Obstetrícia Flashcards

1
Q

Quais são as alterações respiratórias durante a gestação? (4)

A

Aumento do volume corrente
Aumento da expiração
Aumento da expansão do tórax
Alcalose respiratória compensada

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2
Q

Como é a incidência de úlcera péptica na gestante? Porque?

A

Diminuída

Reduz secreção ácida

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3
Q

A partir de quando deve-se fazer a suplementação de ferro na gestação? Até quando?

A

20ª semana

Até 3 mês pós-parto

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4
Q

Qual a conduta com a gestante se no rastreio de toxoplasmose vier IgG negativo e IgM positivo?

A

Repete
Se IgG + = infecção aguda
Se IgG - = falso positivo? Solicitar IgA (~infecção aguda)

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5
Q

Como é o tratamento da toxoplasmose na gestação?

A
  • Se infecção materna aguda e antes de 30 semanas = Espiramicina 1g 8/8h e rastrear feto (aminioccentese)
  • Se infecção materna após 30 semanas ou infecção fetal = Sulfa + Pirimetamina + ac folínico
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6
Q

Quem precisa de profilaxia para GBS intraparto? (6)

A
  • Bacteriúria GBS Atual
  • Filho anterior acometido
  • Swab + 35-37S
    Se sem rastreio:
  • Bolsa rota >18h
  • Tax intraparto >=38ºC
  • Parto <37 semanas
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7
Q

Quais as opções de antibióticos para profilaxia de GBS no parto? (2)

A

Penicilina cristalina

Ampicilina

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8
Q

Quais são os exames não invasivos de aconselhamento genético na gestação? Qual a indicação? (5)

A
Perfil biofísico 11-14 semanas
Teste duplo 11-13 semanas
Teste triplo >15 semanas
Teste quadruplo >15 semanas
NIPT
- Para rastreio em todas as gestantes
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9
Q

Quando deve-se fazer o perfil biofísico fetal? Quais os parâmetros que ele utiliza?

A

11-14 semanas
TN (N< 2,5mm; avalia aneuploidia)
Osso nasal
Ducto venoso

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10
Q

O que é avaliado no teste de aconselhamento genético duplo na gestação?

A

HCG

PAPP-A

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11
Q

O que é avaliado no teste de aconselhamento genético triplo na gestação?

A

HCG
Alfafetoproteína
Estriol

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12
Q

O que é avaliado no teste de aconselhamento genético quadruplo na gestação?

A

HCG
Alfafetoproteína
Estriol
Inibina

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13
Q

O que é avaliado no teste de aconselhamento genético NIPT na gestação?

A

DNA fetal no sangue materno (>10sem)

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14
Q

Quando é indicado o exame invasivo para aconselhamento genético? (2)

A

Rastreio +

Fator de risco

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15
Q

Quais são os fatores de risco que indicam teste invasivo para aconselhamento genético na gestação? (4)

A
  • Idade materna >35 anos (não sozinho)
  • Anomalia congênita - feto ou pais
  • Cosanguinidade
  • Perda de repetição
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16
Q

Quais são os exames invasivos para aconselhamento genético na gestação? (3)

A

“BAC”
Biópsia de vilo: 10-13 semanas
Aminiocentese: 14-16 semanas
Cordocentese: após 18 semanas

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17
Q

Quais são os tipos de bacias e quais suas características? (4)

A

Ginecoide (arredondada; melhor)
Androide (triangular; + distócia)
Platipeloide (achatada/ ovalada)
Antropoide (> diâmetro anteroposterior)

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18
Q

Quais são as referências do estreito superior da bacia? (3)

A

Conjugatas:
Anatômica
Obstétrica (1,5cm < diagonalis; ~10cm)
Diagonalis (borda inferior sínfise ao promontório)

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19
Q

O que é avaliado no estreito médio da bacia?

A

Espinhas isquiáticas (plano 0 de de Lee; >=10cm)

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20
Q

O que é avaliado no estreito inferior da bacia?

A

Angulo subpúbico (ideal >=90º)

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21
Q

Quais são as indicações de cesariana? (6)

A
DCP
Placenta prévia total
Obstrução canal - condiloma
Herpes genital ativa
Córmica/ defletido 2º
Cesária clássica com incisão corporal
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22
Q

Qual a manobra de extração fetal na cesariana?

A

Geppert

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23
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de aminiorrexe prematura?

