Oriente Médio Flashcards

1
Q

Como é o nome da agência da ONU criada para ajudar os acampamentos de refugiados de árabes palestinos?

A

UNRWA

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2
Q

Quando e onde foi realizada a primeira Cúpula Árabe? O que resultou dela?

A

Foi realizada em Cairo, em 1964.

Decide-se pela estruturação da OLP (Organização para Libertação da Palestina).

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3
Q

O que é importante saber sobre a criação da OLP?

A

Foi criada sob os auspícios da Liga Árabe e de Nasser, que deseja deter a escalada do Iraque.

Essa primeira OLP não tem o objetivo de criação de um Estado palestino e não passa de um instrumento de propaganda.

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4
Q

O que é importante saber sobre o grupo Al-Fatah?

A

Foi fundado no final dos anos 50.

Colocava a libertação da Palestina como condição preliminar à realização da unidade árabe.

O movimento deseja ser independente, e se coloca à margem da OLP oficial.

Para a al-Fatah, o único meio de libertar a Palestina é a luta armada.

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5
Q

Quais as consequencias da derrota dos exércitos árabes na Guerra dos Seis Dias para o al-Fatah?

A

A derrota árabe nessa guerra é também a derrota da via nasserista e traz legitimidade à estratégia da al-Fatah, que visa a contrução de um Estado Palestino.

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6
Q

A partir de que momento a OLP passa a reinvindicar autonomia de decisão?

A

Após a derrota na Guerra dos Seis Dias, a resistência palestina não consegue se implantar militarmente nos territórios ocupados. Entretanto, as ações conduzidas a partir de países vizinhos e depois o recurso ao terrorismo internacional tornam impossível ignorar o problema palestino.

Com Chukeiri desacreditado, os movimentos de resistência armada, sobretudo a al-Fatah de Iasser Arafat, irão assumir o controle da OLP, que agora reinvindica autonomia de decisão.

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7
Q

O que é importante saber sobre o Conselho Nacional Palestino?

A

Elege um comitê executivo que funciona como um parlamento em exílio. Nele estão representadas as organizações armadas, os grupos socio-profissionais e as comunidades palestinas dos cinco continentes.

Isso torna a OLP a única organização democrática do mundo árabe.

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8
Q

Que episódio marca o surgimento do terrorismo internacional?

A

Em 1968, um avião da companhia israelense é atacado no aeroporto de Atenas pelos fedayin (guerrilheiros palestinos)* *

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9
Q

Ataque terrorista nos Jogos Olímpicos.

A

Durante os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, o grupo terrorista “Setembro Negro” assassina doze atletas israelenses.

O Setembro Negro pedia a libertação de 200 prisioneiros palestinos em Israel.

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10
Q

Que países dão apoio logístico aos comandos terroristas palestinos?

A

O Egito, o Iraque, a Argélia, o Irã, a Líbia e a Síria.

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11
Q

O que é importante saber sobre a operação de repressão a Jordânia, em 1970, contra os fedayin?

A

O reino jordaniano, onde se encontram as principais bases da OLP, torna-se o pricipal alvo das acusações dos fedayin.

O rei Hussein desejava controlar as atividades dos fedayin e estes pretendiam fazer da Jordânia o santuário da revolução palestina. Apoiados pela população, estes tomam o controle das cidades do norte do país.

Em 1970, Hussein lança seus exércitos contra os fedayin. Apesar das promessas, nem a Síria nem o Iraque intervêm em favor dos palestinos. Os combates levam à expulsão da OLP da Jordânia.

Esse episódio ficou conhecido como Setembro Negro.

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12
Q

Em que resulta o episódio trágico do Setembro Negro?

A

Resulta numa mudança de estratégia da OLP em duas direções aparentemente contraritórias:

1) Aumento do terrorismo contra Israel e contra os “traidores árabes”
2) Recorre-se à via diplomática com o objetivo de instaurar um Estado árabe-judáico “leigo e democrático” na Palestina como um todo.

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13
Q

Como se caracteriza a direção da OLP a partir da segunda metade dos anos 70?

A

Toma características mais realistas.

Em 1977 se destaca uma maioria a favor de um Estado soberano “em qualquer pedaço libertado da pátria”.

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14
Q

Sucessos diplomáticos alcançados pela nova linha política da OLP, dinamizada pela situação nascida da guerra do Yom Kippur.

