Geral Flashcards

1
Q

Paciente com quadro clínico de anemia, glossite e eritema migratório necrolitico, é possível portador de:

A

Glucagonoma

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2
Q

No tratamento cirúrgico de um paciente com NEM IIa qual deve ser a primeira cirurgia?

A

Suprarrenalectomia - feocromocitoma

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3
Q

Qual é o valor de corte do ACTH para diferenciar em hipercortisolismo ACTH dependente de independente?

A

5ng/ml

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4
Q

Elevação isolada de FA, principalmente em homens a partir da 4ª década deve-se pensar em que?

A

Doença de Paget - condição em que o metabolismo ósseo está aumentando cronicamente.

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5
Q

Qual a principal etiologia da acromegalia?

A

Tumor de adenohipofise

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6
Q

Qual o teste para rastreio da acromegalia? E para o diagnóstico?

A

Dosagem IGF-1.

Teste de supressão com glicose - detecção de produção autônoma de GH não suprimida após sobrecarga de glicose.

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7
Q

Qual a principal causa de doença de Addison?

A

Adrenalite autoimune

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8
Q

Como doenças granulomatosas (como sarcoidose) podem causar hipercalcemia?

A

Pelo aumento da conversão de vitamina D em sua forma ativa.

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9
Q

Quais são os fatores de maior risco para DM2? (8)

A
>45 anos
Negros
Obesidade central
HF
HAS
HDL <35 ou TGC>150
HP de macrossomia ou DM gestacional
DCV ou vascular periférica
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10
Q

Qual o patogeno mais comumente associado a infecção de sítio cirúrgico?

A

Staphilococcus aureus

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11
Q

A partir de quantos dias as infecções de sítio cirúrgico ocorrem mais comumente?

A

7 dias

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12
Q

Qual a alteração eletrolítica mais comum no pós operatório?

A

Hiponatremia

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13
Q

Quais são os dois índices mais confiáveis para avaliação do risco pré operatório?

A

Asa

Goldman

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14
Q

Qual ligamento se localiza medialmente ao anel inguinal profundo, entre as fossas inguinais externa e medial?

A

Ligamento de hasselbach

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15
Q

O escore de Block avalia o que? E quais são os itens considerados?

A

Estenose mitral

Motilidade, calcificação, espessamento e aparelho subvalvar

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16
Q

Qual achado clássico da ausculta cardíaca da CIA?

A

Desdobramento fixo de segunda bulha

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17
Q

Qual a forma anatômica mais comum de CIA?

A

Ostium secundum

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18
Q

Quais são as características radiológicas clássicas da CIA?

A

Cardiomegalia - por aumento do átrio e ventrículos direitos

Dilatação das artérias pulmonares centrais

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19
Q

A onda A do pulso venoso corresponde a que? Ela ocorre na FA?

A

Corresponde ao retorno parcial do sangue para o sistema venoso durante a contração atrial.
Não

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20
Q

O HAS-BLED avalia o que?

Quais são os fatores considerados?

A

Risco de sangramento

HAS, idade, uso de drogas que aumentem o risco de sangramento e disfunção orgânica.

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21
Q

Para que serve o CHA2DS2VASc?

O que ele considera? (7)

A

Predizer o risco de evento trombotico.

IC, HAS, idade, diabetes, HP de AVC, doença vascular e sexo.

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22
Q

Quando está indicada a angioplastia de resgate no IAM?

A

Se há falha de reperfusão coronariana com uso de tromboliticos.

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23
Q

Quais são os critérios que indicam reperfusão?

A

Redução do ST em pelo menos 50%, melhora da dor, pico precoce de marcadores de necrose miocárdica e arritmia de reperfusão (ritmo idioventricular).

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24
Q

Qual a principal forma de sequela cardíaca tardia da febre reumática?

A

Estenose mitral

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25
Q

Caracterize o sopro da estenose mitral

A

Sopro diastólico no ápice cardíaco

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26
Q

Quais são os critérios de light que caracterizam um DP como exsudato?

A

LDH LP/LDH sérico >0,6
Proteínas totais LP/ proteínas sericas >0,5
LDH LP>200 ou >2/3 do limite superior do sangue

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27
Q

Qual o principal agente etiológico de meningite em RN?

A

Streptococo do grupo B

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28
Q

O aumento dos níveis da globulina ligadora de tiroxina (TBG) na gestação se deve ao estímulo de qual hormônio?

A

Estrogênio

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29
Q

Quando investigar o derrame papilar? E qual metodo de investigação?

A

Espontâneo, uniductal, unilateral, água de rocha ou sanguinolento.
Ressecção do ducto.

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30
Q

Quais as principais causas de derrame papilar multicolor?

A

AFBM e ectasia ductal

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31
Q

Qual a principal causa de derrame papilar sanguinolento?

A

Papiloma intraductal

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32
Q

Qual a primeira conduta diante de um nódulo palpável na mama?

A

PAAF

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33
Q

Quais são as características que sugerem no USG benignidade em um nódulo na mama?

A

Anecoico, homogêneo, bem delimitado, reforço acústico posterior.

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34
Q

Quais são as características que sugerem no USG malignidade em um nódulo na mama?

A

Heterogêneo, misto, mal delimitado, sombra acústica posterior.

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35
Q

Qual nível da classificação de BIRADS é indicada biópsia? Quais são as características mais comumente encontradas na MMG?

A

BIRADS 4 e 5
Nódulo espiculado
Microcalcificações pleomorficas agrupadas.

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36
Q

Qual procedimento se usa para biópsia em lesões impalpáveis na mama?

A

Estereotaxia

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37
Q

Quando deve-se retirar um fibroadenoma da mama?

A

Se >35 anos

Se >3,5 a 4cm

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38
Q

Qual a tríade da AFBM?

A

Adensamentos, cistos, mastalgia cíclica

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39
Q

Como se caracteriza a esteatonecrose da mama?

A

Nódulo após trauma em mulher jovem

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40
Q

Quais são os fatores de risco para CA mama? (8)

A
Sexo feminino
HF 1°
Idade > 40 
Mutação BRCA
Nuliparidade
Menacne prolongada
Dieta rica em gordura
Ca in situ e hiperplasias atípicas
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41
Q

Como é o rastreamento de CA de mama pelo MS? E pela febrasgo?

A

50-69 anos bienal

40-69 anos anual

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42
Q

Qual o principal tipo histológico de CA invasor de mama?

A

Ductal infiltrante

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43
Q

Quais as principais características do carcinoma lobular infiltrante da mama?

A

Bilateral e multicêntrico

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44
Q

Quais são as características do carcinoma inflamatório?

A

Localmente avançado
“Casca de laranja”
Parece mastite

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45
Q

Quais alterações encontradas na imuno-histoquimica tem relação com pior prognóstico no CA de mama?

A

Superexpressão HER

Ki-67

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46
Q

Quando é possivel a cirugia conservadora no CA de mama?

A

Quando relação tu/mama <20%

TU <3,5cm

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47
Q

Quando é contraindica a cirurgia conservadora do CA de mama? (4)

A

Doença multicêntrica
Relação mama/TU ruim
Impossibilidade de RT após CIR
Gestação (relativa)

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48
Q

Quais os tipos de mastectomia radical e qual diferença entre elas?

A

Halsted - tira 2 peitorais
Pattey - tira peitoral menor
Madden - não tira peitorais

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49
Q

Quando não se deve fazer pesquisa de linfonodo sentinela no CA de mama?

A

Se axila clinicamente positiva

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50
Q

Cite uma possível complicação do esvaziamento axilar radical.

A

Escápula alada pela Lesão do nervo torácico longo - mm serrátil anterior

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51
Q

Quais são as indicações de quimioterapia adjuvante no CA de mama? (3)

A

TU >1cm
Linfonodo positivo
Metástase

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52
Q

Quais são as indicações de radioterapia adjuvante no CA de mama?

A

Cirurgia conservadora

TU >4cm

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53
Q

Quando é indicado a hormonioterapia no CA de mama? Quais são os medicamentos que podem ser utilizados?

A

Se receptor estrogênio positivo

Tamoxifeno ou inibidor de aromatase por 5 anos

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54
Q

Quando e qual medicamento é usado na terapia alvo dirigida do CA de mama?

A

Superexpressão de HER 2

Transtuzumabe

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55
Q

Quais são os fatores de risco para CA de ovário? (10)

A
HF****
Idade ~60
Nuliparidade
Menacne longo
Dieta rica gordura
Mutação BRCA
Indutores ovulação
Obesidade
Raça branca
Tabagismo
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56
Q

Quais são os fatores de proteção para CA de ovário? (4)

A

Amamentação
Uso de anovulatorios
Multipara
Laqueadura tubária

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57
Q

Quais são as características clínicas e USG que tornam uma massa ovariana SUSPEITA?

A
Sólido
Usg com baixo índice de resistência
Septado - espesso
Papilas
Espessamento parede
Irregular
Tamanho >8cm
Antes/após menacme
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58
Q

Quais são os marcadores de TU ovarianos e em qual tipo cada um é mais encontrado? (4)

A

Ca 125 - TU epiteliais
LDH - disgerminoma (+criança)
Alfafetoproteina e hcg - embrionário

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59
Q

Quais são os tumores benignos de ovários não neoplásicos? (3)

A

Cisto funcional
Endometrioma (aspecto achocolatado)
Abscesso

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60
Q

Quais são os tumores benignos neoplásicos de ovário? (4) E qual tratamento?

A

Teratoma benigno - PP complicação é torção
Cistadenoma
Struma ovário - tecido tireoidiano/ crise tireotoxica
Fibromas - S meigs (tu ovário+ascite+DP)
Tto - cirurgia conservadora

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61
Q

Qual o tipo de neoplasia maligna mais comum de ovário?

A

Adenocarcinoma seroso

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62
Q

Quais são os tipos de neoplasias malignas epiteliais de ovário?

A

Adenocarcinoma seroso

Adenocarcinoma mucinoso - pseudomixoma

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63
Q

Quais são os tipos de neoplasias malignas germinativas de ovário? (2)

A

Disgerminoma

Teratoma imaturo - pseudopuberdade precoce

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64
Q

Qual a neoplasia maligna do cordão sexual de ovário?

A

Androblastoma -> androgenio

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65
Q

O q é o tu de krukenberg?

A

É um tu ovariano metastático - células em anel de sinete ( primário geralmente é gástrico)

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66
Q

Como se faz o diagnóstico, estadiamento e tratamento de CA de ovário?

A

Laparotomia
Lavado + BX peritoneais + histerectomia total + anexectomia bilateral + omentectomia infracolica + ressecar implantes e linfonodos pélvicos e paraaorticos.

Se IA e G1 - avaliar salpingoooforectomia unilateral

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67
Q

Quando não é necessário QT adjuvante no CA de ovário?

A

Se IA e Ib - não sendo indiferenciado

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68
Q

No estadiamento do CA de ovário, o q significa Ia, Ib e IC?

A

Ia - apenas 1 ovário
Ib - bilateral
IC - cápsula rota ou citologia positiva

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69
Q

Qual a diferença entre eczema areolar e doença de Paget?

A

Eczema areolar - descamação bilateral pruriginosa, não destrói papila, melhora com corticoide tópico.
Doença de Paget - descamação unilateral, pouco pruriginosa, destrói papila, não responde ao corticoide.

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70
Q

Qual TU de ovário apresenta cistos uniloculares contendo folículos pilosos, cartilagem, osso, dentes, áreas de calcificação e tecido tireoidiano? Quando ocorre seu pico de incidência?

A

Cisto dermoide/ teratoma cístico maduro

Menacme

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71
Q

Quais os medicamentos considerados eficazes para a mastalgia (3)?

A

Tamoxifeno
Danazol
Gestrinona

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72
Q

Qual o principal fator prognóstico independente no CA de mama em suas fases iniciais?

A

Características dos linfonodos axilares após biópsia de sentinela ou esvaziamento

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73
Q

Quais são as contraindicações à RT no CA de mama? (4)

A

Radiação torácica prévia
Lupus ativo
Esclerodermia
Gestação

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74
Q

A esteatonecrose da mama pode ocorrer após: (3)

A

Trauma
RT
Mamoplastia redutora

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75
Q

Com que se relacionava a gravidade da malária? (2)

A

Porcentagem de eritrócitos infectados e presença de pigmento malarico em mais de 5% dos neutrófilos

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76
Q

Infiltrado pulmonar bilateral e simétrico com padrão em “asa de morcego” é sugestivo de qual doença?

A

Paracoccidioidomicose

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77
Q

Qual tipo de linfoma está associado ao vírus Epstein Barr e é o subtipo mais comum em HIV+?

A

Linfoma de Hodgkin Clássico subtipo celularidade mista

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78
Q

Qual medicamento pode ser utilizado na intoxicação pelo paracetamol?

A

N-acetilcisteina

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79
Q

Qual o tratamento para hiponatremia aguda após realização de RTU?

A

Solução salina hipertônica 3%

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80
Q

Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar manifestações locais (dor, edema e bolha) e hemorragia?

A

Botropico (Jararaca)

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81
Q

Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar manifestações locais (dor, edema e bolha) e sintomas vagais (vômito, diarréia e hipotensão)?

A

Laquetico (surucucu)

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82
Q

Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar manifestações locais discretas e s miastenica e rabdomiolise?

A

Crotalico

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83
Q

Qual gênero de ofídicos se caracteriza por causar síndrome neurológica pura (paralisia progressiva)?

A

Elapidico

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84
Q

Quais são os tipos mais oncogenicos de HPV?

A

16* e 18

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85
Q

Cite 3 fatores de risco para Câncer de colo de útero:

A

HPV
Tabagismo
Baixa imunidade

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86
Q

Como é o rastreio de câncer de colo de útero?

A

25-64 anos, após sexarca - anual, após 2 negativos, de 3/3 anos
Em HIV + após sexarca 6/6meses 1 ano ou se CD4 <200 e após anual.

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87
Q

Quais os tipos de HPV estão associados ao condiloma acuminado?

A

6 e 11

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88
Q

Qual a conduta diante de LIE-BG?

A

Repetir colpocitologia em 6 meses se >25 anos ou 3 anos se <25 anos

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89
Q

Qual a conduta diante de ACS-US?

A

Repetir em 6 meses se >30 anos, 12 meses se 25-29 anos e 3 anos se <25 anos

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90
Q

Qual a conduta diante de ASC-H?

A

Colposcopia

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91
Q

Qual a conduta diante de AGC?

A

Colposcopia + avaliar canal

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92
Q

Qual a conduta diante de LIE-AG?

A

Colposcopia

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93
Q

Qual a conduta diante de 2 exames com NIC 1?

A

Cauterização ou crioterapia

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94
Q

Qual a conduta a partir do NIC 2?

A

Lesão menor -> EZT/CAF

Suspeita invasão, não vê limite ou JEC -> cone/EZT Tipo 3

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95
Q

Qual tratamento para CA colo de útero em cada estágio?

A
0 - cone
1A1 -> HT 1 ou cone (se deseja gestar)
1A2 --> HT 2 + linfadenectomia pélvica
1B1 e 1 B2 -> Wertheim Meigs
1B3 e 2A1 -> Wertheim Meigs ou quimiorradioterapia
A partir 2A2 -> quimiorradioterapia
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96
Q

Cite 3 fatores de risco para o CA de vulva:

A

HPV
Tabagismo
Linfogranuloma venéreo

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97
Q

Quais são as 3 principais causa de sangramento vaginal pós menopausa?

A

Atrofia 30%
Terapia hormonal 30%
Ca endométrio 15%

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98
Q

Quando deve-se suspeitar de CA de endométrio?

A

Se após a menopausa endométrio > 4mm sem terapia hormonal ou >8mm com TH.

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99
Q

Quais são os FR para CA de endométrio? (8)

A
Idade >60
OBESIDADE ****
Nuliparidade
Menacme longo
Branca
Hiperplasias
Anovolução crônica
DM
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100
Q

Quais são os fatores de proteção para CA de endométrio? (3)

A

Multiparidade
Tabagismo
Contracepção com progesterona

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101
Q

Qual padrão ouro para diagnóstico de CA de endométrio?

A

Histeroscopia com biópsia

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102
Q

Qual conduta diante de hiperplasia endometrial benigna ou sem atipia?

A

Progesterona

Repetir biópsia após 6 meses

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103
Q

Qual conduta diante de neoplasia intraepitelial endometrial?

A

Histerectomia

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104
Q

Qual tipo de CA de endométrio mais comum?

A

Endometrioide - adenocarcinoma

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105
Q

Qual tratamento do CA de endométrio?

A

Laparotomia - lavado + HT + anexectomia + linfadenectomia
RT se >50% invasão miometrial >=1B
Quimioterapia se metástase

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106
Q

Qual a complicação cerebral do tratamento da cetoacidose diabética?

A

Edema cerebral citotoxico

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107
Q

Qual o tipo histológico de neoplasia endometrial de pior prognóstico?

A

Carcinoma seroso

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108
Q

Mutações nos genes PTEN ou betacatenina são alterações genéticas comuns em que tipo de câncer?

A

Câncer endometrial endometrioide

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109
Q

Em paciente portador de mucoviscidose com PAC grave qual o patogeno mais provável?

A

Pseudomonas aeruginosa

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110
Q

Quais são os FR para infecção por patógenos MDR em pacientes com PNM associada a VM? (5)

A

Pelo menos 5 dias de hospitalização antes da PNM associada a VM
Choque séptico associada a VM
SDRA precedendo a pnm ~ VM
Uso de ATB EV nos últimos 90 dias
Terapia de substituição renal aguda antes do início da PNM ~ VM

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111
Q

Qual o mecanismo mais frequente para aquisição de PAC?

A

Microaspiração

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112
Q

Qual dos agentes etiológico de PNM tem relação com sistemas de ar condicionado?

A

Legionella

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113
Q

O tratamento medicamento ambulatorial de uma gestante com PAC deve ser feito preferencialmente com:

A

Macrolideo - azitromicina

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114
Q

Qual mecanismos de resistência do pneumococo frente a penicilina?

A

Mudança no sítio de ligação (PBP)

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115
Q

Qual agente de PAC pode causar miringite bolhosa, anemia hemolítica, aumento de IgM, Steven Johnson, Raynaud, Guillain Barre?

A

Micoplasma

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116
Q

Qual agente etiológico mais comum na PAC em pacientes portadores de DPOC?

A

Haemophilus influenzae

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117
Q

Qual agente de PAC pode cursar com sinal de Faget?

A

Legionella

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118
Q

Qual agente causa quadros grave de PAC em estilistas e diabéticos?

A

Klebisiela

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119
Q

Para quais agentes da PAC é possível fazer o diagnóstico através de antígeno urinário?

A

Pneumococo

Legionella

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120
Q

Quais são os critérios maiores para considerar internação em CTI em caso de PAC?

A

Choque séptico

VM

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121
Q

Qual o tratamento para pacientes com PAC com necessidade de internação?

A

Betalactamico (ampicilina +sulbactam ou cega 3ª) + macrolideo OU quinolona (se UTI)

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122
Q

Quais são os principais fatores de risco para PNM por germes anaeróbios? (2)

A

Dentes em mal estado de conservação

Macroaspiração (alcoólatra, distúrbios da deglutição, redução consciência)

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123
Q

Quais são os ATB para PNM por germes anaeróbios? (2)

A

Amoxicilina com clavulanato

Clindamicina

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124
Q

Quais são os critérios para diferenciar exsudato de transudato? (3)

A

PTN pleural/PTN sericas >0,5
LDH pleural/ sérico > 0,6
LDH pleural > 2/3 limite superior serico

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125
Q

Quais são os critérios de um derrame parapneunonico complicado? ((4)

A

Ph<7.2
Gli < 40
LDH >1000
Bacterioscopia +

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126
Q

Qual conduta diante de um exsudato simples?

A

Manter ATB

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127
Q

Quais são os principais agentes da PNM hospitalar?

A

Pseudomonas
Staphilococcus aureus
MRSA
MDR

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128
Q

Qual tempo de tratamento da PNM hospitalar?

A

7 dias

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129
Q

Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar sem risco p/ MRSA, MDR?

A

Betalactamico (pipe-tazo) ou cefa 4ª (cefepime) ou carbapenemicos (imi/meropenem)

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130
Q

Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar com risco MDR?

A

+ aminoglicosídeo (amicacina) ou Cipro/levo

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131
Q

Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar com risco p/ MRSA?

A

+ vanco ou linezolida

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132
Q

Quais são as opções para tratamento de PNM hospitalar com >risco de mortalidade?

A
Cefa 4ª ou betalactamico ou carbapenemicos
\+
Aminoglicosídeo ou quinolona
\+
Vancomicina ou linezolida
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133
Q

Qual patogeno cujo mecanismo de indução de diarreia se dá pela invasão do epitélio das vilosidades, principalmente no duodeno e jejuno proximais, levando à redução das células absortivas e da lactase?

A

Rotavírus

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134
Q

Qual o tratamento emergencial para síndrome torácica aguda? (3)

A

Oxigênioterapia
Antibiótico empírico
Transfusão de troca parcial

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135
Q

Em pessoas vacinadas há menos de 2 anos com BCG, qual o valor de referência da prova tuberculinica para atestar infecção?

A

> 10mm

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136
Q

Qual a principal causa de disenteria?

A

Shigella

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137
Q

Quais são as principais causas de hemorragia puerperal em ordem decrescente de importância? (4Ts)

A

Tônus
Trauma
Tecido
Trombina

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138
Q

Qual a principal causa de morte materna no mundo?

A

Hemorragia puerperal

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139
Q

Qual a principal causa de morte materna no Brasil?

A

Hipertensão

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140
Q

Para que é o teste de kleihauer?

A

Identificação de hemácias fetais na corrente sanguínea materna em casos de hemorragias materno-fetais

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141
Q

O vácuo extrator pode ser utilizado a partir de quantas semanas de IG? E o fórceps?

A

34

Qualquer idade

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142
Q

Qual valor de corte do índice de Bishop para uso de ocitocina?

A

> =8

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143
Q

O que é o método de Krause?

A

Uso de sonda de foley para indução do parto

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144
Q

O que é a reação de jarisch herxheimer?

A

Quadro autolimitado da exacerbação das lesões cutâneas da sífilis e que pode ocorrer após o início do uso da penicilina.

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145
Q

Qual a contraindicação para aplicação de vacinas simultânea?

A

Febre amarela com tríplice ou tetra viral em <2 anos - intervalo 30 dias

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146
Q

A BCG protege contra o que?

A

Formas graves de TBC - meninges e miliar

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147
Q

Quais são os eventos adversos da BCG (3) e qual a conduta diante deles?

A

Úlcera > 1cm por +12 semanas
Abscesso subcutâneo frio
Linfadenite supurada

-> tratamento com isoniazida

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148
Q

Quais são as contraindicações da BCG? (3)

A

<2kg
Contato domiciliar com bacilifero
Imunodeprimidos

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149
Q

Como é feita a revacinação em caso de contactantes de hanseníase?

A

> 1 ano se <=1 cicatriz faz 1 dose

<1 ano se 1 cicatriz não revacina; se nenhuma cicatriz e vacina a mais de 6 meses 1 dose

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150
Q

Até quando pode ser feita a primeira dose da vacina de rotavírus? E a segunda?

A

3 meses e 15 dias

7 meses e 29 dias

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151
Q

Quais são as contraindicações da vacina VORH? (2)

A

Invaginação intestinal previa

Mal formação intestinal não corrigida

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152
Q

Qual a contraindicação da VOP? (2)

A

Contactantes de imunodeficientes

Hospitalizados

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153
Q

Até qual idade pode ser feita a vacina de febre amarela?

A

59 anos

Após avaliar

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154
Q

Qual orientação para pessoas maiores de 5 anos, que tem 1 dose da vacina contra febre amarela, feita antes dos 5 anos?

A

Aplicar + 1 dose

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155
Q

Quais são os eventos adversos da vacina contra febre amarela? (2)

A

Doença neurológica

Doença viscerotropica

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156
Q

Quais são as contraindicações para a vacina contra febre amarela? (5)

A
< 6 meses
Gestantes
Amamentação para <6 meses
Imunodeficientes (considerar CD4)
Anafilaxia a ovo
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157
Q

Até qual idade está indicada a vacina tríplice viral?

A

59 anos

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158
Q

Qual número de doses recomendada da tríplice viral?

A

<29 anos/ profissionais da saúde 2 doses

29-59 anos 1 dose

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159
Q

Qual recomendação importante em relação a tríplice viral e hemoderivados?

A

Adiar vacina de uso recente de hemoderivados

Revacinar se hemoderivados até 2 semanas após vacinação

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160
Q

Porque a tetra viral só pode ser feita após a tríplice?

A

Porque se antes aumenta risco de convulsão febril.

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161
Q

Qual o intervalo de idade possível para aplicação da vacina contra varicela?

A

4 a 7 anos

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162
Q

Qual a população alvo da vacina contra hepatite b? E qual o número de doses?

A

Todos

3

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163
Q

Até qual idade pode ser feita a vacina pentavalente?

A

7 anos

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164
Q

Quais os eventos adversos da vacina pentavalente? E qual a conduta? (3)

A

Febre alta ou choro persistente -> DTP
Episódio hipotonico hiporresponsivo ou convulsão -> DTPa
Encefalopatia -> DT

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165
Q

Qual a prevenção fornecida pela vacina pneumo 10? (2)

A

Doença pneumocócica invasiva e OMA

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166
Q

Qual indicação de PNM13?

A

< 5 anos com HIV, neoplasia ou transplante sem PNM10.

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167
Q

Quais indicações de PNM23? (2)

A

> 2 anos com comorbidades

Idosos institucionalizados

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168
Q

A vacina influenza protege contra quantos sorotipos?

A

3 - 2 A e 1 B

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169
Q

Qual a idade de indicação da vacina contra influenza? E qual número de doses?

A

6 meses a 6 anos
55 a 59 anos
Anual
2 doses na primovacinação em menores de 9 anos.

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170
Q

Qual idade de indicação da vacina contra HPV?

A

9-14 anos meninas
11-14 anos meninos
9-26 anos HIV+

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171
Q

O modelo de saúde Bismarckiano atendia a quem? E sua ênfase era em que?

A

Trabalhadores formais e urbanos

Cura

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172
Q

Qual modelo serviu de base para o surgimento do SUS?

A

Beveridgiano

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173
Q

Quais são os princípios éticos/ doutrinários do SUS?

A

Universalidade
Equidade
Integralidade

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174
Q

Quais são os princípios organizacionais/ operativos do SUS?

A
Complementaridade
Descentralização
Hierarquização
Participação social
Regionalização/municipalização
Resolubilidade
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175
Q

Qual a responsabilidade dos conselhos de saúde?

A

Controlar gastos e execução

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176
Q

Qual a responsabilidade das conferências de saúde?

A

Avaliar e criar diretrizes

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177
Q

O que é a lei 8080 e o que ela definiu?

A
Lei orgânica da saúde
Funcionamento do SUS
Nacional - define e pode executar portos, aeroportos e fronteiras
Estadual - coordena
Municipal - executa
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178
Q

Sobre o q é a NOB 93?

A

Municipalização - gestores
Bipartite - estados e municípios (COSEMS)
TRIPARTITE - ESTADOS (CONASS), MUNICÍPIO (CONASEMS), MS

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179
Q

Sobre o que é a NOB 96?

A

Gestão plena AB

Piso AB - fixo/ variável

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180
Q

Sobre o que é o NOAS?

A

Regionalização organizada

Ampliação atenção ambulatorial

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181
Q

Cada ACS pode atender a quantas pessoas?

A

750

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182
Q

Quantas pessoas pode ser adscritas por uma ESF?

A

2000-3500

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183
Q

Quais são os princípios da atenção primária? (4)

A

Primeiro contato
Longitudinalidade
Integralidade
Coordenação do cuidado

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184
Q

Em que consiste o modelo de reorientação (substitutivo)? (6)

A
Percepção problema
Entender como um todo
Sistematizar
Ser realista
Objetivar prevenção
Aprofunda relação
"PESSOA"
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185
Q

O que é a ferramenta SOAP?

A
Registro no prontuário
Subjetivo
Objetivo
Avaliação
Plano
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186
Q

Qual o mínimo de gerações para se construir um genograma?

A

3

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187
Q

O que é o ecomapa?

A

Ferramenta que descreve as relações entre a família e o ambiente

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188
Q

O q é o programa previne Brasil? E quais são suas categorias? (3)

A
Financiamento da atenção primária (acabou com PAB)
"CPI"
Capacitação ponderada
Pagamento por desempenho
Incentivo para ações estratégicas
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189
Q

O que definiu o decreto 7508 de 12 de junho de 2001? (2)

A

Região de saúde - espaço geográfico

Rede de saúde - conjunto de ações e serviços de saúde

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190
Q

Quais são as portas de entrada no SUS? (4)

A

UBS
Upa
Caps
Especiais de acesso aberto

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191
Q

O que foi o pacto da saúde em 2006?

A

Defesa social, de gestão e pela vida
“PRIORIDADES”
Promoção, risco violência, infantil/materna mortalidade, oral/ homem, “ralador”/ trabalhador, idoso, deficiência, AB, distúrbios mentais, endemias, “só” mama e colo CA

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192
Q

O financiamento do SUS estabelecido pela lei 141 - 2012/ EC 95 (2006) determina o que em relação a divisão dos custos e blocos de financiamento?

A

Municípios 15%
Estados 12%
União ano anterior + IPCA

Blocos:
Custeio das ações e serviços públicos
Investimento na rede de serviços públicos

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193
Q

Quais são os anticorpos associados a DMI? (3)

A

Anti-ICA
Anti -GAD
ANTI-IA2

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194
Q

Quais são os critérios diagnósticos para DM?

A
2 testes positivos
Glicemia jejum >=126
TOTG >=200
HbA1c >=6.5
Ou
>=200 ao acaso + sintomas
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195
Q

Quais são os critérios para pré DM?

A

GJ 100-126 - GJ alterada
TOTG 140-199 - intolerância a glicose
HBA1c 5.7 - 6.4%

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196
Q

Quando deve-se usar metformina em pré-DM? (3)

A

<60anos
IMC>35
HP de DMG

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197
Q

Como é feito o rastreamento do DM?

A

3/3 anos em >=45anos ou IMC>25 + FR (HF1°, DCV, HAS, dislipidemia, SOP, sedentarismo, acantose, DMG)

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198
Q

Qual o alvo terapêutico no DM? E da automonitotizacão pré e pós prandial?

A

HbA1c<7% ou 8% (idoso)
Pré 80-130
Pós <180

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199
Q

Como calcular a dose total de insulina?

A

0,5-1UI/kg/dia

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200
Q

O qie é o fenômeno do Alvorecer e qual a conduta?

A

Manhã desprotegida

NPH mais tarde

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201
Q

O que é o efeito Somogyi? Qual a conduta?

A

Hipoglicemia de madrugada

Reduzir NPH ou lanche noite

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202
Q

Quais reações adversas (metabólicas) da metformina? (2)

A

Redução Vit B12

Acidose láctica

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203
Q

Cite exemplos dos inibidores da DDP4: (2)

A

Sitagliptina

Vildagliptina

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204
Q

Cite exemplos dos análogos GLP1: (2)

A

Liraglutida

Dulaglitida

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205
Q

Cite dois benefícios dos análogos de GLP1:

A

Perda de peso

Benefício cardiovascular

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206
Q

Cite benefícios dos inibidores da SGLT2: (4)

A

Reduz peso
Controle PA
Benefício renal
Benefício cardiovascular

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207
Q

Quando iniciar tratamento de DM2 com insulina? (4)

A

Hiperglicemia franca - GJ>300 ou HBA1c >10% ou sintomas
Gestante
Doença renal ou hepática
Estresse - cirurgia, infecção

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208
Q

Complete: se não alcançar meta do DM com metformina deve-se acrescentar:
Se doença aterosclerotica->
Se IR ou IC ->
Se obesidade, hipoglicemia ->

A

Análogos GLP1
Inibidores da SGLT2
As duas anteriores + inibidores DDP4 (gliptina)

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209
Q

Como é feito o rastreamento das complicações microvasculares do DM?

A

Rastreamento anual
Após 5 anos de DM1
Ao diagnóstico de DM2

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210
Q

Qual a evolução da retinopatia diabética não proliferativa? (5) e qual tratamento?

A

Microaneurismas -> exsudato duro -> hemorragia chama de vela -> mancha algodonosa -> vasos em Rosário.
Controle glicêmico

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211
Q

O que caracteriza a retinopatia diabética proliferativa? E qual conduta?

A

Neovascularização.

Anti VEGF ou fotocoagulação

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212
Q

O que é considerado microalbuminúria e como é feito o tratamento?

A

Relação albumina/creatinina na urina >=30mg/g
Controle da albuminuria - IECA ou BRA
Controle glicêmico - inibidores SGLT2 se TFG >30

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213
Q

Qual a lesão mais comum na biópsia de nefropatia diabética? E a mais específica?

A

Glomeruloesclerose difusa

Glomeruloesclerose nodular - Kimmelstiel-Wilson

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214
Q

Qual tipo mais comum de neuropatia diabética? Qual o tratamento?

A

Polineuropatia simétrica distal

Controle glicêmico; anticonvulsivante, antidepressivo (pregabalina, amitriptilina)

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215
Q

Quais são os critérios diagnósticos de cetoacidose diabética? (4)

A

Glicose > 250
pH <7.3
Cetonemia/cetonuria
HCO3 <15

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216
Q

Qual o tratamento da cetoacidose diabética?

A

Volume - SF 0,9% 1-1.5l 1ª h
Se Na<135 usar SF0,45%
Insulina regular - 0,1UI/kg bolus + BI -> reduzir glicemia 50-80/h quando 200-> soro glicosado 5%
Potássio- 20-30mEq/L de soro se K menor que 5,2. Se < 3,3 -> adia insulina
Bicarbonato 100mEq se pH < 6,9
Insulina SC 1-2h antes de parar EV

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217
Q

Quais são os parâmetros de compensação da cetoacidose diabética? (4)

A

Glicemia <200
Ph> 7,3
HCO3 > 15
AG <12

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218
Q

Quais as possíveis complicações do tratamento da cetoacidose diabética? (5)

A
Hipocalemia
Hipoglicemia
Edema cerebral
TVP
Murcomicose (tratamento com anfotericina B + desbridamento)
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219
Q

Quais são os critérios diagnósticos do estado hiperosmolar hiperglicemico? (4)

A

Glicemia>600
Osmolaridade >320
Ph>7.3
HCO3>18

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220
Q

Qual a ação da desiodase III?

A

Faz rT3 que inibe a desiodase I

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221
Q

O que é o quadro de eutiroidiano doente?

A

Pacientes graves/UTI aumentam o rT3, reduz o T3 e o TSH. Devido a inflamação sistêmica que inibe a desiodase I.

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222
Q

O que é o efeito Wolff-Chaikoff?

A

Dá iodo e faz hipotireoidismo

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223
Q

O que é o fenômeno de Jod-Basedow?

A

Da iodo e faz Hipertireoidismo

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224
Q

Quais são os tipos de lesões da tireóide pela amiodarona?

A

Tipo I - Jod-Basedow

Tipo II - tireotoxicose por tireoidite + escape de coloide

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225
Q

Quais são as causa de tireotoxicose com hipertireoidismo? (4)

A

Graves
Bócio multinodular tóxico
Adenoma tóxico - Plummer
TU hipofisário produtor de TSH

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226
Q

Quais são as causa de tireotoxicose sem hipertireoidismo? (2)

A
Tireoidite facticia (uso inadvertido do hormônio)
Tireoidite
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227
Q

Como diferenciar tireotoxicose com e sem hipertireoidismo?

A

RAIU
Normal 5-30%
Com Hipertireoidismo 35-95%
Sem Hipertireoidismo <5%

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228
Q

Qual as três alterações clássicas da doença de graves?

A

Bócio difuso - sopro, frêmito
Mixedema
Exoftalmia

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229
Q

Quais são os medicamentos utilizados no tratamento da doença de graves? (3)

A

Betabloqueador
Metimazol - escolha
Propiltiouracil - gestante 1° tri

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230
Q

Quais são as indicações de iodo radioativo no tratamento da doença de graves?

A

Recidiva ou reação tóxica as drogas

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231
Q

Quais são as contraindicações ao iodo radioativo na doença de graves? (3)

A

Gravidez
Vicio muito volumoso
Oftalmopatia grave

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232
Q

Quais são as indicações de tireoidectomia na doença de graves?

A

Sem melhora farmacológica + contraindicação ao iodo radioativo

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233
Q

Como é feito o preparo pré-operatorio da tireoidectomia na doença de graves?

A

PTU 6 semanas -> inibe tireóide

Lugol 2 semanas -> induzir wolff-Chaikoff

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234
Q

Qual sinônimo de tireoidite subaguda granulomatosa? Cite 3 características do quadro.

A
  • Tireoidite de Quervain
    Pós viral
    Dolorosa
    Aumento de VHS
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235
Q

Qual tratamento da Tireoidite de Quervain? (2)

A

Aines/ prednisona

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236
Q

Qual sinônimo de tireoidite linfocitica crônica?

A

Doença de Hashimoto

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237
Q

O que é doença de Riedel?

A

Tireoidite crônica idiopática fibrosante

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238
Q

A doença de Hashimoto aumenta o risco de qual câncer?

A

Linfoma Hodgkin da tireoide

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239
Q

Qual a causa de Tireoidite aguda?

A

Infecciosa

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240
Q

Quais os principais agentes da Tireoidite aguda? (2)

A

S aureus

S pyogenes

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241
Q

Quais são as características clínicas da Tireoidite aguda?

A

Dor, febr, flogose, flutuação

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242
Q

Qual o tratamento da Tireoidite aguda?

A

Atb+ drenagem

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243
Q

Quais são as causas de hipotireoidismo primário? (5)

A
Hashimoto
Tireoidite
Iatrogenica
Drogas
Deficiência de iodo
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244
Q

Qual conduta propedeutica diante de hipotireoidismo 1°?

A

Anti-TPO

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245
Q

Qual conduta propedeutica diante de hipotireoidismo central?

A

RNM sela turcica

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246
Q

Quais são as indicações de tratamento do hipotireoidismo subclínico? (5)

A
Grávida
Sintomático
TSH >10
Anti-TPO muito alto
Infertilidade
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247
Q

Quais são os 3 hormônios produzidos pelo cortex da suprarrenal? E pela medula?

A

Cortisol - zona fasciculada
Androgenio - zona reticular
Aldosterona - zona glomerular

Catecolaminas

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248
Q

Quais são as 4 causas de hiperfunção da adrenal?

A

S cushing
Hiperplasia adrenal congênita
Feocromocitoma
Hiperaldosteronismo 1°

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249
Q

Quais são as possíveis causas de insuficiência adrenal primária? (2)

A

Adrenalite autoimune - doença de Addison

Infecções

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250
Q

Quais são as possíveis causas insuficiência adrenal secundária? (3)

A

Suspensão de corticoide
Lesão hipotálamo
Lesão hipófise

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251
Q

Qual a clínica/laboratório da deficiência de cortisol? (4)

A

Redução PA
Redução Glicose
Dor abdominal
Eosinofilia

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252
Q

Quais as alterações devido deficiência de aldosterona? (3)

A

Reduz sódio
Aumenta potássio
Acidose

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253
Q

Qual a causa de hiperpigmentação na insuficiência adrenal? Em qual tipo ela está presente?

A

Aumento ACTH

Primário

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254
Q

Qual tratamento da insuficiência adrenal secundária?

A

Hidrocortisona, depois prednisona

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255
Q

Qual tratamento da insuficiência adrenal primária?

A

Hidrocortisona, depois prednisona

Fludrocortisona

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256
Q

Como é feito o diagnóstico da insuficiência adrenal? E se há dúvida?

A

Cortisol manhã

Se dúvida -> teste da cortrosina - estímulo com ACTH

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257
Q

Qual a principal causa de sindrome de Cushing?

A

Iatrogenia

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258
Q

Quais são as causas de síndrome de Cushing ACTH dependentes? (2)

A

Doença de Cushing - adenoma de hipófise produtor ACTH

Secreção ectópica de ACTH - oat Cell de pulmão, carcinoide, ca medular da tireoide

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259
Q

Quais são as causa de síndrome de Cushing ACTH independentes? (2)

A

Adenoma/hiperplasia suprarrenal

Carcinoma de suprarrenal

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260
Q

Quais são as manifestações clinicas e laboratoriais de síndrome de Cushing? (8)

A
Obesidade central
Giba
Face lua cheia
Hiperglicemia
hirsutismo
Estrias violaceas
Osteopenia
Hiperpigmentação (se ACTH aumentado)
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261
Q

Quais são os testes para screening de síndrome de Cushing? (3)

A

1mg dexametasona as 23h
Cortisol livre urinário durante 24h
Cortisol salivar a meia noite

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262
Q

Como é confirmado o diagnóstico de síndrome de Cushing?

A

Com dois testes de rastreio positivos

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263
Q

Qual teste fazer para identificar a causa de síndrome de Cushing?

A

ACTH
Aumentado/normal = doença de Cushing
RNM sela turcica
Testes
- Supressão com altas doses de dexa ->
Diminui cortisol na doença de Cushing
- Teste do CRH ->
Aumenta cortisol e ACTH na doença de Cushing
RNM e Testes negativos = ACTH ectópico = exames de imagem + cirurgia
Diminuído = lesão adrenal
= TC abdome - carcinoma, adenoma, hiperplasia

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264
Q

Qual ação da vitamina D no metabolismo do cálcio?

A

Absorve cálcio no intestino

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265
Q

Quais são as principais causas de hipercalcemia e quais suas características quanto ao PTH e o osso?

A

Hiperparatireoidismo primário - aumento/ lesão
Câncer - diminui/ lesão
Hipervitaminose D - diminui/ normal

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266
Q

Quais são as causas de hiperparatireoidismo primário? (3)

A

Adenoma único ***
Hiperplasia
Carcinoma

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267
Q

Qual o laboratório do hiperparatireoidismo primário? (3)

A

Aumento PTH
Hipercalcemia
Hipofosfatemia

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268
Q

Qual a clínica de hiperparatireoidismo primário? (5)

A
Assintomático
Nefrolitíase
Fraqueza
Mialgia
Doença óssea - osteite fibrosa cistica
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269
Q

Qual o tratamento do hiperparatireoidismo primário e quando está indicado?

A

Paratireoidectomia
Sintomáticos
Assintomático se “RICO” - rim (TFG <60 ou nefrolitíase ou calciuria >400/24h); idade <50 anos; cálcio >1mg/dl do limite; osso (fratura vertebral ou osteoporose)

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270
Q

Qual a complicação do tratamento do Hipertireoidismo primário?

A

Hipocalcemia

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271
Q

Quais são os fatores de risco para DPP? (6)

A
Trauma
Anos >35
Corioaminionite
Drogas (cocaína, tabagismo)
Polidramnia
Pressão alta - HAS****
"TA C DPP"
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272
Q

Qual a tríade clássica do DPP?

A

Hipertonia uterina **
Taquissitolia
SFA

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273
Q

Como é feito o diagnóstico de DPP?

A

Clínico

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274
Q

Qual a conduta diante do DPP, se feto vivo e se feto morto?

A

Vivo - parto pela via + rápida

Morto - vaginal, se demorar cesariana

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275
Q

Qual procedimento é indicado antes do parto no DPP, para reduzir complicações?

A

Amniotomia

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276
Q

Quais são as complicações do DPP? (3)

A

Útero de couvelaire
S Sheehan
CIVD

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277
Q

A placenta previa deve ser confirmada a partir de quantas semanas?

A

28

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278
Q

Qual a clínica da placenta prévia? (6)

A
Progressivo
Repetição
Espontâneo
Vermelho vivo
Indolor
Ausência de hipertonia e SF
"PREVIA"
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279
Q

Quais são os fatores de risco para placenta prévia? (5)

A
Cesária/cureta
Idade >35 anos
Multiparidade
Endometrite
Tabagismo
"CIMET entre colo e feto"
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280
Q

Qual o primeiro exame diante de suspeita de placenta prévia? O que é proscrito?

A

Especular

Toque

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281
Q

Qual a conduta diante de placenta prévia, se a termo ou se prematuro?

A

A termo - interrupção
Prematuro - se sangramento intenso interrompe,
se sangramento escasso expectante

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282
Q

Quais as possíveis complicações da placenta prévia? (3)

A

Apresentação anormal
Acretismo placentário
Puerpério anormal - hemorragia, infecção

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283
Q

Quando suspeitar de acretismo placentário?

A

Se placenta prévia e cesária anterior

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284
Q

Qual tratamento para acretismo placentário?

A

Histerectomia

Se acreta pode tentar de excessão tratamento conservador

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285
Q

Qual a clínica de rotura do seio marginal?

A

Igual a placenta prévia

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286
Q

Qual a diferença encontrada entre rotura de seio marginal e placenta prévia?

A

Na rotura o USG está normal

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287
Q

Quais são os fatores de risco para rotura de vasa prévia? (3)

A

Placentas bilobadas
Placentas suscenturiadas
Inserção velamentosa***

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288
Q

Qual a clínica da rotura de vasa prévia? (2)

A

Sangramento vaginal após aminiorrexe + SFA

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289
Q

Qual a conduta diante de rotura de vasa prévia?

A

Cesariana de urgência

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290
Q

Quais são os fatores de risco para rotura uterina? (5)

A
Multiparidade
Kristeller
Cicatriz uterina
Parto obstruído
Malformação
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291
Q

Qual a clínica da iminência de rotura uterina?

A

S de Bandl (anel separa corpo de segmento) Frommel (ligamento redondo distendido)

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292
Q

Qual a clínica de rotura uterina consumada?

A

Reasens - subida da apresentação fetal
Clark - crepitação abdominal
Fácil percepção de partes fetais

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293
Q

Qual a conduta diante de iminência de rotura uterina e de rotura consumada?

A

Cesariana

Histerorrafia ou histerectomia

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294
Q

Quais os critérios diagnósticos de HAS?

A

Média da PA em 2 ou + consultas >=140/90 ou
Lesão de órgão alvo ou
PA>=180/110

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295
Q

Quais os valores de referência do MAPA e MRPA?

A

MAPA - Vigília 135/85; 24h 130/80; sono 120/70

MRPA - 135/85

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296
Q

Qual a classificação da HAS?

A

Pré-HAS - PAS 120 <140 e PAD 80 <90
I - PAS 140 < 160 e PAD 90 <100
II - PAS 160 < 180 e PAD 100 < 110
III - PAS >=180 e PAD >= 110

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297
Q

Quais são as caracteristicas da nefroesclerose hipertensiva benigna (2) e maligna (2)?

A

Benigna (crônica) - arteriolosclerose hialina; hipertrofia da camada média
Maligna (aguda) - arteriolosclerose hiperplasica (“bulbo de cebola”); necrose fibrinoide.

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298
Q

Qual a classificação de Kaith Wagner - KWB da retinopatia hipertensiva? (4)

A

Estreitamento (crônica) -> cruzamento AV patologico (crônico) -> hemorragia/ exsudato (aguda/ emergência hipertensiva) -> papiledema (aguda/ emergência hipertensiva).

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299
Q

Qual o alvo terapêutico da HAS?

A

<140/90
OU
< 130/80 se alto risco (DM, DCV, DRC, Lesão OA)

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300
Q

Qual a terapêutica inicial indicada para HAS a partir grau II ou alto risco?

A

2 drogas

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301
Q

Qual as reações adversas do IECA/BRA? (3)

A

IRA
Hipercalemia
Tosse

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302
Q

Quais as contraindicações de IECA/BRA? (3)

A

Cr>3
K>5,5
Estenose bilateral artéria renal

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303
Q

Quais as reações adversas de diuréticos tiazídicos? (8)

A

4 Hipo - volemia, Na, K, Mg
3 Hiper - glicemia, lipidemia, uricemia
~ CA pele não melanoma

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304
Q

Quais as contraindicações de diuréticos tiazídicos? (1)

A

Crise de gota

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305
Q

Quais as reações adversas de ACC? (4)

A

Cefaleia
Edema
Bradiarritmias
IC

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306
Q

Qual a definição de HAS resistente?

A

PA não controlada c/ 3 ou + drogas otimizadas

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307
Q

Qual o primeiro passo diante de HAS resistente?

A

Descartar pseudorresistência - não adesão, jaleco branco, aferição errada.

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308
Q

Quais são os fatores associados à HAS secundária? (3)

A

Idade <30 ou > 50
Lesão OA
Grave

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309
Q

Quais as principais causas de HAS secundária e suas respectivas alterações? (5)

A
  • Doença renal parenquimatosa -> Aumento Cr, proteinúria
  • SAHOS -> Ronco, sonolência
  • Hiperaldosteronismo -> hipocalemia -> 1ª ou 2ª (estenose a renal)
  • Feocromocitoma -> crises adrenérgicas
  • Coarctação de aorta -> jovem; redução pulso femoral
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310
Q

Quais as principais causas de hiperaldosteronismo primário? Qual o tratamento?

A

Adenoma/ hiperplasia Suprarrenal

Espironolactona

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311
Q

Qual a causa de hipertensão renovascular? E qual tratamento?

A

Estenose de artéria renal
IECA/BRA - se unilateral
Angioplastia se bilateral

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312
Q

Qual a definição de crise hipertensiva?

A

Aumento súbito e expressivo da PA - em geral >180/120

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313
Q

Qual a definição de emergência hipertensiva? Qual a conduta? Qual o alvo?

A
Crise hipertensiva  C/ Lesão aguda de OA
Redução de 20-25%PA na 1ªh - Drogas IV
       Nitroprussiato - niprid
       Nitroglicerina - tridil
       Betabloqueador
Alvo: 2-6h -> 160/100
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314
Q

Qual a definição de urgência hipertensiva? Qual a conduta?

A

Crise hipertensiva s/ lesão aguda de OA.

PA 160/100 em 24-48h; Drogas VO.

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315
Q

Qual a conduta na crise hipertensiva associada à dissecção aórtica ou AVEh?

A

Normalizar PA - menor valor que o paciente tolerar
FC<60
1º Betabloqueador, após Niprid

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316
Q

Qual é a classificação da coarctação da aorta?

A

Starford
A - Ascendente (coronária) - + grave
B - Descendente

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317
Q

Qual a conduta na crise hipertensiva associada ao AVEi?

A

Reduzir PA se >220/120 ou 180/110 se usar trombolítico

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318
Q

Qual a conduta na pseudocrise hipertensiva?

A

Ansiolíticos; analgesia

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319
Q

Qual a clínica da intoxicação pelo nitroprussiato? (3)

A

náusea, confusão mental e acidose metabólica

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320
Q

Quais os fatores de risco para intoxicação pelo nitroprussiato? (3)

A

uso >48h, dose alta, disfunsão hepática/renal

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321
Q

Qual o tratamento da intoxicação pelo nitroprussiato?

A

reduzir/suspender niprid
hidroxicobalamina - B12
Nitrito ou tiossulfato de Na ou Hemodiálise

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322
Q

Qual o valor laboratorial de referência do triglicérides sem jejum?

A

175

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323
Q

Qual a fórmula para cálculo do LDL colesterol? Qual sua limitação?

A

LDL = CT - HDL - TGC/5

TGC >500

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324
Q

Como é feito o tratamento de dislipidemia em paciente de risco muito alto? Quais são esses pacientes? Qual a meta?

A

Atorvastatina 40-80mg; Rosuvastatina 20-40mg.
Doença aterosclerótica (IAM, AVE, DAOP)
Meta LDL <50

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325
Q

Como é feito o tratamento de dislipidemia em paciente de risco alto? Quais são esses pacientes? Qual a meta?

A

Atorvastatina 40-80mg; Rosuvastatina 20-40mg.
Escore de risco >=20%
Meta LDL <70

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326
Q

Qual é a terapia de moderada intensidade para dislipidemia? Pra quem é indicado?

A

Atorvastatina 10-20mg; Sinvastatina 20-40mg

LDL 70-189 + DM ou potencializadores (HF prematura, S metabólica, Dç renal, ITB <09, Dç inflamatória)

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327
Q

O que é possível ver no USG trasvaginal na gestação de acordo com as semanas: 4, 5, 6/7?

A

4 semanas - Saco gestacional
5 semanas - vesícula vitelínica
6/7 semanas - embrião/ BCE+

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328
Q

Qual a clínica de abortamento? (2)

A

Cólica + sangramento

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329
Q

Quais os tipos de apresentação clínica do abortamento com o colo aberto, quais suas características e quais as condutas? (3)

A

Incompleto - AU< IG -> Esvaziamento
Inevitável - AU = IG -> Esvaziamento
Infectado - febre + odor fétido + leucocitose -> esvaziamento+ atb (clinda+genta)

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330
Q

Quais os tipos de apresentação clínica de abortamento com o colo fechado, quais suas características e quais as condutas? (3)

A

Ameaça - embrião vivo e útero compatível -> repouso/ antiespasmódico
Completo - AU orientação
Retido - embrião morto e útero esvaziamento

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331
Q

Como é feito o esvaziamento do aborto em IG<12 semanas e em maior?

A

<12 sem -> AMIU ou curetagem

>12sem -> sem feto = curetagem; com feto = misoprostol +- curetagem

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332
Q

O que é um aborto precoce? E tardio?

A

<12 semanas

> 12 semanas

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333
Q

Em quais situações o aborto é permitido no Brasil?

A

Estupro - até 20-22 semanas
Risco de vida - há qualquer momento; 2 medicos assinam
Anencefalia - >12 semanas; 2 médicos assinam

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334
Q

Qual a causa mais comum de abortamento esporádico?

A

trissomias (+ comum 16)

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335
Q

O que é abortamento habitual? Quais as principais causas? (4)

A
>=3 episódios
Incompetência istmo cervical
SAAF
Insuficiência do corpo lúteo
Mal formação uterina
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336
Q

Quais são as características do abortamento por incompetência istmo cervical? (5)

A
Aborto tardio
Colo curto
Dilatação indolor
Feto vivo e morfologicamente normal
HP de parto prematuro anterior
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337
Q

Qual a conduta diante de Incompetência istmo cervical?

A

Cerclagem 12-16 semanas - técnica de McDonald

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338
Q

Como é feito o diagnóstico de SAAF? Como está o feto?

A

1 Critério clínico + 1 laboratorial

Morto

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339
Q

Quais são os anticorpos associados à SAAF? (3)

A

Anticardiolipina
Anticoagulante lúpico
Anti-beta2 glicoproteina

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340
Q

Quais as características do aborto por insuficiência de corpo lúteo?

A

Baixa progesterona
Aborto precoce
Diagnóstico de presunção/ exclusão

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341
Q

Qual o cariótipo da mola hidatiforme completa? Qual a composição de seus genes? Há embrião?

A

46XX
Paternos
Sem embrião

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342
Q

Qual o cariótipo da mola hidatiforme incompleta? Há embrião?

A

69XXY - triploide

Há tecido fetal

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343
Q

Qual a clínica da mola hidatiforme? (6)

A
Sangramento de repetição
Vesículas
Aumento do útero
Hiperemese
Hipertireoidismo
DHEG precoce
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344
Q

Como é o USG da mola hidatiforme?

A

flocos de neve/ cachos de uva

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345
Q

Qual o tratamento da mola hidatiforme?

A
Esvaziamento uterino (vácuo extrator) + histopatológico
Histerectomia se prole constituida e >40 anos
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346
Q

Como é feito o controle de cura da mola hidatiforme?

A

Bhcg semanal até 3 valores negativos -> mensal até 6 meses

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347
Q

O que sugere malignização da mola hidatiforme? (4)

A

Aumento em 3 dosagens ( dias 1,7 e 14)
4 dosagens em platô
6 meses ainda positivo
Metástase (+ comum pulmão, 2º vagina)

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348
Q

Qual deve ser a orientação a respeito de contracepção para pacientes com/após mola hidatiforme?

A

Contracepção de alta eficácia, exceto DIU.

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349
Q

Quais são os três tipos de doença trofoblástica gestacional malignas?

A
Mola invasora (+ comum)
Coriocarcinoma
TU trofoblástico do sítio placentário
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350
Q

Qual a clínica de gravidez ectópica? (2)

A

Atraso menstrual + dor

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351
Q

Qual o valor de Bhcg para diagnóstico de gravidez ectópica?

A

> 1500

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352
Q

Como é o USG na gravidez ectópica?

A

Útero vazio

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353
Q

Qual a localização + comum da gravidez ectópica?

A

Região ampular

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354
Q

O que é a reação de Arias-Stella?

A

Sangramento discreto/ausente que sugere gravidez ectópica

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355
Q

Quais são as evidências de gravidez ectópica rota? (3)

A

Choque
Sinal de Blumberg
Sinal de Proust - abaulamento e dor em fundo de saco

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356
Q

Quais são os critérios para tratamento expectante na gravidez ectópica? (3)

A

Gravidez íntegra
Assintomática
Bhcg declinante

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357
Q

Como é o seguimento da conduta expectante de gravidez ectópica?

A

Acompanhamento semanal do Bhcg

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358
Q

Quais são os critérios para tratamento medicamentoso da gravidez ectópica? (4)

A

Gravidez íntegra
Sem BCF
Massa <3,5cm
Bhcg <5000

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359
Q

Qual o tratamento medicamento da gravidez ectópica? Como é feito o acompanhamento? O que se espera?

A

Metotrexate IM até 3x
Bhcg dias 4 e 7 - Deve reduzir 15%
Após acompanhamento semanal Bhcg

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360
Q

Quando é possível o tratamento cirúrgico conservador (Salpingostomia laparoscópica) na gravidez ectópica?

A

Ectópica íntegra e desejo reprodutivo

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361
Q

Quando é indicado a cirurgia radical (salpingectomia) no tratamento da gravidez ectópica

A

Se ectópica rota

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362
Q

Quais são os fatores de risco para gravidez ectópica? (8)

A
Ectópica prévia
Endometriose
Cirurgia abdominal prévia
Negra
>35 anos
Tabagismo
DIP
DIU (relativo)
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363
Q

O que é gravidez heterotópica?

A

gravidez tópica + ectópica

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364
Q

Qual é o comportamento esperado do Bhcg em uma gestação normal?

A

Duplica a cada 48 horas

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365
Q

Qual a doença hemolítica perinatal + comum?

A

Incompatibilidade ABO

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366
Q

Qual a doença hemolítica perinatal + grave?

A

Incompatibilidade Rh

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367
Q

Como é feito o acompanhamento da gestante Rh negativo?

A

Solicita na 1ª consulta, se negativo, solicita com 28, 32, 36 e 40 semanas.
Se + <1:16 = dosagem mensal
Se + > 1:16 = investigação de anemia fetal

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368
Q

Quais são os métodos para investigação de anemia fetal? (2)

A

Doppler de artéria cerebral média - se >1,5 = cordocentese (PO; Diagnostico e tratamento)

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369
Q

Qual a indicação de Imunoglobulina anti-D? (4)

A

Sangramento
Exame invasivo
Parto
Rotina com 28 semanas IG

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370
Q

O que é o teste de Kleihauer?

A

Avalia hemácia fetal circulando na mãe.

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371
Q

Qual a referência anatômica da obstrução intestinal como alta ou baixa?

A

Alta- até o jejuno

Baixa - a partir do jejuno

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372
Q

Qual a clínica da obstrução intestinal? (7)

A
Parada de eliminação de gases e flatus
Dor em cólica
Distensão
Vômitos
Diarreia paradoxal
Peristalse aumentada
Toque retal - gases, fezes, massa, fecaloma
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373
Q

Em um paciente com clínica de obstrução intestinal, a ampola retal vazia ao toque sugere o que? E cheia?

A
  • Obstrução total

- Obstrução funcional

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374
Q

Quais são as possíveis alterações laboratoriais em um quadro de obstrução intestinal? (3)

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica (~vômitos)
Hipocalemia (~SRAA)
Acidose metabólica (se isquemia)

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375
Q

Quais são as incidências radiográficas na rotina de abdome agudo?

A

Tórax AP
Abdome em ortostase
Abdome em decúbito

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376
Q

Quais são os achados radiográficos sugestivos de obstrução de intestino delgado? (2)

A

Pregas coniventes - empilhamento de moedas

Distensão central (até 5cm)

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377
Q

Quais são os achados radiográficos sugestivos de obstrução colônica? (2)

A

Distensão periférica

Haustrações

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378
Q

O que fazer diante de um quadro de abdome agudo obstrutivo em que o RX foi inconclusivo?

A

Solicitar TC

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379
Q

Qual o tratamento de suporte básico pra abdome agudo obstrutivo? (4)

A

Dieta zero
Hidratação venosa
SNG
Correção de DHE e ácido-básico

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380
Q

Qual a conduta diante de obstrução intestinal mecânica parcial e não complicada?

A

Tratamento conservador (24-48h)

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381
Q

Qual a conduta diante de obstrução intestinal mecânica total ou complicada?

A

Cirurgia

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382
Q

Qual o sítio mais comum de obstrução intestinal? E qual a causa mais comum?

A

Intestino delgado

Bridas/aderências

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383
Q

Qual o tratamento da obstrução intestinal por brida?

A

Suporte+
Não complicado -> observação 48h + gastrografin (contraste - absorve líquido e diminui o edema)
Refratário/ complicado -> lise das aderências

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384
Q

Quais são as causas de obstrução do intestino delgado? (4)

A

Bridas
Neoplasias
Hérnias
Íleo biliar

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385
Q

Qual a definição de íleo biliar?

A

Obstrução intestinal por um cálculo biliar.

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386
Q

Qual a tríade de Rigler?

A

Pneumobilia + Cálculo ectópico + distensão do delgado

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387
Q

Como é feito o diagnóstico do íleo biliar?

A

RX OU TC

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388
Q

Qual o tratamento do íleo biliar?

A

Suporte +

Retirada do cálculo +- colecistectomia (depende da condição do paciente)

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389
Q

Quais são as principais causas de obstrução intestinal do cólon? (2)

A

CA colorretal

Volvo

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390
Q

Qual local mais comum de ocorrência de volvo?

A

Sigmoide

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391
Q

Como é feito o diagnóstico de volvo intestinal?

A

RX - Grão de café/ U invertido

Enema baritado - bico de pássaro

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392
Q

Qual o tratamento do volvo?

A

Não complicado - descompressão endoscópica + sigmoidectomia eletiva
Complicado - Cirurgia de urgência

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393
Q

Quais são as causas de obstrução intestinal na infância? (4)

A

Intussuscepção**
Bezoar (obstrução por algo não digerível)
Ascaris
Hérnia

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394
Q

Em qual faixa etária ocorre mais comumente a intussuscepção intestinal? E principalmente em qual idade?

A

3 meses a 6 anos

Principalmente nos 2 primeiros anos de vida.

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395
Q

Qual a principal causa da intussuscepção intestinal na criança (1)? E no adulto (3)?

A

Idiopática

Pólipo, Diverticulo, TU

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396
Q

Qual a clínica da intussuscepção intestinal? (3)

A

Dor abdominal
Massa em salsicha
Fezes em geleia de morango

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397
Q

Como é feito o diagnóstico de intussuscepção intestinal?

A

Clínico + Imagem - RX, USG, Enema

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398
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico da intussuscepção intestinal?

A

Enema

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399
Q

Qual tratamento da intussuscepção intestinal?

A

Redução c/ enema (bário, contraste hidrossolúvel e ar)

Refratário ou adulto - Cirurgia

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400
Q

Quais as principais causas de obstrução intestinal funcional? (2)

A

Íleo paralitico

Pseudoobstrução colônica aguda - S Ogilvie

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401
Q

Qual parte do intestino está comprometida no íleo paralítico?

A

Todo intestino

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402
Q

Qual parte está acometida na S. Ogilvie?

A

Apenas o cólon

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403
Q

Quais são as principais causas de íleo paralítico? (4)

A

Pós-operatório se cirurgia abdominal
Drogas
DHE
Processos inflamatórios

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404
Q

Em quanto tempo o estomago, delgado e cólon voltam à normalidade após a cirurgia abdominal?

A

Estomago - 48h
Delgado - 24h
Cólon - 72h

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405
Q

Qual a clínica do íleo paralítico? (4)

A

Parada eliminação fezes e flatus
Dor
Distensão
Diminuição da peristalse

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406
Q

Qual o tratamento do íleo paralítico?

A

Excluir causas mecânicas + suporte

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407
Q

Quais são as pessoas mais comumente acometidas pela S Ogilve?

A

Pacientes graves - CTI, Sepse

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408
Q

Qual a clínica da S Ogilvie?

A

Dor
Distensão Colônica
Peristalse aumentada

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409
Q

Qual o tratamento da S Ogilvie?

A

Excluir causas mecânica + suporte
Neostigmina (parassimpático mimético)
Descompressão colonoscópica (se ceco >11-13cm há risco de ruptura)
Se refratário - cirurgia

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410
Q

O que compõe a parede posterior da região inguinal? (3)

A

Fáscia transversalis
M tranverso
M oblíquo interno

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411
Q

O que compõe a parede anterior da região inguinal? (1)

A

Aponeurose do m obliquo externo

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412
Q

Quais são as estruturas que fazem parte do canal inguinal no homem? E na mulher?

A

Homem - funículo espermático (m. cremaster, vv deferentes, plexo pampiniforme…)
Mulher - ligamento redondo

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413
Q

Qual o tipo de hérnia inguinal mais comum?

A

Hernia inguinal indireta

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414
Q

Qual a causa da hernia inguinal indireta?

A

Defeito congênito - não fechamento do conduto peritônio-vaginal

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415
Q

Entre as hérnias inguinas qual apresenta maior risco de encarceramento?

A

Hérnia inguinal indireta

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416
Q

Qual a causa da hernia inguinal direta?

A

Defeito adquirido - enfraquecimento da parede posterior;

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417
Q

Por onde se anuncia hernia inguinal direta?

A

Pelo triângulo de Hasselbach

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418
Q

Quais os limites do triângulo de Hasselbach?

A

Ligamento inguinal, vv epigástricos inferiores e borda lateral do m reto abdominal

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419
Q

Qual a relação da hérnia inguinal direta com os vasos epigástricos inferiores? E indireta?

A

Direta - Medial

Indireta - Lateral

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420
Q

Onde se anuncia a hérnia femoral?

A

Abaixo do ligamento inguinal

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421
Q

Em qual sexo a hérnia femoral é mais comum? E em qual lado?

A

Feminino

À direita

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422
Q

Entre todas as hérnias qual apresenta o maior risco de encarceramento?

A

Femoral

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423
Q

Qual a classificação de Nyhus?

A
I - Indireta c/ anel inguinal interno normal
II - Indireta c/ anel inguinal interno alargado
III - Defeito na parede posterior
   IIIA - Direta
   IIIB - Indireta
   IIIC - Femoral
IV - Recidivante
   IVA- Direta
   IVB - Indireta
   IVC - Femoral
   IVD - Mista
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424
Q

Qual o tratamento de hérnia inguinal redutível?

A

Cirurgia eletiva

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425
Q

Qual tratamento de hérnia inguinal encarcerada?

A

Redução manual; Cirurgia de urgência (se refratário/complicado)

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426
Q

Qual tratamento de hérnia inguinal estrangulada?

A

Cirurgia de emergência

-> se reduzir na indução anestésica = laparotomia

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427
Q

Quais são as técnicas de abordagem anterior na herniorrafia? (3) E qual a técnica de escolha?

A

Shouldice: imbricação da parede posterior
Lichtenstein (escolha): tela livre de tensão
Mc Vay: boa p/ hérnia femoral (ligamento de cooper)

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428
Q

Quais são as complicações cirurgicas da herniorrafia? (2)

A

Dor crônica

Orquite isquêmica

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429
Q

O que é a hérnia de Richter? O que ela causa? Em qual tipo de hérnia é mais comum?

A

Pinçamento da borda antimesentérica;
Isquemia sem obstrução;
Femoral

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430
Q

O que é a hérnia de Littrè?

A

Contem o diverticulo de Meckel

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431
Q

O que é a hérnia de Amiand?

A

Apêndice vermiforme

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432
Q

Qual a principal causa de hérnia umbilical?

A

Defeito congênito

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433
Q

Em quais casos está indicada a cirurgia na hérnia umbilical na criança? (4)

A

Se concomitante a hérnia inguinal;
Se >2cm;
Se ~DVP
Não fechamento com 4-6 anos

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434
Q

O que é porfiria?

A

Distúrbio na síntese da porfirina do heme.

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435
Q

Quais são os tipos de porfiria? (2)

A

Porfiria cutânea tarda

Porfiria intermitente aguda

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436
Q

Qual a faixa etária mais acometida pela porfiria intermitente aguda?

A

Adultos - 20 a 30 anos

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437
Q

Qual a clínica da porfiria intermitente aguda? (5)

A

Surtos de dor abdominal/ distensão abdominal;
Hiperatividade simpática (HAS, Aumento peristalse)
Neuropatia
Convulsão
Distúrbio psiquiátrico

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438
Q

Quais são os precipitantes de porfiria intermitente aguda? (4)

A

Álcool
Tabagismo
Droga
Estresse

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439
Q

Como é feito o diagnostico de porfiria intermitente aguda? (4)

A

Dosagem de PBG urinário 1º
LA urinário
Deaminase eritrocitária
Testes genéticos

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440
Q

Qual tratamento da porfiria intermitente aguda? (3)

A

Afastar precipitantes
Hematina, arginato de heme
Soro glicosado hipertônico 10%

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441
Q

O que é saturnismo?

A

Intoxicação pelo chumbo

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442
Q

Quais são os fatores de risco para saturnismo?

A
Exposição:
Mineradoras
Baterias
Indústria automobilistica
Tintas
Projéteis
Destilados clandestinos
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443
Q

Qual a clínica do saturnismo? (9)

A
Dor/ distensão abdominal
Anemia
Redução da libido
Disfunção erétil
Encefalopatia
Amnesia
Demência
Distúrbio psiquiátrico
Linha gengival de Burton
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444
Q

Como é feito o diagnóstico de saturnismo?

A

Dosagem de chumbo sérico

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445
Q

Qual o tratamento do saturnismo? (2)

A

Interromper exposição

Quelantes - dimercaprol/ DMSA/EDTA

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446
Q

Qual a causa da febre tifoide?

A

Salmonella entérica (sorotipo typhi) - gram negativo

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447
Q

Qual o FR para febre tifoide?

A

Falta de saneamento/ higiene

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448
Q

Qual a clínica da febre tifoide na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª semana?

A

1ª - febre + sinal de faget + dor abdominal
2ª - Roséolas, torpor
3ª - Hepatoesplenomegalia; complicações.
4ª - <5% evoluem p/ portador crônico

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449
Q

Qual a complicação + comum da febre tifoide?

A

Hemorragia digestiva

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Q

Qual a complicação + grave da febre tifoide?

A

Perfuração ileal

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451
Q

Quem tem maior risco de evoluir para portador crônico da febre tifoide?

A

Mulher adulta c/ doença biliar

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452
Q

Como é feito o diagnóstico da febre tifoide? (3)

A

Culturas:

  • Sangue +50-70% fases iniciais
  • Fezes +30-40%
  • Medula +>90% (+ sensível)
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Q

Como é feito o tratamento da febre tifoide?

A

Antibioticoterapia
Agudo: cefa 3ª/ Cipro/ Azitro/ Cloranfenicol (PO)
Portadores crônicos: Cipro/amoxi/bactrin
Corticoide - se grave dexa 2-3 dias
Vacina: viajantes p/ áreas endêmicas

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Q

O que é o sinal de Jobert?

A

Timpanismo em loja hepática por pneumoperitônio

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Q

Qual a principal causa da apendicite?

A

Fecalito

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456
Q

Em quanto tempo a apendicite aguda evolui para isquemia?

A

12-24h

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457
Q

Quais os principais sintomas da apendicite aguda? (5)

A
Dor periumbilical que migra para FID
Anorexia
Náuseas/ vômitos
Febre
Disuria
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458
Q

O que é o sinal de Rovsing?

A

Compressão em FIE e dor em FID

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Q

O que é o sinal de Dunphy?

A

Dor em FID que piora com tosse.

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Q

O que é o sinal de Lenander?

A

T retal > T axilar em pelo menos 1ºC

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Q

O que é o sinal de Meckel?

A

Dor na FID ao andar/ pressão no calcanhar

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462
Q

Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda se a história é clássica e sexo masculino?

A

Clínico

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Q

Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda se criança, idoso ou mulher?

A

Imagem
Criança/gestante = USG/RNM
Homem ou mulher não gestante = TC

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464
Q

Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda se há massa ou +48h de evolução?

A

Imagem
Criança/gestante = USG/RNM
Homem ou mulher não gestante = TC

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465
Q

Quais são as alterações encontradas no USG na apendicite aguda? (3)

A

> =7mm
Espessamento
Aumento da vascularização

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466
Q

Quais são as alterações encontradas na TC na apendicite aguda? (5)

A
>7mm
Espessamento
Borramento da gordura periapendicular
Abscesso
Apendicolito
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467
Q

Qual o tratamento da apendicite aguda simples e precoce?

A

Apendicectomia + ATB profilático

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468
Q

Qual o tratamento na apendicite aguda complicada ou tardia?

A

=Imagem
Se não complicada: apendicectomia + ATB profilática
Se complicada:
Abscesso= drenagem + ATB+ colono após 4-6 semanas +- apendicectomia tardia.
Fleimão= ATB + colono após 4-6 semanas +- apendicectomia tardia

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469
Q

Qual o tratamento na apendicite aguda com peritonite difusa?

A

Cirurgia de urgência (pode ser por vídeo) + ATBterapia

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470
Q

Quais são os diagnósticos diferenciais da apendicite aguda? (3)

A

Linfadenite mesentérica
Diverticulite de Meckel
Apendagite

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471
Q

O que é apendagite?

A

Apendicite epiploica - isquemia do apêndice epiploico por torção

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472
Q

Qual a diferença entre choque hipodinâmico e hiperdinâmico com relação ao DC e RVS?

A

Hipodinâmico: DC diminuido e RVS aumentada

Hiperdinãmico: DC aumentado e RVS diminuida

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473
Q

Quais os tipos de choque hipodinâmico? (3)

A

Hipovolêmico
Cardiogênico
Obstrutivo

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474
Q

Quais os tipos de choque hiperdinâmico? (1)

A

Distributivo - Septico; Anafilático; Neurogênico;

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475
Q

Como é a PVC e Pcap em cada tipo de choque?

A

Hipovolêmico: PVC e Pcap diminuídos
Cardiogênico/ obstrutivo: PVC e Pcap aumentados
Distributivo: PVC e Pcap Normal ou diminuidas

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476
Q

Quais são os parâmetros associados à perfusão tecidual? (2)

A

Hiperlactatemia

Saturação venosa mista/central

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477
Q

Qual o tratamento do choque hipovolêmico?

A

Cristaloide; Coloide; Hemoconcentrado

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478
Q

Qual o tratamento medicamentoso do choque cardiogênico?

A

Dobutamina

Dopamina 3-10mcg/Kg/min/ Milrinona; Levosimendana

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479
Q

Qual o tratamento medicamentoso do choque distributivo?

A

Noradrenalina

Dopamina >10mcg/Kg/min/ Vasopressina/ Adrenalina

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480
Q

Como é a FC, PAS, FR, DU no choque grau III?

A

> 120
<90
30-40
5-15ml/h

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481
Q

Como é a FC, PAS, FR, DU no choque grau IV?

A

> 140
<90
35
Muito baixo

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482
Q

Como identificar a disfunção orgânica na sepse?

A

SOFA>=2

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483
Q

Quais são os critérios do SOFA? (6)

A
Sangue (coagulação)
SNC (glasgow)
Oxigenação (respiração)
Fígado (bilirrubina)
Arterial pressure (PA)
Anúria
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484
Q

O que é o choque séptico?

A

Necessidade de vasopressor p/ manter PAM >=65 e lactato>18mg/dl após reposição volêmica.

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485
Q

Como é o DC na fase quente do choque septico? E na fria?

A

Aumentado

Diminuido

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486
Q

Qual a abordagem do choque séptico?

A
Medir lactato -> tentar normalizar
Culturas + ATB amplo espectro
Cristaloide 30ml/kg em 3h
Noradrenalina p/ manter PAM >=65
Se refratário: corticoide; hemotranfusão; dobutamina
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487
Q

Descreva a escala de coma de Glasgow e as pontuações.

A

Abertura ocular - 4 espontanea, 3 ao comando, 2 ao estimulo, 1 ausente;
Resposta verbal - 5 orientado, 4 confuso, 3 palavras, 2 sons, 1 ausente
Resposta motora - 6 obedece ao comando, 5 localiza, 4 flexão normal, 3 decorticação, 2 descerebração, 1 ausente

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488
Q

Quais são os reflexos de tronco (5)

A
Fotomotor
Corneopalpebral
Oculocefálico
Oculovestibular
Tosse
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489
Q

Qual a diferença entre causa tóxico-metabólica ou estrutural da alteração de consciência?

A

Tóxico metabólica - não tem deficit focal (exceto hipoglicemia) e pupilas fotorreativas

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490
Q

Qual a apresentação clínica da hipertensão intracraniana? (5)

A
Cefaleia
Vômitos em jato
Papiledema
Paralisia VI par NC - estrabismo convergente
Tríade de Cushing
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491
Q

Qual a tríade de Cushing? Ela está relacionada a que?

A

HAS
FC Diminuída
Arritmia respiratória
~ a hipertensão intracraniana

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492
Q

Qual a conduta na hipertensão intracraniana? (6)

A
Cabeceira 30-45º
Sedação
Manitol/ salina hipertônica
Hiperventilação transitória (vasoconstrição)
Corticoide (se TU, Abscesso)
Drenagem de LCR/ hemicraniectomia
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493
Q

Quais são os elementos básicos para se iniciar o protocolo de morte encefálica? (3)

A

Lesão conhecida e irreversível
Observação minima 6h ou 24h (se hipóxia-isquêmica)
Dados vitais - Tax>35º, PAM >65, Sat >94%

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494
Q

Após completar os critérios mínimos do protocolo de ME quais os próximos passos? (3)

A

2 exames (coma + reflexos de tronco ausentes) por 2 médicos sendo um especialista na área
Teste da apneia
Exame complementar

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495
Q

Qual o intervalo entre os exames clínicos no protocolo de ME?

A

7 Dias a 2 meses -> 24h
2 meses a 2 anos ->12h
>2 anos -> 1h

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496
Q

O que é o teste da apneia?

A

Desliga respirador -> + se PaCO²>55 e respiração ausente.

