Obesidade E Transtornos Alimentares Flashcards

1
Q

Criterios diagnósticos de anorexia nervosa

A

Baixa ingesta de energia gerando baixo peso corporal
Recusa de manter o peso corporal normal para idade e estatura ou peso abaixo de 85% do esperado
Medo excessivo de engordar mesmo estando abaixo do peso normal
Perturbação no modo de vivenciar o peso ou forma do corpo, influencia indevida deles na auto-avaliação, negação do baixo peso atual

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2
Q

Subtipos anorexia nevosa

A

Restritivo: quando nos últimos 3 meses o individuo não desenvolveu comportamento compulsivo ou purgativo
Compulsivo/ purgativo: quando o fez nos últimos 3 meses

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3
Q

Critérios de gravidade anorexia nervosa

A

extrema gravidade quando este se encontra <15Kg/m², grave quando entre 15-15,99Kg/m², moderada quando entre 16-16,99Kg/m² e leve quanto ≥17Kg/m².

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4
Q

Sinais clínicos presentes em pacientes subnutridos ou com anorexia nervosa grave

A
Amenorreia
Constipação 
Intolerância ao frio
Extremidades frias
Plenitude gástrica 
Edema de MMII
Dor abdominal
Fadiga
Queda de cabelo
Dificuldade de concentração 
Lanugo
Pele seca
Hipotensão 
Bradicardia
Bradipneia
Osteoporose
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5
Q

Exame físico bulimia nervosa

A

dentes gastos (suco gástrico), hipertrofia de glândulas salivares e bradicardia devido a hipopotassemia, sinal de russel (calo no dorso das maos)

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6
Q

Diagnostico de osteoporose em pré menopausa

A

Densitometria ossea
Crianças, adolescentes e pré menopausa
Abaixo de -2

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7
Q

Indicação densitometria óssea em transtorno alimentar

A

Adolescentes com amenorreia por 6 meses

Historia de fratura por estresse ou minimo tauma

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8
Q

Ganho de peso no tratamento da anorexia nervosa

A

Gradual

0,25-0,5kg / semana

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9
Q

Reposição do que no tratamento de anorexia nervosa

A

Calcio 1300mg/dia
Vit D 600UI/ dia
Se vitamina D < 20, 2000/ dia
ou 500000 UI / semana por 6 semanas. Dosar novamente, se > 30, dose de manutenção 10 000 UI/ semana
Estrógeno se anorexia, baixa densidade mineral óssea refrataria ao tratamento multidisciplinar e incapaz de ganhar peso

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10
Q

Critérios diagnósticos para bulimia nervosa

A

Episódios de compulsão (comer mais que o normal em um período limitado de tempo)
Falta de controle sobre os períodos de compulsão
Comportamento compensatório inadequado e recorrente para prevenir o aumento de peso (vômitos, laxantes, diuréticos, enemas, jejuns)
Crise bulímica + comportamento compensatório 1x na semana por mais de 3 meses
Auto avaliação indevidamente influenciada pelo peso e forma corporal
O transtorno não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa

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11
Q

Gravidade da bulimia

A
Numero de episódios
Leve 1-3/ semana
Moderado 4-7
Grave 8-13
Extrema media de 14 ou mais
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12
Q

Transtorno de compulsão alimentar periódica características

A

Episódios de compulsão (comer muito e mais rapidamente que o normal, comer até ficar repleto, comer grandes quantidades sem fome, comer sozinho por vergonha, sentir repulsa, depressão ou culpa devido aos episódios)
Angustia em relação a compulsão
1x por semana por no mínimo 3 meses
Não relação com episódios compensatórios

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13
Q

Transtornos alimentares inespecificos

A

Bulimia nervosa de baixa frequência
Síndrome da alimentação noturna
Transtorno da compulsão alimentar periódica de baixa frequência ou duração limitada
Transtorno da purgação

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14
Q

Objetivos do tratamento bulimia nervosa

A

Fracionar refeições
Interromper ou reduzir episódios compensatórios
Alimentação para manter o peso e reduzir a fome
Aprender ou redescobrir o que é fome
Quando pode e deve comer
Quanto de comida é suficiente e quais os alimentos
O que é comer normalmente

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15
Q

Critérios para hospitalização de pacientes com TA

A

Perda de mais de 30% do peso normal/ habitual em 3 meses
Alteração de sinais vitais (hipotensão, bradicardia, hipotermia)
Distúrbios eletrólitos (hipopotassemia decorrente dos vômitos ou uso de diuréticos) e desidratação
Muitas infecções em pacientes caquéticos
Tentativa de suicídio

