Obs 3 - Sangramentos na Gestação Flashcards
Causas de sangramento da 2a metade da gestação
Descolamento prematuro de placenta (DPP)
Placenta prévia
Roturas
DPP e Placenta prévia: Fatores de risco
Placenta prévia: cesariana prévia, cirurgias prévias, tabagismo, gemelar, multípara
DPP: HAS, Traumas, Gemelaridade, Idade +35a, Tabaco
DPP e Placenta prévia: Diagnóstico e QC
PLACENTA PRÉVIA
- Diagnóstico por USG
- Sangramento Progressivo, Repetido, Espontâneo, Vermelho vivo, Indolor, Ausência de hipertonia ou sofrimento fetal
DPP
- Diagnóstico Clínico!
- Sangue escuro, dor, hipertonia uterina, sofrimento fetal agudo, hemoâmnio
DPP e Placenta prévia: Conduta
PLACENTA PRÉVIA
- A termo: interrupção
- Prematuro: se sangramento discreto, conduta conservadora
DPP
Não demorar, pois a mãe está consumindo fatores de coagulação visando parar sangramento
- Feto vivo: cesariana (vagina se iminente)
- Feto morto: amniotomia + parto vaginal
DPP e Placenta Prévia: Complicações e condutas
Placenta prévia
- Acretismo placentário (placenta adere): increta ou percreta costuma ser HT
- Rastreio no pré-natal se + 2 cesáreas (USG ou RM)
DPP: morte fetal, útero de Couvelaire/atonia uterina
- Massagem, Sutura de B-Lynch, Ligadura da a.hipogástrica/uterina, HT
Tipos de Roturas e Definições
Rotura de seio marginal: rotura de pontinha da placenta, com sangramento apenas
Rotura vasa prévia: rotura de vasos desprotegidos entre a apresentação e o colo
Rotura uterina
Sinas de iminência de Rotura Uterina
Sinal de Bandl: depressão infraumbilical
Sinal de Frommel: estiramento do ligamento redondo do útero
Quando suspeitar de rotura uterina consumada?
Período de acalmia, Sinal de Clark (enfisema subcutâneo)
Rastreamento da Doença Hemolítica Perinatal por incompatibilidade Rh
Solicitar Coombs Indireto no 1o trim
- Negativo: repetir 28, 32, 36 e 40 sem
- Positivo: depende
- — Menor que 1:16 acompanhamento mensal
- — Maior que 1:16 investigar anemia fetal
Como se da a investigação da anemia fetal?
Doppler de A. Cerebral Média
Se anemia importante: cordiocentese e transfusão sanguínea
Quando aplicar Ig anti-D na gestante?
- Se sangramento ou após parto de Filho Rh +
- Rotina 28a sem se a mãe é Rh negativo (repetir pós parto)
APENAS SE COOMBS INDIRETO NEGATIVO
Gravidez ectópica: FR e QC
DIP, reprodução assistida, tabagismo, DIU (risco relativo aumentado)
QC: dor abdominal + sangramento + atraso menstrual
- Útero vazio ao USGTV + BHCG > 1500
- Sinal de Proust: abaulamento e dor no fundo do saco, pois ectópica Rota
Gravidez Ectópica: TTO
Saco gestacional < 3.5 e BHCG < 5000
- Se BHCG > 1500 = Metotrexate
- Se BHCG < 1500 = Expectante
Saco gestacional > 3.5 e BHCG > 5000
- Laparotomia ou Laparoscopia
Definição de abortamento
Interrupção da gestação com Feto < 500g ou 20/22sem
Classificação do aborto. Quando o Provocado é permitido?
Precoce: -/= 12sem ou Tardio: + 12sem
Espontâneo ou provocado
- Provocado: risco de vida da mãe, estupro até 20sem, anencefalia a partir de 12sem
Esporádico ou habitual (mín 3 seguidos)
Causas de Aborto habitual e suas condutas
Incompetência istmo cervical
- Conduta: circlagem 12-16 sem (McDonald)
Sd. do Ac antifosfolipide: hx de trombose, AVE, LES, etc.
- Conduta: AAS + Heparina
Formas clínicas do aborto
COLO FECHADO
- Incompleto: útero menor e diminuição do BHCG, com restos.
- Inevitável: útero compatível para IG e BHCG
- Infectado: febre, odor fétido, leucocitose
COLO ABERTO
- Completo: útero menor e vazio, endométrio < 15mm
- Ameaça: Embrião vivo e útero normal
- Retido: Embrião morto e útero menor
Condutas frente ao abortaento
Até 12sem: AMIU (aspiração manual IU)
+ 12sem:
- Sem feto (incompleto): curetagem
- Com feto (inevitável, retido): misoprostol +/- curetagem
Doença trofoblástica: definição e classificação
Proliferação anormal do trofoblasto
Benigna: mola hidatiforme
Maligna: mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário
Mola hidatiforme: fisiopato
Completa: sptz fecunda óvulo vazio, 2n
Parcial: 2 sptz fecundam 1 óvulo normal, 3n, tecido fetal e saco formados
Doença trofoblástica: QC e USG
QC: sangramento de repetição, vesículas, hiperêmese, hipertireoidismo, aumento uterino
USG: flocos de neve ou nevasca
Doença trofoblástica: TTO
Esvaziamento uterino + histopatológico
Histerectomia se prole definida e +40a
Doença trofoblástica: controle de cura e malignização
BHCG semanal até 3 negativos. Depois, mensal até 6m
Sugere malignização: - Aumento de 3 dosagens - 4 dosagens platô - 6m ainda positivo, metástases FAZER QT
Quais os antibióticos usados no tratamento do abortamento infectado?
Gentamicina + clindamicina IV