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497
Q

Qual a causa da insuficiência respiratória hipoxêmica? Quais os parâmetros e seus valores de referência? (2). Cite exemplos (3)

A

Distúrbio V/Q
PaO²/FiO² <300 e Gradiente alveolo-arterial >10-15
PNM; SDRA; IC

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498
Q

Qual a causa da insuficiência respiratória hipercapnica? Qual o parâmetro e seu valor de referência? Cite exemplos (2)

A

Hipoventilação
PaCO² >50
Miastenia gravis; DPOC

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499
Q

Quais são os critérios para diagnóstico da SDRA? (4)

A

Sete dias da exposição ou piora recente dos sintomas
Descartar origem cardiogênica/ hipervolemia
RX opacidade bilateral sem outra causa
Alteração PaO²/FiO² <300 (leve), <200 (mod), <100 (grave)

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500
Q

Qual o tratamento da SDRA? Quais suas características?

A

Ventilação protetora:

baixo V corrente <6ml/lg; P platô <30; Aumentando PEEP e FiO² p/ sat >90%.

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501
Q

Quais opções para SDRA refratária?

A

Posição prona
Bloqueador neuromuscular
Manobras de recrutamento alveolar??
Membrana extracorporea de oxigenação

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502
Q

Quais características estão associadas à HAS prévia à gestação? (3)

A

Multigesta
Calciúria >100mg/24h
Alterações crônicas na fundoscopia

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503
Q

Qual a definição de pré-eclâmpsia?

A

HAS >=140/90 após 20ª semana de gestação + proteinúria ou plaquetopenia ou cr >1,1, EAP, aumento 2x tgo/tgp, sintomas cerebrais ou visuais

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504
Q

O que é considerado proteinúria na pré-eclampsia? (3)

A

> 300mg/dl
rel proteina/cr urina >=0,3
+ >= 1+ na fita

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505
Q

Qual a alteração renal típica da pré-eclâmpsia?

A

Endoteliose capilar glomerular

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506
Q

Qual a causa da pré-eclâmpsia?

A

Ausência da 2ª onda de invasão trofoblástica

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507
Q

O que é pré-eclâmpsia grave?

A
PAS >=160 ou PAD >=110
EAP
Oliguria/ Cr>=1,3
HELLP 
Iminência de eclâmpsia
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508
Q

Quais são os critérios de Síndrome Hellp?

A

LDH>600/Esquizocitos/BT>1,2;
AST>70;
Plaquetas <100000

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509
Q

Quais são os sinais/ sintomas de iminência de eclâmpsia? (4)

A

Cefaleia
Escotomas
Epigastralgia
Hiperrreflexia

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510
Q

Qual a conduta na pré-eclâmpsia?

A

AH - se >= 160/110
Crise -> IV Hidralazina, labetalol, nifedipina
Manutenção VO - Metildopa, hidralazina, pindolol

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511
Q

Quando fazer prevenção de eclâmpsia? (3)

A

Pré-eclâmpsia grave, iminencia de eclâmpsia ou eclâmpsia

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512
Q

Como é feita a prevenção de eclâmpsia? Cite e explique dois modelos.

A

Sulfato de Mg
Pitchard - Ataque 4g IV + 10g IM + Manutenção 5g IM 4/4h
Zuspan - A 4g IV + M 1-2g/h IV BI

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513
Q

Quais são os sinais de intoxicação pelo sulfato de Mg?

A

FR<16

Ausência de reflexo patelar

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514
Q

Qual a conduta diante de intoxicação por sulfato de Mg?

A

Suspender sulfato Mg

Gluconato de Ca

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515
Q

Qual a conduta quanto ao parto na pré-eclâmpsia leve?

A

Até termo. Via de parto por indicação obstétrica.

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516
Q

Qual a conduta quanto ao parto na pré-eclâmpsia grave?

A

Parto
<34 semanas avaliar possibilidade de corticoide
Via de parto por indicação obstétrica.

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517
Q

Quais são os fatores de risco para pré-eclâmpsia? (10)

A
Negra
Extremos da vida reprodutiva
Parceiro novo
Primigesta
Gemelaridade
Mola
Obesidade
HF+
HP de pré-eclâmpsia
Vasculopatia (HAS, DM, DRC)
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518
Q

Qual fator de proteção da pré-eclâmpsia?

A

Tabagismo

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519
Q

Quais as complicações maternas da pré-eclâmpsia? (4)

A

DPP
Eclâmpsia
AVC
Rotura hepática

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520
Q

Quais as complicações fetais da pré-eclâmpsia? (3)

A

CIUR
Centralização
Óbito

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521
Q

Qual o diagnóstico diferencial da pré-eclâmpsia?

A

Esteatose hepatica aguda da gestação

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522
Q

Qual a clínica da esteatose hepática aguda da gestação? (3)

A

Nausea/ vômitos
Dor em HD
Icterícia

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523
Q

Quais as alterações laboratoriais da esteatose hepática aguda da gestação? (7)

A
Aumento BD
Aumento TGO/TGP
Aumento Cr
Leucocitose
Hiperuricemia
Hipoglicemia
Hipofibrinogenemia
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524
Q

Qual o tratamento da esteatose hepática aguda da gestação?

A

Parto + estabilização

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525
Q

Quais as complicações da esteatose hepática aguda da gestação? (3)

A

Insuficiência hepática
Insuficiência renal
Obito fetal ~acidose

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526
Q

Quais são os valores para diagnóstico de DM gestacional?

A

GJ 92-125

TOTG Após 1h - >=180 e após 2h >=153

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527
Q

Quais são os critérios para diagnóstico de DM prévio na gestação?

A

GJ>=126

TOTG>=200 após 2h

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528
Q

Qual o tratamento do DMG num primeiro momento? (3)

A

Dieta
Atividade física
Controle glicêmico

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529
Q

Qual tratamento da gestante com DM prévio?

A

Suspende ADOs

Insulina (> dose 2/3º tri)

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530
Q

Se uma gestante apresenta hipoglicemia sem mudança na dieta ou aumento da insulina no 3º trimestre eve-se pensar em que?

A

Insuficiência placentária

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531
Q

Qual a conduta quanto ao parto em gestante que fez uso de insulina durante gestação?

A

Parto com 38/39 semanas

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532
Q

Quais são as complicações do DMG para o feto? (5)

A
Macrossomia
Polidramnia
Distócia de espáduas
SFA
Mal-formação fetal
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533
Q

A que está relacionado à macrossomia fetal de mãe com DMG?

A

Hiperinsulinemia fetal

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534
Q

A que está relacionada a polidramnia em gestante com DMG?

A

Hiperglicemia fetal

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535
Q

Qual a mal formação fetal + específica da DM?

A

Síndrome da regressão caudal

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536
Q

Qual tipo de DM causa mal formação fetal na gestação?

A

DM prévio

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537
Q

Qual forma de prevenir mal formação fetal associadas a DM?

A

Engravidar com HbA1c <7%

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538
Q

Quais são as manobras em casos de distócia de espáduas (4)

A

McRoberts - hiperflexão c/ abdução das coxas
Pressão suprapúbica
Jacquemier - usa mão p/ retirar
Woods - gira 180º

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539
Q

Quais os fatores de risco para DMG? (6)

A
Obesidade
HAS
Macrossomia fetal HP
Morte fetal HP
Idade >25 anos
HF+
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540
Q

De acordo com o tempo de divisão do zigoto na gestação gemelar monozigótica como é a classificação conforme corionicidade e número de cavidades amnióticas? (3)

A

<72h -> Dicorionica e diamniótica
4-8 dias -> Monocoriônica e Diamniótica
>9 dias -> Monocoriônica e monoamniótica

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541
Q

Qual a classificação da gestação dizigótica quanto a corionicidade e número de cavidades amnióticas?

A

Dicoriônica e Diamniótica

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542
Q

Quais são os fatores de risco para gestação gemelar dizigótica? (3)

A

HF
Raça
Idade

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Q

Qual o fator de risco para gestação gemelar?

A

Técnicas de fertilização

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544
Q

Quais são os sinais USG para diagnóstico de gestação gemelar?

A

Sinal do Lambda - Y - Dicoriônica

Sinal do T - Monocorionica

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545
Q

O parto na gestação gemelar dicoriônica deve sem com quantas semanas?

A

38

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546
Q

O parto na gestação gemelar monocoriônica deve sem com quantas semanas?

A

36

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547
Q

Em que tipo de gestação gemelar são mais comuns as complicações?

A

Monocoriônica

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548
Q

Qual a causa da Síndrome de transfusão feto-fetal?

A

Anastomose vascular em gestação gemelar monocoriônica.

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549
Q

Como é o feto doador na S de transfusão feto-fetal? (3)

A

Pálido
Oligodramnia
CIUR

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550
Q

Como é o feto receptor na S de transfusão feto-fetal? (2)

A

Polidramnia

Hidrópsia

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551
Q

Qual o tratamento dos casos leves de S de transfusão feto-fetal?

A

Amniocenteses seriadas

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Q

Qual o tratamento dos casos graves de S de transfusão feto-fetal?

A

Fotocoagulação com laser

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553
Q

Quais são as indicações de cesariana na gestação gemelar? (5)

A
Monocoriônica
1º feto não cefalico 
2º feto c/ peso > que o 1º
Tripla
Complicações (siameses, STFF)
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554
Q

Qual a definição de bacteriúria assintomática?

A

Mais de 100000 UFC/ml + assintomático

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555
Q

Qual o tratamento da pielonefrite na gestação?

A

Internação + ATB parenteral 14 dias

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556
Q

Qual a classificação de Priscilla White?

A

DM gestação
A- DMG (1 - s/ insulina; 2 - c/ insulina)
>=B - DM prévio
>=D - com doença vascular

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557
Q

Quais são os componentes do qSOFA? (3)

A

FR
Glasgow
PAS

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558
Q

Quais são os três pilares da ventilação protetora/ hipercapnia permissiva na SDRA?

A

Baixo V corrente - 4-6ML/KG
Limitação da pressão de platô - <30cm H²O
Níveis elevados de PEEP

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559
Q

A IRA na sepse está relacionada a que?

A

Lesão renal por mediadores inflamatórios e alteração da função tubular e glomerular

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560
Q

Qual o local onde formam-se os divertículos do colón?

A

Entrada das artérias retas

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561
Q

Como é feito o diagnóstico da doença diverticular do cólon?

A

Colonoscopia

Clister opaco

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562
Q

Qual o local mais comum de doença diverticular do cólon?

A

Sigmoide

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563
Q

Quais são as complicações da doença diverticular do cólon? Onde ocorrem mais comumente? (2)

A

Hemorragia (cólon D 15%)

Diverticulite (cólon E, 25%)

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564
Q

Qual a clínica da diverticulite aguda?

A

“Apendicite” à E; Dor recorrente, duração de dias.

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565
Q

Como é feito o diagnóstico de diverticulite aguda?

A

TC

Após 4-6 semanas-> colonoscopia

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566
Q

Quais exames devem ser evitados na diverticulite aguda? (2)

A

Colonoscopia

Enema

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567
Q

Descreva a classificação de Hinchey (I - IV).

A
Ia - Fleimão
Ib - Abscesso pericólico
II - Abscesso pélvico
III - Peritonite purulenta
IV - Peritonite fecal
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568
Q

Qual o tratamento para diverticulite aguda sem complicação se sintomas mínimos? E se sintomas exuberantes?

A

Sintomas mínimos: dieta líquida + ATB VO (ambulatorial)

Sintomas exuberantes: dieta zero + ATB IV (internação)

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569
Q

Qual o tratamento para diverticulite aguda com abscesso >4cm?

A

Drenagem + ATB + colono + cirurgia eletiva

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570
Q

Qual o tratamento para diverticulite aguda com perfuração ou obstrução?

A

ATB+ Cirurgia de urgência

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571
Q

Qual a cirurgia de urgência do caso de diverticulite com perfuração ou obstrução?

A

Hartmann

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572
Q

Quais são as complicações de diverticulite aguda? (3)

A

Abscesso >=4cm
Peritonite
Obstrução

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573
Q

Em quais casos está indicada a cirurgia em diverticulite não complicada? (3)

A

Imunodeprimido
Incapaz de excluir CA
Fístula

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574
Q

Qual a fístula mais comum na diverticulite aguda? Qual sexo mais acometido?

A

Colovesical

Masculino

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575
Q

Quais são as causas de doença vascular intestinal que acomete grandes vasos? (2)

A

Isquemia mesentérica aguda

Isquemia mesentérica crônica

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576
Q

Qual a causa de doença vascular intestinal que acomete pequenos vasos?

A

Colite isquêmica

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577
Q

Qual a causa mais comum entre as doenças vasculares intestinais?

A

Colite isquêmica

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578
Q

Quais são as causas de isquemia mesentérica aguda em ordem de prevalência e uma característica clínica associada a cada uma delas? (4)

A
Embolia (50%) - cardiopatia emboligênica
Vasoconstricção (20%) - choque, vasoconstrictor, cocaína
Trombose arterial (15%) - aterosclerose/ Doença vascular periférica
Trombose venosa (5%) - Hipercoagulabilidade
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579
Q

Qual a clínica da isquemia mesentérica aguda? (4)

A

Dor abdominal desproporcional ao EF
T retal < T axilar
Taquipneia
Irritação peritoneal (tardio)

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580
Q

Qual é o padrão ouro para diagnóstico de isquemia mesentérica aguda?

A

Angiografia mesentérica seletiva

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581
Q

Qual o possível achado no RX da isquemia mesentérica aguda?

A

Pneumatose intestinal (tardio)

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582
Q

Qual o exame mais utilizado para diagnóstico de isquemia mesentérica aguda? E qual alteração encontrada?

A

TC - falha no enchimento de contraste

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583
Q

Qual tratamento de suporte na isquemia mesentérica aguda?

A

Hidratação venosa
ATB
Correção de DHE e ácido-base

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584
Q

Qual tratamento na isquemia mesentérica aguda quando a causa é embolia ou trombose?

A

Heparinização
Laparotomia (embolectomia/trombectomia + avaliar alça)
Papaverina intra-arterial pós-operatório (evitar vasoespasmo)

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585
Q

Qual tratamento na isquemia mesentérica aguda quando a causa é vasoconstricção?

A

Papaverina intra-arterial

CIR se refratário, irritação peritoneal.

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586
Q

Qual a causa da isquemia mesentérica crônica?

A

Aterosclerose

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587
Q

Qual a clínica da isquemia mesentérica crônica?

A

Angina mesentérica (dor ao se alimentar)
Emagrecimento
Doença aterosclerótica

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588
Q

Como é feito o diagnóstico de isquemia mesentérica crônica?

A

Angiografia mesentérica

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589
Q

Qual o tratamento da isquemia mesentérica crônica?

A

Revascularização - cirurgia se jovem ou stent se idoso/comorbidades

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590
Q

Qual a clínica da colite isquêmica?

A

Dor
Diarreia mucossanguinolenta
Febre
Distensão

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591
Q

Como é feito o diagnóstico de colite isquêmica e quais as alterações encontradas? (2)

A

Clister opaco - thumbprinting

Retossigmoidoscopia - inflamação da mucoca

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592
Q

Qual o tratamento da colite isquêmica?

A

Suporte clínico

Cirurgia se peritonite, hemorragia, colite fulminante ou refratário

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593
Q

Quais são as causas de pancreatite aguda? (6)

A
Biliar 30-6%
Alcoolica 15-30%
Drogas (azatioprina)
Pós-CPRE
Idiopática
Escorpião
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594
Q

Como é feito o diagnóstico de pancreatite aguda?

A

Critérios de Atlanta - 2 dos 3 achados (clínica, laboratório, imagem)

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595
Q

Qual a clínica da pancreatite aguda? (3)

A

Náuseas
Vomitos
Dor abdominal em barra

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596
Q

Qual o laboratório da pancreatite aguda? (2) Qual alteração mais específica?

A

Aumento >3x:
Amilase
Lipase (+ específica)

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597
Q

Qual relação da lipase/amilase com o prognóstico na pancreatite aguda?

A

Não tem relação.

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598
Q

Quais os exames de imagem para diagnóstico na pancreatite aguda? (2)

A

TC (ideal após 48-72h) + USG (Colelitiase)

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599
Q

O que é utilizado para classificação da gravidade da pancreatite aguda ? (3)

A

Ranson >=3= grave
Apache II >=8= grave
PCR>150mg/ml (>48h)

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600
Q

O que não é considerado nos critérios de Ranson?

A

Amilase/Lipase

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601
Q

Quais são os critérios de Atlanta?

A

Pancreatite leve - sem falência orgânica ou complicações.
Moderada - falência orgênica transitória (<48h) ou complicação local isolada.
Grave - Falência orgânica persistente (>48h)

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602
Q

Qual tratamento para pancreatite leve?

A

Suporte - dieta zero, hidratação venosa, correção DHE e ácido-base

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603
Q

Qual tratamento para pancreatite moderada ou grave? (5)

A
CTI
Hidratação venosa (diurese 0,5ml/kg/h)
NÃO FAZ ATB
Suporte nutricional (enteral X NPT)
Vias biliares: CPRE se colangite ou icterícia progressiva
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604
Q

Quais são as complicações da pancreatite aguda? (3) Qual a mais comum?

A

Coleção fluida aguda (+ comum)
Necrose pancreática
Pseudocisto pancreático

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605
Q

Qual a conduta diante de coleção fluida aguda na pancreatite?

A

Expectante

Se infectado -> punção + ATB

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606
Q

Qual a conduta diante de necrose pancreática na pancreatite?

A

Estéril - expectante

Infectada - punção + necrosectomia + ATB (imipenem)

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607
Q

Quando surge o pseudocisto pancreático?

A

Após 4-6 semanas (aumetno amilase ou massa)

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608
Q

Qual o tratamento do pseudocisto pancreático? Em quais situações é feito?

A

EDA

Se sintomático ou complicação

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609
Q

Qual a indicação quanto a colecistectomia na pancreatite?

A

Se leve - colecistectomia na mesma internação

Se grave - após 6 semanas

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610
Q

Quais são os valores de taquipneia conforme a idade na infância? (3)

A

<=2 meses >=60
2 meses- 12 meses >=50
1-5 anos >=40

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611
Q

Qual principal característica clínica dos quadros de pneumonia bacteriana na infância?

A

Taquipneia

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612
Q

Quais os sinais de gravidade da PNM bacteriana na infância?

A

Tiragem subcostal mantida
BAN
Gemência
Cianose/ Sat O² <92%

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613
Q

Quando deve-se fazer RX tórax na PNM bacteriana na infância?

A

Na internação

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614
Q

Quais as possíveis alteraçõaes da PNM bacteriana no RX Torax na criança? (2)

A

Consolidação

Aerobroncograma

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615
Q

Quais são as indicações de hospitalização na PNM bacteriana na infância? (5)

A
<2 meses
Comprometimento respiratório grave
Sinais gerais de perigo (vomito tudo que ingere, incapaz de aceitar líquidos, letargia/torpor)
Doença de base
Complicações
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616
Q

Qual o tratamento da PNM bacteriana em <2 meses?

A

Ampicilina + aminoglicosideo (genta)

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617
Q

Quais os principais agentes etiológicos da PNM bacteriana em <2 meses? (2)

A
S agalactiae (grupo B)
Gram negativos entéricos
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618
Q

Quais os principais agentes etiológicos da PNM bacteriana em >2 meses? (2)

A
S. pneumoniae (+ comum)
S aureus (grave; porta de entrada cutânea)
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619
Q

Qual o tratamento da PNM bacteriana em >2 meses?

A

Ambulatorial - Amoxicilina 7-10 dias

Hospitalar - Penicilina cristalina OU Oxacilina + ceftriaxona (se muito grave - IRpA, necessidade de O²)

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620
Q

Qual a conduta diante de falha terapêutica no tratamento da PNM bacteriana na infância?

A

RX Tórax, se derrame toracocentese -> se empiema (purulento, ph<72, glicose<40, bacterias) -> drenagem + manter ATB

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621
Q

Quais são as características da PNM atípica na infância? (3)

A

Insidioso
Manifestações extrapulmonares
Sem melhora com penicilina

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622
Q

Qual o principal agente de PNM atípica na infância? A partir de qual idade é mais comum?

A

Mycoplasma pneumoniae

Em maiores >5 anos

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623
Q

Qual o quadro clínico da PNM atípica na infância? (6)

A
Início gradual
Cefaleia
Odinofagia
Rouquidão
Tosse
Taquipneia
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624
Q

Qual o tratamento da PNM atípica na infância?

A

Macrolídeo

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625
Q

Qual o agente etiológico da PNM afebril do lactente?

A

Clamydia trachomatis

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626
Q

Qual o quadro clínico da PNM afebril do lactente? (5)

A
Conjuntivite - RN (deve-se tratar c/ ATB sistêmico)
PNM 1-3 meses de vida
Insidiosa
Tosse
Taquipneia
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627
Q

Qual alteração no leucograma comumente encontrada na PNM afebril do lactente?

A

Eosinofilia

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628
Q

Como é feito o tratamento da PNM afebril do lactente? Qual uma possível complicação deste tratamento?

A

Macrolideos

Aumento risco de estenose hipertrófica de piloro

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629
Q

Qual agente etiológico da coqueluche?

A

Bordetella pertussis

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630
Q

Quais as 3 fases da Coqueluche?

A

Catarral
Paroxística (acesso de tosse; guincho)
Convalescença

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631
Q

Qual a clínica de coqueluche em menores de 3 meses? (3)

A

Tosse
Apneia***
Cianose

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632
Q

Qual possível alteração encontrada no leucograma da coqueluche?

A

Leucocitose com linfocitose

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633
Q

Qual o tratamento da coqueluche?

A

Azitromicina

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634
Q

Qual a etiologia da bronquiolite?

A

Vírus sincicial respiratório

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635
Q

Qual o quadro clínico da bronquiolite? (5)

A
Pródromos catarrais
Febre
Tosse
Taquipneia
Sibilos
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636
Q

Como é feito o diagnóstico de bronquiolite?

A

Clínico

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637
Q

Quais são os possíveis exames complementares na bronquiolite? (2)

A

Pesquisa de antígenos virais

RX Tórax: hiperinsuflação/hipertransparência

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638
Q

Quando pensar em asma na criança sibilante? (5)

A
Episódios recorrentes
HF+
Sensibilização a alérgenos
Eczema atópico (rinite alérgica)
Eosinofilia >=4%
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639
Q

Quando hospitalizar criança com bronquiolite? (3)

A

<12 semanas
Prematuras <32 semanas
Gravidade

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640
Q

Qual o tratamento para bronquiolite? (3)

A

Oxigenioterapia se sat<90-92%
Nutrição/hidratação (solução isotônica - devido risco de hiponatremia)
Nebulização com salina hipertônica

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641
Q

O que não fazer no tratamento da bronquiolite? (3)

A

Beta agonista
Corticoide
Fisioterapia respiratória

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642
Q

Qual a indicação de Palivizumabe na prevenção da bronquiolite?

A

<1 ano: premaaturos <29 semanas
<2 anos c/ cardiopatia congênita grave ou doença pulmonar da prematuridade
P/ SBP - também <6 meses de prematuros entre 29-32 semanas.

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643
Q

Qual o tempo para classificação de diarreia como aguda ou crônica?

A

Aguda - <3 semanas

Crônica - > 3 semanas

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644
Q

Quais as características da diarreia alta? (2)

A

Alto volume

Baixa frequência

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645
Q

Quais as características da diarreia baixa? (3)

A

Baixo volume
Alta frequência
Tenesmo

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646
Q

Quais são as características de diarreia inflamatória? (3)

A

Sangue
Muco ou
Pus

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647
Q

Qual a principal causa de diarreia aguda?

A

Viral

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648
Q

Qual o principal virus causador de diarreia aguda no adulto? E na criança?

A

Norovírus

Rotavírus

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649
Q

Qual é local de maior acometimento na diarreia viral?

A

Delgado

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650
Q

Qual é o local mais acometido na diarreia aguda bacteriana?

A

Cólon

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651
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da diarreia bacteriana? (6) E a alteração caracteística/principal de cada um?

A

E coli enterotoxigênica - diarreia do viajante
E coli EHEC-O 157:H7 - SHU
Shiguella - Alteração do SNC
Campylobacter jejuni - S Guillain Barrè
Salmonella - infecções à distância (osteomielite, abscesso hepático)
C difficile - Colite pseudomembranosa

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652
Q

O que é fator de risco para colite pseudomembranosa?

A

Uso prévio de ATB - clindamicina, cefalosporina, quinolona (até 6 semanas)

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653
Q

Como é feito o diagnóstico de colite pseudomembranosa?

A
Toxina nas fezes
Antigeno GDH
Cultura
PCR
NAAT
Colono
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654
Q

Qual o tratamento da colite pseudomembranosa?

A

Suspender ATB associado

Vanco VO ou Fidaxomicina ou metronidazol

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655
Q

Qual o tratamento para colite fulminante?

A

Vancomicina VO + Metronidazol IV

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656
Q

Qual a opção para tratamento da colite pseudomembranosa recorrente?

A

Transplante de fezes

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657
Q

Quando investigar a diarreia aguda? (7)

A
Se sinais de alarme:
   Desidratação
   Fezes c/ sangue
   Febre >=38,5ºC
   Sem melhora após 48h
   >=70 Anos
   Imunocomprometidos
   Uso recente de ATB
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658
Q

Como investigar a diarreia aguda? (3)

A

Hemograma
Bioquímica
Exame de fezes

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659
Q

Como tratar a diarreia aguda? (3)

A

Hidratação
Loperamida - disenteria não
ATB se sinais de alarme (quinolona - cipro)

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660
Q

Qual a fisiopatologia da doença celíaca?

A

Reação à proteína do glúten

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661
Q

Quais são os genes associados à doença celíaca? (2)

A

HLA-DQ2

HLA-DQ8

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662
Q

Qual a clínica da doença celíaca? (4)

A

Assintomático
Disabsorção parcial (Ca, Fe, esteatorreia)
Disabsorção total
Manifestações neuropsiquiátrricas

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663
Q

Quais são as doenças associadas à doença celíaca? (3)

A

Dermatite herpetiforme
Deficiência IgA
Sindrome de Down

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664
Q

A doença celíaca aumenta incidência de qual tipo de câncer?

A

Linfoma

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665
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico da doença celíaca? Quais alterações encontradas? (2)

A

EDA com biópsia (+ distal do duodeno)

Infiltrado linfocitário + atrofia das vilosidades

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666
Q

Quais são os anticorpos associados à doença celíaca? (3) Qual o mais específico?

A

Antitransglutaminase tecidual IgA (+E)
Anti-endomísio
Anti-gliadina

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667
Q

Qual o tratamento da doença celíaca?

A

Excluir glúten da dieta

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668
Q

Como é feito o diagnóstico de protozoozes intentinais?

A

EPF (cistos)

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669
Q

Qual o habitat da Giardia lamblia?

A

Delgado

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670
Q

Qual a característica do quadro clínico da giardíase?

A

Má absorção

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671
Q

Qual o mecanismo de transmissão das protozoozes intestinais?

A

Fecal-oral

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672
Q

Qual o habitat da Entamoeba hystolitica?

A

Cólon

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673
Q

Qual o quadro clínico da amebíase? (4)

A

Assintomáticos
Disenteria
Ameboma
Abscessos (hepáticos)

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674
Q

Qual tratamento de protozoozes intestinais? (5)

A
Metronidazol
Secnidazol
Tinidazol
Nitazoxamida
Albendazol - só p/ giardia
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675
Q

Como é feito o diagnóstico de helmintíase?

A

EPF (Ovos)

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676
Q

Qual o habitat do Ascaris lumbricoides?

A

Delgado

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677
Q

Qual o quadro clínico da ascaridíase? (4)

A

S de Loeffler
Cólica biliar
Pancreatite
Suboclusão intestinal

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678
Q

Quais são os possíveis agentes etiológicos da S de Loeffler? (5)

A
Strongiloides stercoralis
Ancilostoma duodenale
Necator americanos
Toxocara canis
Ascaris lumbricoides
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679
Q

Qual o tratamento da ascaridíase? (3)

A

“…bendazol”
Levamisol
Palmoato de pirantel

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680
Q

Qual o tratamento na suboclusão intestinal por ascaridiase? (5)

A
SNG
Hidratação
Piperazina+
óleo mineral
Após eliminação -> ...bendazol
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681
Q

Qual a doença provocada pelo Toxocara canis em humanos?

A

Larva migrans visceral

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682
Q

Qual o quadro clínico da larva migrans visceral? (4)

A

S Loeffler
Hepatomegalia
Febre
Eosinofilia intensa***

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683
Q

Como é feito o diagnóstico de larva migrans visceral?

A

Sorologia - ELISA

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684
Q

Qual o tratamento para larva migrans visceral?

A

Albendazol +- corticoide

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685
Q

Qual o habitat do ancylostoma duodenale/ necator americanus?

A

Delgado

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686
Q

Qual o quadro clínico da ancilostomíase? (3)

A

Lesão cutênea
S Loeffler
Anemia ferropriva

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687
Q

Qual o tratamento da ancilostomíase?

A

“…bendazol”

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688
Q

Qual o habitat do Strongiloides stercoralis?

A

Delgado

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689
Q

Qual o risco de pacientes com estrongiloidíase e em uso de corticoide em dose imunossupressora?

A

Autoinfestação - risco de sepse

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690
Q

Qual método diagnóstico para Strongyloides stercoralis?

A

Baermnn-Morais -> p/ larvas

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691
Q

Qual o tratamento da Estrongiloidiase?

A

Ivermectina
Cambendazol
Tiabendazol

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692
Q

Qual o habitat do enterobius vermiculares?

A

Intestino grosso

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693
Q

Qual principal sintoma da oxiuríase?

A

Prurido anal

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694
Q

Qual método diagnostico da enterobíase?

A

Fita gomada (Graham)

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695
Q

Qual o tratamento da enterobíase?

A

…bendazol
Pirvinio
Pirantel

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696
Q

Qual principal característica da infecção por Trichuris trichiura?

A

Prolapso retal

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697
Q

Cite 3 possíveis causas de fístula enterovesical?

A

Diverticulite
CA colorretal
Doença de Crohn

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698
Q

Qual o padrão de acometimento da doença de Crohn em relação à profundidade e continuidade das lesões?

A

Transmural

Não continua

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699
Q

Quais são os locais de acometimento da doença de Crohn?

A

Todo TGI - Boca ao anus

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700
Q

Qual a clínica da doenças de Crohn? (3)

A

Diarreia
Dor abdominal
Emagrecimento

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701
Q

Cite um fator de risco importante para doença de Crohn?

A

Tabagismo

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702
Q

Quais são os locais de acometimento da retocolite ulcerativa?

A

Reto e cólon

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703
Q

Qual o padrão de acometimento da RCU em relação à profundidade e continuidade das lesões?

A

Mucosa

Contínua e ascendente

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704
Q

Qual a clínica da RCU?

A

Colite disentérica

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705
Q

Quais são as manifestações extra-intestinais da doença de Crohn? (5)

A
Eritema nodoso
Cálculos biliares
Artrite periférica
Nefrolitíase
Fístula
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706
Q

Quais são as manifestações extra-intestinais da RCU? (2)

A

Pioderma gangrenoso

Colangite esclerosante

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707
Q

Quais manifestações extra-intestinais das DIIs estão associadas à atividade da doença? (2)

A

Eritema nodoso

Artrite periférica

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708
Q

Quais são as alterações no exame endoscópico na doença de Crohn? (2)

A

Pedras de calçamento

Úlceras

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709
Q

Quais são as alterações no exame endoscópico na RCU? (2)

A

Mucosa eritematosa, friável, edemaciada

Pseudopólipos

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710
Q

Qual a alteração na biópsia da doença de Crohn?

A

Granuloma não caseoso

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711
Q

Qual a alteração na biópsia da RCU?

A

Criptite

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712
Q

Qual a sorologia da doença de Crohn?

A

ASCA +

pANCA -

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713
Q

Qual a sorologia da RCU?

A

ASCA -

pANCA +

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714
Q

Qual tratamento medicamentoso das DIIs?

A

Derivados 5-ASA: anti-inflamatório tópico -> sulfassalazina (ação colônica) pentase (“pan”tase - odo intestino)
Corticoides - p/ remissão
Imunomoduladores (azatioprina, mercaptoprina, metotrexato)
Biológicos (anti-TNF e anti-integrina - 1ª escolha p/ doença moderada/grave)

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715
Q

Qual a contraindicação para uso de corticoide nas DIIs?

A

Abscesso não drenado

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716
Q

Qual tratamento para fístula na doença de Crohn?

A

Biológicos + ATB

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717
Q

Qual tratamento para megacólon?

A

Corticoide + ATB

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718
Q

Qual indicação de tratamento cirúrgico na doença de Crohn? E qual tipo de cirurgia?

A

Complicações - obstrução intestinal, perfuração intestinal, abscesso, hemorragia maciça, megacólon tóxico.
Ressecção segmentar

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719
Q

Qual a indicação de tratamento cirúrgico na RCU? (3)

A

Casos refratários
Displasia/ CA
Complicações (megacólon, sangramento maciço)

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720
Q

Qual tipo de cirurgia realizada na RCU em casos eletivos?

A

Proctocolectomia c/ IPAA (bolsa ileal + anastomose anal)

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721
Q

Qual tipo de cirurgia realizada na RCU em casos de urgência?

A

Colectomia à Hartmann

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722
Q

Qual a faixa etária mais acometida pela Sindrome do Intestino Irritável? Em qual sexo?

A

30-50 anos

Feminino

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723
Q

Qual a clínica da Sindrome do Intestino Irritável? (3)

A

Dor abdominal
Diarreia e/ou constipação
Muco nas fezes

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724
Q

Como é feito o diagnóstico de Sindrome do Intestino Irritável?

A

Exclusão + ROMA IV
(Dor abdominal >=1x/semana nos últimos 3 meses + 2 [relação c/ evacuação; alteração na frequência; alteração na forma das fezes])

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725
Q

Qual o tratametno da Sindrome do Intestino Irritável?

A

Sintomático

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726
Q

Como é feita a profilaxia em paciente com HP de pré-eclampsia grave? (2)

A

AAS em baixa dose, 100mg/dia entre 12 a 16 semanas e até o parto.
Carbonato de cálcio 1,5-2g/dia se dieta pobre em cálcio

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727
Q

Como é feita a profilaxia em paciente com HP de pré-eclampsia grave? (2)

A

AAS em baixa dose, 100mg/dia entre 12 a 16 semanas e até o parto.
Carbonato de cálcio 1,5-2g/dia se dieta pobre em cálcio

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728
Q

Cite 4 alterações bioquímicas em exames laboratoriais de neonatos de mães com DM pré-gestacional?

A

Hipoglicemia
Policitemia
Hiperbilirrubinemia
Hipocalcemia

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729
Q

Quais são os valores alvo da glicemia capilar no DMG? (4)

A

Jejum <95
Pre-prandial <100
1h pós prandial <140
2h pós prandial <120

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730
Q

Quais são as indicações de concentrado de hemácias na fase de estabilização da hemorragia digestiva alta? (2)

A

PAS<90

FC>120

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731
Q

Qual a indicação de plasma na fase de estabilização da hemorragia digestiva alta? (1)

A

RNI>1,5

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732
Q

Qual a indicação de plaquetas na fase de estabilização da hemorragia digestiva alta?

A

Se <50000

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733
Q

Qual referência anatômica para classificar a hemorragia digestiva como alta ou baixa?

A

Angulo de Treitz

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734
Q

Qual a clínca da HDA? (3)

A

Hematemese
Melena
Hematoquezia

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735
Q

Quais as primeiras condutas na HDA? (3)

A

Estabilização hemodinâmica
CNG
EDA 1ª 24h

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736
Q

Qual a clínca da HD baixa? (2)

A

Hematoquezia

Enterorragia

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737
Q

Quais são as 3 principais causas de HDA por ordem de prevalência? Cite 3 outras causas menos comuns.

A

Ulceras
Varizes esofágicas
Laceração Mallory Weiss
Outras: Hemobilia, Ectasia vascular e Dieulafoy

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738
Q

Quais são as complicações da úlcera péptica? (3) E qual a mais comum?

A

Perfuração
Obstrução
Sangramento

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739
Q

Qual a conduta diante de HDA por úlcera péptica?

A

Terapia clinica - Suspender AINES; IBP; Tto H pylori.

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740
Q

Qual a classificação de Forrest? E o risco de ressangramento?

A
I A - Jato 90%
IB -Babando 90%
IIA - Vaso visivel 50%
IIB - Coagulo 30%
IIC- Hematina 10%
III - Base clara <5%
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741
Q

Qual o tratamento para Forrest I, IIA e IIB?

A

IBP IV + EDA 2 métodos

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742
Q

Quando está indicada cirurgia na úlcera péptica? (3)

A

Falha endoscópica em 2 tentativas - HDA
Choque refratário (>6u Hm ou hemorragia recorrente)
Sangramento pequeno e contínuo (transfusão >3u/ dia)

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743
Q

Qual a cirurgia feita na úlcera duodenal?

A

4 etapas - pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia

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744
Q

Qual a cirurgia para úlcera gástrica?

A

Gastrectomia + B1, B2 ou Y de Roux

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745
Q

Qual o valor de pressão que aumenta o risco de sangramento de varizes esofágicas?

A

> 12mmHg

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746
Q

Qual o tratamento de HDA por varizes esofágicas? (4)

A

Volume - com cautela
Terlipressina/ octreotide
EDA:Ligadura* ou escleroterapia
Refratário - Balão, TIPS, CIR

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747
Q

Como é feita a profilaxia 1ª de sangramento por varizes esofágicas?

A

Bete-bloqueador OU ligadura elástica

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748
Q

Como é feita a profilaxia 2ª de sangramento por varizes esofágicas?

A

Beta-bloqueador + ligadura elástica

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749
Q

Qual a clínica de Mallory Weiss?

A

Vômitos vigorosos - etilista/ gestante

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750
Q

Qual alteração encontrada na EDA na S. Mallory Weiss?

A

Laceração na junção esofagogástrica na pequena curvatura.

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751
Q

Qual o tratamento na S. Mallory Weiss?

A

Suporte - 90% autolimitada

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752
Q

Qual as causas de hemobilia? (3)

A

Trauma
Cirurgia hepatobiliar
CA

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753
Q

Qual a clínica da Tríade de Sandblom?

A

Hemorragia
Dor HD
Icterícia

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754
Q

Como é feito o diagnóstico e tratamento da hemobilia?

A

Arteriografia

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755
Q

Qual a clínica da ectasia vascular? (1)

A

Anemia ferropriva a/e

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756
Q

Quais são as condições associadas à ectasia vascular? (2) Em qual sexo é mais comum?

A

Cirrose
Colagenose
Feminino

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757
Q

Qual o tratamento da ectasia vascular?

A

Ferro

Transfusão

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758
Q

Qual o aspecto da ectasia vascular na EDA?

A

“Estômago em melancia”

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759
Q

O que é Dieulafoy?

A

Artéria dilatada na submucosa na pequena curvatura gástrica

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760
Q

Qual a clínica de Dieulafoy? (5)

A
Mulher
Sangramento maciço
Indolor
Recorrente
Vômitos
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761
Q

Como é feito o tratamento de Dieulafoy?

A

EDA

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762
Q

Qual a abordagem inicial diante de HD baixa? (3)

A

Toque
Anuscopia
EDA

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763
Q

O que fazer diante de sangramento leve/moderado na HD baixa?

A

Colonoscopia

Se não visualiza lesão - angiografia ou cintilografia

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764
Q

O que fazer diante de sangramento maciço na HD baixa?

A

Angiografia

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765
Q

Qual o limite para identificação de sangramento pela angiografia? E pela cintilografia?

A

Angiografia >0,5ml/min

Cintilografia >0,1ml/min

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766
Q

Quais as causas em ordem deprevalência da HD baixa? (3)

A

Diverticulo
Angiodisplasia
CA colorretal

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767
Q

Qual a clínica da doença diverticular do cólon? (2)

A

Maioria assintomática;

Dor abdominal E

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768
Q

Quais são as complicações da doença diverticular? (2)

A

Diverticulite

Sangramento - cólon D

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769
Q

Qual o tratamento da doença diverticular do cólon?

A

Colonoscopia
Embolização
Cirurgia

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770
Q

Em qual faixa etária é mais comumente encontrado o Divertículo de Meckel?

A

<30 anos

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771
Q

Qual origem do Divertículo de Meckel? Qual tecido o compõe?

A

Origem no ducto onfalomesentérico.

Tecido ectópico gástrico.

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772
Q

Como é feito o diagnóstico do Divertículo de Meckel?

A

Cintilografia

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773
Q

Como é feito o tratamento do Divertículo de Meckel?

A

Ressecção

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774
Q

O que é angiodisplasia?

A

Má formação vascular intestinal

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775
Q

Quais as condições associadas a angiodisplasia? (3)

A

Estenose aórtica
Doença renal
Doença de Von Willebrand

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776
Q

Qual o local + comum onde ocorre a angiodisplasia?

A

Ceco

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777
Q

Qual a principal causa de HD baixa do delgado?

A

Angiodisplasia

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778
Q

Qual a principal causa de sangramento obscuro na HD?

A

Angiodisplasia

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779
Q

Como é feito o diagnóstico de HD de origem obscura?

A

Cápsula endoscópica

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780
Q

Como é feito o tratamento da angiodisplasia? (4)

A

Colonoscopia
Inibidor VEGF?
Embolização
Cirurgia

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781
Q

Quais são os fatores de risco p/ CA em um quadro de síndrome dispéptica? (5)

A
Idade>40 anos
Perda de peso
Anemia
Odinofagia
Disfagia
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782
Q

Qual a abordagem da síndrome dispéptica em >40 anos ou sinais de alarme?

A

EDA
Testa e trata H pylori
Sem alterações: IBP/ Tricíclico/ procinetico

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783
Q

Qual a abordagem da síndrome dispéptica em <40 anos e sem sinais de alaarme?

A

Testa e trata H pylori

S/ melhora -> IBP/ Triciclico/ procinetico.

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784
Q

Qual a fisipatologia da DRGE?

A

Perda de mecanismos antirrefluxo
Hipotonia do EEI ou relaxamento espontâneo
Alteração da junção esofagogástrica

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785
Q

Qual a clínica típica da DRGE? (2)

A

Pirose + Regurgitação

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786
Q

Qual a clínica atípica da DRGE? (5)

A
Faringite
Rouquidão
Tosse crônica
Broncoespasmo
PNM
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787
Q

Quais as complicações da DRGE? (4)

A

Esofagite
Ulcera
Estenose péptica
Esofago de Barrett

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788
Q

Como é feito o diagnóstico da DRGE?

A

Clínico.

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789
Q

Quando está indicada a EDA em casos de DRGE?

A

> 40-45 anos

Sinais de alarme Refratariedade ao tratamento

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790
Q

Quais as alterações que podem ser encontradas na EDA de pacientes com DRGE? (4)

A

Esofagite
Úlcera
Estenose
Barrett

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791
Q

Qual a caracteristica do esofago de Barrett na EDA?

A

Vermelho-salmão

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792
Q

Como é feito o diagnóstico de esofago de Barrett? Qual alteração encontrada?

A
Biópsia
Metaplasia intestinal (escamoso -> colunar)
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793
Q

Qual a clínica do esôfago de Barrett?

A

Assintomático

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794
Q

Como é feito o tratamento do esôfago de Barrett?

A

IBP MID

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795
Q

Como é feito o acompanhamento de esôfago de Barrett?

A

Sem displasia - EDA 3-5 anos
Displasia baixo grau: 1/1 ano ou ablação endoscópica
Displasia alto grau (adenoca in situ): ablação endoscópica
Adenocarcinoma invasivo: esofagectomia

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796
Q

Qual o tratamento da DRGE?

A

Medidas antirrefluxo

IBP dose padrão 8 semanas

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797
Q

Qual a conduta diante de recorrência da DRGE?

A

Uso de IBP sob demanda ou crônico

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798
Q

Qual a conduta diante de ausência de melhora c/ IBP em dose padrão?

A

IBP em dose dobrada

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799
Q

Qual a indicação de cirurgia na DRGE? (3)

A

Refratariedade ao tratamento
Uso crõnico
Complicação

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800
Q

Quais os exames necessários antes da cirurgia na DRGE? (2) Qual finalidade deles?

A

pHmetria 24h - Confirmar

Esofagomanometria - Escolha da técnica

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801
Q

Quais as técnicas da cirugia da DRGE? (2) E qual a indicação de cada uma?

A

Nissen (total) - se manometria normal;

Parcial (dor e Thal - anterior; Lind e Toupet - posterior) - se manometria alterada.

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802
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico da DRGE?

A

pHmetria

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803
Q

Quais as células do fundo gástrico? (1) Quais seus estímulos? (3)

A

Parietais

Histamina, n vago e gastrina

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804
Q

Quais são as células do antro gástrico? (2) Quais substâncias produzem e o que estas fazem?

A

Células G - Produz gastrina (estimula cél parietais)

Celulas D - Produz somatostatina (inibe cel G)

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805
Q

Quais são os facilitadores para o desenvolvimento de úlceras pépticas?

A

H pylori

AINES

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806
Q

Qual a fisiopatologia da úlcera péptica quando há infecção por H pylori no antro?

A

Inibe células D -> Reduz somatostatina -> Aumenta gastrina (hipercloridria)

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807
Q

Qual a fisiopatologia da úlcera péptica quando há infecção por H pylori disseminada?

A

Inibe células parietais -> Reduz barreira -> Hipocloridria

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808
Q

Qual relação de AINES e úlceras pépticas?

A

Inibe prostaglandinas -> redução da barreira protetora

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809
Q

Quando não há mecanismos facilitadores p/ úlcera gástrica ou a úlcera é refratária o que deve-se investigar?

A

Zollinger-Ellison (gastrinoma)

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810
Q

Qual a clínica da úlcera peptica?

A

Dispepsia - queimação, saciação, plenitude

Dor gástrica

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811
Q

Qual característica da dor da úlcera gástrica? E da duodenal?

A

Gástrica- piora c/ alimentação

Duodenal - piora após 2-3h da alimentação e à noite.

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812
Q

Como é feito o diagnóstico de úlcera péptica em <40 anos e sem sinais de alarme?

A

Presunção

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813
Q

Como é feito o diagnóstico de úlcera péptica em >45 anos e sinais de alarme?

A

EDA (Se ulcera gástrica = BX e controle de cura c/ nova EDA)

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814
Q

Qual o tratamento da úlcera péptica?

A

IBP/BH² 4-8 Semanas
Suspender AINES
Investigar e tratar H pylori (Amoxicilina 1g+ Claritromicina 500mg+ Omeprazol 20mg - BID)

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815
Q

Como investigar H. pylori? (4)

A

EDA - Teste da urease na biópsia, histologia ou cultura
Teste da urease respiratoria
Antigeno fecal
Sorologia

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816
Q

Como é feito o controle de cura na úlcera péptica? (2)

A

Úlcera gástrica - nova EDA

H. pylori - 4 semanas após término (não usar sorologia)

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817
Q

Quais são as indicações de cirurgia na úlcera péptica? (5)

A
Refratariedade
Recidiva
Perfuração
Hemorragia refratária
Obstrução
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818
Q

Quais são os tipos de úlcera de Johnson?

A

Hipercloridria: II (corpo) III (Pré-pilorica)
Hipocloridria: I (pq curvatura baixa) IV (pq curvatura alta)

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819
Q

Qual tipo de cirurgia na úlcera péptica se há hipercloridria?

A

Vagotomia e/ ou antectomia (Reduz acidez)

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820
Q

Qual tipo de cirurgia se úlcera gástrica tipo I?

A

Gastrectomia distal + reconstrução BI

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821
Q

Quais as opções cirúrgicas na úlcera duodenal?

A

Vagotomia +- antrectomia. OU
Vagotomia troncular + piloroplastia ou antrectomia c/ reconstrução trânsito BI ou BII.
OU
Vagotomia superseletiva

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822
Q

Qual a relação da vagotomia superseletiva com recidiva? E com complicações?

A

Alta recidiva

Baixa complicação

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823
Q

Qual tipo de cirurgia se úlcera gástrica tipo II e III?

A

Vagotomia troncular + gastrectomia distal + BI ou BII

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824
Q

Qual tipo de cirurgia se úlcera gástrica tipo IV?

A

Gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux.

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825
Q

Qual clínica da síndrome de dumping precoce?

A

Distensão intestinal
Sintomas gastrintestinais - dor, náusea, diarreia;
Sintomas vasomotores - taquicardia, palpitação, rubor

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826
Q

Qual clínica da síndrome de dumping tardia?

A

Hipoglicemia

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827
Q

Qual tratamento da S. de Dumping?

A

Dietético - fracionar refeições

Deitar após alimentação

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828
Q

A gastrite alcalina ocorre principalmente após qual tipo de reconstrução?

A

BII

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829
Q

O que é a gastrite alcalina?

A

Gatropatia por refluxo biliar e pancreático

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830
Q

Qual a clínica da gastrite alcalina?

A

Dor contínua, sem melhora c/ vômito (bilioso)

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831
Q

Qual o tratamento da gastrite alcalina?

A

Y Roux

Colestiramina

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832
Q

Em qual tipo de reconstrução gástrica ocorre síndrome da alça aferente?

A

BII

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833
Q

Qual a clínica da síndrome da alça aferente?

A

Dor + intensa no pós-prandial

Melhoa da dor após võmito (bilioso e em jato)

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834
Q

Qual o tratamento da síndrome da alça aferente?

A

Y de Roux

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835
Q

O que é a síndrome de Wermer?

A

Neoplasia endócrina múltipla

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836
Q

Como se confirma a Síndrome de Zollinger Ellison?

A

Gastrinemia >1000pg/ml,
pH gastrico <2,5 ou
teste secretina (aumento da gastrinemia)

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837
Q

O estridor é um sinal indicativo de que?

A

Obstrução das vias de condução extrapleurais

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838
Q

Qual valor de referencia de FR por faixa de idade na criança? (3)

A

<2 meses <60
2-12 meses <50
1-5 anos <40

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839
Q

Em que se deve pensar em doenças respiratorias sem dipneia e sem estridor?

A

IVAS

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840
Q

Em que se deve pensar em doenças respiratorias com estridor?

A

Doenças periglóticas

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841
Q

Em que se deve pensar em doenças respiratorias com taquipneia?

A

Pneumonias

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842
Q

Qual o agente etiológico do resfriado comum?

A

Rinovírus

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843
Q

Qual a forma de transmissão do resfriado comum?

A

Contato

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844
Q

Qual a clínica do resfriado comum? (4)

A

Coriza
Obstrução nasal/roncos
Tosse
Febre

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845
Q

Qual o tratamento do resfriado comum? (3)

A

SF0,9% Sol nasal
Líquidos
Antipiréticos

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846
Q

Quais são as complicações do resfriado comum? (2)

A

OMA

Sinusite bacteriana aguda

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847
Q

Quando pensar em sinusite bacteriana aguda? (3)

A

Quadro arrastado >=10 dias
Quadro grave >=3 dias febre >=39º/ secreção purulenta
Quadro que piora

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848
Q

Como é feito o diagnóstico da sinusite aguda bacteriana?

A

Clínico

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849
Q

Quais os agentes etiológicos da sinusite bacteriana aguda? (3)

A

S. pneumoniae
Haemophilus influenzae não tipável
Moraxella catarrahlis

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850
Q

Qual o tratamento da sinusite bacteriana aguda?

A

Amoxicilina até 7 dias após melhora clínica

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851
Q

Qual a complicação da sinusite bacteriana aguda?

A

Celulite orbitária (SBA seio etmoidal) - proptose, dor movimentação, edema conjuntiva

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852
Q

Quais são os diagnóstico diferenciais da sinusite bacteriana aguda? (3)

A

Rinite alérgica
Sífilis 1º 3 meses
Corpo estranho

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853
Q

Quais são as alterações encontradas na otoscopia na OMA? (4) E qual a mais específica?

A

Hiperemia MT
Opacidade MT
Abaulamento MT - + especifica
Otorreia

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854
Q

Em quais situações está indicado tratamento c/ ATB na OMA? (3)

A

<6 MESES
Otorreia ou doença grave (dor mod/intensa, febre>=39ºC, dor >=48h)
6 meses a 2 anos c/ otite bilateral

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855
Q

Quais os agentes etiológicos da OMA? (3)

A

S. pneumoniae
Haemophilus influenzae não tipável
Moraxella catarrahlis

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856
Q

Qual a complicação da OMA? E qual principal sinal?

A

Mastoidite aguda

Deslocamento anterior do pavilhão auditivo

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857
Q

O que é a OM c/ efusão? serosa? Qual conduta?

A

Efusão s/ infecção;

Observação - resolução espontânea em até 3 meses

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858
Q

Qual tipo de HIV é associado à pandemia?

A

HIV 1

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859
Q

Quais são as 3 fases da história natural do HIV?

A

Infecção Aguda
Latencia clínica
Sintomática

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860
Q

Quais as características da infecção aguda pelo HIV? (3)

A

Aumento da carga viral
Redução do CD4
Síndrome mononucleose-like (febre, faringite, linfadenomegalia, rash)

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861
Q

Em quanto tempo ocorre a soroconversão no HIV?

A

Soroconversão em 1-3 meses

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862
Q

Quais as características da fase de latência clínica do HIV?

A
Setpoint viral (~prognóstico)
Assintomáticos de 2-12 anos
Linfonoadenomegalia generalidade persistente >=3 meses
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863
Q

Quais as características da AIDS?

A

Após ~10 anos; CD4 cai 50/ano

CD4<350 OU Doenças definidoras

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864
Q

Quais são as doenças definidoras da AIDS? (12)

A
Candidiase esofagica/ respiratória
TBC Extrapulmonar
CMV disseminado
Virus JC
Encefalopatia pelo HIV
CA cervical invasivo
Linfoma não-Hodgkin
Sarcoma de Kaposi (HHV8)
Pneumocistose
Neurotoxoplasmose
Chagas agudo
Histoplasmose disseminada
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865
Q

Como é feito o diagnóstico de HIV em situações especiais?

A

TR 1 (SANGUE/ FLUIDO ORAL)
Se + -> TR 2 (SANGUE)
Se - e suspeita forte -> repetir em 1 mês

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866
Q

Como é feito o diagnóstico de HIV pelo método de referência?

A

Imunoensaio
Se + -> carga viral
se discordantes -> Western blot -> se negativo -> amostra indeterminada - repetir em 30 dias.
Se - -> se suspeita forte repete em 30 dias

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867
Q

Quais são as indicações de TARV?

A

Todos HIV+

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868
Q

Quais são as prioridades p/ tratamento c/ TARV? (6)

A
Sintomáticos
Assintomáticos c/ cd4<350
Gestantes
TBC ativa
Co-infecção por hepatite B e C
RCV elevado (>20%)
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869
Q

Quem obrigatoriamente deve fazer genotipagem para tratamento do HIV? (2)

A

Gestantes

TBC ativa

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870
Q

Quais são os inibidores da transcriptase reversa? (3)

A

Tenofovir (TDF)
Lamivudina (3TC)
Zidocudina (AZT)

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871
Q

Quais são os inibidores da integrase? (2)

A

Dolutegravir (DTG)

Raltegravir (RAL)

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872
Q

Quais são os inibidores da protease? (1)

A

Atazanavir

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873
Q

Qual o esquema de 1ª linha do tratamento do HIV?

A

TDF + 3TC+ DTG

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874
Q

Qual o esquema p/ tratamento do HIV na gestante?

A

TDF + 3TC + RAL

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875
Q

Qual o esquema p/ tratamento do HIV na TBC?

A

TDF + 3TC + EFV

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876
Q

Quais os efeitos colaterais do TDF? (2)

A

Nefrotoxicidade

Osteoporose

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877
Q

Qual o efeito colateral do Efavirenz?

A

Psicose

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878
Q

Qual a conduta diante de carva viral detectável após 6 meses de tratamento ou rebote após supressão?

A

Genotipagem e modificação do esquema de tratamento

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879
Q

Quais as indicações de PrEP?

A

Segmentos prioritários - HSH, Trans, casais sorodiscordantes e profissionais do sexo
+
Indicação - Relação anal/ vaginal s/ preservativo >=6 meses; episódios recorrentes de IST; Uso repetido de PEP.

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880
Q

Qual o esquema da PrEP?

A

TRUVADA - TDF + Entrecitabina

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881
Q

Quanto tempo de uso da PrEP p/ proteção?

A

Relação anal - 7 dias

Relação vaginal - 20 dias

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882
Q

Quanto tempo após a exposição deve-se usar a PEP? E idealmente?

A

<72h

Ideal <2h

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883
Q

Como proceder p/ avaliar indicação da PEP?

A

Teste rápido

Fonte: negativa (s/ PEP); + ou desconhecida e exposto - = PEP

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884
Q

Qual o esquema de medicamentos da PEP? E sua duração?

A

TDF + 3TC + DTG por 28 dias

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885
Q

Como é feito o acompanhamento após PEP?

A

Repetir testagem 30-90 dias após exposição

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886
Q

Qual o principal momento de transmissão vertical do HIV?

A

Durante o parto

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887
Q

Qual a profilaxia da transmissão vertical do HIV no pré-natal?

A

TARV p/ gestante a partir de 14 semanas - TDF + 3TC+RAL

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888
Q

Qual a profilaxia da transmissão vertical do HIV durante o parto?

A

AZT IV até clampeamento do cordão (exceto se CV indedectável 3º trimestre)
Se CV <1000 no 3º tri = via de parto por indicação obstétrica;
Se CV>1000/desconhecida no 3º tri = cesária c/ ~38 semanas + bolsa integra + dilatação 3-4cm

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889
Q

Qual a profilaxia da transmissão vertical do HIV no puerpério?

A

Mãe - continua TARV e aleitamento CI
RN - AZT 1ª 4h, por 4 semanas
Associar Nevirapina se CV>1000/ desconhecida no 3º tri; mãe c/ IST; Mãe s/ TARV na gestação/ má adesão; Teste + no momento do parto.
SMT+TMP 4ª semana até excluir diagnóstico na criança.

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890
Q

Qual o agente da pneumocistose?

A

Pneumocystis jiroveccii

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891
Q

Qual o valor de CD4 associado á pneumocistose?

A

<200

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892
Q

Qual a clínica da pneumocistose? (3)

A

Pneumonia arrastada - febre + tosse + dispneia progressiva

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893
Q

Como é o RX na pneumocistose?

A

Normal OU

Infiltrado bilateral perihilar e após bibasal, poupando ápices

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894
Q

Como é feito o diagnóstico de pneumocistose?

A

Clínico-radiológico;

Isolamento - escarro - coloração por Ag metenamina

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895
Q

Quais são as condições/alterações associadas à pneumocistose? (3)

A

Candidíase
Hipoxemia
Aumento LDH

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896
Q

Qual o tratamento de pneumocistose?

A

SMT+TMP 21 dias + corticoide (se SatO2<=70)

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897
Q

Há profilaxia 1ª p/ pneumocistose? Se sim, como é feita?

A

Sim

SMT+TMP se CD4<200 ou candidíase oral ou febre de origem indeterminada por >=2 semanas

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898
Q

Quais alterações no RX não são encontradas na pneumocistose? (2)

A

Adenopatia hilar

DP

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899
Q

Qual o valor do CD4 associado à tuberculose no HIV +?

A

Qualquer CD4

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900
Q

Qual a clínica da TBC no HIV +? (4)

A

Febre + tosse + sudorese noturna + emagrecimento

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901
Q

Quais os padrões de RX na TBC no HIV +, associados aos valores do CD4? (2)

A

CD4 >350 - Apical e cavitária

CD4 <350 - Miliar e difusa

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902
Q

Como é feito o diagnóstico de TBC no HIV +?

A

Escarro - teste rápido ou baciloscopia;

Solicitar sempre cultura e teste de sensibilidade

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903
Q

Qual o tratamento de TBC no HIV +?

A

RIPE 6 MESES (2RIPE + 4 RI).

Início da TARV em até 2 semanas

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904
Q

Há profilaxia 1ª p/ TBC no HIV+? Se sim, como é feita?

A

Sim
Isoniazida 270 doses (9-12 meses)
Se RX c/ cicatriz de TBC nunca tratada ou contactante ou CD4<350 ou PT>=5mm ou IGRA+ (ensaios de detecção de interferon gama)

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905
Q

Qual agente etiológico está associado ao sarcoma de Kaposi?

A

Herpes 8 - CD4<200

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906
Q

Qual a clínica do sarcoma de kaposi?

A

Lesões cutâneas violáceas

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907
Q

Qual o tratamento do Sarcoma de Kaposi?

A

Crioterapia ou quimioterapia

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908
Q

Qual agente da micobacteriose atípica?

A

Mycobacterium avium

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909
Q

Qual valor de CD4 está associado à Micobacteriose atípica em HIV+?

A

CD4<50

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910
Q

Qual a clínica da Micobacteriose atípica?

A

Febre + emagrecimento + enterite

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911
Q

Qual o tratamento da Micobacteriose atípica?

A

Claritromicina+ Etambutol

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912
Q

Qual a causa da Histoplasmose?

A

Hystoplasma capsulatum

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913
Q

Qual valor de CD4 está associado à Histoplasmose em HIV+?

A

CD4<100

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914
Q

Qual a clínica da Histoplasmose em HIV+?

A

Disseminada
Anemia
Hepatoesplenomegalia

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915
Q

Qual o tratamento da Histoplasmose em HIV+?

A

Itraconazol

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916
Q

Qual o agente da meningite criptococcica?

A

Cryptococcus neoformans

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917
Q

Qual valor de CD4 está associado à meningite criptococcica em HIV+?

A

CD4<100

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918
Q

Qual a clínica da meningite criptococcica? (5)

A
Febre
Cefaleia
Confusão mental
Paralisia NC VI
Poucos sinais meningeos
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919
Q

Como é feito o diagnóstico da meningite criptococcica?

A
Análise de líquor:
 Aumento da pressão liquórica
 Aumento de cél mononucleares
 Aumento de Proteinas
 Diminuição de glicose
 Tinta nanquim
Antigeno criptococcico
Cultura
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920
Q

Qual o tratamento da meningite criptococcica?

A

Anfotericina B 2 semanas + Fluconazol 8 semanas

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921
Q

Há profilaxia 1ª p/ meningite criptococcica? Se sim, como é feita?

A

Não

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922
Q

Qual o agente etiológico da neurotoxoplasmose?

A

Toxoplasma gondii

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923
Q

Qual valor de CD4 está associado à neurotoxoplasmose no HIV+?

A

CD4<100

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924
Q

Qual a clínica da neurotoxoplasmose? (4)

A

Febre + cefaleia + convulsão + sinais focais (hemiparesia, disfasia)

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925
Q

Como é feito o diagnóstico de neurotoxoplasmose?

A

Clínico-radiológico: TC c/ contraste - lesões arredondadas hipodensas nos gânglios da base, tendem a ser multiplas, edema perilesional, realce de contraste em anel.

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926
Q

Qual o tratamento da neurotoxoplasmose?

A

Sulfadiazina + Pirimetamina 6 semanas + ac folínico

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927
Q

Há profilaxia 1ª p/ neurotoxoplasmose? Se sim, como é feita?

A

SMT+TMP CD4<100 e IgG+ p/ toxoplasmose

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928
Q

Qual agente etiológico está associado a linfoma 1º do SNC?

A

EPSTEIN BAAR VÍRUS

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929
Q

Qual valor de CD4 está associado ao linfoma 1º do SNC em HIV +?

A

CD4<50

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930
Q

Qual diagnóstico diferencial do linfoma 1º do SNC?

A

NEUROTOXOPLASMOSE

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931
Q

Qual o tratamento do linfoma primário do SNC?

A

Paliação - RTx

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932
Q

Qual característica do linfoma 1º SNC na RNM?

A

LESÃO ÚNICA

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933
Q

Qual agente etiológico está associado a LEMP?

A

Vírus JC

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934
Q

Quais as características da LEMP? (2)

A

Desmielinização

Múltiplos déficits arrastados (“multiplos AVEs”)

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935
Q

Qual alteração encontrada na RNM da LEMP?

A

HIPERINTENSIDADE EM T2

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936
Q

Qual o tratamento da LEMP?

A

TARV

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937
Q

Qual o agente etiológico do complexo demencial da AIDS?

A

HIV

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938
Q

Qual a clínica do complexo demencial da AIDS? (3)

A

Tríade: cognitiva/ demência + comportamental + motora

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939
Q

Qual o tratamento do complexo demencial da AIDS?

A

TARV

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940
Q

Quais são os 3 fatores associados à patogenia da endocardite bacteriana?

A

Lesão endocárdio
Formação de trombos
Bacteremia

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941
Q

Qual a principal causa de morte na endocardite bacteriana?

A

Complicações mecânicas

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942
Q

Qual ordem de prevalência de localização de endocardite nas válvulas cardíacas?

A

Mitral -> Aórtica -> mitro-aórtica -> Válvula D

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943
Q

Quais são os agentes da endocardite bacteriana subaguda em ordem de incidência na valva nativa? (3)

A

Streptococcus viridans - + comum
Enterococcus faecallis - enterococo + comum
Streptococcus gallolyticus/ bovis (fazer colono)

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944
Q

Quais são os agentes da endocardite bacteriana aguda em ordem de incidência na valva nativa? (1)

A

Staphylococcus aureus (1º)

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945
Q

Qual a valva mais acometida na endocardite do usuário de droga EV?

A

Tricúspide

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946
Q

Qual o agente etiológico associado a endocartite no usuário de droga EV?

A

Staphylococcus aureus - MRSA

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947
Q

Quais os agentes etiológicos da endocardite em valva protética com <1 ano de troca? (3)

A

Sthaphilococcus coagulase negativo
S aureus
Gram negativo

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948
Q

Quais os agentes etiológicos da endocardite em valva protética com >1 ano de troca?

A

= valva nativa

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949
Q

Qual a clínica da endocardite bacteriana? (8)

A
Febre 95%
Sopro 85%
Hemorragias subungueais
Manchas de Janeway
Aneurisma micótico
GNDA
Nódulos de Osler
Machas de Roth
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950
Q

Como é feito o diagnóstico de endocardite bacteriana?

A

2 critérios > de Duke OU
1 > + 3 < OU
5

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951
Q

Como é o diagnóstico provável de endocardite bacteriana?

A

1 criterio > + 1 < de Duke OU

3

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952
Q

Quais são os critérios maiores de Duke? (2)

A

Hemocultura: 2 + típicos; persistentemente +; coxiella burnetti
Eco: vegetação ou abscesso ou deiscência de cordoalha ou nova regurgitação valvar

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953
Q

Quais são os critérios menores de Duke? (5)

A

Fatores de risco - lesão cardíaca prévia, uso drogas EV
Febre
Fenômenos vasculares: embolia arterial, embolia pulmonar séptica, manchas de Janeway, aneurisma micótico, hemorragia craniana, petéquias conjuntivais
Fenômenos imunológicos: Nódulos de osler, GNDA, Manchas de Roth, fator reumatoide
“Falta” hemocultura - hemocultura que não preenche critério >

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954
Q

Como é feito o tratamento da endocadite bacteriana de valva nativa?

A

ATB 4-6 Semanas
Subaguda - aguardar culturas ou Vancomicina + ceftriaxona.
Aguda: Vancomicina + cefepime (ou gentamicina)

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955
Q

Como é feito o tratamento da endocadite bacteriana de valva protética?

A

ATB >=6 Semanas
>1 ano = nativa
<1 ano = Vancomicina + Gentamicina (ou cefa 4ª) + Rifampicina

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956
Q

Qual ATB não deve ser utilizado na endocardite bacteriana c/ lesão à D?

A

Aminoglicosídeos

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957
Q

Quais são as indicações cirúrgicas na endocardite bacteriana? (4)

A

ICC c/ disfunção mitral/ aórtica
Endocartite em prótese instável
Agente resistente
Vegetações móveis >10mm

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958
Q

Em quais casos está recomendada profilaxia p/ endocardite bacteriana?

A

Situações: gengiva, periapical dente, perfuração mucosa oral/respiratória
Para: portadores de prótese valvar, endocardite prévia, cardiopatia cianótica não reparada, reparo <6 meses ou incompleto.

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959
Q

Como é feita a profilaxia p/ endocardite bacteriana?

A

Amoxicilina 2g VO 1h antes do procedimento (se alergia = clindamicina)

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960
Q

Qual o principal agente etiológico da infecção do trato urinário?

A

E. coli

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961
Q

Quais os critérios de bacteriúria assintomática?

A

> 100000UFC/ml
ou
1000UFC/ml se cateterizado

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962
Q

Quando tratar bacteriúria assintomática? (3)

A

Gestante
Procedimento urológico invasivo
Transplantado renal recente

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963
Q

Qual a diferença de pielonefrite não complicada e complicada?

A

Não complicada = trato urinário normal

Complicada = Anormalidades do trato urinário (catéter, cálculo, abscesso…)

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964
Q

Quando indicar TC na pielonefrite? (4)

A

Se dúvida
Falha terapêutica
Abscesso
Obstrução

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965
Q

Qual o tratamento p/ pielonefrite?

A

ATB 7-14 DIAS
Não complicada: cipro/levo; ceftriaxona
Complicada: Pipe-tazo; Cefepime; Imipenem

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966
Q

Entre erisipela e celulite qual apresenta sinais/sintomas inflamatórios mais exacerbados?

A

Erisipela

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967
Q

Qual o agente etiológico da erisipela?

A

S. pyogenes

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968
Q

Quais os agentes etiológicos da celulite? (2)

A

S aureus

S pyogenes

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969
Q

Qual o tratamento da erisipela?

A

Penicilina

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970
Q

Qual o tratamento da celulite?

A

Cefa 1ª/ oxacilina

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971
Q

Qual a classificação da osteomielite pela via de infecção?

A

Hematogênica 20%

Contiguidade 80%

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972
Q

Quais as características da osteomielite por via hematogênica? (2)

A

Crianças

Agudo/ subagudo

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973
Q

Quais as características da osteomielite por contiguidade? (2)

A

Adultos

Crônica

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974
Q

Quais os agentes etiológicos da osteomielite? (2)

A

S aureus

Salmonella -> falcêmico

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975
Q

Como é feito o diagnóstico de osteomielite? (3)

A

RX (Altera após 10 dias)/ RNM/ Cintilografia óssea
PCR/VHS - Exclui se negativo
Hemocultura

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976
Q

Qual o tratamento da osteomielite?

A

ATB 4-6 Semanas ou 6-8 semanas se vertebral
Oxacilina ou cefazolina ou vancomicina
Ceftriaxone se salmonella

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977
Q

Qual o principal agente etiológico da faringoamigdalite bacteriana?

A

Streptococcus beta hemolitico do grupo A - S pyogenes

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978
Q

Qual a faixa etária mais comum de faringoamigdalite bacteriana?

A

5-15 anos

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979
Q

Qual a clínica da faringoamigdalite bacteriana? (7)

A
Febre alta
Dor de garganta
Dor abdominal
Exsudato
Hiperemia de pilar anterior
Petéquias em palato
Adenomegalia cervical dolorosa
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980
Q

Como é feito o diagnóstico complementar da faringoamigdalite bacteriana? (3)

A

TR
CULTURA
Hemograma - leucocitose c/ neutrofilia e desvio p/ E

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981
Q

Qual exame mais específico para faringoamigdalite bacteriana?

A

TR

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982
Q

Qual exame mais sensível p/ faringoamigdalite bacteriana?

A

Cultura

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983
Q

Qual o tratamento para faringoamigdalite bacteriana?

A

Penicilina benzatina ou amocicilina 10 dias ou macrolídeo (se alergia)

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984
Q

Quais os objetivos do uso de ATB no tratamento da faringoamigdalite bacteriana? (4)

A

Reduzir transmissão
Reduzir tempo de doença
Reduzir complicações
Profilaxia de febre reumática

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985
Q

Qual a clínica/ laboratório da mononucleose? (4)

A

Linfadenopatia generalizada
Esplenomegalia
Linfocitose c/ atipia
Exantema maculopapular após amoxicilina

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986
Q

Qual a característica da adenovirose?

A

Sintomas de IVAS +

Conjuntivite - febre faringoconjuntival

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987
Q

Qual o agente etiológico da herpangina?

A

Vírus Coxsackie A/ enterovírus

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988
Q

Qual a clínica da herpangina?

A

Ulceras na cavidade oral pp em cavidade posterior;

Lesões ulceradas c/ halo e hiperemia

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989
Q

Qual faixa etária é mais comum a herpangina?

A

lactentes e pré-escolares

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990
Q

O que é PFAPA? (4)

A

Febre periodica +
estomatite aftosa+
faringite +
adenite

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991
Q

Quando pensar em PFAPA? (3)

A

Se aftas + quadros recorrentes + culturas negativas

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992
Q

Qual o tratamento da PFAPA?

A

Corticoide em dose unica

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993
Q

Quais são as complicações supurativas da faringoamigdalite bacteriana? (2)

A

Abscesso peritonsilar

Abscesso retrofaringeo

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994
Q

Em qual faixa etária é mais comum a complicação da faringoamigdalite bacteriana com abscesso peritonsilar?

A

Adolescentes e adultos jovens

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995
Q

Qual a clínica do abscesso peritonsilar na faringoamigdalite? (4)

A

Piora clínica
Disfagia
Sialoreia
Trismo

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996
Q

Qual alteração encontrada no exame físico do abscesso peritonsilar na faringoamigdalite?

A

Desvio da úvula no sentido contralateral

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997
Q

Qual o tratamento do abscesso peritonsilar na faringoamigdalite?

A

Internação + ATB parenteral(clindamicina) + drenagem

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998
Q

Qual a causa do abscesso retrofaringeo?

A

Infecção dos linfonodos que ocupam o espaço retrofaríngeo

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999
Q

Em qual faixa etária é mais comum o abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana?

A

Menores de 5 anos

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1000
Q

Qual a clínica o abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana? (5)

A
Febre alta +
Dor de garganta +
Disfagia +
Sialorreia +
Dor á mobilização cervical
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1001
Q

Como é feito o diagnóstico do abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana?

A

RX lateral cervical - aumento do espaço retrofaringeo/ TC

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1002
Q

Quais os possíveis agentes etiológicos do abscesso retrofaríngeo? (3)

A

S pyogenes
Anaerbios
S aureus

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1003
Q

Qual o tratamento do abscesso retrofaríngeo decorrente da faringoamigdalite bacteriana?

A

ATB parenteral + drenagem (se muito grande ou complicação)

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1004
Q

Quais são as causas de estridor? (5)

A
Abscessos profundos de pescoço
Epiglotite aguda
Laringotraqueobronquite aguda
Laringite estridulosa
Traqueite bacteriana
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1005
Q

Qual a clínica da epiglotite aguda? (8)

A
Quadro agudo e fulminante
Febre alta
Toxemia
Dor de garganta
Disfagia
Sialorreia
Estridor
Posição do tripé
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1006
Q

Qual a conduta na epiglotite aguda? (3)

A

Garantir VA imediatamente (IOT/Traqueostomia)
Posição confortável

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1007
Q

Qual a etiologia da epiglotite aguda? (3)

A

Haemophilus influenzae B
S pyogenes
S aureus

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1008
Q

Qual o tratamento da epiglotite aguda?

A

ATB

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1009
Q

Qual a clínica da laringotraqueobronquite aguda? (5)

A
Pródromos catarrais
Febre baixa
Tosse metálica
Rouquidão
Estridor
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1010
Q

Qual a etiologia da laringotraqueobronquite aguda?

A

Vírus parainfluenzae

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1011
Q

Qual exame complementar na laringotraqueobronquite aguda? E quais alterações encontradas?

A

RX

Estreitamento infraglótico - sinal da torre/ ponta do lápis

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1012
Q

Qual o tratamento para laringotraqueobronquite aguda?

A

Se estridor em repouso: Nebulização c/ adrenalina -> obs 2h + corticoide IM ou VO
Sem estridor em repouso: corticoide

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1013
Q

Qual a caracteristica da laringite estridulosa?

A

Despertar súbito sem prodromos

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1014
Q

Qual a clínica da traqueíte bacteriana? (3)

A

Febre alta
Piora clínica
Resposta parcial ou ausente à adrenalina

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1015
Q

Qual tratamento da traqueite bacteriana?

A

Internação + ATB parenteral;

Considerar IOT

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1016
Q

Qual a caracteristica do musculo do terço superior do esôfago?

A

Estriado esquelético

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1017
Q

Qual a caracteristica do musculo dos 2/3 inferiores do esôfago?

A

Liso

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1018
Q

O engasgo é alteração de que? Está associado a disfagia relacionada a qual parte do esôfago?

A

Alteração de transferência

1/3 Superior do esôfago

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1019
Q

O entalo é alteração de que? Está associado a disfagia relacionada a qual parte do esôfago?

A

Alteração de condução

2/3 inferiores do esôfago

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1020
Q

Quais são as causas de disfagia de condução por obstrução mecânica? (4)

A

Diverticulo de Zenker
Anel de Schatzki
TU
Estenose Péptica

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1021
Q

Quais são as causas de disfagia de condução por distúrbio motor? (3)

A

Acalásia
Espasmo esofagiano difuso
Esclerodermia

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1022
Q

Qual a clínica da disfagia de condução?

A

Entalo
Regurgitação
Halitose
Perda de peso

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1023
Q

Qual a abordagem inicial da disfagia de condução?

A

Esofgografia baritada

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1024
Q

Qual a fisiopatologia do divertículo de Zenker?

A

Hipertonia do EES (mm cricofaringeo)

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1025
Q

Qual o local onde aparece o diverticulo de Zenker? De que lado?

A

Triangulo de Killian - crico e tireofaringeo;

À Esquerda

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1026
Q

Qual a epidemiologia do divertículo de Zenker? (2)

A

Idoso

7ª década

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1027
Q

Qual a clínica do divertículo de Zenker? (4)

A

Disfagia
Halitose
Regurgitação
Massa palpável

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1028
Q

Como é feito o diagnóstico do divertículo de Zenker?

A

Esofagografia bariada

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1029
Q

Qual o padrão ouro para o diagnostico do divertículo de Zenker?

A

Esofagografia bariada

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1030
Q

Qual o tratamento do divertículo de Zenker? (<2cm, >2cm, >3 cm).

A

<2cm: miotomia (cricofaringeomiotomia)
>=2cm: miotomia + pexia (até 5cm) ou ectomia
>=3cm = EDA (miotomia + diverticulotomia)

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1031
Q

Qual a causa da acalásia primária?

A

Idiopática

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1032
Q

Qual a principal causa de acalásia secundária?

A

Doença de Chagas

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1033
Q

Qual a fisiopatologia da acalásia? (4)

A

Destruição dos plexos mioentéricos;

Hipertonia do EEI (P>35mmHg) + Perda do relaxamento fisiológico do EEI + Peristalse anormal

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1034
Q

Qual a clínica da acalásia? (3)

A

Disfagia + regurgitação + Perda de peso

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1035
Q

Como é feito o diagnóstico da acalásia?

A

Esofagografia baritada
EDA (AfastarCA)
Esofagomanometria

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1036
Q

Qual alteração encontrada na esofagografia baritada na acalásia?

