Neonatologia Flashcards

1
Q

Classifique o RN quando a IG, ao peso e ao pesoxIG…

A

obs: <28s: pré-termo extremo // 34 - 37s: tardio

Se > 37s e < 2000g: PIG

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2
Q

Ao final da gravidez, a transmissibilidade e a gravidade de uma infecção estão comos?

A

Transmissão: maior

Gravidade: menor

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3
Q

Quando suspeitar de infecção congênita em um RN?

A
  • Quadro antenatal (RCIU, PIG, pré-termo)
  • Quadro inespecífico (hepatomegalia, coriorretinite, catarata, microcefalia, hidrocefalia, exantemas, hemograma alterado…)
  • Quadro específico (cada doença tem a sua)
  • Sequelas
  • Sorologia (IgM no RN indica infecção, IgG pode ser materno)
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4
Q

Qual das tres fases da sifilis ocorre maior transmissibilidade de treponema para o feto?

A

Pode acontecer em qualquer estágio, porém é maior na primária e na secundária

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5
Q

Manifestações clínicas de sífilis congênita precoce e sífiilis congênita tardia?

A

Sífilis congênita precoce (<2 anos)

  • Rinite sifilítica (sanguinolenta)
  • Lesões cutâneas: pênfigo palmo plantar, Placas mucosas, Condiloma plano
  • Lesões ósseas: pseudoparalisia de Parrot (diminui movimentação dos membros por dor), periosteite

Sífilis congênita tardia (>2 anos)

  • Nariz em sela
  • Rágades sifilíticas
  • Fronte olímpica
  • Tibia em sabre
  • Alterações dentárias: Huntchinson (incisivo,), Amora (molar)
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6
Q

Qual a tríade de Hutchinson e em que doença ela pode ser encontrada?

A

Sífilis congênita tardia

Tríade: dentes de hutchinson (incisivos), ceratite intersticial, surdez

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7
Q

Qual exame sempre solicitar na suspeita de sífilis congênita e quais exames complementares que podem ser solicitados… como esta o líquor na neurossífilis?

A

Sempre: VDRL do sangue periférico (

Em alguns casos: hemograma (anemia, plaquetopenia, leucopenia, leucocitose)

Liquor (neurossifilis): VDRL + OU células > 25 OU proteina >150

Rx de ossos longos

Avaliação auditiva, visual, hepatica, eletrolitos, rx tórax

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8
Q

Quando considerar uma gestante adequadamente tratada para sífilis?

A

Penicilina Benzatina

Adequado para fase

Iniciado em até 30 dias antes do parto

Avaliado risco de reinfecção

Queda do VDRL documentada

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9
Q

Como é feito o tratamento de um RN com mãe inadequadamente tratada ou não trada para sífilis e como é feito o tratamento se mãe adequadamente tratada?

A

Mãe não tratada ou inadequadamente tratada

Considerar RN como infectado e notificar. Todos exames e tratar todos

1. Liquor alterado: P. Cristalina IV 10 dias

2. Liquor normal e outra alteração: P. Cristalina IV 10 dias ou P. Procaina IM 10 dias

3. Assintomático e todos exames normais (VDRL - ): P. Benzatina dose única

Mãe adequadamente tratada

VDRL sempre!

A. VDRL_>_ materno em 2 diluições (4x): demais exames e tratar 10 dias… como 1 ou 2

B. VDRL< materno em 2 diluições (4x):

  • Exame físico normal: acompanhamento
  • Exame físico alterado e VDRL reagente: sífilis… tratar 10 dias com 1 ou 2
  • Exame físico alterado e VDRL não reagente: outra infecção
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10
Q

Como fazer o acopanhamento de sífilis congênita?

