Nefro 5 (Urologia) Flashcards

1
Q

Nefrolitíase

Clínica?

A

Dor lombar com hematúria.

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2
Q

Nefrolitíase

Composição dos cálculos? (4)

A

SECA

  1. Sais de Cálcio;
  2. Estruvita;
  3. Cistina;
  4. Ácido úrico.
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3
Q

Nefrolitíase

Principal sal de cálcio associado?

A

Oxalato de Cálcio (80%).

O mais Comum.

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4
Q

V ou F?

A maioria dos portadores de nefrolitíase são assintomáticos.

A

Verdadeiro.

(normalmente cálculos pequenos e facilmente expelidos)

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5
Q

Nefrolitíase

Consequências clínicas da impactação de cálculos?

A
  1. Hematúria - principal achado, por lesão urotelial;
  2. Cólica nefrética - lombalgia com ou sem irradiação.
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6
Q

Nefrolitíase

Exame mais utilizado?

A

USG de vias urinárias.

Hiperecogênico com sombra acústica posterior

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7
Q

Nefrolitíase

Exame padrão-ouro?

A

TC de abdome sem contraste.

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8
Q

Nefrolitíase

Locais mais comuns de impactação? (3)

A
  1. Junção ureteropiélica (JUP);
  2. 1/3 médio do ureter (cruzamento com a. ilíaca);
  3. Junção ureterovesical.
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9
Q

Cálculo impactado em JUP

Clínica?

A

Dor lombar + náuseas/vômitos.

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10
Q

Cálculo impactado em 1/3 médio de ureter

Clínica?

A

Dor lombar com irradiação.

testículos ou grandes lábios

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11
Q

Cálculo impactado em junção vesico-ureteral

Clínica?

A

Disúria + polaciúria.

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12
Q

Nefrolitíase

Tratamento imediato? (4)

A
  1. Analgesia: AINEs (atua no M.L) ± opioides;
  2. Tansulosina;
  3. Hidratação: apenas para repor as perdas básicas
    • Desidratação → ↑ cálculo;
    • Hiper-hidratação → ↑ distensão e dor.
  4. Intervenção urológica.
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13
Q

Nefrolitíase

Indicações de intervenção urológica? (6)

A
  1. > 10 mm;
  2. Sintomas refratários;
  3. Obstrução urinária com IRA;
  4. Cálculo coraliforme;
  5. Sepse;
  6. Rim único.

Realizar a desobstrução de emergência (Duplo J ou Nefrostomia)

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14
Q

Nefrolitíase

Intervenção para cálculos em ureter proximal e < 2cm?

A

LECO (litotripsia extracorpórea).

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15
Q

Indicações de LECO (litotripsia extracorpórea)? (4)

A

Cálculo:

  1. Proximal;
  2. < 2 cm;
  3. < 900 UH;
  4. < 10 cm da pele.
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16
Q

Contraindicações da LECO (litotripsia extracorpórea) são… (3)

A
  1. Gestação;
  2. Aneurisma de aorta;
  3. Uso de anticoagulantes.
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17
Q

Intervenção urológica para cálculos proximais e com densidade > 1.000 UH?

A

Nefrolitotomia percutânea.

(alta densidade contraindica LOCE)

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18
Q

Nefrolitíase

Intervenção para cálculos em ureter proximal e > 2cm?

A

Nefrolitotomia percutânea.

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19
Q

V ou F?

A melhor abordagem para cálculos no polo inferior do rim e coraliformes é a nefrolitotomia percutânea.

A

Verdadeiro.

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20
Q

Nefrolitíase

Intervenção para cálculos em ureter médio e distal?

A

​Ureteroscopia.

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21
Q

Cálculo de estruvita

Sinônimo?

A

Fosfato de amônio magnesiano.

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22
Q

Nefrolitíase estruvita

Fatores predisponentes?

A

ITU por produtores de urease e urina alcalina (pH > 6,0).

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23
Q

V ou F?

As principais bactérias formadoras de urease são Proteus e Klebsiella.

A

Verdadeiro.

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24
Q

Nefrolitíase

Cálculo radiotransparente?

A

Ácido úrico.

