Córnea Flashcards

1
Q

Quais as heranças da esclerocórnea?

A

Esporádica mais comum, AR mais grave

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2
Q

Características dessa doença congênita da córnea (4):

A
  1. AR é a mais grave;
  2. Não progressiva e não inflamatória;
  3. 90% é bilateral
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3
Q

O que os exames abaixo fazem:

Citologia de impressão:
Microscopia confocal:
Microscopia especular:
Tomografia de Scheimpflug:

A

Citologia de impressão: avalia células da superfície;
Microscopia confocal: tira foto de todas as camadas da córnea (permite ver hifas, cistos etc);
Microscopia especular: avalia a camada endotelial;
Tomografia de Scheimpflug: topo + paqui + mapa de espessura

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4
Q

Qual o mínimo percentual de limbo saudável necessário para manter a córnea estável?

A

25-30%

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5
Q

Definição de microcórnea

A

< 9mm de diâmetro horizontal ao nascimento ou 10mm após 2 meses de idade, histologicamente normais

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6
Q

Características da megalocórnea (4)

A
  1. Diâmetro horizontal > 12mm ao nascer ou 13mm 2a;
  2. Doença recessiva ligada ao X (meninos!)
  3. Bilateral e não progressiva;
  4. AXL normal
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7
Q

Qual a herança da megalocórnea?

A

Recessiva ligada ao X (maioria meninos!)

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8
Q

Principal exame para avaliar função do endotélio?

A

Paquimetria!!!!

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9
Q

Olhos nanoftálmicos não são funcionais - V ou F

A

Falso! São funcionais. É um olho pequeno e relativamente bem estruturado

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10
Q

Associações da esclerocórnea (2)

A

Córnea plana (80%)
Malformações angulares
Hipermetropia

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11
Q

Diferença entre nanoftalmo e microftalmo

A

Nanoftalmo: olho pequeno com estruturas relativamente normais -> boa função;

Microftalmo: DH corneano < 10mm e AXL < 20mm, geralmente associado a anormalidades (leucomas, colobomas, órbita pequena…)

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12
Q

O que é o criptoftalmo?

A

Doença rara, bilateral, associada a múltiplas malformações congênitas (Síndrome de Fraser: criptoftalmo, sindactilia, retardo mental, anormalidades laríngeas e de TGU)

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13
Q

Quadro clínico da córnea plana (3)

A

K entre 20-39 (K córnea = K esclera)
Associação de hipermetropia e GSAF
Causa hipermetropia

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14
Q

Anatomia das células endoteliais da córnea:

  • Organelas:
  • Espessura:
  • Comprimento:
  • Quantidade de células:
  • Junções intercelulares:
A
  • Organelas: núcleo grande e muitas mitocôndrias (alta atividade metabólica);
  • Espessura: 4-6um;
  • Comprimento: 20um;
  • Quantidade de células: 400.000 ao nascimento;
  • Junções: zônulas de oclusão e gap junctions (NÃO HÁ DESMOSSOMOS OU HEMIDESMOSSOMOS)
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15
Q

Camadas de células do epitélio corneano (3) e suas junções

A
  1. Células superficiais (2-3 camadas de células achatadas)
    Junções: zônulas de oclusão (tight junctions) - barreira epitelial
  2. Células aladas (2-3 camadas de células poligonais)
    Junções: desmossomos (não ocluem 100%)
  3. Células basais (monocamada de células colunares com células de Langerhans de defesa)
    Junções: desmossomos, gap junctions (poros que permitem passagem de substâncias) e hemidesmossomos (ligam à sua membrana basal)
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16
Q

Córnea Verticilata

A

Opacidade em espiral no epitélio corneano por uso de amiodarona > cloroquina&raquo_space; doença de Fabry (ligada ao X com deficiência na enzima alfa galactosidase A)

Não suspender - não abaixam visão

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17
Q

Colágeno principal no estroma corneano:

A

Colágeno tipo I

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18
Q

Função dos proteoglicanos e glicosaminoglicanos no estroma corneano

A

Reter água e manter o espaçamento entre as fibrilas de colágeno

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19
Q

Distanciamento entre os colágenos tipo I do estroma corneano

A

65nm

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20
Q

Principal proteoglicano e principal glicosaminoglicano do estroma corneano

A

PG: Lumican > Mimecan
GAG: Queratan Sulfato (60%)

