Ortopedia pediátrica Flashcards
O que caracteriza a Doença de Legg-Calvé-Perthes?
É uma condição onde ocorre necrose avascular da cabeça do fêmur, resultando em deformidade óssea devido à interrupção do suprimento sanguíneo.
Legg-Calvé-Perthes
O que você vê nessa imagem
Radiografia em AP com possível de doença de Perthes devido a deformidade da cabeça do Femur.
Qual o perfil mais comum de pacientes com a Doença de Legg-Calvé-Perthes?
Acomete principalmente meninos entre 4 e 8 anos, com maior prevalência em orientais e famílias com mais de 3 filhos.
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Legg-Calvé-Perthes
Quais exames de imagem são usados para diagnosticar a Doença de Legg-Calvé-Perthes?
- Radiografia em anteroposterior (AP) e
- posição “Frog Leg”, mostrando radioluscência subcondral e opacidade na cabeça femoral.
Legg-Calvé-Perthes
Qual o tratamento principal para crianças com menos de 6 anos?
Retirada de carga (uso de muletas ou cadeira de rodas) e fisioterapia para estimular remodelação óssea.
Legg-Calvé-Perthes
Qual o tratamento indicado para crianças com mais de 6 anos?
Geralmente cirúrgico, incluindo osteotomias ou artrodiastase do quadril para corrigir deformidades.
Para que serve a osteotomia na Doença de Legg-Calvé-Perthes?
Corrigir o alinhamento da cabeça femoral no acetábulo e melhorar a função articular
preveni problemas como coxa vara/valga
Qual a principal manifestação clínica da sinovite transitória?
Dor no quadril ou joelho, associada a claudicação, geralmente sem sinais sistêmicos importantes.
A dor no joelho pode ser referida devido à irritação do nervo obturatório, destacando a necessidade de avaliar todo o membro inferior.
Como a claudicação se apresenta na sinovite transitória?
Claudicação indolor ou com leve dor, frequentemente unilateral.
É importante diferenciar de outras causas de claudicação, como pioartrite, que apresenta sinais flogísticos intensos.
Qual é o principal tratamento para a sinovite transitória?
Repouso, analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
O uso de AINEs alivia a inflamação e a dor, enquanto o repouso previne sobrecarga na articulação inflamada.
Quando a reavaliação é indicada no manejo da sinovite transitória?
Após 48 a 72 horas para monitorar a evolução e descartar condições graves, como pioartrite.
Se houver piora ou persistência dos sintomas, é fundamental investigar outras condições, como artrite séptica.
Qual faixa etária e sexo são mais acometidos pela sinovite transitória?
Crianças menores de 4 anos, com predomínio no sexo masculino.
Esse padrão epidemiológico sugere influência de fatores imunológicos e hormonais no desenvolvimento da condição.
Qual evento frequentemente precede a sinovite transitória?
Infecção viral recente ou quadro alérgico.
O histórico de IVAS ou alergias reforça a suspeita clínica e ajuda a diferenciar de causas infecciosas.
Qual o mecanismo fisiopatológico da sinovite transitória?
Reação cruzada entre anticorpos e antígenos articulares após infecção ou alergia.
Por que o quadril é a articulação mais afetada na sinovite transitória?
É uma das articulações mais vulneráveis a processos inflamatórios após estímulos imunológicos.
A proximidade do quadril com plexos nervosos também contribui para manifestações clínicas mais intensas.
Como é feito o diagnóstico de sinovite transitória?
- Por exclusão,
- com base na clínica,
- ausência de febre alta e exames laboratoriais normais.
A ausência de febre e a melhora clínica rápida são indicadores-chave para diferenciar de infecções sérias.
sinovite transitória
Quais exames são utilizados para descartar diagnósticos diferenciais?
Hemograma, PCR, VHS normais e radiografia sem alterações significativas.
Esses exames ajudam a afastar pioartrite e outras condições inflamatórias mais graves, como artrite séptica.
Qual é a principal queixa inicial na epifisiolistese?
Dor insidiosa no quadril, joelho ou coxa, frequentemente acompanhada de claudicação.
A dor no joelho ocorre devido à irritação do nervo obturatório, sendo um achado importante para o diagnóstico.
Como a claudicação se apresenta na epifisiolistese?
Claudicação progressiva, frequentemente acompanhada de rotação externa do membro afetado.
A rotação externa é um sinal sugestivo de deslocamento da cabeça femoral.
Qual o tratamento para casos leves de epifisiolistese?
Fixação in situ com parafuso para estabilizar a cabeça femoral na posição atual.
sempre cirúrgico
Esse método evita deslizamentos adicionais e é menos invasivo.
Como são tratados os casos graves de epifisiolistese?
Osteotomia do colo femoral e reposicionamento da cabeça femoral.
O objetivo é corrigir deformidades graves e prevenir complicações, como necrose avascular.
Qual grupo demográfico é mais afetado pela epifisiolistese?
Adolescentes obesos entre 10 e 16 anos, com predomínio no sexo masculino.
A obesidade aumenta a carga sobre a placa epifisária, favorecendo o deslizamento.
Qual a taxa de bilateralidade na epifisiolistese?
Acomete ambos os lados em 25-40% dos casos.
Comentário: Mesmo com queixas unilaterais, é essencial avaliar o lado contralatera
Qual fator biomecânico contribui para o deslizamento na epifisiolistese?
O aumento do ângulo do colo femoral durante o crescimento exacerba a pressão sobre a placa epifisária.
Essa vulnerabilidade é maior em adolescentes com sobrepeso ou crescimento rápido.