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25
Q

Principal fator de risco para cálculos de oxalato de cálcio?

A

Hipercalciúria idiopática.

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26
Q

V ou F?

O pH urinário não é fator de risco para cálculos de oxalato de cálcio.

A

Verdadeiro.

(ácidoácido úrico/alcalino → coraliforme)

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27
Q

Principal fator de risco para cálculos de ácido úrico?

A

Hiperuricosúria (pH < 5).

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28
Q

Nefrolitíase

Úrina ácida predispõe à formação de quais cálculos?

A

Urina ÁCida = Ácido úrico e Cistina.

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29
Q

Nefrolitíase

Terapia expulsiva? (2)

A
  1. α-bloqueadores (tansulosina);
  2. BCC (nifedipina).
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30
Q

Nefrolitíase complicada

Conduta? (2)

A
  1. Desobstrução com cateter duplo J;
  2. Nefrostomia Percutânea.
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31
Q

V ou F?

Na hipercalciúria idiopática não há hipercalcemia.

A

Verdadeiro.

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32
Q

Hipercalciúria idiopática

Valores de excreção urinária? (homem x mulher)

A
  1. Homens: excreção urinária > 300 mg/24h;
  2. Mulheres: excreção urinária > 250 mg/24h.
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33
Q

Hipercalciúria idiopática

Conduta? (3)

A
  1. Ingesta de cálcio deve ser mantida!
  2. Restringir sódio (T.C.D reabsorve Na ou Ca, se não tem Na → reabsorve Ca)
  3. Restringir proteínas (as proteinas ao ser metabolizadas liberam H+, deixando o meio mais ácido → ↑tampão celular);
  4. Usar diuréticos tiazídicos (T.C.D reabsorve Na ou Ca, se não reabsorve Na → reabsorve Ca) .
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34
Q

Hiperuricosúria

pH urinário? Taxa de excreção? (homem x mulher)

A
  1. pH urinário < 5,5.
  2. Excreção:
  • Homem: > 800 mg/24h;
  • Mulher: > 750 mg/24h.
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35
Q

Hiperuricosúria

Conduta? (2)

A
  1. Alcalinização da urina (citrato de K);
  2. Restrição de purinas (carnes e aves).
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36
Q

Hipercistinúria

pH urinário? Taxa de excreção?

A
  1. pH urinário < 5,5.
  2. Excreção > 250 mg/24h.
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37
Q

Hipercistinúria

Conduta? (3)

A
  1. Alcalinização da urina com citrato de K+;
  2. D-penicilamina;
  3. Tiopronina.
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38
Q

Litíase complicada

A

Associação com:

Pielonefrite

OU

Insuficiência renal.

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39
Q

Litíase complicada

Conduta?

A

Desobstrução:

Cateter duplo J (principal)

OU

Nefrostomia percutânea.

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40
Q

Tratamento específico para os cálculos de estruvita?

A

Ácido acetohidroxâmico.

(+ tratamento da infecção)

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41
Q

Tratamento específico para os cálculos de ácido úrico?

A
  1. Restrição de purinas (cerveja, frutos do mar, carne vermelha);
  2. Citrato de potássio;
  3. Alopurinol (↓formação de ácido úrico).
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42
Q

Quando tratar a bacteriúria assintomática?

A
  1. Gravidez;
  2. Antes de procedimentos urológicos com perspectiva de lesão da mucosa de trato urinário
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43
Q

ITU em crianças, o que deve ser investigado?

A

Anatomia do trato urinário: estenose de JUP é a mais frequente.

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44
Q

Estenose de JUP

Achado na uretocistografia?

A

Dilatação pielocalicial + Ureter ipslateral normal

(mais comum à esquerda)

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45
Q

Estenose de JUP

Tratamento?

A

Pieloplastia.

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46
Q

V ou F?

A prevalência da HPB aumenta com a idade.

A

Verdadeiro.

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47
Q

HPB

Tamanho e consistência normal da próstata?

A
  1. 20-30g (=cm3);
  2. Consistência fibroelástica.

1 poupa = 10g

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48
Q

V ou F?

A HPB acomete principalmente a zona periférica da prósta.