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16
Q

Grelina
Secreção e ação
Pico
Bloqueio

A

secretado pelo estômago e age no hipotálamo. Essa substância atua aumentando a busca e ingesta de alimentos, sendo responsável por iniciar a alimentação (pico antes das refeições). Além disso, essa substância é importante para induzir as respostas hedônicas de incentivo à alimentação, possuindo efeitos no processo de recompensa das vias mesolímbicas dopaminérgicas (ação orixígena). Além disso, o bloqueio dos receptores da Grelina na área tegmentar-ventral reduz a ingestão de alimentos

17
Q

Leptina
Secreção
Ação onde e o que
Em pacientes obesos, como ela está

A

A Leptina, por sua vez, é um hormônio anorexígeno, que é sintetizado no tecido adiposo, inibindo a lipogênese e induzindo lipólise. Essa substância atravessa a BHE e comunica o estado metabólico periférico (“estoque de energia”) aos centros hipotalâmicos. Uma vez ligada a seus receptores, ela reduz os neuropeptídeos que estimulam o apetite (NPY, AgRP), elevando os anorexigênico (α-MSH). Nos pacientes obesos, observa-se aumento da Leptina circulante, mas com resistência a sua atividade, ou seja, não consegue comunicar ao encéfalo sobre o estoque energético periférico.

18
Q

PYY
Síntese
Ação onde e o que

A

PYY também é anorexígeno, sendo sintetizado no íleo (células L do segmento distal) e cólon, em resposta à alimentação. Esse fator reduz a motilidade intestinal e o esvaziamento gástrico e da vesícula, diminuindo, portanto, o apetite e elevando a saciedade. No SNC, ele atua nos neurônios da POMC. Em geral, os pacientes obesos secretam menos PYY.

19
Q

CCK
Secreção
Ação
Pico

A

O Colecistocinina é um hormônio anorexígeno que é produzido no intestino (duodeno e jejuno, em resposta a ingestão de nutrientes) e atua cérebro, controlando o apetite, a ingestão alimentar e o esvaziamento gástrico, por mecanismos centrais e periféricos. Essa substância ativa receptores dos neurônios vagais aferentes e transmite sinais de saciedade ao hipotálamo. Seu pico ocorre após 15-30min da alimentação e se mantem elevado por 5h. Ela estimula a secreção de enzimas pancreáticas, secreção biliar, retarda esvaziamento gástrico e aumenta a motilidade intestinal. Sua ação também suprime a ação orexígena do NPY e fornece feedback para reduzir o tamanho e duração da refeição.

20
Q

GLP1

A

O GLP1 é mais um hormônio anorexígeno, relacionado ao PYY, sendo secretado após a refeição. Ele estimula a secreção da insulina dependente da glicose, com aumento do crescimento das células β e inibição da secreção de glucagon. Assim, ele reduz a ingestão de alimentos por retardar o esvaziamento gástrico e promover a distensão do estômago. Em obesos, esse hormônio se apresenta em menores concentrações tanto no jejum quanto no período pós-prandial.

21
Q

Qual a relação entre as regiões do cérebro e a alimentação

A

Regiões laterais e dorsomediais do córtex são as áreas da cognição. A região lateral e pre frontal controla a ingesta de alimentos, e l hipotálamo, insula e núcleo accumbens (sistema límbico) agem estimulando a alimentação, principalmente em resposta a alimentos palatáveis

22
Q

Complicações da obesidade

A

Aumento do tecido adiposo central (“maligno”), aumento dos triglicerídeos séricos e seu acúmulo no fígado (esteato-hepatite não alcoólica). Assim, há aumento das adipocinas inflamatórias, , DM2, lesão hepática com dislipidemia, aumento da atividade do SNA simpática e SRAA (causa HA sistêmica e pulmonar, ICC, doença coronariana), além de estresse mecânico com compressão renal e articular (osteoaetrite), obstrução faringiana (AOS), DRGE. Muitos pacientes apresentam acantose nigricans, pois desenvolvem resistência periférica a insulina juntamente da obesidade.

23
Q

Indicação de medicação em obesidade
Para quem
Quais

A

Quando IMC> 30 ou IMC > 27 com comorbidades
Sibutramina (reduz apetite por inibir recaptacao pré sináptica de serotonina, noradrenalina e dopamina)
Orlistat (inibe absorção de lipídeos no intestino)
Liraglutide (agonista do GLP 1)

24
Q

Indicação bariátrica

A

IMC > 40 ou > 35 com comorbidades com falha documentada de tratamento conservador por pelo menos 2 anos
Ou > 35 com comorbidades que geram risco a vida sem tentativa de tratamento conservador

25
Q

Contraindicações bariátrica

A

Neoplasia, infecção ou inflamação em atividade
Distúrbios alimentares
Insuficiência orgânica grave

26
Q

Contraindicações de sibutramina

A

DM, HAS s/ controle, IAM