Orbit Flashcards

1
Q

Quem passa na Fissura Orbitária Superior e onde ela está?

A

Está entre as asas maior e menor do esfenoide

Dentro do anel de Zinn: Nervos oculomotor, abducente, nasociliar e forame óptico –> nervos que inervam os músculos do cone e o globo

Fora do anel: N. frontal, tróclea, lacrimal e veia oftálmica superior

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2
Q

Quais estruturas passam dentro do anel de Zinn?

A
  1. Nervo oculomotor
  2. Nervo abducente
  3. Nervo nasociliar
  4. Forame óptico (Nervo óptico e A. oftálmica)
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3
Q

Onde está e quem passa pela fissura orbitaria inferior?

A

Entre o maxilar e a asa maior do esfenoide - passa o que inerva/drena abaixo da órbita

  1. Nervo Maxilar
  2. Nervo zigomático
  3. Nervo infraorbital
  4. Vasos infraorbitários
  5. Veia oftálmica inferior
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4
Q

Qual o único MOE que se origina da parte anterior da órbita e onde ele se origina?

A

Músculo oblíquo inferior -> origem no osso maxilar, lateral à fossa do saco lacrimal

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5
Q

Onde se originam os músculos oculares extrínsecos?

A

RS, RM e RI: asa menor do esfenoide;
RL: asa maior do esfenoide;
OS: asa menor do esfenoide FORA do anel de zinn
OI: maxilar

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6
Q

Teto da órbita:
Parede medial:
Assoalho:
Parede zigomático:

A

Teto: Frontal + asa MENOR
Medial: Maxilar + Etmoide + Lacrimal + asa MENOR
Assoalho: Zigomático + Palatino + Maxilar
Zigomática: zigomático + asa MAIOR + frontal

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7
Q

Paredes mais fina e mais grossas da órbita?

A

Mais fina: lateral
Mais grossa: medial

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8
Q

Parede mais atingida nas fraturas blow in e blow out?

A

Blow out: inferior (região medial)
Blow in: teto

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9
Q

Ossos que formam a fossa lacrimal? (2)

A

Lacrimal e maxilar

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10
Q

Periórbita reveste a cavidade em toda a sua extensão, sendo mais fixa nas seguintes porções:

A

Fossa lacrimal, sutura e fissuras

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11
Q

Vias que o gânglio ciliar recebe e manda?

A

Recebe raiz sensorial e duas motoras (uma simpática e uma parassimpática) e envia nervos ciliares curtos (6-10)

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12
Q

Qual via que o gânglio ciliar recebe faz sinapse nele?

A

A única que PARA no gânglio ciliar é a PARAssimpática (outra: sensorial e simpática)

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13
Q

Onde está o canal óptico?

A

Na asa menor do esfenoide (dentro do anel de zinn)

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14
Q

Onde está o gânglio ciliar?

A

1cm anterior ao anel de zinn, entre o nervo óptico e o músculo reto lateral

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15
Q

Lei de Virchow das anomalias congênitas da órbita?

A

Diante de uma craniossinostose (fechamento precoce de uma sutura óssea), o crescimento costuma ser paralelo à linha de sutura

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16
Q

Craniossinostoses:

1) Sutura sagital:
2) Suturas coronais:
3) Sutura metópica:

A

1) Sutura sagital: escafocefalia (antero-posterior) -> sem acometimento oftalmológico;

2) Suturas coronais: crescimento latero-lateral do crânio
a. Braquicefalia: (B = 2) -> hipertelorismo e órbita rasa;
b. Plagicefalia (1 lado) -> assimetrias

3) Sutura metópica: trigonocefalia (formato de triângulo) -> hipotelorismo

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17
Q

Quais as síndromes abaixo e qual a diferença entre elas?

A

Síndrome de Crouzon e síndrome de Apert

  • Mais comum Crouzon, 2o Apert
  • AD (gene FGFR2) (Apert pode ser esporádico)
  • Braquicefalia
  • Fenda palpebral negativa
  • Hipertelorismo
  • Órbita rasa –> proptose

! APERT TEM SINDACTILIA (apert mão apertada)

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18
Q

Qual é essa síndrome e os seus principais achados?