A

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL

Teste não treponêmico (VDRL): 1, 3, 6, 12, 18 meses

Adequadamente tratada: declinar VDRL aos 3 meses e não reagente aos 6 meses

LCR 6/6 meses (se havia alteração)

Avaliação auditiva, visual e neurológica 6/6 meses até 2 anos

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11
Q

O que significa esses resultados sorológicos de toxoplasmose na gestante e como prosseguir:

IgM (-) IgG (-)

IgM (-) IgG (+)

IgM (+) IgG (-)

IgM (+) IgG (+)

A
  • IgM (-) IgG (-): suscetível, repetir 3/3m, orientações
  • IgM (-) IgG (+): infecção passada, imune, tranquilizar
  • IgM (+) IgG (-): infecção aguda recente, repetir (risco FP), tratar
  • IgM (+) IgG (+): infecção aguda ou crônica… solicitar avidez se < 16s (_>_16 sem: tratar):
    • Avidez alta >60%: infecção crônica há mais de 3/4 meses
    • Avidez baixa <30%: infecção aguda
      • iniciar Espiramicina
      • avaliar infecção fetal com USG/PCR de liquido amniotico (amniocentese)
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12
Q

Como realizar o tratamento da gestante e do feto na infecção por toxoplasmose aguda?

A

Aguda se: IgM (+) IgG (-) ou IgM (+) IgG (+) e Avidez baixa <30%

Iniciar Espiramicina para gestante (não trata feto, apenas evita transmissão)

Avaliar infecção fetal com USG/PCR de liquido amniotico (amniocentese)

Se infecção fetal: Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico (apenas após primeiro trimestre)

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13
Q

Qual a clínica no RN de toxoplasmose congênita, como investigar e como tratar?

A

Clínica: coriorretinite, hidrocefalia, calcificações difusas no SNC

Investigação: sorologia (IgM teste do pezinho), neuroimagem, fundoscopia

Tratamento: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 12 meses

Corticoide se coriorretinite grave ou proteina LCR >1g/dL

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14
Q

Como ocorre a transmissão da citomegalovirose congênita?

A

Por ser um vírus da família herpes, a transmissão pode ocorrer por infecção materna aguda, reinfecção ou reativação da doença (não adianta rastreio)

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15
Q

Como é a clínica de citomegalovirose congênita, como investigar e tratar… quais as sequelas mais importantes?

A

Clínica: em geral, assintomáticos… microcefalia, rash petequial/purpúrico, calcificações periventriculares

Investigação: vírus urina/saliva (<3sem)

Tratamento se graves: ganciclovir IV 6 sem ou valganciclovir VO

Sequelas: surdez neurossensorial não hereditária

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16
Q

Em que momento da infecção por rubeola pode ocorrer a sindrome da rubeola congênita e quais as manifestações clínicas no RN?

A

Primeiras 12 semanas de gestação

Clínica:

  • Surdez
  • Catarata (pode ter coriorretinite em sal e pimenta)
  • Cardiopatia congênita (persistência do canal arterial - IC, sopro)

“Não me ouve, não me vê, isso corta meu coração”

Sem tratamento, manejo de sequelas

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17
Q

Em que momento da infecção por varicela ode ocorrer a sindrome da varicela congênita e quais as manifestações clínicas no RN?

A

Em qualquer momento da gravidez o vírus pode atravessar a barreira placentária e causar infecção, mas so ocorre a sindrome se a infecção acontecer abaixo de 20 semanas

Clínica: lesões cicatriciais, hipoplasia de membros e doença neurológica (ataxia cerebelar aguda… alterações na fala, na marcha e nistagmo)

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18
Q

RN prematura, filho de mãe diabética, com quadro de desconforto respiratório nas primeias 24h de vida (taquipneia, tiragem, retração, BAN, cianose, gemência), Rx com infiltrado reticulogranular difuso/vidro moido, aerobroncograma e volume pulmonar reduzido…

Diagnóstico, fisiopatologia, e tratamento?

A

Síndrome do desconforto respiratório (Doença da membrana hialina)

Diminuição de surfactante no interior dos alvéolos… colapso alveolar na expiração

FR: prematuridade, DM

FP: estresse crônico (HAS, CIUR, drogas), ruptura prolongada membranas

Tratamento:

  • Suporte ventilatorio: CPAP
  • VM se acidose respiratoria, hipexemia com CPAP, apneia persistente
  • Surfactatne endotraqueal (IN.SUR.E)
  • ATB se nçao descartar infecção

Prevenção: corticoide ante-antal, se ameaça de TPP, surfactante na sala de parto se risco elevado de DMH

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19
Q

Tempo e agentes envolvidos na sepese neonatal precoce e tardia?

