Maxila Flashcards
Quais os suprimentos sanguíneos da maxila?
Principal -: Artéria maxilar
Colaterais -> anastomose artéria palatina maior e menor, com faríngea ascendente e palatina ascendente (unem no nível do forame palatino maior) -> suprimento cortado Le fort I.
Estudo de Bell: pedículo da artéria palatina maior distal ao forame palatino maior supre (cuidado não romper anteriormente: isquemia grave).
Pode ligar artéria palatina descendente (dilaceração hemorragia intensa).
Porque deve-se tomar cuidado com os músculos do lábio superior e asa do nariz?
Porque o deslocamento desses músculos alargam a base alar. Realizar pricatura da base alar para controlar largura da asa do nariz
Esses músculos ligam-se a pele e mucosa nasal para comprimir as narinas.
Risória
Zigomático maior e menor
Orbicular da boca
Levantador lábio superior e da asa do nariz
Técnica cirúrgica Le fort I e Le fort I segmentada são indicadas para:
Le fort I: comumente utilizada. Permite avanço (mov. estável e viável desde que não exceda avanço de 10mm), recuo (8mm), reposição inferir (10mm)/superior (10 mm), ganhos transversos (expansão).
Le fort I segmentada: deformidades transversais/ expansão cirúrgica da maxila.
Passo a passo Le fort I:
- Manipulação em relação cêntrica
- Checagem oclusal (coincidir com oclusão pré-operatória)
- Incisão circumvestibular: 1º molar a 1 molar
- Deslocamento mucoperiosteal e da mucosa nasal
- 1ª marcação: 25 mm acima do 1ºMS, broca 703
- 2ª marcação: 30 mm acima do canino (proteção radicular)
- Osteotomia com serra iniciada na convexidade maior dos pilares zigomáticos
- Avanço anteriormente com serra iniciada na convexidade maior dos pilares zigomáticos. Modificações na técnica são realizadas nesse momento.
- Cinzel fino para rompimento da parede lateral da cavidade nasal.
- Cinzel curvo posterior ao túber da maxila abaixo da osteotomia para separação do processo pterigoide. (posicionar o dedo no palato para que sinta a separação - auxiliar).
- Cinzel de septo para separar maxila do septo nasal.
Artéria maxilar: 20 a 25 mm acima da fissura pterigomaxilar. Uso do cinzel com margem de segurança de 10 a 15 mm.
Artéria palatina descendente: mulheres 30 mm da abertura piriforme, homens 35 mm da abertura piriforme. Segurança de penetração: 20 mm de profundidade. - Fórceps de Rowe apoiado no assoalho nasal e no spplit protetor de palato (se não tiver proteger ponta fórceps).
- Tracionamento: 1º baixo, 2º frente, 3º para lados
- Posicionamento da maxila
- Fixação 1.5 até 2.0 mm (pilar zigomaticomaxilar e pilar canino.
Quais alterações ocorrem no movimento de recuo da maxila?
Perda de suporte labial e suporte ósseo nasal.
Reposicionamento da maxila para posterior.
O reposicionamento maxilar superior (impacção) geralmente é:
evitada devido imprevisibilidade da impacção e gerar lacunas nas interfaces ósseas. Sendo necessário osteostomia + remoção das interferências óssea e reposicionamento.
Pode causar diminuição da cavidade nasal e pode gerar repercussão na respiração.
Cornetos nasais (hipertrofia) podem dificultar impacção. Solução: turbinectomia.
No reposicionamento maxilar anterior (avanço) é feito:
osteotomia horizontal (le fort I) + angulação em região de caninos (fugir raiz).
Pode causar degrau vertical no planejamento, considerar enxerto ou osteotomia + remoção das interferências óssea e reposicionamento.
Sobre o reposicionamento maxilar inferior:
Instável, por isso fixação rígida e pode enxertos (dependendo grau).
Enxertos ósseos são necessários para evitar recidiva e pseudoartrose em:
Avanços maiores que 5 mm, nesses casos pode-se fazer le fort I invertida para diminuir esse gap.
Reposicionamento inferior pode ser necessário (contato ósseo).
O que é turbinectomia?
Aumento da cavidade nasal.
Recomendado para todos movimentos de impacção >5 mm
Amassamento dos cornetos nasais inferiores com instrumento rombo.
Incisão e deslocamento da mucosa com remoção corneto.
EUA pode septoplastia junto.
Le fort I segmentada quais indicações:
mais instáveis.
Indicada para ganhos transversos > ou = 5 mm;
Expansão da maxila 1 tempo cirúrgico (+ estável) ou 2 tempos (disjunção/expansão cirúrgica assistida + cirurgia orto; Indicada em casos maior que 5mm e quando orto não é possível alinhar).
Passo a passo Le fort I segmentada:
- Osteotomia le fort I
- Segmentação na linha média
- Expansão da maxila
- Corte sagital paralelo a linha média
- Serra em toda maxila sem atingir mucosa palatina
- Osteotomia do septo nasal
- Mobilização da maxila
- Cinzel fino ao longo de toda osteostomia sagital
- Finalização da osteostomia
- Separação da maxila
- Instalação da goteira (acrílico?)
- Paciente permanece com a goteira até instalação de dispositivo oclusal -> orto
Passo a passo da expansão da maxila cirurgicamente assistida:
Para deficiência maxilar transversa.
1. Caldwell-Luc bilateral
2. Deslocamento mucoperiosteal
3. Exposição: processo zigomático-alveolar, tuber da maxila, abertura do piriforme.
4. Osteotomia Le fort I bilateral do tuber até região lateral da abertura piriforme. Broca 703
5. Cinzel curvo para rompimento do processo pterigoide
6. Osteotomia parede lateral da cavidade nasal (cinzel rombo)
7. Ativação do aparelho ortodôntico (expansor de maxila) para oferecer força inicial (atenção para resistência -> stop)
8. Acesso á sutura maxilar mediana lateralmente ao freio.
9. Osteotomia com cinzel reto fino: póstero-superior (fratura do assoalho nasal); e póstero-inferior (fratura do processo alveolar).
10. Completar fratura com cinzel de médio calibre até visualizar separação da maxila por um diastema entre os incisivos.
11. Ativação expansor até encontrar resistência novamente (~15 quartos de ativação)
12. Após garantir expansão, o aparelho é totalmente desativado.
Qual osteotomia mais instável?
Le fort I segmentada (aumento transversal da maxila).
Qual sutura permite reposicionamento lábio superior tornando alteração insignificante?
Sutura VY