A

Exame especular

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24
Q

Quais exames podem ser feitos para diagnóstico de aminiorrexe prematura? (5)

A
Exame especular
Teste nitrazina (aumenta pH)
AmniSure
USG
Teste de cristalização
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25
Q

Quais os critérios para diagnóstico de corioamnionite? (6)

A
Tax >=37,8ºC + 2:
Leucocitose
Taquicardia materna
Taquicardia fetal
Útero doloroso
Líquido fétido
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26
Q

Qual a conduta diante de aminiorrexe prematura com corioamnionite?

A

Parto

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27
Q

Se não há infecção ou SFA na amniorrexe prematura, qual a conduta?

A
  • Se 28-34 Sem = corticoide (betametasona 24/24h 2x) + ATB (Ampicilina + Azitro + Amoxi após)
  • Se >34 Sem = Parto + profilaxia para GBS
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28
Q

Como induzir o parto? (2)

A

Ocitocina se Bishop >=9

Misoprostrol ou Krause se Bishop desfavorável

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29
Q

Quais são os parâmetros avaliados no BISHOP? (5)

A
Apagamento
Dilatação
Consistência
Posição/ anterior
Altura (>0)
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30
Q

Quais são os tempos principais e acessórios do mecanismo de parto? (4)

A

Insinuação (flexão)
Descida (rotação interna)
Desprendimento (Deflexão)
Restituição/ rotação externa (Desprendimento ombro) ?

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31
Q

Qual a definição de trabalho de parto prematuro?

A

Contrações regulares (2, 10’) + Dilatação progressiva (>1-2cm ou apagamento >80%) antes de 37 semanas

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32
Q

O que pode predizer trabalho de parto prematuro? (2)

A

Fibronectina fetal

USG 20-24Sem com colo curto <20mm

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33
Q

Quando está indicado progesterona vaginal? (2)

A

A partir de 20-24 semanas, se:
Colo curto <20mm
Prematuro anterior

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34
Q

Quais são os fatores de risco para parto prematuro? (7)

A
Prematuro anterior
Gemelar
Polidraminia
IIC
Infecção
Drogas
Desnutrição/ anemia
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35
Q

Qual a conduta diante de trabalho de parto prematuro em >34 semanas?

A

Parto + avaliar profilaxia GBS

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36
Q

Qual a conduta diante de trabalho de parto prematuro de 24-34 semanas, sem SFA ou infecção? (3)

A
  • Corticoide (betametasona 12mg IM 24/24h 2X)
  • Tocólise (nifedipino, indometacina, Bagonista, Atosiban)
  • Neuroproteção (sulfato Mg<32 Sem)
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37
Q

Quais os benefícios do corticoide antenatal no parto prematuro? (3)

A
  • Diminui DMH
  • Diminui hemorragia periventricular
  • Diminui enterocolite necrozante
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38
Q

Quais os cuidados/ características de cada tocolítico?

A

Nifedipino (CI Cardiopata, hipotensão; + potente)
Indometacina (CI em >32 sem -> fecha canal arterial)
Bagonista (CI Cardiopata, DM)
Atosiban (antagonista específico da occitocina)

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39
Q

O que pode interferir no teste da nitrazina? (4)

A
"4S"
Sabão
Secreção
Semen
Sangue
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40
Q

Onde é traçada a linha de alerta no partograma? E de ação?

A

1 quadradinho após inicio do trabalho de parto

4 quadradinhos após linha alerta

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41
Q

O que é fase ativa prolongada no partograma? Quais as possíveis causas?

A

Dilatação <1cm/h (delta T 2h)

Discenesia uterina/ Distócia de motor

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42
Q

O que é parada secundária da dilatação no partograma? Quais as possíveis causas?

A

Dilatação mantida em 2h

DCP/ Distócia de motor

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43
Q

O que é parada secundária da descida no partograma? Quais as possíveis causas?

A

Altura mantida >1h após dilatação total (período expulsivo)

DCP

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44
Q

O que é período pélvico prolongado no partograma?

A

Descida lenta

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45
Q

O que é parto taquitócito no partograma? Quais as possíveis consequências?

A

Dilatação, descida e expulsão <=4 horas

Laceração; atonia uteria.

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46
Q

A partir de qual altura é consenso para ser possível a aplicação de fórceps?

A

> =+2

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47
Q

Quais são as fases clínicas do trabalho de parto? (4)

A

Dilatação
Expulsão
Secundamento
4º período

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48
Q

Como deve ser a ausculta de BCF durante a fase de dilatação do trabalho de parto?