A

Síndrome de Pfeiffer: parece com Crouzon, mas tem CRÂNIO EM TREVO, 1o dedo aumentado e é extremamente grave. Mais comum AD

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19
Q

Características das encefaloceles e meningoceles?

A

Proptose pulsátil sem sopro ou frêmito que aumenta com valsalva - herniação de um tecido do SNC para a órbita por um defeito ósseo congênito

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20
Q

Diferença entre encefaloceles/meningoceles anteriores e posteriores?

A

Defeito anterior é mais comum, geralmente nasal superior com distopia temporal inferior; defeito posterior menos comum, geralmente no ápice orbitário com distopia inferior. No defeito posterior, avaliar neurofibromatose tipo I

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21
Q

Principais fatores de risco para orbitopatia distireoideana (4)

A
  1. Tabagismo (PRINCIPAL)
  2. Sexo feminino
  3. Presença de mixedema pré-tibial
  4. Tratamento com iodo radioativo
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22
Q

Sinais de:

  • Kocher:
  • Dalrymple:
  • Flare temporal:
  • Scleral show:
  • Van Graefe:
  • Braley:
A
  • Kocher: olhar assustado;
  • Dalrymple: retração palpebral;
  • Flare temporal: retração lateral > medial;
  • Scleral show: exposição escleral
  • Van Graefe: pálpebra não acompanha a infraversão do globo ocular
  • Braley: aumento da Pio na supraversão
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23
Q

Ordem do tratamento na fase sequelar da orbitopatia distireoideana?

A
  1. Exoftalmia - descompressão orbitária (parede lateral -> assoalho -> medial);
  2. Miopatia restritiva - estrabismo
  3. Retração palpebral - plástica ocular

OPERAR DO MAIS BRUTO AO MAIS DELICADO

24
Q

Músculos acometidos na orbitopatia de Graves?

A

Inferior > Medial > Superior > Lateral (I’m slow)

25
Q

Tratamento da fase ativa da orbitopatia distireoideana?

A

Prednisona 1-2mg/kg.dia VO 2-4 semanas (pulsoterapia se neuropatia óptica);

RT (possui efeito retardado, por volta da sexta semana)

Teprotumumab (bloqueador do receptor de IGF-IR)

Descompressão orbitária (urgências refratárias ao tratamento clínico)

26
Q

Orbitopatia de Graves - tipo I e II

A

Tipo I - gordurosa -> mulher jovem com neoadipogênese (2/3 dos casos) -> olho mais calmo

Tipo II - muscular -> homem idoso com acometimento muscular (1/3 dos casos) -> olho mais inflamado, prognóstico pior

27
Q

Qual a doença da imagem e o que está sendo visto? Considerando um histórico de trauma recente.

A

Fístula carotido-cavernosa, observando-se na neuroimagem engurgitamento da veia oftálmica superior

28
Q

Principais causas de órbita aguda em crianças e adultos

A

Crianças: celulite orbitária
Adultos: Graves > pseudotumor > celulite

29
Q

Sinais clínicos de celulites pré e pós-septal

A

Pré: sinais de órbita aguda (dor + calor + hiperemia + edema) + NADA

Pós: órbita aguda associada com proptose/quemose/diplopia/restrição de MOE/BAV/febre/queda do estado geral

30
Q

Principais germes de celulites pré e pós septais

A

Pré (pele): S. aureus e S. pyogenes
Pós (seios): S. pneumoniae e H. influenzae&raquo_space; moraxela, S. aureus e anaeróbios

31
Q

Tratamento da celulite pré-septal:

A

ATB com cobertura para BGP VO (Cefalexina/Clavulin) + drenagem cirúrgica se abscesso

32
Q

Características da mucormicose (2):

  1. Perfil de paciente
  2. Lâmina
A
  1. Acomete pacientes imunossuprimidos ou DM com CAD;
  2. Visualização de hifas não septadas e ramificadas
33
Q

Quais são os 5 subtipos de pseudotumor orbitário?

A

Anterior (órbita anterior e esclera posterior)
Lacrimal (dacrioadenite)
Miosítico (MOE)
Apical (ápice orbitário)
Difuso

34
Q

Tríade da granulomatose de Wegener:

A
  1. Granulomas de VAS (sinusite de repetição);
  2. Vasculite granulomatosa de pequeno e médio calibre
  3. Glomerulonefrite
35
Q

Achados oculares na granulomatose de Wegener:

A

QUALQUER coisa: proptose, esclerite > PUK, vasculite retiniana…

36
Q

Quais as diferenças de celulites orbitárias em adultos e crianças?

