Oncologia Flashcards
Características de nódulo pulmonar suspeito para malignidade;
- Crescimento nos 2 últimos anos
- Calcificação excêntrica ou salpicada
- Irregularidade;
Conduta para nódulos pulmonares suspeitos;
<8mm - TC com 3 meses, 9 meses e 24 meses;
>8mm - Ressecção ou biópsia;
Quais são os cânceres de pulmão centrais e periféricos?
Centrais
- Epidermoide
- Pequenas Células
Periéricos
- Adenocarcinoma (mais comum)
- Grandes Células
Síndromes paraneoplásicas associadas aos carcinomas broncogênicos;
Carcinoma Epidermoide
* Hipercalcemia (Peptídeo PTH like)
Adenocarcinoma
* Osteoartropatia Pulmonar Hipertrofica
Oat Cell
* SIADH * Síndrome de Cushing * Síndrome Miastênica de Eaton-Lambert
Diagnóstico de carcinomas broncogênicos;
Central
* Broncoscopia ou citologia do escarro
Periférico
* Videotoracoscopia, toracotomia, percutâneo;
Tratamento de câncer de pulmão;
Não pequenas células
- Lobectomia + ressecção nodal mediastinal e hilar (Exceto T4, N2 e M1);
Oat Cell
- Limitado (1 hemitórax) QT + RT
- Avançado QT paliativa
Diferenças entre carcinoma papilífero e folicuar;
Papilífero
-Mais comum, disseminação linfática, exposição como principal fator de risco, diagnóstico por PAAF, corpos psamomatosos;
Folicular
-Disseminação hematogênica, diagnóstico histopatológico, carência de iodo como principal fator de risco;
Tratamento do carcinoma papilífero e folicular;
Papilífero
< 1cm- Tirdeoidectomia parcial
>2cm - Tireoidectomia total
Folicular
Tireoidectomia total;
Diferenças entre carcinoma medular e anaplásico;
Medular
-Origem nas células parafoliculares (elevação da calcitonina), tratamento com tireoidectomia.
Anaplásico
- Tratamento paliativo
- Mais comum em idosos;
Conduta para nódulo tireoideano;
1.Realizar TSH;
1.1- TSH baixo
Realizar cintilografia para diferenciar entre nódulo quente ou frio;
1.2- TSH normal, alto ou nódulo frio
Realizar USG, e posteriormente PAAF se nódulo suspeito;
Características de nódulo tireoideano suspeito;
Microcalcificações
Nódulos sólidos ou hipoecoicos
Nódulos irregulares
Vascularização (chamas IV ou V);
Quando realizar USG transretal para suspeita de câncer de próstata;
Toque retal suspeito ou;
PSA > 4 ou;
PSA >2,5 e 4 com alto risco (realizar refinamento do PSA);
Tratamento do câncer de próstata;
Localizado (T1 / T2) ou localmente avançado (T3 / T4)
- Prostatectomia + Linfadenectomia ou;
- Radioterapia ou;
- Vigilância cuidadosa se expectativa de vida < 10 anos
Metastático (terapia anti-androgênica)
- Orquidectomia bilateral (mais eficaz)
- Agonista GNRH
Fatores de risco para câncer de bexiga;
Tabagismo
Arilaminas (substâncias da indústria de corantes)
Hidrocarbonetos
Conduta para hematúria mascroscópica acima de 40 anos;
Cistoscopia com biópsia;
Tratamento do câncer de bexiga T1 (até submucosa);
Ressecção endoscópica ± vacina BCG intravesical (se alto risco de recorrência) + acompanhamento com cistoscopia
Tratamento do câncer de bexiga ≥ T2;
QT neoadjuvante + Cistectomia radical + QT adjuvante ;
Acompanhamento do câncer de bexiga;
Cistoscopia trimestral no primeiro ano, e anual após;
Citologia urinária a cada 3 a 6 meses;
TC de abdômen e pelve em casos de doença invasiva ressecada;
Principais fatores de risco para CA epidermoide de esôfago;
Negros Etilismo Tabagismo Tilose palmo-plantar! (doença hereditária de pele) Consumo de bebidas quentes Acalásia
Fatores de risco para adenocarcinoma de esôfago;
Brancos
Sobrepeso
DRGE (esôfago de barret)
Acalásia;
Tratamento para câncer de esôfago;
T1a - Mucosectomia
T1b - Cirurgia
T2, T3 e T4a - Quimio e Radio neoadjuvantes + Cirurgia +
Fatores de risco para câncer de estômago;
Anemia perniciosa (hipocloridria / gastrite atrófica)
Gastrite crônica atrófica por H. Pylori (hipocloridria)
História familiar
Tabagismo
Pólipo adenomatoso
Classificação de Lauren;
Forma Intestinal Diferenciado (estrutura glandular) Associado a gastrite atrófica Disseminação hematogênica Mais comum em homens idosos
Forma Difusa Indiferenciado (células em anel de sinete) Sem relação com gastrite Disseminação linfática Mais comum em mulheres
Classificação Macroscópica de Borrmann;
I - Polipoide (sem infiltração da parede)
II - Ulcerado com bordas nítidas
III - Ulcerado com bordas não nítidas (é a forma mais comum)
IV - Infiltrante
* Se infiltrar todo o órgão, se denomina limite plástica;
V - Não se enquadra em nenhuma das anteriores
Síndromes paraneoplásicas de câncer de estômago;
Síndrome nefrótica
Acantose Nigricans
Leser-Trelát (ceratose seborreica difusa)
Quando realizar tratamento endoscópico no câncer de estômago?