A

Baixo risco: 30/30min

Alto risco: 15/15 min

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49
Q

Como deve ser a ausculta de BCF durante a fase de expulsão do trabalho de parto?

A

Baixo risco: 15/15 min

Alto risco: 5/5 min

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50
Q

Quais as diferenças entre episiotomia mediana e mediolateral?

A
  • Mediana: Menor dor, sangramento e lesão mm; > lesão reto.

- Mediolateral: < lesão de reto (bulbocavernoso, transverso superficial; puborretal)

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51
Q

Quais são os mecanismos de saída da placenta? (2)

A

Schultze: sangra após saída placenta
Duncan: face materna sai 1º; saida e sangramento juntos.

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52
Q

Quais são as manobras auxiliares da fase de secundamento do trabalho de parto? (4)

A
  • 10UI Occitocita IM
  • Tração controlada do cordão
  • Manobra de Fabre
  • Torção axial ( Jacob-Dublin)
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53
Q

Quais são as manobras usadas da distócia de espáduas? (6)

A

McRoberts (hiperflexão + abdução coxas) -> Pressão suprapúbica -> Woods (roda) -> Jaquemier (tira braço posterior) -> Gaspin (4 apoios) -> Zavaneli (p/ dentro + cesária)

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54
Q

A partir de qual tamanho da saco gestacional já deve-se encontrar embrião?

A

> =25mm

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55
Q

O que é aborto precoce? E tardio?

A

< = 12 semanas

> 12 semanas

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56
Q

Em quais casos o aborto é permitido no Brasil? (3)

A

Anencefalia (>12 sem)
Risco vida materno
Aborto (<20-22 sem)

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57
Q

O que é considerado aborto habitual?

A

> =3 episódios

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58
Q

Qual a causa mais comum de aborto esporádico?

A

Trissomias (16)

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59
Q

Quais as possíveis causas de aborto habitual?

A

IIC
SAAF
Insuficiência do corpo lúteo
Mal formação uterina

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60
Q

Quais as características da IIC? (5)

A
HP de prematuro
Colo <20mm
Tardio
Dilatação indolor
Cerclagem (McDonald) - 12-16 Semanas
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61
Q

Como é feito o diagnóstico de SAAF?

A

1 Critério clínico e 1 critério laboratorial (anticoagulante lúpico, anticardiolipina, antiB2glicoproteina - 2x)

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62
Q

Quais as características do aborto na SAAF? (2)

A

Colo normal

Feto morto

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63
Q

Quais as características do abortamento por insuficiência do corpo lúteo? (3)

A

Precoce
Colo normal
Baixa progesterona

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64
Q

Qual o fator de risco para doença trofoblástica gestacional?

A

Idade materna >40 anos

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65
Q

Qual a clínica da doença trofoblástica gestacional?

A
Sangramento repetição
Vesículas
Hiperemese
Útero > IG
Hipertireoidismo
DHEG Precoce
USG - Flocos de neve
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66
Q

Qual a conduta diante de doença trofoblástica gestacional? (2)

A

Esvaziamento (vácuo extrator) + histopatológico

Histerectomia (>40 anos e prole constituída)

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67
Q

Como é feito o controle de cura da doença trofoblástica gestacional?

A

Semanal até 3 valores negativos

Mensal até 6 meses

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68
Q

O que sugere malignização no controle da doença trofoblástica gestacional? (4)

A

Aumento em 3 dosagens semanais
Platô em 4 dosagens semanais
6 meses ainda positivo
Metástase - pulmão; vagina

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69
Q

Quais são os tipos de doença trofoblástica gestacional malignas? (3)

A

Mola invasora
Coriocarcinoma
Tumor trofoblástico do sítio placentário

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70
Q

O que é a reação de Arias-Stella? Em que condição ela pode estar presente?

A

Sangramento discreto/ausente

Gravidez ectópica

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71
Q

Como é feito o acompanhamento após uso de metotrexate na gravidez ectópica?

A

Bhcg dias 4 e 7 -> queda 15%; após semanal.

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72
Q

Quais são os fatores de risco para gravidez ectópica? (8)

A
>35 ANOS
Negra
HP ectópica
DIP
Endometriose
Cirurgia abdominal prévia
DIU
Tabagismo
73
Q

Qual a conduta diante de coombs indireto positivo durante gestação?