A

Sinal do pico de pássaro/ chama de vela

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1037
Q

Como é feito o tratamento da acalásia?

A

~classificação de Mascarenhas:
I <=4cm: nitrato, ACC, sildenafil, botox
II 4-7cm: dilatação endoscópica
III 7-10cm: cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura
IV >10cm - dolicomegaesôfago: esofagectomia

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1038
Q

O dolicomegaesôfago é fator de risco p/ que?

A

CA escamose/ epidermoide

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1039
Q

O que é o anel de Schatzki?

A

Estreitamento laminar do corpo do esôfago

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1040
Q

Qual a clínica do anel de Schatzki?

A

Disfagia intermitente p/ grandes pedaços de alimentos - S steakhouse

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1041
Q

Como é feito o diagnóstico do anel de Schatzki?

A

Esofagografia baritada

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1042
Q

Qual o tratamento do anel de Schatzki?

A

Dilatação endoscópica

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1043
Q

O que é o espasmo esofagiano difuso?

A

Contrações simultaneas do corpo do esôfago

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1044
Q

Qual a clínica do espasmo esofagiano difuso? (2)

A

Disfagia

Cólica esofágica/ precordialgia

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1045
Q

Como é feito o diagnóstico do espasmo esofagiano difuso?

A

Esofagografia baritada - esôfago em saca rolhas

Esofagomanometria (PO) - CONTRAÇÕES VIGOROSAS E SIMULTÂNEAS.

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1046
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico do espasmo esofagiano difuso?

A

Esofagomanometria

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1047
Q

Qual o tratamento do espasmo esofagiano difuso? (3)

A

Nitrato
ACC
Miotomia longitudinal

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1048
Q

Quando o ganciclovir deve ser utilizado em pacientes HIV+ com sorologia IgG + p/ citomegalovírus?

A

Quando há HP de doença ocular por este vírus.

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1049
Q

Quais são os fluidos corporais que transmitem HIV? (7)

A
Sangue
Semen
Fluido vaginal
Líquor
Líquidos sinovial
Liquido pleural, pericardico, peritoneal
Líquido amniótico
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1050
Q

Quais veias formam a veia porta?

A

V esplênica

V mesentérica superior

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1051
Q

Qual valor de corte p/ hipertensão porta?

A

P>5mmHg

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1052
Q

Qual a clínica da hipertensão portal? (4)

A

Esplenomegalia
Circulação colateral
Encefalopatia
Ascite

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1053
Q

Quais são as causas de hipertensão portal pré-hepáticas? (2)

A

Trombose de v porta

Trombose de veia esplênica

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1054
Q

Qual FR pra trombose de veia porta?

A

Hipercoagulabilidade

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1055
Q

Qual característica da hipertensão portal causada por trombose de veia esplênica?

A

Hipertensão porta segmentar - varizes de fundo gástrico isoladas

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1056
Q

Qual principal causa de trombose de veia esplênica?

A

Pancreatite crônica

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1057
Q

Qual a causa de hipertensão portal intrahepática pré-sinusoidal?

A

Esquistossomose

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1058
Q

Qual a causa de hipertensão portal intrahepática sinusoidal?

A

Cirrose

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1059
Q

Qual a causa de hipertensão portal intrahepática pós-sinusoidal?

A

Doença veno-oclusiva: doença enxerto-hospedeiro; chá da jamaica

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1060
Q

Quais as causas de hipertensão portal pós-hepática? (3)

A

Budd Chiari - trombose de v hepática
Obstrução VCI (trombose, NEO)
Doenças cardíacas (pericadite constrictiva, insuficiência tricúspide)

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1061
Q

Quais causas de hipertensão portal cursam com muitas varizes e pouca ascite?

A

Pré-hepática e Pré-sinusoidal

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1062
Q

Quais causas de hipertensão portal cursam com poucas varizes e muita ascite?

A

Pós-sinusoidal e pós-hepática

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1063
Q

A partir de qual valor de hipertensão porta formam-se as varizes esofágicas?

A

> 10mmHg

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1064
Q

A partir de qual valor de hipertensão porta aumenta-se o risco de ruptura das varizes esofágicas?

A

> 12mmHg

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1065
Q

Qual a abordagem de varizes esofágicas que nunca sangrou?

A

Profilaxia primária - betabloqueador OU Ligadura elástica

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1066
Q

Qual a primeira conduta diante de sangramento de varizes esofágicas?

A

Estabilização hemodinâmica

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1067
Q

Como é feita a investigação e tratamento agudo do sangramento de varizes esofágicas? (5)

A
EDA -> escleroterapia/ ligadura elástica***
Somatostatina/ octreotide/ terlipressina
Balão de Senstaken-Blackmore t<24h
TIPS
Cirurgia urgência
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1068
Q

Como é feita a prevenção de complicações após o sangramento de varizes esofágicas?

A

PBE - Ceftriaxona 1g/dia após melhora norfloxacino 400mg BID (total 7 dias)
Ressangramento - Profilaxia 2ª - Betabloqueador + ligadura elástica
TIPS/ Transplante/ CIR eletivas

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1069
Q

Quais são as vantagens do TIPS? (2)

A

Controla sangramento e ascite

Permite transplante

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1070
Q

Quais são as desvantagens do TIPS? (3)

A

Encefalopatia
Estenose
Disponibilidade

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1071
Q

Quais são as cirurgias de urgência no sangramento de varizes esofágicas? (2)

A

Porto-cava termino lateral ou látero-lateral

Parcial calibrado

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1072
Q

Quais são os tipos de cirurgias eletivas após o sangramento de varizes esofágicas? (2)

A

Esplenorrenal distal - Warren

Desvascularização - desconexão azigo portal)

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1073
Q

Quais são as alterações encontradas no exame físico do paciente com ascite? (4)

A

Piparote
Macicez móvel
Semiciurculos de Skoda
Toque retal alterado

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1074
Q

Qual manobra do exame físico apresenta maior sensibilidade para ascite?

A

Toque retal

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1075
Q

O USG faz diagnóstico de ascite a partir de qual volume?

A

100ml

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1076
Q

Como é feito o diagnóstico etiológico de ascite?

A

Paracentese

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1077
Q

Como diferenciar transudato de exsudato do líquido ascitico?

A

GASA >=1,1 = TRANSUDATO

GASA<1,1 = EXSUDATO

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1078
Q

Quais condições apresentam GASA >=1,1? (3)

A

Cirrose
IC
Budd Chiari

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1079
Q

Quais condições apresentam GASA <1,1? (2)

A

NEO

TBC pleural

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1080
Q

Qual o tratamento da ascite? (4)

A

Restrição sodio <2g/dia
Restrição hidrica apenas se hiponatremia
Diuréticos: espironolactona; furosemida
Refratária: paracenteses seriadas/ TIPS/ Transplante

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1081
Q

Como é feita a reposição de albumina após paracentese?

A

A partir de 5L -> 6-10g por litro retirado

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1082
Q

Qual é o objetivo a ser alcançado com o uso de diuréticos em pacientes com edema e ascite devido a cirrose?

A

Redução de 0,5-1Kg/dia

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1083
Q

Qual hormônio tem relação com a manutenção da ascite?

A

Aldosterona

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1084
Q

Quais são as complicações decorrentes de ascite? (3)

A

PBE
Encefalopatia hepática
Síndrome hepatorrenal

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1085
Q

Qual o agente etiológico da PBE?

A

E coli

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1086
Q

Qual a clínica da PBE? (3)

A

Febre
Dor abdominal
Encefalopatia

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1087
Q

Como é feito o diagnóstico de PBE? (2)

A

PMN >250mm³ E cultura +

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1088
Q

Como é feito o tratamento de PBE?

A

Cefotaxima (cefa 3ª) 5 dias

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1089
Q

Quais são as indicações de profilaxia primária de PBE? (2)

A

Aguda - se sangramento por varizes esofágicas

Crônica - proteina ascite <1,5g/dl (norfloxacino 400mg/dia longo prazo)

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1090
Q

Como é feita a profilaxia secundária de PBE? (2)

A

Norfloxacino a longo prazo

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1091
Q

Após a PBE, quais são as profilaxias indicadas?

A

2ª PBE

S hepatorrenal: albumina 1,5g/KG 1º dia + 1g/kg 3º dia

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1092
Q

Qual a definição de ascite neutrofílica?

A

PMN>250

Cultura negativa

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1093
Q

Qual a conduta diante de ascite neutrofílica?

A

Tratamento = PBE

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1094
Q

Qual a definição de BACTERASCITE?

A

<250PMN

Cultura +

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1095
Q

Qual a conduta diante de bacterascite? (2)

A

Sintomático = tratamento PBE

Assintomático: acompanha ou repete paracentese

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1096
Q

Como é feito o diagnostico de peritonite bacteriana secundária?

A

Líquido ascítico c/ >=2: proteína >1g/dl
GLICOSE <50
LDH aumentado

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1097
Q

Como é feito o tratamento de peritonite bacteriana secundária?

A

Associar metronidazol ao tratamento da PBE + avaliar cirurgia

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1098
Q

Qual substância associada á encefalopatia hepática?

A

Amônia

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1099
Q

Quais são as causas de encefalopatia hepática? (2)

A

Insuficiência hepatocelular

Hipertensão porta

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1100
Q

Como é feito o diagnóstico de encefalopatia hepática?

A

Clínico: flapping, sonolência, letargia

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1101
Q

Quais são os precipitantes da encefalopatia hepática? (3)

A

Hemorragia
Constipação
PBE

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1102
Q

Como é feito o tratamento da encefalopatia hepática? (5)

A
Evitar precipitantes
Dieta - evitar restrição proteica, BCAA
Lactulose
ATB - Neomicina, metronidazol, rifaximina (não é consenso)
Transplante - definitivo
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1103
Q

Qual mecanismo de ação da lactulose no tratamento da encefalopatia hepática?

A

Transforma amônia em amônio

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1104
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome hepatorrenal?

A

Oxido nítrico causa vasodilatação sistêmica e vasoconstricção renal

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1105
Q

Como é feito o diagnóstico de Síndrome hepatorrenal? (3)

A

IRA que não melhora com volume
Urina concentrada
Sódio baixo

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1106
Q

Quais as caracteristicas da síndrome hepatorrenal tipo I? (3)

A

Rápida progressão -
<2 SEMANAS
Cr>2,5
Precipitada por PBE

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1107
Q

Quais as caracteristicas da síndrome hepatorrenal tipo II? (4)

A

Insidiosa
Espontânea
Cr 1,5-2
Melhor prognóstico

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1108
Q

Qual o tratamento da síndrome hepatorrenal? (3)

A

Evitar descompensação
Transplante hepático***
Albumina + terlipressina

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1109
Q

Quais são as características da Insuficiência hepatocelular aguda? (3)

A

Icterícia
Encefalopatia
Hemorragia

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1110
Q

Quais são as características da Insuficiência hepatocelular crônica? (2)

A

Cirrose hepática: fibrose + nódulos de regeneração

Estigmas hepáticos

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1111
Q

Qual célula hepática está associada à cirrose?

A

Célula estrelada - armazena vit A

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1112
Q

Qual a clínica da Insuficiência hepatocelular crônica? (5)

A

Hiperestrogenismo + hipoandrogenismo (eritema palmar, telangiectasia, ginecomastia, rarefação de pelos)
Baqueteamento digital
Contratura de Dupuytren (álcool)
Tumefação de parótidas (álcool)

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1113
Q

Como é a classificação do Child-Pugh?

A
Bilirrubina <2; 2-3; >3
Encefalopatia: s/; I e II; III e IV
Ascite: s/; lev; mod/grav
TAP: <4; 4-6; >6
Albumina: >=3,5; 3-3,5; <3
A - 5-7
B - 7-9
C - >=10
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1114
Q

Como é a classificação de MELD e qual sua finalidade?

A

Bilirrubina + INR + Creatinina

Fila de transplante

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1115
Q

Quais são as causas de Insuficiência hepatocelular? (3)

A

Virus B e C
Tóxica - alcool, não alcoolica (triglicerides, drogas)
Autoimune (hepatite, CBE, CEP)

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1116
Q

Qual a fisiopatologia da doença hepática gordurosa não alcoólica? (2)

A

Resistência à insulina

Hipertrigliceridemia

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1117
Q

Como é a progressão da doença hepática gordurosa não alcoólica?

A

Esteatose-> 25% esteatohepatite -> 10-15% >45 anos, DM, Obeso -> cirrose

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1118
Q

Qual a clínica da hepatite não alcoólica? (2)

A

Assintomático

Síndrome metabólica

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1119
Q

Qual a clínica da hepatite alcoólica? (3)

A

Febre + dor abdominal+icterícia

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1120
Q

Qual a diferença em relação as transaminases entre hepatite alcoólica e não alcoólica?

A

Alcoólica: AST>ALT

Não alcoólica: ALT>AST

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1121
Q

Qual o tratamento da hepatite alcoólica? (2)

A

Abstinência

Corticoide

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1122
Q

Qual o tratamento da hepatite não alcoólica? (3)

A

Perda de peso
Glitazona
Vit E???

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1123
Q

Qual a definição de hepatite B crônica?

A

HBsAg + >6 meses

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1124
Q

Qual a porcentagem de cronificação da hepatite B em adultos? E em crianças? E em RN?

A

Adultos: 1-5%
Crianças: 20-30%
RN 90%

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1125
Q

Quais são as indicações de tratamento da hepatite B? (6)

A
HBeAg + (HBV-DNA >2000) + ALT >2x
Atividade fibroinflamatória na biópsia ou elastografia
Cirrose
Extra-hepáticas (PAN, GN membranosa)
Imunodepressão (HIV/HCV, quimioterapia)
HF de hepatocarcinoma
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1126
Q

Qual o objetivo do tratamento da hepatite B?

A

HBsAg negativo e anti-HbeAg positivo

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1127
Q

Quais são as opções de tratamento da hepatite B? (3)

A

Alfapeg-interferon- SC 48 semanas (HBeAg +)
Tenofovir VO, tempo indefinido
Entecavir VO , tempo indefinido

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1128
Q

Quais são as contraindicações do uso de Alfapeg-interferon p/ tratamento da hepatite B? (4)

A

HBeAg negativo
Hepatopatia grave
Gestante
Citopenias

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1129
Q

Qual a contraindicação do uso de Tenofovir p/ tratamento da hepatite B?

A

Doença renal

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1130
Q

Qual a definição de hepatite C crônica?

A

HCV-RNA positivo >6 meses

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1131
Q

Qual a taxa de cronificação da hepatite C?

A

80-90%

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1132
Q

Qual a indicação de tratamento da hepatite C?

A

Todos os positivos

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1133
Q

Qual o objetivo do tratamento da hepatite C?

A

HCV-RNA negativo

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1134
Q

Qual o tratamento para todos os genótipos da hepatite C?

A

Sofosbuvir + Daclatasvir (+Ribavirina aumenta o efeito)

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1135
Q

Qual o tempo de tratamento da hepatite C?

A

12 SEMANAS

SE cirrose Child B ou C 24 semanas

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1136
Q

Quais são as manifestações extra-hepáticas da hepatite B? (2)

A

PAN

GN Membranosa

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1137
Q

Quais são as manifestações extra-hepáticas da hepatite C? (2)

A

Grioglobulinemia

GN mesangiocapilar

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1138
Q

Qual a fisiopatologia da doença de Wilson?

A

Mutação na ATB 7B
Redução da excreção biliar
Aumento do cobre

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1139
Q

Qual a faixa etária da doença de Wilson?

A

5-30 anos

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1140
Q

Qual a clínica da doença de Wilson? (6)

A

Fígado e SNC - Hepatite aguda e crônica; Alteração do movimento e personalidade; Aneis de Kayser-Fleisher
Outros: hemólise; tubulopatia

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1141
Q

Como é feita a triaagem da doença de Wilson?

A

Dosagem de ceruloplasmina -> reduzida

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1142
Q

Como é feita a confirmação da doença de Wilson? (3)

A

Anéis de Kayser-Fleisher
Aumento de Cu urinário
Genética

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1143
Q

Se dúvida em relação ao diagnóstico da doença de Wilson, qual a conduta?

A

Biópsia hepática (PO)

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1144
Q

Qual o tratamento da doença de Wilson?

A

Quelante - trientina***, D-penicilamina

Transplante

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1145
Q

Qual a fisiopatologia da hemocromatose hereditária?

A

Mutação do gene HFE -> aumento da absorção de ferro

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1146
Q

Qual a epidemiologia da hemocromatose hereditária? (2)

A

Caucasiano

40-50 anos

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1147
Q

Qual a clínica da hemocromatose hereditária? (6)

A
6Hs
Hepatomegalia
Heart
Hiperglicemia
Hiperpigmentação
Hipogonadismo
"H"artrite
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1148
Q

Como é feita a triagem p/ hemocromatose hereditária?

A

Aumento de ferritina e IST

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1149
Q

Como é feita a confirmação do diagnóstico de hemocromatose hereditária?

A

Genética

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1150
Q

Qual a conduta diante de dúvida do diagnóstico de hemocromatose hereditária?

A

Biópsia hepática/ RNM

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1151
Q

Como é feito o tratamento da hemocromatose hereditária? (2)

A

Flebotomia

Transplante

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1152
Q

Qual a vulvovaginite + comum?

A

Vaginose bacteriana

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1153
Q

Qual o gente etiológico da vaginose bacteriana?

A

Gardnerella vaginalis

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1154
Q

Como é feito o diagnóstico de vaginose bacteriana?

A
Critérios de Amsel:
Corrimento branco-acinzentado, fino, homogêneo;
pH vaginal >4,5; 
Teste aminas (Whiff) +;
Clue cells/ células alvo
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1155
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de vaginose bacteriana?

A

Nugent (gram)

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1156
Q

Qual o tratamento p/ vaginose bacteriana?

A

Metronidazol 500mg VO 12/12h, 7 dias

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1157
Q

Como é feito o tratamento de vaginose bacteriana na gestante?

A

Metronidazol 500mg VO 12/12h, 7 dias

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1158
Q

Como é feito o diagnóstico de candidíase? (4)

A

Prurido
Corrimento branco aderido em nata
pH<4,5
Pseudohifas

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1159
Q

Qual o tratamento para candidíase?

A

Miconazol 7 noites OU

Nistatina 14 dias OU

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1160
Q

O que é considerado candidíase recorrente e qual tratamento?

A

Recorrente >=4x/ano;
Fluconazol 150mg VO:
dias 1, 3, 7 e após 1cp/sem por 6 meses

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1161
Q

Como é feito o diagnóstico de tricomoníase?

A

Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso
pH>5
Colo framboesa
Protozoário móvel

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1162
Q

Qual o tratamento de tricomoníase?

A

Metronidazol 500mg VO 12/12h 7 dias ou 2g VO dose unica.

Deve-se tratar parceiro!

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1163
Q

Como é feito o diagnóstico de vaginose citolítica? (6)

A
Corrimento branco
Prurido
pH<4,5
S/ patógenos à microscopia
Aumento de lactobacilos
Citólise
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1164
Q

Qual o tratamento de vaginose citolítica?

A

Alcalinizar c/ bicarbonato

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1165
Q

Como é feito o diagnóstico de vaginose atrófica? (5)

A
Corrimento amarelado
Prurido
pH>5
S/ patógenos à microscopia
Aumento de PMN e células basais e parabasais
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1166
Q

Qual o tratamento da vaginose atrófica?

A

Estrogênio tópico

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1167
Q

Quais os agentes etiológicos da cervicite?

A

Neisseria gonorreia

Clamidia trachomatis

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1168
Q

Qual forma de transmissão da cervicite?

A

Sexual

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1169
Q

Como é feito o diagnóstico da cervicite? (4)

A

Corrimento cervical
Colo hiperemiado, Friável
Sinusorragia
Dispareunia

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1170
Q

Como é feito o tratamento da cervicite?

A

Ceftriaxone 500mg IM + Azitromicina 1g VO - DOSE ÚNICA

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1171
Q

Qual a localização da bartolinite?

A

às 17 e 19h

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1172
Q

Quais os agentes etiológicos associados `bartolinite?

A

Gonococo

Clamídia

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1173
Q

Qual tratamento da bartolinite?

A

Drenagem (alta recorrência)
Marsupialização
Bartolinectomia

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1174
Q

Quais são os agentes etiológicos da DIP?

A

Iniciais: gonococo e clamídia

Após: Polimicrobiano

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1175
Q

Como é feito o diagnóstico de DIP?

A

3 Critérios maiores (dor hipogástrica + anexial + mobilização do colo)
+ 1 critério menor (febre ou leucocitose ou VHS/PCR aumentada ou cervicite)
OU 1 critério elaborado (endometrite (biópsia)/ abscesso tubo ovariano ou fundo de saco/ DIP na laparoscopia)

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1176
Q

Como é a classificação de Monif?

A

Monif I - DIP não complicada
Monif II - DIP c/ peritonite
Monif III - Oclusão tromp/abscesso
Monif IV - Abscesso >10cm ou roto

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1177
Q

Qual a indicação de tratamento hospitalar de DIP? (3)

A

Monif II, III, IV
Gestante
Sem melhora >72h

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1178
Q

Qual o tratamento ambulatorial de DIP?

A

Ceftriaxone 500mg IM dose unica + Metronidazol 500mg VO 12/12h 14 dias + Doxiciclina 100mg VO 12/12H 14 dias

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1179
Q

Qual o tratamento hospitalar de DIP?

A

Ceftriaxone IV + Metronidazol IV + Doxiciclina VO 14 DIAS

Opção: clinda + genta IV

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1180
Q

Qual a complicação de DIP?

A

Sindrome de Fits-Hugh-Curtis

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1181
Q

Quais os agentes etiológicos do corrimento uretral?

A

Gonococo

Clamídia

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1182
Q

Qual a forma de transmissão do corrimento uretral?

A

Sexual

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1183
Q

Como é feito o diagnóstico de corrimento uretral?

A

Corrimento uretral

Gram (se disponível)

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1184
Q

Como é feito o tratamento de corrimento uretral?

A

Ceftriaxone 500mg + Azitromicina 1g VO

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1185
Q

Quais úlceras genitais são múltiplas? (3)

A

Cancro mole
Herpes
Donovanose

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1186
Q

Quais úlceras genitais são dolorosas? (2)

A

Herpes

Cancro mole

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1187
Q

Quais úlceras genitais são indolores? (3)

A

“LSD”
Linfogranuloma
Sífilis
Donovanose

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1188
Q

Quais úlceras genitais apresentam fistulização de linfonodos? (2)

A

Cancro mole

Linfogranuloma

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1189
Q

Qual o agente etiológico do cancro mole?

A

Haemophilus ducreyi

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1190
Q

Qual a clínica do cancro mole? (4)

A

Úlceras multiplas
Dolorosas
Fundo sujo
Adenopatia que fistuliza p/ 1 orifício

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1191
Q

Qual o tratamento do cancro mole?

A

Azitromicina 1g dose unica OU

Ceftriaxone 500mg IM

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1192
Q

Qual o agente do herpes genital?

A

Herpes simplex

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1193
Q

Qual a clínica do herpes genital? (2)

A

Vesículas e ulceras dolorosas e limpas

Adenopatia dolorosa que não fistuliza

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1194
Q

Qual o tratamento do herpes genital?

A

Aciclovir 400mg 3x/dia 7 dias (1ª vez) ou 5 dias (se recorrência)
Supressivo por 6 meses se >=6x/ano

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1195
Q

Qual o agente etiológico da sífilis?

A

Treponema pallidum

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1196
Q

Quais são as formas clínicas da sífilis e suas características?

A

1ª: Cancro duro - úlcera única, indolor, que desaparece mesmo s/ tratamento
2º: Condiloma plano e cutaneomucosa não ulcerada
3ª: Gomas, tabes dorsalis e aneurisma aórtico

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1197
Q

Como é feito o diagnóstico de sifilis?

A

Laboratorial: 2 testes + (exceto gestante)
Treponêmico (positiva 1º)
Não treponêmico/VDRL (positiva 1-3 sem)

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1198
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico da sífilis primária?

A

Pesquisa em campo escuro

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1199
Q

Qual o tratamento para sífilis ?

A

Penicilina benzatina IM
1ª,2ª Latente recente: 2400000UI
3º, latente tardia (>2 anos): 2,4mi UI 1x/sem 3 semanas

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1200
Q

O que é considerado tratamento incompleto de sífilis na gestação? (3)

A

Tratamento incompleto ou Com outra droga ou

Iniciado <30 dias do parto

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1201
Q

Como é feito o controle de cura de sífilis?

A

VDRL mensal - obstetrícia

VDRL trimestral - ginecologia

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1202
Q

Qual o agente etiológico do linfogranuloma?

A

Clamidia trachomatis L1, L2, L3

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1203
Q

Qual a clínica do linfogranuloma? (2)

A

Pápula/ úlcera indolor

Adenopatia dolorosa que fistuliza em bico de regador

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1204
Q

Qual o tratamento do linfogranuloma?

A

Doxiciclina 100mg VO 12/12h, 21 dias

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1205
Q

Qual o agente etiológico da donovanose?

A

Calymmatobacterium/ Klebisiella granulomatis

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1206
Q

Como é feito o diagnóstico da Donovanose? (2)

A

Úlcera profunda, indolor e crônica

Biópsia com corpúsculo de Donovan

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1207
Q

Qual o tratamento da donovanose?

A

Azitromicina 1g VO 1x/sem 21 dias (1ªlinha) OU

Doxiciclina 100mg 12/12h VO 21 dias

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1208
Q

Segundo o MS qual o tratamento em ulceras genitais c/ menos de 4 semanas sem vesículas?

A

Tratamento sífilis e cancro mole

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1209
Q

Segundo o MS qual o tratamento em ulceras genitais c/ menos de 4 semanas com vesículas?

A

Tratamento p/ herpes genital

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1210
Q

Como é feita a contracepção de emergência nos casos de violência sexual?

A

Levonorgestrel 1,5mg VO dose única (até 5 dias)

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1211
Q

Como é feita a profilaxia de ISTs virais nos casos de violência sexual? (2)

A

HIV - Tenofovir + lamivudina + dolutegravir 28 dias (até 72h)
HBV - Vacina e Ig

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1212
Q

Como é feita a profilaxia de ISTs não virais nos casos de violência sexual? (4)

A

Azitromicina 1g VO + Penicilina Benzatina 2,4mi UI IM + Ceftriaxone 50mg IM + Metronidazol 2g VO (“ABC”)

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1213
Q

Atualmente qual o agente etiológico mais frequente do impetigo crostoso?

A

S aureus

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1214
Q

O que é considerado recidiva da ITU?

A

Recorrência da infecção com o mesmo germe anterior em um período de duas semanas após o tratamento

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1215
Q

Qual o agente etiológico mais frequente na endocardite bacteriana em pacientes hospitalizados e em uso de cateter de hemodiálise?

A

Staphylococcus aureus

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1216
Q

Qual o fator de risco mais comumente associado ao gangrena de Fournier?

A

Diabetes mellitus

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1217
Q

Quais as principais etiologias do abscesso hepático? (3)

A

Colangite
Apendicite
Diverticulite

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1218
Q

Qual o padrão de tratamento para o manejo de um abscesso hepático piogênico?

A

Drenagem percutânea + antibióticos

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1219
Q

Qual classe de ATB é 1ª escolha para tratamento de pielonefrite aguda não complicada?

A

Fluoroquinolonas

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1220
Q

Quando deve-se suspeitar de contaminação na urocultura? (2)

A

Crescimento de germe após 72h de incubação

Estafilococos coagulase negativa, Propionibacterium acnes e espécies de corynebacterium

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1221
Q

Qual o periodo médio de incubação das síndromes exantemáticas virais?

A

1-3 semanas

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1222
Q

Qual o agente etiológico do Sarampo?

A

Paramixovírus

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1223
Q

Qual a forma de contágio do Sarampo?

A

Aerossol

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1224
Q

Quais são os pródromos do sarampo? (4)

A

Febre (reduz após inicio do exantema)
Tosse
Coriza
Conjuntivite (fotofobia)

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1225
Q

Qual alteração clínica esperada com o início do exantema?

A

Piora clínica

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1226
Q

Qual a complicação mais comum do sarampo?

A

OMA

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1227
Q

Qual a complicação de maior mortalidade do sarampo?

A

Pneumonia

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1228
Q

Qual a complicação mais letal do sarampo?

A

Encefalite

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1229
Q

Qual sinal clínico é patognomônico do sarampo?

A

Sinal de Koplik

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1230
Q

Como é o exantema do sarampo?

A

Morbiliforme (lesões confluentes c/ áreas de pele sã de permeio)
Retroauricular
Craniocaudal
Descamação furfurácea

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1231
Q

Como é feito o tratamento do sarampo?

A

Vitamina A

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1232
Q

Como é feita a profilaxia pós-contato do sarampo?

A

Vacina até 3º dia e Ig até 6º dia ( imundeprimidos, gravidas e <6 meses)

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1233
Q

Qual o agente etiológico da rubeola?

A

Togavírus

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1234
Q

Qual forma de contágio da rubéola?

A

Gotículas

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1235
Q

Quais os pródromos da rubéola?

A

Linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical

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1236
Q

Qual enantema da rubéola?

A

Sinal de Forshheimer

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1237
Q

Quais são as características do exantema da rubéola? (2)

A

Rubeoliforme

Craniocaudal

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1238
Q

Qual o agente etiológico do eritema infeccioso?

A

Parvovírus B19

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1239
Q

Quais são os pródromos do eritema infeccioso?

A

Inespecíficos ou inexistentes

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1240
Q

Quais as características do exantema do eritema infeccioso? (4)

A
Trifásico: 
Face esbofeteada
Exantema reticulado (+ extensoras)
Recidiva (~vasodilatação).
Craniocaudal
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1241
Q

Quais os agentes etiológicos do exantema súbito?

A

Herpes vírus 6 e 7

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1242
Q

Qual a forma de contágio do exantema súbito?

A

Saliva de portadores crônicos

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1243
Q

Qual o pródromo do exantema súbito?

A

Febre alta que some em crise

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1244
Q

Quais as características do exantema do exantema súbito? (3)

A

Maculopapular
Início no tronco
Não pruriginoso

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1245
Q

Qual a complicação mais comum do exantema súbito?

A

Crise febril

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1246
Q

Qual a forma de contágio da varicela?

A

Gotículas e aerossol

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1247
Q

Qual o agente etiológico da varicela?

A

Varicela zoster

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1248
Q

Quais os pródromos da varicela? (2)

A

Inespecíficos

Febre

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1249
Q

Quais as características do exantema da varicela? (6)

A
Vesicular
Polimorfismo regional
Pruriginoso
Acomete mucosas
Progressão centrífuga
Distribuição centrípeta
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1250
Q

Qual a complicação bacteriana mais frequente da varicela?

A

Infecção secundária (febre por +3-4 dias após início do rash)

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1251
Q

Qual o tratamento da varicela?

A

Aciclovir VO em >12 anos, 2º caso no domicílio, doença cutânea ou pulmonar, uso de corticoide em dose não imunossupressora, uso crônico de AAS
Aciclovir EV em imunodeprimidos, RN, varicela progressiva.

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1252
Q

Como é feita a profilaxia pós-contato da varicela?

A

Vacina até 5º dia em >9 meses (controle surto hospital, creche, escola)
IgHAVZ até 4º dia em imunodeprimidos e grávidas, RN pré-termo (<28sem sempre que teve contato, >=28 semanas se mãe nunca teve varicela), RN de mãe com varicela (5 dias antes até 2 dias após parto), controle de surto hospitalar em <9 meses.

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1253
Q

Qual agente etiológico da síndrome mão-pé-boca?

A

Coxsackie A 16

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1254
Q

Qual a clínica da Síndrome mão-pé-boca? (3)

A

Vesículas mãos e pés
Pápulas região glútea
Vesículas na cavidade oral

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1255
Q

Qual o agente etiológico da escarlatina?

A

Streptococcus grupo A - S pyogenes

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1256
Q

Qual fisiopatologia da escarlatina?

A

Exotoxina pirogênica

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1257
Q

Qual o período de incubação da escarlatina?

A

Poucos dias

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1258
Q

Qual o pródromo da escarlatina?

A

Doença estreptococcica - faringite

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1259
Q

Qual enantema presente na escarlatina?

A

Lingua em morango

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1260
Q

Quais as características no exantema da escarlatina? (4)

A

Micropapular - em lixa
Centrífuga
Sinais clássicos - pastia e filatov
Descamação lamelar - pp extremidades

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1261
Q

Qual o agente etiológico da mononucleose?

A

EBV

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1262
Q

Qual o período de incubação do EBV?

A

Até 40 dias

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1263
Q

Qual a clínica da mononucleose? (4)

A

Faringite
Linfadenopatia generalizada
Esplenomegalia
Exantema após amoxicilina

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1264
Q

Qual principal diagnóstico diferencial da escarlatina?

A

Doença de Kawasaki

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1265
Q

Como é feito o diagnóstico da doença de Kawasaki?

A
Febre >=5 dias + 4:
Conjuntivite não exsudativa
Alterações lábios/ cavidade oral
Adenomegalia
Exantema polimorfo
Alterações de extremidades
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1266
Q

Qual a principal causa de bacteriúria não resolvida durante o tratamento de ITU?

A

Resistência bacteriana

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1267
Q

Em caso de falha do tratamento por punção do abscesso hepático, qual a conduta?

A

Tratamento cirúrgico

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1268
Q

Qual a origem mais comum do abscesso hepático?

A

Criptogenica

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1269
Q

Qual foco mais comum de desenvolvimento do abscesso hepático?

A

Infecção da via biliar

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1270
Q

Quais são os germes mais comuns dos abscessos hepáticos? (2)

A

E colo

Klebisiella

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1271
Q

Qual a definição de febre de origem indeterminada?

A

Sem definição de etiologia após realização de avaliação clinico-laboratorial inicial, racional, incluindo exames complementares e história de investigação intra-hospitalar inconclusiva por no mínimo 1 semana

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1272
Q

O que é a pileflebite?

A

Trombose séptica da veia porta

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1273
Q

Quais são as indicações de colecistectomia de colelitíase assintomática? (6)

A

Vesícula em porcelana
Pólipos de alto risco (>60a, >1cm, crescimento documentado usg)
Cálculos grandes (>2,5-3cm)
Vesículas com anomalia congênita
Anemias hemolíticas
Portadores de um longo ducto após junção do colédoco e ducto pancreático

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1274
Q

Qual a complicação mais temida das gastroplastias em Y de Roux?

A

Fístulas e deiscência de anastomose

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1275
Q

Qual a origem da maioria dos tumores carcinoides?

A

Trato gastrointestinal

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1276
Q

Qual o sítio mais comum dos tumores carcinoides?

A

Apêndice cecal (sabiston)

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1277
Q

Qual é o principal marcador usado no carcer de pâncreas?

A

CA19.9

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1278
Q

Pra que é usado o escore PERC?

A

Pacientes com probabilidade pré teste pra TEP baixa

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1279
Q

Qual diferença entre febre sem sinais de localização e febre de origem indeterminada?

A

FSSL: Febre com menos de 7 dias de duração sem alterações em anamnese e exames físico.
FOI: febre por 3 semanas em acompanhamento ambulatorial ou 1 semana se hospitalar

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1280
Q

Qual indicador de saúde avalia risco? Qual seu sinônimo?

A

Coeficiente

Taxa

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1281
Q

Quais são os dois coeficientes de morbidade? Como calcula-los?

A
Incidência = n° casos novos/pop
Prevalencia= n° casos/pop
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1282
Q

Qual a formula da prevalencia?

A

P=IxD

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1283
Q

Quais são os fatores que aumenta a prevalencia de uma doença? (3)

A

Casos novos
Medicamento que melhora sobrevida
Imigração

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1284
Q

Quais são os fatores que diminuem a prevalencia de uma doença? (3)

A

Cura
Morte
Emigração

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1285
Q

A incidência é mais usada para avaliar doença aguda ou crônica? E a prevalencia?

A

Incidência - aguda

Prevalencia - crônica

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1286
Q

Cite 2 coisas que não são possíveis com o coeficiente de mortalidade geral.

A

Comparar

Avaliar qualidade de vida

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1287
Q

Como é calculado o coeficiente de mortalidade geral?

A

N° óbitos/ pop exposta

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1288
Q

Como é calculado o coeficiente de mortalidade materna?

A

N° óbitos por causa materna/ n° nasc vivos (/100000)

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1289
Q

O que são o óbitos por causa materna direta? E indireta?

A

Direta- ~gravidez, parto e puerpério

Indireta - ~ doença prévia agravada pela gestação

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1290
Q

Quais causas de óbito em gestantes não são consideradas por causa materna?

A

Violentas - acidentais, incidentais

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1291
Q

O que é considerado mortalidade materna tardia?

A

42 dias a 1 ano pós-parto

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1292
Q

Quais são as principais causas de mortalidade materna em ordem de incidência?

A

HAS > hemorragia > infecção

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1293
Q

A meta do milênio em 2015 da OMS para mortalidade materna foi alcançada?

A

Não

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1294
Q

Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil?

A

N° óbitos < 1 ano/ n° nascidos vivos (/1000)

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1295
Q

Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil perinatal?

A

N° óbitos >22sem gestação + <7 dias/ n° nasc vivos e mortos

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1296
Q

Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil natimortos?

A

N° óbitos >22sem gestação/ n° nasc vivos e mortos

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1297
Q

Como é calculado o coeficiente de mortalidade infantil neonatal?

A

N° óbitos <28 dias/ n° nasc vivos

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1298
Q

O que é mortalidade neonatal precoce? E tardia?

A

<7 dias

7-28 dias

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1299
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade infantil pós-neonatal (infantil tardia)? E qual valor mais influente nessa taxa?

A

N° óbitos 28 dias a 1 ano/ n° nasc vivos e mortos.

Meio ambiente

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1300
Q

Qual a principal causa de mortalidade infantil no 1° ano? E a segunda?

A

Neonatal precoce -
1° perinatais (prematuridade, asfixia…)
2° Mal formação congênita

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1301
Q

A meta da ONU para mortalidade infantil foi alcançada?

A

Sim, em 2011

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1302
Q

O que é DALY? (Preventiva)

A

Anos de vida ajustados por incapacidade = Anos de vida perdidos (mortalidade) + anos vividos com incapacidade (morbidade)

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1303
Q

O que é a carga tripla de doenças?

A

Transmissíveis e nutricionais
Não transmissíveis
Externas

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1304
Q

No Brasil, quais as principais causas em ordem de incidência de anos de vida perdidos?

A

Homicídio > IAM > AVE > acidentes trânsito

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1305
Q

No Brasil quais as principais causas de anos vividos com incapacidade?

A

Dor lombar > cefaléia > ansiedade > depressão

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1306
Q

O que avalia a letalidade? Como calcula-la?

A

Gravidade

N° óbitos/ doentes

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1307
Q

Qual a única doença que apresenta taxa de letalidade 100%?

A

Raiva

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1308
Q

Quais são os sistemas de informação de saúde? (4)

A

SINASC
SIM
SINAN
SIH

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1309
Q

O que o índice avalia? (Preventiva)

A

Proporção

Num = denominador

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1310
Q

O que é o índice de swaroop-uemura?

A

Razão de mortalidade proporcional

N° óbitos >=50 anos/ n° total de óbitos

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1311
Q

Qual a classificação do índice de swaroop-uemura? E qual é a do Brasil?

A

Nível 1 >=75% (Brasil)
Nível 2 50-74%
Nível 3 25-49%
Nível 4 <25%

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1312
Q

Como é calculado a curva de Nelson Morais? Quais são os seus níveis? Qual do Brasil?

A
N° óbitos < 1 ano, 1-4 anos, 5-19 anos, 20-49 anos e >50 anos/ n° óbitos
Nível 1- muito baixo N
Nível 2-  baixo L
Nível 3- regular U
Nível 4- alto J (Brasil)
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1313
Q

Qual a principal causa de note no Brasil de 1-40 anos?

A

Externas

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1314
Q

Qual a taxa de fecundidade do Brasil?

A

1,77

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1315
Q

Como calcular o índice de envelhecimento?

A

Idosos > 60 anos/ jovens <15 anos

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1316
Q

Como calcular a razão de dependência?

A

> 60 anos + < 15 anos/ pop 15-59 anos

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1317
Q

Defina nódulo pulmonar solitário.

A

Lesão <3cm (6cm) envolta por parênquima pulmonar normal, assintomática

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1318
Q

O que fazer diante de um nódulo pulmonar benigno?

A

Acompanhamento por 2 anos - RX, TC, Pet-scan 3-6 meses

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1319
Q

Quais são os fatores de risco para um nódulo pulmonar solitário maligno? (6)

A
Tabagismo
>35 anos
Crescimento em 2 anos****
>2 cm (0,8cm)
Calcificação (Salpicado, excêntrico)***
Forma
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1320
Q

Qual a conduta diante de suspeita de nódulo pulmonar solitário maligno?

A

Biópsia excisional ou ressecção

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1321
Q

Quais são os tipos de carcinoma broncogênico de não pequenas? (3)

A

Adenocarcinoma
Epidermoide
Grandes células

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1322
Q

Qual o tipo de carcinoma broncogênico mais comum?

A

Adenocarcinoma 40%

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1323
Q

Qual a localização + comum do adenocarcinoma pulmonar?

A

Periférico

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1324
Q

Quais são as características do carcinoma bronquioloalveolar? (4)

A

Variante do adenocarcinoma
Bem diferenciado
Melhor prognóstico
Vidro fosco na TC

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1325
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas associadas ao adenocarcinoma pulmonar? (2)

A
Derrame pleural ("aderramecarcinoma")
Osteoartropatia pulmonar hipertrófica - baqueteamento digital
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1326
Q

Qual o 2º tipo mais comum de carcinoma broncogênico?

A

Epidermoide

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1327
Q

Quais as características dos pacientes portadores de carcinoma broncogênico epidermoide? (2)

A

Idoso

Tabagista

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1328
Q

Qual a localização + comum do carcinoma broncogênico epidermoide? Cite uma característica.

A

Central

Cavitação

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1329
Q

Qual a síndrome paraneoplásica associada ao carcinoma broncogênico epidermoide?

A

PTH-Like -> hipercalcemia

“ePTHitermoide”

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1330
Q

Quais as características do carcinoma broncogênico de grandes células? (2) Qual sua prevalência?

A

Periférico
Pode cavitar
10%

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1331
Q

Quais são os dois grandes grupos de carcinoma broncogênico?

A

Não pequenas células

Pequenas células - Oat cell

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1332
Q

Qual a prevalência de carcinoma broncogênico Oat-cell?

A

20%

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1333
Q

Quais são as características do carcinoma broncogênico Oat-cell? (3)

A

Mais agressivo
Central
Origem neuroendócrina

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1334
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas associadas ao carcinoma broncogênico Oat-cell?

A

Síndrome de Cushing (ACTH Ectópico) “oACTH-cell”
SIADH
Eaton-Lambert (síndrome miastênica)

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1335
Q

Qual a clínica do carcinoma broncogênico?

A

Tosse (manifestação + comum)
Hemoptise
Dispneia
Dor torácica

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1336
Q

Quais são as síndromes compressivas associadas ao carcinoma broncogênico?

A

Síndrome de PANCOAST

Síndrome da veia cava superior

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1337
Q

Qual tipo de carcinoma broncogênico está mais associado à Síndrome de PANCOAST?

A

Epidermoide

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1338
Q

Qual tipo de carcinoma broncogênico está mais associado à Síndrome da veia cava superior?

A

Oat-cell

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1339
Q

Quais as características da síndrome de Pancoast? (4)

A

TU ápice
Dor torácica
Compressão plexo braquial/ dor face ulnar do braço e ombro
Síndrome de Horner: ptose, miose, anidrose, enoftalmia

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1340
Q

Quais são as características da síndrome da veia cava superior? (4)

A

Cefaleia
Edema e pletora facial
Turgência jugular patológica
Circulação colateral 1/3 superior do tórax

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1341
Q

Como é feito o diagnóstico do carcinoma broncogênico central? e periférico?

A

Central: biópsia percutânea, toracotomia ou videotoracoscopia
Periférico: Broncoscopia ou escarro

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1342
Q

Como é feito o rastreio de carcinoma broncogênico?

A

TC s/ contraste anual em tabagistas ou ex-tabagista (<15 anos) de 55-80(74) anos, c/ carga tabágica >=30anos/maço;
Se >=15 anos s/ doença -> interrompe rastreio.

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1343
Q

Como é o estadiamento do carcinoma broncogênico não pequenas células?
T1 (A, B e C); T2 (A e B); T3; T4
N1; N2; N3
M1

A

T1: <=3cm (NPS) A<=1cm B<=2cm C<=3cm
T2: 3-5cm ou broncofonte ou atelectasia lobar A<=4cm B<=5cm
T3: 5-7cm ou pleura ou pericárdio parietal; parede torácica ou n. frênico; nódulo satélite ipsilateral.
T4: >7cm ou estrutura adjacente ou nódulo satélite ipsilateral em lobo diferente
N1: Linfonodos hilares, peribrônquicos ipsilaterais
N2: Linfonodos mediastinais, subcarinais ipsilaterais
N3: Contralaterais ou supraclaviculares
M1: Metástase à distância ou DP neoplásico

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1344
Q

Quais são as metástases à distância do carcinoma broncogênico? (4)

A

Suprarrenal
Fígado
Osso
SNC

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1345
Q

Como é o estadiamento do oat-cell?

A

Limitado (restrito a 1 hemitórax)

Extenso (bilateral)

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1346
Q

Segundo TNM o que torna um carcinoma broncogênico irressecável? (3)

A

T4 (exceto nodulo satelite ipsilateral)
N3
M1

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1347
Q

Cite 3 causas de iQT curto.

A

HiperK
HiperCa
Digital

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1348
Q

Qual tratamento do carcinoma broncogênico não pequenas células?

A
T1A: Ressecção
T1B OU T2: Ressecção + QT adjuvante
T3A: Ressecção + QT adjuvante OU QT+RT
T3B: QT+RT
T4: QT Paliativa
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1349
Q

Qual o tratamento do carcinoma broncogênico oat-cell?

A

Limitado: QT+RT
Extenso: QT paliativa

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1350
Q

Quais as características do câncer de tireoide bem diferenciado? (3)

A

+ comum
Mulher jovem
Bom prognóstico

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1351
Q

Quais são os tipos de câncer de tireoide bem diferenciado? (2)

A

Papilífero

Folicular

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1352
Q

Quais são os tipos de câncer de tireoide pouco diferenciado? (2)

A

Medular

Anaplásico

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1353
Q

Qual o tipo de câncer da tireoide mais comum? E o segundo?

A

Papilífero

Folicular

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1354
Q

Quais as características epidemiológicas do câncer da tireoide papilífero? (2)

A

Mulher

20-40 anos

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1355
Q

Quais as características epidemiológicas do câncer da tireoide folicular? (2)

A

Mulher

40-60 anos

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1356
Q

Qual o prognóstico do câncer da tireoide papilífero? E folicular?

A

Excelente

Bom

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1357
Q

Qual o tipo de disseminação do câncer da tireoide papilífero? E folicular?

A

Linfática

Hematogênica

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1358
Q

Qual o principal fator de risco do câncer da tireoide papilífero? E folicular?

A

Irradiação

Deficiência de iodo

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1359
Q

Qual alteração encontrada na citologia/histologia do câncer da tireoide papilífero? E folicular?

A

Corpos psamomatosos

Aumento de células foliculares

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1360
Q

Como é feito o diagnóstico do câncer da tireoide papilífero? E folicular?

A

PAAF

Histolopatológico

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1361
Q

Qual o tratamento do câncer da tireoide papilífero?

A

<1cm: tireoidectomia parcial

>=1cm, <15 anos ou irradiação: tireoidectomia total

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1362
Q

Qual o tratamento do câncer da tireoide folicular?

A

<=2cm: tireoidectomia parcial
Se adenoma ok! Se CA -> totaliza
>2cm: tireoidectomia total

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1363
Q

Como é feito o seguimento do câncer da tireoide papilífero e folicular?

A

Supressão TSH -> Levotiroxina
USG 6/6meses
Tireoglobulina (se >1/2ng/dl = ablação iodo 131)
Cintilografia (se + = ablação iodo 131)

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1364
Q

Qual o marcador do carcinoma medular da tireoide?

A

Calcitonina

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1365
Q

Quais as células acometidas no carcinoma medular da tireoide?

A

C parafoliculares

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1366
Q

Qual a apresentação do carcinoma medular da tireoide? (2)

A

Esporádico 80%

Familiar 20% ~NEM2

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1367
Q

Qual conduta para os familiares diante de paciente com carcinoma medular da tireoide familiar?

A

Pesquisar protooncogene RET em parente de 1º -> se + = tireoidectomia total profilática

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1368
Q

Qual o tratamento do carcinoma medular da tireoide?

A

Tireoidectomia total + linfadenectomia

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1369
Q

Como é feito o seguimento do carcinoma medular da tireoide?

A

Calcitonina

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1370
Q

Quais são as características do câncer da tireoide anaplásico? (4)

A

Idoso
+raro e agressivo
Pior prognóstico
~ Deficiência de iodo

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1371
Q

Como é feito o diagnóstico do câncer da tireoide anaplásico?

A

PAAF

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1372
Q

Como é feito o tratamento do câncer da tireoide anaplásico?

A

Traqueostomia + QT/RT paliativo

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1373
Q

Quais as características do carcinoma de células de Hurtle da tireoide? (3)

A

Variante do folicular
+ agressivo
Menos diferenciado

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1374
Q

Qual o tratamento do carcinoma de células de Hurtle da tireoide?

A

Tireoidectomia total + linfadenectomia

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1375
Q

Qual a conduta diante de um nódulo da tireoide? (4)

A
Anamnese + EF
TSH
    Se suprimido = cintilografia
    Se normal = USG
USG
     Se >=1cm E/OU SUSPEITO = PAAF
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1376
Q

Quais são as indicações de USG diante de um nódulo de tireoide? (2)

A

TSH normal

TSH Alterado + Cintilografia fria

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1377
Q

Qual a hipótese diante de uma cintilografia quente de um nódulo da tireoide?

A

Adenoma tóxico

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1378
Q

Qual a conduta diante de uma cintilografia quente de um nódulo da tireoide?

A

Cirurgia ou radioiodo

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1379
Q

Quais as indicações de PAAF de um nódulo da tireoide?

A

> =1cm no USG ou Suspeito

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1380
Q

Quais são os fatores associados a um nódulo suspeito da tireoide? (7)

A
Idade <30 ou >60 anos
HP irradiação
História de CA
Rouquidão
Crescimento
Linfonodo
USG Suspeito
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1381
Q

Quais são as características USG de um nódulo de tireoide suspeito? (5)

A
Irregular
Hipoecoico
Sólido
Microcalcificações
Chammas IV e V (vascularização central)
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1382
Q

Qual o tumor maligno mais comum no Brasil, excetuando-se o CA de pele não melanoma?

A

CA de próstata

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1383
Q

Qual o tipo de câncer de próstata mais comum?

A

Adenocarcinoma 95%

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1384
Q

Quais os fatores de risco para câncer de próstata? (4)

A

Idade
HF+
Negros
Dieta ocidentalizada

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1385
Q

Qual a clínica do câncer de próstata? (4)

A

Assintomático (+ periférico)
Sintomas irritativos - nictúria, urgência
Sintomas obstrutivos
Dor óssea (~metástase)

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1386
Q

Como é feito o diagnóstico do câncer de próstata?

A

Histopatológico

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1387
Q

Como é feito o rastreio do câncer de próstata segundo o Ministério da Saúde?

A

Não está indicado

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1388
Q

Como é feito o rastreio de câncer de próstata?

A

Toque retal + PSA em >50 anos ou >45 anos se FR

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1389
Q

Quais são as indicações de biópsia tranrretal da próstata? (3)

A

Alteração no toque - nodulação, irregularidade, endurecimento
PSA>4 (2,5 se <60 anos)
Refinamento alterado

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1390
Q

Qual a conduta diante de PSA entre 2,5 e 4?

A
Refinamento do PSA:
Velocidade >0,75/ano
Densidade >15
Relação PSAL/T <25%
Se alterações = biópsia
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1391
Q

O que é considerado para o estadiamento do CA de próstata? (3)

A

TNM
Gleason
PSA

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1392
Q

Como é feito o escore de Gleason no histopatológico da próstata? Qual a classificação?

A
Soma 2 histologias + frequentes
1 (+ diferenciado) e 5 (indiferenciado)
<=6 = baixo risco
7 - intermediário
8-10 = alto risco
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1393
Q

Qual o tratamento do CA de próstata se doença localizada? (3)

A

Prostatectomia
Radioterapia
Vigilância

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1394
Q

Quais são os critérios p/ o tratamento vigilante no CA de próstata? (3)

A

PSA<10
Gleason<=6
T<2

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1395
Q

Qual o tratamento do CA de próstata se doença metastática? (2)

A

Castração cirurgica: orquiectomia bilateral

Castração química: Análogos do GnRH

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1396
Q

Qual o tipo mais comum de CA de bexiga?

A

TU urotelial de células transicionais (95%)

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1397
Q

Quais os fatores de risco para CA de bexiga? (4)

A

Tabagismo
>40 anos
Homem
Exposição a hidrocarbonetos - pintor, frentista, sapateiro

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1398
Q

Quando investigar CA de bexiga?

A

Hematúria + >40 anos

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1399
Q

Como é feito o diagnóstico do CA de bexiga? (2)

A

Citologia +

Cistoscopia c/ biópsia

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1400
Q

A citologia da bexiga é mais sensível ou específica para o CA de bexiga?

A

Mais específica

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1401
Q

Como é feito o tratamento do CA de bexiga superficial (não invade a camada muscular)? (3)

A
RTUb + SEGUIMENTO 3/3 Meses + 
BCG adjuvante (recorrência, grande, multifocal, T1)
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1402
Q

Como é feito o tratamento do CA de bexiga Invasivo? (3)

A

QT neo +
Cirurgia radical - cistectomia + linfadenectomia +
QT adjuvante

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1403
Q

Como é feito o tratamento do CA de bexiga metastático? (2)

A

QT +- ressecção de doença residual -> tenta remissão completa

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1404
Q

Qual é a forma de TBC extrapulmonar mais comum em HIV negativo?

A

Pleural

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1405
Q

Qual é a forma de TBC extrapulmonar mais comum em HIV positivo?

A

Ganglionar periférica

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1406
Q

Quais são as cores das vias da declaração de óbito e para onde são enviadas cada uma delas?

A

Primeira - branca - secretaria municipal de Saúde
Segunda- amarela - representante família/ cartório
Terceira - rosa - prontuário

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1407
Q

Quando é indicado o estadiamento com exames de imagem em paciente com suspeita de CA de próstata? (4)

A

Gleason>=8
PSA >10
Extensão extraprostática no toque retal ou USG transretal
Ou outros indícios clinicos laboratoriis de disseminaão metastática

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1408
Q

Quais são os exames de imagem para estadiamento do CA de próstata? (2)

A

Cintilografia óssea

TC/RNM pélvica

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1409
Q

Qual CA da tireoide está associado a quadros de diarreia?

A

Carcinoma medular da tireoide

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1410
Q

A calcificação periférica em um nódulo pulmonar solitário sugere benignidade ou malignidade?

A

Benignidade

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1411
Q

A partir de qual valor da bilirrubina há icterícia?

A

> 2,5-3mg/dl

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1412
Q

Onde inicia a icterícia?

A

Esclera

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1413
Q

Como é a progressão da icterícia/

A

Craniocaudal

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1414
Q

Qual a conversão da bilirrubina feita pelo fígado?

A

Bilirrubina indireta -> Bilirrubina direta

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1415
Q

Quais são as causas de aumento de bilirrubina indireta? (2)

A

Hemólise

Distúrbio do metabolismo da bilirrubina

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1416
Q

Quais são as causas de aumento da bilirrubina direta? (2)

A

Colestase

Hepatite

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1417
Q

Quais as alterações laboratoriais sugerem icterícia por hemólise? (5)

A
Aumento de BI
Anemia
Aumento do LDH
Aumento do reticulócito
Redução da haptoglobina
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1418
Q

Quais alterações laboratoriais sugerem icterícia devido a distúrbio do metabolismo? (2)

A

Aumento isolado da bilirrubina

Aumento também da BD

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1419
Q

Quais alterações laboratoriais sugerem icterícia devido à hepatite? (2)

A

TGO/TGP >10X

FA e GGT Aumento discreto

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1420
Q

Se há aumento >1000 das transaminases deve-se pensar em que?

A

Hepatite viral

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1421
Q

Se AST é >ALT (2x) deve-se pensar em que?

A

Hepatite alcoolica

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1422
Q

Quais são os distúrbios do metabolismo da bilirrubina indireta? (2)

A

Gilbert

Crigler-Najjar

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1423
Q

Quais são os distúrbios do metabolismo da bilirrubina direta? Em qual etapa do metabolismo está o problema? (2)

A

Dubin Johnson
Rotor
Problema na excreção

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1424
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome de Gilbert?

A

Deficiência parcial leve de GT

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1425
Q

Quais são os precipitantes da síndrome de Gilbert?(4)

A

Jejum
Estresse
Álcool
Exercício

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1426
Q

Qual o tratamento da síndrome de Gilbert?

A

Pode ser usado fenobarbital

Dieta hipercalórica

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1427
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome de Crigler-Najjar?

A

Deficiência de GT

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1428
Q

Quando se manifesta a síndrome de Crigler-Najjar?

A

Até 3 dias de vida

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1429
Q

Qual a classificação síndrome de Crigler-Najjar? E qual o tratamento?

A

I - Total (Bb 18-45) “Kernicterus” -> transplante

II - Parcial (Bb 6-25mg/dl) -> fenobarbital

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1430
Q

Qual o tempo que define hepatite viral aguda ou crônica?

A

<6 meses = aguda

>6 meses = crônica

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1431
Q

O que define hepatite fulminante?

A

Encefalopatia <8 semanas

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1432
Q

Qual alteração possível no hemograma na hepatite viral?

A

Leucopenia com linfocitose

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1433
Q

Qual alteração possível no hemograma na hepatite alcoolica?

A

Leucocitose neutrofílica

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1434
Q

Qual tipo de necrose pode ser encontrada na hepatite viral? E na alcoolica?

A

Viral: Necrose periportal em ponte
Alcoolica: Necrose centrolobular

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1435
Q

Qual a forma de transmissão das hepatites virais?

A

A e E: fecal-oral

B, C e D: parenteral

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1436
Q

Qual o período de incubação das hepatites virais?

A

A - 4 Semanas
E - 5 semanas
C - 7 semanas
B/D - 8-12 semanas

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1437
Q

Quais são as fases clínicas das hepatites virais? (4)

A
Duração: dias a semanas
Prodrômica: sinais/sintomas cedem na fase ictérica
Ictérica
Convalescencia
Complicações
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1438
Q

Quais são as possíveis complicações das hepatites virais? (5)

A
Colestase - A
Fulminante - B
Recorrente
Crônica - B e C
Autoimune - B e C
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1439
Q

Qual a sorologia da hepatite A?

A

Anti-HAV IgM +

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1440
Q

Como está a viremia no sangue e nas fezes no período de incubação da hepatite A?

A

Elevada

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1441
Q

Qual o tratamento na hepatite A?

A

Suporte

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1442
Q

Como é feito o isolamento nos casos de hepatite A?

A
7 dias (internacional)/
14 Dias MS após icterícia
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1443
Q

Como é feita a profilaxia pré/pós-exposição para hepatite A?

A

<1 ano/ imunodeprimido: Ig
>1 ano: vacina 12 e 18 meses (MS 15 meses)
Pós-exposição: tempo limite 2 semanas

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1444
Q

Qual característica relevante da Hepatite E?

A

20% Fulmina em gestante

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1445
Q

Qual a relação dos marcadores sorológicos da hepatite B com as fases clínicas da infecção?

A

Incubação - HBsAg -> antiHB IgM -> Prodrômica -> Ictérica (apenas 30%) -> AntiHbs -> Convalescença

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1446
Q

O que representa o HBsAg +?

A

Hepatite B

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1447
Q

O que representa HBsAg negativo?

A

Pode ser ou não hepatite B

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1448
Q

O que representa anti-HBc Total negativo? (2)

A

Nunca teve HepB OU

Janela imunológica

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1449
Q

O que representa anti-HBc Total positivo?

A

Contato com o vírus da hepatite B.

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1450
Q

O que representa anti-HBs +?

A

Curou

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1451
Q

O que representa anti-HBs negativo?

A

Hepatite B crônica ou susceptível

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1452
Q

Qual é a sorologia da hepatite B por mutante pre´-core?

A

HBsAg +

HBeAg negativo

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1453
Q

Como é feita a confirmação do diagnóstico de mutante pré-core?

A

HBV-DNA +

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1454
Q

Quais riscos são aumentados na hepatite B por mutante pré-core? (3)

A

Hepatite fulminante
Cirrose
CA

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1455
Q

Como é a evolução da hepatite B?

A
Benigna, maioria assintomática/ anictérica; 95% cura;
<1% fulminante
1-5% cronifica (adulto)
20-50% das crônicas evoluem p/ cirrose 
10% c/ cirrose evolui p/ CHC
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1456
Q

Qual a taxa de cronificação de hepatite B em adultos? E em crianças? E em RN?

A

Adulto: 1-5%
Criança: 20-30%
RN: 90%

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1457
Q

Quais são as manifestações extra-hepáticas associadas à hepatite B? (3)

A

PAN
GN Membranosa
Gianotti-Crosti (papulas eritemtosas não pruriginosas)

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1458
Q

Como é feita a profilaxia pré-exposição da hepatite B?

A

Vacina 3 doses (0-1-6 meses) - Universal
Esquemas especiais: imunodeprimido, renal crônico - 4 doses (dobradas, 0-1-2-6)
Anti-HBs após 3 doses se última dose <2 meses = novo esquema; >2 meses = +1 dose

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1459
Q

Como é feita a profilaxia pós-exposição da hepatite B?

A

Ig até 7-14 (se contato sexual - MS) dias:
Vítimas sexuais/ acidentes biológicos não vacinados; Imunodeprimido exposto (mesmo se já vacinado);
Infecção perinatal: gestante HBeAg + 90% transmissão/ - 15% transmissão; = tenofovir 3º trimestre; RN sempre vacina + Ig (<12h);

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1460
Q

Qual via de parto indicada se gestante é portadora de Hepatite B?

A

Indicação obstétrica

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1461
Q

Qual anticorpo está associado à hepatite D?

A

Anti-LKM 3

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1462
Q

Qual região do Brasil apresenta casos de hepatite D? É indicado rastreio?

A

Amazônia

Apenas na Amazônia

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1463
Q

Quais são as características da co-infecção hepatite B e D? (2)

A

D e B agudas

Não aumenta risco de cronicidade

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1464
Q

Quais são as características da super-infecção por hepatite B e D? (3)

A

Hepatite B crônica
Aumento risco de fulminante
Aumenta risco de cirrose

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1465
Q

Qual condição essencial para ocorrência de hepatite D?

A

Infecção por hepatite B

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1466
Q

Qual tipo de hepatite que mais cronifica? Qual a taxa?

A

Hepatite C

80-90%

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1467
Q

Como é feita a confirmação do diagnóstico de hepatite C?

A

HCV-RNA

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1468
Q

Quais são as manifestações extra-hepáticas da hepatite C? (4)

A

Crioglobulinemia
GN mesangiocapilar
Liquen/ Porfiria

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1469
Q

Qual anticorpo está associado à hepatite C?

A

anti-LKM 1

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1470
Q

Quando está indicado o tratamento da hepatite C?

A

Todos

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1471
Q

O que é a taxa de ataque secundário? (Preventiva)

A

Razão entre o nº de casos do agravo que entraram em contato com o caso-índice (1º caso) e o nº de contatos com o caso índice

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1472
Q

Na faixa etária de 10 a 19 anos qual a principal causa de internação? E a segunda?

A

Gravides, aborto e suas complicações

2º Trauma

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1473
Q

Quais são as fases da transição demográfica?

A

Fase 1: equilibroio demográfico e baixos indices de crescimento vegetativo -> Elevadas taxas de natalidade e mortalidade

2: Redução da mortalidade e alta taxa natalidade -> crescimento populacional
3: Queda da natalidade e baixa mortalidade -> redução do crescimento populacional
4: transição demográfica se completa -> equilibrio demográfico -> baixas taxas de natalidade e mortalidade
5: Crescimento gera valores negativos -> natalidade quase nula e manutenção da mortalidade

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1474
Q

O que deve-se excluir para o diagnóstico de hepatite autoimune? (3)

A

Vírus
Alcool
Drogas

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1475
Q

Qual a alteração de globulina encontrada na hepatite autoimune?

A

Hipergamaglobulinemia policlonal (Aumento IgG)

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1476
Q

Quais as características da hepatite autoimune tipo I? (3)

A

Mulheres jovens
FAN + (lupoide)
Ac antimusculo liso

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1477
Q

Quais as características da hepatite autoimune tipo II? (4)

A

Mulheres jovens
Homens mais velhos
Ac anti-LMK e anticitosol hepático 1

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1478
Q

Qual o tratamento da hepatite autoimune?

A

Corticoideterapia +- Azatioprina

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1479
Q

Qual a fisiopatologia da colangite biliar primária?

A

Agressão autoimune aos ductos biliares

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1480
Q

Quais as doenças associadas à Colangite Biliar Primária? (3)

A

Sjogren
Hashimoto
Artrite reumatoide

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1481
Q

Qual a clínica da colangite biliar primária? (6)

A

Colestase: ictericia, prurido, hiperpigmentação, xantelasma

Disabsorção: esteatorreia, diminuição de vit. lipossolúveis

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1482
Q

Quais as alterações laboratoriais encontradas na colangite biliar primária? (3)

A

Aumento FA
Aumento GGT
Ac antimitocôndria

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1483
Q

Qual o paciente típico da colangite biliar primária?

A

Mulher meia idade

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1484
Q

Qual o tratamento da colangite biliar primária?

A

UDCA

Transplante

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1485
Q

Qual o prognóstico da colangite biliar primária?

A

Bom se responder ao UDCA

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1486
Q

Quis são os limites do triângulo de Callot?

A

Borda hepática
Ducto cístico
Hepático comum

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1487
Q

Qual estrutura passa dentro do triângulo de Callot?

A

Artéria cística

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1488
Q

Qual o tipo de cálculo + comum das vias biliares?

A

Amarelo 75%

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1489
Q

Quais são as características do cálculo biliar amarelo? (4)

A

Não pigmentado
Colesterol
Vesícula
RX transparente

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1490
Q

Quais são os fatores de risco do cálculo biliar amarelo? (6)

A
Mulher
Estrogênio
Idade
Obesidade
Emagrecimento rápido
Drogas (ciprofibrato)
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1491
Q

Qual o segundo tipo de cálculo biliar mais comum?

A

Preto 15%

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1492
Q

Quais são as características do cálculo biliar preto?

A

Pigmentado
Bilirrubinato de Ca
Vesícula

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1493
Q

Quais são os fatores de risco do cálculo biliar preto? (2)

A

Hemólise crônica

Cirrose

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1494
Q

Quais são as características do cálculo biliar marrom/castanho? (3)

A

Pigmentado
Bilirubinato de Ca + colesterol
Via biliar

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1495
Q

Quais são os fatores de risco do cálculo biliar castanho? (2)

A

Obstrução

Colonização bacteriana

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1496
Q

Qual a clínica da colelitíase? (2)

A

Assintomático

20% -> dor <6h (após libação alimentar gordurosa)

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1497
Q

Como é feito o diagnóstco de colelitíase?

A

USG Abdominal - imagem hiperecogênica + sombra acústica posterior

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1498
Q

Qual o tratamento da colelitíase?

A

Colecistectomia laparoscópica

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1499
Q

Quando está indicada cirurgia em colelitíase assintomática? (4)

A
Fatores associados ao aumento do risco de CA:
    Vesícula em porcelana
    ~c/ pólipo
    cálculo >2,5-3cm
Anemia hemolítica
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1500
Q

Qual a clínica da colecistite? (5)

A
Dor>6h
Murph
Febre
Leucocitose
Aumento PCR
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1501
Q

Como é feito o diagnóstico de colecistite aguda?

A

USG abdome

Outros: cintilografia biliar, colangio RM/TC

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1502
Q

Qual o padrão-ouro para diagnóstico de colecistite aguda?

A

Cintilografia biliar

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1503
Q

Qual o tratamento da colecistite aguda?

A

ATB + Colecistectomia laparoscópica precoce (<=72h)

Se caso grave sem condições cirurgicas: colecistectomia percutânea

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1504
Q

Quais são as possíveis complicações da colecistite aguda? (3)

A

Empiema (conteúdo purulento)
Gangrena (perfuração - livre/fístula)
Ileo biliar (obstrução intestinal)
Colecistite enfisematosa

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1505
Q

Qual paciente típico da colecistite enfisematosa?

A

Homem diabético

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1506
Q

Qual agente etiológico da colecistite enfisematosa?

A

Clostridium

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1507
Q

Qual característica patognomônica da colecistite enfisematosa?

A

Ar no interior e na parede da vesícula

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1508
Q

Qual a classificação da coledocolitíase?

A

Primária 10%

Secundária 90% - forma na vesícula e migra p/ colédoco

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1509
Q

Qual a clínica da coledocolitíase? (2)

A

Icterícia colestática intermitente

Vesicula não palpável

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1510
Q

Como é feito o diagnóstico de coledocolitíase?

A

Imagem: inicial USG; Melhores: colangiorressonância s/ contraste; USG endoscópico; CPRE

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1511
Q

Como é feita a pesquisa de coledocolitíase se baixa probabilidade?

A

Não investiga vias biliares

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1512
Q

O que é alta probabilidade para coledocolitíase? (3)

A
USG c/ cálculo no colédoco
Colangite aguda (icterícia 
\+ febre)
Bilirrubinas>4 + colédoco dilatado
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1513
Q

Qual a conduta diante da alta probabilidade para coledocolitíase?

A

CPRE

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1514
Q

O que é moderada probabilidade para coledocolitíase? (3)

A

> 55 anos
Colédoco dilatado
Bioquímica hepática alterada

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1515
Q

Qual a conduta diante da moderada probabilidade para coledocolitíase?

A

ColangioRM ou USG endoscópico ou colangiografia intra-operatória

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1516
Q

Qual o tratamento da coledocolitíase?

A

Idealmente CPRE (esfincterectomia, dilatação papilar c/ balão, terapia intraductal)

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1517
Q

Qual a fisiopatologia da colangite aguda?

A

Obstrução + infecção

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1518
Q

Qual a clínica da colangite aguda se não grave? E se grave?

A

Não grave: Triade de Charcot - febre + ictericia+ dor abdominal
Grave: Pêntade de Reynolds - tríade + hipotensão + redução sensório/ alteração consciência

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1519
Q

Qual o tratamento da colangite aguda? (2)

A

ATB
Drenagem biliar imediata se grave ou eletiva se não grave ->
Obstrução baixa: CPRE
Obstrução alta: drenagem transhepática percutânea

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1520
Q

Quais os achados clínicos nos TU periampulares? (2)

A

Colestase

Vesicula palpável

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1521
Q

Quias são os TU periampulares? (4)

A

CA cabeça de pâncreas
CA ampola de Vater
Colangiocarcinoma
Duodeno

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1522
Q

Qual o tipo histológico do CA de cabeça de pâncreas?

A

Adenocarcinoma ductal

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1523
Q

Qual o marcador do CA de cabeça de pâncreas?

A

CA19.9;

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1524
Q

Quais as características do CA ampola de Vater? (3)

A

Necrose esporádica-> alívio da icterícia + melena

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1525
Q

Qual a clínica dos TU periampulareas? (3)

A

Icterícia colestática progressiva + vesícula de Courvosier + emagrecimento

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1526
Q

Como é feito o diagnóstico dos TU periampulares? Qual o padrão-ouro?

A

Imagem
USG abdome 1º exame
TC abdome -> padrão-ouro

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1527
Q

Qual o tratamento dos TU periampulares?

A

Curativo é raro - CIR Whipple (duodenopancreatectomia)

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1528
Q

Qual a complicação dos TU periampulares?

A

Colangite

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1529
Q

Qual a opção paliativa para icterícia em TU periampulares?

A

Endopróteses ou derivação biliodigestiva

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1530
Q

Qual o colangiocarcinoma + comum? Qual seu epônimo?

A

Colangiocarcinoma perihilar -> TU de Klatskin

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1531
Q

Qual a clínica do TU de Klatskin? (2)

A

Icterícia colestática progressiva + emagrecimento

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1532
Q

Qual o 1º exame na suspeita de TU de Klatskin? Quais alterações encontradas?

A

Vesícula murcha + dilatação VB intra-hepática

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1533
Q

Como é feita a confirmação do TU de Klatskin?

A

ColangioRM e/ou TC

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1534
Q

Qual a complicação possível do TU de Klatskin?

A

Colangite

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1535
Q

A que se refere a classificação de Bismuth?

A

Ao TU de Klatskin

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1536
Q

Como é a classificação de Bismuth?

A
I -Hepático comum
II - Junção dos hepáticos
IIIa - Hepático D
IIIb - Hepático E
IV - Ambos os hepáticos (pior prognóstico)
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1537
Q

Quais são as diferenças em relação ao uso de alcool entre esteatose alcoólica, hepatite alcoólica e cirrose?

A

Esteatose alcoolica: libação
Hepatite alcoolica: libação no bebedor crônico
Cirrose: uso crônico

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1538
Q

Qual a fisiopatologia da doença hepática alcoólica?

A

Bebedor crônico -> libação -> acetaldeído -> agressão aos hepatócitos

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1539
Q

Qual a clínica da doença hepática alcoólica?

A

Hepatite: febre + icterícia + dor + TGO>TGP (ambas até 400)

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1540
Q

Qual alteração laboratorial encontrada no leucograma na doença hepática alcoólica?

A

Leucocitose- reação leucemoide (leucocitose exuberante)

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1541
Q

Qual o tratamento da doença hepática alcoólica?

A

Grave Maddrey >=32 = corticoide 28 dias (preferencialmente prednisolona); alternativa pentoxifilina.

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1542
Q

O que é o efeito antabuse/ dissulfiram?

A

Mal estar/ ressaca devido ~ derivados imidazólicos com álcool.

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1543
Q

O que é a Síndrome de Mirizzi?

A

Cálculo impactado no ducto cístico, realizando efeito de massa sobre o duco hepático.

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1544
Q

Qual o tratamento da Síndrome de Mirizzi?

A

Colecistectomia preferencilmente via aberta

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1545
Q

A incidência de qual doença é aumentada em pacientes com Síndrome de Mirizzi?

A

CA de vesícula

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1546
Q

Qual a clínica de doença autoimune das vias biliares? (3)

A

Icterícia colestáatica
Prurido
Cirrose

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1547
Q

Quais as características da colangite esclerosante primária?

A

Acomete grandes Vias biliares

Homem

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1548
Q

Qual doença está relacionada à colangite esclerosante primária?

A

RCU

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1549
Q

Qual anticorpo associado à colangite esclerosante primária?

A

p-ANCA

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1550
Q

Qual o tratamento da colangite esclerosante primária?

A

Transplante hepático

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1551
Q

Quais as características encontradas na CPRE na colangite esclerosante primária?

A

Ductos biliares com partes estreitas e partes dilatadas -> “contas de rosário”

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1552
Q

Quais são as duas possíveis classificações para usar no exame físico do RN e determinar a idade gestacional? Qual a principal diferença entre elas?

A

Capurro

Ballard - + adequado p/ RN pre-termo; único que avalia <29 semanas.

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1553
Q

Qual a classificação dos RNs pela idade gestacional? (3)

A

> =42 sem = pós-termo
37-41+6 = a termo
<37 sem = pré-termo (<28sem - extremo; >34- tardio)

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1554
Q

Qual a classificação dos RNs pelo peso de nascimento? (3)

A
<2500g = baixo peso
<1500g = muito baixo peso
<1000g = extremo baixo peso
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1555
Q

Qual a classificação dos RN considerando peso e IG? (3)

A

PIG: < p10
AIG: p10 ao p90
GIG: >P90

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1556
Q

Qual é a via de transmissão das infecções congênitas?

A

Via hematogênica transplacentária

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1557
Q

Qual a diferença entre IgG e IgM no RN importante a se considerar?

A

IgM - Infecção

IgG -> pode ser materna

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1558
Q

O que é sífilis congênita precoce? e tardia?

A

Precoce <2 anos

Tardia >2 anos

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1559
Q

Qual a clínica da sífilis congênita precoce? (5)

A

Rinite (sanguinolenta)
Placas mucosas
Condiloma plano
Lesões cutâneas (pênfigo palmoplantar; exantema maculopapular)
Lesões ósseas (pseudoparalisia de Parrot)

1560
Q

Qual a clínica da sífilis congênita tardia? (5)

A
Nariz em sela
Rágades (sulcos cutâneos)
Fronte Olímpica
Tíbia em sabre
Alterações dentárias (Hutchinson; amora)
1561
Q

Qual exame deve sempre ser pedido na suspeita de sífilis congênita?

A

VDRL (SANGUE PERIFÉRICO)

1562
Q

Quais são os exames que podem ser solicitados, conforme a situação, nos casos de suspeita de sífilis congênita? (8)

A
Hemograma
Líquor
RX ossos longos
Avalição auditiva
Avaliação visual
Avaliação hepática
Eletrólitos
RX TÓRAX
1563
Q

Quais são as possíveis alterações encontradas no hemograma do paciente com sífilis congênita? (3)

A

Anemia
Plaquetopenia
Leucopenia ou leucocitose

1564
Q

Quais alterações no líquor confirmam o diagnóstico de neurossífilis? (3)

A

VDRL + OU
Cél >25 OU
Proteinas >150

1565
Q

O que é considerado tratamento adequado da gestante com sífilis? (5)

A
Penicilina benzatina
Adequado para a fase (dose e intervalo)
Iniciado até 30 dias antes do parto
Avaliado risco de reiinfecção
Queda do VDRL documentada
1566
Q

Se a gestante com sífilis não foi tratada ou teve tratamento inadequado, o que deve-se fazer com o RN?

A

Realizar todos os exames e tratar todos os casos

1567
Q

Qual o tratamento de escolha na sífilis congênita se houver alteração no líquor?

A

P. cristalina IV 10 dias

1568
Q

Qual o tratamento da sífilis congênita se houver alteração em algum exame que não seja o líquor?

A

P. cristalina IV 10 dias OU

P. Procaína IM 10 dias

1569
Q

Qual a conduta diante de RN assintomático com todos os exames normais, de gestante com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente?

A

P. benzatina Dose única

1570
Q

Qual a conduta com RN de gestante com sífilis tratada adequadamente?

