obstetrícia Flashcards

0
Q

Transformação decidual

A
  • início próximo ao sítio de implantação do blastocisto;
  • processo completo 18º dia de gestação;
  • células volumosas, arredondadas, citoplasma claro, núcleo redondo e vesicular.
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1
Q

Nidação

A

Implantação do blastocisto na cavidade uterina.

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2
Q

Função da decidua:

A
  • Proteção contra destruição (principalmente invasão do trofoblasto);
  • não deciduacao - acretismo;
  • nutrição em fases iniciais.
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3
Q

Decidua

A
  • consiste em uma membrana delgada que juntamente com o córion liso e âmnio delimita a bolsa amniótica; é formada a partir da camada do endométrio que recobre o ovo, após a nidação.
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4
Q

Divisão topográfica da decidua:

A
  • decidua basal (no local da nidação);
  • decidua capsular (recobre o ovo);
  • decidua marginal (entre a basal e a capsular);
  • decidua parietal (restante do útero);
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5
Q

Função da placenta:

A
  • oxigenação do feto;
  • alimento do feto;
  • Excreta de dos produtos de metabolismo fetal;
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6
Q

Hormônios produzidos pela placenta:

A
  • Gonadotrofina coriônica (HCG);
  • Lactogênio Placentário (somatomatropina coriônica);
  • Estrogênios;
  • Progesterona;
  • Hormônios Neuropeptídicos;
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7
Q

Função da Progesterona na Gestação:

A
  • Inibe contrações uterinas;
  • Inibe a Lactação;
  • Influência desenvolvimento mamário;
  • Atividade Imunossupressora (relativa);
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8
Q

Função do Estrogênio na Lactação:

A
  • Influencia no crescimento Uterino;

- Aumenta Fluxo Sanguíneo Uterino;

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9
Q

O diagnóstico de Gravidez se Faz através de:

A
  • Evidências presuntivas;
  • Sinais de probabilidade;
  • Sinais de Certeza;
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10
Q

Sinais de Presunção da Gravidez:

A
  • Amenorreia;
  • náuseas e vômitos;
  • Sinal de Mc Donald;
  • Alterações mamárias;
  • Fadiga;
  • Sinal de Chadwick;
  • Sinal de Jacquemier;
  • SInal de Hartman;
  • Leucorreia;
  • Sialorreia;
  • Mudanças da pigmentação da pele;
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11
Q

Sinal de Mc Donald

sinais presuntivos

A

Polaciúria pelo aumento do volume uterino e antiflecção acentuada ate o 2 ou 3 mês;

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12
Q

Sinal de Chadwick

Sinais presuntivos

A

Cianose do cervice uterino.

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13
Q

Sinal de Jacquemier

Sinais presuntivos

A

Coloração violácea da Vulva.

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14
Q

Sinal de Hartman

Sinais presuntivos

A

Perda sanguínea de pequena duração e intensidade, decorrente da implantação ovular, por volta da 17ª dia após a concepção.

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15
Q

Sinais de Probabilidade

A
  • Amenorreia;
  • Sinal de Hegar;
  • Sinal de Nobilie-Budin;
  • Sinal de Osiander;
  • Aumento do Volume Abdominal;
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16
Q

Sinal de Hegar

Sinais de probabilidade

A

Amolecimento do ístimo, já detectada a partir da 8ª semana de gestação.

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17
Q

Sinais de Nobilie-Budin

Sinais de probabilidade

A

Alteração da forma uterina: de piriforme para globoso. Os fundos de saco são ocupados pelo corpo uterino.

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18
Q

Sinal de Osiander

Sinais de probabilidade

A

hipertrofia do sistema vascular - sensação dos pulsos vaginais no fundo uterino.

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19
Q

Sinais de Certeza

A
  • Sinais de Puzos;
  • Ausculta de BCF (Batimentos Cardíacos Fetais);
  • Percepção dos movimentos ativos do feto e Palpação dos segmentos fetais;
  • beta-hcg;
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20
Q

Sinal de Puzos

Sinais de Certeza

A

Rechaço fetal intrauterino, obtido impulsionando-se o feto com os dedos dispostos no fundo de saco posterior;

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21
Q

Altura Uterina na 12ª semana

A

É Palpável na sínfise púbica.

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22
Q

Altura Uterina na 16ª semana

A

Encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical.

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23
Q

Altura Uterina na 20ª semana

A

Encontra-se na Altura da Cicatriz Umbilical.

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24
Q

Altura Uterina a partir da 20ª semana

A

Existe uma relação direta entre as semanas de gestação e a medida da altura uterina.

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25
Q

Exames Laboratoriais básicos de rotina no Pré-Natal

A
  • Tipagem sanguínea/fator Rh (1ª consulta);
  • VDRL (1ª e 28ª semana);
  • Urina Tipo I (EAS) - (1º, 2º e 3º trimestre);
  • Hemoglobina e Hematócrito (1ª e 28ª semana)
  • Glicemia de Jejum (1ª e 24ª semana);
  • Teste HIV (1ª consulta);
  • Sorologia para Hepatite B (HbsAg);
  • Sorologia toxoplasmose (IgM e IgG) - (1ª consulta e se IgG negativo repetir com com 28ª semana).
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26
Q

Exames que podem ser acrescidos à rotina mínima do Pré-Natal

A
  • Parasitologia de Fezes (1ª consulta);
  • Colpocitologia Oncótica;
  • Sorologia para Rubéola;
  • Urocultura;
  • Ultrassonografia Obstétrica;
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27
Q

Função do Hcg

A

Sustentar o Corpo Lúteo.

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28
Q

Ocorre devido ao edemaciado que ocorre nos tecidos durante a gravidez

A

Síndrome to túnel do carpo ou dormência nas falanges.