A
  • Reconhecida pelos países da Liga Árabe (incluindo a Jordânia) como único represetante do povo palestino, a OLP é apoiada maciçamente pela URSS
  • Iasser Arafat é convidado por muitos países à tribuna das Nações Unidas
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15
Q

Mundo mulçumano X mundo árabe

A

Mundo mulçumano e mundo árabe são conjuntos geopolíticos e culturais parcialmente superpostos, porém distintos.

O mundo árabe faz parte do mundo mulçumano (pois o Islã é a religião predominante em todos os países árabes), mas o mundo árabe se define pela língua, não pela religião.

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16
Q

Três principais cidades sagradas do Islã.

A

Meca, Medina e Jerusalém, todas situam-se no Oriente Médio, núcleo histórico do mundo árabe.

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17
Q

Liga Árabe.

A

Fundado no Cairo, em 1945, por sete países: Líbano, Egito, Síria, Jordânia, Arábia Saudita, Iraque e Iêmen.

Objetivo: promover a cooperação e mediar as disputas políticas entre seus integrantes.

Atualmente, a organização abrange todos os países árabes.

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18
Q

Consequência da dissolução do Império Turco Otomano no final da Primeira Guerra Mundial.

A

O Império Turco Otomano dominou, durante séculos, a maior parte do mundo árabe. Sua dissolução abriu caminho para o imperialismo da Grã-Bretanha, da França e da Itália, que repartiram desigualmente os territórios otomanos e delinearam as fronteiras dos atuais Estados árabes no Oriente Médio e na África do Norte.

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19
Q

Quando se consolidou a independência dos países árabes? Como se deu?

A

Durante a Segunda Guerra ou no pós-guerra.

No início estabeleceram-se monarquias vinculadas às potências europeias, mas, em pouco, tempo tais regimes monárquicos foram confrontados pelo movimento pan-arabista.

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20
Q

Quando foi derrubada a monarquia egípcia? Como isso aconteceu?

A

Foi derrubada em 1952, por um golpe de oficiais militares liderados pelo coronel Gamal Abdel Nasser.

O líder egípcio tornou-se a figura central do pan-arabismo.

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21
Q

Em que consistia a doutrina do pan-arabismo?

A

De acordo com essa doutrina, os povos árabes formariam uma única nação e deveriam construir um único Estado.

A unidade política seria o instrumento para a modernização social e o crescimento econômico da nação árabe, baseado na reunião dos recursos dos diferentes países.

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22
Q

O que foi a RAU?

A

Foi a República Árabe Unida, formada por Síria e Egito, que seria o embrião da unidade dos países árabes. Porém, a RAU só durou poucos anos: de 1958 a 1961.

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23
Q

Motivos da perda de força do impulso inicial para a unidade política árabe.

A

Os fracassos nas guerras árabe-israelenses

As divergências entre os regimes pan-arabistas. Aos poucos, tais regimes se cristalizaram em ditaduras.

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24
Q

O que é importante saber sobre a “Primavera Árabe”?

A

No final de 2010, romperam-se protestos de massa na Tunísia, que provocaram a queda do regime ditatorial de Zine Ben Ali.

Em fevereiro de 2011, eclode um levante popular pacífico no Egito, núcleo geopolítico do mundo árabe, que resultou na derubada do ditador Hisni Mubarak.

A “Primavera Árabe” então se espalhou pelo Oriente Médio e pela África do Norte. Foram derrubados os ditadores do Iêmen e da Líbia.

Em outros países, como a Jordânia e o Marrocos, monarcas acuados apressaram-se em promover reformas.

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25
Q

A “Primavera Árabe” na Líbia.

A

O início de uma guerra civil, em fevereiro de 2011, provocou uma campanha aérea de forças europeias e norte-americanas que se concluiu com a derrubada de Muammar Kaddafi, no poder desde 1969.

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26
Q

A “Primavera Árabe” na Síria.

A

O conflito interno ainda está em andamento na Síria. Começou como uma série de grandes protestos populares em janeiro de 2011 e progrediu para uma violenta revolta armada.

Em 12 de abril, ambos os lados, o Governo Sírio e os rebeldes armados da Oposição, entraram em um período de cessar-fogo mediado pela ONU.

Logo após o massacre em Houla e o subsequente ultimato rebelde ao governo sírio, o cessar-fogo praticamente entrou em colapso no fim de maio de 2012, com forças do Exército Livre da Síria (ESL) lançando vários ataques contra tropas do governo.