A
  • Se <1/16 = dosagem mensal de coombs indireto
  • > = 1/16 = Doppler da ACM (Vmáx pico sistólico >1,5 = parto se >34 sem)
  • Cordocentese (diagnóstico e tratamento; PO)
74
Q

Qual a definição de descolamento prematuro de placenta?

A

Após20 semanas, antes da expulsão fetal completa

75
Q

Quais são os fatores de risco para DPP?

A
"TA C DPP"
Trauma
>35 Anos
Corioamnionite
Drogas/ tabagismo
Polidramnia/ gemelar
Pressão alta (HAS)***
76
Q

Como é feito o diagnóstico de DPP?

A

Clínico!

77
Q

Qual conduta importante diante de DPP? Quais são os seus benefícios? (4)

A
Aminiotomia
Diminui pressão hematoma
Diminui velocidade de descolamento
Diminui infiltração miometrial
Diminui tromboplastina p/ mãe
78
Q

Qual a conduta diante de DPP?

A

Parto pela via mais rápida

79
Q

Quais as possíveis complicações de DPP? (3)

A

Útero de Covelaire (apoplexia uteroplacentária)
S. Sheehan
CIVD

80
Q

Quais as condutas diante de Útero de couvelaire?

A

Massagem + occitocina
B-lynch
Ligadura hipogástrica/ uterina
Histerectomia

81
Q

A partir de qual idade pode-se dar diagnóstico de placenta prévia?

A

28 semanas

82
Q

Qual a clínica da placenta prévia?

A
"PREVIA"
Progressivo
Repetição
Espontâneo
Vermelho vivo
Indolor
Ausência de SF e hipertonia
83
Q

Quais são os fatores de risco para placenta prévia? (5)

A
"CIMET"
Cureta/ cesária
Idade >35 anos
Multiparidade
Endometrite
Tabagismo
84
Q

Qual a conduta diante de sangramento devido placenta prévia com feto a termo? E se prematuro?

A

Termo: Interrompe
Prematuro:
Se sangramento intenso = interrompe
Se sangramento escasso = expectante

85
Q

Qual a complicação de placenta prévia?

A

Acretismo placentário

86
Q

Quando pensar em acretismo placentário? (2)

A

Placenta prévia + cesárea anterior

87
Q

Qual a clínica da rutura de vasa prévia? (2)

A

Sangramento após aminiorrexe +

SFA

88
Q

Qual a conduta diante de rotura de vasa prévia?

A

Cesariana imediata

89
Q

Quais são os fatores de risco para rotura de vasa prévia? (3)

A
Placenta bilobadas
Placenta suscenturiadas (normal + acessória)
Inserção velamentosa do cordão***
90
Q

Quais são os fatores de risco para rotura uterina? (5)

A
Multiparidade
Cicatriz uterina
Obstrução via parto
Malformação
Kristeler
91
Q

O que é a Síndrome de Bandl-Frommel?

A

Iminência de rotura uterina
Anel separa corpo do segmento
Ligamentos redondos distendidos

92
Q

Qual a clínica de rotura uterina?

A

Dor súbita lancinante, seguida por período de acalmia

93
Q

Qual a faixa etária de maior risco para ocorrência de pré-eclâmpsia?

A

<18 anos

>35 anos

94
Q

Como está a calciúria na pré-eclâmpsia?

A

<100mg/24 horas

95
Q

Até quanto tempo pode ocorrer a pré-eclâmpsia?

A

12 semanas pós-parto

96
Q

Qual a definição de pré-eclâmpsia?

A
  • Após 20 semanas
  • PA>=140/90 +
    Proteinúria (300mg/dl ou 0,3 ou 1+ fita)
    Se sem proteinúria, mas +1:
    Plaquetopenia
    Cr >1,1
    Aumento 2x transaminases
    EAP
    Sintomas cerebrais ou visuais
97
Q

Qual achado histopatológico renal típico da pré-eclâmpsia?

A

Endoteliose capilar glomerular

98
Q

Qual a definição de pré-eclâmpsia grave? (7)

A

PA >=160/110
Proteinúria >5g (controverso)
EAP
Cr >1,3
Oligúria
HELLP: LDH>600; Esquizócitos; BT>1,2; Pt<100000; TGO >=70
Iminência de eclâmpsia: Cefaleia, escotomas, epigastralgia, hiperreflexia.