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29
Q

Modificações do Sistema cardiovascular durante a gravidez

A
  • ↑ DC; ↓PA; ↓RVP
  • Desdobramento da primeira bulha;
  • Pode ocorre sopro sistólico paraesternal (90%);
  • Hipercinesia gravídica;
  • Compressão da veia cava inferior (↓ do retorno venoso; ↑pressão venosa dos MMII; Edema e varizes MMII);
  • ↑ da volemia em até 50% (↑ mais plasma do que células);
  • leucocitose;
  • Supressão da imunidade celular e humoral (relativa);
  • ↓ discreta das plaquetas; ↓ atividade fibrinolítica; ↑ fibrinogênio sérico; ↑ dos fatores:VII, VIII, IX e X; ↑ suscetibilidade de tromboses;
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30
Q

Modificações do sistema respiratório durante a gravidez

A
  • ↑ FR (Hiperventilação);
  • ↑ PO2;
  • ↓ PCO2;
  • ↑ Excreta renal de bicarbonato (compensação);
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31
Q

Modificações no sistema urinário durante a gravidez

A
  • ↑ do fluxo plasmático renal;
  • ↑ da taxa de filtração glomerular (↑ do clearence de creatina; ↓ ureia/creatinina;
  • ↑ taxa de filtração de glicose/PTN (glicosúria/proteinúria);
  • Pré-disposição a infecção urinária;
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32
Q

Modificações do sistema endócrino durante a gravidez

A
  • TSH normal;
  • ↑ t3 e t4;
  • t4 livre normal;
  • ↑ proteínas carreadoras;
  • ↑ produção de insulina;
  • ↑ aldosterona;
  • ↑ sist. renina-angiotensina-aldosterona;
  • ↑ reabsorção de sódio a nível renal
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33
Q

O sulfato ferroso na gestação é iniciada no:

A

no segundo trimestre de gestação (40 mg/dia).

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34
Q

O ácido fólico deve ser iniciado na gestação:

A

3 meses antes da concepção.

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35
Q

Número de consultas na assistência pré-natal

A

1ª consulta até 120 dias de gestação;

No mínimo 6 consultas (1 no 1º trimestre; 2 no 2º trimestre; 3 no 3º trimestre).

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36
Q

Na paciente que apresenta DIU e o mesmo falhar, aumento o risco de

A

Gravidez Ectópica.

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37
Q

Exame físico na assistência pré-natal

A
  • Exame físico Geral;
  • PA (em todos os encontros);
  • Acompanhamento do peso (IMC);
  • MAMA;
  • Altura uterina (Gráfico de Belizan);
  • BCF;
  • Exame Especular;
  • Toque Vaginal (avaliação da bacia);
  • Palpação Obstétrica (4 tempos);
  • Edema.
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38
Q

No estudo (ou exame clínico) da bacia, durante a assistência pré-natal deve-se obeservar

A
  • Ângulo sub-púbico (observar se mais aberto, que é o ideal ou mais fechado);
  • Observar as espinhas ciáticas (ideal que sejam apagadas);
  • Diâmetro tuberoso; Conjugado Diagonal: (observado quando no toque vaginal tenta-se atingir a região do promontório);
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39
Q

Atitude Fetal

A

É a relação das partes fetais entre si. O feto tende a estar em flexão generalizada que é chamada ovoide central.

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40
Q

Situação Fetal

A

É a relação entre os eixos longitudinais, fetal e uterino;

Podendo o feto apresentar as seguintes situações: Longitudinal, transversa e obliqua.

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41
Q

Classificação Apresentação Fetal

A
  • Cefálica;

- Pélvica;

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42
Q

Classificação da Apresentação Fetal Cefálica

A
  • Fletida;

- Defletida;

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43
Q

Classificação da apresentação fetal pélvica

A
  • Incompleta;

- Completa;

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44
Q

Apresentação fetal cefálida fletida

A

Mento próximo a face anterior do tórax.

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45
Q

Apresentação fetal cefálica defletida

A
  • 1º grau - ou bregmática;
  • 2º grau - ou fronte;
  • 3º grau - ou face;
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46
Q

Apresentação fetal pélvica incompleta

A

Modo de nádegas, joelhos ou pés;

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47
Q

Apresentação fetal pélvica completa

A

Coxas e pernas fletidas.

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48
Q

Posição Fetal

A

É a relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno.

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49
Q

Períodos Mecânicos do Parto

INSINUAÇÃO ou ENCAIXAMENTO

A

Passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do estreito superior.

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50
Q

Zero do Lee

A

O ponto mais baixo da apresentação na altura das espinhas ciáticas.

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51
Q

Períodos Mecânicos do Parto - (DESCIDA) - Compreende as fases

A
  • Rotação interna da cabeça;

- Insinuação das Espaduas;

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52
Q

Períodos Mecânicos do Parto - (DESCIDA - ROTAÇÃO INTERNA DA CABEÇA)

A

Quando o pólo distende e dilata o diafragma pélvico, a sutura sagital é orientada no sentido antero-posterior da saída do canal.

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53
Q

Períodos Mecânicos do Parto - (DESCIDA - INSINUAÇÃO DAS ESPÁDUAS)

A

Com a rotação interna da cabeça e sua progressão no canal, os ombros se aproximam.

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54
Q

Períodos Mecânicos do Parto - (DESPRENDIMENTO) - Compreende as fases

A
  • Rotação externa da cabeça;
  • Rotação interna das espáduas;
  • Desprendimento das espádua;
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55
Q

Períodos Mecânicos do Parto - (DESPRENDIMENTO - ROTAÇÃO EXTERNA DA CABEÇA)

A

Ligeira flexão, pela ação da gravidade com restituição.

