Nefro Extra Flashcards

1
Q

Diante de paciente com suspeita de nefrite lúpica, quando iniciar o tratamento?

A

Diante do diagnóstico clinico!!!
Não é necessário aguardar marcadores sorológicos
O tratamento deve ser iniciado o mais precocemente possível para evitar maiores danos aos rins.

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2
Q

Qual a opção terapêutica em casos de nefrite lúpica Classe IV ou V?

A

Pulsoterapia com metilprednisolona (3 dias) + Micofenolato (Imunossupressor)

  • Pode usar também em alguns casos da Classe III
  • Portanto é um esquema frequentemente usado
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3
Q

Qual a importância da biópsia renal diante da suspeita de nefrite lúpica?

A

Todos os Pacientes deve realizar!!!
Tipo histológico = prognóstico + tratamento
Proteinúria < 500 mg/dia e EAS puco alterado = Poupar da biópsia.

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4
Q

Qual o marcador mais precoce de nefropatia diabética?

A

Microalbuminúria

*Também é marcador independente de RCV

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5
Q

Qual a variante mais agressiva de GEFS quanto à capacidade de lesão ao parênquima renal e curso clínico?

A
Variante Colapsante (Mais comum em portadores de HIV)
   *Pode evoluir com quadro misto Nefrótico x Nefrítico
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6
Q

Como se apresenta o sedimento urinário de paciente com nefrite lúpica em atividade?

A

Hemácias (qualquer valor, porém costuma ser elevado); Cilindros granulosos (Nefrite); Leucócitos (Também costuma ser elevado); Proteinúria importante (geralmente +++ ou ++++)

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7
Q

Qual o principal tipo de lesão renal no DM?

A

Glomeruloesclerose (Diabética)

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8
Q

Qual o padrão microscópico mais frequentemente associado à lesão renal induzida pelo DM?

A

Esclerose Glomerular com áreas de expansão acelular da matriz mesangial formando um material amorfo PAS positivo.

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9
Q

Qual o evento fisiopatológico deflagrante da nefropatia diabética?

A

Hiperfiltração Glomerular (Associada á Hiperglicemia)

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10
Q

Qual o tipo de DM acarreta maior risco de nefropatia diabética?

A

Ambos DM 1 e 2 acarretam a mesma carga de risco de evolução com lesão renal.

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11
Q

Qual a forma mais eficaz de rastreio da nefropatia diabética?

A

Pesquisa de Microalbuminúria

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12
Q

Como definir a Microalbuminúria?

A

Excreção aumentada de albumina na urina porém em níveis ainda indetectáveis pelo métodos convencionais:
Albuminúria 30-300 mg/dia (urina de 24h)
Creatinúria 30-300 mg/g (amostra isolada)

Resultado positivo em ≥ 2 amostras com intervalo de 3-6 meses = Microalbuminúria Fixa

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13
Q

Quando deve ser iniciado o rastreio da nefropatia diabética (Com a Microalbuminúria)? Qual a periodicidade?

A

DM Tipo 1: 5 anos após diagnóstico
DM Tipo 2: Imediatamente após diagnóstico

Anualmente

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14
Q

Qual o principal alvo renal de lesão no DM?

A

Glomérulo

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15
Q

Quais as alterações mais precoces induzidas nos glomérulos pelo DM (Nefropatia diabética)?

A

Espessamento da MBG
Hipertrofia glomerular
Expansão Mesangial acelular (PAS +)

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16
Q

Como pode ser classificada a nefropatia diabética quanto à sua apresentação histológica?

A

Glomeruloesclerose Difusa - Distribuição Homogênea da matriz mesangial acelular (PAS+)
Glomeruloesclerose Nofular - Presença de Nódulos intercapilares (PAS +) -Kimmelstiel-Wilson-

17
Q

Qual o achado histológico mais característico da nefropatia diabética?

A

Nódulos de Kimmelstiel-Wilson

**Primeiro deve-se excluir Amiloidose, GN Membranoproliferativa e GN por depósito de cadeias leves de IG.

18
Q

Qual a lesão tubular considerada patognomônica da nefropatia diabética?

A

Lesão de Armanni-Ebstein

**Acumulo de Glicogênio e vacuolização das células epiteliais da AH e do TC

19
Q

Quais as características iniciais do rim acometido pela nefropatia diabética?

A

Aumento do Fluxo sanguíneo renal e da TFG (Hiperfiltração Glomerular)
Nefromegalia
Hipertrofia glomerular e tubular
Espessamento da MBG

20
Q

Qual a medida possibilita reverter as alterações estabelecidas no parênquima renal na fase de Hiperfluxo da nefropatia diabética?

A

Controle Glicêmico

21
Q

Quais os outros fatores de risco para a Microalbuminúria Fixa?