A

VDRL
Se >= materno 2 diluições -> Fazer todos os exames e tratar 10 dias P. cristalina ou procaína.
Se < materno 2 diluições: EF normal = puericultura rotina
EF alterado:
se VDRL alterado -> Sifilis -> todos os exames + tratamento 10 dias
se VDRL não reagente -> outras infecções

1571
Q

Como é feito o acompanhamento de crianças com sífilis congênita? (3)

A

VDRL 1,3,6,12 E 18 MESES
LCR 6/6 Meses se havia alteração
Avaliação auditiva, visual e neurológica 6/6 meses

1572
Q

O que espera-se da evolução do VDRL na sífilis congênita adequadamente tratada? (2)

A

Declinar aos 3 meses

Não reagente aos 6 meses

1573
Q

O que significa o resultado de toxoplasmose IgG+ e IgM- na gestante?

A

Imune (exceto se imunodeprimida)

1574
Q

O que significa o resultado de toxoplasmose IgG- e IgM+ na gestante?

A

Infecção aguda

1575
Q

Quando deve-se pedir o teste de avidez da toxoplasmose na gestação? Como interpretar o resultado?

A

Se IgM + e IgG +

Avidez alta = infecção há + 3-4 meses

1576
Q

Como é feito o tratamento de toxoplasmose na gestante?

A

Espiramicina

1577
Q

Qual a conduta em relação ao feto na gestante com toxoplasmose?

A

Avaliar infecção fetal - USG/ PCR líquido aminiótico

1578
Q

Como é feito o tratamento do feto da gestante com toxoplasmose?

A

Sulfadiazina + Pirimetamina + Ac folinico - após 1º trimestre

1579
Q

Qual a clínica da toxoplasmose congênita? (3)

A

Coriorretinite
Hidrocefalia
Calcificações difusas

1580
Q

Como é feita a investigação de toxoplasmose congênita?

A

Sorologia
Neuroimagem + LCR
Fundoscopia

1581
Q

Como é feito o tratamento da toxoplasmose congênita?

A

Tratar todos os RN infectados, mesmo se assintomáticos.
Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico -> Durante todo o 1º ano de vida.
Corticoide: Coriorretinite grave OU Proteína LCR >1g/dl.

1582
Q

Como a gestante pode se infectar pelo citomegalovírus? (3)

A

Infecção aguda
Reinfecção
Reativação

1583
Q

Qual a clínica do CMV congênito? (3)

A

Microcefalia
Rash petequial/ purpúrico
Calcificações periventriculares

1584
Q

Como é feita a investigação da infecção congênita por CMV?

A

Vírus urina/ saliva antes 3 meses de vida

1585
Q

Quando e como é feito o tratamento de infecção congênita pelo CMV?

A

Casos graves

Ganciclovir/ Valganciclovir

1586
Q

Qual o principal objetivo do tratamento do CMV congênito?

A

Reduzir a principal sequela -> surdez

1587
Q

Qual a principal causa de surdez neurossensorial não hereditária na infância?

A

CMV

1588
Q

Qual elemento básico para desenvolvimento da síndrome da rubéola congênita?

A

Infecção nas primeiras 12-16 semanas de gestação

1589
Q

Qual a clínica da rubéola congênita? (3)

A

Surdez***
Catarata/ coriorretinite em sal-pimenta
Cardiopatia (PCA, Estenose a pulmonar)

1590
Q

Em qual período da gestação a infecção materna por varicela pode causar varicela congênita?

A

Antes 20 semanas de gestação

1591
Q

Qual a clínica da varicela congênita? (3)

A

Lesões cicatriciais
Hipoplasia dos membros
Doença neurológica

1592
Q

Qual a fisiopatologia da Sindrome do desconforto respiratório no RN?

A

Diminuição do surfactante -> colapso dos alveolos na expiração

1593
Q

Quais são os fatores de risco para doença da membrana hialina? (2)

A

Prematuridade

Diabetes

1594
Q

Quais são os fatores de redução do risco da doença da membrana hialina? (2)

A

Ruptura prolongada de membrana

Estresse crônico

1595
Q

Qual a clínica da síndrome do Desconforto respiratório no RN? (3)

A

Início nas 1ª horas de vida
Desconforto respiratório clássico
Piora nos 3 primeiros dias, melhora após

1596
Q

Quais achados no RX da doença da membrana hialina? (3)

A

Infiltrado reticulogranular difuso/ vidro moido
Aerobroncograma
Volume pulmonar reduzido

1597
Q

Qual o tratamento da doença da membrana hialina? (3)

A

CPAP nasal/ VM
Surfactante exógeno
Antibióticos

1598
Q

Quando está indicada a ventilação mecânica na doença da membrana hialina? (3)

A

Acidose respiratória
Hipoxemia apesar do CPAP
Apneia persistente

1599
Q

Quando está indicado o surfactante na doença da membrana hialina?

A

Quadros graves ou que podem agravar

1600
Q

Como é feita a prevenção da doença da membrana hialina?

A

Corticoide antenatal

Surfactante/CPAPA na sala de parto p/ RN com alto risco de doença da membrana hialina grave

1601
Q

Quais são as características da sepse neonatal precoce? (2)

A

<48 horas de vida

Infecção ascendente ou intraparto

1602
Q

Quais são os agentes etiológicos da sepse neonatal precoce? (2)

A

Estreptococcus do grupo B (GBS; S. agalactiae)

Enterobaactérias

1603
Q

Quais são as características da sepse neonatal tardia? (2)

A

> 7 dias

nosocomial/ comunitária

1604
Q

Quais são os agentes etiológicos da sepse neonatal tardia? (2)

A

Estafilococos (coagulase negativo; S aures)

Outros gram negativos

1605
Q

Quais são os fatores de risco para sepse neonatal precoce? (3)

A

Bolsa rota >18h
Corioaminionite
Colonização materna pelo GBS

1606
Q

Quais são os fatores de risco para sepse neonatal tardia? (1)

A

Prematuridade

1607
Q

Qual a clínica da sepse neonatal? (3)

A

Pode haver período assintomático
Desconforto respiratório
Doença sistêmica (hipotermia, alteração cardiocirculatória, alteração do estado de alerta)

1608
Q

Quais alterações encontradas no RX da sepse neonatal?

A

Infiltrado reticulogranular difuso = Doença da membrana hialina

1609
Q

Quais exames devem ser feitos na suspeita de sepse neonatal?

A

RX
Hemograma
PCR
Hemocultura; cultura do LCR; Urinocultura (se infecção tardia)

1610
Q

Quais alterações são esperadas no hemograma da sepse neonatal? (2)

A

Neutropenia

Relação I/T >=0,2

1611
Q

Como é feito o tratamento da sepse neonatal precoce?

A

Ampicilina + aminoglicosideo

1612
Q

Como é feito o tratamento da sepse neonatal tardia?

A

Variável - Oxa/vanco (cobrir sthapylo) + cobrir gram negativo

1613
Q

Como é feita a prevenção da sepse por GBS?

A

RN>=35 semanas assintomático -> corioaminionite materna = cultura + antibiótico
Se profilaxia intraparto indicada e adequada -> rotina neonatal
Se profilaxia intraparto indicada e inadequada -> observar 36/48h

1614
Q

Qual a fisiopatologia da taquipneia transitória do RN?

A

Retardo na absorção do líquido pulmonar

1615
Q

Qual a história do RN com taquipneia transitória do RN? (2)

A

Cesária eletiva

A termo/ pré-termo

1616
Q

Qual a clínica da taquipneia transitória do RN? (3)

A

Início nas primeiras horas de vida
Desconforto leve/ moderado
Rápida resolução <72h

1617
Q

Quais os achados da taquipneia transitória do RN no RX? (6)

A
Congestão hilar
Aumento da trama vascular
Líquido cisural
Derrame
Cardiomegalia
Hiperinsuflação
1618
Q

Qual o tratamento da taquipneia transitória do RN? (2)

A

OXIGENIOTERAPIA (<40%)

Suporte

1619
Q

Como prevenir a taquipneia transitória do RN?

A

Evitar cesáreas eletivas

1620
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome da aspiração meconial?

A

Asfixia -> relaxamento esfincter anal c/ liberação de mecônio + aumento os movimentos respiratórios

1621
Q

Quais são as consequências da aspiração de mecônio? (3)

A

Obstrução expiratória
Pneumonite química
Infecção secundária

1622
Q

Qual a história do RN com síndrome da aspiração meconial? (3)

A

LA Meconial
Sofrimento fetal
Termo/ pós-termo

1623
Q

Qual a clínica da síndrome da aspiração meconial? (2)

A

Início nas primeiras horas

Desconforto grave

1624
Q

Quais alterações encontradas no RX da síndrome da aspiração meconial? (3)

A

Infiltrado grosseiro
Pneumotórax
Volume pulmonar aumentado

1625
Q

Qual o tratamento da síndrome da aspiração meconial? (2)

A

Suporte ventilatório

Surfactante

1626
Q

Qual a complicação da síndrome da aspiração meconial? Qual o tratamento?

A

Hipertensão pulmonar persistente

Oxido nitrico inalatório

1627
Q

Onde é avaliada a saturação pré-ductal no RN? E pós-ductal?

A

Pré-> MS D

Pós ductal -> MMII

1628
Q

Quais doenças são rastreadas pelo teste do pezinho (7)

A
Hipotireoidismo congênito
Fenilcetonuria
Hemoglobinopatias
Fibrose cística
Hiperplasia adrenal congênita
deFiciencia da biotinidase
Toxoplasmose congênita
1629
Q

Quando deve ser realizado o teste do coraçãozinho no RN?

A

ENTRE 24-48H DE VIDA

1630
Q

Como é feito o teste do coraçãozinho?

A

Sat O² MSD e em MI

1631
Q

O que é considerado um teste do coraçãozinho normal?

A

Sat >=95% e diferença <3%

1632
Q

O que fazer diante de um teste do coraçãozinho alterado?

A

Repetir em 1h -> se persistir alterado -> ECO em até 24h

1633
Q

Quais estudos são descritivos? (2)

A

Relato de caso

Série de casos

1634
Q

Quais as características dos estudos descritivos? (4)

A

Bom para doença rara
População pequena
Não tem controle
Viés de publicação

1635
Q

Cite as características do estudo ecológico em relação aos investigados, investigador, e tempo?

A

Agregado
Observacional
Transversal

1636
Q

Cite as características do estudo de coorte em relação aos investigados, investigador, e tempo?

A

Individuado
Observacional
Longitudinal

1637
Q

Cite as características do estudo de caso-controle em relação aos investigados, investigador, e tempo?

A

Individuado
Observacional
Longitudinal

1638
Q

Cite as características do estudo de ensaio clínico em relação aos investigados, investigador, e tempo?

A

Individuado
Intervencionista
Longitudinal

1639
Q

Quais são as vantagens do estudo ecológico? (3)

A

Fácil
Rápido
Barato

1640
Q

Quais são as desvantagens do estudo ecológico? (2)

A

Causalidade reversa

Falácia ecológica

1641
Q

Quais são os grupos que integram o estudo de coorte?

A

Com fator de risco

Sem fator de risco

1642
Q

Quais são as vantagens do estudo de coorte? (4)

A

Definir riscos
Confirma suspeita
Pode avaliar várias doenças
FR pode ser raro

1643
Q

Quais são as desvantagens do estudo de coorte? (4)

A

Caro
Longo
Vulnerável a perdas
Ruim p/ doença rara

1644
Q

Quais são os grupos que integram o estudo de caso-controle?

A

Doentes

Não doentes (controle)

1645
Q

Quais são as vantagens do estudo de caso-controle? (3)

A

Rápido
Barato
Bom p/ doença rara

1646
Q

Quais são as desvantagens do estudo de caso-controle? (3)

A

Não define risco (apenas estima)
Vulnerável a erros (aferição ~ vies de memória)
Ruim p/ FR raro

1647
Q

O que é o estudo de coorte histórica?

A

Coorte que busca informações no passado

1648
Q

Qual a característica do estudo transversal (que o diferencia do caso controle)?

A

Avalia FR e doença no mesmo momento

1649
Q

Quais são as fases do ensaio clínico? (I -IV)

A

I - Segurança
II - Dose
III - Ensaio
IV - Vigilância pós-comercialização

1650
Q

Quais são os grupos do estudo de ensaio clínico?

A

Substância X Placebo/ convencional

1651
Q

Quais são as vantagens do estudo de ensaio clínico? (5)

A

Consegue controlar fatores - interfere no fator, prevenindo doença
Melhor p/ testar medicamentos
Controlado - evita erro intervenção
Randomizado - evita erro seleção/ confusão
Mascarado - evita erro de aferição

1652
Q

Quais são as desvantagens do estudo de ensaio clínico? (7)

A
Questão etica/social
Complexo
Caro
Longo
Perdas
Efeito Hawthorne (mudança comportamental)
Efeito placebo
1653
Q

Quais são os graus de recomendação da USPSTF?

A
A - Recomenda
B - Recomenda
C - Contra oferta rotineira
D - Dano
I - Inconclusivo
1654
Q

Quais são as medidas de frequencia dos tipos de estudos? (2)

A

Prevalencia - Transversal

Incidência - Coorte/ Ensaio

1655
Q

Qual a medida de associação dos estudos de caso-controle? Como é calculada?

A

Odds-Ratio

ad/bc

1656
Q

Qual a interpretação do Odds-ratio?

A

Número de vezes mais chance de ter a doença

1657
Q

Qual a medida de associação dos estudos de coorte? Como é calculada?

A

RR

Incidência expostos/incidência dos não expostos

1658
Q

Qual a interpretação do Risco relativo?

A

Número de vezes + risco de ter a doença

1659
Q

Quais as medidas de associação dos estudos de ensaio clínico? E como são calculadas? (4)

A
RR = IE/INE
RRR = 1-RR
RAR = >Inc -
1660
Q

Qual medida de associação tem relação com eficácia e efetividade?

A

RRR

1661
Q

Qual medida de associação tem relação com eficiência?

A

NNT

1662
Q

Qual a interpretação do Risco relativo, Odds ratio e Razãoo de prevalências se >1, =1 ou <1?

A

> 1: fator de risco
<1: fator de proteção
=1:Sem associação

1663
Q

Quais são os tipos de erros sistemáticos?

A

Vies de seleção
Vies de aferição (informação)
Vies de confundimento

1664
Q

Quando um estudo é dito como válido/acurado?

A

Se não tem erro sistemático

1665
Q

Como avaliar a precisão de um estudo de acordo com o IC?

A

Quanto menor o IC, maior a precisão

1666
Q

O que é uma metanálise?

A

É um método estatístico p/ integrar o resultado dos estudos

1667
Q

Quais as vantagens de uma revisão sistemática?

A

Síntese de informação
Barato
Rápido

1668
Q

Quais as desvantagens de uma revisão sistemática? (2)

A

Vies de publicação

Divergencias entre os estudos

1669
Q

Como é a classificação de níveis de evidência de Oxford?

A
Ia - RS ensaio clínico; Ib EC
IIa - RS coorte; IIb - Coorte; IIc - Ecológico
IIIa - RS caso-controle; IIIb - CC
IV - Serie de casos
V - Opnião de especialista
1670
Q

O que é acurácia? Como é calculada? (Preventiva)

A

Proporção de acertos do teste;

a+d/a+b+c+d

1671
Q

Quais são as características inerentes de um teste? (2) (Preventiva)

A

Sensibilidade

Especificidade

1672
Q

O que é a sensibilidade de um teste? (Preventiva)

A

Capacidade de detectar verdadeiros positivos nos doentes

1673
Q

Como é calculada a sensibilidade de um teste? (Preventiva)

A

a/a+c

1674
Q

Qual vantagem da alta sensibilidade de um teste? (2) (Preventiva)

A

Exclui doença se negativo

Evita falso negativo

1675
Q

Qual o objetivo de um teste com alta sensibilidade?

A

Triagem

1676
Q

O que é a especificidade de um teste? (Preventiva)

A

Capacidade de detectar os verdadeiros negativos nos não doentes

1677
Q

Como é calculada a especificidade de um teste? (Preventiva)

A

d/b+d

1678
Q

Qual vantagem da alta especificidade de um teste? (Preventiva)

A

Evitar falso positivo

1679
Q

Qual o objetivo de um teste com alta especificidade? (Preventiva)

A

Confirmar o diagnóstico

1680
Q

O que é valor preditivo positivo de um teste? Como é calculado? (Preventiva)

A

Acertos nos resultados positivos

a/a+b

1681
Q

O que é valor preditivo negativo de um teste? Como é calculado? (Preventiva)

A

Acertos nos resultados negativos

d/c+d

1682
Q

O valor preditivo de um teste é influenciado por qual variável? (Preventiva)

A

Prevalência

1683
Q

Se a prevalência de uma doença é alta o que acontece com o VPP? e o VPN? (Preventiva)

A

VPP Aumenta

VPN Diminui

1684
Q

Se a prevalência de uma doença é baixa o que acontece com o VPP? e o VPN? (Preventiva)

A

VPP Diminui

VPN Aumenta

1685
Q

Na curva ROC o que representa o eixo Y? (Preventiva)

A

Sensibilidade

1686
Q

Na curva ROC o que representa o eixo X? (Preventiva)

A

1 - Especificidade (Taxa de falso positivo)

1687
Q

Como identificar a maior acurácia pela curva ROC? (Preventiva)

A

Maior área abaixo da curva

1688
Q

Qual a consequência de testes aplicados em série? (Preventiva)

A

Aumentam a especificidade da estratégia

1689
Q

Qual a consequência de testes aplicados em paralelo? (Preventiva)

A

Aumentam a sensibilidade da estratégia

1690
Q

Quais são os fatores de risco para o CA de esôfago escamoso? (5)

A
Tabagismo
Etilismo
Acalásia
Estenose cáustica
Tilose
1691
Q

Qual região onde ocorre CA de esôfago escamoso?

A

Médio-proximal

1692
Q

Quais são os fatores de risco do adenocarcinoma de esôfago?

A

DRGE (Barret e obesidade)

1693
Q

Qual região onde ocorre adenocarcinoma de esôfago?

A

Distal

1694
Q

Qual a clínica do CA de esôfago? (2)

A

Disfagia

Emagrecimento em meses

1695
Q

Como é feito o diagnóstico do CA de esôfago?

A

EDA + Biópsia

1696
Q

Qual item do TNM muda o tratamento no CA de esôfago?

A

T

1697
Q

Como avaliar o T (estadiamento) no CA de esôfago?

A

USG Endoscópico +- broncoscopia (se suspeita de t4b)

1698
Q

Como avaliar o N (estadiamento) no CA de esôfago?

A

USG endoscópico c/ PAAF + TC de tórax

1699
Q

Como avaliar o M (estadiamento) no CA de esôfago?

A

TC de tórax e abdome

1700
Q

Quais são os 2 principais sítios de metástase do CA de esôfago?

A

Pulmão

Fígado

1701
Q

Qual o tratamento do CA de esôfago?

A

Inicial - T1a (mucosa) -> Mucosectomia endoscópica
>=T1b (submucosa) -> QT/RT neoadjuvante (se cir difícil + TU fora da cavidade abdominal) + CIR (esofagectomia [transtorácica > morbidade; transhiatal > recidiva]+ linfadenectomia)
Avançado (T4b - adjacentes irressecáveis ou M1) -> paliação

1702
Q

Qual o tipo histológico mais comum de CA de esôfago?

A

Adenocarcinoma

1703
Q

Quais são os fatores de risco do adenocarcinoma gástrico? (4)

A

Dieta - condimentos, nitrogenados, defumados
Tabagismo
H. pylori - gastrite crônica atrófica
Gastrectomia prévia

1704
Q

Qual a clínica do adenocarcinoma gástrico?

A
Assintomático
Dispepsia + sinais de alarme
Massa palpável - avançado
Virchow (supraclavicular E)
Irish (axilar E)
Mary Joseph (Infiltração TU cordão umbilical)
Blummer (implante fundo de saco/ retal)
Krukemberg (implante ovário)
1705
Q

Como é feito o diagnóstico de adenocarcinoma gástrico?

A

EDA + Biópsia

1706
Q

Como é a classificação de Borrmann do CA gástrico?

A

Tipo I - polipoide
II - Ulcerado bordos nítidos
III - Ulcerado bordos não nítidos
IV - Infiltrante (linite plástica) - estômago em garrafa de couro

1707
Q

Como é a classificação de Lauren de CA gástrico?

A

Intestinal (homem, idoso, esporádico, gastrite atrófica, diferenciado, bom prognóstico)
Difuso (mulher, jovem, hereditário, sangue tipo A, indiferenciado [célula em anel de sinete], mau prognóstico)

1708
Q

Qual o tratamento do CA gástrico?

A

Inicial T1a -> Endoscopia - Mucosectomia endoscópica (se não ulcerado, tipo intestinal, <2cm e s/ linfonodo)
Padrão >=T1b -> Gastrectomia [TU proximal -> total; TU distal -> subtotal] + linfadenectomia D2 (>15 linfonodos)
Avançado M1 -> Paliação

1709
Q

Como avaliar o T (estadiamento) no CA gástrico?

A

USG endoscópico

1710
Q

Como avaliar o N (estadiamento) no CA gástrico?

A

USG endoscópico com PAAF + TC abdome

1711
Q

Como avaliar o M (estadiamento) no CA gástrico?

A

TC Torax e abdome + laparoscopia

1712
Q

Qual o exame mais sensível p/ avaliar implante peritoneal no CA gástrico?

A

Laparoscopia

1713
Q

Qual a proporção de CA colorretal adquirido? E hereditário?

A

Adquirido/ esporádico 80%

Hereditário/ polipose adenomatose familiar 20%

1714
Q

A mutação de qual gene está associada ao CA colorretal?

A

Gene APC

1715
Q

Quais são as características da polipose adenomatosa familiar (PAF)? (3)

A

Gene APC mutante hereditário
>100 pólipos adenomatosos
100% chance de desenvolver CA colorretal

1716
Q

Quais são as variantes da polipose adenomatosa familiar?

A

Gardner

Turcot

1717
Q

Quais são as características da S. de Gardner variante da polipose adenomatosa familiar? (3)

A

Dentes supranumerários (“GAR”galhada)
Osteomas
TU Desmoides

1718
Q

Quais são as características da S. de Turcot variante da polipose adenomatosa familiar? (3)

A

TU do SNC (Meduloblastoma e glioblastoma)

1719
Q

Qual a localização mais comum dos pólipos intestinais?

A

Cólon E/ Retossigmoide

1720
Q

O que é a síndrome de LYNCH?

A

Síndrome não polipoide hereditária

Autossômica dominante

1721
Q

Quais são os critérios da síndrome de LYNCH? (3)

A

Amsterdam:
CA <50 ANOS
>=3 Familiares - pelo menos um de 1º
2 Gerações

1722
Q

Quais são os tipos de Síndrome de Lynch? Quais são as diferenças?

A

I - Colorretal

II - Colorretal + outros (CA endométrio, ovário, estômago, pâncreas e trato urinário superior)

1723
Q

Quais as características da síndrome de Peutz Jeghers? (3)

A

Pólipos hamartomatosos
Manchas melanóticas em pele e mucosa
Risco baixo/ zero p/ CA cólon

1724
Q

Quais a clínica da síndrome de Peutz Jeghers? (3)

A

Intussuscepção
Melena
Anemia

1725
Q

Quais são os fatores de risco para CA colorretal? (4)

A

Idade
HF
S. hereditárias
DII

1726
Q

Qual a clínica do CA de cólon direito? (3)

A

Melena
Anemia
Massa palpável

1727
Q

Qual a clínica do CA de cólon esquerdo?

A

Alteração do hábito intestinal

1728
Q

Qual a clínica do CA de reto? (2)

A

Hematoquezia

Fezes em fita

1729
Q

Como é feito o diagnóstico de CA colorretal?

A

Colonoscopia + biópsia (se sintomas)

1730
Q

Qual o marcador usado no acompanhamento e avaliação de recidiva do CA colorretal?

A

CEA

1731
Q

Como é feito o rastreamento do CA colorretal? (4) E qual conduta diante do rastreio +?

A

Colonoscopia ou retoscopia
Esporádico: >=50 anos (colectomia segmentar)
HF+: >=40 anos ou 10 anos (colectomia segmentar) antes do caso índice
Lynch: >=20 anos (colectomia total)
Polipose adenomatosa familiar: >=10 anos (colectomia total)

1732
Q

Como é feito o tratamento do CA de cólon?

A

Colectomia + Linfadenectomia

1733
Q

Como é feito o tratamento do CA de reto?

A

Inicial T1: Excisão endoscópica (alto)/ local (baixo)
Padrão >=T2: QT+ RT neoadjuvante + retossigmoidoscopia -> se >5cm margem anal = ressecção abd baixa + excisão total do mesorreto
<5cm margem anal = ressecção abdominoperineal + excisão total do mesorreto + colostomia definitiva (1 boca) - Miles

1734
Q

Quais os fatores de risco para o CA de pâncreas? (4)

A

Idade
HF
Tabagismo
Lynch

1735
Q

Qual o principal tipo histológico do CA de pâncreas?

A

Adenocarcinoma ductal

1736
Q

Qual a clínica do CA de cabeça de pâncreas? (2)

A

Icterícia

Sinal de Courvoisier

1737
Q

Qual a clínica do CA de corpo de pâncreas? (2)

A

Dor abdominal + perda de peso

1738
Q

Quais são achados clínicos do CA de pâncreas, independente de sua localização?

A

DM súbito

Trousseau (Tromboflebite migratória)

1739
Q

Como é feito o diagnóstico do CA de pâncreas?

A

TC de abdome com contraste

1740
Q

Qual o marcador usado no acompanhamento do CA de pâncreas?

A

CA 19.9

1741
Q

Qual o tratamento do CA de pâncreas?

A

Cirurgia -> se sem metástase e sem invasão vascular (tronco celíaca e artéria mesentérica superior)
Cabeça: duodenopancreatectomia (Whipple)
Corpo: pancreatectomia distal + esplenectomia

1742
Q

Quais são os tipos de TU hepáticos benignos? (3)

A

Adenoma
Hemangioma
Hiperplasia nodular focal

1743
Q

Qual o TU hepático benigno mais comum?

A

Hemangioma

1744
Q

Qual o TU hepático maligno mais comum?

A

Metástase

1745
Q

Qual o TU hepático maligno primário + comum?

A

Hepatocarcinoma

1746
Q

Qual a melhor forma de avaliar lesão hepática?

A

TC com contraste ou RNM

1747
Q

Qual característica do paciente do hemangioma hepático?

A

Mulher jovem

1748
Q

Qual característica do paciente da hiperplasia nodular focal hepática?

A

Mulher jovem

1749
Q

Qual característica do paciente do adenoma hepático?

A

Mulher adulta

1750
Q

O que está associado ao hemangioma hepático? (3)

A

Kasabach-Merritt (coagulopatia + plaquetopenia + TU hepático)

1751
Q

O que está associado ao adenoma hepático? (2)

A

ACO

Anabolizantes

1752
Q

Quais as complicações do adenoma hepático? (2)

A

Ruptura

Malignização

1753
Q

Qual característica da fase arterial da TC no hemangioma hepático?

A

Captação arterial periférica centrípeta

1754
Q

Qual característica da fase arterial da TC na hiperplasia nodular focal hepática?

A

Cicatriz central (parece estrela)

1755
Q

Qual característica da fase arterial da TC no adenoma hepático?

A

Hipercaptação (rápida) – Wash out

1756
Q

Qual alteração pode ser encontrada no fígado de paciente portador de adenoma hepático?

A

Cirrose/ CHC

1757
Q

Qual a conduta diante de hemangioma hepático?

A

Conservador

1758
Q

Qual a conduta diante de hiperplasia nodular focal hepática?

A

Conservador

1759
Q

Qual a conduta diante de adenoma hepático?

A
>5cm = cirurgia
<=5cm = suspender ACO
1760
Q

Quais são as características encontradas no exame de imagem de metástases hepáticas?

A

Múltiplos nódulos HIPOcaptantes de contraste (exceto rim, mama e melanoma)

1761
Q

Qual o tratamento de metástases hepáticas?

A

Paliativo

Se colorretal = metastasectomia

1762
Q

Quais são os fatores de risco do hepatocarcinoma? (2)

A

Cirrose

Hepatite B

1763
Q

Qual a clínica do hepatocarcinoma? (3)

A

DOR HC D
Emagrecimento
Hepatomegalia

1764
Q

Como é feito o diagnóstico de hepatocarcinoma?

A

TC Dinâmica (HIPERCAPTAÇÃO ARTERIAL + WASH OUT + CIRROSE)

1765
Q

Qual o marcador do hepatocarcinoma?

A

Alfafetoproteina >400

1766
Q

Como é feito o tratamento do hepatocarcinoma Child A (ressecável)?

A

Child A (ressecável) -> hepatectomia

1767
Q

Como é feito o tratamento do hepatocarcinoma Child B/C (Iressecável)?

A

Critérios de milão
Unica <5cm e até 3 lesões <3cm
Sim= transplante;
Não = paliação (ablação, quimioembolização, Sorafenib***)

1768
Q

Quais são os princípios da bioética? (4)

A

Não maleficência
Beneficência
Justiça
Autonomia

1769
Q

Como é calculada a razão de verossimilhança positiva?

A

Sensibilidade/ 1-especificidade

1770
Q

Qual a definição da razão de verossimilhança positiva?

A

Probabilidade de um resultado do teste em pessoas com a doença, dividida pela probabilidade do resultado do teste em pessoas sem a doença.

1771
Q

O que é o viés de Berkson?

A

O fato de pacientes internados terem comorbidades e prognósticos muito piores do que de pacientes ambulatoriais.

1772
Q

Quais são os mecanismos fisiopatológicos da icterícia neonatal? (3)

A
  • Produção exagerada
  • Captação e conjugação hepática de bilirrubinas deficientes (↓Glicuroniltransferase)
  • Aumento do ciclo entero-hepático (↑Betaglicuronidase)
1773
Q

Como é a progressão da icterícia neonatal?

A

Cranio caudal

1774
Q

Quando inicia a icterícia neonatal fisiológica?

A

2-3º dias de vida

1775
Q

Qual a velocidade de acumulação de bilirrubina na icterícia neonatal fisiológica?

A

3mg/dl/dia

1776
Q

Qual é o nível de bilirrubina na icterícia neonatal fisiológica no RN à termo?

A

<12-13

1777
Q

A partir de qual valor de bilirrubina a icterícia é visível?

A

5mg/dl

1778
Q

Quais os fatores sugerem icterícia neonatal não fisiológica? (6)

A
  • Início <24-36h de vida
  • Velocidade de acumulação >5mg/dl/dia
  • Nível de bilirrubina >12-13 no RN à termo (a partir de zona III Kramer -> >12)
  • Alteração clínica
  • Icterícia persistente (<2 semanas)/tardia
  • Colestase
1779
Q

Quando há icterícia neonatal precoce em que se deve pensar?

A

Anemia hemolítica

1780
Q

Quais são as causas de icterícia neonatal precoce? (4)

A

Incompatibilidade ABO e Rh
Esferocitose
Deficiência de G6PD
Hemólise

1781
Q

Qual o tipo + comum de incompatibilidade sanguínea que é causa se icterícia neonatal?

A

ABO

1782
Q

Qual condição para a ocorrência de incompatibilidade Rh?

A
  • Mãe Rh negativo previamente sensibilizada e RN Rh positivo.
1783
Q

Como é feita a investigação de icterícia neonatal precoce? (5)

A
  • BT e frações
  • Hematócrito
  • Reticulócitos
  • Tipagem sanguínea, Rh e coombs direto
  • Hematoscopia
1784
Q

Qual o resultado do coombs direto esperado na incompatibilidade Rh? E ABO?

A

Rh -> CD+

ABO -> CD + OU -

1785
Q

Na hematoscopia do RN ictérico a presença de esferócitos sugere quais condições? (2)

A

Incompatibilidade ABO

Esferocitose hereditária

1786
Q

Qual alteração encontrada na hematoscopia associada a deficiência de G6PD?

A

Corpusculos de Heinz

1787
Q

Quais são as causas de icterícia neonatal prolongada ou tardia sem colestase? (2)

A

Icterícia do leite materno (prolongada; substância no leite; autolimitado)
Icterícia do aleitamento materno (Dificuldade de amamentação; ↑Perda ponderal; ↑ Ciclo enterro-hepático)

1788
Q

Qual a causa de icterícia neonatal prolongada ou tardia com colestase?

A

Atresia de vias biliares

1789
Q

Qual a conduta diante de RN com atresia de vias biliares?

A

Cirurgia de Kasai até 8 semanas

1790
Q

Qual bilirrubina está associada a encefalopatia no RN?

A

BILIRRUBINA INDIRETA (ATRAVESSA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA)

1791
Q

Quais as indicações de fototerapia na icterícia neonatal? (2)

A

Antes de 24h de vida

Bb >17

1792
Q

Quais são as formas de tratamento da icterícia neonatal?

A

Fototerapia

Exsanguineotransfusão (situações excepcionais)

1793
Q

Quais são as 3 perguntas básicas da reanimação neonatal?

A

RN à termo?
Respira ou chora?
Tônus adequado?

1794
Q

Em qual situação deve-se aguardar p/ o clampeamento do cordão após o parto?

A

RN c/ boa vitalidade: respira/chora; tônus adequado

1795
Q

Em quais situações deve-se clampear imediatamento o cordão umbilical após o parto? (3)

A
  • RN com má vitalidade: não respira/ chora; não tem tônus
  • DPP
  • Mãe HIV+
1796
Q

Quais são os passos iniciais da reanimação neonatal? (6) Em quanto tempo devem ser realizados?

A
Aquecer
Posicionar
Aspirar VA s/n
Secar
Avaliar FC
Avaliar respiração
30"
1797
Q

Qual a conduta diante de FC <100/apneia/ respiração irregular na reanimação neonatal?

A

Iniciar imediatamente VPP (O² 30% <34 semanas ou AA se >=34 semanas) até 60” +
oxímetro e monitorização cardíaca

1798
Q

Qual a conduta diante de persistência de FC <100bpm após VPP, na reanimação neonatal?

A

Checar técnica

IOT

1799
Q

Qual a conduta diante de FC <60bpm na reanimação neonatal, após VPP e intubação?

A

Massagem cardíaca externa (3:1) 60”

1800
Q

Qual a conduta diante de FC <60bpm na reanimação neonatal, após VPP, intubação e MCE?

A

Epinefrina

1801
Q

Qual a conduta diante de RN com mecônio, à termo vigoroso?

A

Colo materno

1802
Q

Qual a conduta diante de RN com mecônio, deprimido?

A
  • Clampeamento imediato
  • Mesa de reanimação -> Aquecer, Posicionar, Aspirar (boca e narina) e Secar
  • Se necessário VPP 30”
  • Após VPP - se necessário aspiração traqueal
1803
Q

Quais são as dermatoses encontradas no período neonatal? (5)

A
Eritema tóxico
Melanose pustulosa
Miliária
Mancha salmão
Mancha mongólica
1804
Q

Quais são as características do eritema tóxico no RN? (5)

A
  • RN a termo
  • 2º dia de vida
  • Poupa palmas/plantas
  • Maculo-papulares-pustulosas “Picadas de insetos”
  • Lesão rica em eosinófilos
1805
Q

Quais são as características da melanose pustulosa no RN? (3)

A
  • Presença de lesões desde o nascimento
  • Pústulas -> Descamação -> Hiperpigmentação
    • comum em negros
1806
Q

Quais os tipos de miliaria no RN? (2) Quais suas características?

A

Cristalina: “gotas de orvalho”
Rubra: + profunda; processo inflamatório adjacente (brotoeja)

1807
Q

Quais as características da mancha salmão em RN? (3)

A

Ectasia vascular
- eritematosa
Glabela, fronte e nuca

1808
Q

Quias são as caracteristicas de Mancha mongólica em RN? (2)

A

Região lombar, nádegas

+ em negros

1809
Q

Qual a diferença entre bossa serossanguínea e cefalohematoma?

A

Bossa: edema subcutâneo - cacifo
Cefalohematoma: Hemorragia subperióstea - respeita sutura; FR p/ hiperbilirrubinemia grave.

1810
Q

O que é gastroquise?

A

Exteriorização do conteúdo abdominal sem membrana recobrindo; defeito paraumbilical

1811
Q

O que é Onfalocele?

A
  • Defeito na base do cordão umbilical;
  • Membrana recobrindo o conteúdo exteriorizado
  • Malformações e síndromes associadas (S. Beckwith- Wiedmann)
1812
Q

O que é a síndrome de S. Beckwith- Wiedmann?

A

Síndrome genética que altera o padrão de crescimento de determinados órgãos

1813
Q

Qual a causa de paralisia braquial de Erb-Duchenne?

A

Lesão C5-C6 (~ tocotraumatismo)

1814
Q

Quais as alterações encontradas na síndrome de Erb-Duchenne? (3)

A
  • Adução e rotação interna do braço
  • Pronação do antebraço
  • Reflexo de moro assimétrico e preensão palmar normal
1815
Q

Quais são as manobras p/ investigação de Displasia do desenvolvimento do quadril?

A

Barlow (articulação instável)

Ortolani (reduz articulação luxada)

1816
Q

Quais as características da enterocolite necrosante? (3)

A

RN pré-termo
Sangue nas fezes
Distensão abdominal

1817
Q

Quais as alterações no RX da enterocolite necrosante?

A

Pneumatose intestinal

Pneumoperitônio - se transmural

1818
Q

Cite 3 causas de hipoglicemia neonatal?

A

DMG
RN pré-termo/CIUR (baixa produção/reserva de glicose)
Estresse perinatal (aumento do consumo de glicose)

1819
Q

Quais são os aspectos genéticos da Síndrome de Down? (3)

A

Trissomia simples (+comum)
Translocação
Mosaicismo

1820
Q

Qual o FR para Síndrome de Down?

A

Idade materna avançada

1821
Q

Quais são os sinais clínicos da Síndrome de Down? (9)

A
  • Hipotonia muscular
  • Prega palmar transversa
  • Sulco entre o hálux e o 2º artelho
  • Pele abundante no pescoço
  • Fenda palpebral oblíqua; -
  • Epicanto
  • Face achatada;
  • Nariz pequeno
  • Orelhas displásicas
1822
Q

Quais as alterações associadas à Síndrome de Down? (6)

A
  • Cardiopatias (defeito do septo atrioventricular -> defeito do fechamento do coxim endocárdico)
  • Hipotireoidismo congênito ou adquirido
  • Doenças hematológicas
  • Malformação intestinal (Doença de Hinchton)
  • Instabilidade atlantoaxial
  • Outras: Doença celíaca
1823
Q

Qual o agente etiológico da doença de Lyme?

A

EspiroquetaBorrelia burgdorferi

1824
Q

Como a doença de Lyme é transmitida?

A

Picada de carrapato

1825
Q

Quais são as características clínicas da doença de Lyme? (4)

A

Eritema migratório
Acometimento cardíaco
Acometimento neurológico
Artrite

1826
Q

Qual a manifestação cardíaca clássica da doença de Lyme?

A

Bloqueio Atrioventricular

1827
Q

O que é o índice de Breteau?

A

Indice usado na avaliação da densidade larvária de Aedes aegypti
<1: tolerável
>4: risco de surto

1828
Q

Qual o agente etiológico da febre maculosa?

A

Rickettsia rickettsii

1829
Q

Como é transmitida a febre maculosa?

A

Pela mordida de carrapatos (AMBLYOMMA)

1830
Q

O que é um caso suspeito de Ebola segundo o MS?

A

Indivíduo procedente nos ultimos 21 dias de país com transmissão disseminada ou intensa de ebola ( Libéria, Guiné e Serra Leoa) ou contato com caso suspeito ou confirmado, que apresente febre, podendo ser acompanhada de diarreia, vômitos ou sinais de hemorragia.

1831
Q

Qual o tratamento da malária não grave por P. vivax na transmissão parenteral?

A

Apenas cloroquina

1832
Q

Como é feito o diagnóstico laboratorial de leptospirose?

A

Teste microaglutinação

1833
Q

Como é feito o diagnóstico laboratorial de leptospirose?

A

Teste microaglutinação

1834
Q

Qual o principal efeito adverso do antimonial pentavalente/Glucantime?

A

Aumento do intervalo QT no ECG (dose e tempo dependentes).

1835
Q

Qual a forma mais comum de transmissão da hepatite B?

A

Sexual

1836
Q

Quando tratar hepatite B?

A

Aguda: se fulminante

Crônica: HbeAg+ e >30 anos ou TGP >2x; Mutante pré-core

1837
Q

Qual o tratamento para todos os fenótipos da hepatite C?

A

Sofobuvir + Daclatasvir (“sôfoda”)

1838
Q

Quais as alterações esperadas no USG na colecistite aguda? (2)

A

Cálculo impactado + parede >3mm

1839
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de colecistite aguda? Qual alteração esperada?

A

Cintilografia biliar - ausência de contraste na via biliar

1840
Q

O que é e quais os componentes da tríade de Rigler?

A

Tríade do íleo biliar

Cálculo ectópico + pneumobilia + obstrução do intestino delgado

1841
Q

O que é a síndrome de Mirizzi?

A

Obstrução extrínseca do hepático comum

1842
Q

Qual a clínica da Síndrome de Mirizzi? (2)

A

Colecistite + icterícia

1843
Q

Quais as características da colecistite alitiásica? (6)

A
5-10% pacientes graves/ CTI
~Jejum
~NPT
Clínica = calculosa
Tratamento = calculosa
Diagnóstico = USG
1844
Q

Quando é indicado a colecistectomia diante de pólipo de vesícula? (2)

A

Se sintomas ou

Risco de câncer

1845
Q

Quais são os fatores associados à risco de câncer diante de pólipo na vesícula? (4)

A

> 60 anos
1cm
~ cálculo
Em crescimento

1846
Q

Qual a principal causa de ascite?

A

Síndrome da hipertensão porta

1847
Q

O que é a síndrome de Cruveilhier-Baumgarten?

A

Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do sistema porta hepático;
Veia paraumbilical proeminente, com dilatação das veias superficiais da parede abdominal de aspecto radiado.

1848
Q

Como está a função hepática na S da hipertensão porta por causa pré-hepática?

A

Boa

1849
Q

O que em geral não é encontrado na S. hipertensão porta por causa intrahepática pré-sinusoidal? (3)

A

Ascite
Icterícia
Telangiectasia

1850
Q

Qual a causa mais comum de S. hipertensão porta?

A

Intrahepática sinusoidal = cirrose

1851
Q

O que pode estar associado à S de Budd Chiari? (2)

A

Hipercoagulabilidade

Policitemia vera

1852
Q

Qual a causa mais comum da S hipertensão porta pós-hepática?

A

Doenças cardíacas

1853
Q

Como é feito o diagnóstico de S hipertensão-porta? (3)

A

USG c/ doppler (VR calibre v porta 12mm) - fluxo hepato fugal
Elastografia >=21,2KPa
Gradiente P porto-cava >=6

1854
Q

Qual a conduta diante de sangramento de varizes de esôfago? (5)

A

Estabilização hemodinâmica (cristaloide) +
IBP +
Terlipressina +
Ceftriaxona +-
[Hm] de Hb <7; [Pt] se <50mil; Complexo protrombinico/ plasma se RNI>1,7

1855
Q

Quais as contra-indicações para realização de TIPS? (2)

A

IC Grave

Doença cística

1856
Q

Quando o GASA é >=1,1 e a proteína <2,5 deve-se pensar em que?

A

Cirrose

1857
Q

Quando o GASA é >=1,1 e a proteína >2,5 deve-se pensar em que? (2)

A

ICC

Budd Chiari

1858
Q

Quando o GASA é <=1,1 e a proteína <2,5 deve-se pensar em que?

A

Síndrome nefrótica

1859
Q

Quando o GASA é <=1,1 e a proteína >2,5 deve-se pensar em que? (3)

A

NEO
TBC
Pâncreas

1860
Q

Quando deve-se indicar restrição hídrica no tratamento da ascite por hipertensão porta?

A

Se hiponatremia dilucional (Na <125 -> 1-1,5L/dia)

1861
Q

Como é o manejo de diuréticos na ascite por hipertensão porta se restrição de sódio não resolver?

A

Espironolactona (100) + furosemida (40) - aumento de dose a cada 3-5 dias; máx 400:160

1862
Q

Qual o objetivo do uso de diuréticos na ascite por hipertensão porta?

A

Perda 0,5Kg/dia ou

1Kg/dia se edema

1863
Q

O que é considerado ascite refratária na hipertensão porta?

A

Falência do tratamento
Recorrência da ascite
Azotemia (Na<120, K >6)

1864
Q

Quais são as condutas importantes no tratamento da PBE além da antibioticoterapia? (2)

A

Excluir PBS

Retirar Betabloqueador

1865
Q

Como é feito o controle da agitação na encefalopatia hepática?

A

Haloperidol

1866
Q

Como é feito o diagnóstico de Síndrome hepatorrenal?

A
Diagnóstico de exclusão:
hepatopatia grave c/ hipertensao portal
IRA ou Cr >1,5 (s/ melhora c/ retirada de diurético ou albumina)
Sem choque ou droga nefrotóxica
USG e EAS normais
1867
Q

Qual a fisiopatologia da Síndrome hepatopulmonar na hipertensão porta?

A

Vasodilatação periférica + vasodilatação pulmonar

1868
Q

Como é a clínica e o diagnóstico da Síndrome hepatopulmonar na hipertensão portal? (3)

A

Hepatopatia grave c/ hipertensão portal
Platipneia (dispneia com ortostase)
Ortodeoxia (diminui saturação c/ ortostase)

1869
Q

Qual o tratamento da Síndrome hepatopulmonar na hipertensão portal?

A

Transplante hepático

1870
Q

Como estão as transaminases na cirrose?

A

Normais ou discretamente aumentadas

1871
Q

Quais são as alterações encontradas na insufuciência hepática? (4)

A

Icterícia (aumento de BD)
Diminuição albumina
Coagulopatia
Encefalopatia

1872
Q

Quais são as causas de Síndrome insuficiência hepatocelular (cirrose)? (4)

A
Virus B e C
Infiltração gordurosa
Depósito
Autoimune - Hepatite, CBE, CEP 
"VIDA"
1873
Q

Qual a clínica e laboratório da doença hepática gordurosa não alcoólica? (3)

A

Dor abdominal
Aumento de ALT/AST
Aumento de ferritina

1874
Q

O que é encontrado na biópsia da doença hepática gordurosa não alcoólica?

A

Mallory +

1875
Q

Quanto a alteração genética, como é classificada a doença de Wilson?

A

Autossômica recessiva

1876
Q

Qual o exame usado p/ avaliação oftálmica na Doença de Wilson?

A

Exame da lâmpada de fenda

1877
Q

O termo diabetes bronzeado se efere a qual doença?

A

Hemocromatose

1878
Q

Qual a meta de ferritina se busca com a flebotomia no tratamento da hemocromatose?

A

~50

1879
Q

Na classificação de Mascarenhas quais classes são consideradas megaesôfago?

A

II (4-7CM) e III (7-10cm)

1880
Q

Como está a EDA no espasmo esofagiano difuso?

A

Normal

1881
Q

Quais são as possibilidades de tratamento do espasmo esofagiano difuso? (5)

A
Nitrato
ACC
Miotomia longitudinal
Ansiolíticos
Dilatação EDA
1882
Q

Quando realizar a pHmetria na DRGE? (2)

A

Se dúvida

Sintomas atípicos

1883
Q

Quando realizar a impedanciometria na DRGE?

A

Para investigar refluxo não ácido

1884
Q

Como é feito o diagnóstico da doença diverticular? (2)

A

Clister opaco

Colonoscopia

1885
Q

O que é a síndrome de Bouveret?

A

Ileo biliar, mas obstrução mais alta (piloro/duodeno)

1886
Q

Qual a localização da hérnia inguinal indireta em relação aos vasos epigástricos inferiores?

A

Lateral

1887
Q

O que é a hérnia de Amiand?

A

Hernia inguinal do apêndice vermiforme

1888
Q

O que é a hérnia de Garengeot?

A

Hernia femoral do apêndice vermiforme

1889
Q

Quando indicar cirurgia na hérnia abdominal( UMBILICAL ?) do adulto? (2)

A

Se sintomática ou ascite volumosa

1890
Q

O que é hérnia de Pantalon?

A

Hernia inguinal mista - direta + indireta

1891
Q

O que é a hérnia de Spiegel?

A

Entre a borda lateral do reto abdominal e a linha semilunar

1892
Q

O que é a hernia de Grynfelt?

A

Lombar superior (abaixo da 12ª costela)

1893
Q

O que é a hérnia de Petit?

A

Lombar inferior (acima da crista ilíaca)

1894
Q

O que são arboviroses?

A

Viroses transmitidas por artrópodes

1895
Q

Qual o agente etiológico da dengue?

A

Flavivirus

1896
Q

Quais sorotipos da dengue? Qual não tem no Brasil?

A

1,2,3,4,5

5 - não tem no Brasil

1897
Q

Qual o risco de infecções sequenciais por dengue?

A

Aumenta o risco de formas graves

1898
Q

Qual a definição de caso suspeito de dengue? (8)

A
Febre até 7 dias + >=2:
Petequias
Rash (exantema)
Orbital (dor)
Leucopenia
Emese
Mialgia
Artralgia
1899
Q

Qual o período de maior vulnerabilidade na dengue?

A

Nas 48h após melhora da febre

1900
Q

Quais são os sinais de alarme da dengue? (8)

A
Aumento do hematócrito
Lipotimia/ hipotensão postural
Ascite, DP, derrame pericárdico
Dor abdominal continua/ à palpação
Vômitos persistentes
Hepatomegalia >2cm
Letargia
Sangramento de mucosas
1901
Q

Quais são os sinais de dengue grave? (6)

A
Choque (redução PA, PA convergente, pulso filiforme, TEC>2")
Encefalite
Miocardite
Hepatite
Hemorragia digestiva
Hemorragia SNC
1902
Q

Como é feito o diagnóstico de dengue até o 5º dia?

A

Isolamento viral - antígeno NS1 (melhor até 3º dia)

1903
Q

Como é feito o diagnóstico de dengue a partir do 6º dia?

A

Sorologia Elisa IgM

1904
Q

Quando deve-se pedir isolamento viral ou sorologia nos casos suspeitos de dengue?

A

Se epidemia: grupos C e D

Sem epidemia: Todos suspeitos

1905
Q

Qual o objetivo da prova do laço?

A

Avaliar fragilidade capilar

Risco de agravamento

1906
Q

Como é feita a prova do laço?

A

Media da PA
Criança 3’
Adulto 5’
Quadrado 2,5cm/lado

1907
Q

Qual valor p/ considerar a prova do laço positiva?

A

Criança >=10

Adulto >= 20

1908
Q

Qual a conduta no grupo A da dengue?

A

60ml/Kg/dia VO (1/3 Salina + 2/3 outros liquidos)

1909
Q

Qual a conduta no grupo B da dengue?

A

Observação + hemograma
Ht ok = Grupo A
Ht alterado = Grupo C

1910
Q

Qual a conduta no grupo C da dengue?

A

Internação
20ml/kg IV em 2h (até 3x)
Melhora = 25ml/kg em 6h
Não melhorou = Grupo D

1911
Q

Qual a conduta no grupo D da dengue?

A

Internação UTI
20ml/kg em 20 min (até 3x)
Melhorou: Grupo C
Não melhorou: nora/albumina

1912
Q

Qual o agente etiológico da Chikungunya?

A

Alphavírus

1913
Q

Qual a clínica da fase aguda da Chikungunya?

A

Febre + quadro articular (Poliartrite simetrica distal)

1914
Q

Como é feito o diagnóstico da fase aguda da Chikungunya?

A

sorologia + PCR (1ª semana)

1915
Q

Qual a conduta durante a fase aguda da Chikungunya?

A

Repouso + analgesia

Refratários: opioides

1916
Q

Qual a clínica da fase subaguda da Chikungunya?

A

Retorno dos sintomas articulares

1917
Q

Qual a conduta durante a fase subaguda da Chikungunya?

A

Analgesia

AINES/Corticoides

1918
Q

Qual a clínica da fase crônica da Chikungunya?

A

Deformidade articular (~artrite reumatoide)

1919
Q

Qual a conduta durante a fase crônica da Chikungunya?

A

Hidroxicloroquina/ metotrexato

Recomendar: mobilização da articulação -> movimento/ fisioterapia

1920
Q

Quais são as características da ZIKA? (5)

A
Febre ausente ou baixa
Rash (1º-2º dia)
Conjuntivite não purulenta
S guillain Barré
Transmissão sexual e vertical
1921
Q

Qual o agente etiológico da Febre amarela?

A

Flavivírus

1922
Q

Quem é o vetor/reservatório do ciclo silvestre da febre amarela?

A

Haemagogus

1923
Q

Quem é o vetor do ciclo urbano da febre amarela?

A

A aegypti

1924
Q

Qual a incidência de febre amarela urbana no Brasil?

A

Ausente no Brasil desde 1942

1925
Q

Qual a clínica da febre amarela? (5)

A
Leve
  Febre
  Sinal de Faget
Grave: Lesão hepatorrenal
   Icterícia (aumento BD/ Transaminases AST>ALP)
   Hematêmese
   Oligúria
1926
Q

Como é feito o diagnóstico de febre amarela?

A

Até 5º dia: isolamento viral

>=6º dia: elisa IgM

1927
Q

Qual o tratamento da febre amarela?

A

Suporte

1928
Q

Qual o agente etiológico da leptospirose?

A

Leptospira interrogans

1929
Q

Qual o reservatório da lepitospirose?

A

Ratos/ camundongos

1930
Q

Como é feita a transmissão da leptospirose?

A

Enchete/ esgoto

1931
Q

Qual a clínica da leptospirose no quadro leve/ anictérica?

A

Vasculite infecciosa

Leve (anictérica): febre + sufusão conjuntival + mialgia nas panturrilhas.

1932
Q

Qual a clínica da doença de Weil? (3)

A

Síndrome pulmão-rim
Lesão pulmonar (hemorragia alveolar)
Lesão renal aguda c/ K baixo
Icterícia rubínica (aumento BD/ FA e GGT)

1933
Q

Qual a principal causa de morte na leptospirose?

A

Hemorragia alveolar

1934
Q

Como é feito o diagnóstico da leptospirose?

A

Inespecifico: aumento CPK; Plaquetopenia
Especifico: Microaglutinação (PO)

1935
Q

Qual o tratamento das formas graves de leptospirose?

A

Penicilina cristalina (opção: ceftriaxone); Hemodiálise

1936
Q

Qual o tratamento das formas leves de leptospirose?

A

Doxiciclina

1937
Q

Qual o agente etiológico da malária?

A

Plasmodium

1938
Q

Qual a espécie mais comum causadora de malária?

A

Plasmodium vivax

1939
Q

Qual a espécie mais causa quadro grave de malária?

A

Plasmodium falciparum

1940
Q

Qual espécie mais rara causadora de malaria?

A

Plasmodium Malariae

1941
Q

Quais espécies causam febre terçã na malária?

A

P. vivax e falciparum

1942
Q

Qual espécie causa febre quartã na malária?

A

P. malarie

1943
Q

Qual o vetor da malária?

A

Anopheles darlingi

1944
Q

Quais são as etapas do ciclo evolutivo da malária? (2)

A

Hepática

Eritrocitária

1945
Q

Qual espécie de malária tem a forma hipnozoíta?

A

P vivax

1946
Q

Qual a clínica da malária?

A

Febre em crises +

Anemia hemolítica (icterícia c/ aumento de BI; Aumento LDH)

1947
Q

Como é feito o diagnóstico da malária?

A
Gota espessa (exame de escolha)
Teste rápido: regiões não endêmicas
1948
Q

Qual o tratamento da Malaria por P vivax?

A

Cloroquina + primaquina

1949
Q

Qual o tratamento da Malaria por P falciparum?

A

Artemeter + lumefantrina

1950
Q

Qual o tratamento da Malaria grave?

A

ArtesunATO + clindaMICINA

1951
Q

Qual o agente etiológico do Calazar?

A

Leishmania chagasi

1952
Q

Qual o vetor da Calazar?

A

Lutzomya longipalpis

1953
Q

Qual o reservatório do Calazar?

A

Cães

1954
Q

Qual a clínica do Calazar? (4)

A
Febre arrastada
Hepatoesplenomegalia
Pancitopenia
Hipergamaglobulinemia policlonal
"febre por um tempão com um bação"
1955
Q

Como é feito o diagnóstico de Calazar?

A
  • Parasitológico: aspirado MO (preferencial) ou Punção esplênica (> sensibilidade; risco de sangramento);
  • Sorologico: Teste rápido; Imunofluorescencia indireta (escolha entre sorológicos); antigeno rK39
  • Reação de Montenegro (negativo)
1956
Q

Como é feito o tratamento de Calazar?

A

Escolha: Glucantime
Alternativa: Anfotericina B lipossomal (gestante, grave, insuficiências, imunodeprimidos, <1 ou >50 anos, intolerantes ao glucantime)

1957
Q

Qual principal reação adversa do glucantime?

A

Alargamento do iQT

1958
Q

Qual percentil equivale a qual Escore Z?

A
EZ+3 = p99,9
EZ+2 = p97
EZ+1 = p85
EZ0 = p50
EZ-1 =p15
EZ-2 = p3
EZ-3 = p0,1
1959
Q

A relação Peso/ idade é avaliada para qual faixa etária?

A

0-10 anos

1960
Q

A relação Estatura/ idade é avaliada para qual faixa etária?

A

0-19 anos

1961
Q

A relação Peso/ Estatura é avaliada para qual faixa etária?

A

0-5 anos

1962
Q

A relação IMC/ idade é avaliada para qual faixa etária?

A

5-19 anos

1963
Q

Considerando a relação Peso/idade (0-10 Anos) qual a classificação de acordo com o escore Z?

A

EZ>2 = Peso elevado // EZ < - 2 = Baixo peso // EZ < - 3 = Muito baixo peso

1964
Q

Considerando a relação Estatura/idade qual a classificação de acordo com o escore Z?

A

EZ < -2 : Baixa estatura

EZ < -3 : Muita baixa estatura

1965
Q

Considerando a relação Peso/estatura (ou IMC/idade 0-5 anos) qual a classificação de acordo com o escore Z?

A

EZ>3 = Obesidade // EZ>2 = Sobrepeso // EZ>1 = Risco de sobrepeso
EZ < -2 = Magreza (Desnutrição moderada) //
EZ < -3 = Magreza acentuada (Desnutrição grave)

1966
Q

Considerando a relação IMC/idade (5-19 a) qual a classificação de acordo com o escore Z?

A
EZ>3 = Obesidade Grave   
EZ>2 = Obesidade   
EZ>1 = Sobrepeso
EZ < -2 = Magreza
EZ < -3 = Magreza acentuada
1967
Q

Como diferenciar considerando peso e estatura a desnutrição aguda da crônica?

A

Aguda: apenas magreza

Crônica: Magreza + baixa estatura

1968
Q

Qual o peso médio de nascimento? E o comprimento? E o PC?

A
P= ~3300g
Est = ~50cm
PC = ~35cm
1969
Q

Qual o ganho de peso esperado no 1º ano de vida?

A

1º tri = 700g/mês
2º tri = 600g/mês
3º tri = 500g/mês
4º tri = 400g/mês

1970
Q

Qual o ganho estatural esperado nos primeiros 2 anos de vida?

A

1º sem = 15cm
2º sem = 10cm
2º ano = 12cm/ano

1971
Q

Qual o ganho estatural esperado no pré-escolar?

A

7-8cm/ano

1972
Q

Qual o ganho estatural esperado no escolar?

A

6-7cm/ano

1973
Q

Qual o ganho esperado no PC no 1º ano de vida?

A

1ºTri: 2cm/mês
2º Tri: 1cm/mês
2º Sem: 0,5cm/mês
(Total: 12cm/ ano)

1974
Q

No Kwashiorkor qual é a principal deficiência nutrional encontrada?

A

Deficiência proteica

1975
Q

Quais saõ as características do Kwashiorkor? (4)

A

Edema/ anasarca
Subcutâneo preservado
Hepatomegalia
Alteração de cabelo (cor/ sinal da bandeira) e pele

1976
Q

Qual a causa do marasmo?

A

Deficiência global de energia e proteínas

1977
Q

Quais as características do Marasmo? (3)

A

Ausência de tecido adiposo
Fáscies senil ou simiesca
Hipotrofia muscular e hipotonia

1978
Q

Qual a forma mais comum de desnutrição grave?

A

Marasmo

1979
Q

Em qual faixa etária o Kwashiorkor é mais comum?

A

2º ano de vida

1980
Q

Quais são as fases do tratamento da desnutrição grave? (3)

A

Estabilização inicial
Reabilitação
Acompanhamento

1981
Q

Cite as características da fase de estabilização no tratamento da desnutrição grave. (5)

A
  • Duração 1-7 dias
  • Prevenção e tratamento de hipotermia/ hipoglicemia/ DHE/ Infecção
  • ATB terapia
  • Alimentação para idade
  • Micronutrientes (K, Mg, Zn, Vitaminas)
1982
Q

Quais os cuidados na estabilização inicial do tratamento de desnutrição grave? (4)

A
  • Reidratar pela VO (EV apenas se choque)
  • Não tratar hiponatremia (Na corporal normal)
  • Síndrome de realimentação (hipoPO4, HipoK, HipoMg)
  • Não fazer ferro
1983
Q

Quais as características da fase de reabilitação do tratamento da desnutrição grave?

A
  • 2-6 semanas
  • Dieta hiperproteica e hipercalorica (Catch up)
  • Ferro
1984
Q

Como é feito o acompanhamento no tratamento da desnutrição grave?

A

Pesagem regular (semanal)

1985
Q

Quais são as variantes normais do crescimento (baixa estatura)? (2)

A
  • Baixa estatura familiar

- Atraso constitucional do crescimento e puberdade

1986
Q

Quais são as condições mórbidas podem estar associadas à baixa estatura?

A
  • Desnutrição (primária ou secundária)
  • Doença endócrina (hipotireoidismo, deficiência de GH, Hipercortisolismo)
  • Doença genética (displasias osseas - acondroplasia; síndromes cromossomiais - Turner)
1987
Q

Qual a diferença entre desnutrição primária e secundária?

A

Primária - falta de nutriente/ alimento

Secundária - doença de base/ crônica (S disabsortiva, doença celíaca)

1988
Q

Quais as características encontradas na deficiência de GH no período neonatal? (3)

A

Ictericia prolongada
Hipoglicemia
Micropênis

1989
Q

Quais as características clínicas da S de Turner? (10)

A
  • Baixa estatura
  • Disgenesia gonadal
  • Linfedema congênito em dorso de mãos e pés
  • Pescoço alado
  • Baixa implantação do cabelo
  • Cúbito valgo
  • Hipertelorismo mamário
  • Hipotireoidismo
  • Valva aórtica bicúspide (+ comum)
  • Coarctação aorta (prova)
1990
Q

Qual o percentil de baixa estatura segundo OMS? E NCHS?

A

OMS: < p3 ou < EZ -2
NCHS: < P5

1991
Q

Qual o intervalo p/ avaliação da velocidade de crescimento?

A

6 meses

1992
Q

Como calcular o alvo-genético p/ estatura?

A
Menino= pai + mãe+13 / 2 (p3= 1,63)
Menina = pai-13 +mãe /2 (p3 = 1,51)
1993
Q

Como calcular a idade óssea?

A

RX mãos e punhos E

1994
Q

Como é feito o diagnóstico de baixa estatura?

A

1º Defina de há baixa estatura: E/I < p3*
2º Avaliar velocidade de crescimento
Normal: variante normal do crescimento
Anormal: Condições mórbidas

1995
Q

Qual a relação entre idade óssea, idade cronológica e idade estatural na baixa estatura genética/familiar?

A

IO=IC>IE

1996
Q

Qual a relação entre idade óssea e idade cronológica no retardo constitucional do crescimento?

A

IO < IC

1997
Q

O que deve-se avaliar diante de velocidade de crescimento anormal/ condições mórbidas?

A

Avaliar presença de alteração fenotípica (cariótipo)

1998
Q

Na baixa estatura c/ alteração da velocidade de crescimento e ausência de alterações fenotípicas o que deve-se avaliar?

A

IMC
Se bem nutrido/obeso -> endocrinopatia
Se emagrecido -> desnutrição

1999
Q

Quais os fatores associados à obesidade primária? (2)

A

Habitos alimentares inadequados

Sedentarismo

2000
Q

Qual característica de criança com obesidade secundária?

A

Obesa + baixa estatura

2001
Q

Qual a classificação do CDC p/ obesidade infantil?

A

Apenas p/ >=2 anos
p85-p94 = Sobrepeso
>=p95 = obesidade

2002
Q

Quais comorbidades podem se associar à obesidade infantil? (5)

A
  • HAS
  • Dislipidemia
  • Esteatose hepática
  • Resistência insulínica/ DM
  • Síndrome metabólica
2003
Q

Quais exames devem ser solicitados p/ criança obesa?

A

Lipidograma
ALT
USG abdome (alguns recomendam)
Glicemia jejum

2004
Q

Quais os critérios de síndrome metabólica na criança? (5)

A
10-16 anos
Circunferência abdominal >=p90 e +2=
- TGC >=150
- HDL <40
- HAS >=130/85
- Glicemia >=100 ou DM2
2005
Q

Qual o tratamento da obesidade infantil? (3)

A

Planejamento dietético
Atividade física
Medicamentos (exceção)

2006
Q

Qual a sequência do desenvolvimento infantil?

A

Crânio-caudal

Medio-lateral

2007
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no RN? (2)

A

Fletido - Postura tônico cervical

2008
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no RN? (1)

A

Fixa a visão

2009
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no RN? (1)

A

Prefere face humana

2010
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 1º mês de vida? (2)

A

Eleva queixo - em prona

Postura tônico cervical

2011
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 1º mês de vida? (1)

A

Acompanha objeto

2012
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 1º mês de vida? (1)

A

Sorri

2013
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 2º mês de vida? (2)

A

Eleva cabeça - em prona

Postura tonico cervical

2014
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 2º mês de vida? (1)

A

Segue 180º

2015
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 2º mês de vida? (1)

A

Sorriso social

2016
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 3º mês de vida? (2)

A

Eleva tronco - prona

Postura tonico cervical

2017
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 3º mês de vida? (1)

A

Estende a mão

2018
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 3º mês de vida? (1)

A

Contato social

2019
Q

Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 3º mês de vida? (1)

A

Sons consonantais

2020
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 4º mês de vida? (3)

A

Simétrica
Sustenta cabeça
Empurra c/ pé (de pe´)

2021
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 4º mês de vida? (1)

A

Agarra objetos

2022
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 4º mês de vida? (1)

A

Gargalhadas

2023
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 7º mês de vida? (2)

A

Vira

Senta c/ apoio

2024
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 7º mês de vida? (1)

A

Transfere objetos

2025
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 7º mês de vida? (2)

A

Prefere mãe

Gosta de espelhos

2026
Q

Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 7º mês de vida? (1)

A

Polissilabos vogais

2027
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 10º mês de vida? (2)

A

Senta

Engatinha

2028
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 10º mês de vida? (1)

A

Pinça assistida

2029
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 10º mês de vida? (3)

A

Sentido de permanência (esconde-achou)
Acena
Estranhar

2030
Q

Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 10º mês de vida? (1)

A

mama/papa

2031
Q

Quais aquisições em relação ao motor são esperadas no 1º ano de vida? (1)

A

Anda com apoio

2032
Q

Quais aquisições em relação ao adaptativo são esperadas no 1º ano de vida? (2)

A

Pinça

Entrega por solicitação

2033
Q

Quais aquisições em relação ao social são esperadas no 1º ano de vida? (1)

A

Pequenas brincadeiras

2034
Q

Quais aquisições em relação à linguagem são esperadas no 1º ano de vida? (1)

A

Algumas palavras

2035
Q

Qual a principal infecção pulmonar oportunista em imunossuprimidos?

A

Aspergilose

2036
Q

Quais as características da síndrome de recuperação nutricional?

A
  • Ocorre entre o 20º e 40º dia de tratamento da desnutrição
  • Hepatomegalia
  • Fáscies em lua cheia
  • Hipertricose
  • Hipergamaglobulinemia
2037
Q

Quais são os componentes do índice de risco cardíaco Revisado? (índice de Lee) (6)

A
  • Cirurgia de alto risco
  • HP de doença isquêmica do miocardio
  • Insuficiência cardíaca
  • Doença cerebrovascular
  • DM II c/ insulinoterapia
  • DRC c/ Cr>2
2038
Q

Quais critérios para classificar a tosse em aguda, subaguda ou crônica?

A

Aguda <3 semanas
Subaguda 3-8 semanas
Crônica >8 semanas

2039
Q

Quais são as principais causas de tosse crônica? (4)

A

Tosse via aérea superior
Asma
DRGE
IECA

2040
Q

Qual o agente etiológico da tuberculose?

A

Mycobacterium tuberculosis - Bacilo de Koch

2041
Q

Qual forma de transmissão de tuberculose?

A

Via aerossóis - goticula fala, tosse, espirro

2042
Q

Como é a evolução na primoinfecção da tuberculose? (4)

A

<3 semanas: proliferação/ disseminação de bacilos
3-8 semanas: imunidade celular específica -> granuloma caseoso (nódulo Gohn - RX)
90% controle da infecção
10% TB primária/ pós-primária

2043
Q

Quais são as características da tuberculose pulmonar primária? (5)

A
  • Criança
  • Infiltrado persistente (>2sem)
  • Linfonodomegalia hilar unilateral
  • Não elimina bacilos (paucibacilifera)
  • Forma miliar - disseminadas
2044
Q

Em quais pacientes ocorre mais comumente a tuberculose na forma miliar? (2)

A

<2 anos não vacinados

Imunodeprimidos

2045
Q

Quais são as características da tuberculose pulmonar pós-primária? (5)

A

Adolescente/ adulto jovem

Lesões cavitárias (forma bacilífera) - lobo superior (segmento apical e posterior) e lobo inferior (segmento superior).

2046
Q

Quais são as possíveis complicações da tuberculose pós-primária? (3)

A

Fibrose
Bronquiectasias
Bola fúngica - Aspergillus

2047
Q

Quais são os critérios clínicos-epidemiológicos para o diagnóstico de tuberculose? (2)

A
  • Tosse >=3 semanas e/ou febre, sudorese noturna, perda de peso e inapetência
  • TX tórax compatível
2048
Q

Quais são os critérios laboratoriais para o diagnóstico de tuberculose? (3)

A
  • Escarro/ Broncospia
  • Teste rápido molecular (TRM-TM) - Preferência
  • Baciloscopia (BAAR 2 amostras) + Cultura (rotina em vulneráveis)
2049
Q

Quais são os critérios do sistema de pontuação para diagnóstico de tuberculose na criança (<10 anos)? (5)

A
  • Contato últimos 2 anos (10 pontos)
  • História (sintomas >=2 semanas -> 15 pontos)
  • Imagem (rx alterado>=2 sem -> 15 pontos)
  • Latente (PT>=10mm -> 10 pontos)
  • Desnutrição (P 5 pontos)
2050
Q

A partir de qual pontuação do sistema de diagnóstico de tuberculose em crianças está indicado o tratamento?

A

A partir de 30 pontos (Possível);

Obs.: Muito provável (>40 pontos)

2051
Q

Se precisar avaliar a presença do bacilo em criança o que se deve fazer?

A

Lavagem gástrica

2052
Q

Qual a forma de tuberculose extrapulmonar + comum no HIV negativo?

A

Pleural

2053
Q

Quais as características clínicas da tuberculose pleural? (4)

A

Adulto jovem
Febre
Emagrecimento
Dor torácica

2054
Q

Quais as características do líquido pleural da tuberculose pleural? (5)

A
Exsudato
Diminuição glicose
Linfomonocitário (PMN no início)
ADA>40UI
Sem células mesoteliais ou eosinófilos
2055
Q

Como é feito o diagnóstico de tuberculose pleural?

A

BAAR (<5%)
TRM-TB (30-50%)
Cultura (40-60%)
Biópsia pleural (80-90%)

2056
Q

Qual a forma mais comum de tuberculose extrapleural em HIV+?

A

Ganglionar

2057
Q

Qual a forma mais grave de tuberculose extrapulmonar?

A

Meníngea

2058
Q

Quem são acometidos por tuberculose meníngea?

A

Não vacinados

Imunodeprimidos

2059
Q

Quais as características de TB meníngea? (2)

A
  • Subaguda

- Acometimento de par craniano

2060
Q

Quais as características do líquor na tuberculose meníngea?

A

Aumento de proteínas
Diminuição glicose
Linfomonocitário (PMN no início)
TC = hidrocefalia

2061
Q

Como é feito o diagnóstico de tuberculose meníngea? (3)

A

BAAR (15%)
TRM-TB (30-80%)
Cultura (50-80%)

2062
Q

Como é feito o tratamento da tuberculose se caso novo (<30 dias) ou retratamento (6 meses)?

A
Rifampicina
Isoniazida
Pirazinamida
Etambutol
2RIPE + 4RI
2063
Q

Como é feito o tratamento da tuberculose se <10 anos?

A

2RIP + 4RI

2064
Q

O que deve-se fazer antes do retratamento da tuberculose?

A

Perfil de sensibilidade

2065
Q

Qual o tratamento da tuberculose meníngea ou osteoarticular?

A

2RIPE + 10RI

*Na meningea corticoide por 4-8 semanas

2066
Q

Quais são os efeitos adversos comuns a R, I e P no tratamento da tuberculose?

A

Hepatotoxicidade

2067
Q

Quais os efeitos adversos da rifampicina? (4)

A

Urina laranja
Nefrite - NIA
Penias
S gripal

2068
Q

Quais os efeitos adversos da Isoniazida? (1)

A

Neuropatia (repor vit B6 - Piridoxina)

2069
Q

Quais os efeitos adversos da Pirazinamida? (2)

A

Hiperuricemia

Rabdomiólise

2070
Q

Qual o efeito adverso do etambutol?

A

Neurite óptica

2071
Q

Como é feito o seguimento do paciente em tratamento de tuberculose?

A

Baciloscopia mensal - mínimo 2,4 e 6 meses

2072
Q

Quais são os critérios de falência do tratamento da tuberculose? (3)

A
  • BAAR+ final do tratamento
  • BAAR 2+/3+ até 4º mês
  • BAAR - que volta a ser + por 2 meses consecutivos
2073
Q

Qual a conduta diante de falência do tratamento da tuberculose? (2)

A

Cultura

Tratamento por sensibilidade

2074
Q

Qual a função da vacina BCG?

A

Evitar formas graves (disseminada e meningea) de TBC

2075
Q

Como é feito o controle dos contactantes sintomáticos?

A

Pesquisar TB ativa - doença

2076
Q

Como é feito o a investigação dos contactantes assintomáticos?

A
Pesquisar TB latente (infecção)
- PT (>=5mm)
- IGRA (+)
- Em crianças RX também
Se PT <5mm -> Repetir em 8 semanas
2077
Q

Como é feito o tratamento dos contactantes assintomáticos, caso investigação confirme TB latente?

A
  • Isoniazida 270 doses (9-12meses) ou

- Rifampicina 120 dose (4-6 meses) -> <10 e >50 anos, hepatopatia, intolerância ou contato resistente a I.

2078
Q

Qual a indicação de quimioprofilaxia 1ª da TB latente?

A

RN Contactantes de bacilíferos

2079
Q

Qual a conduta diante de RN contactante de bacilífero?

A
  • Não vacinar BCG
  • Isoniazida ou Rifampicina por 3 meses
  • Após PT
    <5mm = BCG
    >=5mm -> + I 3 meses ou R 1 mês
2080
Q

Qual a indicação de quimioprofilaxia secundária na TB latente?

A

Risco elevado de adoecimento

2081
Q

Quando está indicada quimioprofilaxia 2ª da TB latente se PT>=5mm? (2)

A
  • Contactantes (independente do tempo de vacinação)

- Imunosupressão (corticoide, inibidor TNF-alfa)

2082
Q

Quando está indicada quimioprofilaxia 2ª da TB latente se PT>=10mm? (2)

A
  • Debilitados (diálise, DM, silicose, neoplasias)

- Dez mm de aumento (conversão na 2ª PT)

2083
Q

Quando está indicada quimioprofilaxia 2ª da TB latente no HIV+? (5)

A
  • PT>=5mm
  • Reator prévio
  • Contactante
  • CD4<=350
  • Cicatriz no RX
2084
Q

Qual a apresentação clínica da forma aguda da paracoccidioidomicose? (2)

A
  • Crianças/<30 anos

- ~Mononucleose (febre, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia)

2085
Q

Qual a apresentação clínica da forma crônica da paracoccidioidomicose? (3)

A
  • Quadro respiratório arrastado
  • Infiltrado pulmonar em asa de morcego
  • Lesão cutâneo-mucosa (ulceradas)
2086
Q

Como é feito o diagnóstico da paracoccidioidomicose? (3)

A
  • Escarro
  • Raspado da lesão cutânea
  • Aspirado linfonodal (“roda de leme”)
2087
Q

Qual vinculo epidemiológico da paracoccidioidomicose?

A

Atividades agrícolas (TB rural)

2088
Q

Qual o tratamento da paracoccidioidomicose? (2)

A
  • Itraconazol 6-18 meses

- Anfotericina B (grave)

2089
Q

Qual a apresentação clínica da forma aguda da histoplasmose?

A

Sindrome gripal

2090
Q

Qual a apresentação clínica da forma crônica da histoplasmose? (2)

A
  • Sintomas respiratórios arrastados

- Infiltrado pulmonar ~TBC

2091
Q

Qual vinculo epidemiológico da histoplasmose?

A

Morcegos/ cavernas/ galinheiros

2092
Q

Como é feito o diagnóstico da histoplasmose? (3)

A
  • Escarro
  • Sorologia
  • Medula (na forma disseminada)
2093
Q

Como é feito o tratamento da histoplasmose? (2)

A
Itraconazol 12 meses
Anfotericina B (se grave)
2094
Q

Qual a fisiopatologia da ginecomastia durante a puberdade?

A

Desequilíbrio do estrogênio e androgênio circulante

2095
Q

Em quais faixas etárias pode ocorrer a ginecomastia não patológica? (3)

A

RN
Puberdade
Idoso

2096
Q

No sexo feminino a pubarca está associada a gonadarca ou adrenarca? E no masculino?

A

Feminino - gonadarca

Masculina - Ambos

2097
Q

No sexo feminino a telarca está associada a gonadarca ou adrenarca?

