NEONATO: Outros distúrbios Flashcards
ENTEROCOLITE NECROSANTE: suspeita clínica
RN prematuro que apresenta sangue nas fezes e distensão abdominal
ENTEROCOLITE NECROSANTE: principal FR
Prematuridade
ENTEROCOLITE NECROSANTE: outros FR
Baixo peso ao nascer Asfixia (faz quadro em RN termo, mas é raro no termo) PCA e outras cardiopatias congênitas Cateterização umbilical Indometacina
Obs: menos comum nos RN que recebem LM
ENTEROCOLITE NECROSANTE: etiologia
Multifatorial
Agentes:
E. coli, klebssiella, enterobacter, salmonella, rotavírus, coronavírus, clostrodium, S. coagulase -, pseudomonas
ENTEROCOLITE NECROSANTE: fisiopatologia
Início da nutrição enteral + flora patogênica intestinal —> necrose da mucosa intestinal
ENTEROCOLITE NECROSANTE: diagnóstico
RX com pneumatose intestinal (gás na parede intestinal pq há necrose)
ENTEROCOLITE NECROSANTE: tratamento
Dieta zero + ATB (amp+genta)
Obs: SNG lara aliviar distensão, mais calibrosa possível
ENTEROCOLITE NECROSANTE: complicação
Necrose transmural —> pneumoperitôneo (ppal causa de pneumoperitôneo no neonato)
ENTEROCOLITE NECROSANTE: indicações cirúrgicas
Pneumoperitôneo
Paracentese com líquido marrom, meconial ou com bactérias visíveis no gram (= gangrena intestinal)
Piora clínica, celulite em parede abdominal, massa abdominal fixa
ENTEROCOLITE NECROSANTE: complicação de grande ressecção cirúrgica
Síndrome do Intestino Curto —> má absorção, atraso crescimento e desnutrição
ENTEROCOLITE NECROSANTE: segmentos mais acometidos
Íleo distal e cólon proximal (mas pode pegar também estômago e reto)
ENTEROCOLITE NECROSANTE: tempo de aparecimento
Primeiras semanas, mas pode aparecer até 3 meses (quanto mais prematuro e menor o peso, mais tardio o aparecimento)
HIPOGLICEMIA NEONATAL: causas por aumento da insulina
Mãe DM —> RN GIG
Exsanguineotransfusão com sangue com alta concentração de glicose
Eritroblastose fetal (controverso)
HIPOGLICEMIA NEONATAL: causas por baixa reserva de glicogênio
Prematuro
PIG
CIUR
Ingesta calórica insuficiente
OBS: estoque de glicogênio é no 3º trimestre
HIPOGLICEMIA NEONATAL: causas por aumento do consumo de glicose
Estresse neonatal: sepse, asfixia, Sd respiratória, hipotermia
Exsanguíneotranfusão com sangue com baixa concentração de glicose
HIPOGLICEMIA NEONATAL: clínica
Assintomático (e ainda assim aumenta risco de sequelas neurológicas)
Hipotonia, sucção débil, hipotermia, letargia
Tremores, irritabilidade, taquipneia
Crises convulsivas
HIPOGLICEMIA NEONATAL: diagnóstico
Rastreamento: RN com FR fazer monitorização periódica
Confirmação: glicemia plasmática
HIPOGLICEMIA NEONATAL: tratamento assintomáticos
Não precisa de tto EV, primeiro oferece alimento e depois de um tempo refaz glicemia, se mantêm baixa baixa, faz EV
HIPOGLICEMIA NEONATAL: tratamento sintomáticos
200 mg/kg de glicose = 2 ml/kg a 10% = SG 10% em bolus + SG infusão contínua de manutenção
Nova glicemia em 30 min do bolus inicial e mantem controle glicemico
Obs: se dificil controle, add hidrocortisona
Outros: glucagon e diazóxido
HIPOGLICEMIA NEONATAL: conduta RN com hipoglicemia após manejo clínico da amamentação
Completar mamadas com fórmula para manter glicemia a partir de 60
HIPOGLICEMIA NEONATAL: HD de um RN de mãe DM com tremores, mas glicemia normal
Hipocalcemia: mesmos sintomas que hipoglicemia, mas aqui costuma ser em 24-72 hrs de vida (hipoglicemia costuma ser no 1º dia)
Hipomagnesemia: primeiros 3 dias mas geralmente é assintomático
SÍNDROME DE DOWN: possíveis cariótipos
Maioria: trissomia do 21 (47XX ou 47XY)
Translocação (46XX ou 46XY):
Mosaicismo: linhagens celulares distintas (umas com cariótipo 46 e outras com 47)
SÍNDROME DE DOWN: clínica
Hipotonia muscular (estimular cça desde cedo para não retardar desenvolvimento motor e pode comprometer alimentação)
Prega palmar transversa (pode ter em pessoas sem Sd)
Sulco entre hálux e 2º artelho e maior espaçamento entre 1º e 2º dedos
Pele abundante no pescoço
Fenda palpebral oblíqua
Epicanto
Face achatada
Nariz pequeno
Orelhas displásicas com implantação baixa
Obs: não há macroglosia (só impressao devido hipotonia)
SÍNDROME DE DOWN: complicações que devem ser triadas para diagnóstico precoce
Cardiopatias congênitas (>50%): + comum é defeito septo AV —> IC (ECO)
Hipotireoidismo: congênito e adquirido (então tem que rastrear sempre)
Risco de leucemia e desordem mieloproliferativa transitória (hemogramas periódicos)
Malformação intestinal: atresia duodenal (obstrução intestinal neonatal + sinal da dupla bolha), atresia esôfago, Hirschsprung (cuidado com cça com constipação)
Doença celíaca (rastrear quando iniciar alimentação com glúten)
Instabilidade atlantoaxial —> lesão medular alta (RX cervical periódico X antes de esportes de risco, não há consenso)