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56
Q

Períodos Mecânicos do Parto - (DESPRENDIMENTO - ROTAÇÃO INTERNA DA CABEÇA)

A

Orientação do diâmetro biacromial no sentido antero-posterior da saída do canal. O ombro coloca-se sob a arcada púbica.

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57
Q

Períodos Mecânicos do Parto - (DESPRENDIMENTO - DESPRENDIMENTO DAS ESPÁDUAS)

A

O Ombro anterior aparece, ocorre uma flexão lateral do tronco e o ombro posterior desprende-se.

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58
Q

Períodos Clínicos do Parto

A
  • Dilatação
  • Expulsivo
  • Dequitação
  • Período de Greemberg (4º período)
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59
Q

Período clínico do Parto - DILATAÇÃO

A
  • Presença de contrações rítmicas e regulares: 2/10”
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60
Q

Trabalho de Parto

A

Presença de contrações rítmicas e regulares, capazes de gerar alterações no colo do útero (que podem ser esvaecimento e/ou dilatação).

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61
Q

Período Clínico do Parto - EXPULSIVO

A

Início com dilatação completa e término com a saída do feto.

Características: Esforços expulsivos maternos e sensação de preenchimento retal.

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62
Q

Período Clínico do Parto - DEQUITAÇÃO

A
  • Deslocamento (secundamento ou dequitadura) pela descida e pela expulsão (ou desprendimento) da placenta.
  • Pode ocorrer pelos mecanismos: Baudelocque-schultze; baudelocque-duncam.
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63
Q

Período Clínico do Parto - PERÍODO DE GREEMBERG

A
  • Do final do secundamento até duas horas após o parto.

O PERÍODO DEMANDA ATENÇÃO PELO RISCO DE HEMORRAGIA.

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64
Q

Período clínico do Parto - fases do período de DILATAÇÃO

A
  • Fase de latência: (com duração de 12 a 20 horas);

- Fase Ativa:(Após 3 cm de dilatação; dilatação de 1 a 1,5 cm/h)

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65
Q

Mecanismo de Baudelocque-schultze

A
  • Em 75% dos casos a placenta está implantada na parte superior do útero. Ela inverte-se e desprende-se pela parte fetal, em forma de guarda-chuva.
  • O HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO SURGE APÓS A EXPULSÃO DA PLACENTA.
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66
Q

Mecanismo de Baudelocque-duncam

A
  • em 25% dos casos a placenta está localizada na parede lateral do útero. Ocorre um desprendimento inicial da borda inferior, por deslizamento e ela se apresenta pela borda ou pela face materna.
  • O HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO EXTERIORIZA-SE ANTES DA PLACENTA.
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67
Q

Principais causas de morte materna no Brasil

A
  • Síndromes Hipertensivas
  • Síndromes Hemorrágicas
  • Infecções
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68
Q

Conduta Ativa Durante a Dequitação

A

Diminui a chance de Hemorragia puerperal.

  • Ocitocina (desprendimento de ombros ou imediatamente após expulsão fetal);
  • Pinçamento e secção precoce do cordão;
  • Tração controlada do cordão (Ajudar a saída da Placenta).
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70
Q

Assistência ao Secundamento - Manobra de Baer

A

A mão espalmada sobre o ventre materno, pinçando a parede.

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71
Q

Assistência ao Secundamento - Manobra de Jacob-Dubin

A

Torcer suavemente a placenta no sentido axial, para que as membranas se disponham em fuso.

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72
Q

Assistência a Expulsão

A
  • Posição: Livre;
  • Episiotomia/Episiorrafia;
  • Desprendimento dos Ombros;
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73
Q

Indicação de Episiotomia

A
  • Proteger o períneo;
  • Sinais de sofrimento fetal intraparto;
  • Progressão insuficiente do parto;
  • Ameaça de laceração de 3º grau;
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74
Q

Assistência a Expulsão - Desprendimento dos ombros

A

Após o nascimento do pólo cefálico, explora-se a região cervical em busca de circulares de cordão. Após a rotação externa da cabeça, traciona-se para baixo o ombro anterior, depois para cima, auxiliando o desprendimento posterior.

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75
Q

Assistência a Dilatação

A
  • Exame vaginal;
  • Monitoramento da Progressão do Trabalho de Parto;
  • Avaliação da Vitalidade fetal: BCF;
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76
Q

Na Assistência a Dilatação o que Explorar no Exame Vaginal

A
  • Explorar o colo (Apagamento, Dilatação, Orientação, e consistência);
  • Bolsa das Águas e Apresentação (Variedade de posição; Altura; Proporcionalidade à bacia; Flexão e assinclitismo).
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77
Q

Principais Tipos de Fórcipes

A
  • Simpson-Braun;
  • Kielland;
  • Luikart;
  • Piper;
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78
Q

Fórcipe Simpson-Braun

A
  • Articulação fixa por encaixe, colheres fenestradas com curvatura pélvica acentuada.
  • Indicação: Variedades oblíquas e pegas diretas (Púbica ou sacra).
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79
Q

Fórcipe Kielland

A
  • Colheres curvatura pélvica, menor que fórcipe de Simpson-Braun. Articulação de deslize, Facilita a correção de assinclitismo.
  • Rotação é facilitada. Ideal para variedades transversas.
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80
Q

Fórcipe Luikart

A
  • Semelhante ao Kielland, porém as colheres não têm fenestras.
  • A pressão exercida por ele é mais bem distribuída.
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81
Q

Fórcipe Piper

A
  • Ramos mais longos;

- Cabeça derradeira persistente em parto com apresentação pélvica.