A

Gonadarca

2098
Q

Quais as características da ginecomastia na puberdade? (3)

A

Até 2/3 meninos
Uni/bilateral
Involução 2-3 anos

2099
Q

Quais são as fases do crescimento na puberdade? (3)

A

Pré-puberal
Estirão
Desaceleração

2100
Q

Quais são as características do crescimento durante a puberdade? (2)

A

Centrípeto

Distal-proximal

2101
Q

Qual a diferença de composição corporal entre meninas e meninos durante a puberdade?

A

Meninas -> aumenta massa gorda

Meninos -> aumenta massa magra

2102
Q

Descreva a escala de Tanner no sexo feminino em relação à mama.

A

M1 – Pré-puberal
M2 – Broto mamário (Telarca: Início entre 8-13 anos)
M3 – ↑mama e aréola (Pico do crescimento: 8-9cm/ano)
M4 – Duplo contorno/ saliência a aréola (Menarca 2-2,5a após telarca; Desaceleração crescimento)
M5 – Mama adulta

2103
Q

Qual a idade de início da telarca?

A

8-13 anos

2104
Q

Em qual estádio da escala de Tanner há o pico de crescimento nas meninas?

A

M3

2105
Q

Qual o pico do crescimento nas meninas? (cm/ano)

A

8-9cm/ano

2106
Q

Descreva a escala de Tanner em relação à pilificação.

A

P1 – Pré-puberal
P2 – Pubarca (pelos lisos, pouco pigmentados nos grandes lábios)
P3 – Sínfise púbica (um pouco + grosso, hiperpigmentado)
P4 – Grande quantidade (pelo de adulto)
P5 – Raiz das coxas

2107
Q

Descreva a escala de Tanner no sexo masculino.

A

G1 – Pré-puberal
G2 – ↑ testicular ≥4ml [orquidômetro de Prader] (Resultado ação das gonadotrofinas; Início 9-14a)
G3 – Aumento do pênis (comprimento)
G4 – Aumento do pênis (diâmetro; glande destacada; Pico do crescimento: 9-10cm/ano)
G5 – Genitália adulta

2108
Q

A partir de qual volume testicular o menino já está na puberdade?

A

4ml

2109
Q

Em qual estádio da escala de Tanner há o pico de crescimento nos meninos?

A

G4

2110
Q

Qual o pico do crescimento nos meninos? (cm/ano)

A

9-10cm/ano

2111
Q

Qual a caracterização da puberdade precoce? (3)

A

Sinais puberais +
Aceleração do crescimento
Meninas <8a/ Meninos <9 a

2112
Q

Diante de puberdade precoce qual consequência em relação a estatura final?

A

Baixa estatura na vida adulta

2113
Q

Quais as possíveis etiologias de puberdade central/verdadeira? (2)

A

Idiopática (90% ♀)

Alterações do SNC (>50% ♂) - Hamartoma hipotalâmico; Neoplasias (Craniofaringioma);

2114
Q

Quais as características da puberdade central? (2)

A

GnRH dependente

Sempre isossexual

2115
Q

Quais as possíveis etiologias de puberdade periférica/ pseudopuberdade? (4)

A

Tumores gonadais
Cistos ovarianos
Tumores adrenal
HAC.

2116
Q

Quais as características da puberdade periférica/ pseudopuberdade? (2)

A

GnRH INDEPENDENTE

Isossexual ou heterossexual

2117
Q

Qual a causa de hiperplasia adrenal congênita?

A

Deficiência da 21-hidroxilase

2118
Q

Qual a clínica da forma clássica da hiperplasia adrenal congênita?

A
  • Manifestações clínicas desde o período neonatal
  • Perdedora de sal
  • Virilizante simples
2119
Q

Quais são as características da forma perdedora de sal da hiperplasia adrenal congênita? (3)

A
  • Genitália atípica (sexo ♀)
  • RN c/ vômitos e desidratação
  • HipoNa + HiperK
2120
Q

Na forma não clássica da hiperplasia adrenal congênita, qual alteração laboratorial esperada?

A

↑17-OH-Progesterona

2121
Q

Como diferenciar nos meninos a causa da puberdade precoce pela clínica? (3)

A

Central: ↑ testículo + pênis
Periférica: ↑ do pênis, sem aumento testicular
Testículos assimétricos: tumor testicular

2122
Q

Como é feita a avaliação da puberdade precoce? (4)

A
  • RX mãos e punhos -> IO (IO>IE>IC)
  • Laboratório: LH/FSH; DHEA; S-DHEA; Androstenediona; 17-OH-Progesterona
  • RM região hipotálamo-hipofisária (se aumento de gonadotrofinas; sempre nos ♂; nas ♀ nem sempre)
  • USG pélvica/ abdominal (se pensar em doença da adrenal)
2123
Q

Como é feito o tratamento da puberdade precoce?

A

Tratar causa base

Se puberdade precoce central = análogos GnRH (Leuprorrenina)

2124
Q

Quais são as manifestações clinicas do TEP? (5)

A
  • Dor torácica pleuritca subita
  • Hemoptise
  • Sibilância
  • Taquipneia (hipoxemia/ hipocapnia)
  • Dispneia
2125
Q

Qual o principal sinal do TEP?

A

Taquipneia

2126
Q

Qual principal sintoma do TEP?

A

Dispneia

2127
Q

Quais a clínica de TEP maciço? (2) Quais os marcadores associados? (2)

A
  • Hipotensão (choque obstrutivo)
  • Cor pulmonale (IC VD)
  • Aumento BNP
  • Aumento de troponina
2128
Q

Quais são as alterações encontradas no ECG no TEP? (2)

A
  • Taquicardia sinusal (+ frequente)

- S1Q3T3 (S em D1. Q em D3 e T invertida em D3)

2129
Q

Quais os sinais podem ser encontrados no RX no TEP? (2)

A
  • Westermark (oligoemia localizada - +preto)

- Corcova de Hampton (hipotransparência triangular periférica)

2130
Q

Qual alteração pode ser encontrada no Ecocardiograma na TEP?

A

Disfunção de VD (pior prognóstico)

2131
Q

Quais os marcadores podem ser encontrados na TEP? (3)

A

Aumento de BNP
Aumento troponina
D-dímero

2132
Q

Quais são os critérios e a pontuação de cada um no Escore de Wells? (7)

A
  • Clinica de TVP (3PTS)
  • Sem outro diagnóstico + provável (3pts)
  • FC>100 (1,5PTS)
  • Imobilização/ cirurgia recente (1,5pts)
  • Episódio prévio de TEP/TVP (1,5pts)
  • Hemoptise (1ponto)
  • Malignidade (1ponto)
    “EMBOLIA”
2133
Q

O que é baixa probabilidade de TEP no escore de Wells?

A

Wells <=4

2134
Q

O que é alta probabilidade de TEP no escore de Wells?

A

Wells >4

2135
Q

Qual a conduta diante de baixa probabilidade de TEP no escore de Wells?

A

D-dímero:

  • Normal = exclui TEP
  • Alto = Exame imagem
2136
Q

Qual a conduta diante de alta probabilidade de TEP no escore de Wells?

A
Imagem (+ =tep; - =exclui)
   1º - angioTC
   2º - Cintilografia v/q
   3º - Doppler MMII
   4º - Arteriografia (PO)
2137
Q

Quando iniciar terapia para TEP?

A

Na suspeita!

2138
Q

Como é feito o tratamento do TEP? (3)

A

Anticoagulação 3 meses*
Heparina + varfarina 5mg/dia (suspender heparina após 2 RNI entre 2-3)
OU
Heparina 5 dias, depois dabigatran 150mg 2x/dia OU
Rivaroxaban 15mg 2x/dia
Se TEP maciço/ instabilidade, IC VD = trombolizar até 14º dia (rtPA, estreptoquinase)
Filtro de VCI = se contraindicação ou falha da anticoagulação

2139
Q

Qual a fisiopatologia da embolia gordurosa? (3)

A
  • Fratura de ossos longos/pelve
  • Obstrução +
  • Vaculite (12-72h)
2140
Q

Quais as manifestações clínicas da embolia gordurosa? (3)

A

Pulmão - hipoxemia
SNC - Alteração neurológica
Pele - Rash petequial

2141
Q

Qual o tratamento da embolia gordurosa?

A

Suporte

2142
Q

Qual a prevenção da embolia gordurosa?

A

Tratamento ortopédico precoce

2143
Q

Quais alterações esperadas em relação ao VEF1, CVF e Tiffenau em um distúrbio respiratório obstrutivo?

A

VEF1 - ↓↓
CVF - ↓
Tiffenau - ↓

2144
Q

Quais alterações esperadas em relação ao VEF1, CVF e Tiffenau em um distúrbio respiratório restritivo?

A

VEF1 - ↓
CVF - ↓
Tiffenau - Variável

2145
Q

Nas doenças obstrutivas em qual fase da respiração a obstrução é + importante?

A

Expiratória

2146
Q

Qual o Tiffenau indica doença respiratória obstrutiva?

A

<70% (0,7)

2147
Q

Quais são as doenças respiratórias obstrutivas? (2)

A

Asma

DPOC

2148
Q

Quais são as doenças respiratórias restritivas?

A

Pneumopatias intersticiais difusas

2149
Q

Qual primeira conduta diante de uma espirometria com padrão obstrutivo?

A

Prova broncodilatadora (DPOC X ASMA)

2150
Q

O que é considerada diante de um distúrbio respiratório obstrutivo, uma prova broncodilatadora positiva?

A

VEF1>200ml
>12%
(=Asma)

2151
Q

Qual a definição de pneumoconiose?

A

Doença pulmonar por inalação de partícula no trabalho

2152
Q

Qual a fisiopatologia das pneumoconioses? (3)

A
  • Inalação de micropartículas
  • Inflamação (aoveolite)
  • Fibrose (restrição)
2153
Q

Como é feito o diagnóstico das pneumoconioses? (2)

A

História ocupacional +

RX

2154
Q

Quais características da silicose no RX? (3)

A
  • Infiltrado micronodular
  • Fibrose zonas superiores
  • Linfonodo com calcificação em casca de ovo (“eggshell”)
2155
Q

Qual a característica comum das pneumopatias intersticiais difusas?

A

Fibrose - padrão restritivo

2156
Q

Quais pneumopatias intersticiais difusas causam fibrose em lobo superior? (2)

A

Silicose

Sarcoidose

2157
Q

Qual pneumopatia intersticial difusa causa fibrose em lobo inferior?

A

Fibrose pulmonar idiopática

2158
Q

Quais as formas de apresentação do DPOC? (2)

A
  • Bronquite crônica obstrutiva (inflamação/fibrose)

- Enfisema (enzimas proteolíticas/ destruição septos aoveolares)

2159
Q

Quais são os fatores de risco para DPOC? (2)

A
  • Tabagismo (pelos 2 mecanismos)

- Deficiência de α1-antitripsina (só enfisema)

2160
Q

Quais são as manifestações clínicas da DPOC? (3)

A
  • Obstrução ao fluxo de ar (hiperinsuflação)
  • Hipoventilação alveolar (retenção CO2; ↓O2 -> dispneia, cianose)
  • Cor pulmonale (~hipoxemia crônica)
2161
Q

O que é exacerbação aguda de DPOC/ DPOC descompensada?

A

Piora aguda dos sintomas respiratórios

2162
Q

Quais são os principais germes associados à exacerbação do DPOC? (3)

A

Haemophilus influenzae
S. pneumoniae
M catarrhalis

2163
Q

Qual a conduta diante de exacerbação de DPOC? (4)

A
  • ATB 5-7 dias
  • Broncodilatador inalatório de curta ação (β2-agonista e/ou anticolinérgico – ipratrópio)
  • Corticoide sistêmico por 5 dias
  • Dar O² em baixo fluxo (1-3L/min) alvo sat 88-92%// VNI (se pH <=7,35 e PaCO² >=45mmHg) // IOT (se ↓consciência)
2164
Q

Qual a classificação da DPOC em estágios? (4)

A

I - VEF1 ≥80%
II - VEF1 50-79%
III - VEF1 30-49%
IV - VEF1 <30%

2165
Q

Como é a classificação de GOLD do DPOC?

A

A - 0-1 exacerbações/ ano + ↓Sintomas.
B - 0-1 exacerbações/ ano + ↑Sintomas
C - ≥2 exacerbações/ano ou internação + ↓Sintomas
D - ≥2 exacerbações/ano ou internação + ↑Sintomas

2166
Q

Quais as medidas recomendadas no tratamento da DPOC independente do estágio da doença? (4)

A
  • Cessar tabagismo
  • Vacina (pneumococo e influenza)
  • Avaliar O² domiciliar
  • Broncodilatador SOS
2167
Q

Além das medidas gerais qual a recomendação na terapia de manutenção do DPOC do GOLD B? (2)

A
  • Broncodilatador de longa (β2-agonista ou anticolinérgico)

- Reabilitação

2168
Q

Além das medidas gerais qual a recomendação na terapia de manutenção do DPOC do GOLD C? (3)

A
  • Broncodilatador de longa (preferencialmente anticolinérgico ou β2-agonista)
  • Reabilitação
  • Corticoide inalatório (se mantiver exacerbações ou ↑ eosinófilos (>300)
2169
Q

Além das medidas gerais qual a recomendação na terapia de manutenção do DPOC do GOLD D? (3)

A
  • Broncodilatador de longa (anticolinérgico + β2-agonista)
  • Reabilitação
  • Corticoide inalatório (se mantiver exacerbações ou ↑ eosinófilos (>300)
2170
Q

Quais são as indicações de O2 domiciliar no DPOC? (3)

A
  • PaO² ≤55mmHg ou Sat ≤88% em repouso.
  • PaO² 56-59 + policitemia (Ht>55%) ou cor pulmonale
    OBS.: Avaliar quando paciente estável
2171
Q

Qual a definição de asma brônquica?

A

Inflamação crônica às custas de eosinófilos com episódios reversíveis de hiper-reatividade brônquica (“crises asmáticas).

2172
Q

Qual o quadro clínica da crise de asma? (4)

A

Tosse
Dispneia
Sibilo
Aperto no peito

2173
Q

Qual a classificação da crise asma? (3)

A
  • Leve a moderada: PFE >50%; Paciente bem
  • Grave: PFE ≤50%, Alcalose respiratória, Frases incompletas, FC>120bpm
  • Muito grave: Sonolência/ confusão mental, Acidose respiratória, MV reduzido, Sem sibilos
2174
Q

Qual o tratamento da crise de asma? (3)

A
  • Β2-agonista de curta duração (3 doses 20/20 min) se pouca melhora ou crise grave + ipratrópio
  • Corticoide sistêmico: iniciar na 1ª hora
  • Sem melhora considerar sulfato de magnésio
2175
Q

Qual o alvo da saturação de O² no tratamento da crise de asma? (2)

A

Adulto: 93-95%

Criança: 94-98%

2176
Q

Quais as medidas na alta da crise de asma? (2)

A
  • Manter corticoide VO 5-7 Dias (criança 3-5 dias)

- Iniciar ou otimizar tratamento crônico

2177
Q

Como é feita a classificação de controle de asma? (3)

A
"ABCD" 
- Atividades limitadas?
- Broncodilatador alívio >2x/sem
- Sintomas noturnos?
- Sintomas >2x/sem
Controlada: 0
Parcialmente controlada: 1-2
Não controlada: 3-4
2178
Q

Quais são as etapas do tratamento crônico da asma? (5)

A

Etapa 1: SOS -> Corticoide inalatório (CI) + Formoterol (“bud-form”) OU β2 curta duração + CI (dose baixa)
Etapa 2: + CI (dose baixa) para uso crônico
Etapa 3: +β2 longa duração
Etapa 4: + ↑CI (dose média)
Etapa 5: Especialista (anti-IgE/IL-5; Tiotrópio…)

2179
Q

Qual a classificação da gravidade da asma? (3)

A

Leve: controle c/ etapas 1/2
Moderada: controle c/ etapa 3
Grave: controle c/ etapas 4/5

2180
Q

Como é feito o ajuste do tratamento crônico da asma? (3)

A

Asma controlada por 3 meses: ↓ etapa;
Asma parcialmente controlada: considerar ↑etapa
Asma não-controlada: ↑ etapa (antes: avaliar adesão)

2181
Q

Qual a recomendação em relação à imunização em pacientes de 20-60 anos? (4)

A
  • Hepatite B (3 doses)/ rede privada inclui Hep A (2 doses).
  • Difteria e tétano (dT; 3 doses; reforço 10/10 anos)
  • Tríplice viral (SCR; 2ª dose até 29 anos ou 1 dose 30-59 anos)
  • Febre amarela
2182
Q

Qual a recomendação em relação à imunização em pacientes >60 anos? (6)

A
  • Hepatites
  • dT
  • Febre amarela
  • Influenza (anual)
  • Pneumococo (Pn23 - asilados [instituições fechadas, 1 dose, reforço em 5 anos]; rede privada Pn13 conjugada 2 meses antes)
  • Herpes zoster (rede privada, 1 dose)
2183
Q

Como é feito o rastreamento de doenças (prevenção secundária) na população em geral? (7)

A
  • 15 Anos (“Sexual”) – Infecção pelo HIV
  • 25 Anos – ♀ CA colo uterino (Papanicolau, até 65 anos*)
  • 35 Anos (“Metabólica”) – Dislipidemia (Perfil lipídico; ♀ >45 anos; SBC >20 anos)
  • 45 Anos – Diabetes (GJ, HbA1c…); Pode fazer antes se IMC aumentado
  • 50 Anos (“Câncer”) –
    CA Colorretal (Colono, Retossigmoidoscopia, Sangue oculto)
    ♀: CA mama (mamografia)
    ♂ CA próstata (Toque e PSA)
  • 55 Anos – CA de pulmão (TC baixa dosagem) – tabagista ou cessou <15 anos + 30 maços/ano
  • 65 Anos (“Vaso e osso”) –
    ♀: Osteoporose (Densitometria);
    ♂ tabagista/ ex-tabagista: Aneurisma de Ao abdominal (USG)
2184
Q

O que é prevenção terciária?

A

Medidas de reabilitação (fisioterapia, oficinas, grupos de apoio)

2185
Q

O que é prevenção quaternária?

A

Prevenção da Iatrogenia (prevenção de polifarmácia e intervenções)

2186
Q

O que são os critérios de Beers?

A

Medicamentos p/ evitar/cautela em idosos.

  • Antidepressivos e BZD
  • Antivertiginosos
  • Polivitamínicos e ginkgo biloba
  • Digital, diurético e anticoagulantes
2187
Q

Quais fatores são avaliados na avaliação multidimensional do idoso/ avaliação geriátrica ampla (AGA)? (4)

A
  • Cognição (MEEM)
  • Humor (Escala de depressão geriátrica/ Savage)
  • Capacidade funcional
    (AVDs - Katz; AIVDs - Lawton)
  • Outros: equilíbrio, marcha, continência, visão e audição.
2188
Q

Quais são as síndromes geriátricas? (5)

A

5Is

  • Insuficiência cerebral (perda neurônios e atrofia cerebral)
  • Instabilidade (quedas; ↓Massa óssea e muscular - sarcopenia)
  • Imobilidade (Rigidez ventricular e alterações reflexas )
  • Iatrogenia (↓Água corporal e ↑Gordura)
  • Incontinência (Alteração esfincteriana e ↑ Próstata )
2189
Q

Quais critérios fazem parte da síndrome da fragilidade no idoso? (5) Quantos são necessários para o diagnóstico?

A
Fadiga (autoreferida)
Fat less (↓5% Peso no último ano)
Força reduzida (↓ Preensão manual)
Física (atividade limitada)
Função motora (marcha lentificada)

DX: ≥3 critérios

2190
Q

Qual a principal causa de queda em idosos?

A

Evento mecânico na residência

2191
Q

Quais são os fatores de risco intrínsecos do idoso que predispõe a quedas? (6)

A
  • História de quedas
  • Idade >80 anos
  • Sexo feminino
  • Disfunção músculo-esquelética
  • Déficit de visão e cognição
  • Polifarmácia
2192
Q

Qual a conduta diante de suspeita de CIUR? (4)

A
  • Conferir IG (USG 1ºtri)
  • Altura uterina (<3cm IG -> sugere CIUR)
  • USG obstétrico (P inferior p10 p/ IG)
  • Confirmação: após parto.
2193
Q

Quais são os tipos de CIUR? (3)

A

Simétrico (Tipo I)
Assimétrico (Tipo II)
Misto

2194
Q

Quais as características do CIUR tipo I? (4)

A
  • 5-10% dos casos
  • Agressão no início da gestação
  • Relação CC/CA mantida
  • Trissomias, drogas e infecções 1º trimestre
2195
Q

Quais as características do CIUR tipo II? (4)

A
  • 80% dos casos
  • Agressão 2º/3º trimestres
  • Relação CC/CA aumentada
  • Insuficiência placentária (HAS, DM, desnutrição, colagenose…)
2196
Q

Quais as características do CIUR tipo III? (3)

A
  • Raro
  • Assimetrico precoce
  • Cromossomopatias
2197
Q

Como é feito o diagnóstico de oligodramnia?

A
  • AU < esperado IG (suspeita)

- USG (confirma dx) - ILA <5cm ou > bolsão <2cm (ILA normal 8-18cm)

2198
Q

O que quer dizer um ILA entre 5-8cm?

A

ILA diminuido (não é oligodramnia)

2199
Q

Quais são as causas de oligodramnia? (5)

A
  • Insuficiência placentária
  • RPMO
  • Malformação uterina
  • IECA
  • Indometacina
2200
Q

Quais são os tipos de dopplerfluxometria na gestação? (3)

A

Uterina
Umbilical
Cerebral média

2201
Q

O que avalia a dopplerfluxometria da artéria uterina?

A

Circulação materna

Incisura bilateral >26 semanas = risco CIUR e pré-eclâmpsia

2202
Q

O que avalia a dopplerfluxometria da artéria umbilical?

A

Circulação placentária
Normal: ↓resistência ↑fluxo
Alterada: ↑resistência, diástole 0 ou reversa (risco altíssimo de óbito fetal)

2203
Q

O que avalia a dopplerfluxometria da artéria cerebral média?

A

Circulação fetal
Normal: ↑resistência ↓fluxo
Alterado: ↓resistência -> centralização??

2204
Q

O que acontece na insuficiência placentária?

A

↑Resistência umbilical -> Prioriza órgãos nobres (Coração, cérebro, suprarrenais) -> Centralização -> S/D umbilical / S/D cerebral ≥1

2205
Q

Qual a conduta diante de centralização de fluxo na dopplerfluxometria da artéria cerebral média?

A

Centralizado ≥34 semanas -> interrompe gestação

2206
Q

Qual a indicação da dopplerfluxometria do ducto venoso?

A

Indicado para fetos <32 semanas já centralizados

2207
Q

O que pode ser encontrado na dopplerfluxometria do ducto venoso, se normal? E se alterado?

A

Normal: Onda A + (contração atrial)
Anormal: Onda A negativa = risco iminente de morte = Indicar parto

2208
Q

O que é considerado movimentação fetal normal?

A

5-10 mov/h

2209
Q

Diante de movimentação fetal anormal quais são as possíveis causas? (3)

A

Sono
Droga
Hipóxia

2210
Q

Quais são os parâmetros observados na suspeita de sofrimento fetal agudo? (5)

A
  • Movimentação fetal
  • Microanálise de sangue (avaliação pH)
  • Ausculta cardíaca intermitente
  • Cardiotocografia
  • Perfil biofísico fetal
2211
Q

Como deve ser feita a ausculta cardíaca intermitente em gestante de baixo risco?

A

30/30’ na dilatação

15/15’ no expulsivo

2212
Q

Como deve ser feita a ausculta cardíaca intermitente em gestante de alto risco?

A

15/15’ na dilatação

5/5’ no expulsivo

2213
Q

Quais são os parâmetros avaliados na cardiotocografia? (3)

A
  • BCF
  • Contração uterina
  • Movimentação fetal
2214
Q

O que é a linha de base da cardiotocografia?

A

BCF médio em 10 minutos

Normal (110-160bpm)

2215
Q

Quais são os parâmetros avaliados em relação ao traçado da cardiotocografia? (4)

A
  • Linha de base
  • Variabilidade
  • Acelerações
  • Desacelerações
2216
Q

O que é a variabilidade na cardiotocografia?

A

Diferença entre maior e menor BCF (excluindo acelerações/ desacelerações)

2217
Q

Qual a classificação da variabilidade na cardiotocografia? (4)

A
  • Aumentada >25
  • Moderada 6-25
  • Mínima ≤5
  • Sinusoidal (anemia fetal?)
2218
Q

O que é a aceleração na cardiotocografia?

A

↑15 bpm por 15 segundos

2219
Q

Considerando as acelerações na cardiotocografia o que é considerado bem estar fetal?

A

Reativo: 2 acelerações /20min

2220
Q

Quais são os tipos de desacelerações na cardiotocografia?

A

DIP I ou precoce/ cefálico
DIP II ou tardio
DIP III ou variável ou umbilical

2221
Q

Quais as caracteristicas da DIP I na cardiotocografia? (3)

A
  • DIP coincide com contração
  • Compressão cefálica
  • Fisiológico
2222
Q

Quais as características da DIP II na cardiotocografia? (2)

A

DIP após contração

Asfixia - sofrimento agudo

2223
Q

Quais as características da DIP III na cardiotocografia? (3)

A
  • DIP variável em relação à contração
  • Compressão de cordão
  • Não é sofrimento agudo, mas se recuperação lenta/ sem retorno à linha de base/ bifásica (W) -> DIP III desfavorável - hipóxia
2224
Q

Quais são as categorias da cardiotocografia? (3)

A

I (110-160bpm, variabilidade normal, s/ DIP II ou III, aceleração + ou -)
II (entre I e III)
III (Sem variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente)

2225
Q

Qual a conduta de acordo com a categoria na cardiotocografia?

A

DIP I e III com bos vitalidade ou categoria I = acompanhar
DIP II e III s/ variabilidade ou categoria III = ressuscitação intrauterina (O², DLE, suspender occitocina, corrigir hipotensão) -> s/ melhora -> parto (via + rápida).

2226
Q

Quais os parâmetros do perfil biofísico fetal? (5)

A
  • Cardiotocografia

- 4 parâmetros USG (V LA; Movimento; Movimento respiratório; Tônus)

2227
Q

Qual a indicação do perfil biofísico fetal?

A

Alto risco

Complementa a CTG

2228
Q

Qual a 1ª alteração do perfil biofísico fetal?

A

CTG

2229
Q

Qual a última alteração do perfil biofísico fetal?

A

Redução do volume do LA (alteração crônica)

2230
Q

Qual a conduta de acordo com o resultado do perfil biofísico fetal? (3)

A
  • 10/10 ou 8/10 c/ V LA normal = sem indicação de intervenção
  • 8/10 (oligodramnia) = atenção
  • 6/10 = risco de óbito fetal = se >=32sem = resolve/parto
2231
Q

Quais são os tipos de fórcipes e em quais situações são usados? (3)

A
  • Simpson (qualquer variedade, exceto transversa)
  • Piper (Cabeça derradeira)
  • Kielland (variedade transversa; p/ rotação)
2232
Q

Qual a pegada ideal do fórcepe?

A

Biparietomalomentoniana

2233
Q

Quais são as condições para aplicação do fórcepe? (7)

A
"APLICAR"
Ausência de colo
Pelve proporcional
Livre canal de parto
Insinuação
Conhecer variedade de posição
Amniotomia
Reto/bexiga vazios
2234
Q

Quais são as indicações maternas para a aplicação do fórcipe? (4)

A

Descolamento de retina
Cardiopatia
Exaustão
Hérnia abdominal

2235
Q

Quais são as indicações fetais para a aplicação do fórcipe? (3)

A

SFA
Prolapso de cordão
Cabeça derradeira

2236
Q

Quais são as complicações maternas da aplicação do fórcipe?

A

Lacerações - vulvar, vaginal, cervical, retal, vesical

2237
Q

Quais são as complicações fetais da aplicação do fórcipe? (4)

A

Cefaloematoma
Fratura de crânio
Hemorragia intracraniana
Escoriações faciais

2238
Q

Qual a contraindicação clássica do vácuo extrator fetal?

A

Prematuro

2239
Q

O que é puerpério imediato?

A

1º ao 10º dia pós-parto

2240
Q

O que é puerpério tardio?

A

11º ao 45º dia pós-parto

2241
Q

Quais são as etapas da lactação? (3)

A
  • Mamogênese (desenvolvimento da mama)
  • Lactogênese (início da lactação)
  • Lactopoiese (manutenção da lactação; depende de estímulos)
2242
Q

O que é esperado em relação à mama no puerpério fisiológico?

A

1º dia colostro

Até 3º dia apojadura

2243
Q

O que é esperado em relação ao ovário no puerpério fisiológico?

A

Ovulação em 6-8 semanas

2244
Q

O que é esperado em relação ao útero no puerpério fisiológico?

A
  • Na cicatriz umbilical após o parto
  • Intrapélvico em 2 semanas
    Obs.: reflexo uteroplacentário: redução + rápida do fundo uterino
2245
Q

O que é esperado em relação ao colo no puerpério fisiológico?

A

Fechado em 1 semana

2246
Q

O que é esperado em relação à vagina no puerpério fisiológico?

A

Crise vaginal - atrofia

2247
Q

O que é esperado em relação ao lóquio no puerpério fisiológico?

A
  • Até 4º dia avermelhados

- >10º dia esbranquiçados

2248
Q

Em relação ao lóquios o que é considerado anormal? (2) em que se deve pensar? (2)

A
  • vermelho após 2ª semana = Restos??

- Odor fétido, febre, pus = infecção??

2249
Q

Quando pensar em infecção puerperal?

A

Tax >=38ºC por +48h do 2º ao 10º dia pós-parto

2250
Q

Quais são os fatores de risco para endometrite puerperal? (4)

A

Cesariana
Anemia
Desnutrição
RPMO

2251
Q

Qual a etiologia da endometrite puerperal?

A

Polimicrobiana

2252
Q

Qual a profilaxia da endometrite puerperal? (4)

A
  • ATB Cesária
  • Integridade da bolsa
  • Reduzir nº toques
  • Assepsia
2253
Q

Qual a clínica da endometrite puerperal? (5)

A

Tríade de Bumm

 - útero amolecido
 - Utero subinvoluido
 - Utero doloroso - Febre - Lóquios piossanguinolenteos
2254
Q

Qual o tratamento da endometrite puerperal?

A

Clindamicina + gentamicina IV até 72h afebril e assintomática

2255
Q

O que pensar diante de falha terapêutica na endometrite? (2)

A

Abscesso (imagem)

Tromboflebite pélvica séptica (se não tem abscesso; diagnóstico de exclusão; tem que heparinizar)

2256
Q

Se a endometrite puerperal ocorre após +10 dias pós-parto, deve-se pensar em infecção por qual agente? E qual a provável causa?

A
  • Clamídia

- Não fez abstinência sexual

2257
Q

Qual o agente da mastite puerperal?

A

Staphylococcus aureus

2258
Q

Qual a causa da mastite puerperal?

A

Pega incorreta e fissuras mamárias.

2259
Q

Como é feito o diagnóstico da mastite puerperal?

A

Clínico: mastalgia + sinais flogisticos + febre

2260
Q

Quais são os fatores de risco para mastite puerperal? (3)

A

Primípara
Idade <25 anos
Ingurgitamento

2261
Q

Qual conduta diante de mastite puerperal? (3)

A
  • Manter aleitamento
  • AINES
  • ATB (cefalosporina 1ª geração)
2262
Q

Em que situação não se pode amamentar na presença de abscesso mamário? (2)

A

Pus na papila
Incisão na papila mamária
(Manter ordenha)

2263
Q

Qual a conduta diante de abscesso mamário? (3)

A
  • Manter aleitamento
  • Drenagem
  • ATB
2264
Q

Qual diagnóstico diferencial da mastite puerperal?

A

Abscesso subareolar recidivante (~tabagismo)

2265
Q

Qual o tratamento do abscesso subareolar recidivante? (2)

A

Ressecar ducto comprometido

Interromper tabagismo

2266
Q

Qual a perda de sangue esperada no parto normal? E cesária?

A

Normal 0,5L

Cesária 1L

2267
Q

O que é considerado hemorragia puerperal precoce?

A

<24h

2268
Q

Quais são os fatores de risco para hemorragia puerperal? (8)

A
Gemelar
Polidramnia
Mioma
Corioamnionite
TP muito rápido/ muito lento
Fórcipe
Multiparidade
Secundamento prolongado (>30min)
2269
Q

Quais são as causa de hemorragia puerperal? (4)

A
"4Ts"
Tônus (atonia uterina)
Trauma (laceração canal de parto)
Tecido (restos placentariso)
Trombo (Coagulopatia)
2270
Q

Quais são as complicações de hemorragia puerperal? (4)

A

Anemia
Insuficiência renal
CIVD
S. de Sheehan

2271
Q

Qual a conduta diante de atonia uterina?

A

“MORREU”

  • “M”assagem uterina
  • “O”citocina +- misoprostol retal +- ergotamina (se não for hipertensa/cardiopata) +- ac tranexâmico
  • Manobra de Hamilton
  • “R”afia de B-linch
  • “R”afia vascular (ligadura de a uterina/ a hipogástrica)
  • “E”mbolização a uterina
  • Balão de Bakri (tentativa de evitar CIR; Max 12-24h)
  • Histerectomia (“U”ltimo)
2272
Q

Como prevenir atonia uterina?

A

10UI IM Occitocina imediatamente após expulsão fetal

2273
Q

Qual a conduta diante de restos placentários?

A

Extração manual
Curetagem
Evitar tração excessiva

2274
Q

Qual a possível consequência de tração excessiva de cordão?

A

Inversão uterina aguda

2275
Q

Qual a conduta diante de inversão uterina aguda?

A

Manobras - Taxe (empurrar c/ mão espalmada p/ cima) e Huntington (laparotomia)

2276
Q

Quais são os falseadores da síndrome demencial que devem ser afastados? (3)

A
  • Drogas (BZD)
  • Delirium (sepse, IAM)
  • Depressão (tristeza)
2277
Q

Quais são os exames complementares para excluir causas reversíveis de demência? (8)

A
  • Lab (função hepática e renal; TSH; B12; Ca²+, VDRL, HIV)

- Neuroimagem (TC ou RNM)

2278
Q

Qual a causa mais comum de síndrome demencial?

A

Doença de Alzheimer

2279
Q

Qual a fisiopatologia da doença de alzheimer? (3)

A
  • ↑ Deposição de amiloide (placas senis ou neuríticas)
  • Fosforilação da proteína Tau (emaranhados neurofibrilares)
  • Atrofia do hipocampo (↓acetilcolina)
2280
Q

Quias são os fatores de risco para doença de Alzheimer? (6)

A
  • Idade >60 anos
  • HF+
  • Genética (apoE E4)
  • S down
  • Sedentarismo
  • Atividade intelectual baixa
2281
Q

Qual o quadro clínico da doença de Alzheimer? (7)

A
  • Amnésia anterógrada
  • Afasia (linguagem)
  • Apraxia (habilidades)
  • Agnosia (reconhecimento)
  • Desorientação
  • Incontinência
  • Imobilidade
2282
Q

O óbito na doença de Alzheimer está relacionado a que?

A

Complicações da imobilidade (broncoespasmo, sepse, TEP…)

2283
Q

Como é feito o diagnóstico da doença de Alzheimer?

A
  • Clínico - por exclusão
  • TC/RNM (atrofia cortical, hidrocefalia compensatória)
  • SPECT/ PET (↓Perfusão e metabolismo temporal-parietal)
2284
Q

Qual o tratamento da doença de Alzheimer? (3)

A
  • Anticolinesterásicos de ação central (donepezil, rivastigmina, galantamina)
  • Vit E???
  • Antagonistas do receptor do glutamato (NMDA; Memantina; Apenas fases mod/ grave)
2285
Q

Qual a segunda causa mais comum de demência?

A

Demência vascular

2286
Q

Qual os fatores associados à demência vascular? (3)

A
  • Doença aterosclerótica

- Fatores de risco (HAS, DM)

2287
Q

Quais são as apresentações da demência vascular? (2)

A
  • Cortical (vasos calibrosos, “multi-infartos, evolução súbita em degraus)
  • Subcortical (vasos perfurantes, infarto lacunar, periventricular [leucairose]; evolução arrastada)
2288
Q

Qual o tratamento da demência vascular? (2)

A
  • Aterosclerose (HAS, DM)

- Demência: anticolinesterásicos?

2289
Q

Qual a terceira causa mais comum de síndrome demencial?

A

Mista - Alzheimer + vascular

2290
Q

Qual a causa de demência marcada por alteração de comportamento (desinibição sexual)?

A

Doença de Pick - demência frontotemporal

2291
Q

Qual a causa de demência + ataxia de marcha + incontinência urinária?

A

Hidrocefalia normobárica

2292
Q

O que é esperado na TC/RNM na hidrocefalia normobárica?

A

Dilatação ventricular sem atrofia cortical

2293
Q

Qual o tratamento da hidrocefalia normobárica?

A

DVP

2294
Q

Qual a causa de demência + desvio do olhar conjugado?

A

Paralisia supranuclear progressiva

2295
Q

Qual a causa de demência de evolução rápida + movimentos mioclônicos?

A

Demência por prions - Creutzfeldt-Jakob “Vaca louca”

2296
Q

Qual a causa mais comum de síndrome parkinsoniana?

A

Doença de Parkinson

2297
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome parkinsoniana?

A
  • ↓Dopamina na via nigroestriatal
  • ↓inibição do corpo estriado (acetilcolina)
  • Aumento da inibição do córtex pré-motor
2298
Q

Quais as características da síndrome parkinsoniana? (2)

A

Bradicinesia + rigidez

2299
Q

Qual a fisiopatologia da doença de Parkinson? (2)

A
  • Mutação α-sinucleína (SNCA; Aglomerados tóxicos/ Corpos de Lewy)
  • Degeneração da substância negra
2300
Q

Quais os fatores de risco para doença de Parkinson? (3)

A
  • Idade >50 anos
  • Ambientais - pesticidas?
  • Gene GBA
2301
Q

Qual o quadro clínico da doença de Parkinson? (8)

A
  • Não motor: hiposmia, disautonomia, seborreia, depressão

- Motor: tremor (85%), Rigidez “plástica” [ sinal da roda denteada], Bradicinesia, Instabilidade postural [quedas]

2302
Q

Quais são as causa de parkinsonismo secundário devem ser excluídas para diagnóstico da doença de parkinson? (3)

A
  • Drogas (metoclopramida, flunarizina, haloperidol)
  • Dano direto (trauma, AVC, hidrocefalia)
  • Degenerativas (Lewy)
2303
Q

Qual o tratamento de 1ª linha da doença de Parkinson?

A

Levodopa

2304
Q

Quais são os efeitos adversos da levodopa? (2)

A

Discinesia

Tolerância (efeito cada vez menor)

2305
Q

Quais são as outras opções terapêuticas da doença de parkinson? (5)

A
  • Benzerazida (inibe descarboxilase)
  • Pramipexol (agonista dopaminérgico)
  • Seleginina (inibidor da MAO-B)
  • Amantadina
  • Estimulação cerebral profunda
2306
Q

Como é preenchida a Parte I da declaração de óbito?

A

a - Imediata (t)
b- Intermediária (t)
c - Intermediária (t)
d - Básica (t)

2307
Q

Quando não se faz declaração de óbito?

A

Nascidos mortos <500g, <25cm ou <20 semanas

2308
Q

Quem faz a declaração de óbito de morte natural com assistência médica?

A

PSF, Particular, Ambulância, plantonista, substituto

2309
Q

Quem faz a declaração de óbito de morte natural sem assistência médica?

A

Se alguém prestava -> médico assistente

Se ninguém prestava -> SVO

2310
Q

Quem faz a declaração de óbito de morte natural sem assistência médica ou SVO?

A

Médico público ou qualquer médico

2311
Q

Quem faz a declaração de óbito de morte natural em localidade sem médico?

A

2 testemunhas + responsável (cartório)

2312
Q

Quem faz a declaração de óbito de morte suspeita/ violenta?

A

IML ou

Sem IML = Médico perito eventual

2313
Q

Quais são os componentes da prevenção primária? (3)

A
  • Promoção a saúde (primordial)
  • Proteção específica (moradia, alimentação, higiene)
  • Vacina, controle de vetores
2314
Q

O que é prevenção secundária? (2)

A
  • Diagnóstico e tratamento precoces (exames periódicos, inquéritos, isolamentos de casos)
  • Limitação da invalidez (evitar sequelas)
2315
Q

O que é prevenção terciária?

A

Reabilitação/ fisioterapia

2316
Q

O que é a prevenção quaternária?

A

Evitar a iatrogenia

2317
Q

Quais são os princípios da bioética? (4)

A
  • Beneficência
  • Não maleficência
  • Autonomia
  • Justiça
2318
Q

Quais são os tipos de erros médicos? (3)

A
  • Negligência (não faz)
  • Imprudência (faz o que não deveria)
  • Imperícia (faz mal feito)
2319
Q

Quais tipos de vigilância em saúde? (4)

A

Epidemiológica
Sanitária
Ambiental
Trabalhador

2320
Q

Quem pode fazer a notificação de uma doença?

A

Qualquer cidadão

2321
Q

Como é feita a notificação? (tempo)

A

Normal: semanal
Imediata: 24h

2322
Q

Quais são as doenças de notificação compulsória internacionais antigas? (3)

A
  • Cólera
  • Peste
  • Febre amarela
2323
Q

Quais são as doenças de notificação internacionais? (4)

A
  • Variola
  • Influenza
  • Poliomielite/ paralisia flacida aguda
  • SARS (Coronavirus)
2324
Q

Quais são os critérios para incluir uma doença como de notificação compulsória? (6)

A
  • Magnitude (incidência/ prevalência)
  • Transcendência (letalidade)
  • Disseminação
  • Vulnerabilidade
  • Internacionais
  • Eventos inusitados
2325
Q

Quais as doenças de notificação compulsória associadas a vacinas? (15)

A
  • TBC
  • Hepatites virais
  • Pneumococica
  • Rotavirus*
  • Difteria
  • Tetano
  • Coqueluche
  • Hemófilo
  • Menigo/ meningites
  • Febre amarela
  • Sarampo
  • Rubéola
  • Varicela grave/ obito
  • Síndrome gripal
  • Evento adverso grave
2326
Q

Quais as doenças de notificação compulsória associadas a síndromes febris? (15)

A
  • Dengue
  • Zika
  • Chikungunya
  • Leptospirose
  • Hantavirose
  • Febre tifoide
  • Febre maculosa
  • Riquetsioses
  • Febre do nilo ocidental
  • Arboviroses
  • Febre hemorrágica e reemergente
    Febre purpurica br
    Arenavirus
    Lassa
    Ebola
    Marbung
2327
Q

Quais as doenças de notificação compulsória associadas a doenças endêmicas? (9)

A

“ENDEMICA”

  • Esquistossomose
  • Neoplasias
  • Doença de chagas
  • Eventos de risco à saúde pública
  • Malformação congênita
  • Infantil/ materno óbitos
  • Calazar/ leishmaniose tegumentar
  • Acidente de trabalho
  • Hanseniase
2328
Q

Quais as doenças de notificação compulsória associadas a “Terrorismo”? (4)

A

“BAVT”

  • Botulismo
  • Antraz
  • Violência
  • Tularemia
2329
Q

Quais as doenças de notificação compulsória associadas a “bichos loucos”? (8)

A

“CACACEPT”

  • Creutzfeldt-Jacob
  • Animais peçonhentos
  • Peste
  • Acidente com animal/ raiva
  • Criptococo ?
  • Esporotricose ?
  • Paracoco ?
  • Toxoplasmose (congênita/ gestante)
2330
Q

Quais as doenças de notificação compulsória associadas a exógenas? (3)

A
  • Agrotóxicos
  • Metais pesados
  • Gases tóxicos
2331
Q

Quais as doenças de notificação compulsória associadas a “Si”? (5)

A
  • Sífilis
  • SIDA/ AIDS
  • Síndrome do corrimento uretral masc
  • Síndrome neurológica pós-febre
  • “Sinistra” cólera
2332
Q

Qual a mnemônica das doenças de notificação compulsória?

A

“BESTEIRAS”

  • Bichos
  • Endêmicas
  • Si
  • Terrorismo
  • Exógenas
  • Internacionais
  • “R”anseniase
  • Anticorpos
  • Síndromes febris
2333
Q

Qual a mnemônica das doenças de notificação imediatas?

A

“IMEDIATAS”

  • Internacionais novas
  • Mata todos - raiva
  • Eventos saúde pública
  • Doença de Chagas
  • Internacionais antigas
  • Acidentes animais/ trabalho
  • Terrorismo (Sexual, suicidio)
  • Anticorpos
  • Síndromes febris
2334
Q

Qual agente etiológico da neurocisticercose?

A
  • Larva da Taenia solium (porco)
2335
Q

Qual o mecanismo de transmissão da neurocisticercose?

A
  • Ingestão de OVO (verduras, água)
2336
Q

Qual a clínica da neurocisticercose? (3)

A
  • Fraqueza
  • Hidrocefalia
  • Crises epilépticas
2337
Q

Como é feito o diagnóstico de neurocisticercose?

A
  • Imagem: anelar c/ ponto no meio (ativo); granulona/calcificação (inativo)
  • Testes imunológicos
  • Líquor: eosinofilia
2338
Q

Qual o tratamento da neurocisticercose?

A

Albendazol e/ou Praziquantel + corticoide

2339
Q

Qual a definição de epilepsia? (3)

A
  • ≥2 crises não provocadas
  • 1 crise não provocada com chance alta de recorrência
  • Síndrome epiléptica
2340
Q

Qual a definição de crise epiléptica?

A

Atividade neuronal cerebral anormal excessiva

2341
Q

Qual as etiologias mais comuns de crise epileptica em neonatos? (2)

A
  • Anóxia

- Doenças congênitas

2342
Q

Qual a etiologia mais comum de crise epileptica de 6 meses a 5 anos?

A

Convulsão febril

2343
Q

Qual a etiologia mais comum de crise epileptica de 5-12 anos?

A

Genética

2344
Q

Quais as etiologias mais comuns de crise epileptica nos adultos? (3)

A
  • TCE
  • Neurocisticercose
  • Uso de drogas
2345
Q

Qual a etiologia mais comum de crise epileptica no idoso?

A

AVE

2346
Q

Quais são os dois grandes grupos da classificação de Síndrome epileptica?

A
  • Início Focal (um hemisfério)/ Parcial

- Início Generalizada (dois hemisférios)

2347
Q

Qual a classificação das crise epileptica de início focal? (3)

A
  • Focal perceptiva (simples): sem perda da consciência
  • Focal disperceptiva (complexa): com perda da consciência
  • Focal evoluindo pata tônico-clônica bilateral (generalização 2ª)
2348
Q

Qual a classificação da crise epileptica de início generalizado? (4)

A
Motoras: 
  - Mioclônica (“susto/ cavalgando”; pode manter a consciência)
   - Tônico-clônica
   - Atônica (rápida)
Não motoras: 
   - Ausência (rápida)
2349
Q

Como é feito o diagnóstico de síndrome epileptica? (3)

A
  • Anamnese
  • EEG/ Video EEG
  • RNM
2350
Q

Como é feito tratamento da epilepsia? (2)

A

Medidas comportamentais +

Medicamentos

2351
Q

Quando indicar medicamentos no tratamento da crise epiléptica? (2)

A

A partir da 2ª crise ou

1ª crise com lesão cerebral

2352
Q

Como deve-se iniciar tratamento medicamentoso para epilepsia?

A

Monoterapia em dose baixa (↑progressivo)

2353
Q

Quando interromper o tratamento medicamentoso da epilepsia?

A

Mais de 2 anos sem crise

2354
Q

Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas tonico clônica generalizadas? (3)

A
  • Valproato (CI em gestante)
  • Lamotrigina
  • Levetiracetam
2355
Q

Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas focais? (4)

A
  • Carbamazepina
  • Lamotrigina
  • Valproato
  • Levetiracetam
2356
Q

Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas mioclônicas/ atônicas? (2)

A
  • Valproato

- Lamotrigina

2357
Q

Quais opções medicamentosas para o tratamento de crises epilepticas se ausência? (3)

A
  • Etossuximida***
  • Valproato
  • Lamotrigina
2358
Q

Qual a síndrome epiléptica mais comum no adulto?

A

Epilepsia do lobo temporal

2359
Q

Quais características das crises da epilepsia do lobo temporal?

A

Crises focais disperceptivas (parciais complexas)

2360
Q

Qual a causa da epilepsia do lobo temporal?

A

Esclerose hipocampal (esclerose mesial temporal)

2361
Q

Qual a clínica da epilepsia do lobo temporal? (3)

A

Δ comportamento/ memória/ maneirismos

2362
Q

Como é feito o diagnóstico da epilepsia do lobo temporal? (2)

A

RNM (Atrofia hipocampo) +

EEG (Complexo ponta-onda)

2363
Q

Qual o tratamento de escolha da epilepsia do lobo temporal?

A

Carbamazepina

2364
Q

Qual a idade típica da ausência infantil (pequeno mal)?

A

5-8 anos

2365
Q

Qual principal fator desencadeante das crises de ausência infantil?

A

Hiperventilação

2366
Q

Qual alteração no EEG característica da ausência infantil?

A

Ponta onda de 3 Hz

2367
Q

Qual a faixa etária da epilepsia mioclônica juvenil (Síndrome Janz)?

A

13-20 anos

2368
Q

Qual a característica da crise de epilepsia mioclônica juvenil?

A

Crises mioclônicas principalmente ao despertar

2369
Q

Qual principal desencadeante das crises na epilepsia mioclônica juvenil?

A

Privação do sono

2370
Q

Qual alteração encontrada do EEG na epilepsia mioclônica juvenil?

A

Ponta onda 4-6hz

2371
Q

Qual a faixa etária da Sindrome de West?

A

<1 ano

2372
Q

Quais as características da síndrome de West? (3)

A

Espasmos
EEG c/ hipsiarritmia
Retardo do desenvolvimento

2373
Q

Qual o tratamento da Sindrome de West? (2)

A

ACTH ou

Vigabatrina

2374
Q

Qual a faixa etária da crise febril?

A

6 meses a 5 anos (60 meses)

2375
Q

Qual a característica da crise febril?

A

Crise TCG ou clônica de curta duração (<15 min)

2376
Q

Qual desencadeante da crise febril?

A

Febre alta ou que aumenta rapidamente

2377
Q

Qual a característica do pós ictal da crise febril?

A

Alteração do nível de consciência

2378
Q

Como é feito o diagnóstico de crise febril?

A

Clínico

2379
Q

Em quais casos de crise febril está indicado a punção lombar? (4)

A
  • <6 MESES idade
  • Dúvida
  • 6-12 meses não vacinados p/ Hib ou pneumococo
  • Em tratamento c/ ATB
2380
Q

Qual o tratamento da crise febril?

A

Em crise = diazepam via retal

S/ crise: avaliar e tratar febre

2381
Q

Qual a definição de estado de mal epiléptico?

A

> =5min de crise ou >=2 crises sem recuperação da consciência entre elas

2382
Q

Quais os tipos de Status epilepticus? (2)

A
  • Status epilepticus convulsivo (tônico-clônico)

- Status epilepticus não convulsivo (ausência, focal, confusão mental…)

2383
Q

Como é feito o tratamento do estado de mal epiléptico?

A
  • Benzodiazepínicos (diazepam IV 10mg ou lorazepam IV ou Midazolam IM 10mg) até 2x;
  • Fenitoína IV 20mg/Kg - 50mg/min (ou ac valproico, levetiracetam) - repetir até 0,5dose.
  • Fenobarbital IV (20mg/Kg) - repetir até 0,5 dose
  • Midazolam, propofol ou pentobarbital + IOT.
2384
Q

Quais são os tipos e as prevalências do AVE?

A

Hemorrágico 20%

Isquêmico 80%

2385
Q

Quando suspeitar de AVE?

A

Déficit neurológico focal súbito >15min

2386
Q

Qual a propedêutica diante de suspeita de AVE?

A

TC sem contraste

RNM por difusão

2387
Q

Qual a alteração encontrada na TC no AVE isquêmico?

A

Normal no início

Lesão hipodensa após 24-72h

2388
Q

Qual a alteração encontrada na TC no AVE hemorrágico?

A

Lesão hiperdensa

2389
Q

Qual a vantagem da RNM por difusão na suspeita de AVE?

A

Precocidade do diagnóstico

2390
Q

Como é feito o tratamento agudo (3 primeiros dias) de AVE isquêmico? (3)

A
  • Estabilização clínica (controle glicêmico, temperatura e sódio)
  • HAS Permissiva
  • Terapia antitrombótica (trombólise, AAS e heparina profilática; terapia endovascular)
2391
Q

Quando no tratamento do AVE isquêmico agudo é necessário reduzir a PA? (2)

A
  • > 220/120

- >185/110 (se for trombolizar)

2392
Q

Quais são os critérios mínimos p/ trombolizar um paciente com AVE isquêmico? (3)

A
  • Delta t até 4,5h
  • S/ AVE/TCE <3 meses
  • Sem AVEh prévio
2393
Q

No tratamento agudo, quando iniciar AAS e heparina no AVE isquêmico?

A

Imediatamente, mas se trombólise -> aguardar 24h

2394
Q

Quando é indicado a terapia endovascular no AVE isquêmico?

A

Até 6-24h

Oclusão de grande artéria da circulação anterior

2395
Q

Como é feito o tratamento crônico do AVE isquêmico? (2)

A

ECG, ECO e doppler (carótidas e vertebrais)

  • Cardioembólico = anticoagulação plena (se extenso aguardar 14 dias)
  • Aterotrombótico = antiagregação plaquetária; controle FR; endarterectomia se obstrução >=70%
2396
Q

Quais alterações são esperadas na isquemia do lobo frontal? (2)

A
  • Afasia motora (Broca; se dominante)

- Alteração da motricidade contralateral

2397
Q

Qual alteração é esperada na isquemia do lobo parietal? (1)

A
  • Alteração de sensibilidade do lado contralateral
2398
Q

Qual alteração é esperada na isquemia do lobo temporal?

A
  • Afasia sensitiva (Wernick - se lado dominante)
2399
Q

Qual alteração é esperada na isquemia do lobo occipital?

A
  • Alteração visual
2400
Q

Quais alterações são esperadas na isquemia do tronco encefálico?

A

Pares cranianos - diplopia, disfagia, vertigem

2401
Q

Qual alteração é esperada na isquemia cerebelar?

A

Alteração da coordenação - ataxia

2402
Q

Qual a síndrome isquêmica da artéria cerebral média? (3)

A
  • Motor + sensitivo contralateral (pode poupar perna)
  • Afasia motora (dominante)
  • Afasia sensitiva(dominante)
2403
Q

Qual a síndrome isquêmica da artéria cerebral anterior?

A
  • Motor + sensitiva contralateral
2404
Q

Qual a síndrome isquêmica da artéria cerebral posterior?

A

Déficit visual

2405
Q

Qual a síndrome isquêmica das artérias lenticulo-estriadas?

A

Hemiplegia contralateral pura (cápsula interna)

2406
Q

Qual a síndrome isquêmica do território vértebro-basilar? (2)

A
  • Alteração dos pares cranianos

- Alteração da coordenação

2407
Q

Qual a classificação do AVE hemorrágico? (2)

A
  • Hemorragia intraparenquimatosa

- Hemorragia subaracnoide

2408
Q

Qual a clínica da hemorragia intraparenquimatosa?

A

Déficit focal súbito

2409
Q

Qual a clínica da hemorragia subaracnoide? (3)

A

Cefaleia súbita (pior da vida) + redução do nível de consciência + rigidez de nuca (após 12-24h)

2410
Q

Qual a causa da hemorragia subaracnoide?

A

Ruptura de aneurisma sacular (pp da a comunicante anterior)

2411
Q

Como é e pra que é usada a Escala de Hunt-Hess?

A
P/ hemorragia subaracnoidea
Grau I - lúcido, leve cefaleia
II - Cefaleia + rigidez
III - Sonolento
IV - Torpor, déficit focal
V - Coma
2412
Q

Qual a conduta diante de suspeita de hemorragia subaracnoidea?

A

TC de crânio s/ contraste

Se TC normal = Líquor

2413
Q

Qual alteração esperada no líquor na hemorragia subaracnoidea?

A

Xantocromia

2414
Q

Como é e pra que é utilizada a escala de Fisher?

A
Para ClassificarHSA na TC
Grau I - Sem sangue
II- Lâmina de sangue fina <1mm
III - Lâmina >1mm
IV - Hemorragia intracerebral/ ventricular
2415
Q

Qual a propedêutica após realização da TC na hemorragia subaracnoidea?

A

Exame vascular - angiTC, angioRM, Arteriografia

2416
Q

Quais as possíveis complicação da hemorragia subaracnoidea? (4)

A
  • Ressangramento
  • Vasoespasmo
  • Hidrocefalia
  • Hiponatremia
2417
Q

Qual o período de maior risco de ressangramento após hemorragia subaracnoidea? Qual a prevenção?

A

1º ao 7º dia

Intervenção precoce

2418
Q

Qual o período de maior risco de vasoespasmo após hemorragia subaracnoidea? Como é acompanhado? Qual a evolução clínica? Qual o tratamento?

A
  • 3º ao 14º dia
  • Acompanha c/ doppler transcraniano
  • Evolui com déficit neurológico focal
  • Indução de hipertensão (3Hs - HAS, hiperV, Hemodiluição) -> se refratário = infusão intraarterial de papaverina ou angioplastia
2419
Q

Qual a causa de hidrocefalia após hemorragia subaracnoidea? Qual o tratamento?

A
  • Coágulo bloqueia a drenagem liquórica

- Derivação ventricular (externa ou peritoneal)

2420
Q

Quais as causas de hiponatremia após hemorragia subaracnoidea?

A
  • BNP -> Sindrome perdedora de sal -> repor volume

- ADH -> SIADH -> restringir volume

2421
Q

Qual tratamento da hemorragia subaracnoidea? (3)

A
  • Intervenção precoce (até 3º dia - ou só após 14 dias) -> clipagem/ endovascular
  • Controle PA (PAS <160)
  • Neuroproteção (Nimodipina VO 60mg 4/4h 14-21 dias
2422
Q

Quais as causas da hemorragia intraparenquimatosa? (2)

A
  • Hipertensão - aneurisma de Charcot Bouchard

- Angiopatia amiloide (idoso/alzheimer)

2423
Q

Quais são as manifestações da hemorragia intraparenquimatosa? (3)

A
  • Hipertensão intracraniana (cefaleia e redução da consciência)
  • Déficit neurológico focal súbito
2424
Q

Como é feito o diagnóstico de hemorragia intraparenquimatosa?

A

TC de crânio sem contraste

2425
Q

Qual local mais comum de hemorragia intraparenquimatosa? Qual a clínica?

A
  • Putame

- Hemiplegia contralateral = ave cápsula

2426
Q

Qual o tratamento para hemorragia intraparenquimatosa?

A
  • Suporte (hipertensão intracraniana) - PAS 140mmHg

- Cirurgia - se hemorragia cerebelar >3cm

2427
Q

Quais são as possíveis causas de fraqueza muscular associadas a alteração do 1º neurônio motor? (3)

A
  • AVE
  • TCE
  • TU do SNC
2428
Q

Qual a causa de fraqueza muscular associada a alteração do 2º neurônio motor?

A

Neuropatia periférica

2429
Q

Quais são as possíveis causas de fraqueza muscular associadas a alteração da placa motora? (2)

A

Miastenia

Botulismo

2430
Q

Quais são as possíveis causas de fraqueza muscular associadas a alteração do músculo? (2)

A

Miosite ~ droga

Miosite infecciosa

2431
Q

Em relação as alterações do 1º neurônio motor o que é esperado quanto a:

  • Força
  • Reflexos tendinosos
  • Tônus
  • Atrofia
  • Babinski
  • Miofasciculação/ Cãimbra
A
  • Força = ↓/ Ø
  • Reflexos tendinosos = ↑
  • Tônus = Espasticidade
  • Atrofia = Hipotrofia
  • Babinski = Presente
  • Miofasciculação/ Cãimbra = Ausente
2432
Q

Em relação as alterações do 2º neurônio motor o que é esperado quanto a:

  • Força
  • Reflexos tendinosos
  • Tônus
  • Atrofia
  • Babinski
  • Miofasciculação/ Cãimbra
A
  • Força = ↓/ Ø
  • Reflexos tendinosos = ↓/ Ø
  • Tônus = Flacidez
  • Atrofia = Atrofia
  • Babinski = Ausente
  • Miofasciculação/ Cãimbra = Presente
2433
Q

O que faz pensar em fraqueza muscular associada a alteração da placa motora?

A

Fraqueza que varia com o movimento

2434
Q

O que faz pensar em fraqueza muscular associada à alteração no músculo? (2)

A
  • Fraqueza com enzimas musculares elevadas (TGO/ CPK, Aldolase, LDH)
  • Levantar miopático de Gowers
2435
Q

Quais as possíveis causas da fraqueza muscular associada à alteração muscular? (4)

A
  • Dermatomiosite
  • Poliomiosite
  • Miosite por corpúsculo de inclusão
  • Síndrome antissintetase
2436
Q

Qual a fisiopatologia da dermatomiosite?

A

Autoimune idiopática contra a musculatura esquelética

2437
Q

Qual a clínica da dermatomiosite? (6)

A
  • Fraqueza (proximal, simétrica, insidiosa, poupa olho)
  • Disfagia
  • Mialgia
  • Manifestações dermatológicas: heliótropo (pálpebra roxa e edemaciada) e Papulas de Gottron (placas hiperemiadas em região extensora, pp mãos)
  • Outras: febre, artrite, pneumonite
  • Associação com neoplasias
2438
Q

Como é feito o diagnóstico de Dermatomiosite? (4)

A
  • Enzimas musculares
  • Eletromiografia
  • Biópsia muscular
  • Anticorpos: Anti-Jo1/ Anti-Mi2/ FAN (inespecífica)
2439
Q

Qual o padrão-ouro para diagnóstico de dermatomiosite?

A

Biópsia muscular

2440
Q

Qual o tratamento da dermatomiosite?

A

Corticoide +/- imunossupressores

2441
Q

O que pensar se a dermatomiosite for difícil de tratar?

A

Associação com neoplasias.

2442
Q

Quais as diferenças entre dermatomiosite e poliomiosite?

A
  • Poliomiosite não ocorre lesões de pele

- Poliomiosite sem associação com neoplasias

2443
Q

Qual anticorpo associado à poliomiosite?

A

Anti-SRP

2444
Q

Quais as características da miosite por corpúsculo de inclusão? (4)

A
  • Semelhante à poliomiosite
  • Homem idoso
  • Acometimento maior de MMII
  • Não melhora com corticoide e imunossupressores
2445
Q

Quais são as características da síndrome antissintetase? (3)

A
  • Miosite
  • Artrite
  • Pneumonite
2446
Q

Qual o anticorpo associado à síndrome antissintetase?

A

Ac antissintetase (anti-Jo1)

2447
Q

Qual a fisiopatologia da esclerose múltipla?

A
  • Autoimune

- Desmielinizante do SNC (contra substância branca)

2448
Q

Qual a epidemiologia da esclerose múltipla?

A
  • Mulheres em idade fértil

- Caucasianas

2449
Q

Qual a clinica da esclerose múltipla? (8)

A
  • Neurite óptica*
  • Síndrome do 1º neurônio
  • Sintomas Sensitivos
  • Sinais medulares/ cerebelares
  • Incontinência urinária
  • Neuralgia do trigêmio
  • Sintoma de Uhthoff (piora c/ calor)
  • Lhermitte (choque em MMII c/ flexão da cabeça)
2450
Q

Qual o padrão de evolução da esclerose múltipla? (3)

A
  • 1ª lesão focal sugestiva de EM = síndrome clínica isolada
  • 85% forma surto-remissão (déficit tem que durar +24h)
  • 15% forma progressiva
2451
Q

Como é feito o diagnóstico de esclerose múltipla? (3)

A
  • Clínica
  • Líquor (bandas oligoclonais de IgG/ ↑IgG)
  • RM c/ gadolínio (múltiplas placas desmielinizantes- dedos de Dawson)
2452
Q

Como é feito o tratamento da esclerose múltipla na forma surto-remissão?

A
  • Surto: Corticoide/ plasmaférese

- Manutenção: Interferon/ Glatirâmer/ Fingolimod/ Natalizumab

2453
Q

Como é feito o tratamento da esclerose múltipla na forma progressiva?

A

Ocrelizumab/ Metotrexato/ Ciclofosfamida

2454
Q

Qual a fisiopatologia da Síndrome de Guillain Barrè? (3)

A
  • Polirradiculoneuropatia aguda
  • Autoimune pós-infecciosa (Campylobacter jejuni)
  • Contra a bainha de mielina do nervo periférico
2455
Q

Qual a clínica da Síndrome de Guillain Barrè? (7)

A
  • Fraqueza flácida, arreflexa, simétrica e ascendente
  • Disautonomias (arritmia, hipotensão)
  • Dor lombar
  • Sensibilidade e esfíncteres geralmente preservados
  • Paralisia de par craniano
  • Insuficiência respiratória (15-30%)
  • Ausência de atrofia muscular significativa
2456
Q

Como é feito o diagnóstico de Guillain Barrè?

A

Dissociação proteinocitológica no líquor (↑proteína ↓células)
Obs.: na 1ª semana o líquor pode estar normal

2457
Q

Qual o tratamento de Guillain Barrè?

A

Plasmaferese ou imunoglobulina

Não faz corticoide!

2458
Q

Qual a fisiopatologia da esclerose lateral amiotrófica?

A

Doença degenerativa do 1º e 2º neurônios motores

2459
Q

Qual epidemiologia da esclerose lateral amiotrófica?

A

Homem idoso

2460
Q

Qual a clínica da esclerose lateral amiotrófica? (4)

A
  • Fraqueza
  • 1º neurônio (Babinski, Espasticidade e Hiperreflexia)
  • 2º Neurônio: Atrofia, Miofasciculações e Câimbras
  • Sem alteração sensitiva
2461
Q

Como é feito o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica?

A

Exclusão

2462
Q

Qual o tratamento de esclerose lateral amiotrófica? (2)

A

Suporte

Riluzol (↑sobrevida ~6meses, s/ ↑ da qualidade de vida)/ Edaravone

2463
Q

Qual a fisiopatologia da Miastenia gravis?

A

Autoimune da placa motora (antireceptor de acetilcolina)

2464
Q

Qual a clínica da miastenia gravis? (7)

A
  • Fraqueza com fatigabilidade
  • Forma ocular (ptose, diplopia, oftalmoparesia)
  • Generalizada (olho -> musculatura bulbar -> proximal de membros)
  • Sensibilidade normal
  • Pupilas normais
  • Melhora pela manhã e com repouso
  • Timo anormal (75%)
2465
Q

Como é feito o diagnóstico da Miastenia gravis? (4)

A
  • Eletroneuromiografia (potencial decremental - diminuindo amplitude do recrutamento motor do paciente)
  • Anticorpos (Anti-AchR/ Anti-MuSK [forma generalizada]/ Anti-LRP4)
  • TC/RM de tórax
  • Teste acetilcolinesterase (edrofônio)/ gelo
2466
Q

Qual o tratamento da Miastenia gravis? (3)

A
  • Piridostigmina (anticolinesterásica de ação periférica) -> s/ melhora -> + imunossupressor
  • Timectomia (timoma ou <55-60 anos e generalizada)
  • Urgência: Ig ou plasmaférese
2467
Q

Qual a fisiopatologia da Eaton Lambert?

A

Autoimune da placa motora (antirreceptor do canal de cálcio)

2468
Q

Qual a clínica da Eaton Lambert? (2)

A
  • Fraqueza proximal e simétrica de membros, face, ptose

- Disautonomias

2469
Q

Como é feito o diagnóostico de Eaton Lambert? (2)

A
  • Eletroneuromiografia (ENMG) Incremental

- Anticorpo anticanal de cálcio (P/Q - VGCC)

2470
Q

Qual o tratamento de Eaton Lambert? (2)

A
  • Piridostigmina

- Imunossupressores

2471
Q

Qual a fisiopatologia do botulismo?

A

Neurotoxia do C. botulinum - impede liberação da acetilcolina

2472
Q

Quais os tipos de botulismo? (3)

A
  • Dos alimentos (conservas, enlatados, carnes…)
  • A partir das feridas
  • Intestinal (infantil - relação c/ mel)
2473
Q

Qual a clínica do botulismo? (6)

A
  • Paralisia flácida simétrica Descendente
  • Diplopia
  • Disartria
  • Disfonia
  • Disfagia
  • Disautonomias
2474
Q

Como é feito diagnóstico de botulismo?

A

Achar o microorganismo ou toxina

2475
Q

Como é feito o tratamento do botulismo?

A
  • Forma alimentar: antitoxina equina
  • Forma de feridas: antitoxina equina + ATB (penicilina)
  • Forma intestinal: Ig botulínica humana
2476
Q

Qual a causa mais comum de óbito devido botulismo?

A

Insuficiência respiratória.

2477
Q

Quais são os critérios de presunção de gravidez? (6)

A
  • Náuseas
  • Polaciúria
  • Mastalgia
  • Tubérculo de Montgomery
  • Rede de Haller (rede vascular)
  • Sinal de Hunter (areola secundária)
2478
Q

Quais são os critérios de probabilidade de gravidez? (6)

A
  • Hégar (amolecimento da região istmica)
  • Goodel (amolecimento crvical)
  • Piscacek (assimetria)
  • Nobile-budim (preenchimento de fundo de saco)
  • Jacquemier (meato e vulva roxos)
  • Kluge (vagina roxa)
2479
Q

Quais são os critérios de certeza de gravidez? (3)

A
  • Puzos (após 14ª semanaa; rechaço fetal)
  • Movimentação fetal (após 18-20ª semana - pelo médico)
  • Ausculta (Sonar >10/12 semanas; Pinard >18/20sem)
2480
Q

Como é feito o diagnóstico laboratorial de gravidez?

A

HCG na urina ou sangue (pico entre 8-10 semanas)

βHCG -> >1000 Confirma (95%)

2481
Q

Qual o comportamento do βHCG na gestação normal?

A

Duplica a cada 48h

2482
Q

O que é esperado encontrar no USG com 4, 5 e 6/7 semanas de gestação?

A
  • 4 semanas: saco gestacional
  • 5 semanas: vesícula vitelínica
  • 6/7 semanas: Embrião/ BCF
2483
Q

Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema osteoarticular? (3)

A
  • Lombalgia
  • Marcha anserina
  • Relaxamento ligamentar
2484
Q

Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema urinário? (4)

A
  • Aumento de TFG (50%)
  • Diminuição Ureia e Cr
  • Glicosúria
  • Compressão ureteral à D
2485
Q

Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema respiratório? (4)

A
  • Hiperventilação
  • Aumento do volume corrente
  • Aumento da Expiração (dimiui PaCO²)
  • Alcalose respiratória compensada
2486
Q

Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema hematológico? (4)

A
  • Aumento volume plasmático (50%)
  • Anemia fisiológica (aumento 20-30% eritrócito)
  • Leucocitose
  • Tendência pró-coagulante
2487
Q

Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao metabolismo? (2)

A
  • Hipoglicemia de jejum

- Hiperglicemia pós-prandial

2488
Q

Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema cardiovascular? (3)

A
  • Ausculta: sopro sistólico
  • ↑DC: 20-24 Sem (30-50%)
  • ↓PA: maior no 2º trimestre
2489
Q

Em relação as alterações no organismo materno durante a gestação o que é esperado em relação ao sistema gastrointestinais? (5)

A
  • Relaxa esfíncter esofagiano (refluxo)
  • “Relaxa” estômago (tempo de esvaziamento gástrico é retardado; broncoaspira)
  • Relaxa vesícula biliar (↑risco de cálculo)
  • Relaxa intestino (↓peristalse; constipação)
  • Reduz secreção ácida (↓úlcera péptica)
2490
Q

Qual o número mínimo de consultas de pré-natal segundo MS?

A

6

2491
Q

Qual o esquema de consultas de pré-natal ideal?

A

<28 semanas: mensal
28-36 semanas: quinzenal
>36 semanas: semanal

2492
Q

Qual a suplementação básica na gestação?

A
  • Ferro

- Acido fólico

2493
Q

Qual esquema de profilaxia de anemia ferropriva na gestação?

A

Profilático 40-60mg Fe elementar

A partir da 20ª semana até 3 meses pós-parto para não lactante.

2494
Q

Qual esquema suplementação de ácido fólico na gestação?

A

0,4mg para evitar defeitos do tubo neural
A partir de 3 meses antes da concepção até 12ª semana.
Filho anterior acometido ou em uso de anticonvulsivante = 4mg.

2495
Q

Quais exames devem ser solicitados para gestante conforme rotina do MS?

A
1º TRIMESTRE
- Tipagem e Rh (coombs indireto se negativo)
- Eas
- Urocultura
- HIV
- HBsAg
- VDRL
- Toxoplasmose
- Hemograma
- Glicemia de jejum
- Eletroforese de hemoglobina
3º TRIMESTRE
- Eas
- Urocultura
- HIV
- HBsAg
- VDRL
- Toxoplasmose (3/3 meses se não imune)
- Hemograma
- GJ/ HbA1c
2496
Q

Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG – IgM – para toxoplasmose?

A

Sem imunidade

Repetir exame 3/3 meses

2497
Q

Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG + IgM – para toxoplasmose?

A

Com imunidade

2498
Q

Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG - IgM + para toxoplasmose?

A
  • Infecção Aguda
    Repete teste = se IgG + = Infecção aguda; Se IgG - = falso +? Ou
    Solicita IgA = ~ infecção aguda
2499
Q

Qual o significado e a conduta diante de gestante IgG + IgM + para toxoplasmose?

A
  • Aguda ou crônica
    Testar avidez se ≤16 semanas
    >60% (alta) -> infecção fora da gestação
    <30% (baixa) -> infecção recente
2500
Q

Qual a conduta diante de infecção aguda de toxoplasmose na gestante, se <30 semanas?

A

Espiramicina 1g 8/8h e rastrear feto (aminiocentese)

2501
Q

Qual a conduta diante de infecção aguda de toxoplasmose na gestante c/ >30 semanas ou infecção fetal?

A

Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido folínico.

2502
Q

Qual a rotina (não do MS) mínima de USG na gestação e o que é avaliado?

A
  • USG 11-14 Sem (TN, osso nasal e ducto venoso)

- USG 20-24 Sem (Morfológico 2º tri)

2503
Q

Como é feito o rastreio para GBS durante a gestação?

A

Swab vaginal e retal entre 35/36S e 37s+6d

2504
Q

Em quais gestantes não é necessário rastreio de infecção por GBS? (2)

A

Bacteriúria por GBS

Filho anterior c/ GBS

2505
Q

Em quais gestantes deve ser feito profilaxia intraparto para GBS? (4)

A
  • Bacteriúria por GBS
  • Filho anterior GBS
  • Swab + 35-37 semanas
  • Sem rastreio clínico se: Trabalho de parto <37 semanas ou Tax ≥38ºC intraparto ou RPMO >18 horas
2506
Q

Como é feita a profilaxia intraparto para GBS?

A

Penicilina cristalina 5000000 IV (ataque) e 2500000 IV 4/4h

2507
Q

Quando não é indicado penicilina intraparto para profilaxia de GBS? (3)

A
  • Cesariana eletiva
  • Swab negativo <5 semanas
  • Sem rastreio sem risco
2508
Q

Quais as vacinas são permitidas e devem ser tomadas durante a gestação? (4)

A
  • Tétano/ difteria -> Toda gestação uma dTpa a partir de 20 semanas (se nunca foi vacina antes 2dT)
  • Hepatite B
  • Influenza
  • Se gestante vai viajar p/ área endêmica – fazer vacina de febre amarela
2509
Q

Quais são os exames não invasivos usados p/ aconselhamento genético na gestação? Qual a indicação?

A
  • Biofísico - TN, Osso nasal, ducto venoso
  • Teste duplo, triplo ou quádruplo
  • NIPT
    Rastreio p/ todas as gestantes
2510
Q

Qual o valor normal da TN no USG de 1º trimestre na gestação? Sua alteração está relacionada a que?

A
  • Normal até 2,5mm

- Alteração ~ risco de aneuploidia

2511
Q

O que avalia o teste duplo para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?

A
  • Hcg + P (“P”APP-A (“P”rimeiro trimestre)

- 11-13 semanas

2512
Q

O que avalia o teste triplo para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?

A
  • Hcg + αfetoproteina + estriol - >15 semanas
2513
Q

O que avalia o teste quadruplo para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?

A
  • Hcg + αfetoproteina + estriol + inibina

- > 15 semanas

2514
Q

O que avalia o teste NIPT para aconselhamento genético na gestação? Quando deve ser realizado?

A
  • DNA fetal na circulação materna

- >10ª semanas

2515
Q

Para que e quando é indicado o exame invasivo de aconselhamento genético na gestação?

A
  • Rastreio + ou FR (>35 anos, Anomalia congênita (feto/pais), Perda de repetição, Cosanguinidade. Obs.: Só idade não é mais suficiente p/ indicar exame invasivo)
  • Para diagnóstico
2516
Q

Qual a conduta diante de indicação de exame invasivo para aconselhamento genético durante a gestação? (3)

A
  • Biópsia de vilo (entre 10-13 semanas)
  • Aminiocentese (a partir 14-16 semanas)
  • Cordocentese (após 18 semanas; Risco grande – óbito fetal 2-3%)
2517
Q

Quais são as principais características da Distrofia muscular de Duchenne? (8)

A
  • Mutação genética no X
  • Fraqueza muscular (inicialmente proximal)
  • Sintomas se iniciam precocemente (2-3 anos)
  • É comum retardo mental
  • Pseudo hipertrofia das panturrilhas
  • Aumento CK
  • Alterações eletrocardiograficas
  • Diagnóstico confirmado por biópsia muscular
2518
Q

Quando pensar em incontinência urinária por bexiga hiperativa? (3)

A

Síndrome de urgeincontinência:

  • Urgência
  • Polaciúria
  • Noctúria
2519
Q

Quando pensar em incontinência urinária de esforço?

A

Incontinência:

  • Tosse
  • Espirro
  • Esforço
2520
Q

Quando pensar em incontinência urinária por fístula? (2)

A
  • Cirurgia pélvica

- Radioterapia

2521
Q

Quando pensar em incontinência urinária por transbordamento? (2)

A
  • Lesões neurológicas

- Diabetes

2522
Q

Qual a conduta diante de incontinência urinária?

