Oncologia não-ginecológica Flashcards
Definição de NPS
Lesão assintomática < 3 cm no Rx
Frequência de NPS nos Rx
1 em 500
Frequência de malignidade nos NPS
1/3
Frequência de malignidade nos NPS em não-tabagistas
1 em 100
Principal causa do NPS benigno
Cicatriz de TB
Definição NPS benigno
NPS + ausência de critérios de suspeita de malignidade
Calcificação no NPS é bom ou ruim?
Em geral é bom (há 2 exceções)
2 padrões de calcificação do NPS que indica malignidade
1) Salpicado
2) Excêntrico
Conduta no NPS benigno
Acompanhar 2 anos com exame de imagem em trimestral ou semestral
Idade que passa a ser suspeita para malignidade no NPS
35 anos
Tamanho em que o NPS passa a ser suspeito de malignidade
> 2 cm (ou > 0,8 cm)
Tempo de demora para crescer em que o NPS passa a ser suspeito malignidade
2 anos
Conduta no NPS com suspeita de malignidade
Bx ou ressercção
CA que mais mata no BR
CA de pulmão
CA que mais mata no mundo
CA de pulmão
Porcentagem de pessoas que vão ter CA de pulmão em algum momento da vida
1 em cada 10
CA que mata mais do que os CAs de próstata, mama e colorretal JUNTOS
CA de pulmão
Subtipo de CA de pulmão mais comum
Adenocarcinoma
Subtipo de CA de pulmão mais raro
De grandes células
Subtipo de CA de pulmão mais agressivo
Oat-cell / Pequenas células
Localizaçao mais comum do adenoCA no pulmão
+ Periférico
Localizaçao mais comum do CA de pulmão de grandes células
+ Periférico
Regra para saber a localização + comum de cada subtipo de CA de pulmão
Os extremos em frequência (+ comum e + raro) são que ficam nos extremos do pulmão.
Frequencia mediana = Fica no meio do pulmão
Localização mais comum do CA de pulmão epidermoide
+ Central
Localização mais comum do CA de pulmão de pequenas células
+ Central
Padrão de paciente mais acometido por adenocarcinoma de pulmão
Paciente atípico (mulher, jovem, não-tabagista)
Padrão de paciente mais acometido por CA de pulmão epidermoide
Paciente típico de CA de pulmão (tabagista (como todo CA escamoso) e idoso)
Subtipo de CA de pulmão que mais cursa com derrame pleural
Adenocarcinoma
O CA de pulmão bronquioloalveolar é uma variant de qual subtipo de CA de pulmão
Adenocarcinoma
Padrão radiológico do CA de pulmão bronquioloalveolar
Vidro fosco
Síndromes paraneoplásicas mais comum do adenocarcinoma de pulmão
As musculoesqueléticas
Subtipo de CA de pulmão com maior risco de cavitação
Epidermoide
Síndrome paraneoplásica mais comum do CA de pulmão epidermoide
Hipercalcemia
3 síndromes paraneoplásicas mais comuns do oat-cell
1) Neurológicas
2) SAIDH
3) Cushing
Por que o CA bronquioloalveolar tem melhor prognóstico?
Porque ele é bem diferenciado
Subtipo de CA de pulmão que mais complica com síndrome de Pancoast
Epidermoide
Tríade da Sd de Pancoast
Dor torácica + Sd de Horner + Compressão do plexo braquial
Subtipo de CA de pulmão que mais faz Sd. da VCS
Oat-cell
Melhor opção de Bx para CA de pulmão periférico
Percutânea
Quando indicar biópsia por toracotomia ou toracoscopia por CA de pulmão
Quando for tumor periférico com Bx percutânea indisponível ou inconclusiva
Critérios para rastrear CA de pulmão
Tabagista com mais de 30 m-a E idade entre 55-80 anos
O que é o T1 do CA de pulmão não pequenas células?
