
Q

Qual a síndrome em que o paciente apresenta paralisia facial periférica recorrente, edema labial ou facial, língua plicata?

A

Síndrome de Melkersson-Rosenthal.

22
Q

O nervo facial (VII par) é um nervo misto, transita por um canal estreito e longo dentro do osso temporal e adjacente às estruturas do ouvido. A paralisia facial pode ser periférica (lesão de 2º neurônio motor) ou central (lesão de 1º neurônio motor). Quando central, encontramos paralisia em:
(A) Quadrante maxilar superior ipsilateral
(B) Hemiface ipsilateral
(C) Hemiface contralateral
(D) Quadrante maxilar inferior contralateral
(E) Nenhuma acima

A

D

23
Q

Otalgia, hiperemia e vesículas no meato auditivo associado à paralisia facial ocorre em:

A

Síndrome de Ramsay-Hunt.

24
Q

Na suspeita de paralisia facial periférica idiopática, o melhor exame para afastar a etiologia tumoral é:
a. Nenhuma das alternativas.
b. Líquor.
c. Ressonância magnética.
d. Eletroneuromiografia.
e. Tomografia computadorizada.

A

C

25
Q

O que significa o sinal de Bell?
a. Dor intensa na orelha precedendo a paralisia facial.
b. Descida do canto da boca.
c. Desvio do globo ocular para cima e para fora ao tentar fechar os olhos.
d. Impossibilidade de assobiar e soprar.
e. Asa do nariz não se eleva na inspiração.

A

C

26
Q

Paciente masculino, J.S., 62 anos de idade procura atendimento por estar apresentando diminuição de audição e zumbido há 5 dias do lado esquerdo, apresentou otalgia eventualmente durante esse período no lado afetado. Nega febre, aumento de secreção nasal, espirros, obstrução nasal e dor no corpo. Refere ter tido sintomas gripais há 15 dias com resolução completa dos sintomas há 10 dias somente com repouso em casa. Apresenta tonturas eventualmente ao abaixar-se e ao levantar-se, tem que dormir com travesseiro alto quando tem crises e está há 2 meses sem novos episódios. Nega exposição laboral ou recreativa a sons intensos. Faz uso de hidroclorotiazida e losartana para pressão com bom controle da mesma com medicações em uso. Faz uso de cotonete eventualmente e tem prurido otológico também eventualmente. Ao exame físico, apresenta-se lúcido, orientado no tempo e espaço e coerente. TA: 134x80mmHg, FC:78 bpm, FR 15 rpm. Otoscopia: sem dor à manipulação de pavilhão auricular, discreta hiperemia de conduto auditivo em sua porção mais lateral, membrana timpânica opacificada, normoposicionada, íntegra e visualiza-se bigorna e cone luminoso claramente. Rinoscopia: cornetos eutróficos, septo rectilíneo e mucosa normocorada. Oroscopia: Presença de próteses dentárias superiores e inferiores que se mostram frouxas. Apresenta desconforto à palpação de articulação temporomandibular durante a abertura da boca. Acumetria apresenta via aérea direita maior que via aérea esquerda, Rinne positivo bilateralmente e Weber lateraliza para direita. Manobra de Dix Hallpike sem nistagmo. Prova de impulso cefálico sem alterações, ausência de nistagmo espontâneo ou semi espontâneo e ausência sacada vertical compensatória ao tapar e destapar os olhos.

A

Acumetria indica perda de audição neurossensorial à esquerda, portanto paciente apresenta quadro de provável surdez súbita, deve ser iniciado corticosteróide e solicitado audiometria para confirmação diagnóstica e acompanhar evolução do quadro.

27
Q

As células ciliadas do utrículo detectam que tipo de movimento?

A

Aceleração linear horizontal.

28
Q

Vertigem Posicional Paroxística Benigna é a forma mais frequente de labirintite, qual é sua apresentação clínica e fisiopatologia?

A

É uma vertigem fugaz secundária à movimentação da cabeça, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos.