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82
Q

Funções Básicas do Fórcipes

A
  • Preensão;
  • Rotação;
  • Tração
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83
Q

Condições maternas para aplicação do fórcipes

A
  • Colo completamente dilatado;
  • Bolsa das águas rota;
  • Bacia compatível com o pólo cefálico;
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84
Q

Condições Fetais para Aplicação do Fórcipe

A
  • Feto vivo;
  • Cabeça insinuada;
  • Volume cefálico normal;
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85
Q

Momento importante para abertura de um partograma

A

Todo partograma deve ser aberto a partir da fase ativa.

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86
Q

Parto Taquitócito

A
  • É o trabalho de parto no qual a dilatação cervical e descida/expulsão do feto ocorrem em um período de 4 horas ou menos;
  • Principal causa é a hipertonia uterina;
  • Risco de sofrimento fetal;
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87
Q

Pós-Parto Imediato

A

Do 1º ao 10º dias após parto.

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88
Q

Pós-Parto Tardio

A

Do 11º ao 45º dia após o parto.

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89
Q

Pós-Parto Remoto

A

Além do 45º dia após o parto.

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90
Q

Localização Uterina após o Parto

A

Pouco Acima da Cicatriz Umbilical.

91
Q

O útero volta a condição pré-gravídica

A

5 a 6 semanas após o parto.

92
Q

Duração da loquiação, durante o puerpério

A

3 a 4 semanas.

93
Q

Tipos de lóquis ao passar do puerpério

A
  • Lóquio Rubra;
  • Lóquio Fusca;
  • Lóquio Flava;
  • Lóquio Alba.
94
Q

Lóquio Rubra

A

Primeiros 3 a 4 dias.

95
Q

Lóquio Fusca

A

Mistura serossanguinolenta que dura até do 10º dia.

96
Q

Lóquio Flava

A

A partir do 10º pós-parto (apresenta característica mais amarelada).

97
Q

Lóquio Alba

A

Secreção serosa clara (Bem próximo da secreção comum)

98
Q

Odor fétido no lóquio sugere

A

INFECÇÃO

99
Q

Gravidez e puerpério tem fator de risco aumentado para

A

TROMBOSE

100
Q

Acompanhamento Pós-Parto Imediato

A
  • Temperatura;
  • Pulso;
  • PA;
  • Palpação Útero e Bexiga;
  • Exame dos Lóquios;
  • Inspeção do Períneo;
  • Exame do MMII: descartar TVP.
101
Q

Recomendação da retomada da vida sexual

A

É recomendada após no mínimo 40 dias pós parto.

102
Q

Mastite

A
  • Inflamação da mama (com sinai flogísticos);
  • Principalmente causado por S. aureus;
  • Tratamento com antibiótico terapia e se necessário drenagem.
103
Q

Hemorragia puerperal

A
  • Sangramento anormal (500 ml/24h);

- clinicamente: perda sanguínea suficiente para causar instabilidade hemodinâmica;

104
Q

Complicações da Hemorragia Puerperal

A
  • Anemia;
  • Cansaço;
  • Fadiga;
  • Infarto Hipofisário ( Síndrome de sheehan);
  • Distúrbios de lactação;
  • Transfusão sanguínea;
  • Choque Hipovolêmico;
  • Necrose Tubular Aguda;
  • MORTE.
105
Q

Fatores Predisponentes a Hemorragia Puerperal

A
  • Gemelaridade;
  • Polidrâmnio;
  • Macrossomia fetal;
  • Multiparidade;
  • Hemorragia pós-parto em gestação prévia;
  • Dequitação Prévia;
  • Parto Assistido (fórcipe; Vácuo-Extrator);
  • Trabalho de parto prolongado;
106
Q

4 Fatores Responsáveis Pela Hemorragia Puerperal

A
  • Tônus (Uterino) - 70%;
  • Trauma (Canal de Parto) - 20%;
  • Tecido (Placentário) - 9,5%;
  • Trombina (Coagulopatias) - 0,5%.
107
Q

Condutas frente a Hipotonia Uterina, respectivamente

A
  • Manobra de Hamilton;
  • Ocitocina;
  • Derivados da Ergotamina;
  • Prostaglandina (misoprostol);
  • Medidas cirúrgicas.
108
Q

Mecanismos (Fisiológicos) que fazem o útero gravídico parar de sangrar pós parto

A
  • Miotamponamento;

- Trombotamponamento;

109
Q

Infecção Puerperal

A

Qualquer infecção bacteriana do trato genital feminino no período de pós parto recente.

110
Q

Fatores Predisponentes para Infecção Puerperal

A
  • Doenças Maternas (DM; AIDS);
  • Vulvovaginites;
  • Rotura Prematura das Membranas;
  • Pré-natal Inadequado;
  • Baixo Nível Sócio Econômico;
  • Desnutrição;
  • Trabalho de Parto Prolongado;
  • Realização de múltiplos exames vaginais;
  • Hemorragia Intraparto;
  • Monitorização Interna;
  • Cesárea (PRINCIPAL FATOR DE RISCO).
111
Q

Etiologia da Infecção Puerperal

A
  • Polimicrobiana (Anaeróbio, Gram + e -);
  • Germes do trato genital inferior e GI;
  • Via endógena é a mais importante via de contaminação.
112
Q

Quadro Clínico de Infecção Puerperal

A
  • Febre;
  • Taquicardia;
  • Comprometimento do Estado Geral;
  • Dor a Palpação Abdominal;
  • Tríade de Bumm (útero hipoinvoluido + amolecido + doloroso) ;
  • Loquiação com odor fétido;
  • Endometrite (Infecção puerperal mais comum e principal).
113
Q

Morbidade Febril Puerperal

A
  • Temperatura de 38ºC ou mais, em 2 dias quaisquer, exceto as primeiras 24 h, durante os 10º primeiros dias de pós-parto.
  • O tratamento tem de ser rápido.
114
Q

Abortamento

A
  • Término da gestação antes de 20ª semanas;

- Feto com até 500 gramas;

115
Q

Etiologia do Abortamento

A
  • Espontâneos;

- Provocados.