A

Sepse precoce (<48h)

Via ascendente ou intra-parto

SBG (S. agalactiae) ou enterobacterias

Sepse tardia (>7dias)

Nosocomial, comunitária

Estaphilococus (coagulase - e S. aureus), outros gram -

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20
Q

RN prematuro, com bolsa rota maior do que 18h, GBS +, com quadro de desconforto respiratório nas primeiras 48h (taquipneia, tiragem, retração, BAN, cianose, gemência), alteração do estado de alerta, hipoativo, Rx com infiltrado reticulogranular difuso/vidro moido, aerobroncograma e volume pulmonar reduzido…

Diagnóstico,, fatores de risco, e tratamento?

A

Sepse neonatal precoce

FR: bolsa rota >48h, corioaminionite, colonização por GBS, prematuridade (precoce e tardia)

Exames: hemograma com neutropenia e relação I/T > 0,2 (neutrofilos imaturos/totais), confirmar com culturas

Tratamento:

Precoce: ampicilina + aminoglicosideo

Tardia: depende do padrao de resistencia hospitalar (cobrir estaphilo e gram -)

21
Q

Como realizar a prevenção de sepse neonatal?

A

Prevenção:

  • Pre-natal adequado (swab 35s)
  • RN assintomático com _>_35s:
    • Corioamnionite materna: cultura + ATB
    • Profilaxia intraparto indicada:
      • Inadequada: observar 36/48h
      • Adequada: rotina neonatal (pode dar alta)
22
Q

RN a termo/pré-termo tardio, nascido de cesárea eletiva, com quadro de desconforto respiratório nas primeiras horas de vida (taquipneia, tiragem, retração, BAN, cianose, gemência), Rx com congestão hilar, aumento da trama vascular, liquido cisural, cardiomegalia e hiperinsuflação….

Diagnóstico, fisiopatologia, tratamento e prevenção?

A

Taquipneia transitória do RN

Retardo na absorção do liquido pulmonar (síndrome do pulmão úmido)

FR: cesárea eletiva em atermo/pré-termo tardio

Tratamento: Resolução espontânea em 72h, suporte, oxigenio <40%, não faz diurético

Prevenção: evitar cesáreas eletivas, TP reduz o risco de taquipneia

23
Q

RN termo/pós-termo, que passou por SFA ou reanimação, banhado por liquido meconial, com quadro de desconforto respiratório GRAVE nas primeiras horas de vida (taquipneia, tiragem, retração, BAN, cianose, gemência), Rx com infiltrado GROSSEIRO e volume pulmonar aumentado

Diagnóstico, fisiopatologia, e tratamento?

A

Síndrome da aspiração meconial

Asfixia faz relaxar esfincter anal fetal, eliminando mecônio, feto aspira para vias aéreas inferiores, causando obstrução expiratória, pneumonite quimica, infecção secundária

*prematuro sem mecônio na ampola retal ainda

Desconforto grave com infiltrado gorsseiro, podendo causar pneumotórax

Tratamento: suporte e surfactante

24
Q

Principal complicação da sindorme da aspiração meconial que cursa com cianose e labilidade entre saturação pré e pós ductal?

A

Hipertensão pulmonar persistente neonatal

Resistência vascular pulmonar permanece alta após o nascimento

Mantém shunt direita-esquerda (não fecha canal arterial), gerando cianose

Tratamento: Óxido nítrico inalatório

25
Q

Quais os testes englobados no teste do pezinho pelo MS?

A

3-5 dia de vida, pois pode dar FP de hipotireoidismo e FN de fenilcetonuria nas primeiras 48h

Hipotireoidismo congênito

Fenilcetonúria

Hemoglobinopatias

Fibrose cística

Hiperplasia adrenal congênita (17-OH-P)

deFiciência de biotinidase

Toxoplasmose congênita*

Não feito pelo MS: Galactosemia, G6PD deficiency

26
Q

Como é realizado o teste do coraçãozinho e o que ele avalia?

A

Identificar cardiopatias congênitas que levam a óbito no momento que o canal arterial se fechar (24-48h de vida)

*atresia de a. pulmonar, hipoplasia de coração esquerdo, coarctação grave de aorta, transposição de grande vasos…

Avalia SO2 MSD (pré-ductal) e MI (pós ductal)

Normal: > 95% e diferença _<_3% entre membros

Alterado: repetir em 1h

Mantem alteração: ecocardiograma em < 24h

… se alteração: prostaglandina para impedir fechamento

27
Q

O que avalia o teste do olhinho, da orelhinha e da linguinha?