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21
Q

Diferença entre lamelas anteriores e posteriores no estroma corneano

A

Anteriores: mais entrelaçadas, curtas e estreitas;
Posteriores: menos entrelaçadas, largas e longas

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22
Q

Regiões mais ricamente inervadas da córnea

A

Epitélio (plexo subepitelial com terminações nervosas livres no epitélio)&raquo_space; estroma anterior e médio

Porção posterior não é inervada

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23
Q

Reflexo oculopalpebral:

A

Aferência: nasociliar;
Eferência: facial

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24
Q

Receptores de sensibilidade presentes na córnea (3)

A
  1. Nociceptores (dor)
  2. Mecanoceptores (tato)
  3. Receptores ao frio (temperatura)
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25
Q

O que causa o edema matinal corneano fisiológico?

A

Produção de ácido lático pela hipóxia noturna (glicólise anaeróbia)

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26
Q

Onde está localizado e para que serve o glicocálix do epitélio corneano?

A

Está nas células superficiais, presentes nas suas microvilosidades - servem para aumentar a adesão do filme lacrimal ao epitélio

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27
Q

Diâmetro horizontal e vertical da córnea

A

Horizontal: 11,7mm
Vertical: 10,7mm

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28
Q

Espessura do epitélio corneano

A

10% da espessura corneana total

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29
Q

Primeira substância a ser depositada no reparo de uma lesão epitelial corneana?

A

Fibronectina

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30
Q

Qual o poder refrativo médio da córnea?

A

+43D, em média (+49D da superfície anterior e -6D da face posterior)

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31
Q

Qual a superfície corneana mais curva?

A

A posterior (raio de curvatura 6,8mm)

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32
Q

Quais os ramos do nervo trigêmio para chegarem na inervação da córnea?

A

Trigêmio -> N. oftálmico -> Nervo nasociliar (+ frontal e lacrimal) -> Nn. ciliares posteriores longos (penetram no limbo às 3 e 9h e formam plexo abaixo da Bowman)

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33
Q

Quem produz a membrana de Descemet? Qual o tipo de colágeno dela?

A

Endotélio; colágeno tipo IV (todas as membranas basais)

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34
Q

A espessura da Descemet _______ ao longo da vida

A

Aumenta

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35
Q

Corpúsculos de Hassel-Henle

A

Nodulações periféricas NORMAIS (diferente da guttata, central e patológica) - excrescências da Descemet onde há espaçamento entre as células endoteliais

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36
Q

3 ondas de migração da crista neural. Qual forma o quê?

A

1 onda - endotélio da córnea
2 onda - estroma da córnea
3 onda - estroma da íris e parte da membrana pupilar

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37
Q

Quem forma embriologicamente as camadas da córnea?

A

Epitélio - ectoderma superficial;
Estroma e endotélio - crista neural

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38
Q

Ordem de formação das estruturas corneanas na embriologia?

6 semanas -
7 semanas -
3 meses -
4 meses -

A

6 semanas - 2 camadas de epitélio e MB + 1 camada de endotélio

7 semanas (2a onda) - estroma

3 meses - Descemet

4 meses - Bowman

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39
Q

Quem produz a membrana de Bowman?

A

As células basais do epitélio corneano

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40
Q

Os ceratócitos do estroma corneano têm qual função?

A

São fibroblastos mais concentrados no 1/3 anterior da córnea que produzem a matriz celular, unidos por gap junctions. Matriz celular: colágeno, GAGs e PGs

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41
Q

2 mecanismos de manutenção da desidratação corneana?

A

Funcionamento correto da bomba endotelial e presença de tight junctions (zônulas de oclusão) no epitélio e endotélio

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42
Q

Qual o principal mecanismo responsável pelo transporte de sódio e potássio no endotélio corneano?

A

A bomba endotelial, presente na membrana basolateral do endotélio - gasta ATP para jogar 3 Na para fora e internalizar 2 K, criando gradiente de concentração (junto com anidrase carbônica que gera bicarbonato) que retira água do estroma em direção ao aquoso

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43
Q

Fonte de oxigênio e glicose de todas as camadas da córnea?

A

Oxigênio: lágrima&raquo_space; aquoso e vasos limbares
Glicose: aquoso

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44
Q

Qual o tempo de turnover do epitélio corneano?