A

Exames complementares:

  • EAS e urinocultura
  • Mobilidade do colo vesical
  • Urodinâmica (em alguns casos)
2523
Q

Quais fatores de risco para CA de bexiga e que indica realização de cistoscopia? (3)

A
  • Hematúria s/ ITU
  • > 50 ANOS
  • Tabagista
2524
Q

Quais são as formas de mensurar a mobilidade do colo vesical? (2)

A
  • Teste do cotonete

- USG

2525
Q

Quais indicações de urodinâmica na incontinência urinária? (4)

A
  • Incontinência de esforço s/ perda no exame físico
  • Incontinência urinária mista
  • Falha no tratamento clínico
  • Antes da cirurgia (incontinência ou distopia, pp parede anterior)
2526
Q

Quais são os parâmetros observados na urodinâmica? (3)

A
  • Fluxometria
  • Cistometria
  • Estudo miccional
2527
Q

Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de incontinência urinária?

A

Urodinâmica

2528
Q

O que é avaliado na fase de fluxometria do estudo urodinâmico? (2)

A
  • Fluxo máximo

- Volume

2529
Q

O que é avaliado na fase de cistometria do estudo urodinâmico?

A
  • Fase de enchimento (perda de urina, dor, sintomas de urgência)
2530
Q

O que não pode haver na fase de cistometria do estudo urodinâmico? (3)

A
  • Atividade do detrusor
  • Perda de urina
  • Dor
2531
Q

O que avalia o estudo miccional da urodinâmica?

A

Avalia obstrução ao fluxo

2532
Q

Quais as causas de incontinência de esforço? (2) Como diferenciá-las?

A
  • Hipermobilidade vesical (Pressão de perda ao esforço >90cmH²O)
  • Defeito esfincteriano (PPE <60cmH²O)
2533
Q

Qual o tratamento clínico para incontinência de esforço? (3)

A
  • Perda de peso
  • Fisioterpia (kegel, biofeedback)
  • Duloxetina e agonistas alfa-adrenérgicos (aumenta AVE)
2534
Q

Qual o tratamento cirúrgico padrão-ouro para incontinência de esforço no caso de hipermobilidade?

A

Sling

2535
Q

Qual o tratamento cirúrgico padrão-ouro para incontinência de esforço no caso de defeito esfincteriano?

A

Sling - TVT ou TOT

2536
Q

Qual técnica de sling é preferencial no tratamento cirúrgico de incontinência por defeito esfincteriano, se paciente apresentar cistocele associada?

A

TVT

2537
Q

Qual a vantagem da técnica de sling TOT?

A

Não precisa fazer cistoscopia no intraoperatório

2538
Q

Qual a fisiopatologia da incontinência urinária por bexiga hiperativa?

A

Contração não inibida do detrusor

2539
Q

Qual o tratamento clínico para incontinência por bexiga hiperativa? (4)

A
  • Diminuir peso
  • Diminuir cafeina
  • Diminuir fumo
  • Fisioterapia - cinesioterapia e eletroestimulação
2540
Q

Qual o tratamento medicamentoso para incontinência por bexiga hiperativa? (3)

A
  • Anticolinérgicos (Oxibutinina/ Tolterodina/ Darifenacina/ Solifenacina)
  • Imipramina
  • Agonista beta3adrenérgico (Mirabegrona -> relaxa detrusor)
2541
Q

Quais as contraindicações de anticolinérgicos usados no tratamento de incontinência urinária por bexiga hiperativa? (3)

A
  • Arritmias
  • Glaucoma de ângulo fechado
  • Gestação/ lactação
2542
Q

Quais são as características da síndrome da bexiga dolorosa? (2)

A

Urgência e polaciúria +

Dor à distensão vesical que alivia ao esvaziar

2543
Q

Qual achado na cistoscopia no caso de síndrome da bexiga dolorosa?

A

Úlcera de Hunner (petéquias na mucosa vesical)

2544
Q

Como é feito o diagnóstico de Síndrome da bexiga dolorosa?

A

Exclusão

2545
Q

Qual o tratamento da síndrome da bexiga dolorosa? (2)

A

Antidepressivos

Toxina botulinica

2546
Q

Qual diagnóstico diferencial do prolapso genital na mulher?

A

Alongamento hipertrófico do colo (colo longo)

2547
Q

Qual o tratamento de distopias uterinas se paciente sintomática?

A

Histerectomia vaginal total ou Manchester (se nulípara - mantém o útero)

2548
Q

Qual o tratamento de distopias uterinas se paciente sintomática, mas de alto risco? (2)

A
  • Fisioterapia

- Uso de pessário

2549
Q

Qual a principal causa de prolapso de cúpula?

A

Pós-histerectomia

2550
Q

Qual o tratamento do prolapso de cúpula vaginal?

A
  • Fixar cúpula vaginal ao promontório/sacro

- Ou Colpocleise (CIR de Le Fort) -> se ↑risco cirúrgico

2551
Q

Qual a contraindicação de colpocleise?

A

Vida sexual ativa

2552
Q

Qual o prolapso vaginal anterior?

A

Cistocele

2553
Q

Qual conduta diante de prolapso vaginal anterior?

A

Colporrafia (colpoperineoplastia anterior) - correção da fáscia pubovesicuterina

2554
Q

Qual o prolapso vaginal posterior?

A

Retocele/ enterocele

2555
Q

Qual conduta diante de prolapso vaginal posterior?

A

Colporrafia posterior - sutura de fáscia retovaginal

2556
Q
O que representa cada abreviação na classificação POP-Q:
Aa e Ba
Ap e Bp
C
D
CVT
\+
-
A

Aa e Ba: parede anterior
Ap e Bp: Parede posterior
C: Colo ou cúpula (se histerectomia total)
D: Fundo de saco de Douglas (X se histerctomizada)
CVT: comprimento vaginal total
+: além do hímen
-: dentro da vagina

2557
Q

Como é a classificação em estádios do prolapso genital? (4)

A

I < (menor) -1;
II entre -1 e +1;
III ≥2, mas não total;
IV Total

2558
Q

Como é a classificação de rotura perineal? (4)

A

1º: pele e mucosa
2º: Músculo
3º: Ânus
4º: Reto

2559
Q

Qual a característica da liberação de GnRH na fase folicular?

A

↑frequência e ↓amplitude

2560
Q

Qual a característica da liberação de GnRH na fase lútea?

A

↓frequência e ↑amplitude

2561
Q

Descreva o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal no sexo feminino.

A

GnRH -> + -> FSH (Hipófise) -> + -> Estrogênio e inibina B (Ovário; Inibe FSH)
Estrogênio -> + -> LH -> Pico -> Ovulação -> Progesterona (Inibe LH)

2562
Q

Explique a teoria das duas células, duas gonadotrofinas.

A

TECA: Colesterol -> (LH) -> Androgênios (Androstenediona; Testosterona) ->
GRANULOSA: (FSH) ->
Aromatização -> Estrona e Estradiol

2563
Q

Quais as características da fase folicular do ciclo ovariano? (4)

A
  • ↑Estrogênio
  • ↑Inibina B
  • Seleção folículo dominante (tem + receptores FSH)
  • ↑estrogênio e inibina INIBEM o FSH
2564
Q

Quais as características da fase ovulatória do ciclo ovariano? (3)

A

Pico Estradiol -> Pico LH (↑Prostaglandinas e enzimas proteolíticas) -> Ovulação

2565
Q

Após quanto tempo do início do ↑LH ocorre a ovulação?

A

32-36h

2566
Q

Após quanto tempo do pico do LH ocorre a ovulação?

A

10-12h

2567
Q

Quais as características da fase lútea do ciclo ovariano? (5)

A
  • ↑Progesterona (inibe LH)
  • ↑Inibina A
  • Duração +/- fixa 14 dias
  • Regressão do corpo lúteo -> ↓E, P e Inibina A -> ↑FSH
  • Novo recrutamento c/ ↑FSH
2568
Q

Quais são as fases do ciclo uterino? (3)

A
  • Proliferativa (Glândulas curtas)
  • Secretora (Glândulas longas e tortuosas)
  • Menstrual
2569
Q

No ciclo menstrual normal qual a duração do ciclo?

A

21-35 dias

2570
Q

No ciclo menstrual normal qual a duração do fluxo?

A

2-6 dias

2571
Q

No ciclo menstrual normal qual a perda sanuínea?

A

20-60ml

2572
Q

Quais são os sinais de alarme sugestivos de cefaleia secundária? (8)

A
  • Início após 50-55 anos
  • Súbita
  • Progressiva
  • Doenças sistêmicas
  • Sinais sistêmicos (febre, rigidez de nuca)
  • Sinal focal
  • TCE recente
  • Papiledema
2573
Q

Qual a conduta diante de sinais de alarme sugestivos de cefaleia secundária?

A

Exame complementar

2574
Q

Quais as características da cefaleia primária? (2)

A

Recorrência

Exame físico normal

2575
Q

Quais são os tipos de cefaleia primária? (4)

A
  • Enxaqueca (migrânea)
  • Cefaleia tensional
  • Cefaleia em salvas
  • Hemicrania
2576
Q

Qual a cefaleia primária + comum?

A

Cefaleia tensional

2577
Q

Qual a 2ª cefaleia primária + comum?

A

Enxaqueca

2578
Q

Qual sexo é mais acometido por migrânea?

A

Feminino

2579
Q

Qual as características clínicas da dor da migrânea? (5)

A
  • Pulsátil/ latejante;
  • Unilateral;
  • Forte/ incapacitante
  • 4-72h
  • Piora com movimento
2580
Q

Quais são os sintomas associados à migrânea?

A
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Fotofobia
  • Fonofobia
  • Aura (sinal neurológico focal - + comum visual)
2581
Q

Qual o tratamento abortivo (crise) da migrânea? (4)

A
  • Leve/mod
    Analgésicos e AINES
  • Mod/grave
    Triptanos - agonistas 5HT1 (suma, rizatriptano…)
  • Metoclopramida (antiemético de escolha)
  • Corticoide/ clorpromazina (se falha terapêutica)
2582
Q

Qual o tratamento profilático da migrânea? (4)

A
  • Betabloqueador (escolha): atenolol, propranolol
  • Antidepressivos tricíclicos: amitriptilina, nortriptilina
  • Bloqueadores de canal de Ca: flunarizina
  • Anticonvulsivantes: valproato, topiramato (perda de peso)
2583
Q

Quando indicar tratamento profilático para migrânea?

A

> 3-4 crises/mês

2584
Q

Em qual sexo a cefaleia tensional é mais comum?

A

Feminino

2585
Q

Quais as características clínicas da dor da cefaleia tensional? (4)

A
  • Opressiva/ em aperto
  • Bilateral
  • Leve/moderado
  • 30min a 7 dias
2586
Q

Quais são os sintomas clínicos associados a cefaleia tensional? (3)

A
  • Hiperestesia e hipertrofia da musculatura pericraniana
  • Fotofobia
  • Fonofobia
2587
Q

Qual o tratamento abortivo (crise) da cefaleia tensional? (2)

A
  • Analgésicos

- Aines

2588
Q

Qual o tratamento profilático da cefaleia tensional? (2)

A
  • Amitriptilina

- Nortriptilina

2589
Q

Quando indicar tratamento profilático para cefaleia tensional?

A

> =15 crises/ mês

2590
Q

Quais são as características epidemiológicas da cefaleia em salvas? (3)

A
  • Rara
  • Homens
  • ~Etilismo
2591
Q

Quais são as características clínicas da dor da cefaleia em salvas? (5)

A
  • Facada
  • Unilateral
  • Periorbitária
  • Insuportável
  • 15-180min
2592
Q

Quais são os sintomas associados à cefaleia em salvas? (7)

A
  • Hiperemia conjuntival
  • Lacrimejamento
  • Congestão nasal
  • Sudorese facial
  • Miose
  • Ptose
  • Edema palpebral
    obs. : sintomas ipsilaterais
2593
Q

Qual o tratamento abortivo (crise) para a cefaleia em salvas? (2)

A
  • O² (terapia inicial de escolha)

- Triptanos (Suma SC ou intranasal; Zolmitriptano IN)

2594
Q

Qual o tratamento profilático para a cefaleia em salvas? (2)

A
  • Verapamil (fazer ECG)
  • Prednisona (ciclo 10 dias)
  • Valproato
2595
Q

Quando iniciar o tratamento profilático para cefaleia em salvas?

A

A partir da 1ª crise

2596
Q

Quais as características da cefaleia hemicrania? (4)

A
  • Semelhjante a cefaleia em salvas
  • Mulheres
  • 2-30min
  • > 5x/dia
2597
Q

Qual o tratamento da cefaleia hemicrania?

A

Indometacina

2598
Q

O que pensar diante de cefaleia súbita?

A
  • Cefaleia vascular -> hemorragia subaracnoide ou intraparenquimatosa
2599
Q

O que é cefaleia sentinela?

A

Cefaleia que ocorre dias a semanas antes da ruptura completa do aneurisma. Tem forte intensidade e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. Representa um pequeno sangramento do aneurisma, sem consequências catastróficas.

2600
Q

Em que deve-se pensar diante de cefaleia progressiva associada à HIC? (2)

A
  • Alteração parênquima
    Sinal focal; NEO; Abscesso
  • Alteração de liquor
    Sem sinal focal; hidrocefalia
2601
Q

Em que deve-se pensar diante de cefaleia súbita associada à HIC?

A

Hemorragia subaracnoidea ou intraparenquimatosa

2602
Q

Qual a clínica da neoplasia intracraniana? (3)

A
  • Sinal focal
  • HIC (cefaleia crônica progressiva)
  • Crises epilépticas
2603
Q

Como é feito o diagnóstico de neoplasia intracraiana?

A

RNM

2604
Q

Qual o tratamento de neoplasia intracraniana? (4)

A
  • Cirurgia
  • Radio
  • Quimio
  • Corticoide (se edema cerebral)
2605
Q

Quais são as neoplasias intracranianas benignas? (3)

A

Meningioma
Neurinoma do acústico
Craniofaringioma

2606
Q

Qual a neoplasia intracraniana benigna mais comum?

A

Meningioma

2607
Q

Quais características encontradas em paciente com neurinoma do acústico?

A

Acometimento do VIII par - ´surdez unilateral

2608
Q

Quais características encontradas em paciente com craniofaringioma? (4)

A
  • Criança
  • Supra selar
  • Calcificação
  • Hemianopsia bitemporal
2609
Q

Quais são as neoplasias intracranianas malignas? (4)

A
  • Astrocitoma pilocítico juvenil
  • Meduloblastoma
  • Glioblastoma multiforme
  • Metastático
2610
Q

Quais características encontradas em paciente com Astrocitoma pilocítico juvenil? (3)

A
  • Criança
  • Cerebelo
  • Não capta contraste
2611
Q

Quais características encontradas em paciente com Meduloblastoma? (3)

A
  • Criança
  • Cerebelo
  • Capta contraste
2612
Q

Quais características encontradas em paciente com Glioblastoma multiforme? (2)

A
  • Idoso

- Pior prognóstico

2613
Q

Quais são as neoplasias intracranianas metastáticas? (2)

A
  • Cerebral

- Meníngea

2614
Q

Qual principal sítio primário da metástase cerebral?

A

Pulmão

2615
Q

Qual principal sítio primário da metástase meníngea?

A

Mama

2616
Q

Qual a fisiopatologia da arterite de células gigantes?

A

Vasculite de grande e médio calibre

2617
Q

Qual o sinônimo de arterite de células gigantes?

A

Arterite temporal

2618
Q

Qual a clínica da arterite temporal? (5)

A
  • Sintomas constitucionais (febre)
  • Cefaleia (temporal)
  • Claudicação de mandíbula
  • Cegueira (alteração visual)
  • Polimialgia reumática 40% (rigidez e dor articular em cinturas escapular e pélvica)
2619
Q

Qual faixa etária acometida pela arterite temporal?

A

> 50 anos

2620
Q

Como é feito o diagnóstico de arterite temporal?

A
  • Biópsia da artéria temporal

- VHS/PCR (~atividade doença)

2621
Q

Qual o tratamento da arterite temporal?

A

Corticoide

2622
Q

Qual etiologia da meningite bacteriana aguda em RN? (3)

A
  • Streptococcus grupo B
  • E. coli
  • Listeria
2623
Q

Qual etiologia da meningite bacteriana aguda de 1 mês a 20 anos? (3)

A
  • N. meningitidis
  • S. pneumoniae
  • H. influenzae
2624
Q

Qual etiologia da meningite bacteriana aguda em >=20 anos? (2)

A
  • S. pneumoniae

- N. meningitidis

2625
Q

Qual a fisiopatologia da meningite bacteriana aguda?

A

Colonização de VAS -> Invasão SNC -> Inflamação -> Edema -> HIC

2626
Q

Qual a clínica da meningite bacteriana aguda? (9)

A
  • Febre
  • Rigidez de nuca
  • Cefaleia
  • Alteração estado mental
  • HIC
  • ↓Na (~SIADH)
  • Crise convulsiva
  • Rash
  • Petéquias (meningo)
2627
Q

Quais manobras semiológicas devem ser feitas em pacientes com suspeita de meningite? (2)

A
  • Brudzinski

- Kernig

2628
Q

Como é feito o diagnóstico de meningite bacteriana aguda?

A
  • Hemocultura (90%)

- Líquor

2629
Q

Quais as indicações de realização de neuroimagem antes da punção liquórica? (4)

A
  • Imunocomprometidos
  • Papiledema
  • Alteração do nível de consciência
  • Déficit neurológico
2630
Q

Quais as alterações encontradas no liquor na meningite bacteriana?

A
  • Aspecto turvo/ purulento
  • Pressão abertura >18cmh2o
  • Células > 4/mm³ – ↑PMN
  • Proteínas > 45mg/dL
  • Glicose <40mg/dL
  • Glicose líquor/ sérica <0,4
  • Antígenos bacterianos (látex)
  • Cultura (>80%)
  • Bacterioscopia pelo Gram (>60%; Diplococo Gram - /rosa -> Meningococo; Diplococo Gram +/roxa -> Pneumococo
2631
Q

Quais características do liquor sugerem infecção bacteriana? (2)

A

↑↑Polimorfonucleares + Glicose baixa

2632
Q

Líquor com ↑Linfomononucleares + Glicose baixa é sugestivo de que? (2)

A
  • Infecção fúngica (criptococo - HIV+/ CD4↓)

- TBC (meningite crônica)

2633
Q

Líquor com ↑Linfomononucleares + Glicose normal é sugestivo de que? (2)

A
  • Vírus (enterovírus)

- Asséptica (dç inflamatória sistêmica; ex.: Lupus)

2634
Q

Como é feito o tratamento de meningite bacteriana aguda? (3)

A
  • ATB +
  • CORTICOIDE (dexa 1ª dose 20’ antes do ATB) +
  • Isolamento respiratório nas 1ª 24h do tratamento p/ haemophilus e meningococo
2635
Q

Qual é a antibioticoterapia empírica para RN a <3 meses? (2)

A

Cefotaxima +

Ampicilina (Listeria)

2636
Q

Qual é a antibioticoterapia empírica para pessoas de 3 meses a 55 anos? (2)

A

Ceftriaxone +-

Vancomicina (se pneumo resistente a betalactamico)

2637
Q

Qual é a antibioticoterapia empírica para pessoas >55 anos ou com doenças debilitantes? (3)

A

Ceftriaxone +
Ampicilina (Listeria) +-
Vancomicina

2638
Q

Para quais agentes da meningite bacteriana aguda deve ser indicado a quimioprofilaxia? (2)

A
  • Meningococo

- Haemophilus

2639
Q

Para quem deve-se indicar quimioprofilaxia para doença meningocóccica? (2)

A
  • Todos os contatos próximos

- Profissionais da saúde (invasão sem EPI)

2640
Q

Qual esquema de quimioprofilaxia para doença meningocóccica? (4)

A

Rifampicina 600mg/dose 12/12h, 2 dias

Alternativas: Ceftriaxone, cipro, azitromicina

2641
Q

Qual a forma mais grave de doença meningocóccica?

A

Meningococcemia

2642
Q

Quais são as 3 formas de apresentação da doença meningococcica?

A
  • Meningite
  • Meningococcemia + meningite
  • Meningococcemia
2643
Q

Para quem deve-se indicar quimioprofilaxia para meningite por Haemophilus? (3)

A
  • Todos os contatos, desde que haja: criança <4 anos além do caso índice e não vacinado; criança imunodeprimida; creches c/ >=2 casos (em 60 dias)
2644
Q

Qual esquema de quimioprofilaxia para meningite por Haemophilus?

A

Rifampicina 600mg 1x/dia por 4 dias

2645
Q

Quando a quimioprofilaxia deve ser também feita para o paciente com meningite?

A

Se não tratar com cefalosporina 3ª (ceftriaxone) haemophilus e meningococo

2646
Q

Qual a etiologia da meningoencefalite herpética?

A

Herpes simples tipo I - HSV 1

2647
Q

Qual a clínica da meningoencefalite herpética? (3)

A
  • Meningite
  • Alteração do comportamento***
  • Sinal focal (acomete encéfalo)
2648
Q

Como é feito o diagnóstico de meningoencefalite herpética? (2)

A
  • Líquor: padrão viral (↑ Linfomononucleares + Glicose normal)
  • Imagem: alteração temporal
2649
Q

Qual o tratamento da meningoencefalite herpética?

A

Aciclovir

2650
Q

Quais são os fatores de risco para incontinência urinária? (3)

A

Obesidade
Idade avançada (baixo estrogênio)
Multiparidade

2651
Q

Qual ação do sistema parassimpático na bexiga?

A

Associado a liberação da urina

Contração do detrusor (M2 e M3)

2652
Q

Qual ação do sistema simpático na bexiga?

A
Retenção de urina
Receptores alfa (contrai esfíncter) e beta (relaxa detrusor)
2653
Q

Quais os componentes do aparelho de suspensão do trato genital feminino? (3)

A

Ligamentos:
Anterior: pubovesicouterinos
Lateral: cardinais ou parametrios
Posterior: uterossacrais

2654
Q

Quais os componentes do aparelho de sustentação do trato genital feminino? (3)

A
  • Diafragma pélvico: elevador do ânus (puborretal, pubococcigeo, ileococcigeo) + coccigeo
  • Diafragma urogenital: transverso profundo do períneo e esfincter uretral externo
  • Fáscia endopelvica
2655
Q

Quais fatores podem estar associados a incontinência urinária funcional ou transitória? (3)

A

Diminuição da mobilidade
Dor musculoesquelética
Dificuldade visual

2656
Q

Como diferenciar se o prolapso genital feminino é grau III ou IV?

A

Grau III < CVT -2

Grau IV >= CVT -2

2657
Q

Quais são os grupos de causas possíveis das Síndromes glomerulares? (5)

A
  • Síndrome Nefrítica
  • Alterações assintomáticas
  • Síndrome Nefrótica
  • GNRP
  • Trombose glomerular
2658
Q

Qual principal achado das Síndromes glomerulares?

A

Hematúria dismórfica

2659
Q

Quais são os sinônimos de síndrome nefrítica? (2)

A
  • Glomerulite

- Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)

2660
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome nefrítica?

A

Inflamação -> Oligúria -> Congestão

2661
Q

Qual a tríade da síndrome nefrítica?

A
  • Hematúria dismórfica
  • HAS
  • Edema
2662
Q

Além da tríade clássica, quais são os possíveis achados laboratoriais da Síndrome Nefrítica? (4)

A
  • Piúria
  • Cilindros hemáticos e piocitários
  • Protinúria subnefrótica (150mg a 3,5g/24h)
  • ↑Ur e Cr (se Oligúria prolongada)
2663
Q

Qual o protótipo da Síndrome nefrítica?

A

Glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE)

2664
Q

Qual a causa da glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Strepto β-hemolítico do grupo A (S pyogenes) – Cepas nefritogênicas

2665
Q

Qual a fisiopatologia da glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Faringoamigdalite (1- 3 semanas) ou Piodermite (2-6 semanas) por Strepto β-hemolítico do grupo A (S pyogenes) – Cepas nefritogênicas -> Imunocomplexos e lesão renal

2666
Q

Qual o quadro clínico da glomerulonefrite pós-estreptocócica? (5)

A
  • Síndrome nefrítica “pura” (Hematúria Dismórfica + HAS + Edema)
  • Oligúria (até 7 dias)
  • ↓ C3 (até 8 Semanas)
  • Micro hematúria (até 1-2 anos)
  • Proteinúria leve (até 2-5 anos)
2667
Q

Qual a idade de acometimento da glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

3-15 ANOS

2668
Q

Qual o prognóstico da glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Ótimo prognóstico

2669
Q

Por até quanto tempo pode haver oligúria devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Até 7 dias

2670
Q

Por até quanto tempo pode haver hipocomplementemia devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Até 8 semanas

2671
Q

Por até quanto tempo pode haver hematúria micro devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Até 1-2 anos

2672
Q

Por até quanto tempo pode haver proteinúria leve devido a glomerulonefrite pós-estreptocócica?

A

Até 2-5 anos

2673
Q

Como é feito o diagnóstico de glomerulonefrite pós-estreptococica? (4)

A
  • Faringite ou piodermite recente
  • Periodo de incubação (1-3 sem p/ faringite e 2-6 sem p/ piodermite)
  • Confirmação de infecção estreptococica (ASO/ASLO [Ausente em até 50% das piodermites]; Anti-DNAse B [se piodermite]).
  • Queda transitória de C3 (até 8 semanas)
2674
Q

Quais as indicações de biópsia na glomerulonefrite pós-estreptococica? (5)

A
  • Anúria/ oligúria >1 semana (>72h pela SBP)
  • Hipocomplementemia >8 semanas
  • Proteinúria nefrótica
  • HAS ou macro hematúria >6 semanas
  • Evidência de doença sistêmica
2675
Q

Quais os achados histopatológicos da glomerulonefrite pós- estreptococica? (2)

A
  • MO: Infiltração de cél inflamatórias - proliferativa difusa
  • ME: Giba/ corcova Humps (depósitos subepiteliais de complemento - eletrodensos)
2676
Q

Qual o tratamento da glomerulonefrite pós- estreptococica? (6)

A
  • Repouso relativo
  • Restrição hidrossalina
  • Diuréticos s/n
  • Vasodilatadores s/n
  • Diálise s/n
  • ATB (penicilina/ macrolídeo -> erradicar cepa nefritogênica)
2677
Q

Qual o protótipo das alterações glomerulares assintomáticas?

A

Doença de Berger

2678
Q

Qual sinônimo da Doença de Berger?

A

Nefropatia mesangial por IgA

2679
Q

Qual a idade de acometimento da Doença de Berger?

A

15-40 anos

2680
Q

Qual a raça mais acometida por doença de Berger?

A

Asiática

2681
Q

Qual a relação da infecção com a Doença de Berger?

A

Aparece logo após a infecção - sinfaringítica

2682
Q

Quais são as formas de apresentação da doença de Berger? (3)

A
  • Hematúria Macro intermitente (50%) [ hematuria-nada-hematuria])
  • Hematúria micro persistente (40%)
  • Síndrome nefrítica (10%; diferencial com GNPE)
2683
Q

Como está o complemento da Doença de Berger?

A

Normal

2684
Q

Como é feito o diagnóstico da doença de Berger? (2)

A
  • ↑IgA: sérica e depósitos na pele

- Biópsia renal

2685
Q

Quando indicar biópsia renal da Doença de Berger? (3)

A
  • HAS
  • Proteinúria >1g/dia
  • Insuficiência renal
2686
Q

Qual o tratamento da doença de Berger? (4)

A
  • IECA + Estatina

- Se grave: corticoide +- ciclofosfamida

2687
Q

Qual a doença é conhecida como “Berger sistêmico”?

A
  • Vasculite por Henoch- Schonlein
2688
Q

Qual a clínica da Vasculite por Henoch- Schonlein? (4)

A
  • Rim
  • Púrpura
  • Artralgia
  • Dor abdominal
2689
Q

Qual a definição de Glomerulonefrite rapidamente progressiva?

A

Lesão glomerular com perda da função renal em dias a meses

2690
Q

Qual o achado típico da Glomerulonefrite rapidamente progressiva?

A

“Crescentes” (fibrocelulares) em >50% dos glomérulos

2691
Q

Quais as causas de cada tipo da glomerulonefrite rapidamente progressiva? (3)

A
  • Tipo I: Anticorpos antimembrana basal (10%)
  • Tipo II: Imunocomplexos (45%)
  • Tipo III: Pauci-imunes (45%)
2692
Q

Qual o padrão de imunofluorescência esperado na glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo I?

A

Padrão linear

2693
Q

Qual o principal exemplo de glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo I?

A

Doença de Goodpasture

2694
Q

Qual a característica clínica da doença de Goodpasture? (2)

A

“Pulmão-rim” - hemoptise + glomerulonefrite

2695
Q

Como está o complemento da doença de Goodpastutre?

A

Normal

2696
Q

Qual o tratamento da doença de Goodpasture? (3)

A

Corticoide +- Ciclofosfamida; Plasmaférese.

2697
Q

Qual o padrão de imunofluorescência esperado na glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo II?

A

Padrão granular

2698
Q

Quais possíveis causas de glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo II? (3)

A
  • Lúpus (nefrite lúpica difusa - classe IV)
  • GNPE
  • Berger
2699
Q

Qual o padrão de imunofluorescência esperado na glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo III?

A

Pouco visível

2700
Q

Quais possíveis causas de glomerulonefrite rapidamente progressiva tipo III? (1)

A

Vasculite ANCA +

2701
Q

Qual a definição de Síndrome Nefrótica?

A

Proteinúria >3,5g/dia (ou 50mg/Kg/dia em crianças)

2702
Q

Além da proteinúria nefrótica, quais são outros possíveis achados da Síndrome Nefrótica? (4)

A
  • Hipoalbuminemia
  • Edema periorbital e matutino
  • Lipidúria (cilindros graxos)
  • Hiperlipidemia
2703
Q

Quais são as possíveis complicações da síndrome nefrótica? (6)

A
  • Infecção por pneumococo (↓IgG, principal) - PBE
  • Aterogênese acelerada (dislipidemia)
  • ↓T4 total
  • ↓Ca++
  • Anemia refratária [perda de transferrina])
  • Trombose (↓ AT3, Proteína C e S)
2704
Q

Qual a clínica de trombose de veia renal? (4)

A

Dor lombar +
hematúria +
↑Proteinúria +
↑Cr

2705
Q

Em que deve-se pensar diante de varicocele súbita à esquerda?

A

Trombose de veia renal

2706
Q

Qual a conduta diante de suspeita de trombose de veia renal? (2)

A

Doppler +

Anticoagulação

2707
Q

Quais são as principais causas de trombose de veia renal? (4)

A
  • Síndrome nefrótica por nefropatia membranosa
  • GN Mesangiocapilar
  • Amiloidose
  • CA renal
2708
Q

Quais as possíveis causas de Síndrome nefrótica? (6)

A
  • Idiopática
  • DM
  • HAS
  • Lúpus
  • HIV
  • Amiloidose
2709
Q

Como é feita a investigação de síndrome nefrótica?

A

Biópsia renal

2710
Q

Quais são as formas primárias de síndrome nefrótica? (5)

A
  • Lesão mínima
  • Glomeruloesclerose segmentar e focal
  • Glomerulonefrite proliferativa mesangial
  • Nefropatia membranosa
  • Glomerulonefrite mesangiocapilar
2711
Q

A síndrome nefrótica por Lesão mínima é mais comum em qual faixa etária?

A

1-8 anos

2712
Q

Qual achado histológico da síndrome nefrótica por Lesão mínima?

A

Fusão e retração dos processos podocitários

Obs.: Perda também da barreira de carga (membrana basal) – perda importante de albumina

2713
Q

Qual a clínica da síndrome nefrótica por Lesão mínima?

A

Proteinúria – Nada – Proteinúria

2714
Q

Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por Lesão mínima? (2)

A

Hodgkin/ AINESs

2715
Q

Qual o tratamento da síndrome nefrótica por Lesão mínima?

A

Resposta DRAMÁTICA ao corticoide

2716
Q

Qual complicação possível da síndrome nefrótica por Lesão mínima?

A

Peritonite por pneumococo

2717
Q

Como está o complemento na síndrome nefrótica por Lesão mínima?

A

Normal

2718
Q

A síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal é mais comum em qual faixa etária? E em qual etnia?

A
  • Adultos

- Negros

2719
Q

Qual achado histológico da síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?

A

<50% dos glomérulos, em partes

2720
Q

Qual a clínica da síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?

A

Síndrome nefrótica

2721
Q

Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?

A

Muitas - pensar por exclusão

2722
Q

Qual o tratamento da síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?

A

Corticoide (resposta menor que a lesão mínima)

2723
Q

Como está o complemento na síndrome nefrótica por glomeruloesclerose segmentar e focal?

A

NORMAL

2724
Q

Qual a característica da Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial?

A

Pode ter hematúria associada.

2725
Q

Qual a síndrome nefrótica mais comum em criança?

A

Por lesão mínima

2726
Q

Qual a síndrome nefrótica mais comum em adultos?

A

Glomeruloesclerose focal e segmentar

2727
Q

Qual a segunda síndrome nefrótica mais comum em adultos?

A

Nefropatia Membranosa

2728
Q

Qual achado histológico da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?

A

Espessamento de membrana basal

2729
Q

Qual a clínica da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?

A

Sinal inicial do LES

2730
Q

Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por nefropatia membranosa? (5)

A
  • Neoplasias
  • Hepatite B
  • IECA
  • Sais de ouro
  • D-Penicilamina
2731
Q

Qual o tratamento da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?

A

Nada ou corticoide

2732
Q

Qual complicação possível da síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?

A

Trombose de veia renal

2733
Q

Como está o complemento na síndrome nefrótica por nefropatia membranosa?

A

Normal

2734
Q

A síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)
é mais comum em qual faixa etária?

A

Criança/ Adulto jovem

2735
Q

Qual achado histológico da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (2)

A

Expansão mesangial

Duplo contorno

2736
Q

Qual a clínica da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (3)

A
  • “GNPE”
  • Proteinúria Nefrótica
  • ↓Complemento > 8 semanas
2737
Q

Quais doenças/ fatores estão associados à síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (1)

A

Hepatite C

2738
Q

Qual o tratamento da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)? (2)

A

Corticoide

Antiviral

2739
Q

Qual complicação possível da síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)?

A

Trombose da veia renal

2740
Q

Como está o complemento na síndrome nefrótica por Glomerulonefrite Mesangiocapilar (membranoproliferativa)?

A

Diminuído

2741
Q

Qual a principal causa de nefrite intersticial aguda?

A

Alergia medicamentosa (sulfa, AINES, β-lactâmicos, rifampicina..)

2742
Q

Qual o mecanismo/ fisiopatologia da nefrite intersticial aguda?

A

Compressão tubular

2743
Q

Qual a clínica da nefrite intersticial aguda? (4)

A
  • Insuficiência renal oligúrica
  • Dor lombar
  • Febre
  • Rash
2744
Q

Qual o laboratório da nefrite intersticial aguda? (8)

A
↑Ureia
↑Creatinina
Hematúria não-dismórfica
Proteinúria subnefrótica
Piúria
Eosinofilia*
↑IgE*
Eosinofilúria*
2745
Q

Qual o padrão-ouro para diagnóstico de nefrite intersticial aguda?

A

Biópsia (em geral não faz)

2746
Q

Qual o tratamento da nefrite intersticial aguda? (2)

A
  • Eliminar causa (suspender medicamento potencialmente envolvido) Corticoide (se refratário)
2747
Q

Quais as principais funções do túbulo contorcido proximal?

A

Reabsorção tubular (80%), principalmente de glicose e bicarbonato.

2748
Q

Quais as principais funções da alça de Henle?

A

Reabsorção de vários eletrólitos - concentra medula (impermeável à água)

2749
Q

Quais as principais funções do túbulo contorcido distal?

A

Reabsorve Na+ ou Ca²+

2750
Q

Quais as principais funções do túbulo coletor cortical?

A

Ação aldosterona (troca Na+ por H+ ou K+)

2751
Q

Quais as principais funções do túbulo coletor medular?

A

Ação do ADH (Reabsorve água) – concentra urina

2752
Q

O que é esperado no distúrbio do túbulo contorcido proximal?

A
  • Glicosúria renal (s/ hiperglicemia)

- Acidose tubular renal tipo II

2753
Q

Quais são as características da acidose tubular renal tipo II? (2)

A
  • Causa: bicarbonatúria

- Hipocalemia

2754
Q

Qual o nome da falha generalizada do túbulo contorcido proximal? Qual a principal causa?

A
  • Síndrome de Fanconi

- Mieloma múltiplo

2755
Q

Qual transportador da alça de Henle?

A

Na:K:2Cl

2756
Q

Quais as marcas do distúrbio tubular da alça de Henle? (2)

A
  • Poliúria (não concentra medula: ADH não age)
  • Hipocalemia + Alcalose (Não reabsorve Na+ na alça de Henle, então ↑oferta de Na+ no túbulo coletor = ↑ação da aldosterona -> absorve + Na e troca por K+/H+)
2757
Q

Quais as causas do distúrbio tubular da alça de Henle? (2)

A
  • S. Barter

- Furosemida

2758
Q

Quais as marcas do distúrbio tubular do túbulo contorcido distal? (2)

A
  • Hipocalciúria (não reabsorve Na e então reabsorve Ca²+)

- HipoK + Alcalose

2759
Q

Quais as causas do distúrbio tubular do túbulo contorcido distal? (2)

A
  • Gitelman

- Tiazidico

2760
Q

Quais as marcas do distúrbio do túbulo coletor cortical? (2)

A
  • Acidose tubular renal tipo I

- Acidose tubular renal tipo IV

2761
Q

Qual a causa da acidose tubular renal tipo I?

A

↓ (capacidade) de secreção do H+

2762
Q

Como está o potássio sérico na acidose tubular renal tipo I?

A

Hipocalemia

2763
Q

Qual a causa da acidose tubular renal tipo IV?

A

↓Aldosterona – Troca Na+ por H+ ou K+ menos intensa

2764
Q

Como está o potássio sérico na acidose tubular renal tipo IV?

A

Hipercalemia

2765
Q

Qual a causa de distúrbio do túbulo coletor medular?

A

Coletor resistente ao ADH (Diabetes insipidus Nefrogênico)

2766
Q

Quais são as manifestações de distúrbio do túbulo coletor medular? (3)

A
  • Poliúria
  • Hipostenúria (urina diluída)
  • Polidipsia
2767
Q

Qual a clínica de necrose de papila renal? (3)

A
  • Dor lombar
  • Hematúria
  • Febre
2768
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de necrose de papila renal? (2)

A
  • Nefrolitíase

- Pielonefrite

2769
Q

Como é feito o diagnóstico de necrose de papila renal?

A

Urografia excretora (sombras em anel)

2770
Q

Quais as causas de necrose de papila renal?

A
  • Pielonefrite
  • Hemoglobinopatia S (anemia falciforme)
  • Obstrução urinária
  • DM
  • Analgésicos
2771
Q

Qual o tratamento de necrose de papila renal?

A

Afastar a causa

2772
Q

Quais são as causas de estenose de artéria renal? (2)

A
  • Aterosclerose

- Displasia fibromuscular

2773
Q

Quais as características da estenose de artéria renal por aterosclerose? (3)

A
  • > 70-90% dos casos
  • ♂ Idosos
  • Proximal à aorta (no início da artéria renal)
2774
Q

Quais as características da estenose de artéria renal por displasia fibromuscular? (3)

A
  • Menos comum
  • Mulher jovem
  • Distal à aorta (no final da artéria renal)
2775
Q

Quais as consequências da estenose de artéria renal? (2)

A
  • Hipertensão renovascular

- Vasoconstricção da arteríola eferente (pela ação da angiotensina II)

2776
Q

Qual a causa de hipertensão renovascular na estenose de artéria renal?

A
  • Hipofluxo -> Liberação de Renina -> Ativação do Sistema RAA
  • Renina -> Angiotensina I -> ECA -> Angiotensina II -> Aldosterona (córtex adrenal)
  • Angiotensina II -> Vasoconstrição -> ↑PA
  • Aldosterona -> Retenção de Na+ -> ↑PA
2777
Q

Quais são os exames iniciais diante de suspeita de estenose de artéria renal? (2)

A
  • Cintilografia renal (renograma; em 2 fases - c/ IECA)

- USG com doppler

2778
Q

Qual a alteração encontrada no USG com doppler se houver estenose de artéria renal?

A

Assimetria (1 rim menor; ↓ fluxo)

2779
Q

Como é feita a confirmação de estenose de artéria renal?

A
  • Angio TC ou Angio RM
2780
Q

Quando indicar arteriografia na estenose de artéria renal? (2)

A
  • Dúvida

- Intervenção

2781
Q

Qual o padrão-ouro para diagnóstico de estenose de artéria renal?

A

Arteriografia

2782
Q

Qual o tratamento da estenose de artéria renal por displasia fibromuscular?

A

Angioplastia (em geral sem stent)

2783
Q

Qual o tratamento da estenose de artéria renal por aterosclerose?

A
  • Se estenose unilateral: IECA ou BRA-II
  • Se estenose bilateral ou estenose em rim único (Nefropatia isquêmica)
    Não usar IECA ou BRA-II
    Revascularização: Angioplastia (em geral com stent) ou Cirurgia (ponte)
2784
Q

Qual a principal causa de ateroembolismo de artéria renal?

A

Procedimento Vascular (que envolva a passagem do cateter através da aorta – ex.: aortografia)

2785
Q

Qual a clínica do ateroembolismo de artéria renal? (4)

A
  • Rim (Insuficiência renal)
  • Pele (Livedo reticular)
  • Extremidades (S. do dedo azul)
  • Retina (Placas de Hollenhorst)
2786
Q

Qual o achado na microscopia de ateroembolismo de artéria renal?

A
  • Fendas/ fissuras biconvexas
2787
Q

Quais as alterações laboratoriais de ateroembolismo de artéria renal? (3)

A

Eosinofilia
Eosinofilúria
↓Complemento

2788
Q

Qual o tratamento do ateroembolismo de artéria renal?

A

Suporte

2789
Q

Na síndrome urêmica quais eletrólitos costumam aumentar? (4)

A
  • K+
  • PO4
  • H+
  • MG²+
2790
Q

Na síndrome urêmica quais eletrólitos costumam diminuir? (2)

A

Ca²+

Na+

2791
Q

Quais são as manifestações clínicas da síndrome urêmica? (4)

A
  • Manifestações gastrointestinais
  • Pericartite
  • Disfunção plaquetária
  • Encefalopatia
2792
Q

Quais as características quanto a evolução e reversibilidade da lesão renal aguda?

A
  • Evolução rápida

- Reversível

2793
Q

Quais as características quanto a evolução e reversibilidade da doença renal crônica?

A
  • Evolução lenta

- Irreversível

2794
Q

Quais são os critérios diagnósticos de lesão renal aguda? (3)

A

↑Creatinina ≥0,3 mg/dL (48h) OU
↑Creatinina ≥50% (7 dias) OU
↓Diurese <0,5 ml/Kg/h (6h)

2795
Q

Quais são os tipos de lesão renal aguda?

A

Pré-renal (55%)
Intrínseca (40%)
Pós-renal (5%)

2796
Q

Quais as indicações de diálise de urgência? (4)

A
Refratariedade hipervolemia,
Refratariedade hipercalemia, Refratariedade acidose;
Uremia franca (encefalopatia, pericardite, hemorragia urêmica)
2797
Q

Quais são as causas de necrose tubular aguda? (4)

A
  • Isquêmica (choque/ contraste iodado)

- Tóxica (drogas - anfo B e aminoglicosodídeos, Mioglobina [rabdomiolise], contraste iodado)

2798
Q

Qual o tratamento da necrose tubular aguda?

A

Suporte - recupera em 7-21 dias

2799
Q

Como é feita a prevenção de necrose tubular aguda no caso de contraste? (4)

A
  • Hiposmolar
  • Hidratação (com sol salina)
  • Acetilcisteína
  • HCO³-
2800
Q

Como é feita a prevenção de necrose tubular aguda no caso de rabdomiólise? (2)

A
  • Hidratação

- Manitol

2801
Q

Na lesão renal aguda pré-renal, como estão:

  • Na urinário
  • FeNa
  • Densidade
  • Osmolaridade
  • Cilíndros
A
  • Na urinário <20
  • FeNa<1%
  • Densidade >1020
  • Osmolaridade >500
  • Cilíndros - hialinos
2802
Q

Na necrose tubular aguda, como estão:

  • Na urinário
  • FeNa
  • Densidade
  • Osmolaridade
  • Cilíndros
A
  • Na urinário >40
  • FeNa >1%
  • Densidade <1015
  • Osmolaridade <350
  • Cilíndros epiteliais e granulosos
2803
Q

Quais alterações sugerem IRC e não aguda? (4)

A
  • Anemia
  • Doença óssea
  • Cr prévia alterada
  • USG renal Δ (↓rim <8,5cm; perda relação córtico-medular).
2804
Q

Qual a definição de doença renal crônica?

A
  • ↓Filtração: TFG <60ml/min OU
  • Lesão renal: albuminúria ≥30mg (por dia ou por grama de creatinina)
  • Por mais de 3 meses.
2805
Q

Quais é a principal causa de DRC no Brasil? E no mundo?

A
  • Brasil: HAS

- Mundo: DM

2806
Q

Quais as possíveis causa de DRC com rins de tamanho normal ou aumentado? (7)

A
  • Infiltração: Amiloidose, Esclerodermia, Policístico
  • Hiperfluxo: DM, Falciforme, HIV
  • Obstrução: Hidronefrose
2807
Q

O Que é usado para classificação da DRC? (2)

A
  • TFG (CKD-EPI + Acurácia)

- Albuminúria

2808
Q

Como é o cálculo da função renal pela fórmula de Cockcroft-Gaut?

A

(140-idade) x peso/ 72 x Cr (0,85 se ♀)

2809
Q

Como é a classificação da DRC com base na TFG?

A
G1 ≥90
G2 ≥60
G3A ≥45
G3B ≥30
G4 ≥15
G5 <15
2810
Q

Como é a classificação da DRC com base na albuminúria?

A

A1 <30
A2 30-300
A3 >300

2811
Q

Qual a principal causa de anemia no DRC?

A

↓Eritropoetina

2812
Q

Qual o alvo do tratamento da anemia no DRC?

A

Hb 10-12

2813
Q

O que é necessário no tratamento da anemia no DRC? (3)

A
  • Reposição de eritropoetina
  • Manter ferritina ≥200
  • Manter IST ≥20%
2814
Q

Quais são os tipos de doença óssea no DRC? (2)

A
  • Osteíte fibrosa cística

- Doença óssea adinâmica

2815
Q

Qual a fisiopatologia da osteíte fibrosa na DRC?

A

↓Função renal -> ↑Fosfato (consome Ca²+) e ↓Vitamina D (↓absorção Ca²+) ->
↓Ca²+ -> ↑PTH (Hiperparatireoidismo secundário) -> Reabsorção óssea (↑turn-over)

2816
Q

Quais são as alterações clínicas (exames de imagem) encontradas na osteíte fibrosa no DRC? (3)

A

Reabsorção subperiosteal das falanges
Crânio em sal e pimenta
Coluna em Rugger-Jersey

2817
Q

Como é feito o tratamento da osteíte fibrosa na DRC? (4)

A
  • Restringir fósforo da dieta (800-1000)
  • Quelante de fósforo (Sevelamer, carbonato de Ca - risco de calcifilaxia)
  • Vit D
  • Calcimimético (cinacalcete)
2818
Q

Qual achado laboratorial fala a favor da doença óssea adinâmica no DRC?

A

↓PTH

2819
Q

Qual a conduta diante da doença óssea adinâmica no DRC?

A

↓Intensidade do tratamento da osteíte fibrosa

2820
Q

Como é feita a imunossupressão no transplantado renal? (3)

A

Corticoide +

Inibidor de calcineurina (tacrolimus ou ciclosporina) + Antiproliferativo (micofenolato ou azatioprina).

2821
Q

Quais os acesso para realização da hemodiálise? (3)

A
  • Veia jugular D
  • Veia femoral
  • Fístula AV
2822
Q

Quais as indicações de diálise peritoneal? (3)

A
  • Criança
  • Sem acesso
  • Intolerância à hemodiálise
2823
Q

Qual a faixa normal de sódio sérico?

A

135-145mEq/L

2824
Q

Qual a fórmula da osmolaridade plasmática?

A

2Na + gli/18 + ur/6

2825
Q

Qual a fórmula da osmolaridade plasmática efetiva (tonicidade)?

A

2Na + gli/18

2826
Q

Qual a causa de hiponatremia hiperosmolar?

A

↑Glicose

2827
Q

Quais as possíveis causas de hiponatremia isosmolar?

A

↑Lipídeo/ proteína

2828
Q

Como é calculado o GAP osmótico?

A

Osm medida (osmômetro) – Osm. Plasmática (calculada)

2829
Q

O que sugere um GAP osmótico >10mOsm/L?

A

Intoxicação exógena

2830
Q

Como é feito o controle do sódio pelo organismo?

A

Controlado pelo centro da sede e pelo ADH

2831
Q

Quais as causas de hiponatremia hipovolêmica? (3)

A

Sangramento
Perdas digestivas
Perda urinária (↑ADH)

2832
Q

Quais as causas de hiponatremia hipervolêmica? (2)

A

ICC

Cirrose (↑ADH)

2833
Q

Quais as causas de hiponatremia normovolêmica? (2)

A

SIADH (Secreção inapropriada do ADH)

Hipotireoidismo

2834
Q

Quais são as possíveis causas de SIADH? (4)

A

“SIADH”

  • “S”NC (Meningite, AVE, TCE)
  • “IA”trogênica (psicofármacos)
  • “D”oença pulmonar (Legionella, Oat-cell)
  • “H”IV
2835
Q

Qual a fisiopatologia da SIADH?

A

Hiponatremia + Hipervolemia transitória

  • > Liberação de peptídeo natriurético atrial (ANP)
  • > Natriurese (Na urinário>40) + ↑Osm urinária + Uricosúria (↓Ac úrico sérico)
  • > Normovolemia
2836
Q

Quais as possíveis causas de hiponatremia c/ lesão neurológica?

A
  • SIADH

- Síndrome cerebral perdedora de sal

2837
Q

Qual a fisiopatologia da S. cerebral perdedora de sal?

A

Liberação de peptídeo natriurético cerebral (BNP)

-> Natriurese -> Estimulo apropriado ao ADH -> Reabsorção de H²O no coletor -> Hiponatremia -> Hipovolemia

2838
Q

Qual a clínica da hiponatremia aguda (<48h)? (3)

A

Edema cerebral - cefaleia, convulsão, Coma

2839
Q

Qual a clínica da hiponatremia crônica (>48h)?

A

Assintomático

2840
Q

Qual o tratamento da hiponatremia hipovolêmica?

A

SF0,9%

2841
Q

Qual o tratamento da hiponatremia Hipervolêmica? (2)

A

Restrição hídrica

Furosemida

2842
Q

Qual o tratamento da hiponatremia normovolêmica? (3)

A

Restrição hídrica
Furosemida
Antagonista ADH (demeclociclina ou vaptanos)

2843
Q

Qual a indicação de reposição de NaCl3% na hiponatremia?

A

Hiponatremia aguda sintomática (Na<125)

2844
Q

Qual o cuidado com a reposição de NaCl 3% na hiponatremia?

A

Desmielinização osmótica (mielinólise pontina)

2845
Q

Como calcular o déficit de sódio na hiponatremia?

A

Déficit de Na+ = 0,6 (0,5 se ♀) X Peso X ΔNa (que você deseja -> máx 10mEq/L)

2846
Q

Como deve ser a reposição de sódio na hiponatremia (até quanto em quanto tempo)?

A

Elevar em até 3mEq/L em 3h

Elevar em até 12/10mEq/L em 24h

2847
Q

Quantos mEq tem em 1g de NaCl?

A

17mEq

2848
Q

Qual a regra prática p/ reposição de sódio na hiponatremia?

A

Multiplica (Déficit de Na+) por 2

2849
Q

Quais as causas de hipernatremia? (2)

A
  • Incapacidade de pedir líquidos (Coma/ RN/ Idoso);

- Diabetes insipidus (Central/ Nefrogênico)

2850
Q

Qual a clínica da hipernatremia? (3)

A

Desidratação neuronal (Cefaleia, Hemorragia*, Coma)

2851
Q

Qual o tratamento da hipernatremia?

A

Água potável (VO, SNE) // SG 5% ou NaCl 0,45% (IV)

2852
Q

Em quanto deve-se reduzir o sódio? Em quanto tempo?

A

Em até 10mEq/L em 24h

2853
Q

Qual a complicação da diminuição rápida do sódio na hiponatremia?

A

Edema cerebral

2854
Q

Qual valor da normalidade do potássio sérico?

A

3,5-5,5mEq/L

2855
Q

Como a calemia é controlada?

A

Fluxo celular

Aldosterona

2856
Q

Quais são as causas de hipocalemia? (9)

A
  • Armazenamento: alcalose; β²Agonista; Cetoacidose (tratamento); Vitamina B12.
  • Perda: Hiperaldosteronismo; Diuréticos; Vômitos* e diarreia; Anfotericina B.
2857
Q

Qual a clínica da hipocalemia? (3)

A
  • Fraqueza (cãimbra)
  • Íleo paralítico
  • Alteração Cardíaca (ECG)
2858
Q

Quais as alterações no ECG na hipocalemia? (3)

A
  • ↓Onda T;
  • Aparece onda U;
  • Onda P apiculada
2859
Q

Como é feito o tratamento da hipocalemia?

A

Reposição KCl: Escolha VO (3-6g/dia)
Se intolerância oral ou K+<3mEq/L: NaCl 0,45% (210ml) + KCl 10% (40ml) – Correr em 4h.
Se refratários: corrigir hipomagnesemia

2860
Q

O que deve-se evitar no tratamento da hipocalemia?

A

Soro glicosado

2861
Q

Quais as causas de hipercalemia? (8)

A

Liberação: Acidose; Rabdomiólise; Lise tumoral; Hemólise maciça.
Retenção: Hipoaldosteronismo; Insuficiência renal; IECA, Espironolactona, Heparina.

2862
Q

Qual a clínica da hipercalemia? (2)

A
Fraqueza muscular (cãibra)
Alteração Cardíaca (ECG)
2863
Q

Quais são as alterações no ECG da hipercalemia? (3)

A

↑Onda T (“em tenda”); Onda P achatada;

QRS alargado.

2864
Q

Qual a primeira medida no tratamento da hipercalemia?

A

1ª Medida: se ECG alterado: Estabilizar a membrana: Gluconato de cálcio 10% (1 ampola em 2-5 min)

2865
Q

Qual as medidas no tratamento da hipercalemia reduzem o potássio temporariamente? (3)

A

Armazenar na célula:

  • Glicoinsulinoterapia (insulina 10U + Glicose 50g)
  • β²agonista inalatório;
  • NaHCO³ (se houver acidose)
2866
Q

Qual as medidas no tratamento da hipercalemia reduzem o potássio definitivamente? (2)

A

Perda renal ou digestiva:

  • Furosemida ou
  • Resina de troca (Sorcal)
2867
Q

Qual a conduta diante de hipercalemia refratária?

A

Diálise

2868
Q

Qual é o sistema tampão?

A

H+ + HCO³ > < H²CO³ > < CO² + H²O

2869
Q
Quais os parâmetros normais da gasometria arterial:
pH
pCO²
HCO³
be
A
  • pH = 7,35 – 7,45
  • pCO² = 35 – 45 mmHg
  • HCO³ act = 22 – 26mEq/L (oscila +; pequenas variações no CO² altera HCO³)
  • HCO³ std = 22 – 26 mEq/L (+ estável; + confiável)
  • BE (base excesso) = -3 a +3 mEq/L (se BE já se alterou o distúrbio é crônico)
2870
Q

Qual a variação de pH e HCO³ esperada na acidose metabólica?

A

↓pH; ↑HCO³

2871
Q

Qual a variação de pH e HCO³ esperada na alcalose metabólica?

A

↑pH; ↑HCO³

2872
Q

Qual a variação de pH e HCO³ esperada na alcalose respiratória?

A

↑pH; ↓PCO² (Hiperventilação)

2873
Q

Qual a variação de pH e PCO³ esperada na acidose respiratória?

A

↓pH; ↑PCO² (Hipoventilação)

2874
Q

Qual a PCO² esperada na acidose metabólica?

A

PCO² esperada = 1,5xHCO³ + 8 (+-2)

2875
Q

Qual a PCO² esperada na alcalose metabólica?

A

PCO² esperada = HCO³ + 15 (+-10%)

2876
Q

Quando suspeitar de distúrbio misto? (2)

A
  • pH normal

- Se não houver resposta compensatória adequada

2877
Q

O que é ânion GAP? Qual seu valor normal?

A

Ânions não medidos

8-12mEq/L

2878
Q

Como é calculado o ânion GAP?

A

AG= Na – (Cl + HCO³)

2879
Q

Quais as causas de acidose hiperclorêmica? (2)

A
  • Perda digestiva baixa (diarreia, fístula pancreática, ureterossigmoidostomia)
  • Acidose tubular renal (Tipo 2 – proximal; Tipo 1 e 4 – distais)
2880
Q

Como é o tratamento de acidose hiperclorêmica?

A

Tratar c/ reposição de bases: Citrato de potássio VO

2881
Q

Quais as causas de acidose com ânion GAP aumentado? (5)

A
“SALUD”
“S”alicilato (AAS)
“A”lcool (metanol*, etilenoglicol)
“L”actato (choque, doença hepática, trânsito GI lento)
“U”remia
“D”iabetes (cetoânions)
2882
Q

Como é feito o tratamento de acidose com anion GAP aumentado?

A
  • Tratar o distúrbio de base

- HCO³ se intoxicação, uremia c/ pH <7,1-7,2 ou cetoacidose c/ pH<6,9.

2883
Q

Quais as alterações esperadas na intoxicação por metanol? (5)

A

Acidose + Insuficiência renal + Confusão mental + ↑GAPosmolar + bebida alcoólica (destilados clandestinos)

2884
Q

Qual o metabólito da intoxicação por metanol?

A

Ácido fórmico

2885
Q

Qual o metabólito da intoxicação por etilenoglicol?

A

Ácido oxálico

2886
Q

Qual a história da intoxicação por etilenoglicol?

A

Anticongelantes (radiadores)

2887
Q

Qual a substância responsável pelo casos de intoxicação na cerveja em BH em 2020? Qual era a sua finalidade?

A

Dietilenoglicol

Sistema de resfriamento da cervejaria

2888
Q

Como é o tratamento da intoxicação por dietilenoglicol (~cerveja Belorizontina)? (3)

A
  • Bicarbonato de sódio
  • Fomepizol (inibe álcool desidrogenase; não tem no Brasil) ou Etanol VO/IV (Competição)
  • Diálise (graves/ refretários)
2889
Q

Quais são os mecanismos associados à alcalose metabólica? (3)

A
  • Hipovolemia: leva à reabsorção de Na+ e HCO³-
  • HipoK+: Estimula Aldosterona (libera H+ e não K+) e faz alcalose
  • HipoCl-: Poupa carga (-) e não perde HCO³
2890
Q

Qual a alteração urinária esperada na alcalose metabólica?

A

Acidúria paradoxal

2891
Q

Quais as causas de alcalose metabólica com ↓K e ↓Cl? (3)

A

Perdas digestivas altas;
Diuréticos;
Doenças tubulares

2892
Q

Qual o tratamento de alcalose metabólica com ↓K e ↓Cl?

A

Repor SF 0,9% + KCl

2893
Q

Quais as causas de alcalose metabólica com Normo ou Hipervolemia?

A

Hiperaldosteronismo 1º ou 2º

2894
Q

Qual o tratamento de alcalose metabólica com Normo ou Hipervolemia?

A

Adenoma suprarrenal: CIR
Hiperplasia: espironolactona
Estenose de a. renal: IECA ou revascularização

2895
Q

Como é a distribuição trimodal do trauma?

A
  • Segundos a minutos (50%)
  • Minutos - 24h (30%)
  • > 24h
2896
Q

Quais são as principais causas do óbitos em segundos-minutos no trauma? (2)

A
  • Apneia (TCE/ TRM)

- Lesão cardíaca ou aorta

2897
Q

Quais são as principais causas do óbitos após 24h no trauma? (3)

A
  • Sepse
  • TEP
  • SDMOS
2898
Q

Qual classe da distribuição trimodal de óbitos no trauma é possível intervir melhor?

A

Causas de óbitos em minutos a 24h (ATLS)

2899
Q

O que deve ser feito no “A” no atendimento ao trauma? (2)

A
  • Estabilizar coluna cervical (colar + Prancha + Coxins)

- Via aérea (garantir)

2900
Q

O que fazer diante de trauma com via aérea pérvia (fonação preservada)?

A

Oferecer O²

2901
Q

O que fazer diante de via aérea não pérvia no trauma? (2)

A
  • Afastar corpo estranho

- Via aérea artificial

2902
Q

Quais as indicações de via aérea artificial no trauma? (4)

A
  • Apneia
  • Proteção VA
  • Incapacidade de manter oxigenação
  • TCE grave (ECG <=8)
2903
Q

Qual a definição de VA artificial definitiva?

A

Protege VA (Balonete na traqueia)

2904
Q

Quais são as formas de via aérea definitiva? (4)

A
  • IOT
  • Intubação nasotraqueal
  • Cricotireoidostomia CIR
  • Traqueostomia
2905
Q

Quais são as formas de via aérea temporária? (3)

A
  • Crico por punção
  • Máscara laríngea
  • Combitubo
2906
Q

Qual a via aérea artificial + utilizada no trauma?

A

IOT

2907
Q

Qual objetivo na manobra de Sellick?

A

↓risco de broncoaspiração

2908
Q

Como deve-se avaliar a posição do tubo na IOT? (4)

A

Visualização
EF
Capnografia
RX Tórax

2909
Q

Quais as opções de via aérea artificial se não for possível a IOT?

A
  • Máscara laríngea
  • Combitubo
  • Crico CIR
  • Crico punção
2910
Q

Qual a indicação de cricotireoidostomia por punção?

A

Criança <12 anos ou “sufoco”

2911
Q

Qual o fluxo de oxigênio usado na cricotireoidostomia por punção?

A

15L/min

2912
Q

Qual a relação inspiração/ expiração usado na cricotireoidostomia por punção?

A

1:4 segundos

2913
Q

Qual o tempo máximo de utilização da cricotireoidostomia por punção? Porque?

A

30-45 min

Risco de carbonarcose

2914
Q

Quando indicar traqueostomia no trauma?

A

Se suspeita de fratura de laringe (Rouquidão, enfisema, palpação de instabilidade) e sem sucesso no IOT

2915
Q

O que deve ser feito no “B” no atendimento ao trauma? (3)

A
  • Oferecer O²
  • Exame respiratório
  • Oxímetro de pulso
2916
Q

O que deve ser feito no “C” no atendimento ao trauma? (4)

A
  • Circulação - acesso periférico calibroso; cristaloide 1L ou 20ml/Kg (criança)
  • Ácido tranexâmico
  • Monitorar diurese
  • Controle hemorragia
2917
Q

Qual a principal causa de hipotensão no trauma?

A

Choque hemorrágico e hipovolêmico

2918
Q

Quais são os principais locais de sangramento no trauma? (4)

A
  • Abdome
  • Pelve
  • Tórax
  • Ossos longos
2919
Q

Qual acesso venoso preferencial no trauma? E se não for possível? (3)

A

Acesso calibroso periférico

Se não for possível: Veia central; Dissecção de safena; IO (em criança 2ª opção)

2920
Q

Como são diferenciadas as classes de choque no trauma? (4)

A
  • I (PA e FC normais)
  • II (PA normal; FC 100-120; Talvez tem indicação de hemoderivados)
  • III (Hipotensão; FC 120-140; Hemoderivados)
  • IV (Hipotensão; FC >140; Transfusão maciça)
2921
Q

O que é a hipotensão permissiva no trauma?

A

PA mínima para garantir perfusão

2922
Q

O que é transfusão maciça no trauma? (2)

A

> 10UI/24h ou >4UI/1h = Classe IV

2923
Q

Como deve ser feito o ácido tranexâmico (transamin - antifibrinolítico) no trauma?

A

Primeira dose nas primeiras 3h (depois disso, não faz mais) e reforço em 8h.

2924
Q

Qual a diurese esperada na monitorização do trauma?

A

0,5ml/Kg/h (adulto)

1ml/kg/h (criança)

2925
Q

Quais as contraindicações para sonda uretral no trauma? (4)

A

Suspeita de lesão de uretra:

  • Sangue no meato uretral
  • Retenção urinária
  • Hematoma perineal
  • Fratura de pelve
2926
Q

Diante da suspeita de lesão de uretra, qual a conduta?

A

Uretrocistografia retrógrada

2927
Q

O que deve ser feito no “D” no atendimento ao trauma? (3)

A

Disfunção neurológica:

  • Escala de Glasgow
  • Avaliação de pupilas
  • Avaliação de extremidades
2928
Q

O que deve ser feito no “E” no atendimento ao trauma? (2)

A
  • Exposição (todo paciente)

- Controle do ambiente (prevenir hipotermia - T ambiente; líquidos aquecidos)

2929
Q

O que é o X-ABCDE no trauma?

A

No atendimento pré-hospitalar, se tiver lesão exsanguinando -> comprime 1º

2930
Q

No trauma de tórax quais podem ser as lesões? (7)

A
  • PNT Hipertensivo
  • PNT Aberto
  • PNT Simples
  • Tórax instável +- Contusão pulmonar
  • Hemotórax
  • Tamponamento cardíaco
  • Lesão de aorta
2931
Q

Qual a clínica do pneumotórax hipertensivo? (5)

A
Componente ventilatório:
- Murmúrio vesicular ↓↓ ou abolido; 
- Hipertimpanismo.
Componente hemodinâmico (choque obstrutivo/ PNT hipertensivo):
- Desvio traqueia
- Turgência Jugular
- ↓PA
2932
Q

Como é feito o diagnóstico do pneumotórax hipertensivo?

A

Clínico

2933
Q

Qual a conduta imediata diante do pneumotórax hipertensivo?

A

Toracocentese de alívio

2934
Q

Onde é realizada a toracocentese de alívio?

A

4º-5º EIC anterior a LAM (ATLS 10ª Ed);

2º EIC LHC (criança)

2935
Q

Qual a conduta definitiva diante do pneumotórax hipertensivo?

A

Drenagem em selo d’água (toracostomia)

2936
Q

Onde é realizada a toracostomia?

A
  • 5ºEIC anterior a LAM
2937
Q

Se não houver melhora após a drenagem do pneumotórax hipertensivo, qual deve ser a suspeita?

A

Lesão de grande VA

2938
Q

Diante de suspeita de lesão de grande VA, como é feito o diagnóstico?

A

Broncoscopia

2939
Q

Diante de suspeita de lesão de grande VA, qual a conduta imediata?

A

IOT Seletiva ou

2º Dreno

2940
Q

Diante de suspeita de lesão de grande VA, qual a conduta definitiva?

A

Toracotomia

2941
Q

Qual a característica do pneumotórax aberto?

A

Lesão >2/3 do diâmetro da traqueia;

2942
Q

Qual a conduta imediata no pneumotórax aberto?

A

Curativo em 3 pontas

2943
Q

Qual a contuta definitiva no pneumotórax aberto?

A

Toracostomia - drenagem em selo d’água

2944
Q

Quando não deve-se drenar um pneumotórax simples?

A

Quando <1/3

2945
Q

Quando deve-se drenar um pneumotórax simples? (2)

A
  • Se transporte aéreo

- Ventilação mecânica

2946
Q

Qual a definição de tórax instável?

A

Fratura em ≥2 arcos costais consecutivos em pelo menos 2 pontos em cada arco.

2947
Q

Qual a clínica do tórax instável? (2)

A
  • Dor;

- Respiração paradoxal

2948
Q

Qual a conduta diante de tórax instável? (2)

A

Suporte: analgesia + O²

2949
Q

Qual a alteração no RX na contusão pulmonar?

A

Consolidações

2950
Q

Qual a conduta no caso de contusão pulmonar? (5)

A

Suporte:

  • Analgesia
  • +O²;
  • Oximetria e
  • Gasometria.
  • IOT + VM se hipoxemia: Sat O²<90/5 ou PaO² <60mmHg
2951
Q

Qual a causa de hemotórax?

A

Lesão de vasos intercostais ou parênquima “auto-limitado”

2952
Q

Qual a clínica do hemotórax? (3)

A
  • Murmúrio ↓;
  • Macicez;
  • Jugular colabada
2953
Q

Qual a conduta no hemotórax?

A

Drenagem em selo d’água

2954
Q

O que é hemotórax maciço?

A

Drenagem imediata > 1500ml ou débito constante >200-300ml em 2-4h

2955
Q

Qual a conduta diante de hemotórax maciço?

A

Toracotomia

2956
Q

Quais são as indicações de toracotomia de reanimação? (3)

A

PCR pós-traumática +
Trauma de tórax +
Sinais de vida (pupilas reagentes, movimentos, ECG c/ atividade elétrica organizada).

2957
Q

Quais são os objetivos da toracotomia de reanimação? (5)

A
Massagem direta; 
Acessar saco pericárdico; 
Controle hemorrágico; 
Clampear aorta distal; 
Embolia gasosa.
2958
Q

O que é o tamponamento cardíaco?

A

Líquido no espaço pericárdico (100-150ml)

2959
Q

Qual a clínica do tamponamento cardíaco? (5)

A

Tríade de Beck:

  • Turgência jugular;
  • Hipotensão;
  • Hipofonese de bulhas
  • Pulso paradoxal: ↓PAS >10mmHg na Inspiração
  • Sinal de Kussmaul: Agravamento da turgência jugular na inspiração
2960
Q

Como é feito o diagnóstico do tamponamento cardíaco?

A

Clínica + FAST

2961
Q

Como é feito o tratamento do tamponamento cardíaco?

A

Toracotomia + reparo da lesão.

2962
Q

Qual a conduta temporária no tamponamento cardíaco?

A

Pericardiocentese (15-20ml)

2963
Q

Qual local + comum de lesão de Aorta?

A

Ao nível do ligamento arterioso

2964
Q

Qual a clínica de lesão de aorta?

A

Pobre;

Pulsos MMSS normal e ↓em MMII.

2965
Q

Quais achados no RX de lesão de aorta? (3)

A
  • Alargamento mediastino (>8cm);
  • Perda contorno aórtico;
  • Desvio para direita: TOT, traqueia.
2966
Q

Como é feito o diagnóstico de lesão de aorta?

A

AngioTC ou Aortografia

2967
Q

Como é feito a abordagem de lesão de aorta? (4)

A
  • Tratar 1º outras lesões;
  • FC <80bpm
  • PAM 60-70mmHg;
  • Toracotomia ou reparo endovascular.
2968
Q

Qual a lesão mais comum no trauma contuso do abdome?

A

Baço

2969
Q

Qual a lesão mais comuns no trauma penetrante por PAF no abdome?

A

Delgado

2970
Q

Qual a lesão mais comuns no trauma penetrante por arma branca no abdome?

A

Fígado

2971
Q

Na presença do sinal do cinto de segurança, deve-se pensar em lesão de que? (2)

A

Delgado ou mesentério

2972
Q

Quais são os exames utilizados na avaliação do trauma abdominal? (4)

A
  • TC
  • Lavado peritoneal diagnóstico
  • FAST
  • Videolaparoscopia
2973
Q

O que avalia a TC de abdome no trauma? (2)

A
  • Lesões específicas

- Retroperitônio

2974
Q

Para o que a TC de abdome no trauma não é ideal? (2)

A
  • Víscera ocas

- Diafragma

2975
Q

Qual o exame mais sensível para identificar sangue na cavidade abdominal no trauma?

A

Lavado peritoneal diagnóstico

2976
Q

O que é um lavado peritoneal diagnóstico positivo no trauma? (7)

A
- Aspirado inicial: 
≥10ml sangue; 
Conteúdo TGI.
- Pós-lavado: 
Gram+; 
Hm >100000/mm³; 
Leucócitos>500/mm³; 
Fibras alimentares; 
Bile
2977
Q

O que o FAST identifica?

A

Líquido livre na cavidade

2978
Q

Quais são os locais avaliados pelo FAST no trauma?

A

1º: Saco pericárdico;
2º: Espaço hepatorrenal;
3º: Espaço esplenorrenal;
4º: Pelve/ fundo de saco.

2979
Q

O que é acrescentado no e-FAST?

A

Investigação de hemo/pneumotórax

2980
Q

Qual a condição mínima para realização de TC no trauma?

A

Estabilidade hemodinâmica

2981
Q

Qual a vantagem da videolaparoscopia no trauma de abdome?

A

Avaliar lesão na transição toracoabdominal/ diafragma

2982
Q

Qual a condição mínima para realização de videolaparoscopia no trauma de abdome?

A

Estabilidade hemodinâmica

2983
Q

Quais são as indicações de laparotomia no trauma abdominal? (5)

A
Abdome cirúrgico:
Penetrante:
- choque
- peritonite
- evisceração
Contuso:
- peritonite
- retro/pneumoperitônio
2984
Q

Qual a conduta no trauma abdominal penetrante não cirúrgico por arma de fogo? (2)

A
  • Laparotomia

- TC prévia se estável e lesão em flaco ou dorso

2985
Q

Qual a conduta no trauma abdominal penetrante não cirúrgico por arma branca?

A
  • Exploração digital da ferida:
    Negativa: alta
    Positivo/duvidosa: observar 24h + EF seriado + hemograma completo 8/8h.
    Sem alteração = reiniciar dieta + alta
    Abdome cir ou choque = laparotomia
    Leucocitose ou ↓Hb>3g/dL = Considerar TC/ FAST/ LPD
  • Se lesão em flanco/dorso: TC c/ triplo contraste
2986
Q

Qual a conduta no trauma abdominal contuso não cirúrgico?

A

Avaliar a estabilidade hemodinâmica:

  • Estável: TC para avaliar grau das lesões (FAST antes da TC)
  • Instável: Não politrauma = Laparotomia; Politrauma = FAST/ LPD -> se Positivo = Laparotomia
2987
Q

Quais as indicações de tratamento conservador no trauma de abdome? (4)

A

Abdome não é cirúrgico; Estabilidade hemodinâmica; Condições de observação: CTI; Intervenção imediata (cirurgia; angioembolização).

2988
Q

Qual a tríade letal do trauma?

A

Hipotermia + Coagulopatia + Acidose

2989
Q

Em que consiste a cirurgia para controle de danos? (3)

A
  • Controle da hemorragia e lesões grosseiras + Peritoneostomia.
  • Reanimação em UTI: Controle da hipotermia, DHE e Distúrbios hemorrágicos (24-72h)
  • Cirurgia definitiva: Reparo definitivo.
2990
Q

Qual valor normal da pressão intra-abdominal?

A

5-7mmHg

2991
Q

A partir de qual valor há hipertensão intra-abdominal?

A

PIA >12mmHg de maneira sustentada

2992
Q

Qual a classificação da hipertensão intra-abdominal? (4)

A

Grau I (12-15mmHg);
II (16-20);
III (21-25);
IV (>25mmHg)

2993
Q

Qual a definição de síndrome compartimental abdominal?

A

PIA ≥21mmHg + consequências (IRPa, IRA, Hipotensão, HIC)

2994
Q

Qual o tratamento da síndrome do compartimento abdominal com PIA entre 21-25mmHg? (6)

A
Conservador: 
- Posição supina
- Reposição c/ cautela
- Drenagem coleções
- Analgesia
- Sedação
Se refratário: 
- Descompressão
2995
Q

Qual o tratamento da síndrome do compartimento abdominal com PIA ≥25mmHg (IV)? (2)

A

Medidas conservadoras + Descompressão

2996
Q

Quais os sinais para suspeita de fratura de pelve no trauma? (4)

A

Instabilidade hemodinâmica +

  • Discrepância MMII
  • Rotação lateral MMII
  • Hematoma região perineal
  • Uretrorragia
2997
Q

Qual a origem do sangramento na fratura de pelve em livro aberto?

A

Venoso (plexo venoso)

2998
Q

Qual o tratamento da fratura de pelve em livro aberto? (4)

A
  • Amarrar a pelve ao nível do trocanter maior;
  • Fixação externa
    Se não parar de sangrar -> arterial ->
  • Angioembolização;
  • Packing (tamponamento) pré-peritoneal
2999
Q

Como é a escala de coma de Glasgow original?

A
  • Abertura ocular: Espontânea (4); Ao estímulo verbal (3); Ao estímulo álgico (2); Ausente (1)
  • Resposta verbal: Orientado (5); Confuso (4); Palavras inapropriadas (3); Sons incompreensíveis (2); Ausente (1).
  • Resposta motora: Obedece a comando (6); Localiza dor (5); Retira o membro em flexão à dor (4); Flexão anormal/ decorticação (3); Extensão/ descerebração (2); Ausente (1).
3000
Q

Como é a escala de coma de Glasgow modificada?

A

Modificada: NT – Não testada // Substitui dor por pressão // Retira a dor -> flexão normal

  • Abertura ocular: Espontânea (4); Ao estímulo verbal (3); À pressão (2); Ausente (1); Não testada
  • Resposta verbal: Orientado (5); Confuso (4); Palavras inapropriadas (3); Sons incompreensíveis (2); Ausente (1); NT
  • Resposta motora: Obedece a comando (6); Localiza a pressão (5); Flexão normal (4); Flexão anormal (3); Extensão (2); Ausente (1); Não testada.
3001
Q

Qual a classificação do TCE de acordo com o Glasgow?

A

Leve: 13-15 //
Moderada: 9-12 //
Grave: ≤8

3002
Q

Como é o Glasgow-P (reação pupilar)?

A

Glasgow-P = ECG – RP (Geralmente para paciente limítrofe);
ECG-P: 1-15 Pontos
Ambas pupilas reagem = 0 // Uma pupila reage = 1 // Nenhuma reação = 2

3003
Q

Quais são as lesões cerebrais difusas possíveis no TCE? (2)

A

Concussão

Lesão axional difusa

3004
Q

Quais são as lesões cerebrais focais possíveis no TCE? (2)

A

Hematomas:

  • Extra/epidural
  • Subdural
3005
Q

Quais as características da concussão no TCE? (1)

A

“Nocaute”

Perda súbita da consciência que melhora (< 6-24h);

3006
Q

Quais as características da lesão axional difusa no TCE? (3)

A

Perda súbita e duradoura da consciência;
ECG baixo +
TC inocente;

3007
Q

Qual a conduta diante da concussão cerebral no TCE?

A

Observação

3008
Q

Qual a conduta diante da lesão axional difusa no TCE?

A

Suporte

3009
Q

Qual local de sangramento no hematoma subdural?

A

Espaço subdural

3010
Q

Qual local de sangramento no hematoma epidural?