116
Q

Causa (fetal) de abortamento espontâneo

A
  • Alterações genéticas ou cromossômicas;

- Anomalias Morfológicas;

117
Q

Causas Maternas de Abortamento Espontâneo

A
  • Doenças Sistêmicas-Infecções (Virais: rubéola; Hepatite; CMV. Bacterianas: Pneumonia; ITU; Clamídia. Protozoários: Toxoplasmose).
  • Doenças Sistêmica: DM; Tireoidopatias; Trombofilias; HAS;
  • Desnutrição;
  • Fatores imunológicos: incompatibilidade HLA; Abortamentos de repetição
118
Q

Abortamentos de Repetição e suas Causas

A
  • 3 ou mais abortamentos;
  • CAUSAS:
    Insuficiência do Corpo Lúteo;
    Malformações morfológicas do trato genital: Malformações uterinas; incompetência cervical.
119
Q

Principal Causa de Aborto Habitual Tardio

A

INCOMPETÊNCIA CERVICAL

120
Q

Principal Causa de Aborto até a 12ª Semana

A

GENÉTICAS E CROMOSSOMOPATIAS

121
Q

Ameaça de Aborto

A

O sangramento genital é de pequena a moderada intensidade, podendo existir dores do tipo cólicas, geralmente pouco intensas. O colo uterino (orifício interno) encontra-se fechado, o volume uterino é compatível com o esperado para a IG e não existe sinais de infecção.
- O exame ultrassonográfico encontra-se normal, com feto vivo, podendo encontrar pequena área de descolamento ovular.

122
Q

Aborto Precoce

A

Perda do feto antes da 12ª semana de gestação.

123
Q

Aborto Tardio

A

Perda do feto entre a 12ª e a 20ª semana de gestação.

124
Q

Aborto Inevitável

A

Dor ou sangramento intoleráveis com a dilatação do colo do útero que indicam a perda fetal.

125
Q

Aborto Completo

A

Expulsão de todo conteúdo uterino, durante o abortamento. Endométrio na ultrassonografia < 15 mm.

126
Q

Aborto Incompleto

A

Expulsão de apenas parte do conteúdo uterino, durante o abortamento. Endométrio na ultrassonografia > 15 mm.

127
Q

Aborto oculto

A

Retenção de feto morto no útero por 4 semanas ou mais.

128
Q

Em relação ao abortamento, são indicadores de mau prognóstico no achado ultrassonográfico

A
  • Saco Gestacional Irregular;
  • Fraca Reação Decidual;
  • Vesícula Vitelínica > 9mm;
  • Hematoma Subcoriônico;
  • Frequência Cardíaca fetal embrionária (quanto mais baixo de 90 maior.)
129
Q

Relação entre Frequência Cardíaca Fetal Embrionária e o prognóstico de abortamento

A
  • < 70 (100% evolui para abortamento);
  • 70-79 (90% evolui para abortamento);
  • 80-90 (80% evolui para abortamento);
  • 110 (Bom prognóstico)
130
Q

Aborto Retido

A
  • ausência de batimento cardíaco fetal com comprimento cabeça-nádega > 5mm;
  • Saco Gestacional com mais de 18 mm e sem embrião/Saco gestacional com mais de 8mm sem vesícula vitelínica;
131
Q

Pacientes com Rh negativo que tem sangramento obstétrico de 1º trimestre deve receber

A

IMUNOGLOBULINA (ROGAN)

132
Q

Quadro Clínico do Aborto Retido

A
  • Sangramento Genital;
  • Dor abdominal;
  • Atraso Menstrual;
133
Q

O Batimento Cardiofetal Embrionário Pode ser Notado A Partir de

A

Comprimento Cabeça-Nádega (CCN) maior igual a 5mm.

134
Q

Quadro Clínico de Abortamento Infectado

A
  • Febre;
  • Alterações da Frequência Cardíaca;
  • Queda do estado Geral;
  • Fluxo Vaginal Purulento;
135
Q

Principal Causa de Abortamento Infectado

A

Manipulação Uterina.

136
Q

Classificação Do Abortamento Infectado

A
  • Tipo I
  • Tipo II
  • Tipo III
137
Q

Abortamento Infectado Tipo I

A
  • Quadro mais leve;
  • Infecção Limitada ao interior da Cavidade Uterina;
  • Bom Estado Geral;
  • Hipertermia (38ºC);
  • Dor no Baixo Ventre;
  • Colo Uterino e Útero doloroso à manipulação;
138
Q

Abortamento Infectado Tipo II

A
  • Temperaturas mais elevadas (39ºC);
  • Taquicardia;
  • Algum Grau de Desidratação;
  • Pele e mucosas Descoradas;
  • Difícil Palpação uterina devido a contratura do retos abdominais em consequência da dor e/ou reação peritoneal;
  • O toque vaginal combinado revela colo uterino pérvio e útero bastante doloroso a mobilização;
139
Q

Abortamento Infectado Tipo III

A
  • Gravíssimo devido a infecção generalizada;
  • Altas temperaturas refratárias a medicação;
  • Taquicardia;
  • Pulso filiforme;
  • Hipotensão;
  • Distensão abdominal;
  • Desidratação e vômitos;
  • Evolução para insuficiência renal aguda e abcessos intraperitoniais.
140
Q

Tratamento Ao Abortamento Infectado

A
  • Esvaziamento Uterino;
  • Antibiótico terapia de amplo espectro;
  • Histerectomia total se necessário.
141
Q

A Síndrome de Anticorpos antifosfolípedes é uma causa de

A

Abortamento Recorrente

142
Q

Gestação Ectópica

A

A implantação e desenvolvimento do ovo fora da cavidade corporal do útero.