A

7 a 10 dias

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45
Q

Como agem colírios hiperosmóticos?

A

Desidratam o estroma corneano por criar gradiente osmótico que retira água do estroma por via transepitelial

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46
Q

Qual o dano dos inibidores da anidrase carbônica à córnea?

A

A anidrase carbônica é uma enzima que participa do processo de deturgescência do estroma corneano, presente na bomba endotelial

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47
Q

Diferenças da córnea do RN para a do adulto quanto a:

  • Diâmetro horizontal:
  • Curvatura:
  • Epitélio:
  • Ceratócitos:
A

DH: 10mm no RN e 12mm aos 2 anos;
Curvatura: 52D no RN e 42-44D com 1 ano;
Epitélio: 4 camadas no RN e 6-7 camadas no adulto;
Ceratócitos: mais no RN e menos no adulto

No RN, a córnea é mais plana no centro que na periferia

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48
Q

A superfície anterior da córnea é mais ___________ (plana/curva) que a posterior

A

Plana - na zona óptica (4mm centrais), as superfícies são quase paralelas entre si.

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49
Q

Porções anterior e posterior da Descemet?

A

Anterior: bandeada/laminada - pré-natal;
Posterior: não bandeada - pós-natal (produzida pelo endotélio ao longo da vida)

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50
Q

A córnea é mais ________ (plana/curva) na periferia

A

Plana

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51
Q

Qual é e por que ocorre a lesão apresentada na imagem?

A

Ceratoconjuntivite flictenular. Ocorre por hipersensibilidade tipo IV ao S. aureus/epidermidis ou tuberculose/helmintíase.

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52
Q

Qual o conduta diante de uma ceratoconjuntivite flictenular?

A

Tratamento da blefarite + corticoide tópico + ATB tópico profilático + investigação sistêmica

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53
Q

Tratamento da úlcera de Mooren?

A

Corticoide tópico + ATB profilático + imunossupressão sistêmica (IFN-alfa2). Se mais grave, ressecção conjuntival –> transplante ou patch corneano se perfuração

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54
Q

Qual a diferença entre as formas limitada e progressiva da úlcera de Mooren?

A

Limitada tem bom prognóstico, ocorre em idosos e costuma ser unilateral - progressiva o oposto, mais comum em negros

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55
Q

Principais associações sistêmicas da PUK?

A

Artrite reumatóide (tardio) > granulomatose de Wegener (precoce)

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56
Q

Possíveis associações sistêmicas da úlcera de Mooren

A

Desconhecida!!!! Acredita-se ter relação com hepatite C e parasitoses em homens > 50 anos

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57
Q

Diagnóstico e conduta

A

Úlcera catarral/ceratite periférica, causado por hipersensibilidade a toxinas do S. aureus. Tratar a blefarite + corticoide tópico + ATB tópico profilático

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58
Q

O que a imagem mostra e quais os possíveis diagnósticos?

A

Ceratite estromal com vasos fantasmas - possível por sífilis, herpes, síndrome de Cogan…

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59
Q

Quais os achados da síndrome de Cogan e o seu tratamento?

A

Ceratite intersticial + sintomas neurovestibulares por uma vasculite sistêmica. Se localizada na córnea, corticoterapia tópica; se sistêmico, VO com ou sem imunossupressor

60
Q

Doença da imagem, causas e conduta.

A

Ceratite filamentar - causada por OLHO SECO&raquo_space; LCs, toxicidade medicamentosa… Conduta: remoção mecânica + lubrificação + acetilcisteína 10%

61
Q

Qual a diferença de filamento para debri celular?

A

Filamento está preso à córnea por uma das extremidades - remoção apenas mecânica

62
Q

Achados na ceratoconjuntivite limbar superior (4)?