A

Espaço epidural

3011
Q

Qual vaso lesado no hematoma subdural?

A

Veia ponte

3012
Q

Qual vaso lesado no hematoma epidural?

A

Artéria meningea

3013
Q

Qual tipo de hematoma é mais frequente no TCE?

A

Subdural

3014
Q

Quais os fatores de risco para o hematoma subdural no TCE?

A

Atrofia cortical (idoso, alcóolatra)

3015
Q

Quais os fatores de risco para o hematoma epidural no TCE?

A

Trauma intenso osso temporal

3016
Q

Qual a clínica do hematoma subdural?

A

Progressiva

3017
Q

Qual a clínica do hematoma epidural?

A

Intervalo Lúcido (primeira perda da consciência é devido a concussão e depois devido ao hematoma formado)

3018
Q

Como é a imagem do hematoma subdural?

A

“Lua em crescente”

3019
Q

Como é a imagem do hematoma epidural?

A

Biconvexa

3020
Q

Quais são os sinônimos de osteoartrose? (2)

A
  • Osteoartrite

- Artrose

3021
Q

O que é a osteoartrose?

A

Doença degenerativa articular

3022
Q

Qual a fisiopatologia da osteoartrose?

A

Destruição da cartilagem -> lesão subcondral -> osteófitos

3023
Q

Qual a clínica da osteoartrose? (5)

A
  • Dor crônica que melhora com repouso
  • Rigidez pós-repouso <30 min
  • Dor uniarticular no início, progressiva
  • Sem manifestações sistêmicas
  • Exames normais (VHS e FR negativo)
3024
Q

Quais são as articulações mais acometidas na osteoartrose? (5)

A
  • Cervical
  • Lombar
  • Quadril
  • Joelho
  • Interfalangeanas
3025
Q

O que são os nódulos de Heberden?

A

Nódulos em interfalangeanas distais (~osteoartrose)

3026
Q

O que são os nódulos de Bouchard?

A

Nódulos em interfalangeanas proximais (~osteoartrose)

3027
Q

Como é feito o diagnóstico de osteoartrose?

A

Radiografia

3028
Q

Quais são as alterações radiográficas encontradas na osteoartrose? (3)

A
  • Redução do espaço articular
  • Osteófitos
  • Esclerose subcondral
3029
Q

Qual o tratamento da osteoartrose? (3)

A
  • Fisioterapia (reforço muscular)
  • Perder peso
  • Sintomáticos (AINES)
3030
Q

O que é lombalgia idiopática (mecânica)?

A

Espasmo doloroso muscular

3031
Q

Qual a clínica da lombalgia idiopática (mecânica)? (4)

A
  • Dor lombar
  • Raramente irradia
  • Pode ser súbita/ sempre aguda
  • Dura em média 3-4 dias
3032
Q

Como é feito o diagnóstico de lombalgia idiopática (mecânica)?

A

Exclusão - não precisa de exames

3033
Q

Como é feito o tratamento de lombalgia idiopática (mecânica)? (2)

A
  • Repouso

- Sintomáticos

3034
Q

Quais os locais mais comuns de hérnia de disco? (2)

A
  • L4-L5

- L5-S1

3035
Q

Qual a clínica da hérnia de disco? (3)

A
  • Lombociatalgia
  • ↓Força, sensibilidade e reflexos
  • Sinal de Lasègue +
3036
Q

Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de C5?

A

Biceptal

3037
Q

Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de C6?

A

Supinador

3038
Q

Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de C7?

A

Triceptal

3039
Q

Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de L4?

A

Patelar

3040
Q

Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de L5?

A

Não tem alteração de reflexo

3041
Q

Qual alteração de reflexo é esperada no acometimento de S1?

A

Aquileu

3042
Q

Como é feito o diagnóstico de hérnia de disco?

A

Ressonância magnética

3043
Q

Como é feito o tratamento de hérnia de disco? (4)

A
  • Repouso
  • Analgésicos/Aines
  • Corticoide
  • Cirurgia
3044
Q

Quais são as indicações cirúrgicas na hérnia de disco? (3)

A
  • Refretário ao tratamento clínico
  • Fraqueza
  • S. cauda equina (incontinência urinária, anestesia em sela)
3045
Q

Qual a definição de espondilite anquilosante?

A

Entesite ascendente

3046
Q

Qual a primeira manifestação da espondilite anquilosante?

A

Sacroileíte

3047
Q

Qual o paciente típico da espondilite anquilosante?

A

♂ Jovem (média 23 anos)

3048
Q

Qual a clínica da espondilite anquilosante? (6)

A
  • Lombalgia
  • Rigidez matinal
  • Melhora com atividade física
  • Posição do esquiador (coluna rígida)
  • Uveíte anterior
  • Sinovite/entesite de outras articulações (ex.: calcâneo)
3049
Q

Qual a manifestação extra-articular + comum na espondilite anquilosante?

A

Uveite

3050
Q

Como é feito o diagnóstico da espondilite anquilosante? (4)

A
  • Clínica >3 meses +
  • Sacroileíte
  • HLA-B27 positivo
  • FR e anti-CCP negativos
3051
Q

Como é feito o tratamento da espondilite anquilosante? (4)

A
  • Cessação do tabagismo
  • AINES
  • Fisioterapia
  • Anti-TNF alfa (infliximab)
3052
Q

Qual a diferença de lesão óssea lítica e lesão óssea blástica?

A

Lítica: perda óssea > regeneração

Blástica: Regeneração > perda

3053
Q

Quais as causas mais comuns de lesão óssea lítica? (3)

A
  • Pulmão
  • Mama
  • Mieloma
3054
Q

Quais as causas mais comuns de lesão óssea blástica? (4)

A
  • Pulmão
  • Mama
  • Tireoide
  • Próstata
3055
Q

Quais são as características do mieloma múltiplo? (3)

A
  • Tumor de plasmócitos (Linfócito B modificado - secretor de anticorpos)
  • Produção em excesso de Imunoglobulina (Anticorpos: Gamaglobulina)
  • Eletroforese de Proteínas (séricas + sensível que na urina [Bence Jones])
    Componente M ou Paraproteína -> Gamopatia monoclonal
3056
Q

Qual o paciente típico do mieloma múltiplo? (3)

A


Idoso
Negro

3057
Q

Qual a clínica do mieloma múltiplo? (7)

A
  • Anemia (Invasão da medula e doença crônica)
  • Lesão óssea lítica (Ativação de osteoclastos)
  • Hipercalcemia (Pela lesão óssea lítica)
  • Insuficiência Renal (Cadeia leve Bence-Jones; Ácido úrico em excesso; Nefrocalcinose; Amiloidose AL primária – Macroglossia, ICC, Síndrome Nefrótica)
  • VHS aumentado (“rouleaux” empilhamento de hemácias)
  • Compressão medular (nível sensitivo – “dali p/ baixo não sente mais”)
  • Predisposição a infecções
3058
Q

No mieloma múltiplo como está a FA? Porque?

A

Normal

Avalia osteoblastos

3059
Q

No mieloma múltiplo como está a cintilografia óssea? Porque?

A

Normal

Avalia osteoblastos

3060
Q

Como é feito o diagnóstico de mieloma múltiplo? (2)

A
  • ≥10% de Plasmócitos na MO ou Plasmocitoma (TU de plasmócito no tecido)
    • Pelo menos 1 “CARO”
3061
Q

O que é mieloma indolente?

A

> 10% de plasmócito e Componente M, mas sem “CARO” (Sem clínica)

3062
Q

O que é mieloma não secretor?

A

> 10% de plasmócitos e “CARO” (Com manifestações clínicas), sem componente M/ Paraproteina

3063
Q

Como é feito o estadiamento do mieloma múltiplo?

A

Β2-microglobulina

3064
Q

Qual o principal fator prognóstico do mieloma múltiplo?

A

Β2-microglobulina

3065
Q

Como é feito o tratamento do mieloma múltiplo? (2)

A
  • Quimioterapia (lenalinomida, bortezomib e dexametasona)

- Transplante autólogo de MO: <76 anos c/ boa resposta à QT.

3066
Q

Qual característica associada ao cálculo de oxalato de cálcio?

A

Hipercalciúria idiopática

3067
Q

Quais características do cálculo coraliforme? (3)

A
  • Estruvita
  • Fosfato amoníaco magnesiano
  • ITU por produtores de urease (pH>6)
3068
Q

Quais características do cálculo de ácido úrico?

A

Hiperuricosúria (pH<5)

3069
Q

Qual tipo mais comum de cálculo renal?

A

Oxalato de cálcio 70-80%

3070
Q

Qual segundo tipo mais comum de cálculo renal?

A

Estruvita 10-20%

3071
Q

Qual a prevalência de cálculo de renal de ácido urico?

A

2-10%

3072
Q

Qual a clínica da nefrolitíase? (3)

A
  • Maioria assintomática
  • Hematúria
  • Cólica nefrética (dor em flanco com ou sem irradiação)
3073
Q

Qual a manifestação clínica mais comum da nefrolitíase?

A

Hematúria

3074
Q

Como é feito o diagnóstico de nefrolitíase?

A

TC de abdome sem contraste

3075
Q

Como é feito o tratamento agudo da nefrolitíase? (3)

A
  • Analgésico (AINES)
  • Alfabloqueador (tansulosina)
  • Evitar desidratação
3076
Q

Quais são as indicações de intervenção urológica na nefrolitíase? (4)

A
  • > 10mm
  • Sintomas refratários/ recorrentes
  • Obstrução com IR
  • Coraliforme
3077
Q

Quais são os critérios p/ uso da LECO na nefrolitíase? (4)

A
  • Proximal (rim; ureter proximal);
  • <2cm
  • Densidade <1000UH;
  • <10cm da pele
3078
Q

Quais são os critérios p/ uso da nefrolitotomia percutânea na nefrolitíase? (6)

A
  • Proximal
  • > 2cm
  • Densidade >1000UH;
  • > 10cm pele;
  • Polo renal inferior;
  • Coraliforme
3079
Q

Quais são os critérios p/ uso da ureteroscopia na nefrolitíase? (1)

A

Ureter médio e distal

3080
Q

O que é nefrolitíase complicada?

A

Associação com pielonefrite ou IR Obstrutiva

3081
Q

Qual conduta diante de nefrolitíase complicada?

A

Desobstrução imediata: Nefrostomia percutânea ou cateter duplo J ureteral

3082
Q

Qual o tratamento crônico indicado p/ todos os portadores de nefrolitíase?

A

Estimular ingesta hídrica

3083
Q

Qual o tratamento crônico indicado p/ cálculo renal de oxalato de cálcio? (3)

A
  • Restrição de sódio e proteína;
  • Tiazídico se refratário
  • Não restringir cálcio da dieta (aumenta absorção intestinal de oxalato)
3084
Q

Qual o tratamento crônico indicado p/ cálculo renal de estruvita? (2)

A
  • Tratar infecção;

- Ácido aceto-hidroxâmico (inibidor da urease)

3085
Q

Qual o tratamento crônico indicado p/ cálculo renal de ácido úrico? (3)

A
  • Dieta com restrição de purinas;
  • Citrato de potássio (alcalinizar urina);
  • Alopurinol.
3086
Q

Qual a alteração esperada nas anemias hiperproliferativas?

A

Reticulocitose

3087
Q

Quais as possíveis causas de anemia hiperproliferativa? (2)

A
  • Anemia hemolítica

- Sangramento agudo

3088
Q

Qual a alteração não é esperada nas anemias hipoproliferativas?

A

Reticulocitose

3089
Q

Quais as possíveis causas de anemia hipoproliferativa? (3)

A
  • Anemias carenciais (ferrropriva, B12, folato)
  • Anemia de doença crônica
  • IRC
3090
Q

Quais as possíveis causas de anemia microcítica? (4)

A
  • Anemia sideroblástica (hereditária)
  • Anemia ferropriva
  • Anemia doença crônica
  • Talassemias
3091
Q

Quais as possíveis causas de anemia macrocítica? (3)

A
  • Megaloblástica
  • Etilismo crônico
  • Sideroblástica (forma adquirida)
3092
Q

A que está relacionada a hemácia em alvo?

A

À diminuição da hemoglobina

3093
Q

Qual o quadro clínico da anemia ferropriva? (9)

A
Síndrome anêmica:
- Palidez
- Astenia
- Cefaleia
- Angina
Carência nutricional:
- Glossite
- Queilite angular
Carência de ferro:
- Perversão do apetite (PICA/ Pagofagia)
- Coiloníquia
- Disfagia (Plummer Vinson)
3094
Q

Qual o laboratório da anemia ferropriva? (10)

A
  • Anemia normo/normo -> Micro/hipo
  • ↑RDW (N: 10-14%)
  • Trombocitose
  • ↓Ferritina
  • ↑Transferrina
  • ↑TIBC
  • ↑Receptor solúvel da transferrina
  • ↓Fe sérico
  • ↓Sat de transferrina
  • ↑Protoporfirina
3095
Q

Quais as principais causa de anemia ferropriva na criança? (2)

A
  • Desmame precoce

- Ancilostomíase

3096
Q

Quais as principais causa de anemia ferropriva no adulto? (2)

A
  • Hipermenorreia

- Sangramento gastrointestinal crônico

3097
Q

Qual conduta diante de anemia ferropriva em >50 anos? (2)

A
  • Colono + EDA
3098
Q

Qual o tratamento da anemia ferropriva?

A

180mg Fe elementar/dia por 6-12 meses ou ferritina >50ng/ml (adulto)/ >30ng/ml (criança)

3099
Q

Como avaliar a resposta ao tratamento da anemia ferropriva?

A

Contagem de reticulócitos (aumento em 48h)

3100
Q

Quais os tios de doenças crônicas podem causar anemia? (3)

A
  • Infecciosas
  • Inflamatórias
  • Neoplásicas
3101
Q

Qual a fisiopatologia da anemia de doença crônica?

A

↑Hepcidina -> Aprisionamento do Ferro* e ↓Absorção intestinal do Fe

3102
Q

Qual o laboratório da anemia de doença crônica? (7)

A
  • Anemia Normo/normo
  • ↓Fe sérico
  • ↓IST
  • ↑Ferritina
  • ↓Transferrina
  • ↓TIBC
  • ↓Receptor solúvel da transferrina
3103
Q

Qual o tratamento da anemia de doença crônica? (2)

A
  • Tratar doença de base

- Eritropoetina (casos selecionados)

3104
Q

Qual a fisiopatologia da anemia sideroblástica?

A

Falha na síntese do HEME (álcool, chumbo, hereditária…)

3105
Q

Qual o laboratório da anemia sideroblástica? (4)

A
  • Microcítica e hipocrômica/ Macrocitica (adquirida)
  • Fe sérico alto
  • Ferritina alta
  • Transferrina normal
3106
Q

Como é feito o diagnóstico da anemia sideroblástica? (2)

A
  • Aspirado MO >15% de Sideroblastos em anel

- Sangue periférico: Corpúsculos de Pappernheimer

3107
Q

Como é feito o tratamento da anemia sideroblástica? (3)

A
  • Tratar causa de base
  • Vitamina B6
  • Desferoxamina
3108
Q

Qual a fisiopatologia da talassemia?

A

Defeito na quantidade de globina

3109
Q

Qual a fisiopatologia da betatalassemia?

A
Β0: sem produção; 
β+: ↓produção
Hemácia pequena e com sobra de cadeia α (tóxica)
Eritropoiese ineficaz (hemólise na MO)
Hemólise (baço e fígado)
3110
Q

Qual laboratório da betatalassemia? (3)

A
  • Anemia micro/hipo
  • RDW normal
  • Acúmulo de ferro
3111
Q

Como é feito o diagnóstico de betatalassemia?

A
  • Eletroforese de Hb: ↓HbA, ↑HbA2 e ↑HbF
3112
Q

Quais são as formas clínicas da betatalassemia? (3)

A
  • Betatalassemia major
  • Betatalassemia intermédia
  • Betatalassemia Minor
3113
Q

Quais as características da betatalassemia major? (5)

A
  • β0β0; β0β+
  • Anemia hemolítica grave depois de 6 meses de idade
  • Hepatoesplenomegalia
  • Baixa estatura
  • Expansão da MO (Deformidades)
3114
Q

Qual o tratamento da betatalassemia major? (4)

A
  • Ácido fólico
  • Quelante de Fe
  • Esplenectomia
  • Transplante MO
3115
Q

Quais as características da betatalassemia intermedia? (2)

A
  • β+β+

- Clínica mais branda;

3116
Q

Qual o tratamento da betatalassemia intermedia? (2)

A
  • Ácido fólico

- Quelante de Ferro

3117
Q

Quais as características da betatalassemia minor? (2)

A
  • β+β; β0β

- Somente anemia micro/hipo

3118
Q

Qual o tratamento da betatalassemia minor?

A

Acompanhamento

3119
Q

Quais as características da alfatalassemia? (4)

A
  • Deleção de um ou mais genes α (normal são 4)
  • Hemácia pequena e com sobra de cadeias β e γ (Tóxicas)
  • Clínica, laboratório e tratamento semelhantes à betatalassemia
  • Sintomas só com + de 3 deleções (já ao nascimento)
3120
Q

Quais são as formas clínicas da alfatalassemia? (4)

A
  • Carreador assintomático
  • Alfatalassemia minor
  • Alfatalassemia intermédia
  • Hidropsia fetal
3121
Q

Qual a característica do carreador assintomático da alfatalassemia?

A

Deleção de apenas 1 cadeia alfa

3122
Q

Quais as características da Alfatalassemia minor? (3)

A
  • Microcitose e hipocromia
  • Deleção de 2 cadeias α
  • Eletroforese de Hb normal
3123
Q

Quais as características da Alfatalassemia intermedia? (4)

A
  • Deleção de 3 cadeias α
  • Doença da Hb H
  • Anemia hemolítica moderada/grave
  • Eletroforese Hb 5-40% HbH
3124
Q

Quais as características da hidropsia fetal na Alfatalassemia? (3)

A
  • Deleção de 4 cadeias α
  • Incompatível com a vida
  • Eletroforese 80% de Hb Bart
3125
Q

Para que é usado o corante azul da Prussia?

A

Avaliar o estoque de ferro na MO

3126
Q

Quais as causas de anemiamegaloblástica? (2)

A
  • Deficiência de ácido fólico

- Deficiência de vit B12

3127
Q

Quais as causas de deficiência de folato? (4)

A
Má nutrição:
- Alcoólatra
- Criança
↑Necessidade:
- Gestante
- Hemólise crônica
3128
Q

Quais as causas de deficiência de B12? (6)

A
  • Anemia Perniciosa
  • Vegetarianismo
  • Gastrectomia
  • Pancreatite crônica
  • Doença ileal
  • Diphyllobothrium latum.
3129
Q

Qual quadro clínico comum à deficiência de Vit B12 e ácido fólico? (4)

A
  • Síndrome anêmica
  • Queilite
  • Glossite
  • Diarreia
3130
Q

Qual quadro clínico da deficiência de Vit B12 que o diferencia do quadro da deficiência de ácido fólico?

A

Síndromes neurológicas (neuropatia; mielopatia; demência)

3131
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome neurológica associada À deficiência de Vit B12?

A

Ácido metilmalônico (toxicidade neuronal)-> B12-> Succinil-CoA (formação bainha mielina).

3132
Q

Qual o laboratório da anemia megaloblástica? (10)

A
  • Anemia macrocítica (>110)
  • Neutrófilos hipersegmentados
  • ↑RDW
  • Normocrômia
  • ↓Plaquetas
  • ↓Leucócitos
  • ↑LDH
  • ↑ Bilirrubina indireta
  • ↑ Homocisteína
  • ↑ Ácido Metilmalônico (apenas VIT B12)
3133
Q

Qual o tratamento da anemia megaloblástica? (2)

A
  • Deficiência de Vitamina B12: Repor B12 IM

- Deficiência de Ácido Fólico: Repor folato VO

3134
Q

Quais as possíveis causas de anemias hiperproliferativas? (2)

A
  • Hemólise

- Sangramento Agudo

3135
Q

Qual a característica das anemias hiperproliferativas?

A

Reticulócitos >2%

3136
Q

Qual a clínica da hemólise? (4)

A
  • Anemia
  • Icterícia
  • Litíase biliar
  • Esplenomegalia
3137
Q

Qual laboratório da hemólise? (4)

A

↑Reticulócitos (VCM N ou ↑)
↑Bilirrubina indireta
↑LDH
↓Haptoglobina (transporta globina)

3138
Q

Quais são os tipos de crises anêmicas? (4)

A
  • Sequestro esplênico
  • Aplásica
  • Megaloblástica
  • Hiper-hemolítica
3139
Q

Quais as características da crise anêmica de sequestro esplênico? (3)

A

Falcêmicos <2 anos
↑Baço
Anemia grave

3140
Q

Quais as características da crise anêmica megaloblástica? (2)

A
  • ↑turnover

- Déficit de folato.

3141
Q

Quais as características da crise anêmica aplásica? (2)

A
  • Parvovírus B19;

- Δ Precursores eritroides

3142
Q

Quais são as causas congênitas de anemia hemolítica? (4)

A

Membrana (esferocitose);
Enzima (Deficiência de G6PD);
Hemoglobina (Falciforme; Talassemia)

3143
Q

Em que se deve pensar diante de anemia hemolítica com coombs direto +?

A

Anemia hemolítica autoimune

3144
Q

Quais são as causas adquiridas de anemia hemolítica? (3)

A

Hiperesplenismo
Trauma
SHU

3145
Q

Qual a fisiopatologia da esferocitose hereditária?

A

↓Espectrina/ Anquirina ->

Alteração na membrana

3146
Q

Qual a clínica da esferocitose hereditária? (4)

A
  • Hemólise
  • Esferócitos
  • Hipercromia***
  • Coombs (-)
3147
Q

Como é feito o diagnóstico de esferocitose hereditária?

A

Teste da fragilidade osmótica

3148
Q

Qual o tratamento da esferocitose hereditária?

A

Esplenectomia

3149
Q

O que também deve ser avaliado no portador de esferocitose hereditária que será submetido à esplenectomia?

A

Avaliar litíase biliar e colecistectomia associada.

3150
Q

Qual a doença hematológica crônica que melhor responde à esplenectomia?

A

Esferocitose hereditária

3151
Q

Qual a fisiopatologia das doenças falciformes?

A

Troca ácido glutâmico por valina (cromossomo 11) -> Hemoglobina S (Hb S)

3152
Q

Qual a definição de anemia falciforme?

A

Eletroforese com HbS >85-90%

3153
Q

Quais os fatores causam polimerização/ afoiçamento da hemoglobina na anemia falciforme? (4)

A
  • ↓O²
  • Desidratação
  • ↓pH
  • ↑Temperatura
3154
Q

Qual o quadro clínico agudo da anemia falciforme?

A

Crises vaso-oclusivas

3155
Q

Quais são as crises oclusivas da anemia falciforme? (4)

A
  • Síndrome mão-pé
  • Crises álgicas
  • Síndrome torácica aguda
  • Alteração SNC - AVE
3156
Q

Quais as características da síndrome mão-pé na anemia falciforme? (2)

A
  • Dactilite

- 6 meses – 3 anos (HbF protege no início)

3157
Q

Quias as características das crises álgicas na anemia falciforme?

A
  • Ossos longos, vértebras, arcos costais
  • Abdominal
  • Hepática
  • Priapismo*(principal causa não urológica é falciforme)
3158
Q

Quias as características da Síndrome torácica aguda na anemia falciforme? (7)

A
  • Infecção
  • TEP
  • Embolia gordurosa
  • Febre
  • Dor torácica
  • Tosse
  • Infiltrado
3159
Q

Quias as características da alteração SNC na anemia falciforme? (3)

A
  • AVEi (<15 anos)
  • AVEh (adultos)
  • Doppler transcraniano anual
3160
Q

Qual o quadro clínico crônico da anemia falciforme? (5)

A

Disfunção de órgãos:

  • Baço
  • Rim
  • Retinopatia
  • Osteonecrose
  • Ulceras cutâneas
3161
Q

Quais as características das alterações esplênicas crônicas na anemia falciforme? (3)

A
  • Autoesplenectomia até 5 anos (Risco de sepse pneumocócica)
  • Corpúsculos de Howell-Jolly (núcleo não removido) – não é patognomônico (em esplenectomizados)
  • Se o baço continua palpável: pensar em outra doença falciforme (S-talassemia?)
3162
Q

Quais as alterações renais na anemia falciforme? (2)

A
  • GESF

- Hematúria (necrose de papila renal) – Pode ser única alteração no traço falciforme

3163
Q

Qual o tratamento agudo da anemia falciforme? (6)

A
  • Hidratação (não hiperhidratar)
  • O² (apenas se hipoxemia)
  • Analgesia (dor intensa - não poupar opioide)
  • Febre = ATB (Cefa 3ª)
  • Internação (alguns)
  • Transfusão sanguinea (alguns)
3164
Q

Quais as indicações de internação da anemia falciforme com febre? (4)

A
- <3 anos
↑Risco:
- Hb <5
- Choque
- Sepse
3165
Q

Quais as indicações de transfusão sanguínea na anemia falciforme? (5)

A
  • Crise anêmica refratária
  • Crise algica refratária
  • Síndrome torácica aguda (Exsanguineotransfusão parcial)
  • Priapismo (Exsanguineotransfusão parcial)
  • AVE (Exsanguineotransfusão parcial)
3166
Q

O que é considerado priapismo grave na anemia falciforme? Qual a conduta?

A
  • > 3-4 horas

- Avaliar drenagem de corpo cavernoso

3167
Q

Qual a terapia crônica da anemia falciforme? (5)

A
  • Penicilina V oral 3 meses a 5 anos
  • Vacina (pneumo, meningo, hemofilo, influenza, hep B)
  • Folato 1-2mg/dia
  • Transfusão crônica (alguns)
  • Transplante de MO (alguns)
3168
Q

Quais as indicações de transfusão crônica na anemia falciforme? (2)

A
  • Doppler transcraniano – velocidade fluxo ACM > 200cm/s (> risco de AVE)
  • AVE prévio – manter HbS <30 (1ºs 2 anos – risco maior) a 50% (após 2 1ºs anos)
3169
Q

Qual a indicação de transplante de MO na anemia falciforme?

A

Paciente jovem c/ doença grave

3170
Q

Quais características laboratoriais da anemia hemolítica autoimune? (2)

A

Coombs (+)

Esferócitos

3171
Q

Quais as alterações comuns aos subtipos de anemia hemolitica autoimune? (2)

A
  • Coombs +

- Esferócitos

3172
Q

Quais são os subtipos de anemia hemolitica autoimune? (2)

A
  • Anticorpos quentes (IgG) – 75% (Extravascular – Baço)

- Anticorpos frios (Ig”M”) (Intravascular – Crioaglutininas)

3173
Q

Qual a característica da hemólise da anemia autoimune com anticorpos quentes?

A
  • Hemólise extravascular (baço)
3174
Q

Qual o tratamento da anemia hemolítica autoimune com anticorpos quentes? (3)

A
  • Corticoide;
  • Esplenectomia;
  • Rituximabe (anti-CD20; Refratário; s/ indicação e cirurgia)
3175
Q

Qual a característica da hemólise da anemia hemolítica autoimune com anticorpos frios?

A
  • Hemólise intravascular
3176
Q

Quais as causas da anemia hemolítica autoimune com anticorpos quentes? (6)

A
  • Idiopática (maioria)

- Secundária (HIV, Lúpus, Linfoma, LLC, drogas [penicilina, sulfa, metildopa])

3177
Q

Quais as causas da anemia hemolítica autoimune com anticorpos frios? (3)

A

“M”ycoplasma
“M”ieloma
“M”acroglobulinemia mista de Waldestron

3178
Q

Qual o tratamento da anemia hemolítica autoimune com anticorpos frios? (2)

A
  • Evitar exposição ao frio;

- Rituximabe.

3179
Q

Qual a fisiopatologia da deficiência de G6PD?

A

↓NADPH -> Lesão por estresse oxidativo (Droga; Infecção).

3180
Q

Como está o coombs na deficiência de G6PD?

A

Negativo

3181
Q

Qual a clínica da deficiência de G6PD?

A

Hemoglobinúria (aparece em casos de hemólise intravascular)

3182
Q

Quais as alterações celulares encontradas na deficiência de G6PD?

A

Corpúsculos de Heinz/ Células mordidas (bite cells)

3183
Q

Qual o tratamento da deficiência de G6PD? (2)

A
  • Suporte

- Evitar medicamentos (ácido nalidíxico; “S”ulfa; “P”rimaquina; “D”apsona – “gSeisPD”).

3184
Q

Quais são os medicamentos associados à deficiência de G6PD?

A
  • Acido nalidíxico
  • “S”ulfa
  • “P”rimaquina
  • “D”apsona
3185
Q

Qual a definição de pancitopenia?

A

Plaquetas <150000, Hb <12 e Leucócitos <4500

3186
Q

Qual a clínica da pancitopenia? (4)

A
  • Sangramento
  • Cansaço
  • Palidez
  • Infecção
3187
Q

Qual o tratamento de suporte da anemia na pancitopenia?

A

Transfusão de hemácias

3188
Q

Qual a indicação de transfusão de hemácias na anemia?

A

Instáveis com Hb <10

3189
Q

Qual a elevação esperada na Hb e Ht após transfusão de 1 concentrado de Hemácias?

A

↑1Hb e 3%Ht

3190
Q

Qual o tratamento de suporte da plaquetopenia na pancitopenia?

A

Transfusão de plaquetas

3191
Q

Quais as indicações de transfusão de plaquetas na plaquetopenia? (2)

A
  • Plaquetas <10000

- <50000 c/ sangramento

3192
Q

Em quais casos de plaquetopenia não deve-se fazer transfusão de plaquetas? (2)

A
  • PTT não fazer transfusão;

- PTI evitar transfusão.

3193
Q

Qual o tratamento de suporte da leucopenia com neutrófilos <500 e febre ≥38,5º? (5)

A
  • Colher culturas
  • RX Tórax
  • Betalactâmico (ação antipseudomonas) - Cefepime
  • Vancomicina se evidência de MRSA (mucosite, cateter, celulite, instabilidade)
  • Antifúngico se ainda 4-7 dias com febre (anfoB, caspofungina ou voriconazol)
3194
Q

Quando pode-se tratar leucopenia com neutrófilos <500 e febre ≥38,5º com ATB VO? (6) Qual o esquema indicado?

A
  • Assintomático/sintomas leves
  • Estável
  • TU sólido
  • <60A
  • Não internados
  • S/ DPOC
    Amoxi + clavul + cipro
3195
Q

Qual a primeira conduta para definir a causa da pancitopenia?

A

Aspirado de MO (avalia celularidade)

3196
Q

Quais são as causas de MO vazia? (2)

A
  • Aplasia

- Fibrose (no início é cheia)

3197
Q

Quais as características da fibrose de MO? (2)

A
  • Pancitopenia

- Megalias (espleno, hepato, linfonodo…)

3198
Q

Quais os achados no sangue periférico na fibrose de MO? (2)

A
  • Hemácias em lágrima (dacriócitos)

- Leucoeritroblastose (formas jovens no sangue periférico)

3199
Q

Como é chamada a fibrose de MO quando primária?

A

Metaplasia Mieloide Agnogênica

3200
Q

Como é chamada a fibrose de MO quando secundária?

A

Mieloftise

3201
Q

Como é feito o diagnóstico de fibrose de MO?

A

Biópsia de medula (hipocelular + fibrose)

3202
Q

Qual o tratamento da fibrose de MO?

A

Suporte

3203
Q

Qual a fisiopatologia da aplasia de MO?

A

Lesão de células tronco

3204
Q

Quais as características da aplasia de MO?

A

Pancitopenia + NADA

3205
Q

Como é feito o diagnóstico de aplasia de MO?

A

Biópsia de medula (hipocelular + gordura)

3206
Q

Como é feito o tratamento da aplasia de MO?

A

Transplante de MO; Imunossupressão.

3207
Q

Qual a diferença entre leucemia aguda e mielodisplasia?

A

Leucemia aguda >20% Blastos

Mielodisplasia <20% de Blastos

3208
Q

Quais são as características da mielodisplasia? (3)

A
  • Idoso
  • Citopenia
  • Células anormais (sideroblastos em anel, plaquetas gigantes, eliptócitos, acantócitos…)
3209
Q

Como é feito o diagnóstico de mielodisplasia? (3)

A
  • Citopenias +
  • Células anormais +
  • <20%blastos na MO (“exclusão” – pode tudo; DD com várias)
3210
Q

Qual o tratamento da mielodisplasia? (3)

A
  • Suporte;
  • QT;
  • Tx MO.
3211
Q

Como é a diferenciação das células tronco em linfócitos?

A

Cél tronco -> Linfoide -> Pré-T e Pré-B -> Linfócitos T e B

3212
Q

Como é a diferenciação das células tronco em granulócitos?

A

Cél tronco -> Mieloide -> Mieloblasto -> Granulócitos

3213
Q

Como é a diferenciação das células tronco em monócito/macrófago?

A

Cél tronco -> Mieloide -> Monoblasto -> Monócito/ Macrófago

3214
Q

Como é a diferenciação das células tronco em hemácias?

A

Cél tronco -> Mieloide -> Eritroblásto -> Hemácias

3215
Q

Como é a diferenciação das células tronco em plaquetas?

A

Cél tronco -> Mieloide -> Megacarioblasto -> Plaquetas

3216
Q

Qual a fisiopatologia das leucemias agudas?

A

Bloqueio de maturação das células da medula óssea (blastos)
Proliferação do clone leucêmico (excesso de blastos) -> Infiltração da medula (pancitopenia) -> “Leucemização” (blastos na circulação – leucocitose por blastos) -> Infiltração tecidual.

3217
Q

Qual a epidemiologia da leucemia mieloide aguda?

A

+♂ Idosos;

3218
Q

Qual a clínica da leucemia mieloide aguda? (4)

A
  • Além da pancitopenia:
  • Cloromas
  • CIVD (M3)
  • Hiperplasia gengival (M4 e M5)
3219
Q

Como é feito o diagnóstico da leucemia mieloide aguda? (5)

A
  • ≥20% blastos na MO
  • Morfologia: Batonetes de Auer (=LMA)
  • Citoquímica: Mieloperoxidase ou Sudan Black B
  • Imunofenotipagem: CD 34,33,13,14
  • Citogenética: t (8;21 – M2); t (15;17 – M3); Inv (16 – M4)
    (Mesmo sem blastos ≥20% dá diagnóstico)
3220
Q

Quais são os subtipos de leucemia mieloide aguda e suas principais características? (8)

A

LMA Indiferenciada (M0): Rara; Prognóstico ruim
LMA com diferenciação mínima (M1): Rara; Prognóstico ruim
Leucemia mieloblástica Aguda (M2): + comum; melhor prognóstico
Leucemia Promielocítica Aguda (M3): Melhor prognóstico
Leucemia Mielomonocitica Aguda (M4): Prognóstico regular; Hiperplasia gengival
Leucemia Monocítica Aguda (M5): Prognóstico regular; Hiperplasia gengival
Eritroleucemia aguda (M6): Rara
Leucemia megacariocítica aguda (M7): Rara

3221
Q

Qual o tratamento da leucemia mieloide aguda? (3)

A
  • Quimioterapia
  • Transplante
  • M3: ATRA – Ácido transretinoico
3222
Q

Qual o CA + comum da infância?

A

Leucemia linfocítica aguda

3223
Q

Qual a clínica da leucemia linfocítica aguda? (5)

A
  • Pancitopenia
  • Infiltração do SNC
  • Infiltração do Testículo
  • Dor óssea
  • Adenomegalia
3224
Q

Como é feito o diagnostico da leucemia linfocítica aguda?

A
  • ≥20% blastos na MO
  • Morfologia: PAS +
  • Imunofenotipagem:
    CD 10 (calla),19,20,22 (Linfócito B) // CD 2,3,5,7 (Linfócito T)
  • Citogenética: hiperploidia, t (9,22); t(8,14)
3225
Q

Qual o padrão da imunofenotipagem associado à leucemia linfocítica aguda por linfócito B? (4)

A

CD 10 (calla),19,20,22

3226
Q

Qual o padrão da imunofenotipagem associado à leucemia linfocítica aguda por linfócito T? (4)

A

CD 2,3,5,7

3227
Q

Quais são os subtipos de leucemia linfocítica aguda? (4)

A
  • Variante infantil (L1): Prognóstico muito bom
  • Variante adulto (L2): Péssimo prognóstico
  • Burkitt-like (L3)
  • Leucemia linfocítica aguda célula T
3228
Q

Qual o tratamento da leucemia linfocítica aguda?

A

Quimioterapia

3229
Q

Quais são as síndromes mieloproliferativas? (3)

A
  • Hemácias: Policetemia vera
  • Plaquetas: Trombocitemia essencial
  • Granulócitos: Leucemia Mieloide crônica
3230
Q

Qual a síndrome linfoproliferativa?

A

Linfócitos: Leucemia Linfoide crônica

3231
Q

Qual o laboratório da leucemia mieloide crônica?

A

Leucocitose Granulocítica c/ desvio p/ esquerda (“infecção mortal”)

3232
Q

Qual a clínica da leucemia mieloide crônica? (5)

A
  • Anemia
  • Esplenomegalia
  • Síndrome de Leucostase
  • Sem infecção
  • Evolui para LMA (crise blástica)
3233
Q

Como é feito o diagnóstico da leucemia mieloide crônica? (2)

A

Clínica + Cromossomo Philadelphia

3234
Q

Qual o tratamento da leucemia mieloide crônica? (2)

A
  • Mesilato de Imatinibe (Inibidor da tirosina-quinase – Gleevec)
  • Se não responder = transplante de MO
3235
Q

Qual o tipo de leucemia mais comum?

A

Leucemia linfoide crônica

3236
Q

Qual a clínica da leucemia linfoide crônica?

A
  • Idoso
  • Adenomegalia
  • Esplenomegalia
  • Infecções de repetição (hipogamaglobulinemia)
  • Associação com PTI e Anemia hemolítica auto-imune (AHAI)
3237
Q

Qual a fisiopatologia da leucemia linfoide crônica?

A

Linfócito B que não vira plasmócito

3238
Q

Como é feito o diagnóstico da leucemia linfoide crônica?

A

≥5000 de linfócitos B CD5, CD19, CD20 e CD23 (Não é necessária biópsia de MO)

3239
Q

Qual o tratamento da leucemia linfoide crônica? (2)

A
  • Paliativo com QT

- Corticoide se PTI ou AHAI

3240
Q

Qual a classificação de Boyd? (4)

A

Esplenomegalia:

  • I até gradil costal;
  • II até antes cicatriz umbilical;
  • III cicatriz umbilical;
  • IV Ultrapassa cicatriz umbilical.
3241
Q

O que é a síndrome de Richter?

A

LLC transforma-se em Linfoma não Hodgkin agressivo

3242
Q

O que é a policitemia vera?

A

Produção exagerada de hemácias

3243
Q

Qual a clínica da policitemia vera? (8)

A
  • Prurido;
  • Esplenomegalia;
  • “Pancitose”
  • Síndrome de hiperviscosidade;
  • Úlcera péptica
  • Pletora Facial;
  • Eritromelalgia (mãos e pés vermelhos, dor em queimação);
  • Trombose
3244
Q

Como é feito o diagnóstico da policetemia vera? (3)

A
  • Hb >16,5 ou Ht >49% em ♂
    ou Hb >16 ou Ht > 48 em ♀
  • Eritropoetina baixa
  • Mutação JAK2
3245
Q

Qual o tratamento da policetemia vera?

A
  • Flebotomima;
  • AAS;
  • Hidroxiureia.
3246
Q

O que é trombocitemia essencial?

A

Produção exagerada de plaquetas

3247
Q

Qual a clínica da trombocitemia essencial? (4)

A
  • Plaquetocitose + esplenomegalia
  • Trombose (500000 a 1000000)
  • Sangramento (>1000000 de plaquetas -> ~Doença de Von WB adquirida)
  • Eritromelalgia
3248
Q

Qual a clínica da trombocitemia essencial? (5)

A
  • Plaquetocitose
  • Esplenomegalia
  • Trombose (500000 a 1000000)
  • Sangramento (>1000000 de plaquetas -> ~Doença de Von WB adquirida)
  • Eritromelalgia
3249
Q

Como é feito o diagnóstico da trombocitemia essencial? (3)

A
  • ≥450000 plaquetas
  • Biópsia de MO (proliferação do ramo megacariocítico)
  • Mutação JAK2, CALR ou MPL
3250
Q

Qual o tratamento da trombocitemia essencial? (2)

A
  • Hidroxiureia (opção anagrelida)

- AAS em dose baixa

3251
Q

Qual a definição de amenorreia primária? (2)

A
  • 14 Anos sem menstruação e sem desenvolvimento sexual secundário OU
  • 16 ANOS sem desenvolvimento sexual secundário
3252
Q

Qual a definição de amenorreia secundária?

A

Sem menstruar por 6 meses ou 3 ciclos

3253
Q

Qual o primeiro passo na investigação de amenorreia secundária?

A

Excluir gestação -> βHCG

3254
Q

Após exclusão de gravidez na amenorreia secundária, qual o segundo passo?

A

Dosar TSH e Prolactina

3255
Q

Quais são as causas de hiperprolactinemia? (7)

A
  • Prolactinoma
  • Medicamentosa (metoclopramida, neurolépticos, tricíclicos, ranitidina, ACO)
  • Gestação
  • Lactação
  • Estimulação mamária
  • Lesão torácica
  • Insuficiência renal
3256
Q

Após exclusão de gestação e de distúrbio da tireoide ou hiperprolactinemia, qual o terceiro passo na investigação da amenorreia secundária?

A

Teste da progesterona

3257
Q

Como é feito o teste da progesterona na investigação da amenorreia secundária?

A

Medroxiprogesterona 10mg 5-10 dias

3258
Q

O que o teste da progesterona avalia na investigação de amenorreia secundária? (2)

A

Avalia níveis de estrogênio e trato de saída

3259
Q

O que quer dizer sangramento após teste da progesterona na investigação de amenorreia secundária?

A

Anovulação (Ex.: SOP)

3260
Q

Em que pensar diante da ausência de sangramento vaginal após o teste da progesterona na investigação de amenorreia secundária? (3)

A
  • ↓Estrogênio
  • Lesão de endométrio?
  • Obstrução ao fluxo?
3261
Q

Após ausência de sangramento vaginal com o teste da progesterona, qual o quarto passo na investigação de amenorreia secundária?

A

Teste do estrogênio + progesterona

3262
Q

O que o teste do estrogênio + progesterona avalia na investigação de amenorreia secundária? (2)

A

Avalia endométrio e trato de saída

3263
Q

Como é feito o teste do estrogênio + progesterona na investigação da amenorreia secundária?

A

Estrogênio + progesterona por 21 dias

3264
Q

O que pensar diante de sangramento vaginal após teste do estrogênio + progesterona na investigação de amenorreia secundária? (2)

A

Causa ovariana ou central

3265
Q

O que pensar na ausência de sangramento vaginal após teste do estrogênio + progesterona na investigação de amenorreia secundária? (2)

A

Causas uterovaginais:

  • Síndrome Asherman
  • Hiperplasia adrenal congênita
3266
Q

O que é a síndrome de Asherman?

A

Sinéquias uterinas ~ lesão endometrial prévia

3267
Q

Qual a principal causa de hiperplasia adrenal congênita?

A

↓21-hidroxilase

3268
Q

Qual alteração na genitália a hiperplasia adrenal congênita pode causar?

A

Causa genitália ambígua na mulher (pseudo-hermafroditismo feminino)

3269
Q

O que ocorre com a 17OH progesterona e o androgênio na hiperplasia adrenal congênita?

A

Aumentam

3270
Q

Qual o quinto passo na investigação de amenorreia secundária, após sangramento com o teste do estrogênio + progesterona?

A

Dosagem de FSH

3271
Q

O que avalia a dosagem de FSH na investigação da amenorreia secundária?

A

Causa ovariana ou central

3272
Q

Qual valor de FSH é considerado elevado na investigação da amenorreia secundária?

A

> 20

3273
Q

Em que se deve pensar diante de uma dosagem de FSH elevada na investigação de amenorreia secundária?

A

Causas ovarianas - compartimento II:

  • Insuficiência ovariana prematura
  • Síndrome de Savage
3274
Q

Quais são as características da insuficiência ovariana prematura?

A

Esgotamento folicular <40 anos - FSH >40 em mulher <40 anos

3275
Q

Qual a fisiopatologia da Síndrome de Savage?

A

Resistência às gonadotrofinas

3276
Q

Como é feito o diagnóstico da Síndrome de Savage?

A

Biópsia

3277
Q

Qual o tratamento da insuficiência ovariana prematura? E da síndrome de Savage?

A

Terapia hormonal ambas

3278
Q

Em que se deve pensar diante de uma dosagem de FSH normal ou baixa na investigação de amenorreia secundária?

A

Causa hipófise ou hipotálamo

3279
Q

Qual valor de FSH é considerado baixo na investigação da amenorreia secundária?

A

<5

3280
Q

Qual o sexto passo na investigação da amenorreia secundária, após a dosagem de FSH baixa ou normal?

A

Teste do GnRH

3281
Q

Em que deve-se pensar diante do ↑LH e/ou ↑FSH no teste do GnRH na investigação de amenorreia secundária? (5)

A

Causas Hipotalâmicas(Compartimento IV):

  • Tumores: Craniofaringiomas
  • S. de Kallman
  • Estresse
  • Anorexia
  • Exercícios
3282
Q

Qual a tríade da Síndrome de Kallman?

A

Amenorreia 1ª + Anosmia + Infantilismo Sexual

3283
Q

Em que deve-se pensar diante do não ↑FSH/LH no teste do GnRH na investigação de amenorreia secundária? (2)

A

Causas Hipofisária (Compartimento III):

  • Tumores: Prolactinoma
  • Síndrome de Sheehan (Necrose hipofisária pós-parto)
3284
Q

Como é feita a investigação de amenorreia primária se caracteres sexuais 2º ausentes?

A

Dosagem LH/ FSH

  • ↑ -> Cariótipo -> Disgenesia gonadal (Ex. Turner)
  • ↓ -> Teste GnRH -> Hipófise/ Hipotálamo
3285
Q

Como é feita a investigação de amenorreia primária se caracteres sexuais 2º presentes?

A

Avaliação uterovaginal

3286
Q

Em que pensar se amenorreia primária e caracteres sexuais 2º presentes? (2)

A
  • Roktansky

- Moris

3287
Q

Qual a disgenesia gonadal + comum?

A

Síndrome de Turner

3288
Q

Qual o cariótipo da síndrome de Turner?

A

45 XO

3289
Q

Quais as características da síndorme de Turner? (3)

A
  • Pescoço alado
  • Toráx em escudo
  • ↓estatura
3290
Q

Qual a fisiopatologia da Síndrome de Roktansky?

A

Agenesia Mulleriana

3291
Q

Qual o cariótipo da Síndrome de Roktansky?

A

46 XX

3292
Q

Qual a clínica da Síndrome de Roktasnky? (6)

A
  • Amenorreia 1ª
  • Caracter sexual 2º ok!
  • Sem útero
  • Vagina curta
  • Pelo normal
  • Tem ovário
3293
Q

Qual a fisiopatologia da Síndrome de Morris?

A

Defeito de receptor androgênico

3294
Q

Qual o cariótipo da Síndrome de Morris?

A

46 XY

3295
Q

Qual a clínica da Síndrome de Morris? (6)

A
  • Amenorreia 1ª
  • Mama pequena
  • Sem útero
  • Vagina curta
  • Sem pelos
  • Tem testículos
3296
Q

Qual a maior causa de hiperandrogenismo na mulher?

A

Anovulação crônica hiperandrogênica

3297
Q

Qual a fisiopatologia da anovulação crônica hiperandrogênica?

A

Resistência insulínica -> ↓SHBG (proteína transportadora hormônios sexuais) -> ↑Estrogênio/Androgênio (frações livres) -> Hiperandrogenismo/ Anovulação

3298
Q

Qual a clínica da anovulação crônica hiperandrogênica? (6)

A
- Resistência insulínica (acantose nigricans)
Hiperandrogenismo:
- Acne
- Alopécia
- Hirsutismo (Ferriman ≥8)
Anovulação:
- Irregularidade menstrual
- Infertilidade
3299
Q

Qual o laboratório da anovulação crônica hiperandrogênica?

A

SHBG↓ e FSH ↓ ou normal e o restante ↑

3300
Q

Como é feito diagnóstico de anovulação crônica hiperandrogênica?

A

Critérios de Rotterdam (2 de 3):

  • Ovários Policísticos à USG
  • Oligo ou anovulação
  • Hiperandrogenismo
3301
Q

Qual o tratamento geral da anovulação crônica hiperandrogênica?

A
Atividade física
Dieta
Perda de peso
ACO
Metformina (p/ controle insulina/glicemia)
Clomifeno (indução ovulação - gestação)
3302
Q

Qual o efeito do anticoncepcional na anovulação crônica hiperandrogênica?

A

Estrogênio oral aumenta SHBG e progesterona inibe LH (estimula androgênio)

3303
Q

Quais são as possíveis consequências da anovulação crônica hiperandrogênica? (6)

A
  • Obesidade
  • Infertilidade
  • Abortamento
  • Diabetes
  • Doença cardiovascular
  • CA endométrio.
3304
Q

Qual a definição de infertilidade?

A

Ausência de gravidez após 1 ano

3305
Q

Quando está indicada a investigação do casal infértil?

A

Idade mulher <35 anos = aguardar até 1 ano; >35 anos = imediato ou após 6 meses

3306
Q

O que faz parte da avaliação básica do casal infértil? (4)

A
  • Hormônios (FSH, progesterona, TSH, prolactina)
  • USG-TV
  • Histerossalpingografia
  • Espermograma
3307
Q

O que faz parte da avaliação avançada do casal infértil? (2)

A

Videolaparoscopia

Videohisteroscopia

3308
Q

Como é feita a avalição da infertilidade masculina?

A

Espermograma

3309
Q

Qual a conduta na avaliação da infertilidade se espermograma normal?

A

Não repetir; Investigar mulher

3310
Q

Qual a conduta na avaliação da infertilidade se espermograma alterado?

A

Repetir após 3 meses

3311
Q

Como é feita a avaliação do fator ovariano na investigação de infertilidade feminina? (5)

A
  • Biópsia endométrio (já foi PO – em desuso)
  • Dosagem de progesterona (na fase lútea – 21 a 24º dia do ciclo)
  • Dosagem de FSH (avalia reserva ovariana – boa se 3º dia <10)
  • Opção: hormônio antimulleriano (qualquer fase do ciclo)
  • USG TV Seriada: Documenta ovulação (Programar coito ou intervenções)/ Cotagem folículos: Prognóstico na reprodução assistida
3312
Q

Como é feita a avaliação do fator tubuloperitoneal na investigação de infertilidade feminina? (2)

A
  • Exame inicial p/ avaliar trompa: Histerossalpingografia (Trompa pérvia = Prova de Cotte positiva - há extravasamento de contraste)
  • Videolaparoscopia: Padrão-ouro (Para doença tubária e peritoneal)
3313
Q

Como é feita a avaliação do fator uterino na investigação de infertilidade feminina? (3)

A

USG TV e Histerossalpingografia;

Se alterado = Histeroscopia (PO p/ cavidade endometrial)

3314
Q

Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator masculino?

A

Maioria Fertilização in vitro (FIV)

3315
Q

Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator ovariano?

A

Indução (clomifeno) ou FIV

3316
Q

Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator tubuloperitoneal?

A

Laparoscopia (retirar aderência, endometriose, salpingoplastia)
Obs.: Se tem masculino ~ = FIV

3317
Q

Como é feito o tratamento da infertilidade se causa é fator uterino?

A

Histeroscopia (retirada de pólipos, septos…)

3318
Q

Quais são as indicações de inseminação intrauterina? (3)

A
  • Infertilidade sem causa aparente
  • Hipospádia
  • Só masculino leve: >5 milhões SPTZ normais
3319
Q

Quais são as indicações de biópsia de linfonodo? (5)

A
  • > 2cm (<1,5x1,5cm)
  • Supraclavicular ou escalênico
  • > 4-6 semanas
  • Crescimento progressivo
  • Aderido a planos profundos
3320
Q

Na presença de linfonodos suspeitos, qual a conduta?

A

Biópsia excisional

3321
Q

Qual a definição de linfoma?

A

TU do tecido linfoide (Linfocitos B***; Linfócitos T; Células NK)

3322
Q

Qual o principal local de acometimento do linfoma?

A

Linfonodos

3323
Q

Qual a clínica dos linfomas? (2)

A
  • Linfonodomegalia não dolorosa (cervical e supraclavicular)

- Sintomas B: Febre >38ºC, Sudorese noturna, ↓Peso >10% em 6 meses

3324
Q

Qual a classificação dos linfomas? (2)

A
  • Linfoma de Hodgkin

- Linfoma não hodgkin

3325
Q

Qual padrão de localização do linfoma de Hodgkin?

A

Centralizado (mediastino); extranodal raro.

3326
Q

Qual padrão de disseminação de linfoma de Hodgkin?

A

Contiguidade

3327
Q

Qual a idade de acometimento do linfoma de Hodgkin?

A

Jovens

3328
Q

Quais as características do linfoma de hodgkin? (5)

A
  • Dor no linfonodo com ingestão de álcool
  • Prurido
  • Eosinofilia
  • Febre irregular - Pel-Ebstein
  • Melhor prognóstico
3329
Q

Qual padrão de localização do linfoma não Hodgkin?

A

Periférico (epitroclear), extranodal comum

3330
Q

Qual padrão de disseminação de linfoma de Hodgkin?

A

Hematogênico

3331
Q

Qual a idade de acometimento do linfoma não Hodgkin?

A

Idosos

3332
Q

Quais as características do linfoma não hodgkin? (4)

A
  • Sintomas B mais frequentes
  • Prurido discreto
  • Febre contínua
  • Pior prognóstico
3333
Q

Como é feito o estadiamento dos linfomas?

A

Ann-Arbor modificado

4 estágios

3334
Q

Como é o estadiamento de Ann-Arbor modificado dos linfomas? (4)

A
  • Estágio 1 - 1 Cadeia ou estrutura linfoide (baço; timo)
  • Estágio 2 - ≥2 Cadeias no mesmo lado do diafragma
  • Estágio 3 - Ambos os lados do diafragma:
    III 1 – Andar superior
    III 2 – Andar inferior
  • Estágio 4 - Acometimento extranodal distante (fígado, MO)
    1 e 2 = Localizada
    3 e 4 = Avançada
3335
Q

Como é o tratamento dos linfomas de acordo com o estadiamento de Ann-Arbor modificado? (3)

A
  • E I e II = QT + RT
  • E III e IV = Quimioterapia
  • Recidivas = Transplante MO
3336
Q

Quais os fatores no linfoma estão associados a pior prognóstico? (4)

A
  • Idade >60 anos;
  • ↑LDH;
  • +Sintomas B;
  • Extranodal.
3337
Q

Qual a origem do linfoma de Hodgkin?

A

Diferenciação aberrante de linfócito B

3338
Q

Quais as alterações histológicas encontradas no linfoma de Hodgkin? (2)

A

Célula de Reed-Sternberg (célula em olhos de coruja) + Pano de fundo reacional (histiócitos, plasmócitos)

3339
Q

Quais são os subtipos do linfoma de Hodgkin? (5)

A
  • LH Clássico (CD15, CD30): Esclerose nodular (65%), Celularidade Mista (25%), Predomínio “Rico” Linfocítico (5%), Depleção Linfocitária (1%).
  • LH com Predomínio linfocitário
3340
Q

Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo esclerose nodular? (2)

A
    • comum

- Mulheres jovens

3341
Q

Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo celularidade mista? (2)

A
  • HIV

- Epstein-Barr (EBV)

3342
Q

Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo predominio rico linfocítico? (1)

A

Melhor prognóstico

3343
Q

Quais as características do linfoma de Hodgkin clássico do tipo depleção linfocitária? (2)

A
  • Pior prognóstico

- Idosos

3344
Q

Qual a taxa de cura do linfoma de Hodgkin?

A

60-95%

3345
Q

Qual a origem dos linfomas não hodgkin? (3)

A
  • Linfócitos B
  • Linfócitos T
  • Células NK
3346
Q

Quais são os subtipos do linfoma não Hodgkin?

A
  • Indolente: Folicular
  • Agressivo: Difuso de grandes cél B
  • Altamente agressivo: Burkitt, Linfoblástico de células pré-T
3347
Q

Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo folicular? (6)

A
  • Indolente
  • Sobrevida de anos
  • 2º mais comum
  • Mulher idosa
  • Diagnóstico tardio
  • Tratamento paliativo
3348
Q

Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo difuso de grandes células B? (3)

A
    • comum
  • Idoso
  • Tratamento curativo 40-60%
3349
Q

Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo Burkitt? (5)

A
  • Crianças
  • Massas – face/abdome
  • HIV
  • EBV
  • Tratamento curativo 50-80%
3350
Q

Quais são as características do linfoma não hodgkin do tipo Linfoblástico de células pré-T? (3)

A
  • Crianças
  • Mediastino
  • Tratamento curativo 50-80%
3351
Q

No paciente HIV positivo é maior o risco de linfoma Hodgkin ou não Hodgkin?

A

Ambos aumentam o risco, mas o maior risco é de linfoma não Hodgkin

3352
Q

Qual vírus da mononucleose infecciosa?

A
  • Vírus Epstein Barr – EBV
3353
Q

Qual a forma de contágio da mononucleose?

A

Contato com saliva infectada

3354
Q

Qual a idade mais comum de acometimento da mononucleose?

A

15-24 anos

3355
Q

Qual a clínica da mononucleose? (7)

A

Síndrome mononucleose-like:

  • Linfonodomegalia (cervical, occipital)
  • Febre (baixa, <2 semanas)
  • Hepatoesplenomegalia (Pode ter ruptura esplênica)
  • Alteração Hematológica (linfocitose, atipia >10%)
  • Faringite (exsudação, membrana, pode obstruir VA)
  • Exantema (com amoxicilina/ ampicilina – não alérgica)
  • Sinal de Hoagland (edema peripalpebral)
3356
Q

Quais são as possíveis causas de síndrome mononucleose-like? (4)

A
  • Mononucleose
  • CMV
  • Toxoplasmose
  • HIV
3357
Q

Como é feito o diagnóstico da mononucleose? (2)

A
  • Anticorpos heterófilos: Paul-Bunnel ou Monoteste (↓especificidade)
  • Anticorpos específicos (anti-VCA; Anti-EBNA): Fase inicial, idade <4 anos
3358
Q

Como é feito o tratamento da mononucleose?

A
  • Sintomáticos: evitar AAS (~Síndrome de Reye – encefalopatia + hepatopatia)
  • Graves (SNC, Coração): Corticoide
3359
Q

Qual o agente etiológico da doença de chagas?

A

Trypanosoma cruzi

3360
Q

Qual a forma de transmissão da doença de chagas? (4)

A
  • ORAL
  • Vetorial (extradomiciliar)
  • Vertical
  • Sanguínea
3361
Q

Qual a epidemiologia da doença de chagas? (2)

A
  • Região norte;

- ♂Adultos

3362
Q

Quais as características da forma aguda da doença de chagas? (4)

A
  • Chagoma de inoculação/ Sinal de Romanã (palpebral)
  • Mononucleose
  • Miopericardite
  • Encefalite
3363
Q

Como é feito o diagnóstico de doença de chagas na forma aguda? (2)

A
  • Exame direto (sangue periférico)

- IgM anti-T. Cruzi

3364
Q

Como é feito o diagnóstico de doença de chagas na forma crônica?

A

IgG (2 testes +)

3365
Q

Quais as acometimentos da forma crônica da doença de chagas? (3)

A
  • Indeterminada (60%): Assintomático
  • Cardíaca (30%, + grave)
  • Digestiva (10%)
3366
Q

Quais são as alterações cardíacas associadas à doença de chagas crônica? (4)

A
  • IC
  • Aneurisma apical
  • Tromboembolismo
  • Alterações ECG: Bloqueio de ramo direito (BRD) + Bloqueio divisão anterossuperior (BDAS) ou HBAE
3367
Q

Quais são as alterações digestivas associadas à doença de chagas crônica? (4)

A
  • Acalásia
  • Constipação
  • Lesões de plexo nervoso
  • “Megas” esôfago e cólon
3368
Q

Qual o tratamento da doença de chagas aguda?

A

Benznidazol 60 dias

3369
Q

Quais são as indicações do tratamento específico da doença de chagas? (3)

A
  • Congênita
  • Aguda
  • Crônica recente (crianças/ adolescentes <12 anos; adultos <50 anos [MS])
3370
Q

Qual o tratamento da doença de chagas crônica? (2)

A
  • Tratar IC

- Tratar sintomas gastrointestinais

3371
Q

O que é considerado esplenomegalia de monta? (3)

A
  • > 8m
  • Fossa ilíaca esquerda;
  • Linha média
3372
Q

Quais são as causas de esplenomegalia de monta? (5)

A

“MEGaLIas”

  • “M”alária (forma imunorreativa)
  • “E”squistossomose
  • “Ga”ucher (depósito lisossômico)
  • “L”eishmaniose visceral
  • “Ias” 3 doenças hematológicas (hemólise, LMC, Tricoleucemia
3373
Q

Quais as características da tricoleucemia? (3)

A
  • Pilosas;
  • Acomete pp monócitos;
  • Aspirado “seco” pela mielofibrose
3374
Q

Qual a mnemônica para as causas estruturais de sangramento uterino anormal? (4)

A

“P”ólipo
“A”denomiose
“L”eiomioma
“M”aligna

3375
Q

Qual a mnemônica para as causas não estruturais de sangramento uterino anormal? (5)

A
“C”oagulopatia
“O”vulatória
“E”ndometriais
“I”atrogênica
“N”ão classificada
3376
Q

Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal no período neonatal? (1)

A

Privação Estrogênio materno

3377
Q

Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na infância? (5)

A
  • Corpo estranho
  • Infecção inespecífica
  • Trauma
  • Abuso sexual
  • Neoplasia
3378
Q

Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na adolescência? (5)

A
  • Anovulação (disfuncional);
  • Sangramento na gestação
  • Infecção (IST)
  • SOP
  • Coagulopatia (ex.: PTI; sangramento grave)
3379
Q

Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na mulher adulta? (4)

A
  • Anovulação
  • Sangramento na gestação
  • Neoplasias
  • Infecção (IST)
3380
Q

Quais as possíveis causas de sangramento uterino anormal na pós-menopausa? (3)

A
  • Atrofia
  • Terapia hormonal
  • CA de endométrio
3381
Q

Qual o primeiro exame diante de SUA?

A

Especular

3382
Q

O que pensar diante de sangramento uterino anormal pós-coito? (3)

A

Cervicite?
CA de colo?
Lesão vaginal?

3383
Q

O que pensar diante de sangramento uterino anormal em uso de contraceptivo? (2)

A
  • Escape do contraceptivo?

- TH na pós-menopausa

3384
Q

O que é considerado endométrio suspeito após menopausa?

A

> 4-5mm s/ TH;

>8mm c/ TH

3385
Q

Como é feito o manejo agudo de sangramento uterino anormal? (3)

A
  • Excluir gravidez
  • Avaliar estabilidade
  • Tratamento medicamentoso:
    Estrogênio Equinos Conjugados (EEC): 1,25mg, VO, de 6/6h por 3 semanas +
    Acetato de medroxiprogesterona 10mg 10 dias.
    Ou
    ACO (30-35mcg EE): 1cp 3x/dia 48h (mínimo) ou até parar sangramento e após 1cp/dia 3-6 semanas

+ Ácido tranexâmico: 2 a 3g/dia VO (casos graves pode fazer EV)

3386
Q

Qual a clínica de pólipo cervical? (1)

A

Sinusorragia

3387
Q

Qual a clínica de pólipo endometrial?

A

Maioria assintomáticos

3388
Q

Como é feito o diagnóstico de pólipos cervicais/ endometriais? (2)

A

USG

Histeroscopia

3389
Q

Como é feito o tratamento de pólipos cervicais/ endometriais?

A

Polipectomia histeroscópica

3390
Q

Qual a clínica de mioma uterino?

A

Maioria assintomáticos

3391
Q

Qual a classificação dos miomas uterinos? (3)

A
  • Submucoso (causa de SUA)
  • Intramural (causa de SUA)
  • Subseroso
3392
Q

Qual a classificação FIGO p/ miomas uterinos?

A

(+ Interno) 0 ->1 -> 2 -> 3 -> 4 -> 5 -> 6 -> 7 -> 8 (+ Externo)

  • Submucoso: 0 (pediculado) ->1 -> 2
  • Intramural: 3 -> 4
  • Subseroso: 5 -> 6 -> 7 (pedículo)
3393
Q

Como é feito o diagnóstico de mioma uterino?

A

Nódulo hipoecoico ao USG

3394
Q

Como é feito o tratamento de miomas uterinos assintomáticos?

A

Não tratar

3395
Q

Como é feito o tratamento de miomas uterinos com sintoma Leve/moderado/ pequeno?

A

Clínico

3396
Q

Como é feito o tratamento de miomas uterinos com sintoma Intenso e nulípara?

A

Miomectomia

3397
Q

Como é feito o tratamento de miomas uterinos com sintoma intenso e multípara?

A

Histerectomia (só submucoso = miomectomia)

3398
Q

Qual medicamento pode ser usado p/ ↓mioma uterino e anemia antes de operar?

A

Análogo de GnRH

3399
Q

Quando pode ser utilizado a embolização no tratamento de miomas uterinos?

A

Se múltiplos (mas não irá fazer cirurgia), mas não para pediculados

3400
Q

Quais são as possíveis degenerações dos miomas uterinos? E quais suas características? (3)

A
  • Hialina (+ comum)
  • Rubra/ Necrose asséptica/ Vermelha: causa dor na gestação
  • Sarcomatosa: mioma cresce após menopausa
3401
Q

O que é a adenomiose?

A

Tecido endometrial no miométrio.

3402
Q

Qual a epidemiologia da adenomiose?

A

+ comum na raça negra.

3403
Q

Qual a clínica da adenomiose? (3)

A
  • SUA*
  • Dismenorreia 2ª*
  • ↑útero (útero em bola de canhão).
3404
Q

Qual a propedêutica e as alterações encontradas na adenomiose? (3)

A
  • USG (maioria das vezes normal; Miométrio heterogênio);
  • RNM (Zona juncional miometrial >12mm)
  • Biópsia (PO)
3405
Q

Qual o tratamento da adenomiose? (3)

A
  • Definitivo: Histerectomia

- Opções: DIU de progesterona, ablação de endométrio.

3406
Q

O que endometriose?

A

Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero.

3407
Q

Qual a localização mais comum da endometriose?

A

Ovariana

3408
Q

Como é feito o diagnóstico clínico da endometriose? (6)

A
  • História clínica – dismenorreia 2ª, dispareunia e infertilidade (algumas são assintomáticas)
  • Exame físico: nódulo ao toque vaginal/ retal, útero fixo, doloroso e massa anexial.
3409
Q

Quais os exames de imagem utilizados p/ diagnóstico de endometriose? (3)

A
  • USG (com preparo intestinal): Endometrioma
  • Ressonância: Limitação – implante pequeno
  • Laparoscopia: PO.
3410
Q

Qual a relação entre a extensão das lesões da endometriose e a dor?

A

Não há

3411
Q

Como é feito o tratamento da dor na endometriose? (4)

A

Inicialmente cínico:

  • Anticoncepcional combinado/ Progesterona
  • Análago GnRH/ Inibidores da aromatase
3412
Q

Como é feito o tratamento do endometrioma?

A

Cistectomia

3413
Q

Como é feito o tratamento da infertilidade na endometriose?

A
  • Endometriose mínima/ leve: laparoscopia

- Endometriose severa: FIV.

3414
Q

O tratamento clínico é possível para infertilidade na endometriose?

A

Não

3415
Q

Quais os fatores de risco para endometriose? (7)

A
  • Menacme longa
  • Primiparidade tardia
  • Nuliparidade
  • História familiar
  • Branca
  • Malformações uterinas
  • Excesso de álcool e café (?).
3416
Q

Qual a utilidade do CA 125 na endometriose?

A

Útil no controle pós-tratamento

3417
Q

Quais são os métodos contraceptivos comportamentais? (3)

A

Tabelinha
Curva térmica
Muco cervical

3418
Q

Quais são os contraceptivos de barreira? Cite uma vantagem e uma desvantagem.

A

Condom e Diafragma
Desvantagem: ↑Taxa de falha/Ruim contraceptivo
Vantagem: protege contra DST - condom

3419
Q

Qual o mecanismo de ação do DIU de cobre? (3)

A

Ação irritativa
Ação inflamatória
Espermicida

3420
Q

Qual a durabilidade do DIU de cobre?

A

10 anos

3421
Q

Qual o mecanismo de ação do DIU de progesterona? (2)

A

Atrofia de endométrio

Muco hostil

3422
Q

Qual a durabilidade do DIU de progesterona?

A

5 anos

3423
Q

O DIU causa anovulação?

A

Não

3424
Q

Quais são as contraindicações para o uso do DIU? (8)

A
Alterações intrauterinas: 
- Suspeita de gravidez
- Distorção da cavidade
- SUA inexplicado
- CA colo
- CA endométrio 
- infecção uterina
CA de mama atual -> se progesterona.
Entre 48 horas e 4 semanas pós-parto.
3425
Q

Qual o mecanismo de ação da minipílula? (2)

A
  • Altera muco cervical

- Atrofia endométrio.

3426
Q

Em quais situações o uso da minipílula é ideal? (2)

A

Amamentando

Peri-menopausa.

3427
Q

Quais são os contraceptivos hormonais de progesterona? (2)

A
  • Injetável trimestral

- Implante Subdérmico

3428
Q

Qual o mecanismo de ação dos contraceptivos hormonais de progesterona? (3)

A
  • Altera muco
  • Altera endométrio
  • Anovulação.
3429
Q

O que é LARC (GO)?

A

Contraceptivo Reversível de longa ação: Implante subdérmico, DIU.

3430
Q

Quais são as contraindicações dos contraceptivos de progesterona? (6)

A
Categoria 3:
- Gravidez
- TU hepático
- HAS grave
- AVE, TVP e TEP aguda  
Categoria 4: 
- CA de mama atual  
- <6 semanas após parto amamentando: Minipílula e implante = Categoria 2; Injetável trimestral = Categoria 3
3431
Q

Quais são os contraceptivos hormonais combinados? (4)

A
  • Oral
  • Anel vaginal
  • Adesivo
  • Injeção mensal.
3432
Q

Qual o mecanismo de ação dos contraceptivos hormonais combinados? (4)

A
  • Anovulação*
  • Alteram muco cervical
  • Endométrio
  • Motilidade tubária.
    Obs: Estrogênio inibe FSH; Progesterona inibe LH.
3433
Q

Quais são as contraindicações dos contraceptivos combinados? (7)

A

Categoria 4:

  • Amamentação <6 semanas pós-parto;
  • CA mama atual;
  • Fumo (≥15 Cigarros) após 35 anos*;
  • IAM, TVP, TEP e AVE atual ou prévio;
  • LES com SAF+;
  • Doença hepática grave;
  • Enxaqueca com aura.
3434
Q

Qual o contraceptivo de emergência? E qual dose?

A

Levonorgestrel 1cp 1,5mg dose única.

3435
Q

Qual o mecanismo de ação do contraceptivo de emergência? (2)

A

Altera ovulação

Atrofia endométrio.

3436
Q

Quais medicamentos que interferem com anticoncepcionais? (3)

A

Rifampicina
Anticonvulsivantes
Antirretrovirais.

3437
Q

Como calcular a contracepção por meio da tabelinha?

A

Ciclo mais curto – 18 e Ciclo mais longo – 11.

- Ciclo deve ser regular.

3438
Q

Quais são as condições mínimas para realização de contracepção cirúrgica/ definitiva? (4)

A
  • 25 Anos OU ≥2 filhos
  • Fora do parto, aborto ou até 42º dia;
  • Consentimento parceiro (se sociedade conjugal);
  • > 60 dias entre vontade e cirurgia.
3439
Q

Quando pode-se fazer laqueadura na cesárea? (2)

A
  • Alto risco

- Cesárea de repetição.

3440
Q

Qual técnica usada para laqueadura tubária?

A

Técnica de Pomeroy Modificada.

3441
Q

Quais são as indicações de biópsia de linfonodo? (5)

A
  • > 2cm (<1,5x1,5cm)
  • Supraclavicular ou escalênico
  • > 4-6 semanas
  • Crescimento progressivo
  • Aderido a planos profundos
3442
Q

Qual tipo de biópsia realizada na investigação de linfonodos?

A

Excisional

3443
Q

Qual a definição de linfoma? Quais células podem estar envolvidas? (3)

A

Tumores do tecido linfoide (Linfocitos B***; Linfócitos T; Células NK)

3444
Q

Qual principal local de acometimento de linfomas?

A

Linfonodos

3445
Q

Qual a clínica dos linfomas? (2)

A
  • Linfonodomegalia não dolorosa (cervical e supraclavicular)

- Sintomas B: Febre >38ºC, Sudorese noturna, ↓Peso >10% em 6 meses

3446
Q

Qual a classificação dos linfomas? (2)

A
  • Hodgkin

- Não-Hodgkin

3447
Q

Qual tipo de linfoma mais comum?

A

Não-Hodgkin

3448
Q

Quais as características do linfoma de hodgkin? (8)

A
  • Centralizado
  • Contiguidade: Mediastino, extranodal raro
  • Dor no linfonodo com ingestão de álcool
  • Prurido
  • Eosinofilia
  • Febre irregular (Pel-Ebstein) – Dias alternados
  • Jovens
  • Prognóstico melhor
3449
Q

Quais as características do linfoma não hodgkin? (7)

A
  • Periférico
  • Hematogênico (Epitroclear, Extranodal comum)
  • Sintomas B mais frequentes
  • Prurido discreto
  • Febre contínua
  • Idosos
  • Pior prognóstico
3450
Q

Como é feito o estadiamento dos linfomas? (4)

A

Ann-Arbor modificado:
- Estágio 1 (1 Cadeia ou estrutura linfoide - baço; timo)
- E2 (≥2 Cadeias no mesmo lado do diafragma)
- E3 (Ambos os lados do diafragma:
III 1 – Andar superior
III 2 – Andar inferior)
- E4 (Acometimento extranodal distante - fígado, MO)
Obs.: Se tiver sintomas B - coloca a letra

3451
Q

Como é feito o tratamento dos linfomas? (3)

A
  • E I e II = QT + RT
  • E III e IV = Quimioterapia
  • Recidivas = Transplante MO
3452
Q

Quais são os fatores de pior prognóstico dos linfomas? (4)

A
  • Idade >60 anos
  • ↑LDH
  • +Sintomas B
  • Extranodal
3453
Q

Além do linfoma de Hodgkin, quais outras patologias podem apresentar célula de Reed-Sternberg? (3)

A

Mononucleose infecciosa
Carcinomas
Sarcomas

3454
Q

Qual o achado histopatológico definidor de Linfoma de Hodgkin?

A

Diferenciação aberrante de linfócito B – Célula de Reed-Sternberg (célula em olhos de coruja) + Pano de fundo reacional (histiócitos, plasmócitos)

3455
Q

Quais são os subtipos de linfoma de Hodgkin? (5)

A
LH Clássico:
- Esclerose nodular (65%)
- Celularidade Mista (25%)
- Predomínio “Rico” Linfocítico (5%)
- Depleção Linfocitária (1%)
LH com Predomínio linfocitário
3456
Q

Quais as características do LH clássico do subtipo Esclerose nodular? (2)

A

+ comum

Mulheres jovens

3457
Q

Quais as características do LH clássico do subtipo Celularidade Mista? (2)

A

HIV

Epstein-Barr (EBV)

3458
Q

Quais as características do LH clássico do subtipo Predomínio “Rico” Linfocítico? (1)

A

Melhor prognóstico

3459
Q

Quais as características do LH clássico do subtipo Depleção Linfocitária? (2)

A

Pior prognóstico

Idosos

3460
Q

Quais são os marcadores associados ao linfoma de Hodgkin clássico? (2)

A

CD15

CD30

3461
Q

Qual a porcentagem de cura do linfoma de Hodgkin?

A

60-95%

3462
Q

Qual a origem do linfoma não-hodgkin? (3)

A

Linfócitos B
Linfócitos T
Células NK

3463
Q

Qual o paradoxo prognóstico do linfoma não hodgkin?

A

“Vive muito, cura pouco; Vive pouco, cura muito”.

3464
Q

Quais são os subtipos de linfoma não-hodgkin? (4)

A
  • Indolentes: Folicular
  • Agressivo: Difuso de grandes células B
  • Altamente agressivo: Burkitt*
    Linfoblástico células pré-T
3465
Q

Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo folicular? (5)

A
  • Indolente
  • 2º + comum
  • Idosa
  • Diagnóstico tardio
  • Tratamento: Curativo (?); Paliativo
3466
Q

Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo Difuso de grandes células B? (4)

A
  • Agressivo
    • comum
  • Idoso
  • Tratamento: Curativo 40-60%
3467
Q

Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo Burkitt? (4)

A
  • Altamente agressivo
  • Crianças
  • Massas – face/abdome
  • HIV e EBV
3468
Q

No paciente HIV positivo qual tipo de linfoma mais comum?

A

Não-hodgkin

3469
Q

Quais são as características do linfoma não-hodgkin subtipo Linfoblástico de células pré-T? (3)

A
  • Crianças;
  • Mediastino
  • Tratamento: Curativo 50-80%
3470
Q

Qual o agente etiológico da mononucleose infecciosa?

A

Vírus Epstein Barr – EBV

3471
Q

Qual a forma de contágio da mononucleose infecciosa?

A

Contato com saliva infectada: “Doença do beijo”

3472
Q

Qual a idade mais comum de acometimento da mononucleose infecciosa?

A

15-24 anos

3473
Q

Qual a clínica da mononucleose infecciosa? (7)

A

Síndrome mononucleose-like (outras causas: CMV, toxoplasmose, HIV)

  • Linfonodomegalia (cervical, occipital)
  • Febre (baixa, <2 semanas)
  • Hepatoesplenomegalia (Pode ter ruptura esplênica)
  • Alteração Hematológica (linfocitose, atipia >10%)
  • Faringite (exsudação, membrana, pode obstruir VA)
  • Exantema (com amoxicilina/ ampicilina – não alérgica)
  • Sinal de Hoagland (edema peripalpebral)
3474
Q

Como é confirmado o diagnóstico de mononucleose infecciosa? (2)

A
  • Anticorpos heterófilos: Paul-Bunnel ou Monoteste

- Anticorpos específicos (anti-VCA; Anti-EBNA)

3475
Q

Qual teste é indicado para fase inicial? E para menores de 4 anos?