É o NPS maligno (< 3 cm)
T2 do CA de pulmão não pequenas células
Entre 3 e 5 cm
Condições que classificam o CA de pulmão como T3 (5)
1) Entre 5 e 7 cm
2) Pega serosa
3) Pega parede torácica
4) Pega nervo frênico
5) Outro nódulo no mesmo lobo
Condições que classificam o CA de pulmão como T4 (3)
1) > 7 cm
2) Pega outro órgão
3) Outro nódulo em outro lobo
Condições que contraindicam a ressecção do tumor no CA de pulmão não pequenas células (4)
1) > 7 cm
2) Pega outro órgão
3) LFNs contralaterais E/OU supraclaviculares
4) Metástase
Estadiamento do CA de pulmão de pequenas células
A) Limitado = Hemiltórax (contando Tu e LNF)
B) Extenso = Bilateral
Estadios do CA de pulmão não pequenas células nos quais sempre está indicado ressecção
< IIIA
Estadios do CA de pulmão não pequenas células nos quais a ressecção é contraindicada
> IIIA
CA de pulmão não pequenas células estadio IIIa deve ser ressecado?
Não há consenso (PET-scan e RM de crânio ajudariam na decisão)
Quando indicar Qt no tto do CA de pulmão não pequenas células?
Praticamente sempre, menos no NPS (estadio IA)
Tto do CA de pulmão não pequenas células estadio IIIB
QT + RT curativas (ressecção é contraindicada por ser > IIIA)
Tto do CA de pulmão não pequenas células estadio IV
Qt paliativa
Estadio de CA de pulmão não pequenas células que mais se beneficia de PET-scan e RM de crânio
IIIA
Tto do oat-cell limitado
QT + RT curativas
Estadio de oat-cell em que está indicada ressecção do tumor
NUNCA
Subtipos de CA de tireoide bem diferenciado (2)
Papilífero e Folicular
Subtipos de CA de tireoide pouco diferenciado (2)
Medular e Anaplásico
Subtipo de CA de tireoide com melhor prognóstico
Papilífero
Subtipo de CA de tireoide mais comum
Papilífero
Subtipo de CA de tireoide com pior prognóstico
Anaplásico
Subtipo de CA de tireoide mais raro
Anaplásico
Principal fator de risco do CA de tireoide papilífero
Irradiação prévia
Principal fator de risco do CA de tireoide folicular
Carência de iodo
PI do CA de tireoide papilífero
20-40 anos
PI do CA de tireoide folicular
40-60 anos
Disseminação do CA de tireoide papilífero
Linfática
Disseminação do CA de tireoide folicular
Hematogênica
Achado histopatológico típico do CA de tireoide papilífero
Corpos psamomatosos
Achado histopatológico típico do CA de tireoide folicular
Muitas células foliculares
Como diagnosticar o CA de tireoide papilífero
Na PAAF
Como diagnosticar o CA de tireoide folicular
No histopatológico
Tto do CA papilífero de tireoide
Tireoidectomia sempre (o que muda é se é parcial ou total)
A partir de que tamanho a tireoidectomia passa a ser total no tto do CA papilífero de tireoide
1 cm ou mais
3 indicações de fazer tireoidectomia total ao invés de parcial no tto do CA papilífero de tireoide
Pap1IIlífero
1) ≥ 1 cm
2) Irradiação prévia
3) Idade > 15 anos
Indicações de ablação com iodo radioativo nos tipos bem diferenciados de CA de tireoide (2)
1) Cintilo +
2) Tireoglobulina > 1-2
Tamanho a partir do qual a tireoidectomia é total no CA folicular de tireoide
> 2 cm
Achado patognomônico de CMT
Células C na PAAF
Marcador do CMT
Calcitonina (produzida pelas células C)
NEM 2
CMT + feocromicitoma + outra coisa
NEM 2A
2A = HiperpArA
CMT + feocromicitoma + hiperpara
NEM 2B
CMT + feocromictoma + Beuromas
Indicação de tireoidectomia profilática em pacientes com NEM 2
Parentes de 1º grau com proto-oncogene RET positivo
Tratamento do CMT
Tireoidectomia total + linfadenectomia
Fator de risco para CA de tireoide anaplásico
Carência de iodo
Diagnóstico do CA de tireoide anaplásico
PAAF
Tto do CA de tireoide anaplásico
Traqueostomia (cresce tanto que comprime traqueia) + QT/RT
CA de células de Hurtle é variante de qual tipo de CA de tireoide?