A

1 - Ceratoconjuntivite limbar superior que cora com RB;
2 - Conjuntivocálase superior;
3 - Reação papilar
4 - Ceratite filamentar superior (não acontece em usuários de LC)

63
Q

Doença da imagem (paciente sem hiperemia de conjuntiva), epidemiologia, quadro clínico e conduta

A

Ceratite superficial de Thygeson
- Doença idiopática, recorrente e bilateral sem predileção por raça e sexo;
- Ceratite epitelial puntacta com infiltrado subepitelial com conjuntiva inocente
- Conduta com corticoterapia ou imunossupressão tópica

64
Q

Achados da ceratite sifilítica que sugerem doença ativa e diferença no tratamento quando ativa

A

Uveíte anterior e vasos ativos - acrescentar corticoterapia tópica e cicloplégicos ao tratamento usual da sífilis

65
Q

Diferença da ceratite intersticial sifilítica congênita e adquirida

A

Congênita: mais comum e bilateral;
Adquirida: menos comum e unilateral

66
Q

Agente etiológico mais comumente causador de úlcera corneana em pacientes usuários de LCs?

A

Pseudomonas

67
Q

Diferença entre ceratites por fungos filamentosos e leveduriformes (3)?

A

Filamentosos (Fusarium e Aspergillus): bordas hifadas + lesões satélites + lesão seca EM OLHO HÍGIDO com trauma vegetal

Leveduriformes (Candida): sem bordas hifadas, sem satelitose e lesão úmida EM OLHO DOENTE

Ambos penetram Descemet íntegra

68
Q

Tratamento da ceratite por acanthamoeba?

A
  1. DiaminiDiNAs aromáticas: inibem a síntese de DNA e matam o TROFOZOÍTO - PRopanidina ou Hexamidina 0,1% - usar no primeiro mês
  2. Antissépticos catiônicos: lise de membrana - matam o cisto E o trofozoíto - Biguanida ou Clorexidina 0,02% - uso prolongado por meses
69
Q

Bactérias capazes de penetrar epitélio corneano íntegro?

A

Corynebacterium diphteriae
Listeria
Shigella
Neisseria gonorrheae e meningitidis
Haemofilus influenzae tipo III

70
Q

Meio de cultura e coloração indicadas para micobactérias?

A

Meio de cultura: Lowenstein Jensen
Coloração: Ziel Nissem

71
Q

Concentrações, validade e espectro dos antibióticos fortes:

  • Cefalosporinas:
  • Vancomicina:
  • Amicacina:
  • Genta/Trobramicina:
  • Anfo B:
A
  • Cefalosporinas 50mg/ml - val 10d - coco BGP - BGN
  • Vancomicina 25mg/ml - val 14d - coco BGP
  • Amicacina 20mg/ml - val 30d - micobactérias
  • Genta/Tobramicina 14mg/ml - val 30d - bacilo GN
  • Anfo B 1,5mg/ml - val 7d - fungos
72
Q

Fatores de risco para desenvolvimento de úlcera bacteriana?

A

Lente de contato (pp pseudomonas)&raquo_space;> trauma, doenças da superfície ocular, ceratite neurotrófica

73
Q

Efeitos adversos de colírios anti-inflamatórios?

A

Risco de melting corneano em pacientes com úlceras profundas ou em cirurgias corneanas prévias

74
Q

Ceratite cristalina: quem causa e fatores de risco

A

Streptococos viridans, em olhos com cirurgias corneanas prévias, principalmente transplantados

75
Q

Colorações (3) e culturas (3) para análise bioquímica de fungos?

A

Colorações: Nanquim (criptococose), Acridine orange (leveduras) e Grocott-Gomori

Cultura: Ágar sangue, Ágar sabouroud e BHI (brain heart infusion)

76
Q

Sinal apresentado na foto a seguir:

A

Sinal de Hutchinson - acometimento da ponta do nariz (indica acometimento de nervo nasociliar)

77
Q

Dose de tratamento para ceratite epitelial por herpes simples para aciclovir:

A

Aciclovir pomada 5x/dia ou Aciclovir oral 2g/dia (400mg 5x/dia)

78
Q

Quadro clínico e epidemiologia do herpes zóster oftálmico?

A
  • Pacientes > 50 anos (antes disso = imunossup)
  • Lesão que respeita dermátomo
  • Evolução hiperemia - pápulas - pústulas dolorosas - cicatriz
    • conjuntivite, episclerite, ceratite, uveíte
  • ceratite com pseudodendrito (sem bulbo terminal)
79
Q

Doses de Aciclovir, Valaciclovir, Fanciclovir e Aciclovir IV para herpes zóster oftálmico?