A

Anticorpos específicos (anti-VCA; Anti-EBNA)

3476
Q

Qual o tratamento da mononucleose infecciosa? (2)

A
  • Sintomáticos: evitar AAS (~Síndrome de Reye – encefalopatia + hepatopatia)
  • Graves (SNC, Coração): Corticoide
3477
Q

Qual o agente etiológico da doença de chagas?

A

Trypanosoma cruzi

3478
Q

Qual a forma de transmissão da doença de chagas? (4)

A

ORAL, vetorial (extradomiciliar), vertical, sanguínea

3479
Q

Qual a epidemiologia da doença de chagas? (2)

A

Região norte; ♂Adultos

3480
Q

Como é feito o diagnóstico da forma aguda da doença de chagas? (2)

A
  • Exame direto (sangue periférico)

- IgM anti-T. Cruzi

3481
Q

Como é feito o diagnóstico da forma crônica da doença de chagas?

A

IgG (2 testes +)

3482
Q

Quais são as manifestações clínicas da doença de chagas aguda? (4)

A
  • Chagoma de inoculação/ Sinal de Romanã (palpebral)
  • Mononucleose
  • Miopericardite
  • Encefalite
3483
Q

Quais são as manifestações clínicas da doença de Chagas crônica? (4)

A
  • Indeterminada (60%): Assintomático
  • Cardíaca (30%, + grave): IC/ Aneurisma apical/Tromboembolismo; Bloqueio de ramo direito (BRD) + Bloqueio divisão anterossuperior (BDAS) ou HBAE
  • Digestiva (10%): Acalásia e constipação; Lesões de plexo nervoso; “Megas” esôfago e cólon
3484
Q

Quais as indicações de tratamento da doença de Chagas? (3)

A
  • Congênita
  • Aguda
  • Crônica recente (crianças/ adolescentes <12 anos; adultos <50 anos [MS]):
3485
Q

Qual o tratamento específico para doença de Chagas?

A

Benznidazol 60 dias.

3486
Q

Como é feito o tratamento da doença de Chagas crônica? (2)

A
  • Tratar IC

- Sintomas gastrointestinais

3487
Q

Quais são as possíveis causas de esplenomegalia? (5)

A
  • Reacional
  • Neoplasia
  • Hipertensão porta
  • Hiperplasia
  • Infiltração (hemólise, amiloidose)
3488
Q

Qual a conduta diante de esplenomegalia?

A

Avaliar outros locais - linfonodo ou MO

3489
Q

Qual a definição de esplenomegalia de monta? (3)

A

> 8mc;
Fossa ilíaca esquerda;
Linha média

3490
Q

Quais são as causas de esplenomegalia de monta? (7)

A

“MEGaLIas”:

  • “M”alária (forma imunorreativa)
  • “E”squistossomose
  • Ga”ucher (depósito lisossômico)
  • “L”eishmaniose visceral
  • “Ias” 3 doenças hematológicas (hemólise, LMC, Tricoleucemia [pilosas; acomete pp monócitos; aspirado “seco” pela mielofibrose])
3491
Q

Qual a definição de poliartrite?

A

≥4 Articulações

3492
Q

Qual a definição de oligoartrite?

A

<4 Articulações

3493
Q

Quais são as possiveis causas de poliartrite? (5)

A
  • Artrite Reumatoide (aditiva, pequena articulação)
  • Síndrome Reumatoide (Parece artrite reumatoide)
  • Artrite Gonocócica (Fase inicial; lesão cutânea)
  • Colagenoses (Artrite Lúpica; migratória, pequena articulação)
  • Febre Reumática (migratória, grande articulação)
3494
Q

Qual a epidemiologia da artrite reumatoide?

A

Mulher de meia-idade (35-55 anos)

3495
Q

Qual a fisiopatologia da artrite reumatoide? (2)

A
  • Idiopática.
  • Participação Imunológica (anticorpos):
    Fator reumatoide (FR): IgM contra IgG “self” (“M”arilia “G”abriela)
    Anti-pepitídeo citrulinado (anti-CCP): ↑Especificidade (96%)
3496
Q

Qual a clínica da artrite reumatoide? (3)

A
  • Doença sistêmica com marco articular.
  • Manifestações articulares (artrites)
  • Manifestações extra-articulares
3497
Q

Quais são as manifestações articulares da artrite reumatoide? (6)

A
  • Sinovite crônica: deformidade articular
  • Mão, Pé, Punho “e pronto” (Poupa IFD da artrite)
  • Padrão articular: Pequenas articulações periféricas; Aditivo e simétrico.
  • Rigidez matinal >1 hora
  • As deformidades: Nas mãos (Desvio ulnar dos dedos; Pescoço de cisne; Abotoadoura); Nos pés (Joelho – Cisto de Baker - Ruptura simula TVP); No punho (Dorso de camelo - Risco de Síndrome do Túnel do carpo);
  • Exceção: Pescoço: C1 X C2 (Subluxação atlanto-axial): Dor cervical com risco de compressão medular
3498
Q

Quais são as manifestações extra-articulares da artrite reumatoide? (6)

A

“PEGUEI NOJO DE VASCAino”:

  • “P”ericardite (+ comum de todas as extra-articulares)
  • “NÓ”dulos
  • s“JO”gren (+ comum ocular)
  • “DE”rrame Pleural (↓Glicose)
  • “VAS”culite
  • Síndrome de “CA”plan (pneumoconiose)
3499
Q

Altos títulos de FR e anti-CCP tem relação com o que na artrite reumatoide? (2)

A

Com gravidade

Com manifestações extra-articulares

3500
Q

Quias são os critérios diagnósticos de artrite reumatoide? E como é dado o diagnóstico?

A
  • Articulações (desconsiderar IFD): 1 grande = 0; 2-10 grandes = 1; 1-3 pequenas = 2; 4-10 pequenas = 3; >10 (1 pequena) = 5.
  • Sorologia (FR/ Anti-CCP): Ambas negativas = 0; Baixos títulos = 2; Altos títulos = 3.
  • Inflamação (VHS/PCR): Ambos normais = 0; Aumentados = 1.
  • Duração: <6 semanas = 0; ≥6 semanas = 1.
    Diagnóstico: ≥6 pontos
3501
Q

Qual o tratamento farmacológico da artrite reumatoide? (2)

A
  • Drogas Sintomáticas: AINEs/ Corticoide (dose baixa)
  • DARMDs: Metotrexate*** (1ª escolha)/ Sulfassalazina/ Cloroquina/ Leflunomida (Cuidado: Anemia megaloblástica);
    Biológicas: Inibidor de TNF-α: Infliximab, etanercept, adalimumab; Não inibidor de TNF-α: Rituximabe (anti-CD20) - Cuidado: Tuberculose (rastrear antes)
3502
Q

Quais são as principais causas da síndrome reumatoide? (4)

A

Rubéola
HBV
HCV
Parvovírus B19

3503
Q

Qual o sinônimo de sindrome reumatoide?

A

Poliartrite viral

3504
Q

Como é feito o diagnóstico de S. reumatoide?

A

Exclusão: (excluir AR) + Sorologia viral

3505
Q

Qual o tratamento da S. reumatoide?

A

Sintomático

3506
Q

Qual a patogenia da febre reumática?

A

Complicação tardia de farigoamigdalite estreptocócica (2-4 semanas) por reação cruzada – processo imune; podendo envolver Articulação, Coração, SNC (gânglios da base), Pele.

3507
Q

Qual a epidemiologia da febre reumática?

A

Típico com 5-15 anos.

3508
Q

Quais são as alterações articulares que podem ser encontradas na febre reumática?

A

Poliartrite (2-4 sem): Padrão articular – grandes articulações; Migratória e assimétrica.

3509
Q

Qual sequela articular pode ser causada por febre reumática?

A

Não há nenhuma sequela articular

3510
Q

Quais são as alterações cardíacas que podem ser encontradas na febre reumática?

A

Pancardite – Endocardite***/ Miocardite/ Pericardite

3511
Q

Qual a válvula + lesada na febre reumática? E qual característica da lesão aguda? E da crônica?

A

Mitral
Aguda (até 8 sem): Insuficiência mitral
Crônica (sequela): Estenose mitral

3512
Q

Como ocorre a condução elétrica cardíaca?

A

Nodo sinusal (AD - Despolariza 1º) -> nodo AV -> Feixe His e ramos -> Fibras de Purkinje

3513
Q

O que define o ritmo sinusal no ECG?

A

Onda P + precedendo QRS em DII e morfologia ok

3514
Q

Qual o valor normal do iPR no ECG?

A

120-200ms

3515
Q

Qual o valor normal do iQT no ECG?

A

<440ms

3516
Q

Como identificar uma taquicardia sinusal? (2)

A

Ritmo regular sinusal - P+ em DII e morfologia ok

3517
Q

Como identificar uma taquicardia atrial unifocal? (2)

A

Ritmo regular;

Onda P em DII de morfologia diferente

3518
Q

Como identificar uma taquicardia atrial multifocal? (2)

A

Ritmo irregular

Onda P com morfologia diferente

3519
Q

Qual diagnóstico diferencial da taquicardia atrial multifocal?

A

FA

3520
Q

Em qual condição clínica tem relação com a taquicardia atrial multifocal?

A

DPOC

3521
Q

Como identificar um Flutter atrial?

A

FC 150bpm

Onda F em DII, DIII e avF - serrilhado

3522
Q

Qual a definição de taquicardia ventricular?

A
≥3 Extrassístoles 
QRS Alargado (>120ms)
3523
Q

Qual a definição de taquicardia ventricular sustentada? (2)

A
  • ≥30 segundos

- Instabilidade (↓PA, síncope, dor torácica, congestão pulmonar)

3524
Q

Quais são os tipos de taquicardia ventricular? (4)

A
  • Monomórfica Não sustentada
  • Monomórfica Sustentada
  • Polimórfica
  • Torsades de Pointes
3525
Q

Como identificar uma fibrilação ventricular? (3)

A

Ritmo irregular
Sem onda P
QRS alargado

3526
Q

Como identificar uma fibrilação atrial? (3)

A

Ritmo irregular
Sem onda P
QRS Estreito

3527
Q

Como identificar uma taquicardia supraventricular?

A

Ritmo regular
QRS Estreito
Sem onda P

3528
Q

Quais as perguntas para se fazer o disgnóstico de taquicardia? (5)

A
1º: Existe taquicardia?
2º: Existe onda P?
	Se existir: ou é atrial ou é sinusal
3º: Existe onda F de flutter atrial?
	Se existir: Flutter
4º: QRS estreito ou alargado?
	Se alargado: ventricular
5º: R-R regular ou irregular?
	Se irregular: FA
	Se regular: Taquicardia supraventricular.
3529
Q

Quias são as possíveis causas de Fibrilação atrial? (6)

A
Estrutural:
- HAS
- Estenose mitral...)
Reversível 
- Tireotoxicose
- Pós-op
- Alcool
Isolada
3530
Q

Qual a classificação da fibrilação atrial quanto à duração? (4)

A

Paroxística (<7 dias)
Persistente (>7 dias)
Longa duração (>1 ano)
Permanente

3531
Q

Quais são as consequências da fibrilação atrial? (2)

A
  • ↑FC + ↓Contração atrial (perde B4 “B quatrio”) = ↓DC

- Tromboembólica: Estase atrial

3532
Q

O que é considerado alto risco para tromboembolismo? (2)

A
  • FA Valvar: estenose mitral moderada a grave/ Prótese (Não aplica Escore – já é alto risco)
  • Escore CHA²DS²VASc***: ≥2 (♂) OU ≥3 (♀)
3533
Q

Quais os componentes do CHA²DS²VASc? (7)

A
  • Congestive (IC)
  • Hipertensão
  • Age (≥75a)**
  • DM
  • Stroke (AVE, AIT, embolia)**
  • Age (65-74 anos)
  • Sexo (feminino)
3534
Q

Quando deve-se considera anticoagulação na FA?

A

CHA²DS²VASc: 1 ponto ♂ ou 2 ♀

3535
Q

Qual o tratamento da FA no paciente instável?

A

Cardioversão elétrica (sincronizada, 120-200J)

3536
Q

Como é feito o tratamento da FA no paciente estável? (3)

A
  • Controle FC (Betabloqueador, ACC cardiosseletivo ou digital [apenas se IC])
  • Controle do ritmo (opcional)
  • Terapia anticoagulante
3537
Q

Quais as indicações de controle do ritmo na FA? (3)

A

Idade <65 anos
1º episódio
Sintomática

3538
Q

Como pode ser feita a reversão do ritmo na FA? (3)

A

Choque
Amiodarona
Propafenona

3539
Q

Como pode ser feita a profilaxia da FA? (4)

A
  • Amiodarona (IC, toxicidade?)
  • Propanolol
  • Sotalol
  • Refratários: Ablação por RF
3540
Q

Como é feita a terapia anticoagulante na FA? (2)

A
  • Pré-reversão (3-4 semanas): >48h de FA ou tempo indeterminado ou ↑risco
  • Pode omitir anticoagulação de ECO TE negativo
  • Pós-reversão: por 4 semanas; crônica se ↑risco
3541
Q

Quais os anticoagulantes indicados na terapia da FA? (2)

A
  • Preferência: dabigadran, rivaroxaban, apixaban, edoxaban

- Warfarin (RNI 2-3): Doença valvar, Cl Cr<15ml/min (também pode usar apixaban)

3542
Q

Como é feito o tratamento do Flutter Atrial? (3)

A
  • Controle da FC: inibidor do nodo AV
  • Controle do ritmo: Cardioversão 50-100J (preferencial) ou ibutilida (indisponível)
    *Profilaxia: ablação por RF (preferencial) ou drogas
  • Terapia anticoagulante crônica (escore ≥2)
    Obs.: rastreio de trombo = FA
3543
Q

Quais são os mecanismos fisiopatológicos da taquicardia supraventricular? (2)

A
  • Reentrada nodal (70%)

- Reentrada na via acessória

3544
Q

Cite as características da taquicardia supraventricular por reentrada nodal? (2)

A
  • Mulher jovem;

- Circuito de reentrada no Nodo AV;

3545
Q

Em que faixa etária é mais comum taquicardia supraventricular por reentrada na via acessória?

A

Infância

3546
Q

Como saber que existe uma via acessória? (2)

A
  • ECG de base: PR curto + onda delta (S. de pré-excitação ventricular)
  • Onda P’ depois do QRS (RP’ >70ms)
3547
Q

Quais as características da S. de Wolff Parkinson White? (2)

A

Via acessória + taquiarritmia

3548
Q

Qual a conduta na taquicardia supraventricular se instável?

A

Incomum, Cardioversão (50-100J)

3549
Q

Qual a conduta na taquicardia supraventricular se estável? (2)

A
  • Manobra vagal (valsalva; compressão do seio carotídeo)

- Adenosina (bolus): 6-12mg

3550
Q

Quais sintomas podem ser desencadeados pela adenosina? (2)

A
  • Rubor facial;

- Sensação de morte iminente

3551
Q

Como pode ser feita a profilaxia de taquicardia supraventricular?

A

Ablação por radiofrequência (cura)

3552
Q

Qual a conduta na taquicardia ventricular não sustentada? (2)

A
  • Sem cardiopatia: Conservador (β-bloqueador?)

- Cardiopatia: Holter 24h; Estudo eletrofisiológico (EEF)

3553
Q

Quais as características do ritmo idioventricular acelerado? (3)

A
  • FC 60-120bpm
  • Arritmia de reperfusão
  • Conduta expectante
3554
Q

Qual a conduta na taquicardia ventricular sustentada? (3)

A
  • Instável: Cardioversão (100J)/ desfibrilação
  • Estável: Procainamida/ Amiodarona/ Sotalol (“PAS”)
  • CDI: Instabilidade ou FE <30-40%
3555
Q

Qual a definição de síncope?

A

Perda súbita e TRANSITÓRIA da consciência e do tônus

3556
Q

Quais os tipos de síncope?

A
  • Reflexa
  • Ortostática
  • Neurológica
  • Cardíaca
3557
Q

Quais as características da síncope reflexa (neurocardiogênica, vasovagal)? (5)

A
  • Parassimpático > simpático
  • Sintomas pré-sincope: sudorese, náuseas
  • Situacional (dor, medo): Pernas p/ alto; Fluodrocortisona (retém Na e H²O)
  • Hipersensibilidade do seio carotídeo: Evitar estímulo cervical/ marca-passo
  • Diagnóstico: clínico.
3558
Q

Quais as características da síncope ortostática? (4)

A
  • ↓PAS >20 ou PAD >10mmHg após 3’ de ortostase
  • Causas: Hipovolemia/ Medicamento/ Disautonomia
  • Diagnóstico: clínico.
  • Tratamento: Fludrocortisona, midodrina.
3559
Q

Qual teste pode ser utilizado na investigação de síncope reflexa ou ortostática?

A

Tilt test (inclinação)

3560
Q

Quais os sintomas associados a síncope neurológica? (3)

A
  • Cefaleia
  • Sopro carotídeo
  • Auras
3561
Q

Quais as características associadas

a síncope cardíaca? (5)

A
  • Súbita
  • Palpitação prévia
  • Cardiopatias
  • Pós-exercício
  • ECG alterado.
3562
Q

Quais são as possíveis causas da S. do QT longo? (5)

A
  • Congênita
  • Droga: macrolídeo, antipsicótico, antiarrítmicos, cloroquina…
  • Inseticidas
  • “Hipos” (K/ Mg/ Ca)
  • BAVT
3563
Q

Qual possível complicação da S. do QT longo? E seu tratamento?

A

Torsades de points

Conduta: Sulfato de Mg, desfibrilação, marca-passo (se ~ao BAVT)

3564
Q

Quais são as possíveis causas da síncope neurológica? (3)

A
  • Hemorragia subaracnoide
  • Doença carotídea bilateral,
  • Enxaqueca basilar
3565
Q

Quais são as possíveis causas de síncope cardíaca em jovens e atletas? (3)

A
  • Cardiomiopatia hipertrófica
  • Wolff
  • QT longo
3566
Q

Quais são as possíveis causas de síncope cardíaca em >45-50 anos? (3)

A
  • IAM
  • Estenose aórtica
  • BAVT
3567
Q

Quais são as características das bradiarritmias benignas? (3)

A
  • ↓Sintoma
  • Melhora c/ observação ou atropina (↓vagal)
  • Localização alta (com inervação vagal)/ suprahissinianos
3568
Q

Quais são as características das bradiarritmias malignas? (4)

A
  • Grave
  • Necessita de marca-passo, dopamina, adrenalina
  • Não responde à atropina
  • Localização baixa/ infrahissinianos ou fibrose
3569
Q

Qual a diferença de inervação entre as partes altas e baixas do coração?

A

Alta - Parassimpático (vago)

Baixa - Simpática

3570
Q

Quais são as possíveis causas de bradicardia sinusal? (2)

A

Vagotonia

Droga bradicardizante

3571
Q

Quais as características da bradicardia sinusal? (2)

A
  • Ritmo sinusal lento (onda P em DII+; P sempre seguida de QRS; iPR normal (120-200ms); FC <60bpm
  • Benigno
3572
Q

Quais as características da pausa sinusal? (3)

A
  • Ritmo sinusal com pausa
  • Benigno (vagotonia, droga bradicardizante)
  • Maligno (>3”; doença do nodo sinusal/fibrose)
3573
Q

Quais as características do ritmo idioatrial (escape atrial)? (4)

A
  • Outra área elétrica do atrio assume o ritmo
  • FC 40-60bpm
  • Onda P diferente da sinusal
  • Benigno
3574
Q

Quais as características do ritmo idiojuncional (escape juncional)? (4)

A
  • Nodo AV assume o ritmo
  • FC 40-60bpm
  • Sem onda P e QRS Estreito
  • Benigno
3575
Q

Quais as possíveis causas de escape atrial e escape juncional? (2)

A
  • Estímulo vagal

- Anestésico inalatório

3576
Q

Quais as características do ritmo idioventricular/ escape ventricular? (3)

A
  • FC 8-40bpm
  • Sem onda P e QRS Alargado
  • Maligno
3577
Q

Quais as características do BAV 1º? (2)

A
  • Intervalo PR >200ms

- Benigno

3578
Q

Qual a característica do BAV 1º?

A

Bloqueio não sequencial de ondas P

3579
Q

Quais são os tipos de BAV 2º? (3)

A
  • Mobitz I
  • Mobitz II
  • 2:1
3580
Q

Quais são as características do BAV 2º Mobitz I? (2)

A
  • Com fenômeno de Wenckebach (alargamento progressivo do intervalo PR)
  • Benigno: Suprahissiniano
3581
Q

Quais são as características do BAV 2º Mobitz II? (2)

A
  • Sem fenômeno de Wenckebach/ Fenômeno Hay

- Maligno: Infrahissiniano

3582
Q

Quais são as características do BAV 2º do tipo 2:1? (2)

A
  • Não consegue avaliar fenômeno de Wenckebach (não há 2 iPR sequenciais)
  • Maligno: Infrahissiniano
3583
Q

Quais são as características do BAV 3º/ BAVT? (2)

A
  • Bloqueio total de P

- Maligno: Infrahissiano

3584
Q

Qual alteração eletrocardiográfica típica da doença de Chagas?

A

BRD + BDAS/HBAE

3585
Q

Qual o passo a passo do BLS? (8)

A
  • Segurança da cena
  • Teste de responsividade
  • Avaliar respiração e pulso (10”)
  • Chamar ajuda c/ desfibrilador
  • Compressão
  • Via aérea
  • Respiração
  • Desfibrilação
3586
Q

Qual as características da compressão cardíaca no BLS? (3)

A
  • Técnica: Metade do esterno; MS extendidos;
  • Frequência: 100-120/minuto
  • Intensidade/ Profundidade: 5-6cm
3587
Q

Qual a relação compressão/ ventilação no BLS?

A

30:2

3588
Q

No BLS, Qual a conduta diante de ritmo chocável?

A
  • Choque ÚNICO: Monofásico (360J)/ Bifásico (200J)
  • Depois: RCP (2min ou 5 ciclos) -> 30:2
  • Após: checar ritmo
3589
Q

Quais são os primeiros passos no ACLS? (2)

A
  • Garantir VA

- Acesso venoso

3590
Q

Como é a relação ventilação/ compressão após estabelecimento de VA definitiva no ACLS?

A
  • Compressão e ventilação independentes
  • Compressão: 100-120/min
  • Ventilação: 10/min
3591
Q

Quais medicamentos podem ser administrados através do tubo endotraqueal? (5)

A

“VANEL”:

  • Vasopressina
  • Atropina
  • Naloxone
  • Epinefrina
  • Lidocaína.
3592
Q

Qual o fluxograma diante de FV/TPSV no ACLS?

A

Choque -> IOT + Acesso venoso -> RCP 2 min + Vasopressor (Adrenalina 1g) -> Ritmo? -> Choque -> RCP 2 min + Antiarritmico (Amiodarona ou lidocaína – eficácia similar) -> Ritmo? -> Choque…
Obs: Amiodarona: 1ª dose = 300mg/ 2ª dose = 150mg
Obs2: Checar pulso apenas se ritmo organizado

3593
Q

Qual o fluxograma diante de AESP/ Assistolia no ACLS?

A
  • Atenção: Protocolo da linha reta: Checar os “ca”bos; Aumento “ga”nho; Mudar “de”rivação
  • ACLS (IOT + Acesso venoso) -> **RCP 2 min + Vasopressor (Adrenalina 1g) -> Ritmo? -> **
    Obs.: Adrenalina a cada 3-5’
3594
Q

Quais são as causas potencialmente reversíveis de PCR? (10)

A

5H - Hipovolemia // Hipoxemia // Hipotermia // H+ (Acidose) // Hipo/HiperK
5T – Tension Pneumotórax // Trombose coronariana // Toxicidade eógena // Tamponamento // TEP

3595
Q

Quais exames devem ser solicitados no preparo pré-operatório de acordo com a idade? (5)

A
  • <45 anos: nenhum
  • 45-54 anos: ECG p/ homens
  • 55-70 anos: hemograma + ECG
  • > 70 anos: Hemograma completo + ECG + Eletrolitos + função renal + glicemia
    • Outros exames na dependência da patologia de base
3596
Q

Quais exames devem ser solicitados no preparo pré-operatório de acordo com a cirurgia? (2)

A
  • Coagulograma: estimativa de perda>2L, neurocirurgia, cirurgias cardíacas e torácicas
  • RX Tórax: cirurgia cardíaca e torácica
3597
Q

Na avaliação do risco cirúrgico cardiovascular, o que contraindica a cirurgia? (4)

A

Cardiopatia ativa:

  • Angina instável
  • ICC Descompensada
  • Arritmia grave
  • Valvopatia grave
3598
Q

O que é o índice de LEE? O que o compõe? (6)

A

Indice de risco cardíaco revisado.

  • Coronariopatia
  • ICC
  • DRC (Cr>2)
  • DM c/ insulina
  • Doença cerebrovascular
  • Cirurgia torácica, abdominal ou vascular suprainguinal
3599
Q

Qual a conduta conforme o índice de Lee? (2)

A
  • <2 preditores = cirurgia

- >=2 = avaliar capacidade funcional (METs), se >=4 = CIR

3600
Q

Como é a classificação do ASA? (6)

A
  • I: Saudável
  • II: Doença sistêmica s/ limitação/ Tabagismo
  • III: Limita, mas não incapacita
  • IV: Limita e incapacita
  • V: Moribundo
  • VI: Morte encefálica
    Obs.: Sufixo E: emergência
3601
Q

Quais as medicações de uso crônico devem ser mantidas no preparo pré-opreratório? (3)

A
  • Anti-hipertensivos
  • Corticoide (+ hidrocortisona 24/48h)
  • Insulina (de ação longa, mantém dose + baixa)
3602
Q

Quais as medicações de uso crônico devem ser suspensas no preparo pré-opreratório? (5)

A
  • Antiagregante (7-10 dias; mantém AAS se coronariopatia)
  • Varfarina (4-5 dias; INR <=1,5; Substituir por heparina; HNF suspende 6h antes; HBPM suspende 24h antes)
  • Novos anticoagulantes orais (2-3 dias)
  • Antidiabético orais (no dia; Metformina 24-48h antes)
  • AINES (1-3 Dias antes)
3603
Q

Qual o escore utilizado para escolha da profilaxia de TVP/TEP no pós-operatório?

A

Escore de Caprini

3604
Q

Quais são os componentes e pontuação no escore de Caprini? (4)

A
  • 1 Ponto: >40 anos, cirurgia pequena, anticoncepcional
  • 2 Pontos: >60 anos, cirurgia >45 min
  • 3 Pontos: >75 anos, HP de TVP
  • 5 Pontos: Ortopedia, AVC <1mês
3605
Q

Quais os riscos de TVP/TEP conforme o escore de Caprini? (4)

A
  • Muito baixo (0): deambulação precoce
  • Baixo (1-2): Compressor pneumático
  • Moderado (3-4): Heparina** ou compressor
  • Alto (>=5): Heparina + compressor
3606
Q

Como é feita, quando indicada, a profilaxia de TVP/TEP no pós-operatório? (2)

A
  • HBPM: 40mg SC 1x/dia ou HNF 5000UI SC 12/12h ou 8/8h
3607
Q

Como é a classificação da ferida operatória? (4)

A
  • Limpa
  • Limpa contaminada/ Potencialmente contaminada
  • Contaminada
  • Infectada
3608
Q

Qual a definição de ferida operatória limpa?

A

Não penetra ratos biliar, respiratório, gastrointestinal e urinário

3609
Q

Qual a definição de ferida operatória limpa contaminada/ potencialmente contaminada?

A

Penetra de forma controlada, sem extravasamento

3610
Q

Qual a definição de ferida operatória contaminada?

A

Penetra com menor nível de controle;
“ITI” sem pus
Trauma recente <6h

3611
Q

Qual a definição de ferida operatória infectada?

A

“ITI” Supurada;
Trauma antigo >6h;
Contaminação fecal

3612
Q

Qual esquema de ATB profilaxia indicado conforme o tipo de ferida operatória? (3)

A
  • Limpa: apenas se incisão óssea, prótese ou neuroCIR
  • Limpa contaminada/ Potencialmente contaminada OU Contaminada: Cefazolina ou cipro+metro (se colorretal)
  • Infectada: ATB terapia
3613
Q

Em qual momento iniciar a ATB profilaxia na cirurgia?

A

No ato anestesico - 30-60min antes da incisão

3614
Q

Quando é indicado repetir a dose de ATB profilatico durante a cirurgia? (2)

A
  • CIR longa

- Muito sangramento

3615
Q

Qual a classificação para predizer a dificuldade da intubação?

A

Mallampati

3616
Q

Como é a classificação de Mallampati? (4)

A

Classe I: vê inclusive pilar amigdaliano
II: Vê até abertura da orofaringe
III: Vê até base da úvula
IV: Vê apenas palato duro

3617
Q

Quais são as funções da anestesia e quais medicamentos podem ser usados para tal? (4)

A
  • Analgesia: opioide, anestesico local
  • Inconsciência: Halogenado, hipnótico venoso (propofol, quetamina, etomidato…), opioide
  • Relaxamento muscular: bloqueadores neuromusculares (succinilcolina, rocurônio…), anestésico local
  • Bloqueio neuromuscular: opioide, anestésico local
3618
Q

Quais são os tipos de técnicas anestésicas? (5)

A
  • Local
  • Bloqueio de nervo periférico
  • Raquianestesia
  • Peridural
  • Geral
3619
Q

Quais são as características da raquianestesia? (3)

A
  • Espaço subaracnoide
  • Baixa quantidadde de anestésico
  • Menor duração do bloqueio
3620
Q

Quais são os efeitos adversos da raquianestesia? (3)

A
  • Hipotensão
  • Aumento da PIC
  • Cefaleia
3621
Q

Quais são as contraindicações da raquianestesia? (4)

A
  • Instabilidade hemodinâmica
  • Anticoagulação
  • Lesão local da pele
  • Aumento da PIC
3622
Q

Quais são as características da anestesia peridural? (3)

A
  • Espaço epidural (bloqueio segmentar)
  • Alta quantidade de anestésico
  • Maior duração do bloqueio (cateter peridural)
3623
Q

Qual o efeito adverso da anestesia peridural?

A

Hipotensão

3624
Q

Qual a contraindicação da anestesia peridural?

A

Instabilidade hemodinâmica

3625
Q

Quais são as funções da anestesia geral? (4)

A
  • Analgesia
  • Inconsciência
  • Relaxamento muscular
  • Bloqueio neuromuscular
3626
Q

Como é feita a indução na anestesia geral? (4)

A

Hipnótico IV ou halogenado
Ventilação sob máscara
Bloqueador neuromm + opioide
Intubação

3627
Q

Qual droga na indução anestesica é preferencial diante do paciente chocado?

A

Quetamina

3628
Q

Até quanto tempo é possível fazer lavagem gástrica na intoxicação?

A

<1h

3629
Q

Até quanto tempo é possível fazer carvão ativado na intoxicação?

A

<4-6h

3630
Q

Qual a dose máxima de acetaminofeno? Qual a dose que aumenta o risco de intoxicação?

A
  • 4g/dia

- >12g/dia

3631
Q

Na intoxicação por acetaminofeno, qual a substância associada ao quadro?

A

NADPQI (~Citocromo P450)

3632
Q

Qual a clínica da intoxicação por acetaminofeno? (4)

A
  • 24h: Sintomas gerais inespecíficas
  • 24-48h: Hepatotoxicidade (Insuficiência hepática***) Insuficiência renal (Necrose tubular)
  • 1-2 Sem: Recuperação
3633
Q

Como é feito o diagnóstico da intoxicação por acetaminofeno? (4)

A

História clínica + exame físico + laboratório + dosagem sérica de acetaminofeno

3634
Q

Como é feito o tratamento de suporte na intoxicação pelo acetaminofeno? (3)

A

Controlar: hipoglicemia, coagulopatia… (falência hepática)

Se grave: avaliar transplante hepático

3635
Q

Como é feito o tratamento de descontaminação na intoxicação pelo acetaminofeno? (1)

A

Carvão ativado (nas primeiras 4h)

3636
Q

Qual o antídoto na intoxicação por acetaminofeno?

A

N-acetilcisteína (idealmente nas primeiras 8h)

3637
Q

Qual o mecanismo de ação dos digitais?

A

Inibidor da Na/K ATPase -> Ativa trocador (Na-Ca) -> ↑Ca intracelular -> ↑Força de contração

3638
Q

Quais são as manifestações clínicas da intoxicação por digitálicos? (8)

A
  • Quadro geral: Náusea, vômito, dor abdominal***, alteração visual, cromatopsia (+ comum xantopsia)
  • Alteração elétrica:
    ↓condução: nodo sinusal e nodo AV
    ↑Automatismo: atrial/ ventricular
    Ex.: Extrassístole ventricular
    (+comum e + precoce); Taquicardia ventricular bidirecional* (quase patognomônico; Alternância de QRS + e -); Taquicardia atrial com bloqueio* (quase patognomônico); BAV 2º Mobitz I (BAVs são comuns, com exceção do BAV 2º Mobitz II); Fibrilação atrial/ Flutter (raros).
  • Hipercalemia***
3639
Q

Quais os fatores de risco aumentam o risco de intoxicação digitálica? (5)

A

“IDADI”

  • “I”nsuficiência Renal
  • “D”oenças cardíacas
  • “A”lterações eletrolíticas (HipoK, HipoMg, HiperCa)
  • “D”rogas (“A”miodarona, “B”loqueador de canal de Ca, “C”iclosporina, “D”iurético) – “ABCD”
  • “I”dade avançada
3640
Q

Qual o tratamento de suporte da intoxicação digitálica? (2)

A
  • Correção eletrolítica: Potássio…

- Cuidado: Arritmia (fenitoína – pode agir como antiarrítmico e ↓ gravidade da intoxicação)

3641
Q

Qual o tratamento de descontaminação da intoxicação digitálica?

A

Carvão ativado (mesmo após mais tempo, devido a recirculação entérica)

3642
Q

Qual o antídoto da intoxicação digitálica? E quando deve ser feito?

A

Anticorpo anti-Fab***: se arritmia grave ou hipercalemia (casos graves)

3643
Q

Pelo que é responsável o sistema nervoso periférico somático?

A

Funções motoras voluntárias

3644
Q

Qual o neurotransmissor do sistema nervoso periférico somático? Em qual receptor age? Em qual órgão?

A
  • Acetilcolina
  • Receptores nicotínicos
  • Músculo
3645
Q

Pelo que é responsável o sistema nervoso periférico autonômico?

A

Funções Neurovegetativas - Involuntários

3646
Q

Quais são as subdivisões do sistema nervoso autonômico?

A
  • Símpático

- Parassimpático

3647
Q

Qual o neurotransmissor do sistema nervoso periférico autonômico simpático? Em qual receptor age? Quais são as ações?

A
  • Catecolaminas
  • Receptores adrenérgicos
  • “Luta ou Fuga”
3648
Q

Qual o neurotransmissor do sistema nervoso periférico autonômico Parassimpático? Em qual receptor age? Quais são as ações?

A
  • Acetil-colina
  • Receptores muscarínicos
  • “Descansar ou Digerir”
3649
Q

Qual a clínica da síndrome colinérgica?

A
Muscarínicos (órgãos):
- Miose
- Broncoconstrição
- Incontinência urinária
- ↓FC
- Salivação.
(Clínica parassimpática)
Nicotínico (Junção neuromuscular):
- Miofasciculações
- Fraqueza
3650
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome colinérgica? Quais os agentes causais associados?

A
  • Inibidores de acetilcolinesterase
    Carbamatos (Reversíveis): pesticidas, neostigmina, rivastigmina.
    Organofosforados (Irreversíveis): pesticidas, gás sarin
3651
Q

Como é feito o diagnóstico da síndrome colinérgica?

A

Clínico!

3652
Q

Como é feito o tratamento da síndrome colinérgica? (3)

A
  • Suporte;
  • Carvão ativado.
  • Antídotos:
    Atropina: Reverte sintomas muscarínicos
    Pralidoxima: Reverte sintomas nicotínicos
3653
Q

Qual a clínica de intoxicação por benzodiazepínicos?

A

Depressão do SNC

3654
Q

Qual o antídoto da intoxicação por benzodiazepínicos?

A

Flumazenil

3655
Q

Qual a clínica da intoxicação por Betabloqueadores?

A

Bradarritmia; Redução da contratilidade cardíaca

3656
Q

Qual o antídoto da intoxicação por betabloqueadores?

A

Glucagon

3657
Q

Qual o quadro clínicao da intoxicação por opioides? (7)

A
  • Depressão respiratória (altera percepção do centro respiratório ao CO²): Bradipneia com respiração profunda
  • Miose
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Prurido
  • Constipação
  • Supressão da tosse
3658
Q

Qual o tratamento de suporte na intoxicação por opioides?

A

Via aérea (depressão respiratória): intubação?

3659
Q

Qual o tratamento de descontaminação na intoxicação por opioides?

A
  • Se for IV ou intratecal, não é possível

- Se for VO é possível

3660
Q

Qual o antídoto da intoxicação por opioides?

A

Naloxone (meia vida curta)

3661
Q

Qual a clínica da intoxicação por tricíclicos? (4)

A
  • Bloqueio muscarínico: Síndrome anticolinérgica (boca seca, retenção urinária, constipação intestinal…)
  • Alteração neurológica: Convulsão, sedação, coma
  • Bloqueio alfa-adrenérgico: Hipotensão
  • Bloqueio canal de Na cardíaco: ↑FC, Altera condução, QT Longo (Torsades…)
3662
Q

Qual a espécie associada ao acidente botrópico?

A

Jararaca

3663
Q

Qual a clínica do acidente botrópico? (3)

A
  • Proteolítico (local)***: Necrose, edema, bolhas
  • Coagulante: CIVD, ↑Tempo de coagulação
  • Hemorrágica
3664
Q

Qual a classificação do acidente botrópico e qual a quantidade de ampolas de soro?

A
  • Leve: s/ clínica: 2-4 ampolas
  • Moderado: clínica local: 4-8 ampolas
  • Grave: clinica local e sistêmica: 12ampolas
3665
Q

Qual a espécie associada ao acidente laquético?

A

Surucucu

3666
Q

Qual a clínica do acidente laquético? (5)

A

Proteolítico, Coagulante, Hemorrágico (=Botóprico) +

Manifestações parassimpáticas (sintomas vagais) + Floresta

3667
Q

Qual a espécie associada ao acidente crotálico?

A

Cascavel

3668
Q

Qual a clínica do acidente crotálico? (3)

A
  • Neurotóxica: Fáscies miastênica
  • Miotóxica: Rabdomiólise -> IRA
  • Coagulante discreta
3669
Q

Qual a espécie associada ao acidente elapídico?

A

Coral (verdadeira: tricolor, anéis completos, presas discretas, s/ fosseta lateral)

3670
Q

Qual a clínica do acidente elapídico? (2)

A
  • Neurotóxica – sempre grave! (Fraqueza muscular; pp respiratória)
  • Coagulante discreta
3671
Q

Qual o perfil da vítima do acidente ofídico? (3)

A
  • Rural
  • Homem 15-49 anos
  • MMII.
3672
Q

Quais as características das cobras peçonhentas? (2)

A
  • Fosseta lateral (reconhece vítima por irradiação de calor) (Exceto Coral)
  • Presas avantajadas (Exceto coral: presas discretas)
3673
Q

Como diferenciar as cobras peçonhentas pela cauda?

A
  • Cauda lisa: Jararaca
  • Chocalho: Cascavel
  • Escamas: Surucucu
3674
Q

Como diferenciar o tipo de cobra responsável pelo acidente ofídico pela clínica? (2)

A
  • Necrosante (ação local, proteolítica): Botrópico; Laquético (Parassimpático; Floresta)
  • Neurotóxica (fáscies miastênica): Elapídico; Crotálico (Miotóxico)
3675
Q

Quais são as medidas gerais do tratamento do acidente ofídico? (3)

A
  • Cuidados locais: Repouso e limpeza da região
  • Profilaxia antitetânica
  • Notificação compulsória
3676
Q

Quais são as medidas específicas do tratamento do acidente ofídico?

A

Soroterapia – IV
Sempre!
Dose varia com gravidade (não se modifica se é adulto ou criança)

3677
Q

Quais são os cuidados especiais no acidente botrópico? (2)

A
  • Desbridamento;

- Fasciotomia

3678
Q

Quais são os cuidados especiais no acidente crotálico? (1)

A

Prevenção de IRA por rabdomiólise (HV, manitol, bicarbonato)

3679
Q

Quais são os cuidados especiais no acidente elapídico? (1)

A

Neostigmina

3680
Q

Qual o mecanismo de ação do araneísmo?

A

Ativa canais de sódio (contrário do anestésico local):

  • Sensitivas: Dor
  • Autônomas: Simpático/ Parassimpático
  • Motoras: Contratura
3681
Q

Quais as características do acidente por Phoneutria? (5)

A
  • Errantes
  • Agressivas
  • Extremidades
  • Sinais locais leves e sistêmicos precoces
    • Sudeste
3682
Q

Qual a família da aranha armadeira?

A

Phoneutria

3683
Q

Qual a família da aranha viúva negra?

A

Latrodectus

3684
Q

Quais as características do acidente por Latrodectus? (4)

A
  • Contrações e Flexões
  • “Abdome agudo”
  • Fáscies Latrodectísmica (toda contraída)
    • Nordeste
3685
Q

Qual a família da aranha marrom?

A

Loxosceles

3686
Q

Qual a epidemiologia do acidente por Loxosceles? (4)

A
  • +Sul – Paraná/ SC
  • Mais comum
  • Mais grave;
  • Sexo feminino (16-46 anos)
3687
Q

Qual local mais comum de acidente por Loxosceles?

A

Região central do corpo - Coxa (20%) e Tronco (15%)

3688
Q

Quais são as formas clínicas de acidente por Loxosceles? (2)

A
  • Cutânea (99%)

- Cutâneo-visceral (hemolítica 1%)

3689
Q

Quais as características da forma clínica cutânea do acidente por Loxosceles? (2)

A
  • Lesão característica: base eritematosa + isquemia central + áreas violáceas (placa marmórea).
  • Evolução: Necrose e úlcera de difícil cicatrização
3690
Q

Quais as características da forma clínica cutânea -visceral do acidente por Loxosceles? (3)

A

Lesa hemácia e endotélio:

  • Hemólise
  • IR
  • CIVD
3691
Q

Qual o tratamento do araneísmo?

A

Soro anti-aracnídeo: NÃO faz em casos leves

3692
Q

O que tem de diferente no tratamento do acidente por Latrodectus? (3)

A
  • Soroterapia intramuscular
  • Benzodiazepínico
  • Gluconato de Cálcio
3693
Q

Qual a classificação do acidente por Loxosceles? E qual o tratamento para cada um? (3)

A
  • Leve: lesão atípica (retorno diário por 72h)
  • Moderado: Lesão típica menor 3cm (Prednisona 5 dias; retorno diário 5 dias)
  • Grave: Lesão tipica >3cm ou hemólise (Soro+ Prednisona 7-10 dias + centro de envenenamento).
3694
Q

Qual o tipo de escorpião que mais causa acidente?

A

Tityus serrulatus

3695
Q

Qual a epidemiologia do escorpionismo por Tityus serrulatus? (2)

A
  • MG/ SP

- Óbitos em crianças

3696
Q

Qual local mais acometido no acidente por escorpião?

A

MMSS

3697
Q

Qual a clínica do acidente por Tityus serrulatus? (2)

A
  • Dor intensa e precoce
  • Sinais neuro-cardiológicos: arritmia, hipo/hipertensão, insuficiência cardíaca, agitação, sonolência, tremor, hipo/hipertermia.
3698
Q

Qual a fisiopatologia do acidente por escorpião?

A

Ativação de canais de sódio

3699
Q

Qual o tratamento do acidente por escorpião? (2)

A
  • Soro anti-escorpiônico (ou anti-aracnídeo): NÃO faz em casos leves.
  • Acompanhar por 6-12 horas
3700
Q

Quais as características da hemostasia primária? (5)

A
  • Plaquetas
  • Pele e mucosas
  • Sangramento precoce e espontâneo
  • Plaquetas 150-450mil
  • TS 3-7min
3701
Q

Quais as características da hemostasia secundária? (5)

A
  • Fatores de coagulação
  • Músculo (hematomas) e articulações (hemartroses)
  • Para e volta sangrar
  • Via extrínseca: TAP <10”; INR <1,5
  • Via intrínseca: PTTa <30”; Paciente controle <1,5
3702
Q

O que seria a terceira fase da hemostasia? O que está envolvido? (2)

A

Reparo tecidual

  • Plasmina -> Fibrinólise
  • Produtos de degradação da fibrina (D-Dímero)
3703
Q

Quais são as causas de distúrbios da hemostasia primária? (2)

A

Disfunção plaquetária

Trombocitipenia

3704
Q

Quais são as causas de trombocitopenia? (4)

A
  • ↑Destruição* Púrpuras (imune* x trombótica)
  • ↓Produção
  • Sequestro
  • Dilucional
3705
Q

Qual a fisiopatologia da Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)?

A

Anticorpos contra plaquetas -> Opsonização -> Destruição no baço.

3706
Q

Quais as formas clínicas da Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? (2)

A
  • Criança: Aguda e autolimitada

- Mulher (20-40 anos): Crônica e recorrente

3707
Q

Quais são as causas de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? (2)

A
  • Idiopática (~ infecção respiratória <4 semanas)

- Secundária: HIV, Lúpus, LLC, Heparina

3708
Q

O que é a Síndrome de Evans?

A

Anemia + Plaquetopenia de ordem imune

3709
Q

Como é feito o diagnóstico de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? E se casos duvidosos?

A
  • Plaquetopenia e mais NADA!

- Casos duvidosos: Aspirado de medula (hiperplasia dos megacariócitos)

3710
Q

Como é feito o tratamento da Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)? (4)

A
  • Corticoide VO: Sangramento ativo ou Plaquetas <20-30mil
    Aguda: <10mil
  • Imunoglobulina polivalente (IGIV): Sangramento grave – SNC, Gastrointestinal
    Opções: Corticoide IV (pulsoterapia), Fator 7ª
  • Rituximabe (CD20), Esplenectomia: PTI Crônica refratária
  • Plaquetas: Sangramento muito grave
3711
Q

Qual a fisiopatologia da Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)?

A

↓ADAMTS 13 e FvWB “gigantes” -> Microangiopatia trombótica

3712
Q

Qual a clínica da Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)? (7)

A
  • Mulher
  • Dor abdominal
  • “PENTA”:
    “P”laquetopenia
    “E”squizócitos (hemólise)
    “N”eurológicas
    “T”emperatura elevada (febre)
    “A”núria
3713
Q

Qual o tratamento da PTT?

A

Plasmaférese

Não repor plaquetas!

3714
Q

Qual a fisiopatologia da Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU)?

A

E. coli O157:H7 + Shigatoxina (causa lesão endotelial -> formação de trombos) -> Microangiopatia trombótica

3715
Q

Qual a clínica da Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU)? (4)

A
- Criança + SHU
“S”angramento (plaquetopenia)
“H”emólise
“U”remia
oBS.: “Irmã da PTT”
3716
Q

Quais os fatores envolvidos na adesão plaquetária? (2)

A
  • Glicoproteína (GP) Ib

- Fator de von Willebrand (FvWB)

3717
Q

Quais os fatores envolvidos na ativação plaquetária? (2)

A
  • ADP (Adenosina difosfato) – Via receptor P2Y12 (Ticagrelor, clopidogrel…)
  • Tromboxane A2 (AAS)
3718
Q

Quais os fatores envolvidos na agregação plaquetária? (2)

A
  • Glicoproteina IIB/IIIA

- Fibrinogênio (liga plaquetas)

3719
Q

Quais são as causas hereditárias de disfunção plaquetária? (3)

A

Deficiências:

  • Fator de vWB;
  • GP Ib (Bernard-Soulier);
  • Gp IIb/IIIa (“Gl”anzmann -> ~a”GL”egação)
3720
Q

Quais são as causas adquiridas de disfunção plaquetária? (2)

A

Uremia

Uso de antiplaquetários

3721
Q

Qual o distúrbio hereditário mais comum da hemostasia?

A

Doença de von Willebrand

3722
Q

Quais os tipos da doença de von Willebrand? (3)

A
Tipo 1 (80%): Deficiência parcial – exames normais
Tipo 2: Qualitativo/ TS alargado
Tipo 3 (<5%): Redução intensa/ TS alargado e PTTa alargado* 
*Altera também hemostasia 2ª: FvWB é estabilizador do fator 8 -> ΔFvWB -> ↓F8
3723
Q

Como é feito o diagnóstico de doença de von Willebrand?

A

Atividade do FvWB: Quantitativo ou funcional (ristocetina)

3724
Q

Como é feito o tratamento da doença de von Willebrand? (5)

A
  • Desmopressina (DDAVP) intranasal ou venosa – Inicial
  • Fator 8
  • Crioprecipitado (FvWB, fator 8, fator 13 e fibrinogênio)
  • Plasma fresco congelado (todos os fatores)
  • Antifibrinolíticos (ácido tranexâmico)
3725
Q

Qual o exame avalia via extrínseca da coagulação? E qual fator envolvido?

A
  • TAP

- Fator tecidual (colágeno) -> Fator 7

3726
Q

Qual o exame avalia via intrínseca da coagulação? E quais os fatores envolvidos? (3)

A
  • PTTa

- Fator 8, Fator 9 e Fator 11

3727
Q

Qual o exame avalia via comum da coagulação? E quais os fatores envolvidos? (5)

A

Fator X (“x” da questão), Fator V (“cara metade do FX) -> Protrombina (Fator 2) -> Trombina -> Fibrinogênio (Fator 1) -> Fibrina -> Fator 13
(“Fixa” a fibrina;
Fora da cascata de coagulação; TAP/PTTa NÃO avaliam Fator 13).

3728
Q

Quais são os fatores vitamina K dependentes? (4)

A

2,7,9 e 10

3729
Q

Quais são as causas de alteração da via extrínseca? (2)

A
  • Deficiência de vitamina K (colestase, má absorção intestinal)
  • Cumarínico (Warfarina)
3730
Q

Qual mecanismo de ação do cumarínico?

A

Antagonista da vitamina K

3731
Q

O que fazer diante de sangramento associado ao uso de cumarínico? (2)

A
  • Sangramento/ INR: 5(?) -10*** -> Vitamina K
  • Sangramento grave: Complexo protrombínico (Fatores 2, 7, 9 e 10)
    Opções: Fator 7a/ Plasma fresco
3732
Q

Quais são as causas de alteração da via intrínseca da coagulação? (2)

A
- Hemofilias:
A (Deficiência F8)
B (Deficiência F9)
C (Deficiência F11)
- Heparina
3733
Q

Qual a fisiopatologia da Hemofilia A?

A
  • Deficiência do F8

- Ligada ao X (homem) ou adquirida (Lúpus – anticorpo contra F8)

3734
Q

Qual a clínica da hemofilia A? (3)

A

“3Hs” – Hemorragia + Hematoma + Hemartrose

3735
Q

Qual tratamento da hemofilia A?

A

Repor o fator 8

3736
Q

Qual alteração laboratorial da hemofilia A?

A

↑PTTa

3737
Q

Qual mecanismo de ação da heparina altera a via intrínseca da coagulação?

A

Potencializa antitrombina 3 (anticoagulante endógeno)

3738
Q

Como se monitoriza o uso da heparina não fracionada?

A

PTTa 4/4 – 6/6h

3739
Q

Qual o antídoto da heparina não fracionada?

A

Protamina

3740
Q

Como se monitoriza o uso da heparina de baixa peso molecular?

A

Não é rotina!

FXa

3741
Q

Qual o antídoto da HBPM?

A

Protamina - Ação parcial

3742
Q

Como e quais os anticoagulantes agem na via comum da coagulação? (2)

A
  • Inibidor do fator Xa: FondaparinuX; RivaroXaban

- Inibidor da TRombina: ArgaTRoban, DabigaTRan

3743
Q

Quais são as causas de distúrbios da via comum da coagulação? (2)

A
  • CIVD

- Doença hepática

3744
Q

Quais são as possíveis causas de CIVD? (3)

A
  • Sepse grave
  • DPP
  • Neoplasia
3745
Q

Qual o laboratório da CIVD? (5)

A
  • Hemólise
  • ↓Plaquetas
  • ↑TAP
  • ↑PTTa
  • ↓Fibrinogênio
3746
Q

Qual a clínica da CIVD aguda?

A

Hemorragia

3747
Q

Qual a clínica da CIVD crônica?

A

Trombose de repetição

3748
Q

Qual o tratamento da CIVD? (2)

A

Suporte

Anticoagulação

3749
Q

Qual a clínica da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?

A

Heparina + Trombose

3750
Q

Qual a fisiopatologia da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?

A

Anticorpos contra o complexo Heparina/ Fator 4 plaquetário (PF4)

3751
Q

Qual o escore 4T da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?

A
  • Tempo: 5-10 dias de uso da heparina
  • Toda heparina (não fracionada tem >risco): Qualquer dose
  • Trombocitopenia não grave: >20000/ sem outra causa
  • Trombose (até 50% dos casos)
3752
Q

Qual o tratamento da Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?

A

Suspender Heparina!

Trocar por inibidor de trombina ou inibidor do fator Xa

3753
Q

Qual a tríade de Virchow?

A

Estase + Lesão endotelial + hipercoagulabilidade

3754
Q

Qual tipo de trombose + comum?

A

Venosa

3755
Q

Quais são as trombofilias hereditárias? (3)

A
  • Fator V de Leiden*** (+comum)
  • Mutação no gene Protrombina
  • Deficiência de proteína C e S (anticoagulantes endógenos)
3756
Q

Quais as causas de trombofilias adquiridas? (3)

A

Câncer
Gestação
Neoplasias

3757
Q

Qual a alteração no SNC provocada pela febre reumática?

A

Coreia de Sydenham (~ gânglios da base)

3758
Q

Quais as características da coreia de Sydenham na febre reumática?

A

Tardia (1-6 meses)

Aparece de forma isolada

3759
Q

Quais são as alterações de pele associadas à febre reumática? (2)

A

Nódulos subcutânos

Eritema marginado

3760
Q

Com que as alterações de pele na febre reumática tem relação?

A

Com a cardite

3761
Q

Como é feito o diagnóstico de febre reumática?

A

2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores + infecção recente estreptococcica (ASLO, cultura ou teste rápido).* Exceção: Coreia de Sydenham dá diagnóstico.

3762
Q

Quais são os critérios maiores de Jones? (5)

A
  • Artrite (se mod/alto risco como no Brasil pode considerar poliartralgia)
  • Cardite
  • Nódulos SC
  • Eritema marginado
  • Coreia de Sydenham
3763
Q

Quais são os critérios menores de Jones? (4)

A
  • Artralgia
  • Febre
  • Aumento VHS/PCR
  • Aumento iPR
3764
Q

Como é feito o tratamento do surto agudo da febre reumática?

A
  • Antibiótico (evita reinfecção e transmissão): Penicilina benzatina IM dose única ou eritromicina VO 10 dias
  • AINES (Artrite)
  • Prednisona dose imunossupressora (Cardite)
  • Repouso + Fenobarbital/Clorpromazina/Valproato ( Coreia)
3765
Q

Como é feita a profilaxia secundária da febre reumática?

A

Penicilina benzatina IM (21/21 dias) até…

  • Sem cardite: 21 anos ou 5 anos pós-surto, o que durar mais tempo
  • Cardite sem sequela: 25 anos ou 10 anos pós-surto
  • Cardite com sequela valvar: Sempre ou 40 anos
  • Se alergia: eritromicina diária.
3766
Q

Quais são as possíveis causas de mono/oligoartrite? (6)

A
  • Artrite Idiopática Juvenil
  • Síndrome de Reiter (Artrite, uretrite, conjuntivite)
  • Artrite Gotosa (Podagra, fator precipitante)
  • Osteoartrose (>50 anos, quadro crônico)
  • Artrite séptica gonocócica (fase tardia)
  • Artrite séptica não-gonocócica (S. aureus)
3767
Q

Em jovem, em que pensar diante de oligo/monoartrite? (2)

A
  • Gonocóccica

- Reiter

3768
Q

Em quadro inflamatório de oligo/monoartrite, deve-se pensar em que? (2) Qual a conduta?

A
  • Artrite séptica
  • Gota
    = Artrocentese
3769
Q

Quais são as causas de artrite séptica? (2)

A
  • Gonocóccica

- Não gonococcica - S aureus

3770
Q

Qual a clínica da artrite gonocóccica? (3)

A

1ª Fase:

  • Poliartrite
  • Lesão de pele (vesículas e pústulas na mão)
  • 2ª Fase: monoartrite
3771
Q

Qual o tratamento da artrite gonococcica?

A

Ceftriaxona 7-10 dias

3772
Q

Qual a clínica da artrite séptica não gonococcica (S aureus)? (2)

A
  • Já inicia com monoartrite

- Porta de entrada

3773
Q

Qual o tratamento da artrite séptica não gonococcica?

A

Oxacilina 3-4 semanas

3774
Q

Qual as características do líquido sinovial na artrite séptica? (4)

A
  • Turvo
  • ↓Glicose
  • ↑Proteínas
  • ↑Leucócitos.
3775
Q

Qual a fisiopatologia da artrite gotosa?

A

Hiperuricemia -> Precipitação de ácido úrico nas articulações ->
Leucócito fagocita ácido úrico precipitado após variação da uricemia ou trauma.

3776
Q

Quais são as marcas da artrite gotosa? (3)

A
  • Fator precipitante (varia uricemia/ trauma)
  • Podagra (mais distal, mais típico)
  • Mono/oligoartrite intensa (≠séptica)
3777
Q

Como é feito o diagnóstico de artrite gotosa? (2)

A

Artrocentese:

  • Cristais no interior de leucócitos com birrefringência negativa sob luz polarizada.
  • Leitoso, ↑leucócitos
3778
Q

Como é feito o tratamento na crise da artrite gotosa? (2)

A
  • AINEs (Indometacina, naproxeno) – não iniciar AAS (interfere na uricemia)
  • Colchicina (“paralisa” leucócito)
    Obs.: Não fazer alopurinol
3779
Q

Como é feita a prevenção de recidiva da artrite gotosa? (3)

A
  • Afastar fatores de risco (álcool, tiazídico…)
  • Colchicina
  • Depois: ↓uricemia
    ↓Síntese: Alopurinol
    ↑Eliminação urinária: Uricosúrico (probenecida)
3780
Q

Qual a contraindicação para o uso de probenecida?

A

Cristais de ácido urico na urina

3781
Q

O que pensar diante de monoartrite crônica em jovem? (2)

A

Tuberculosa X Fúngica

3782
Q

Como é feito o diagnóstico de artrite tuberculosa ou fúngica?

A

Artrocentese (cultura BK e fungo)

3783
Q

Como é feito o tratamento de artrite tuberculosa?

A

RIPE 12 meses

3784
Q

Quais as principais características da artrite idiopática juvenil? (2)

A

<16 Anos com artrite ≥ 6 semanas

3785
Q

Quais são as apresentações de artrite idiopática juvenil? (3)

A
  • Forma pauciarticular (≤4 articulações)
  • Forma poliarticular (>4)
  • Doença de Still (Sistêmica)
3786
Q

Quais são as características da forma pauciarticular da artrite idiopática juvenil? (4)

A
  • Forma + comum
  • Meninas ≤4 anos
  • FR negativo
  • Se FAN + -> maior risco de Uveíte anterior
3787
Q

Quais são as características da forma poliarticular da artrite idiopática juvenil? (2)

A
  • FR Variável: >10 anos -> Positivo // <10 anos -> Negativo

- Se FAN + -> maior risco de Uveíte anterior

3788
Q

Quais são as características da doença de Still? (3)

A

“Febre diária + Rash salmão + artrite”

3789
Q

Qual a fisiopatologia da artrite reativa?

A

Processo infeccioso à distância:

  • Intestinal: Shigella, Salmonella
  • Genital: Clamidia trachomatis
3790
Q

Qual o protótipo da artrite reativa?

A

Síndrome de Reiter

3791
Q

Quais as características da síndrome de Reiter? (3)

A

Artrite +
Uretrite +
Conjuntivite

3792
Q

Como é feito o tratamento da Síndrome de Reiter? (2)

A

Síntomático + Antibiótico (Doxiciclina ou azitromicina)

3793
Q

Qual definição de colagenases?

A

Doença autoimune contra o tecido conjuntivo

3794
Q

Cite 5 exemploes de colagenoses?

A
  • Lupus Eritematoso Sistêmico
  • Esclerodermia (esclerose sistêmica)
  • Dermato/Polimiosite (Fraqueza proximal)
  • Sjogren (Boca e olhos secos/ anti-Ro e anti-La)
  • Doença Mista do Tecido Conjuntivo (anti-RNP)
3795
Q

Qual a epidemiologia do Lupus eritematoso sistêmico? (2)

A

Mulher,

Jovem (15-45 Anos)

3796
Q

Qual a fisiopatologia do Lúpus eritematoso sistêmico?

A

Ataque intermitente: “ites” e “penias” em surtos e remissões

3797
Q

Como é feito o diagnóstico de LES? (3)

A

Critérios 2019: FAN Positivo + 1 critério clínico + ≥10 pontos
Dica: FAN + Nefrite IV ou FAN + 3 Critérios

3798
Q

Qual critério obrigatório para diagnóstico de LES?

A

FAN +

3799
Q

Quais são os critérios clínicos de LES? (7)

A
  • Constitucional: febre >38,3ºC (2 pontos)
  • Hematológico: ↓leucopenia (3 pts); ↓Plaqueta (4 pontos); Hemólise autoimune (4 pontos)
  • Pele/mucosa: alopecia (2 pontos); úlcera oral (2 pontos); cutâneo agudo rash (6 pontos)
  • Rim: Proteinúria >0,5g/24h (6 pts); Biópsia classe II/V (8 pts); Biópsia classe III/IV (10 pts)
  • Serosa: derrame pleural/pericárdico (5 pontos); Pericardite aguda (6 pontos)
  • Articulações: ≥2 articulações (artrite; rigidez matinal) (6 pontos)
  • Neuro: delirium (2 pontos); psicose (3 pontos); convulsão (5 pontos)
    Obs: conta apenas a alteração que dá mais pontos em cada categoria
3800
Q

Quais são os critérios imunológicos do LES? (3)

A
  • Ac antifosfolipídeo: anticardiolipina OU antiβ2glicoproteína OU anticoagulante lúpico (2 pts)
  • Complemento (C3 e C4): apenas uma fração baixa (3 pts); ambas baixas (4 pts)
  • Ac do lúpus: anti-DNAdh OU anti-SM (6 pontos)
3801
Q

Qual o mnemônico para lembrar os critérios diagnósticos do LES?

A

“FAN DA RASH” -> “F”ebre/ “A”nticorpos (anti-DNA e anti-SM)/ “N”eurológico/ “D”iminuição do complemento/ “A”ntifosfolipídeos/ “R”enal/ “A”rtrite/ “S”erosite/ “H”ematológico.

3802
Q

Como é a classificação do LES? (3)

A
  • Brando: pele/ mucosa/ articulação/ serosa (“Síndrome Lupus-Like”)
  • Moderado: “penias” sanguíneas
  • Grave: rim/cabeça
3803
Q

Qual o tratamento do LES Brando? (3)

A
  • Corticoide tópico
  • Antimaláricos
  • Corticoide sistêmico (dose anti-inflamatória)
3804
Q

Qual o tratamento do LES Moderado? (1)

A

Tratamento: Corticoide sistêmico (dose imunossupressora)

3805
Q

Qual o tratamento do LES Grave? (1)

A

Tratamento: Imunossupressão

3806
Q

Quais medicamentos podem causas Síndrome Lupus-Like? (3)

A

“PHD”

  • “P”rocainamida (> risco);
  • “H”idralazina (+comum);
  • “D”-penicilamina
3807
Q

Como é feito o diagnóstico da Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio? (2)

A
  • 1 Clínico: Trombose; Morbidade Gestacional (≥3 perdas <10 sem; perda >10 sem; prematuridade ≤34 semanas) +
  • 1 Laboratorial: Anticardiolipina (>p99); Antiβ2glicoproteina I (>p99); Anticoagulante lúpico
3808
Q

Como é feita a abordagem da Síndrome do anticorpo antifosfolípidio assintomática? (2)

A
  • AAS ou

- Nada

3809
Q

Como é feita a abordagem da Síndrome do anticorpo antifosfolípidio na gestante com perda fetal prévia? (2)

A

Heparina profilática + AAS

3810
Q

Quais são as classes da Nefrite Lúpica? (6)

A
  • I: Mesangial mínima
  • II: Mesangial proliferativa
  • III: Proliferativa focal
  • IV: Proliferativa difusa (S nefrítica -> GNRP)
  • V: Membranosa (S. nefrótica)
  • VI: Esclerosante avançada
3811
Q

Qual a classe de nefrite lúpica mais comum e mais grave?

A

Classe IV (Difusa)

3812
Q

Qual o laboratório da nefrite lúpica? (2)

A

Anti-DNAdh

↓complemento

3813
Q

Qual classe de nefrite lúpica é excessão quanto aos achados laboratoriais?

A
Classe V (membranosa) -- não tem Anti-DNAdh  e não
↓complemento
3814
Q

Quais são os anticorpos antinucleares do Lupus? (7)

A
FAN – Fator antinuclear:
- Anti-DNA dh (nativo) 
- Anti-histona 
- Anti-ENA:
Anti-SM 
Anti-RNP 
Anti-Ro/anti-SSA 
Anti-La/anti-SSB
3815
Q

Quais os anticorpos anticitoplasmáticos do Lupus? (1)

A

Anti-P

3816
Q

Quais são os anticorpos antimembrana no Lupus? (5)

A
Anti-fosfolipídio
Antineurônio
Anti-hemácia
Antilinfócito
Antiplaqueta
3817
Q

Qual o anticorpo mais específico do Lupus?

A

Anti-Sm

3818
Q

Qual o 2º anticorpo + específico do Lupus?

A

Anti-DNA dh (nativo)

3819
Q

O que está associado ao anticorpo Anti-DNA dh?

A

Nefrite

3820
Q

O que está associado ao anticorpo Anti-histona?

A

Droga (S. lupus-like)

3821
Q

O que está associado ao anticorpo Anti-RNP?

A

Doença mista do tecido conjuntivo

3822
Q

O que está associado ao anticorpo Anti-Ro/ Anti-SSA? (2)

A

Lúpus neonatal

Sjogren

3823
Q

O que está associado ao anticorpo Anti-La/ Anti-SSB? (2)

A

Sem nefrite

Sjogren

3824
Q

O que está associado ao anticorpo Anti-P?

A

Psicose

3825
Q

Qual a epidemiologia da esclerodermia (Esclerose sistêmica)?

A

Mulher de meia-idade (30-50 anos)

3826
Q

Qual a fisiopatologia da Esclerodermia? (2)

A
  • Fibrose

- Teoria vascular: Vasoconstricção (Pele/ Esôfago/ Rim/ Pulmão)

3827
Q

Qual o quadro clinico da esclerodermia? (4)

A
  • Esôfago: Refluxo/ Disfagia
  • Rim: Crise Renal - ↑PA, Oligúria, Anemia hemolítica
  • Pulmão:
    Alveolite com fibrose (TC em vidro fosco);
    Hipertensão pulmonar
  • Pele: Esclerodactilia (Espessamento; mão em garra); Fácies de esclerodermia (Microstomia; nariz fino); Calcinose (Cálcio SC); Telangiectasia (Dilatação vascular); Fenômeno de Raynaud
3828
Q

Qual o tratamento da crise renal da esclerodermia?

A

IECA

3829
Q

Qual o tratamento da alveolite com fibrose na esclerodermia?

A

Tratar na alveolite: Imunossupressão

3830
Q

O que caracteriza o fenômeno de Reynauld?

A

Alteração trifásica dos dedos – palidez -> cianose -> rubor

3831
Q

Qual a relação do FAN com esclerodermia?

A

FAN positivo em 90-95%

3832
Q

Quais são as formas sistêmicas da esclerodermia? (2)

A
  • Cutânea difusa: “pega pele difusamente”

- Cutânea limitada: “se limita à pele distal”

3833
Q

Quais as características da esclerodermia cutâneo difusa? (3)

A
  • Antitopoisomerase I (Anti-Scl 70)
  • Crise renal;
  • Alveolite/ Fibrose
3834
Q

Quais as características da esclerodermia cutâneo limitada? (3)

A
  • Anti“C”entrômero
  • Síndrome “C”REST (Calcinose; Raynaud; Esofagopatia; Sclerodactyly; Telangiectasias)
  • Hipertensão pulmonar
3835
Q

Como é o tratamento da esclerodermia?

A

Depende da complicação (Raynaud, Rim, Esôfago, Alveolite, HAP)

3836
Q

Quais são as formas clínicas da esclerodermia? (2)

A
  • Localizada (Somente pele)

- Sistêmica (órgãos internos + pele)

3837
Q

Quais são as características da esclerodermia localizada? (2)

A
  • Morfeia: fibrose/cicatriz bem delimitada no tronco

- Golpe de sabre

3838
Q

Quais são as características da esclerodermia sistêmica? (3)

A
  • Cutânea difusa
  • Cutânea limitada
  • Visceral
3839
Q

Quais são os possíveis mecanismos da formação de edema generalizado? (2)

A
  • ↑Pressão hidrostática

- ↓Pressão oncótica

3840
Q

Quais são as possíveis causas de edema generalizados por ↑Pressão hidrostática? (3)

A

ICC
IR
Hipertensão porta

3841
Q

Quais são as possíveis causas de edema generalizados por ↓Pressão oncótica? (2)

A
  • Nefrótica

- Insuficiência hepática

3842
Q

Quais são os possíveis mecanismos da formação de edema localizado? (2)

A
  • ↑Permeabilidade vascular

- Obstrução Linfática

3843
Q

Qual a possível causa de edema localizado por ↑Permeabilidade vascular?

A

Inflamação

3844
Q

Qual a possível causa de edema localizado por Obstrução Linfática? (2)

A
  • Compressão

- Ressecção

3845
Q

Quais são as características da IC com fração de ejeção reduzida? (5)

A
  • ↓Força contração (Ejeção ruim) -> DC↓
  • FE <40%
  • ↑Câmaras
  • ↑Coração
  • B3
3846
Q

Quais são as características da IC com fração de ejeção normal? (5)

A
  • ↓Relaxamento (Enchimento ruim) -> DC↓
  • FE ≥50%
  • Câmaras normais
  • Coração tamanho normal
  • B4
3847
Q

Qual a diferença entre a congestão na IC do VD e na IC do VE?

A

IVD: Congestão no resto do corpo
IVE: Congestão pulmonar (+ comum)

3848
Q

Qual a principal causa de IC do VD?

A

IC de VE

3849
Q

Qual tipo de insuficiência cardíaca é mais comum, de VD ou de VE?

A

IC de VE

3850
Q

Quais as possíveis causas de IC de alto débito? (5)

A
  • Anemia
  • Tireotoxicose
  • Sepse
  • Beribéri
  • Fístula AV sistêmica
3851
Q

Qual a clínica da IC de VD? (5)

A

Congestão sistêmica:

  • Cansaço
  • Turgência jugular patológica
  • Refluxo hepatojugular
  • Sinal de Kussmaul (aumento da jugular na inspiração)
  • Hepatomegalia
3852
Q

Qual a clínica da IC de VE? (5)

A

↓Débito:

  • Dispneia aos esforços
  • Ortopneia
  • Dispneia paroxística noturna
  • Estertoração pulmonar
  • B3
3853
Q

Como é feito o diagnóstico de IC?

A
  • Clínico (Framinghan)
3854
Q

Como é feita a avaliação inicial da IC?

A

ECG + RX tórax

3855
Q

Como é feita a classificação/ identificação da etiologia da IC?

A

Ecocardiograma transtorácico

3856
Q

O que solicitar na dispneia na sala de emergência p/ diferenciar se está associada a IC?

A

↑BNP e NT-proBNP (alto VP negativo)

3857
Q

Qual o achado mais confiável para avaliar IC de VD?

A

Estase jugular pulsátil a 45º

3858
Q

Como é a classificação funcional da IC? (4)

A

NYHA:

  • I (Sem dispneia c/ atividades usuais)
  • II (Com dispneia com atividades usuais)
  • III (Dispneia com atividade leve)
  • IV (Dispneia em repouso ou qualquer atividade)
3859
Q

Como é a classificação evolutiva da IC? (4)

A

A – Só fatores de risco
B – Doente, mas assintomático
C – Sintomático
D – Refratário

3860
Q

Qual a fisiopatologia da IC de fração de ejeção reduzida?

A

Redução da força de contração (↓FE) ->
“Fica muito sangue” (↑Volume) -> Congestão (Sintoma)
“Sai pouco sangue” (↓Débito) -> SRAA e Noradrenalina (Remodelamento)

3861
Q

Quais são as drogas que aumentam a sobrevida na ICFE reduzida? (6)

A
  • Betabloqueador
  • IECA/BRA II
  • Antagonista da Aldosterona
  • Hidralazina + Nitrato
  • Ivabradina (↓FC; ~βBloqueador)
  • Valsartan + Sacubitril (vasodilatadora)
3862
Q

Quais são as drogas sintomáticas na ICFE reduzida? (2)

A

Diurético

Digital

3863
Q

Quem deve usar IECA na ICFE reduzida?

A

Todos (mesmo assintomáticos)

3864
Q

Em quais casos é contraindicado IECA na ICFE reduzida? (3)

A

K>5,5
IR
Estenose da A renal

3865
Q

Quem deve usar Betabloqueador na ICFE reduzida?

A

Todos (mesmo assintomáticos)

3866
Q

Quais são os Betabloqueadores que podem ser usados na ICFE reduzida? (3)

A

Metoprolol
Carvedilol
Bisoprolol

3867
Q

Quando não iniciar Betabloqueador na ICFE reduzida?

A

Paciente agudamente descompensado

3868
Q

Quem deve usar antagonista da aldosterona na ICFE reduzida? (2)

A

Classe funcional II a IV (sintomáticos com IECA e βBloqueador)

3869
Q

Quando não se pode usar espironolactona na ICFE reduzida?

A

K>5

IR

3870
Q

Para quem é indicado hidralazina + nitrato na ICFE reduzida? (2)

A
  • Alternativa a IECA e BRA-II

- Sintomáticos c/ IECA + βBloqueador + antagonista da Aldosterona

3871
Q

Quem deve usar BRA na ICFE reduzida?

A

Intolerância ao IECA (tosse ou angioedema)

3872
Q

Em quais casos é contraindicado BRA na ICFE reduzida? (3)

A

K>5,5
IR
Estenose da A renal

3873
Q

Qual o mecanismo de ação da Ivabradina?

A

Inibidor seletivo da corrente If do nó sinoatrial

3874
Q

Quem deve usar Ivabradina na ICFE reduzida?

A

Sintoma com IECA e βBloqueador + FC≥70 e sinusal

3875
Q

Qual mecanismo de ação da Valsartana-Sacubitril na ICFE reduzida?

A

BRA + Inibidor de Neprilisina (degrada vasodilatadores)

3876
Q

Quem deve usar Valsartana-Sacubitril na ICFE reduzida?

A

Substituir o IECA nos pacientes que permanecem sintomáticos

3877
Q

Quem deve usar Dapaglifozina na ICFE reduzida?

A

Sintomáticos c/ IECA + βBloqueador + Antagonista da Aldosterona

3878
Q

Qual a indicação de diuréticos na ICFE reduzida?

A

Sintomáticos

3879
Q

Qual o diurético de escolha na ICFE reduzida?

A

Furosemida

3880
Q

Qual a indicação de Digital na ICFE reduzida?

A

Refratários

3881
Q

Qual o benefício do digital na ICFE reduzida? (2)

A
  • Melhora sintomática

- Reduz internação

3882
Q

Quais as contraindicações de digitais na ICFE reduzida? (2)

A
  • Insuficiência diastólica pura

- Cardiomiopatia hipertrófica

3883
Q

Como é o tratamento da ICFE reduzida conforme a classe funcional? (4)

A
A – Só FR -> Tratar FR
B – Doença estrutural assintomático -> IECA + βBloqueador
C – Sintomático -> Depende
D – Sintomas refratários -> Depende
Depende: 
NYHA I -> IECA + βBloqueador
NYHA II a IV -> + Diurético + Espironolactona
	\+ Hidralazina + nitrato
	\+ Ivabradina 
	\+ Dapaglifozina 
	\+ Digital
3884
Q

Qual o tratamento da ICFE normal? (2)

A
  • Controlar os fatores que prejudicam o relaxamento: PA/ FC/ Coronariopatia/ FA
  • Se congestão: Diurético
3885
Q

Qual a classificação da IC descompensada? (4)

A

A (Quente e seco)
B (Quente e úmido)
C (Frio e úmido)
D ou L (Frio e seco)

3886
Q

Qual o tratamento do paciente tipo A na IC descompensada?

A

Avaliar outras causas para os sintomas

3887
Q

Qual o tratamento do paciente tipo B na IC descompensada?

A

Diurético + vasodilatadores

3888
Q

Qual o tratamento do paciente tipo C na IC descompensada?

A

Inotrópico + vasodilatadores (PAS >90)

3889
Q

Qual o tratamento do paciente tipo D ou L na IC descompensada?

A

Hidratação venosa

3890
Q

Qual perfil da IC descompensada tem o pior prognóstico?

A

C (Frio e úmido)

3891
Q

Qual a epidemiologia da cardiomiopatia hipertrófica? (3)

A

Genética
Familiar
Jovem.

3892
Q

Qual a clínica da Cardiomiopatia hipertrófica? (3)

A
  • Sopro sistólico: piora com valsalva/ melhora com agachamento (aumenta aporte de sangue p/ ♥)
  • Síncope, dispneia aos esforços
3893
Q

Como é feito o diagnóstico de cardiomiopatia hipertrófica?

A

ECO/RM: Sinais de HVE, Hipertrofia Septal Assimétrica

3894
Q

Qual o tratamento clínico da cardiomiopatia hipertrófica?

A

Controlar PA e FC – βBloqueador, AAC

3895
Q

O que se deve evitar de medicamento na cardiomiopatia hipertrófica? (3)

A
  • Nitrato
  • Digital
  • Diurético
3896
Q

Qual o tratamento invasivo na cardiomiopatia hipertrófica? (2)

A

Embolização septal

Ventriculomiectomia

3897
Q

Quais as indicações de cardiodesfibrilador implantável na cardiomiopatia hipertrófica? (3)

A
  • Síncope
  • Taqui ventricular
  • Morte súbita abortada.