Ortognática em pacientes fissurados Flashcards
Quando começa o tratamento de pacientes fissurados?
Cuidados ortognáticos em pacientes com fissura labial e fenda palatina começam com o desenvolvimento da maxila durante a dentição mista.
Ortodontista deve aproveitar todas oportunidades para desenvolver a dimensão transversal da maxila.
A expansão maxilar prévia e enxertia óssea na fissura ajudará a manter as dimensões transversais da maxila, aliviando problemas ortognáticos, uma vez que a criança tenha alcançado a adolescência.
Cirurgia ortognática em fissurados:
Tratamento multidisciplinar.
Maxila fissurada: cuidados envolvem dentística restauradora, cirurgia, ortodontia, prótese dentária.
Requisitos mínimos para tratar fissurados:
Cirurgião (bucomaxilofacial, cirurgião plástico ou otorrino), fonoaudiólogo, ortodontista.
Ortodontia antes da ortognática em pacientes fissurados:
Hipoplasia maxilar AP e/ou vertical:
Não deve ser tratada com a extração de dentes inferior em busca de classe I, pois terão um problema tardio - diminuição da dimensão mandibular.
Bandas pré-operatórias e colagem;
Fios retangulares.
A hipoplasia maxilar em três planos: principal agravo em fissurados, haverá controvérsia sobre até o limite cirurgicamente induzido.
Decisão interdisciplinar, optando pela cirurgia precoce, na fase final de crescimento ou em ambas. Cirurgia precoce: fatores psicossociais.
Planejamento da cirurgia ortognática em pacientes fissurados:
Cefalaométrica e clinicamente a mandíbula estiver em posição AP normal, não deve ser reposicionada posteriormente.
Isso permitirá maior projeção da maxila, elevação da ponta nasal, maior apoio do lábio e o estabelecimento de uma oclusão estável.
Avanço maxilar não corrige cicatrizes labiais, não compensa reparação labial ou marcos anatômicos, devendo ser feita antes da revisão final dos tecidos moles. (avanço aumenta apoio para nariz e lábio, alterando estética).
Preparo pré-operatório envolve uso de contenção palatina, especialmente se enxerto ósseo for pouco adequado na fissura alveolar para ajudar a prevenir a fratura após down-fracture e manipulação maxilar.
Contenção estabiliza os segmentos laterais e pré-maxila para que o osso intersegmentar não frature.
Qual cuidado se deve ter com a maxila fissurada?
Maxila fissurada: ausência de tecido ósseo e mole;
Procedimentos prévios; perfusão dependente de vasos provenientes de tecidos moles, predominantemente os tecidos palatinos (normalmente cicatricial e fibrótico) - CUIDADOS PARA MAXIMIZAR A PRESERVAÇÃO DE IRRIGAÇÃO.
Qual técnica é utilizada nas cirurgias ortognáticas em pacientes fissurados?
Comumente, a técnica é feita através da Le Fort I (incisão circumvestibular e down-fracture maxilar).
Pacientes com fissura bilateral ou com cicatrizes palatinas graves já submetidos a reparação palatina requerem que um pedículo de tecido mole vestibular anterior seja deixado intacto para manter a perfusão.
Mesmo se houver enxerto ósseo da fissura alveolar bem reparado em posição.
TUNELIZAÇÃO: deve ser realizada com uma pequena incisão vertical na linha mediana e incisões horizontais nos segmentos laterais, com uma técnica de tunelização entre as áreas de canino e incisivo lateral.
Distração osteogênica de fissura:
Várias técnicas e dispositivos para distração maxilar em paciente fissurado.
Mobilizador externo (halo craniano): Vetores de distração são controlados nos três planos de espaço; Fácil acesso aos braços de ativação.
Cuidados: dispositivo não aguenta mobilização inadequada da maxila, podendo causa falhas.
Após as osteotomias, o período e colocação dos dispositivos de distração tem uma latência de 5 dias, com velocidade de ~1 a 1,5mm por dia.
Uso do halo craniano por pelo menos 3-4 meses.
Período de reparo maxilar: 2-3 meses.
Intervalos regulares de verificação
Distrator interno também pode ser utilizado:
Maior aceitação do paciente, ausência de visibilidade do aparelho externamente, capacidade de remover os braços de ativação do distrator assim que a distração for concluída, possibilidade de deixar o aparelho em posição para a extração por 6-9 meses após distração.
Natureza unidirecional (2º cirurgia para remoção), não permitem mudanças significativas.
Latência: 5 dias e velocidade de distração de 1 a 1,5mm por dia.
Distração máxima possível: 30 mm
Deixados de 4-6 meses no pós-operatório.
Período de consolidação: 3-4 meses.