Do folicular
Diferença entre o tto do CA de células de Hurtle e o restante dos CA de tireoide folicular
No CA de células de Hurthle, a tireoidectomia é sempre total E tem que fazer linfadenectomia
1º exame para investigar nódulo de tireoide
TSH
Conduta na investigação do nódulo de tireoide com TSH suprimido
Cintilo
Diagnóstico no nódulo de tireoide quente
Adenoma tóxico
Conduta no adenoma tóxico
Cx ou Iodo radioativo
Conduta no nódulo de tireoide frio
USG
Conduta no nódulo de tireoide com TSH normal
USG
Conduta no nódulo de tireoide < 1 cm que não é hiperfuncionante E não é suspeito
Acompanhar
Conduta no nódulo de tireoide que não é hiperfuncionante com suspeita de CA
PAAF
Conduta no nódulo de tireoide > 1 cm que não é hiperfuncionante
PAAF
7 critérios para suspeitar de CA de tireoide no paciente com nódulo de tireoide frio E/OU com TSH normal
1) Rouquidão
2) Idade < 30 anos
3) Idade > 60 anos
4) HMF +
5) Crescimento
6) Irradiação prévia
7) USG com Chammas IV ou V
Conduta após a PAAF na investigação de nódulo de tireoide
Conforme classificação de Bethesda
Conduta na PAAF de nódulo de tireoide Bethesda 1
Repetir a PAAF (foi insatisfatória)
Conduta na PAAF de nódulo de tireoide Bethesda 2
Acompanhar
Conduta na PAAF de nódulo de tireoide Bethesda 3
Repetir PAAF (veio com atipias indeterminadas)
Conduta na PAAF de nódulo de tireoide Bethesda 4 e 5
Cx (com análise genética antes)
Conduta na PAAF de nódulo de tireoide Bethesda 6
Cx
Tumor maligno mais comum do BR (tirando o CA de pele não-melanoma)
CA de próstata
Como rastrear CA de próstata
Toque retal + PSA
Idade para iniciar o rastreio de CA de próstata
> 50 anos
Como rastrear CA de próstata no paciente de alto risco
Adiantar 5 anos o início do rastrieo
Valor de PSA em que sempre está indicado Bx
> 4 ng/ml
Valor de PSA em que está indicado biópsia nos < 60 anos
> 2,5 ng/ml
Conduta no paciente com PSA entre 2,5 e 4 e > 60 anos
Avaliar o refinamento do PSA
Refinamento do PSA que indica rastreio caso positivo em pacientes com PSA 2,5 a 4 ng/ml e > 60 anos (3)
1) Velocidade do aumento > 0,75 ng/ml/ano
2) Densidade do PSA > 0,15
3) Fração livre < 25%
Quando preferir prostatectomia radical para tto de CA de próstata
Quando for doença localizada + Gleason = 7 (risco intermediário)
Quando preferir Rt para tto de CA de próstata
Quando for doença localizada + Gleason > 7 (risco alto)
Quando optar por vigilância ativa no tto de CA de próstata
Gleason < 7 (risco baixo) + PSA < 10
Valor de PSA que permite realizar vigilância ativa em pacientes com Gleason < 7
< 10 ng/ml
Conduta no CA de próstata metastático
Privação androgênica
Melhor forma de fazer privação androgênica no paciente com CA de próstata metastático
Orquiectomia bilateral
Como fazer o controle de cura na prostatectomia radical
PSA deve ser indetectável por 4-6 sem
Como fazer o controle de cura na Rt para CA de próstata