29
Q

Paciente feminina, 74 anos, procura atendimento devido a quadro de tonturas de início há 1 semana que a impedem de realizar atividades diárias, nota piora ao estender roupas e ao virar-se ou levantar-se da cama, tem segundos de duração e sente-se um pouco mareada para caminhar. Refere episódios de labirintite recorrentes e semelhantes ao quadro atual, nos quais geralmente faz uso de flunarizina nas crises e usa há pelo menos 3 anos betaistina continuamente. Apresenta como comorbidades diabetes mellitus do tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica ambos controlados com medicação em uso. Ao exame físico: Bom estado geral, mucosas úmidas e coradas, anictérica, afebril, acianótica. Lúcida, orientada e coerente. Otoscopia: membranas timpânicas opacas, íntegras e normas posicionadas. Rinoscopia: cornetos normocorados, septo retilíneo. Oroscopia sem alterações. Acumetria: Rinne positivo bilateralmente, Webber indiferente, sem diferença entre vias aéreas. Teste de força em membros e diadococinesia sem alterações. Romberg com pendulação sem queda, Unterberger sem alterações. Teste de impulso cefálico não apresenta sacada compensatória bilateralmente, ausência de nistagmo espontâneo ou semi-espontâneo, ausência de sacada compensatória ao tapar e destapar olhos. Apresenta nistagmo horizonto-torcional à manobra de Dix Hallpike para o lado direito, geotrópico, fatigável à repetição da manobra. Considerando a anamnese e o exame físico, qual o provável diagnóstico e o tratamento mais adequado:

A

Vertigem paroxística benigna de canal semicircular posterior direito e manobra de Eppley.

30
Q

Paciente masculino de 56 anos procura atendimento devido a quadro de tonturas intensas de início no dia anterior, associadas a sudorese, palidez, náuseas e vômitos, sensação de piora de olhos abertos e aumento de intensidade dos sintomas durante o movimento da cabeça. Refere hipertensão arterial controlada com uso de hidroclorotiazida 25mg, sem outras patologias ou alergias. Nega sintomas auditivos associados. Exame físico: regular estado geral, mucosas úmidas e coradas, anictérico, afebril e acianótico, lúcido, orientado e coerente. FC 120, FR 22, PA 145x92 mmHg. Otoscopia com membrana timpânica normoposicionada, translúcida e íntegra bilateralmente. Rinoscopia, cornetos normotróficos, septo desviado para direita, mucosa normocorada. Oroscopia sem alterações. Acumetria: Rinne positivo bilateralmente, Webber indiferente, sem diferença entre vias aéreas. Teste de força em membros e diadococinesia sem alterações. Romberg com queda para direita, não consegue realizar teste de Unterberger devido à instabilidade. Teste de impulso cefálico apresenta sacada compensatória do lado direito, apresenta nistagmo horizonto-torcional espontâneo para esquerda ligeiramente mais lento no olhar para esquerda, ausência de sacada compensatória ao tapar e destapar olhos. Apresenta nistagmo horizonto-torcional à manobra de Dix-hallpike tanto para o lado esquerdo quanto para o lado direito. Baseado na anamnese e exame físico, qual o provável diagnóstico e manejo inicial para esse paciente?

A

Neurite vestibular, fornecer supressor labiríntico, corticosteróide sistêmico, sintomáticos e reabilitação labiríntica assim que possível.

31
Q

Assinale a alternativa incorreta em relação à vertigem postural paroxística benigna:
a. O tratamento ideal é realizado com manobras de reposicionamento.
b. Durante a manobra de Dix-Hallpike, o nistagmo é tipicamente vertical superior.
c. É a vestibulopatia periférica mais comum.
d. É a vestibulopatia periférica mais comum.
e. A manobra de Semont pode ser utilizada para tratamento de VPPB de canal semicircular

A

B

32
Q

A audiometria tonal é rotineiramente utilizada para determinar o tipo de perda auditiva. Na fase inicial da Doença de Ménière a hipoacusia afeta principalmente as frequências:
(a) Agudas (b) Graves (c) Médias (d) Todas as frequências

A

B