Com a escalada na violência, em 19 de julho, o Conselho de Segurança da ONU, pressionado por Estados Unidos e União Europeia, votou uma resolução contra o Regime de Bashar Al-Assad. Contudo, como era esperado, Rússia e China vetaram a resolução e qualquer subsequente sanção contra o governo sírio.

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27
Q

Movimento sionista.

A

Defende o direito à autodeterminação dos judeus e a existência de um Estado judaico.

Surgiu na Europa no final do século XIX.

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28
Q

Início da migração judaica para a Palestina.

A

Começou em 1882. Os migrantes recebiam terras compradas pelo movimento sionista europeu.

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29
Q

Declaração Balfur.

A

Em 1918, com a ruína do Império Turco-Otomano, a região palestina foi transformada em mandato britânico.

No ano anterior, por meio da Declaração Balfur, a Grã-Bretanha se comprometeu com a criação de um “lar nacional judaico” na Palestina.

Na Declaração hé a garantia expressa dos direitos cíveis das comunidades não-judaicas, demonstrando ser incompatível com o estabelecimento e desenvolvimento do lar nacional

30
Q

Início dos conflitos entre imigrantes judeus e árabes palestinos.

A

Depois da Declaração Balfur, a imigração judaica se intensificou, tendo como ponto de partida principal os países da Europa central e oriental.

Na décade de 1930, explodiram os primeiros conflitos entre os imigrantes judeus e os palestinos.

31
Q

Plano de partilha da Palestina.

A

Após a Segunda Guerra Mundial, a revelação do holocausto judeu transformou a opinião pública mundial diante do movimento sionista.

Em 1947, a ONU aprovou um plano de partilha da Palestina, que previa o encerramento do mandato britânico e a criação de um Estado judeu e de um Estado árabe.

32
Q

Início da guerra árabe-israelense.

A

Em 1948, quando se completou a retirada das tropas britânicas, eclodiu a guerra entre o novo Estado de Israel e os palestinos, que receberam o apoio da Liga Árabe.

Os israelenses rechaçaram as forças árabes e, nos acordos de armistício, conseguiram ampliar o território de Israel.

As áreas reservadas ao Estado palestino foram colocadas sob controle da Jordânia e do Egito.

Jerusalém, que pelo plano da ONU deveria ficar sob administração internacional, foi dividida entre Israel e a Jordânia.

33
Q

De que forma a chegada de Nasser ao poder, no Egito, modificou o panorama regional?

A

O regime nasserista adotou um política nacionalista, destinada a suprimir a influência britânica e modernizar a economia. Fimou programas de cooperação militar e econômica com a URSS.

Em 1956, nacionalizou o Canal de Suez, deflagrando uma nova guerra na região.

34
Q

Guerra de Suez.

A

Forças britânicas e francesas ocuparam a zona do canal, enquanto forças israelenses invadiram a penísula do Sinai.

No fim, diante da ameaça de intervenção da URSS e de uma negativa de apoio norte-americana à operação anglo-francesa, as forças internacionais estrangeiras se retiraram.

A Guerra de Suez consolidou a aliança entre a URSS e o Egito, entrelaçando o conflito árabe-israelense à rivalidade da Guerra Fria.

35
Q

Guerra dos Seis Dias.

A

Depois da Guerra de Suez, Nasser articulou uma coalizão militar contra Israel, reunindo sob a liderança egípcia a Síria e a Jordânia.

Em 1967, um ataque-surpresa israelense a essa coalizão deflagrou uma nova guerra no Oriente Médio.

A Guerra dos Seis Dias assinalou o apogeu do expansionismo israelense. Derrotando a coalizão árabe, invadiu os territórios palestinos da Faixa de Gaza, administrados pelo Egito, e a Cisjordânia e a parte leste de Jerusalém, administrados pela Jordânia. Tomou as colinas de Golã, território sírio, e a península do Sinai, território egípcio.

36
Q

Guerra do Yom Kippur.

A

Também conhecida como Guerra de Outubro.

Em 1973, Egito e Síria tentaram retomar os territórios ocupados. Não alcançaram esse objetivo, mas sustentaram uma guerra de várias semanas que se encerrou em um acordo de armistício, sem clara definição militar.

37
Q

Acordos de Camp David.

A

Depois do conflito de 1973, Sadat, o líder egípcio sucessor de Nasser, rompeu os acordos de cooperação com a URSS e aceitou uma mediação dos EUA.

Em 1977, tornou-se o primeiro chefe de Estado árabe a fazer uma visita oficial a Israel.