143
Q

Classificação e incidência de gravidez ectópica em Reprodução Assistida

A
  • Cervical - 1,5%;
  • Intersticial - 7,3%;
  • Tubária - 82,2%;
  • Ampular - 92,7%;
  • Ovariana/Abdominal - 4,6%;
  • Heterotópica - 11,7%.
144
Q

Classificação e incidência de gravidez ectópica em Reprodução Natural

A
  • Ovariana - 0,15%;
  • Abdominal - 1,4%;
  • Fimbrica - 6,2%;
  • Ampular - 79,6%;
  • Tubária - 98,3%;
  • Istimica - 12,3%;
  • Intersticial - 1,9%.
145
Q

Fatores Associados a ocorrência de Gravidez Ectópica

A
  • Doença Inflamatória Pélvica (PRINCIPAL);
  • DIU;
  • Gravidez Ectópica Prévia;
  • Cirurgia tubária Prévia;
  • Reprodução Assistida;
  • Abortamento Provocado/Salpingite;
  • Tabagismo;
  • Contracepção de Emergência.
146
Q

Quadro Clínico de Gravidez Ectópica

A
  • Dor Abdominal - 95-100%
  • Atraso Menstrual - 75-95%
  • Sangramento Vaginal - 65-90%
  • Sintomas Gravídicos - 5-15%
  • Síncope - 5-15%
  • Tenesmo - 5-15%
147
Q

Principais Causas de Sagramento na Primeira Metade de Gestação

A
  • Abortamento;
  • Gravidez Ectópica;
  • Doença Trofoblástica Gestacional;
  • Doença Hemolítica Perinatal;
148
Q

Principais Causas de Sangramento Na Segunda Metade De Gestação

A
  • Descolamento Prematuro da Placenta;
  • Placenta Prévia;
  • Rotura Uterina;
  • Rotura Vasa Prévia;
  • Rotura de Seio Marginal;
149
Q

Classificação da Doença Trofoblástica Gestacional

A
  • Forma Benigna - (Mola Hidatiforme);

- Forma Maligna - (Neoplasia Trofoblástica);

150
Q

Principais Formas Malignas da Doenças Trofoblástica Gestacional

A
  • Mola Invasora;
  • Coriocarcinoma;
  • Tumor de sítio placentário.
151
Q

A Doença Trofoblástica Gestacional É Considerada Como Um Tumor Funcionante por

A

Produzirem hormônios: beta-hcg; lactogênio placentário; estrogênios e progesteronas.

152
Q

Classificação da Mola Hidatiforme

A
  • Mola Completa;

- Mola Incompleta;

153
Q

Mola Completa

A
  • Envolve apenas tecido anexial (não há tecido fetal);
  • Malignização de 10 a 20%;
  • Origem Partenogenética (46 XX - 90%)
154
Q

Mola Incompleta ou Parcial

A
  • Presença de tecido fetal (Hemácias, etc);
  • Rato feto nascer vivo;
  • Presença frequente de malformações;
  • Malignização de 5 a 10%;
  • Origem por fecundação dispérmica (69 XXX - 90%).
155
Q

Origem do Coriocarcinoma (Neoplasia Trofoblástica Gestacional)

A
  • 50% - de mola hidatiforme;
  • 25% - de abortamento;
  • 22,5% - de gestação termo;
  • 2,5% - de gestação ectópica;
156
Q

Bom Prognóstico (baixo risco) No Coriocarcinoma

A
  • Paciente com metástase pulmonar/pélvica;
  • beta-HCG <40.000;
  • Evolução inferior a 4 meses;
157
Q

Prognóstico Intermediário (Médio risco) No Coriocarcinoma

A
  • Paciente com metástase pulmonar/pélvica;
  • beta-HCG > 40.000;
  • Evolução superior a 4 meses.
158
Q

Prognóstico Ruim (Alto risco) No Coriocarcinoma

A
  • Paciente com metástase cerebral ou hepática ou resistência prévia a Quimio.
159
Q

Quadro Clínico do Coriocarcinoma (Neoplasia Trofoblástica Gestacional)

A
  • Sangramento Genital;
  • Atraso Menstrual;
  • Dor abdominal;
  • Altura Uterina Maior que o Esperado;
  • Hiperemese gravídica;
  • DHEG;
  • Hipertireoidismo;
  • Cistos tecaluterinos.
160
Q

ISOIMUNIZAÇÃO

A

Produção de anticorpos em resposta ao contato com antígeno específico estranho ao organismo.

161
Q

Sistema Rh

A

Família de antígenos presentes na superfície das hemácias.

162
Q

Antígeno D suprimido

A

Não reagem com todos os soros anti-D da mesma maneira que os D positivos, só através do teste de antiglobulina indireto ou quando se faz tratamento das hemácias com enzimas.
- Apresentam Baixa Antigenicidade.

163
Q

Causas de Isoimunização

A
  • Transfusão sanguínea incompatível;
  • Drogas Endovenosas (compartilhamento de agulha);
  • Hemorragia feto-materna durante a gestação (75%).
164
Q

Fisiopatologia da Isoimunização Rh

A

Rh negativo (Mãe) é exposto ao Rh positivo (feto) que produz IgM anti-D e IgG anti-D.