A

Adultos: fronto-etmoidal, polimicrobiana e abscessos mais comuns;
Crianças: etmoidal, GBP e incomum abscesso

37
Q

O que causa uma síndrome compartimental orbitária?

A

Aumento de volume súbito orbitário (hemorragia retrobulbar, celulite com abscesso grande…)

38
Q

Síndrome de Tolosa-Hunt?

A

Inflamação granulomatosa idiopática do seio cavernoso que pode atingir o ápice da órbita, tratada com corticoterapia

39
Q

Tratamento do pseudotumor orbitário (3 steps)?

A

Corticoterapia VO em dose imunossupressora -> pulsoterapia com metilprednisolona IV -> associação de outros imunossupressores

Cirurgia de proptose ou exposição ocular extensa (tarsorrafia ou descompressão orbitária)

40
Q

Tumores orbitários x pseudotumor - quais as células?

A

Pseudotumor: infiltrado polimorfonuclear
Tumores: infiltrados mononucleares (grande parte linfocíticos)

Em crianças, eosinofílico

41
Q

Diferença da síndrome do ápice orbitário para da fissura orbitária superior?

A

Ápice = forame óptico (A. oftálmica e N. óptico) + FOS

Síndrome da FOS: órbita aguda + oftalmoplegia dolorosa (nervos da motilidade ocular) e redução da sensibilidade (nasociliar)

Síndrome do ápice orbitário: SFOS + BAV e DPAR

42
Q

Sinal clássico da dacrioadenite?

A

Ptose em S (predomina na porção temporal) associada a órbita aguda

43
Q

Qual o tumor orbitário que tem boa resposta ao uso de Propranolol?

A

Hemangioma capilar orbitário da infância

44
Q

Qual a lesão mostrada na imagem?

A

Lesão envolvendo o nervo óptico, deixando aspecto “ensalsichado” - glioma de nervo óptico

45
Q

Qual a relação sistêmica do glioma do nervo óptico?

A

NFM tipo 1

46
Q

Como é o histopatológico do tumor da imagem?

A

Hemangioma capilar -> tumor não encapsulado com proliferação de pequenos vasos bem formados

47
Q

Sinais clínicos do glioma do nervo óptico (3)

A
  1. Baixa de acuidade (hipermetropização + acometimento de NO)
  2. DPAR
  3. Proptose ocular/estrabismo
48
Q

Cirurgia para hemangioma capilar

A

DIFÍCIL por padrão infiltrativo NÃO CAPSULADO

49
Q

Quadro clínico clássico do linfangioma orbitário

A

Proptose lenta e progressiva que se torna AGUDA (piora com IVASs - sangramento intracístico com trauma - cisto em chocolate)

50
Q

Tratamento do linfangioma orbitário

A

Urgência: reduzir tamanho do cisto com punção guiada por USG ou descompressão orbitária

Eletivo: aplicação de agentes esclerosantes - BLEOMICINA

51
Q

Características do linfoma orbitário (4)

A

Crescimento lento
Indolor
Mais comum em idosos
Lesão em salmon patch

52
Q

Conduta na suspeita de linfoma orbitário?

A

Biópsia com histopatológico e IHQ -> RT para doenças localizadas e QT + RT para sistêmica (associado com Rituximab se Anti-CD20 +)

53
Q

Tipo histológico mais frequente do linfoma orbitário?

A

Não-Hodgkin pequenas células B tipo MALT

54
Q

Quadro clínico do neuroblastoma orbitário?

A

Originário de células da crista neural, típico em crianças -> equimose palpebral + proptose + síndrome de Horner em crianças

55
Q

Características e conduta da histiocitose de células de Langerhans?

A

Tumor de pacientes jovens de histiócitos que pode se apresentar como (1) granuloma ósseo ou (2) difuso sistêmico. Osso acometido mais comumente temporal-superior (osteolise). Conduta com biópsia (IHQ CD1A) -> observação se unifocal, cirurgia//RT/corticoide se sintomático