99
Q

Qual o tratamento da hipertensão na pré-eclâmpsia?

A

Não fazer AH se PA <160/110
Crise: Hidralazina IV, Labetalol IV, Nifedipino VO
Manutenção: Metildopa, hidralazina, pindolol

100
Q

Quando fazer a prevenção de eclâmpsia? (3)

A

Pré-eclâmpsia grave
Iminência de Eclâmpsia
Eclâmpsia

101
Q

Quais os esquemas para prevenção de eclampsia? Cite como fazê-los. (3)

A

Pritchard: A 4g IV + 10g IM + M 5gIM 4/4h
Zuspan: A 4g IV + M 2g/h IV BI
Sibai: A 6g IV + M 2-3g/h IV BI

102
Q

Qual é a magnesemia terapêutica na prevenção de eclâmpsia?

A

4-7meq/L

103
Q

Quais são os sinais de intoxicação pelo sulfato de magnésio? (3) Qual a conduta? (2)

A

Reflexo patelar ausente
FR <16irpm
Oligúria - apenas reduz dose
Suspender Sulfato de Mg e aplicar gluconato de cálcio

104
Q

Qual a conduta na pré-eclâmpsia leve?

A

Expectante até termo

105
Q

Qual a conduta na pré-eclâmpsia grave?

A

Se <34 sem: avaliar corticoide, considerando condições materna e fetal -> parto
Se >=34 sem = Parto

106
Q

Quais são os fatores de risco para pré-eclâmpsia?

A
Negra
<18 e >35 anos
HF
HP pré-eclâmpsia
Obesidade
Vasculopatia (HAS, DM, DRC)
Gemelaridade
Mola
Primigesta
Parceiro novo
107
Q

Qual fator de proteção para pré-eclâmpsia?

A

Tabagismo

108
Q

Como está o ácido úrico na pré-eclâmpsia?

A

Aumentado >6

109
Q

Como está a atividade da antitrombina III na pré-eclâmpsia?

A

Diminuída

110
Q

Quais podem ser as complicações maternas da pré-eclâmpsia? (4)

A

Eclâmpsia
DPP
AVE
Rotura hepática

111
Q

Quais podem ser as complicações fetais da pré-eclâmpsia? (3)

A

CIUR
Centralização fluxo
Óbito

112
Q

Qual o diagnóstico diferencial de pré-eclâmpsia?

A

Esteatose hepática aguda da gestação

113
Q

Qual a clínica da esteatose hepática aguda da gestação? (4)

A

3º Trimestre
Náuseas/ vômitos
Dor HD
Icterícia

114
Q

Qual o laboratório da esteatose hepática aguda da gestação? (7)

A
Aumento BD
Aumento TGO/TGP
Aumento Cr
Leucocitose
Hipoglicemia
Hipofibrinogenemia
Hiperuricemia
115
Q

Qual o tratamento da esteatose hepática aguda da gestação? (2)

A

Estabilização

Parto

116
Q

Quais as possíveis complicações da esteatose hepática aguda da gestação? (3)

A

Insuficiência hepática
Insuficiência renal
Óbito fetal (~acidose materna)

117
Q

Se uma gestante diabética começa fazer hipoglicemia no 3º trimestre sem alteração da dieta ou da dose de insulina, em que se deve pensar?

A

Insuficiência placentária

118
Q

Quando deve ser o parto na gestante diabética?

A

Se não usou insulina - aguarda trabalho de parto

Se usou insulina 38-39 semanas

119
Q

Quais são os fatores de risco para DMG? (6)

A
>25 anos (alguns consideram)
Obesidade
HAS
HF+
Morte fetal anterior
HP de macrossomia
120
Q

Qual o tempo da divisão do ovo para a gestação ser dicoriônica e diamniótica?

A

<=3 dias

121
Q

Qual o tempo da divisão do ovo para a gestação ser monocoriônica e diamniótica?

A

4-8 dias

122
Q

Qual o tempo da divisão do ovo para a gestação ser monocoriônica e monoamniótica?

A

> =9 dias

123
Q

A que se relaciona o sinal do lambda e do T?

A

Corionicidade
Lambda - dicoriônica
T - monocoriônica

124
Q

Quando deve ser o parto de gestação dicoriônica?

A

~38 semanas

125
Q

Quando deve ser o parto de gestação monocoriônica?

A

~36 semanas

126
Q

Qual a complicação da gestação monocoriônica diamniótica?