165
Q

Classificação das Causas de Hemorragia feto-materna

A
  • Espontânea;

- Provocada

166
Q

Causas de Hemorragia feto-materna - ESPONTÂNEA

A
  • Anteparto ou Intraparto;
  • Aborto;
  • Gestação Ectópica;
167
Q

Causas de Hemorragia feto-materna - PROVOCADA

A
  • Cesárea;
  • Versão Externa;
  • Curetagem;
  • Extração Manual da Placenta.
168
Q

Momentos Em Que Ocorrem Hemorragia Feto-Materna

A
  • 1º trimestre: (3% - 1-5 ml);
  • 2º trimestre: (15% - 1-25 ml);
  • 3º trimestre: (45% - 1-350 ml);
  • Intraparto: (50% - 1-350 ml).
169
Q

Diagnóstico de Isoimunização Rh

A
  • Teste de Kleihauer-braun-betke;

- Teste de coombs indireto;

170
Q

Teste de Kleihauer-braun-betke

A

Solução ácida - pH de 3 a 3.5;

  • Hemoglobina materna desnatura (por ser menos resistente ao meio ácido);
  • Hemoglobina fetal permanece intacta.
171
Q

Teste de coombs indireto

A
  • Teste inespecífico;

- Detecta a presença de IgG anti-eritrocitário;

172
Q

Hematopoiese Fetal

A
  • Até 6 semanas - na vesícula vitelínica;
  • De 12 a 20-22 semanas - no Fígado e baço;
  • De 20-22 em diante - Medula Óssea.
173
Q

Protocolo Assistencial à Isoimunização Eritrocitária

A
  • História Obstétrica;
  • Títulos de anticorpos (baixo menor igual a 1/8; moderado até 1/128; Grave acima de 256);
  • USG;
  • Doppler;
  • Movimentação Fetal;
  • Cardiotocografia Fetal.
174
Q

A História Prévia da Paciente É Grave Quando

A
  • Óbito Fetal;
  • Transfusão Intra-uterina;
  • Exsanguineo pós-natal <34 semanas.
175
Q

Ultrassonografia Na Isoimunização Eritrocitária (Rh)

A
  • Faz Diagnóstico Tardio;
  • Aumento da Ecogenicidade Placentária;
  • Derrame Pericárdico;
  • Contratilidade Cardíaca Diminuída;
  • Ascite;
  • Hepatoesplenomegalia;
  • Aumento do Liquido Amniótico.
176
Q

Cardiotocografia Fetal na Isoimunização Eritrocitária (Rh)

A
  • Faz diagnóstico Tardio;
  • Padrão sinusoidal;
  • Presença de Desacelerações;
  • Padrão Não-reativo;
177
Q

Padrão Ouro para Diagnóstico de Anemia Fetal em Mães Isoimunizadas

A

DOPPLER DA ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA

178
Q

Doppler Como Ferramenta de Diagnóstico de Anemia Fetal em Mães Isoimunizadas

A

Identifica-se aumento da velocidade máxima (> 1.5 MOM): Artéria Cerebral Média; Aorta Torácica; Veia Umbilical; Ducto Venoso.

179
Q

Situações Em Que Mães Com Rh negativo Devem Receber Imunoglobulina Anti-D

A
  • Após procedimentos invasivos: amniocentese; cordocentese; biópsia de vilo corial;
  • Após Parto; Gravidez Ectópica ou Mola Hidatiforme;
  • Após parto de mães com Coombs indireto negativo e recém-nascido Rh positivo;
  • Entre 28ª e a 34ª semana de gestação em todas as mulheres com coombs indireto negativo e com parceiros Rh positivos;
  • Após sangramento obstétrico (por Ex; Placenta prévia/ com risco de hemorragia feto-materna significativa).
180
Q

No Pós-Parto A Imunoglobulina É Aplicada Em Qual Período

A

Deverá ser administrada até 72 horas após o parto ou eventro obstétrico.

181
Q

Descolamento Prematuro Da Placenta

A

Separação abrupta da placenta normalmente inserida em gestação acima de 22 semanas de gestação e antes da expulsão do concepto.

182
Q

Etiopatogenia Do Descolamento Prematuro Da Placenta

A
  • Causas Traumáticas (20%)

- Causas Não-Traumáticas (>80%)

183
Q

Causas Traumáticas do Descolamento Prematuro da Placenta

A
  • Acidentes automobilísticos;
  • Trauma abdominal direto (queda, agressão);
  • Manobras obstétricas (Versão externa; retração uterina intensa; Esvaziamento polidrâmnio; Nascimento Gemelar; Manobra de Kristeller).
184
Q

Causas Não Traumáticas Do Descolamento Prematuro Da Placenta

A
  • Síndromes hipertensivas;
  • Tumores e malformações uterinas;
  • DPP em gestação prévia;
  • Trombofilias (adquirida ou hereditária);
  • Tabagismo e uso de cocaína;
  • Rutura prematura de membranas.
185
Q

Quadro Clínico do Descolamento Prematuro Da Placenta

A
  • Hemorragia Genital (80%);
  • Dor abdominal Súbita de intensidade moderada;
  • Hipertonia Uterina;
  • Dificuldade de palpação e ausculta fetal;
  • Sofrimento Fetal Agudo (Desacelerações; bradicardias persistentes);
  • Bolsa das águas tensa, Hemoamnio.
186
Q

Diagnóstico de deslocamento prematura de placenta

A
  • Essencialmente clínico;
  • Anamnese(antecedentes pessoais/obstétricos);
  • Exame físico (principalmente aumento progressivo do altura uterina);
  • Exames subsidiários: USG (25% dos casos - identifica hematoma retroplacentário);
187
Q

Medidas gerais na conduta a paciente com Descolamento Prematura da Placenta

A
  • Monitorização Materna;
  • Oxigênio em Máscara;
  • Reposição volêmica (De acordo com a perda);
  • Exames (Hemograma; coagulograma; Função Renal).
188
Q

Conduta obstétrica na Paciente com Descolamento Prematuro da Placenta

A
  • Feto vivo > 28 semanas: parto. via mais rápida;
  • Feto vivo < 28 semanas/morto: avaliar condições clínicas maternas; sem evolução no trabalho de parto após 6 horas: cesárea;
  • ATENÇÃO A HEMORRAGIA PUERPERAL;
  • útero de covelaire;
189
Q