Limitado a mucosa
Não ulcerado
Sem linfonodos ou invasão linfovascular
< 2cm
Critérios para síndrome de Lynch;
CA em ≥ 3 familiares
Idade < 50 anos em um dos indivíduos
≥ 2 gerações acometidas
Ausência de polipose
Quando realizar rastreio dos cânceres colorretais;
> 50 anos
-Todos os pacientes
> 40 anos
-Se HF+ (ou 10 anos antes do caso índice)
20 anos
-Se síndrome de Lynch
10-12 anos
-Se polipose adenomatosos familiar (PAF)
Como realizar rastreio dos cânceres colorretais;
Se PAF - Retossigmoidoscopia
Demais Casos - Colonoscopia
- 10 em 10 anos - População geral ou HF+
- Anual ou bianual - Síndrome de Lynch, PAF ou DII
Tratamento do CA de cólon;
Ressecção com margem de segurança + Linfedenctomia regional (no mínimo 12). Se linfonodo acometido, fazer QT adjuvante;
Tratamento de CA de reto;
Tumores altos (≥6cm da margem anal) - Ressecção por via abdominal baixa + anastomose colorretal (preserva o esfíncter anal)
Tumores baixos (≤6cm da margem anal)
- Ressecção abdomino perineal (cirurgia de Miles) + colostomia definitiva
- QT + RT neo adjuvante e e QT Adjuvante;
Quando é possível ressecar doença metastática no câncer de cólon?
No fígado se até 3 lesões unilobulares;
No pulmão ou peritônio sem outras metástases;
Principal tipo histológico do CA de pâncreas;
Adenocarcinoma;
Síndormes para neoplásica associada ao CA de pâncreas;
- Síndrome de Trousseau (tromboflebite migratória)
- Diabetes
Diagnóstico de câncer de pâncreas;
Biópsia transduodenal guiada por USG ou percutânea guiada por TC;
Tratamento cirúrgico de CA de pâncreas;
Cabeça: Whipple
Corpo/ Cauda: Child
Característica do hepatocarcinoma na TC contrastada;
Washout;
Como fazer o acompanhamento pós tratamento do CA de próstata?
Realizar PSA 6 semanas após a cirurgia, e acompanhar com PSA semestreal;
Exames para estadiar câncer de esôfago;
- USG endoscópico + TC de tórax;
2. Pet-SCAN
Exames para estadiar câncer gástrico;
- USG endoscópico
- TC de tórax, abdômen e pelve;
- Videolaparoscopia
Exames para estadiar câncer colorretal;
- TC de tórax, abdômen e pelve;
- Colonoscopia
- CEA
- USG endoretal e/ou RM de pelve (CA retal)
Exames para estadiar câncer de beixga;
- TC de tórax, abdômen e pelve;
Exames para estadiar câncer de próstata;
- TC ou RM de pelve
2. Cintilografia óssea;
Exames para estadiar câncer de pulmão;
- TC de tórax, abdômen e pelve
2. RNM de crânio;
Quais neoplasias apresentam terapia neo-adjuvante ou adjuvantes associadas à cirurgia?
Bexiga - QT neoadjuvante e adjuvante;
Esôfago - QT e RT neoadjuvantes a partir de T2
Estômago - QT e RT adjuvantes a partir de T3
Cólon - QT adjuvante se linfonodo acometido
Reto - QT e RT neoadjuvantes e QT adjuvante se tumor baixo;