Em 1979, Egito e Israel firmaram os Acordos de Camp David, pelo qual Israel devolveu ao Egito a península do Sinai.

Contudo, Israel manteve a ocupação das Colinas de Golã e dos territórios palestinos da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Leste.

38
Q

Nacionalismo palestino.

A

O nacionalismo palestino se desenvolveu principalmente a partir da década de 1960, com a criação da Organização para Libertação Palestina (OLP).

39
Q

Intifada.

A

Na segunda metade da década de 1980, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, eclodiu a intifada, uma revolta contra as forças de ocupação israelenses.

Durante a intifada, ampliou-se a influência do Hamas, uma corrente palestina, inspirada na Irmandade Mulçumana egípcia, que se opõe aos dirigentes tradicionais e defende a implantação de um Estado palestino regido pelas leis religiosas.

40
Q

Processo de paz entre Israel e palestinos.

A

O processo de paz iniciou-se em 1993, com a assinatura dos Acordos de Oslo por Israel e a OLP, então liderada por Yasser Arafat.

Por esses acordos a OLP reconheu o Estado de Israel, que se comprometeu a devolver os territórios ocupados, nos quais seria criado um Estado palestino. Estabeleceram-se áreas de governo autônomo palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Contudo, o processe de paz enfrentou sucessivas crises, marcadas pela violenta repressão israelense e por atentados terroristas palestinos, entrando em colápso em 2000.

Depois disso, em 2005, as forças de Israel se retiraram da Faixa de Gaza, que passou a ser administrada pelo governo autônomo palestino, mas permaneceu sob soberania israelense.

41
Q

Dificuldades do esabelecimento da paz entre Israel e palestinos.

A

1) Traçado das fronteiras do futuro Estado palestino - Israel não aceita devolver o conjunto da Cisjordânia, pois pretende incorporar a seu território os principais blocos de colônias judáicas.
2) A geopolítica da água - O platô central da Cisjordânia concentra a maior parte da população palestina da área, mas Israel depende do abastecimento de água retirada do lago Tiberíades e do rio Jordão, cujas nascentes se encontram nas colinas de Golã.
3) Jerusalém - Depois da Guerra de 1967, Israel declarou Jerusalém sua capital eterna e indivisível. No entanto, a cidade é o centro político e espiritual da nação palestina.
4) Direito de retorno - Os palestinos buscam o direito de retorno aos refugiados da guerra de 1948 às áreas em que suas famílias viviam. Israel argumenta que isso transformaria os judeus em minoria em seu próprio país.

42
Q

Arábia Saudita.

A

É uma monarquia islâmica sunita que mantém aliança de segurança com os Estados Unidos e funciona como Estado protetor de Kuwait, Barein, Catar, Emirados Arabes e Omã, pequenas monarquias integrantes do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo Pérsico (CCG)

O núcleo da rede terrorista Al-Qaeda originou-se na Arábia Saudita.

A monarquia saudita desempenha papel simbólico crucial de protetora dos principais lugares santos do Islã (Meca e Medina).

43
Q

Irã.

A

O Irã é um país persa, e não árabe, que se converteu em república islâmica após a Revolução de 1979. Sua população é majoritariamente xiita e sua política externa se organiza em torno do antiamericanismo e da oposição ao Estado de Israel.

Atualmente os EUA e seus aliados europeus acusam o Irã de conduzir um programa nuclear com fins militares.

44
Q

Iraque.

A

É um país árabe cujas fronteiras foram traçadas pela Grã-Bretanha, no final da Primeira Guerra, em razão dos interesses petrolíferos desta.

Os mulçumanos xiitas formam a maioria da população, mas há significativas minorias sunitas e de curdos (que são sunitas, mas não árabes).

45
Q

Conflito Irã X Iraque.

A

Em 1980, o governo nacionalista e sunita de Saddam Hussein, do Iraque, atacou o Irã xiita. A causa aparente da guerra eram antigas disputas de fronteira na costa do Golfo Pérsico, mas a motivação real era o temor iraquiano de um levate interno de sua maioria xiita, estimulada pela revolução no país vizinho.

O Iraque contou com ajuda material e financeira dos EUA, que pretendiam limitar a influência iraniana. Contudo, suas tropas não conseguiram realizar progressos e a guerra se arrastou por oito anos.

No fim, um acordo provisório encerrou o conflito, que enfraqueceu os dois países.

46
Q

Guerra do Golfo.