A

Antiviral sistêmico nas primeiras 72h

  • Aciclovir VO 800mg 5x/dia
  • Valaciclovir VO 1g 3x/dia
  • Fanciclovir 500mg 3x/dia
  • Aciclovir IV 5-10mg/kg 3x/dia para imunossuprimidos
80
Q

Risco do uso de corticoterapia na ceratite epitelial herpética?

A

Evolução da ceratite dendrítica para úlcera geográfica

81
Q

Explique a coloração encontrada nessa úlcera geográfica com o uso desses corantes vitais

A

A úlcera geográfica por herpes simples possui borda com células em sofrimento (que aparecem com rosa Bengala - cora Bordas) e fundo da úlcera com áreas desepitelizadas (Fluor cora Fundo)

82
Q

Acometimento nefrotóxico do Valaciclovir e Aciclovir?

A

Nefropatia cristalina (depósito de cristais nos túbulos renais)

83
Q

Anel de Wessely?

A

Ao redor de uma ceratite estromal herpética (hipersensibilidade tipo IV) - infiltrado imunológico

84
Q

Ceratite estromal necrosante herpética

  • Fisiopatologia
  • Quadro clínico
  • Tratamento
A
  • Fisiopatologia: hipersensibilidade tipo III + replicação viral
  • QC: necrose com risco de perfuração corneana (DDx com úlcera bacteriana)
  • TTO: corticoide tópico + antiviral sistêmico em dose terapêutica
85
Q

Qual a grande exceção que o estudo HEDS encontrou em relação às infecções herpéticas?

A

Ausência de relação entre fatores desencadeantes e recorrências

86
Q

Ceratite com dor desproporcional aos achados clínicos - suspeita de:

A

Acanthamoeba

87
Q

Caso o paciente com passado de HZ oftálmico venha a precisar de cirurgia de facectomia, não há necessidade de profilaxia antiviral: ( ) V ( ) F

A

Verdadeiro

88
Q

Primoinfecção pelo herpes simples: quadro clínico e tratamento

A

Blefaroconjuntivite herpética (blefarite vesicular + conjuntivite folicular + RARO ceratite herpética)

Tratamento: Aciclovir pomada 5x/dia ou VO 2g/dia

89
Q

Tratamento de úlceras de córnea fúngicas leveduriformes x filamentosos

A

Leveduriformes: Anfotericina B colírio / Voriconazol/Fluconazol VO

Filamentosos: Natamicina 5% colírio / Voriconazol VO

90
Q

Meio de cultura específico para acanthamoeba?

A

Agar não nutriente com E. coli

91
Q

Achados clínicos da ceratite por Acanthamoeba?

A

Pseudodendritos + hipoestesia corneana -> infiltrado em anel + ceratoneurite radial -> necrose corneana

Dor desproporcional aos achados

92
Q

Principal diagnóstico diferencial da ceratite por Acanthamoeba nas fases iniciais?

A

Ceratite epitelial herpética

93
Q

Formas da ceratoconjuntivite vernal:

A
  • Palpebral: papilas M 1mm em CTS com bastante secreção (sinal de Maxwell-Lyans - secreção entre as papilas)
  • Límbica: limbo gelatinoso + pseudofossetas - nódulos de Horner Tantras
  • Mista
94
Q

Sinal de Maxwell-Lyans?

A

Presença de secreção aderida entre as papilas na forma palpebral da ceratoconjuntivite vernal

95
Q

Tratamento de escolha para conjuntivite alérgica?

A

Higiene ambiental, compressas frias, lubrificantes (diluem mediadores alérgenos), anti-alérgenos tópicos ou sistêmicos - corticoides raramente são necessários

96
Q

Tratamento da úlcera em escudo?

A

Ocorre na ceratoconjuntivite vernal, tratada com debridamento das bordas e acréscimo de corticoide tópico EM SUSPENSÃO à terapia

97
Q

Diferenças das ceratoconjuntivites vernal e atópica?