A

Teste do olhinho:

  • Reflexo vermelho (normal: simpetrico e vermelho)
  • Avalia catarata congênita (leucocoria), glaucoma congênito
  • Conitnua na puericultura para dx de retinoblastoma

Teste da orelhinha

  • Emissão otoacústica evocadas
  • Avalia surdez pré-neural

Teste da linguinha

  • Alteração no frênulo lingual que causam anquiloglossia
28
Q

Qual o nome do sinal patognomônico de sífilis congênita encontrado no rx de ossos longos?

A

Sinal de Wimberger

Rarefação da porção proximal medial da tíbia

29
Q

RN pré-termo com distensão abdominal, dificuldade de progressão da dieta (por SNE), e resíduo grastrico, além de sangue nas fezes, devemos levantar a hipotese de…

Diagnóstico, classificação e tratamento?

A

ENTEROCOLITE NECROSANTE

Necrose da parede da mucosa intestinal, decorrente de baixo fluxo sanguíneo

Prematuridade + alimentação enteral + asfixia

Estadiamento de Bell:

  • 1: suspeita clínica
    • a: hemorragia oculta
    • b: hemorragia viva
  • 2: dilatação + ausência de RHA + dor
    • a: pneumatose intestinal ao Rx
    • b: + celulite ou massa QID + gás veia porta + ascite
  • 3: peritonite generalizada
    • a: sem perfuração
    • b: com perfuração (pneumoperitôneo) - necrose transmural

Tratamento: dieta zero (NPO) + ATB (ampi+genta) +/- cirurgia (se pneumoperitôneo)

30
Q

Como definir asfixia neonatal, qual a clínica e o tratamento?

A

Encefalopatia hipóxico-isquêmica

pH < 7,0 na artéria umbilical

APGAR _<_5 no quinto minuto

Clínica (retrospectivo)

Bradicardia (<60), acidose, convulsões, EEG alterado, falha na reanimação

Tratamento:

Hipotermia (se grave): diminui morbimortalidade

…se convulsões: fenobarbital

31
Q

Qual o distúrbio metabólico mais comum do período neonatal?

Fatores de risco, clinica, rastreamento e tratamento

A

Hipoglicemia neonatal

Causas: hiperinsulinimo (GIGs, filho de mãe com DM), aumento da demanda metabólica (sepse, asfixia), redução das reservas (PIGs, prematuro)

Valores normais: _>_40mg/dL, monitorizar 2/2h

Clínica: tremores finos, letargia, irritabilidade, distemia, convulsão

Rastreamento:

RN pré-termo e RN PIG: 3, 6, 12 e 24h e após a cada 8-12h até 72h de vida

RN mãe DM: 1, 2, 3, 6, 12 e 24h, após a cada 8h até 72h de vida

Demais RN de risco: 3, 6, 12 e 24h, após a cada 8h até 48h de vida

Tratamento:

< 40 com sintomas: glicose 10% 200mg/kg IV em bolus

<35 sem sintomas: leite… se persistência, glicose IV

32
Q

Qual a síndrome ?

Achados clinicos tipicos, alterações associadas

A

Síndrome de Down

Trissomia simples (mais comum), translocação, mosaicismo

Clínica:

Hipotonia muscular, prega palmar trnasversa, sulco entre hálux e o segundo artelho, pele abundante no pescoço, fenda palpebral oblíqua, epicanto, face achatada, nariz pequeno orelhas displásicas (pequenas e implantação baixa)

Alterações:

Defeito septo atrioventricular, hipotireoidismo, doenças hematológicas, malformação intestinal (a_tresia duodenal_, Hirschiprung), _instabilidade atlantoaxia_l (propensão a luxação e compressão medular, rx antes de atividades fisicas com risco), doença celíaca

Acompanhamento multidisciplinar

Sempre solicitar o cariótipo, ecocardiograma, dosagem TSH e hemograma periódicos, Rx cervical