A

Em 1990, o regime de Saddam Hussein atacou o Kuwait e o ocupou, alegando que o pequemo emirado do Golfo era uma criação artificial britânica. A anexação do Kuwait transformaria o Iraque na mais poderosa potência da região e representaria um ameaça direta à integridade territorial da Arábia Saudita.

O ousado movimento iraquiano provocou a ruptura da cooperação entre Saddam Hussein e os EUA, que articularam uma coalizão internacional, que contou com a participação do Egito e da Síria, para expulsar as forças iraquianas do Kuwait.

O Iraque foi derrotado em 1991.

47
Q

Consequências da intervenção norte-americana na Guerra do Golfo.

A

Na Guerra do Golfo, a Arábia Saudita aceitou o estabelecimento de bases militares norte-americanas em seu território. Isso assinalou o início da campanha de terror da Al-Qaeda contra os EUA.

Os dirigentes da rede terrorista romperam com a monarquia saudita, acusando-a de permitir a violação pelos infiéis de território sagrado e proclamaram uma jihad antiamericana.

Os atentados de 11 de setembro representaram a culminância dessa jihad.

48
Q

Reação norte-americana aos atentados de 11 de setembro.

A

A primeira reação norte-americana foi a invasão do Afeganistão, cujo regime oferecia apoio e proteção à Al-Qaeda.

A segunda, em 2003, foi a invasão do Iraque, sob pretexto de que o regime iraquiano desenvolvia um programa de armas de destruição em massa, uma alegação que se revelaria falsa.

49
Q

Pais fundadores do movimento sionista. Motivações.

A
50
Q

Caráter nacional do sionismo.

A
51
Q

Motivos da simpatia dos dirigentes ingleses pelo ideal sionista.

A

1) Desejo de encontrar uma solução para o problema dos refugiados da Europa central
2) Garantir a presença de um bastão estável próximo ao canal de Suez
3) Tomar posição diante da França, que, apoiada em seu papel tradicional de protetora dos cristãos do Oriente, nutre ambições sobre a Terra Santa.

52
Q

Acordos de Sykes-Picot.

A

De 16 de maio de 1916, foi um ajuste secreto entre os governos do Reino Unido e da França que definiu as suas respectivas esferas de influência no Oriente Médio após a Primeira Guerra Mundial.

É visto como conflitante com a Correspondência Hussein-McMahon de 1915-1916. A correspondência refletia a necessidade de apoio árabe à Tríplice Entente, enquanto que o Acordo Sykes-Picot procurava recrutar o apoio dos judeus americanos para o esforço de trazer os EUA para a guerra ao lado da Entente, juntamente com a Declaração de Balfour de 1917.

53
Q

Madato palestino, confiado à Inglaterra.

A

Em 1922, confiado à Inglaterra pelas Nações Unidas, é o único que não prevê em seus estatutos a constituição de um governo autônomo que represente as diferentes populações do território.

54
Q

Política do “Livro Branco”.

A

Em 1939, o Parlamento britânico adota uma nova política que rompe radicalmente com a anterior.

Depois de constatar a impossibilidade prática da partilha, a Inglaterra decide limitar a imigração a 75 mil pessoas ao longo de cinco anos, a fim de estabilizar a população judáica em cerca de um terço.

Depois disso seria constituída uma assembleia representativa que estudaria uma eventual retomada da imigração. Isso levaria à proibição definitiva da imigração pela maioria árabe.

55
Q

Motivos da mudança de direção e da adoção da política do “Livro Branco”.

A

Com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, o Império Britânico não pode afastar de si os países árabes, agitados pela revolta da Palestina e sensíveis à propaganda antibritânica dos nazistas.

56
Q

Alto Comitê Árabe.

A

Em 1929, generalizam-se revoltas por toda a Palestina.

Diante da nova recusa inglesa de instalar um governo representtivo, o Alto Comitê Árabe, criado e presidido pelo mufti, conclama a greve geral e a desobediência civil.

57
Q

Comissão Peel.

A

Em 1937, durante uma trégua obtida pelo apelo dos soberanos árabes, uma comissão inglesa vem investigar os conflitos na Palestina.

A Comissão Peel conclui que há uma incompatibilidade entre as aspirações nacionais das duas cmunidades e, pela primeira vez, propõe uma partilha da Palestina em dois Estados.

Apesar da oposição de uma forte minoria, a comissão executiva sionista aceita o plano de partilha. Para os árabes, é fora de cogitação ceder a mínima parcela de seu território nacional. A revolta reacende com maior intensidade.

58
Q

David Ben Gurion na Conferência de Baltmore.