A

Vernal:

  • Acomete meninos de 2-10 anos, com relação com atopia e clima tropical e melhora na puberdade;
  • Hipersensibilidade tipo I + IV
  • Papilas predominam na CTS

Alérgica:

  • Acomete homens > 40 anos atópicos, forma mais grave de alergia ocular
  • Associação com dermatite atópica
  • Hipersensibilidade IV > I
  • Papilas predominam na CTI e causa cicatrização conjuntival
98
Q

Conjuntivite papilar gigante:

  • Epidemiologia:
  • Fisiopatologia:
  • Quadro clínico típico:
  • Tratamento:
A
  • Epidemiologia: usuários de LC (pp G) + prótese ocular, fios de sutura, bolha filtrante…
  • Fisiopatologia: hipersensibilidades I e IV + efeito mecânico;
  • QC: intolerância a LCs e aumento da mobilidade da LC –> papilas > 1-3mm, raramente acomete córnea
  • Tto: suspender LCs por 30 dias + anti-alérgico + corticoide se grave
99
Q

Conjuntivite papilar gigante:

  • Epidemiologia:
  • Fisiopatologia:
  • Quadro clínico típico:
  • Tratamento:
A
  • Epidemiologia: usuários de LC (pp G) + prótese ocular, fios de sutura, bolha filtrante…
  • Fisiopatologia: hipersensibilidades I e IV + efeito mecânico;
  • QC: intolerância a LCs e aumento da mobilidade da LC –> papilas > 1-3mm, raramente acomete córnea
  • Tto: suspender LCs por 30 dias + anti-alérgico + corticoide se grave
100
Q

Como fazer a reintrodução das LCs após suspensão por um mês após conjuntivite papilar gigante?

A

Substituir por LC RGP ou gelatinosa de descarte diário (não acumulam proteínas);
Substituir solução de limpeza;
Realizar limpeza enzimática

101
Q

Qual a única conjuntivite alérgica que acomete mais a CTI?

A

Dermatoceratoconjuntivite atópica

102
Q

Mecanismos de ação:

  • Emedastina e Levocabastina:
  • Cromoglicato de sódio e Lodoxamina:
  • Olopatadina e Cetotifeno:
  • Epinastina:
A
  • Emedastina e Levocabastina: anti-H1
  • Cromoglicato de sódio e Lodoxamina: estabilizadores de membrana de mastócitos
  • Olopatadina e Cetotifeno: anti-H1 + estabilizadores + inibição da quimiotaxia de eosinófilos
  • Epinastina: anti-H1 e anti-H2 (menos afinidade) + estabilizadores
103
Q

Qual a diferença entre as ações da prednisolona e da dexametasona em uso tópico?

A

Prednisolona: menor potência anti-inflamatória e menor aumento de Pio, mas com maior lipossolubilidade (penetra melhor na córnea e tem maior pico na CA)

Dexametasona: maior potência anti-inflamatória e maior aumento de Pio, mas com menor lipossolubilidade (penetra menos na córnea e tem menor pico na CA)

104
Q

O que causa e qual a conduta perante o quadro demonstrado na imagem?

A

Ceratopatia em faixa - depósito de cálcio na Bowman

Causas: inflamações oculares crônicas, uveítes (principalmente AIJ), ceratites intersticiais, DR crônico, phtisis, hipercalcemia/fosfatemia sistêmica (hiperpara, MM, nefrocalcinose, hipervitaminose D)

Conduta: quelação com EDTA e remoção com bisturi (PTK caso haja depósitos residuais pós quelação)

105
Q

Qual o nome do achado da imagem?

A

Degeneração marginal de Terrien

106
Q

Qual a diferença entre Degeneração Marginal de Terrien em idosos e jovens?

A

Forma senil não é inflamatória, jovens pode ser

107
Q

Epidemiologia da degeneração marginal de Terrien?

A

Homens > 40 anos

108
Q

Quadro clínico da D. M. de Terrien?

A

Afilamento corneano periférico BILATERAL com progressão circunferencial a partir de nasal-superior, com EPITÉLIO ÍNTEGRO e POUPANDO O LIMBO. Pode ter pannus atravessando a região do afilamento e depósito lipídico ao final do pannus. Pode causar astigmatismo contra-regra.

109
Q

Qual o achado da imagem, causas e a conduta perante ele?

A

Córnea verticilatta - comumente por depósito de amiodarona/cloroquina ou doença de Fabry (deficiência de alfagalacsidase tipo A) - camada basal do epitélio corneano. A conduta é manter a medicação de uso contínuo, não causam BAV.

110
Q

Onde se deposita o cobre na córnea no anel de Keyser-Fleischer? Qual o tipo de catarata relacionado?