33
Q

Qual a sindrome cromossômica

  1. Pele estreita, calcanhares proeminentes, orelhas malformadas, dedos das mãos sobrepostos, micrognatia…
  2. Anomalias auriculares, manchas de Brushfield na iris, lingua protusa, prega palmar unica, fascies achatada, clinodactilia do quinto dedo, sinal da sandalia…
  3. Hipotelorismo ocular, microftalmia, fenda labiopalatina, orelhas malformadas, polidactilia…
  4. Baixa implantação das linhas do cabelo na nuca, orelhas abaixo implantadas, pescoço curto com pele redundante na nuca (alado), linfedema de mãos e pés, baixa estatura, tórax em escudo, cúbito valgo…
A
  1. Síndrome de Edwards - Trissomia do 18
  2. Síndrome de Down - Trissomia do 21
  3. Síndrome de Patau - Trissomia do 13
  4. Síndrome de Turner - ausência cromossomo sexual 45 X0
34
Q

Como calcular o boletim de APGAR?

A
35
Q

Dermatoses no período neonatal

  1. RN a termo no 2o dia de vida desenvolve lesões maculopapulares pustulosas de base eritematosa semelhante a “picadas da inseto” que poupam palmas e plantas…
  2. RN, já no nascimento, com pústulas difusas, que descamam (colarete), surgindo máculas hiperpigmentadas…
  3. Obstrução dos ductos do suor… lesões vesiculares superficiais x lesões hiperemiadas mais em dobras
  4. Ectasia vascular, lesão eritematosa na glabela, fronte ou nuca
  5. Manchas grandes de coloração azulada em nadegas, região lombar
A

Dermatoses no período neonatal

  1. Eritema tóxico neonatal (imagem, rica em eosinófilos)
  2. Melanose pustulosa o RN (+ comum em negros)
  3. Miliária (cristalina x rubra/brotoeja)
  4. Mancha salmão
  5. Mancha mongólica (+ comum em negros/asiáticos)… confunde com maus tratos!

TODAS BENIGNAS!

36
Q

Alterações do crânio do RN

Como diferencia bossa serossanguinea de cefalohematoma?

A

Bossa serossanguinea

Edema subcutâneo, acometimento superficial (semelhante a hematoma subgaleal), mole, superficial, não doi

Benigno, geralmente devido a parto vaginal

Não respeita limites da sutura, sem limite definido

Cefalohematoma

Hemorragia no subperiosteo, se restringe a uma área específica, mais duro

Respeita a linha da sutura

Relacionada a partos traumáticos

FR para ictericia/hiperbilirrubinemia grave, devido ao sangue retido

Regride espontaneamente

37
Q

Alterações na parede abdominal do RN

Como diferenciar gastrosquise de onfalocele?

A

Gastrosquise

Defeito de fechamento da parede abdominal paraumbilical, sem membrana recobrindo recobrindo exteriorização intestinal

Umbigo normoimplantado

Onfalocele

Defeito na base do cordão umbilical

Membrana recobrindo conteudo intestinal exteriorizado

Malformações e sindromes associadas (Síndrome de Beckwhite-Wiedmann - macrossonismo, hiperglicemia)

38
Q

Alterações osteoarticulares do RN

  1. Paralisia braquial por tocotraumatismo (C5-C6) que cursa com adução, ratação interna do braço e pronação do antebraço, moro assimétrico e preensão palmar preservado…
  2. Como diagnosticar Displasia do desenvolvimento do quadril… tratamento
A
  1. Paralisia de Erb-Duchenne
  2. Manobra de Barlow (articulação coxofemoral instável, luxável, provocativa) e Ortolani (reduz luxação, click)

DDQ: USG de quadril… especialista

FR: primeiro RN, menina, grande e apresentação pélvica

39
Q

Cite os 3 mecanismo para que se desenvolva a icterícia fisiológica…

A

1. Produção exagerada de bilirrubinas pelo aumento da massa eritrocitária (reflexo da hipoxia uterina) e hemáceas com meia vida menor

2. Catação e conjugação hepática deficientes, pela baixa atividade da glicoruniltransferase, figado imaturo

3. Aumento do ciclo entero-hepático, com maior atividade da beta-glicuronidase, desconjugação aumentada, transito intestinal lentificado

40
Q

6 critérios para considerar icterícia neonatal como não fisiológica?