A

Síndrome da transfusão feto-fetal

127
Q

Quais as características do feto doador na STFF? (3)

A

CIUR
Oligodramnia
Palido

128
Q

Quais as características do feto receptor na STFF? (2)

A

Polidramnia

Hidropsia

129
Q

Qual o tratamento da STFF?

A

Leve - amniocenteses seriadas

Grave - fotocoagulação com laser

130
Q

Quais são as indicações de cesariana na gestação gemelar? (5)

A
1º não cefálico
2º com > peso
Monoamniótica
STFF
Tripla
131
Q

Como é a classificação de Priscilla-White?

A

A - DMG
1- S/ insulina; 2- C/ insulina
B - DM Prévio
D- DM c/ doença vascular

132
Q

Como é feito o diagnóstico de CIUR? (4)

A

Conferir IG
AU <=3cm do esperado
USG - Peso

133
Q

Quais são as possíveis causas de CIUR Simétrico? (3)

A

Cromossomopatias
Drogas
Infecções na 1º trimestre da gestação

134
Q

Quais são as possíveis causas de CIUR Assimétrico? (4)

A

Insuficiência placentária - HAS, DM, Desnutrição, colagenase

135
Q

O que é o CIUR do tipo misto? Qual uma possível causa?

A

Assimétrico precoce

Cromossomopatias

136
Q

Como é feito o diagnóstico de oligodramnia? (2)

A

AU < Esperado
USG - ILA <5 ou maior bolsão <2cm
(ILA Normal 8-18)

137
Q

Quais são as possíveis causas de oligodramnia? (5)

A
Insuficiência placentária
RPMO
Malformação uterina
IECA
Indometacina
138
Q

O que é avaliado na dopplerfluxometria da artéria uterina? O que pode ser encontrado?

A

Circulação materna

Persistência de incisura bilateral >26 semanas (~CIUR e pré-eclâmpsia)

139
Q

O que é avaliado na dopplerfluxometria da artéria umbilical? O que pode ser encontrado de normal? E de alterado?

A

Circulação placentária
Normal: baixa resistência, alto fluxo
Alterado: aumento da resistência, diástole 0 ou reversa (risco altíssimo de óbito fetal)

140
Q

O que é avaliado na dopplerfluxometria da artéria cerebral média? O que pode ser encontrado de normal? E de alterado?

A

Circulação fetal
Normal: alta resistência, baixo fluxo
Alteração: baixa resistência -> centralização? (não é indicação de parto imediato)

141
Q

Como é a relação sístole/diástole umbilical sobre sístole/diástole cerebral na centralização de fluxo?

A

> =1

142
Q

Qual a conduta diante de centralização de fluxo?

A

Parto se >=34 semanas

143
Q

Qual última alteração circulatória encontrada no sofrimento fetal?

A

Ducto venoso (comunicação entre v cava inferior e veia umbilical)

144
Q

Quando é indicado a avaliação do ducto venoso? O que é normal? E alterado?

A

Fetos <32 semanas já centralizados
Normal: onda A+ (Contração atrial)
Alterado: Onda A negativa (risco iminente de morte = parto)

145
Q

Qual a movimentação fetal normal?

A

5-10/ hora

146
Q

O que é avaliado na cardiotocografia? (3)

A

BCF
Contração uterina
Movimentação fetal

147
Q

Como deve estar a linha de base na cardiotocografia?

A

Média entre 110-160bpm

148
Q

Como deve é classificada a variabilidade na cardiotocografia? (5)

A
>25: aumentada
6-25: moderada
<5: Mínima
0: ausente (prognóstico ruim)
Sinusoidal (~anemia; doença hemolítica?)
149
Q

Qual o padrão normal de aceleração na cardiotocografia?

A

Aumento de 15bpm por 15”

Reativo: 2x/20min

150
Q

Quais são as desacelerações que podem estar presentes na cardiotocografia? (3)

A

DIP I - Precoce
DIP II - Tardia
DIP III - Variável ou umbilical

151
Q

Quais as características da DIP I?

A

DIP coincide com contração (~compressão cefálica) - fisiológico

152
Q

Quais as características da DIP II?

A

DIP após a contração -> asfixia -> SFA

153
Q

Quais as características da DIP III?

