Oncogineco Flashcards
VULVA - estadio III e IV
III - qualquer tamanho atingindo parte superior de estruturas perineais ou LINFONODO + móvel e não ulcerado
IV - qualquer tamanho fixo ao osso, metástase linfonodo fixo ulcerado ou à distância
VULVA - estadio I e II
I- restrito à vulva
Ia - profundidade <1mm e <2cm
Ib profundidade >1mm e <2cm
II - >2cm atingindo 1/3 inferior uretra, vagina ou ânus, linfonodo negativo
VULVA - tratamento
Ia - exérese com margem 2cm
Ib - exérese com margem 2cm (antigamente vulvectomia simples (parcial) ou radical (bilateral) a depender se se aproxima de linha média 2cm) + BLS ipsi/bilateral ou linfadenec (>2-4cm)
II = tendência a neoadjuvância para não mexer em áreas nobres, mas operável
III e IV - QRT
VULVA - o que fazer diante de margens positivas?
1 - É possível ressecar mais?
Se sim, re-excisão
Se não (risco de pegar uretra, bexiga, ânus), RT
VULVA - o que fazer se BLS + ?
Se um único + e metástase <2mm, RT
Além disso, linfadenectomia bilateral inguinofemoral e RT
VULVA - Quando indicar RT primária?
Estágios III e IV (linfonodo + clinicamente, invasão a parte superior de estruturas perineiais, doença >4cm, irressecável)
Princípios da indicação de exenteração
- câncer deve ser ressecável
- já fez radioterapia e apresentou recidiva
Câncer de colo Estadio I
Restrito ao colo:
Ia1 - até 3mm de invasão
Ia2 - >3 até 5mm de invasão
Ib1 - invasão >5mm e até 2cm em qualquer diâmetro
Ib2 - > 2cm e até 4cm (e invasão >5mm)
Ib3 - >4cm (e invasão >5mm)
Câncer de colo estadio II
Invasão parametrial, 2/3 superior vagina
IIa1 - 2/3 superiores da vagina <4cm
IIa2 - 2/3 superiores da vagina >=4cm
IIb - paramétrio, sem atingir parede pélvica
Câncer de colo estadio III
1/3 inferior da vagina, ou hidronefrose ou linfonodo
IIIa - 1/3 inferior vaginal
IIIb - parede pélvica e/ou hidronefrose
IIIc1 - linfonodo pélvico
IIIc2 - infonodo para-aórtico
Câncer de colo estadio IV
IVa- mucosa vesical ou retal
IVb - metástase à distância
Tratamento câncer de colo - até quando é cirúrgico?
< 4cm (até Ib2 ou IIa1)
Ia1 - cone ou HTA (se invasão angiolinfática)
Ia2 - HTA simples ou HT tipo 2 (parte de paramétrio, uterossacro, linfadenectomia pélvica)
Ib1 - Wertheim (paramétrio, linfadenectomia pélvica, lig uterossacros e cardinais, 1/3 superior vaginal)
Ib2 e IIa1 - Wertheim ou QRT 1 aria
Se pegou paramétrio, independente do tamanho já é QRT
Quando fazer adjuvância em câncer de colo? Critérios de alto risco
- margem positiva (paramétrio ou vagina)
- metástase linfonodal
Quando fazer adjuvância em câncer de colo? Critérios de risco intermediário (Sedlis)
2/3
- diâmetro tumoral >= 2cm
- invasão linfovascular
- profundidade de invasão estromal (2/3 profundos)
Sarcomas uterinos - qual tipo posso preservar ovário?
Leiomiossarcoma
Como é a linfadenectomia nos sarcomas uterinos?
Somente doença macroscópica. Disseminação é hematogênica.
Quais tipos de sarcoma se beneficiam de QT?
Leiomiossarcoma - a partir estadio III
Sarcoma do estroma endometrial - alto grau ou indiferenciado, estadio II a IV
Como é a hormonioterapia nos sarcomas uterinos?
Megestat (megestol) ou medroxiprogesterona, para o sarcoma do estroma endometrial
Adenocarcinoma in situ no CO. Conduta?
Colposcopia:
- se suspeita de invasão, BX
- sem sinais de invasão, EZT
AGC no CO. Conduta?
Se >35 anos / SUA / cél endometrial presente: colposcopia + curetagem de canal + USTV e Bx de endométrio
Se <35 anos sem SUA e sem célula endometrial: colposcopia e curetagem de canal
Colposcopia indicada por AGC no CO, encontrei alteração. Conduta?
Biopsiar
Curetagem de canal alterada, indicada por AGC. Conduta?
Se alterou com AGC -> seguimento em 6m
Se alterou com HSIL ou NIC -> EZT
Tumor borderline de ovário. Conduta linfonodal?
Cirurgia completa sem linfadenectomia