A
  1. Início <24h de vida
  2. Velocidade de acumulação >5mg/dL/dia
  3. Nível elevado de bilirrubina (>12-13) ou > zona 3 de Kramer (abaixo da cicatriz umbilical)
  4. Outra alteração clínica (anemia, hepatoesplenomegalia)
  5. Icterícia persistente (atermo >7-10 dias // pre-termo > 10-14 dias)
  6. Sinais de colestase (colúria, acolia)
41
Q

Como investigar icterícia precoce (<24 horas de vida) e como diferenciar cada doença envolvida pelo laboratório

A
  • BT e frações
    • Aumento de bilirrubina as custas de BI
  • Ht ou Hb e reticulócitos
    • Ht diminuido e Aumento de reticulócitos
  • Tipagem sanguinea, Rh e coombs direto do RN
    • Incompatibilidade Rh: Mãe Rh -, RN Rh +, CD +
    • Incompatibilidade ABO: Mãe O, RN A ou B, CD + ou -
    • Esferocitose, deficiência G6PD: CD -
  • Hematoscopia
    • Corpusculos de Heinz: Deficiência G6PD
    • Esferócitos: Incompatibilidade ABO (CD + ou -) e esferocitose (CD -)
42
Q

Como investigar icterícia prolongada ou tardia e quais doenças podem estar envolvidas?

A

Sempre avaliar BT e frações…

Se aumento de BI e nada além de icterícia: Ictericia do leite materno ou icterícia do aleitamento materno

Se aumento de BD com colestase: Atresia de vias biliares

43
Q

Diferencie ictericia do leite materno de icterícia do aleitamento materno?

A

Icterícia do leite materno

Aumento de BI, sem colestase, provocado pela substância do leite, autolimitado, + tardio… avaliar suspensão da AME

Icterícia do aleitamento materno

Aumento de BI por dificuldade da amamentação, levando perda ponderal e aumento do ciclo entero-hepático pela diminuição do trânsito intestinal, + precoce

44
Q

RN com iciterícia, colúria, acolia, prolongamento de BD >2 semanas, USG de via biliar e fígado com espessamento ecogênico periportal compatível com cordão triangular e vesícula não visualizada.. o que fazer…

A

Atresia de vias biliares

Obliteração das vias biliares, interrompendo a drenagem biliar

Pode fazer cintilografia de via biliar

Diagnóstico PO confirmatório: colangiografia intraoperatória

Cirurgia de Kasai (portoenterostomia) até 8a semana de vida / transplante

45
Q

Como tratar icterícia patológica neonatal?

A

Fototerapia

Indicações: RN <24 h de vida com icterícia, bilirrubina > 17, gráfico…

Exanguineotransfusão

Se grave, sem melhora com fototerapia

46
Q

Quais as tres perguntas que norteiam a reanimação neonatal? O que fazer conforma respostas?

A
  1. RN a termo?
  2. RN respirando ou chorando?
  3. Tônus adequado (em flexão)?
  • Sim/sim/sim: campleamento cordão de 1-3 min + colo materno
  • Não/sim/sim: Clampeamento do cordão de 1-3min (>34s) ou 30-60seg (<34s) + mesa de reanimação
  • Tantofaz/não/não: campleamento imediato + mesa de reanimação
47
Q

Se RN com necessidade de reanimação, como realizar o fluxograma?

A
  • Se meconio presente e RN deprimido:
  • APAS (aspirando boca e narina)… VPP… aspiração traqueal por IOT… VPP
48
Q

RN com abdome escavado, ictus desviado para a direita e tórax abaulado, evoluindo com desconforto respiratório…

Diagnóstico, condiões associadas, tratamento… O que não devo fazer?

A

Hernia diafragmática congênita

Hérnia de Bochdalek

Hipoplasia pulmonar/hipertensão pulmonar

Tratamento: estabilização e cirurgia

(proibido VPP por mascara facial, pode distender ainda mais alças e piorar prognóstico, ventilar por cânula endotraqueal)

49
Q

RN como calcificações intraparenquimatosas difusas, com clinica de hidrocefalia (com macro ou microcefalia), retinocoroidite, e retardo mental com convusões

A

Toxoplasmose congenita

Tétrade de Sabin:

  • Calcificações cerebrais
  • Hidrocefalia (com macro ou microcefalia)
  • Retinocoroidite
  • Retardo mental ou perturbações neurológicas