A

DIP variável em relação as contrações - compressão de cordão;
Não é SFA, mas é desfavorável (~hipóxia) se: recuperação lenta, sem retorno à linha de base, Bifásica (em W)

154
Q

Qual a classificação e conduta de acordo com a cardiotocografia? (3)

A
  • Categoria I - 110-160bpm; variabilidade normal; Sem DIP II ou III (Acompanhar)
  • Categoria II - Intermediária
  • Categoria III - Sem variabilidade + DIP II ou III recorrente ou FC baixa mantida (Ressuscitação intrauterina - O², DLE, Suspender occitocina, corrigir hipotensão -> s/ melhora = parto)
155
Q

Qual a conduta conforme o Perfil Biofísico Fetal? (3)

A

10/10 ou 8/10 (ILA normal) = sem intervenção
8/10 (c/ oligodramnia) = Atenção
6/10 = risco óbito fetal - > > = 32 sem = parto

156
Q

O fórcepe de Simpson não pode ser utilizado em qual situação?

A

Tranversa

157
Q

Quais são as indicações maternas para uso de fórcipe? (4)

A

Exaustão
Cardiopatia
Hérnia abdominal
Descolamento de retina

158
Q

Quais são as indicações fetais para uso do fórcepe? (3)

A

SFA
Prolapso de cordão
Cabeça derradeira

159
Q

Qual a contraindicação para uso de vácuo extrator?

A

Prematuridade

160
Q

O que é puerpério imediato? E Tardio?

A

Imediato 1-10º dia

Tardio 11º-45º dia

161
Q

Quando ocorre a ovulação no puerpério?

A

Em 6-8 semanas

162
Q

Quando pensar em infecção puerperal?

A

Febre >=38ºC por +48h do 2º ao 10º dia pós-parto

163
Q

Quais são os fatores de risco para endometrite? (4)

A

Cesária
RPMO
Desnutrição
Anemia

164
Q

Como pode ser feita a profilaxia para endometrite? (4)

A

Antibiótico
Reduzir número de toques
Integridade da bolsa
Assepsia

165
Q

Qual a clínica da endometrite? (5)

A
  • Útero doloroso, amolecido, subinvoluído (tríade Bumm)
  • Febre
  • Lóquios piossanguinolentos/ fétidos
166
Q

Qual a etiologia da endometrite? (2)

A

Polimicrobiana

Se após 10º dia de puerpério - Clamídia? (não fez abstinência?)

167
Q

Qual o tratamento da endometrite?

A

Gentamicina IV + Clindamicina até 72h afebril e assintomática

168
Q

Se falha terapêutica da antibioticoterapia na endometrite, em que pensar? Qual a conduta?

A

Abscesso

Imagem

169
Q

Se descartado abscesso após falha da antibioticoterapia na endometrite, em que se deve pensar? Qual a conduta?

A

Tromboflebite pélvica asséptica

Heparinização

170
Q

Quais os fatores de risco para mastite puerperal? (3)

A

<25 Anos
Primípara
Ingurgitamento

171
Q

Qual a conduta diante de abscesso subareolar recidivante? (2)

A

Ressecção do ducto + cessar tabagismo

172
Q

O que é hemorragia puerperal precoce?

A

<24h

173
Q

Quais são as causas de hemorragia puerperal? (4)

A
"4Ts"
Tônus ( atonia)
Trauma
Tecido (restos placentários)
Trombo (coagulopatia)
174
Q

Quais as possíveis complicações de hemorragia puerperal? (4)

A

Anemia
IR
CIVD
S. Sheehan

175
Q

Quais os fatores de risco para hemorragia puerperal? (8)

A
Gemelar
Polidramnia
Multiparidade
Corioamnionite
Mioma
TP muito rápido/lento
Fórcipe
Secundamento prolongado (>30min)
176
Q

Qual a conduta diante de atonia uterina? (10)

A
Massagem uterina ->
Occitocina ->
Misoprostol retal -> 
Ergotamina (se não for HAS, cardiopata) -> 
Ac tranexâmico ->
Manobra de Hamilton (bimanual) ->
Sutura B-lynch (ligadura hipogástrica e uterina) ->
Embolização a. uterina ->
Balão de Bakri (até 12-24h) ->
Histerectomia
177
Q

Qual a conduta diante de retenção placentária? (3)

A

Extração manual
Curetagem
Evitar tração excessiva

178
Q

Qual a conduta diante de inversão uterina aguda? (2)

A
Manobras Taxe (empurra c/ mão espalmada p/ cima)
Huntington (laparotomia)