A

Em 1942, na Conferência de Baltimore, David Ben Gurion define a conquista do Estado da Palestina como um objetivo de guerra.

“Combateremos ao lado da Inglaterra como se o Livro Branco não existisse, e combateremos o Livro Branco como se a guerra não existisse”

Em 1945, Ben Gurion lança, em nome da comunidade judáica, um apelo à luta armada.

59
Q

Oposição entre os Saud e os Hachemitas.

A

A tradicional oposição entre os Saud (Arábia Saudita) e os Hachemitas (Iraque e Jordânia), reavivava pelo temor de um expansionismo iraquiano rumo ao Golfo pérsico, favorece a constituição de um eixo Riad-Damasco-Cairo (Arábia Saudita-Síria-Égito) contra Bagdá e Amã.

60
Q

Síria após o armistício da primeira guerra árabe-israelense.

A

Em 1949, mal concluído o armistício da guerra Palestina, um golpe do coronel Hosni Zaim derruba o regime parlamentar sírio, manchado pela derrota.

Zaim inaugura uma longa série de golpes de Estado na região: 35 em vinte anos.

61
Q

Nasser se impõe como líder do mundo árabe.

A

Com a nacionalização do Canal de Suez, Nasser se impõe como líder do mundo árabe. Decidido a falar diretamente aos povos, ignorando os chefes de regimes “reacionários”.

Em 1958 seu carismo contribui para fazer cambalear os regimes do Líbano e da Jordânia, para promover a revolução iraquiana e para impor a união à Síria.

62
Q

Revolução Iraquiana.

A

A Revolução de 14 de Julho foi um golpe de Estado que ocorreu em 1958.

Resultado: Derrubada e morte do Rei Faisal II, fim da dinastia Hachemita no Iraque e criação da República da Iraque

63
Q

Nasser e o Setembro Negro.

A

O último serviço de Nasser à nação egípcia foi a mediação no setembro negro jordaniano, a guerra civil entre o exército hachemita e os palestinos. Em setembro de 1970 conseguiu no Cairo, que o rei Hussein da Jordânia e Yasser Arafat firmassem um acordo e cessassem as hostilidades.

64
Q

Nasser e o Plano Rogers.

A

Depois de travar a Guerra de Desgaste contra Israel (1969-70), Nasser aceita o Plano Rogers dos Estados Unidos, que estabelecia um compromisso de aceitação da resolução 242 do Conselho de Seguridade da ONU, um cessar fogo no Canal durante 90 dias e sua eventual desmilitarização numa faixa de 20 km, assim como sua rabertura ao tráfego naval.

65
Q

Pacto de Bagdá.

A

A Organização do Tratado Central, (em inglês CENTO: Central Treaty Organization, também conhecida como Pacto de Bagdá) foi uma aliança militar fundada em 1955 por Irã, Iraque, Paquistão, Turquia e Reino Unido. Seria um cinturão destinado a bloquar a expansão do império soviético em direção aos mares quentes e ao Golfo Pérsico. Foi desfeita em 1976.

Nasser, que obtém sua legitimidade da recusa a qualquer domínio estrangeiro, lança uma campanha contra o Pacto de Bagdá.

66
Q

Nasser e a Conferência de Bandung.

A

Em 1955, Nasser assume, com Tito e Nehru, a liderança do movimento dos não-alinhados e declara ao mesmo tempo seu apoio à insurreição argeliana e sua hostilidade ao Pacto de Bagdá.

Por causa disso, os países ocidentais se recusam a entregar-lhe os armamentos pedidos. Iniciam-se então negociações com os soviéticos através da Tchecoslováquia.

67
Q

Golfo de Ácaba.

A

Em 1967, Nasser decide fechar o golfo de Ácaba.
Para o Estado Judeu o bloqueio do estreito de Ácaba constitui um motivo de guerra.

68
Q

Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU.

A

O texto da resolução estabelece a “retirada das forças armadas israelenses dos territórios ocupados durante os recentes conflitos”.

Israel aceita a resolução da boca pra fora, seguido por Nasser e pelo rei Hussein. Os palestinos a rejeitam, apoiados pela Síria, julgando que ela despreza seus direitos nacionais.

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OLP formada por um conglomerado de organizações.

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A OLP é um conglomerado de organizações heterogêneas, um microcosmo que reflete o mundo árabe: a unidade de fachada é mantida apenas através de uma carta de princípios extremista, que a Central não é capaz de modificar.

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