A

Descemet. Causa catarata em girassol

111
Q

Depósito de ferro no epitélio da córnea. Epônimos:

  • Ferry:
  • Stocker:
  • Fleischer:
  • Stahli-Hudson:
A
  • Ferry: bolha filtrante;
  • Stocker: pterígio;
  • Fleischer: ceratocone;
  • Stahli-Hudson: 1/3 inferior em idosos
112
Q

Localização da ceratopatia em faixa?

A

3 às 9h, com distribuição centrípeta e INTERVALO LÚCIDO COM O LIMBO

113
Q

O que é a mancha de Bitot?

A

Lesão acinzentada na conjuntiva bulbar associada à hipovitaminose A (xeroftalmia! - desnutrição, dietas restritivas, alcoolismo). Corresponde à xerose conjuntival por deficiência da produção de muco

114
Q

Diferença entre Shagreen posterior e anterior?

A

Posterior (Descemet) por senilidade; anterior (Bowman) por megalocórnea, ceratocone, uso de LC RGP, hipotonia ocular…

115
Q

Epidemiologia do arco senil?

A

Quase 100% dos idosos > 80 anos, mais comum em homens negros

116
Q

Patologia do arco senil?

A

Depósito lipídico no estroma periférico adjacente à Descemet e à Bowman, com INTERVALO LÚCIDO

117
Q

O que é a degeneração de Dellen?

A

Afilamento periférico da córnea causado por falta de lubrificação, por lesão elevada próxima a ele (pterígio, neoplasia escamosa, bolha filtrante…)

118
Q

Arcos senis atípicos, o que indicam?

< 40 anos ->
Unilateral ->

A

< 40 anos -> hiperlipidemia, síndrome nefrótica, hipotireoidismo ou arco juvenil (congênito)

Unilateral: hipotonia ocular ou doença carotídea contra-lateral (hipofluxo do outro olho)

119
Q

Quadro clínico da degeneração em mosaico (Shagreen)

A

Opacidades poligonais em mosaico na CÓRNEA CENTRAL, bilateral e sem BAV (áreas de córnea clara entre as lesões)

120
Q

Nódulos corneanos de Salzmann:

  • Epidemiologia:
  • Patologia:
  • Causas:
  • Localização:
  • Conduta:
A
  • Epidemiologia: mulheres de meia-idade/idosas;
  • Patologia e localização: depósitos subepiteliais de material hialino;
  • Causas: idiopáticos, sequelas de ceratites crônicas;
  • Conduta: lubrificantes -> ceratectomia superficial/PTK se erosões recorrentes, BAV por astigmatismo, recorrência…
121
Q

Quais as características gerais das degenerações corneanas que as diferem das distrofias (6)?

A
  • Unilaterais ou bilaterais assimétricas;
  • Sem padrão de herança definido;
  • Acometimento periférico;
  • Neovascularização mais comum;
  • Surgem tardiamente;
  • Podem ter associação sistêmica.
122
Q

Qual o tipo de corte com femto mostrado na imagem e pra quais doenças são mais indicados?

A

Trepanação em cogumelo, preservando maior estroma - melhor para ectasias, opacidades e distrofias anteriores. Tem melhor coaptação das bordas que na trepanação manual.

123
Q

Qual o achado da imagem abaixo, o que ele representa e qual a conduta?

A

Linha de Khodadoust, que representa uma rejeição endotelial pós-transplante de córnea (linha endotelial com PKS inferiormente a ela) -> corticoterapia tópica 15/15min na 1a hora e, após, 1/1h

124
Q

Complicação comum pós-transplante penetrante de córnea por ceratite herpética/opacidades.

A

Úlcera neurotrófica

125
Q

4 motivos que fazem com que o transplante de córnea seja um dos mais bem sucedidos, sem precisar de estudos de compatibilidade doador-receptor.

A

1 - Córnea avascular;
2 - Córnea sem linfáticos;
3 - Presença de citocinas imunossupressoras corneanas;
4 - Baixa quantidade de células apresentadoras de antígenos

126
Q

Achados na falência primária do enxerto após transplante penetrante de córnea?

A

Falência precoce (primeiros dias de PO), causada por botão doador com poucas células endoteliais ou trauma endotelial durante procedimento –> edema de córnea mantido, dobras de Descemet…

127
Q

Sintomas da síndrome de Urrets-Zavalia?