1) PSA deve ser < 1 e não pode ter aumento + Bx após 2 anos
Principal fator de risco para CA de bexiga
Tabagismo
Principal sintoma do CA de bexiga
Hematúria (se tabagista e/ou > 40a, tem que investigar CA)
Conduta no CA de bexiga superficial (T1)
RTU-B +BCG + Seguimento 3-3 meses
Indicações de BCG no CA de bexiga (4)
Praticamente sempre
1) Recorrência
2) Grande
3) Multifocal
4) T1
Tto do CA de bexiga invasivo (T2 ou maior, que pega muscular)
QT neo + Cistectomia com linfadenectomia + QT adjuvante
Tto do CA de bexiga metastático
QT + ressecção da doença residual
Fator de risco mais importante para CCR
Tabagismo
Síndrome de von Hippel-Lindau
Tumores retiniano, cerebelares, espinhais e/ou renais + cistos
Esclerose tuberosa
Lesões cutâneas + Convulsões e retardo +Tumor do SNC
Subtipo mais comum do CCR
Carcinoma de células claras (É “claro” que vai morrer)
Prognóstico do Carcinoma de células claras
Ruim (É “claro” que vai morrer)
Sítio de metástase mais comum no CCR
Pulmão
T que impede ressecção no CCR
T4 (invasão da adrenal e/ou da fáscia de Gerota)
T no estadio III do CCR
< T4
T no estadio E4 do CCR
T4
Conduta no CCR estadio III ou menor
Nefrectomia radical
Conduta no CCR estadio IV
Nefrectomia citorredutora + imunoterapia
Para qual estadio está indicado nefrectomia radical
Estadio III ou menor
Região da próstata com HPB na qual o crescimento inicia
De transição
PSA na HPB
Aumentado, mas < 4
5 indicações de tto cirúrgico para HBP
Retenção urinária aguda ITU recorrente Cálculo vesical Dilatação de vias urinárias IRA pós-renal
Tamanho da próstata a partir do qual prefere-se a adenectomia prostática ao invés da RTUP
> 80-100 g
CA de esôfago mais comum do BR
Escamoso
Exame inicial na suspeita de CA de esôfago
Esofagografia baritada
Achados na Esofagografia baritada sugestivos de CA
Sinal da maçã mordida / Sinal do degrau
Melhor exame para estadiar o N no CA de esôfago
USG endoscópico
Melhor exame para estadiar o T no CA de esôfago
USG endoscópico
Exame essencial a ser associado no estadiamento em caso de CA de esôfago nos 1/3 médio e superior
Broncoscopia
Carcinoma escamoso de esôfago T1a é o que invade até…
A muscular da mucosa
Carcinoma escamoso de esôfago T1b é o que invade até…
A submucosa
Carcinoma escamoso de esôfago T2 é o que invade até…
A muscular própria
Carcinoma escamoso de esôfago T4b é o que invade até…
Estruturas que não podem ser ressecadas
Estruturas cuja invasão contraindica a ressecção do tumor no carcinoma escamoso de esôfago (3)
Aorta
Traqueia
Vértebra
Tto do Carcinoma escamoso de esôfago T1aN0
Mucosectomia
Tto do carcinoma escamoso de esôfago T1bN0
Só Cx (esofagectomia + linfadenectomia regional)
Indicações de Qt/Rt neoadjuvantes no tto do carcinoma escamoso de esôfago (2)
Tumor alcançando a muscular própria (T2) ou mais E/OU LFN +
Tto do carcinoma escamoso de esôfago em doença irressecável ou metastática
Intervenções sintomáticas + Qt paliativa