A

HAS
Tabagismo
Obesidade
Dislipidemia

22
Q

Quando podemos dizer que há nefropatia diabética declarada?

A

Albuminúria > 300mg/24h em pelo menos duas dosagens

23
Q

Quais as doenças se associam fortemente à nefropatia diabética francamente instalada?

A

HAS e Retinopatia
**A ausência de retinopatia em pacientes diabéticos com proteinúria deve desencadear a investigação de outras glomerulopatias.

24
Q

Quando devemos solicitar Biópsia renal diante de pacientes com suspeita de Nefropatia Diabética?

A

Indícios clínicolaboratoriais de nefropatia não diabética:

  1. Proteinúria antes de 5 anos do diagnóstico de DM1
  2. Hematúria Dismórfica e/ou cilindros celulares
  3. Ausência de nefropatia diabética
  4. Rins de tamanho reduzido
  5. Insuficiencia renal de rápida progressão
25
Qual o marco da fase final de evolução da nefropatia diabética?
Elevação de Creatinina Sérica | **Ocorre em média 4-6 anos após o início da proteinúria declarada.
26
Quais as fases de evolução na história natural da nefropatia diabética?
Fase I: Hiperfiltração (Pré-Nefropatia) REVERSÍVEL Fase II: Microalbuminúria Fixa Fase III: Proteinúria manifesta (Nefropatia Declarada) Fase IV: Fase azotêmica (IRC e Urmeia)
27
Quais elementos metabólicos concorrem para a instalação de nefropatia diabética?
Hiperglicemia: Produtos Glicosilados Avançados lesivos. Dislipidemia: Agravamento após a instalação da nefropatia. TGF-β: Proliferação mesangial e síntese de Colágeno.
28
Quais os fatores hemodinâmicos concorrem para o estabelecimento da nefropatia diabética?
Hiperfiltração Glomerular: Quanto maior a TFG maior o risco de desenvolvimento de Nefropatia Diabética
29
Quais as drogas apresentam eficácia comprovada na prevenção secundária da nefropatia diabética?
IECA e BRA
30
Quais os mais importantes fatores de risco para a instalação de nefropatia diabética?
``` História familiar de nefropatia diabética Hipertensão arterial Níveis elevados de HbA1C Duração prolongada do DM Retinopatia Hipercolesterolemia Tabagismo Raça negra ```
31
Qual a causa mais comum de doença renal terminal na população negra?
Nefroesclerose Hipertensiva (35 a 40% dos casos)
32
Qual a principal causa de esclerose hipertensiva na população em geral?
Nefroesclerose hipertensiva | Em segundo lugar está a Nefropatia Diabética.
33
Qual o principal fator de risco para o desenvolvimento da nefroesclerose hipertensiva?
Raça Negra (Risco 8.8 vezes aumentado em comparação aos brancos)
34
Qual o marco fisiopatológico inicial na nefroesclerose hipertensiva?
Acometimento das artérias interlobulares e das arteríolas aferentes Principais estruturas acometidas.
35
Quais as alterações histologicas características da nefroesclerose hipertensiva benigna?
1. Hipertrofia da camada média e espessamento da intima da pequenas artérias renais; 2. Arteriosclerose hialina. * *Ambos contribuem para a isquemia glomerular satélite.
36
Qual a condição necessária ao desenvolvimento de nefroesclerose hipertensiva maligna?
Hipertensão Maligna: PAD > 120 - 130 mmHg; PAS > 200 - 220 mmHg.
37
Quais as alterações histológicas tipicamente observadas na nefroesclerose hipertensiva maligna?
1. Necrose Fibrinóide: Depósito de material eosinófilico composto por fibrina na parede das arteríolas aferentes e artérias interlobulares; 2. Arteriosclerose Hiperplásica: Espessamento da túnica média devido à proliferação concêntrica de células musculares lisas em meio a um depósito laminar de colágeno. (Aspecto em Bulbo de Cebola).
38
Quais os estigmas da nefroesclerose maligna dentro do espectro da Síndrome de Hipertensão Acelerada Maligna?
Síndrome uremica grave (Necessidade de HDA); Glomerulonefrite necrosante (Necrose isquêmica + Trombose intracapilar + infiltração neutrofilica): **Hematúria **Proteinúria **Cilindros Hemáticos e Leucocitários **Anemia microangiopática Hipocalemia + Alcalose metabólica (Hiperaldosteronismo)
39
Como estabelecer o diagnóstico de Nefroesclerose Benigna?
Hipertenso de longa data com aumento de Creatinina sérica + alguns: Retinopatia Grau I ou II; Hipertrofia Ventricular Esquerda; Sedimento Urinário Normal; Proteinúria < 1,5 g/24h (média de 500 mg/24h); Leve redução do tamanho renal; Insuficiência renal lentamente progressiva; Exclusão de outras causas de nefropatia crônica.