A

Complicação pós-transplante penetrante de córnea que se apresenta com pupila dilatada e fixa no PO, podendo evoluir para glaucoma (picos transitórios de PIO)

128
Q

A falência endotelial contraindica novo transplante endotelial no mesmo olho. Verdadeiro ou falso?

A

Falso! Pode repetir o transplante endotelial

129
Q

Indicações de prioridade em fila de transplante de córnea (4)?

A
  • Opacidade bilateral em paciente < 7 anos;
  • Perfuração corneana ou iminência (descemetocele);
  • Úlcera de córnea intratável clinicamente;
  • Opacificação precoce do Tx (1-2 DPO) com duração superior a 30-90 dias
130
Q

Quais os testes que se fazem no cadáver doador de córnea?

A

Anti-HCV, Anti-HIV, HBsAg e Anti-HBc

131
Q

Os meios de armazenamento da córnea doadora duram, em média, quanto tempo?

A

Optisol GS: duas semanas, a 4 graus;
Cultura a quente: 48 dias, a 30 graus;
Crioterapia: indefinidamente, a -70 graus

132
Q

Contra-indicações RELATIVAS ao transplante de córne?

A

Síndrome de Down - doença do colágeno, permite transplantes lamelares posteriores;
Ebola e melanoma metastático

133
Q

Quais os tipos de demência que permitem um transplante de córnea?

A

Vasculares e traumáticas

134
Q

Quais as neoplasias que contra-indicam uma córnea para utilização para transplante?

A

Leucemia ou linfoma disseminado, adenocarcinoma primário ou metastático ocular, tumores malignos de segmento anterior ou retinoblastoma

135
Q

Quais os antibióticos presentes no Optisol GS?

A

Gentamicina e Streptomicina

136
Q

Como se avalia a qualidade da córnea após a captação?

A

Em lâmpada de fenda e microscopia especular

137
Q

Particularidades do transplante de córnea em crianças (4)?

A
  • Cicatrização mais rápida;
  • Incidência de rejeição maior (mais inflamação);
  • Remoção de sutura mais precoce (maior chance de formar neovasos e inflamação);
  • Enxertos menores (mais longe dos vasos limbares)
138
Q

Qual a mínima densidade endotelial para que o Banco de Olhos aceite uma córnea para transplante óptico?

A

2000 células

139
Q

Qual a idade que permite doação de córnea e por quê?

A

< 2 anos = resultado refracional incerto (tecido elástico e curvo);
> 70 anos = contagem endotelial insuficiente

140
Q

Qual o instrumental mostrado e qual a sua função?

A

Sinskey invertido, utilizado para descemetorrexis na córnea receptora no transplante lamelar posterior

141
Q

Qual o instrumental mostrado e qual a sua função?

A

Cânula de big bubble para separar o estroma da Descemet e empurrar a Descemet para baixo, utilizada no DALK

142
Q

Qual o procedimento mostrado na imagem?

A

Transplante lamelar posterior (DMEK) com enxerto tingido com azul Trypan, abrindo o transplante para colar no estroma receptor

143
Q

Para que serve a formação da big bubble?

A

Se utiliza no DALK, em que se troca todo o estroma receptor, se utilizando uma bolha de ar no estroma posterior para empurrar a Descemet para baixo

144
Q

Tipos de transplantes lamelares anteriores?

A

PTK - ceratectomia fototerapêutica com Excimer
SALK/FAALK - superficial anterior (microcerátomo forma lamela avulsionada) - FAALK assistido por femto
DALK - troca todo o estroma (deep)

145
Q

Diferença entre DSEK/DSAEK e DMEK

A

DSEK é um lamelar posterior que forma enxerto que contém endotélio, Descemet, Dua e fina camada de estroma posterior, por dissecção manuall em câmara artificial (DSAEK com microcerátomo automatizado); DMEK é um lamelar posterior mais fino, apenas endotélio e Descemet, com enxerto preparado manualmente

146
Q

Qual modalidade gera melhor acuidade visual: DSEK/DSAEK ou DMEK?

A

DMEK - não pega estroma, não forma interface estroma-estroma

147
Q

Principais vantagens de transplantes lamelares anteriores (3)

A

1) Não tem rejeição endotelial
2) Maior resistência a trauma
3) Não manipula câmara anterior (menor risco de catarata, endof, glaucoma…)