Principal Preocupação em Pacientes Com Cesárea Prévia

A

ROTURA UTERINA

190
Q

Tipo de Cesárea com Menos Risco de Rotura Uterina

A

CESÁREA SEGUIMENTAR TRANSVERSA

191
Q

Fatores de Risco Para Rotura Uterina

A
  • Cirurgia Uterina Prévia;
  • Malformação Uterina;
  • Hiperdistensão Uterina;
  • Doença Trofoblástica Gestacional;
  • Pressão Fundo Uterino;
  • Acretismo Placentário.
192
Q

A Morbidade Materna Na Rotura Uterina Relaciona-se com

A
  • Hemorragia/Anemia;
  • Rotura Vesical;
  • Histerectomia.
193
Q

Morbidade Fetal Na Rotura Uterina Relaciona-se Com

A
  • Hipoxia/Acidemia;

- Distúrbio Respiratório Neonatal.

194
Q

Quadro Clínico de Rotura Uterina

A
  • Sinal de Bandl;
  • Sinal de Frommel;
  • Sangramento Vaginal;
  • Dor abdominal;
  • Desaparecimento de contrações uterinas;
  • Ausência BCF;
  • Taquicardia e hipotensão materna (relacionado a quantidade de sangue perdido);
195
Q

Sinal de Bandl

A

Distensão do segmento inferior com elevação próxima a pube

196
Q

Sinal de Frommel

A

Retesamento do ligamento redondo.

197
Q

Sinais prévios de Rotura Uterina

A

Sinal de Bandl e Sinal de Frommel.

198
Q

Conduta Frente a Rotura Uterina

A

Cesárea de Urgência.

199
Q

Vasa Prévia

A

Quando a vasos fetais cruzando ou atravessando em proximidade com o orifício interno do cervice uterino.

200
Q

Rotura de Vasa Prévia

A

É quando há rompimento de vasa prévia.

201
Q

Fatores Associados a Placenta Prévia

A
  • Idade Materna Avançada (>35 anos);
  • Multiparidade;
  • Cesárea Anterior;
  • Cicatriz Uterina (Ex: miomectomia);
  • Curetagem Repetidas;
  • Gemelaridade;
  • Tabagismo;
202
Q

Quadro clínico da Placenta Prévia

A
  • Hemorragia Genital;

- Tônus Uterino Normal;

203
Q

Quadro de Hemorragia Genital

A
  • Indolor, sem causa aparente;
  • Vermelho vivo;
  • Início e Cessar súbito;
  • Episódios repetidos e mais graves;
204
Q

Diagnóstico de Placenta Prévia

A
  • Anamnese (antecedentes pessoais/obstétricos);

- Exame Físico (Especular; Toque vaginal (cuidado)).

205
Q

Conduta Frente a Placenta Prévia - Com Feto Pré-termo

A
  • Internação (Sinais vitais Maternos; Sangramento Genital; Vitalidade Fetal);
  • Corticoterapia (26-34 semanas);
  • Interrupção com 37 semanas.
206
Q

Conduta Frente a Placenta Prévia - Com Feto Termo

A
  • Parto;
  • Via de Parto:
    Cesárea (não obrigatório);
    Parto Vaginal (Placenta Prévia Lateral);
    Placenta Prévia Centro total e centro lateral;
207
Q

Complicações da Placenta Prévia

A
  • Apresentação Anomala (12% pélvica);
  • Sofrimento Fetal;
  • Hemorragia em 3º e 4º períodos;
  • Acretismo Placentário;
  • Mortalidade Perinatal;
208
Q

Placenta Prévia

A

A placenta está fixada a parede uterina cobrindo parcial ou completamente o cervice uterino, após a 26ª - 28ª semana de gestação.

209
Q

Classificação de Placenta Prévia

A

Classifica-se de acordo com a localização placentária em relação ao orifício interno do colo.

  • Total;
  • Parcial;
  • Lateral;
  • Marginal;
210
Q

Placenta Prévia Total

A

Quando recobre toda a área do orifício interno.

211
Q

Placenta Prévia Parcial

A

Quando recobre parcialmente a área do orifício interno.

212
Q

Placenta Prévia Lateral

A

Quando a margem placentária atinge a borda do orifício interno, sem ultrapassá-lo.

213
Q

Placenta Prévia Marginal

A

Quando a placenta está implantada na parede lateral do útero a uma pequena distância do orifício interno.

214
Q

Início da clínica da Placenta Prévia

A

É insidioso, de gravidade progressiva.

215
Q

Características Hemorrágicas da Placenta Prévia

A

Visível, de repetição e indolor, com sangue vermelho rutilante.

216
Q

Sofrimento Fetal Na Placenta Prévia

A

Ausente ou Tardio.

217
Q

Estado Materno Na Placenta Prévia

A
  • Hipertonia Uterina Ausente;
  • Hipertensão (rara);
  • Anemia proporcional às perdas sanguíneas.
218
Q

Diagnóstico de Placenta Prévia

A

USG

219
Q

Síndromes Hipertensivas Na Gestação

A
  • Hipertensão Arterial Crônica;
  • Doença Hipertensiva específica da gestação: Eclampsia e Síndrome HELLP;
  • Hipertensão Gestacional;
  • HAC + DHEG superajuntada;
220
Q

Late decelerations

A

Uteroplacental deficiency.

221
Q

Variables decelerations

A

Cord compression.

222
Q

Oral contraceptive suppress

A

Production of breast .

223
Q

Propranolol (Inderal) may mask symptoms of

A

Hypoglycemia, removing the body’s early warning system.

224
Q

Atenolol (Tenormin) betablockers

A

Beta-adrenegic inhibitor that slows Heart Rate and decrease cardiac contractility and cardiac output, thereby lowering Blood Pressure.