A

Falso.

A HPB acomete principalmente a zona de transição (que “abraça” o ureter) da prósta, sendo o adenocarcinoma o que acomete principalmente a zona periférica.

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49
Q

HPB

Patogenese

A
  1. Obstrução → LUTS obstrutivos.
  2. Hipertrofia e desnervação parassimpática (resposta do músculo detrussor à obstrução) → LUTS de enchimento.
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50
Q

HPB

LUTS obstrutivos?

A
  1. Jato fraco/intermitente (gotejamento pós miccional);
  2. Esforço miccional;
  3. Esvaziamento incompleto.
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51
Q

HPB

LUTS armazenamento?

A
  1. Urgência;
  2. Frequência;
  3. Noctúria;
  4. Urgincontinência.

devido a ↓ complacência e desnervação parassimpática (contrações involuntárias)

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52
Q

HPB

Como avaliar os sintomas? e sua classificação?

A
  1. International prostatic symtoms score (IPSS).
  2. Classificação:
    • 0-7 = Leve;
    • 8-19 = Moderado;
    • 20-35 = Grave.
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53
Q

HPB

Quando e como tratar?

A
  1. IPSS ≥ 8;
  2. Medicamentoso:
    • Alfa-bloqueador a1:
      • Não seletivos (a1a e a1b): terazosina e doxazocina.
      • Seletivos (a1a): tansulosina e silodosina.
    • Inibidor da 5-a-redutase: dutasterida (tipo 1 e 2) e finasterida (tipo 2)
    • Anticolinérgico: oxibutina.
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54
Q

HPB

Função do alfa-bloqueador a1?

A

↓Tônus prostático.

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55
Q

HPB

Função da 5-alfa-redutase? quando usar?

A
  1. ↓tamanho prostático;
  2. IPSS ≥20 + próstata > 40g
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56
Q

HPB

Quando realizar a cirurgia?

A

Sem resposta ao tratamento clínico ou complicações (hidronefrose, retenção, IRA…)

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57
Q

Prostatectomia a “céu aberto”/subtotal/transvesical

Indicações? (3)

A
  1. >80g;
  2. Cálculos vesicais;
  3. Divertículos vesicais.
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58
Q

Ressecção transuretral da próstata (RTUP)

Quando realizar? Por que?

A
  1. <80g;
  2. Maior que isso demanda um maior tempo (>90 min) cirúrgico que aumenta o risco da síndrome da reabsorção hídrica (hiponatremia dilucional).
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59
Q

V ou F?

A neoplasia mais comum em homens é o CA de próstata, seguido pelo CA de pele não-melanoma.

A

Falso

A neoplasia mais comum em homens é o CA de pele não-melanoma, seguido pelo CA de próstata.

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60
Q

Neoplasia com maior letalidade em homens?

A

CA de pulmão.

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61
Q

CA próstata

Fatores de risco? (6)

A
  1. Idade avançada;
  2. História familiar;
  3. Negros;
  4. Obesidade;
  5. Dieta rica em gorduras;
  6. Mutações BRCA 1 e 2.
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62
Q

CA próstata

Tipo histológico mais comum?

A

Adenocarcinoma.

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63
Q

Diferente da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), o CA de próstata apresenta sintomas _______ (tardios/precoces).

A

Tardios.

64
Q

CA próstata

Clínica?

A

Maioria assintomática.

(sintomas urinários obstrutivos e irritativos)

65
Q

CA próstata

Início do rastreio?

A

A partir dos 50 anos.

(negros e/ou história familiar: a partir dos 45 anos)

66
Q

V ou F?

Para o inca, sus e o Task Force (epidemio) o rastreio para o câncer de próstata não reduz mortalidade, dessa forma, não é recomendado.

A

Verdadeiro.

deve conversar com o paciente

67
Q

V ou F?

Todos os maiores que 50 anos devem ser submetidos ao rastreamento para CA de próstata.

A

Falso

Todos os maiores que 50 e menores que 75 anos devem ser submetidos ao rastreamento para CA de próstata.

68
Q

Segundo MS, as três neoplasias que devem ser rastreadas em pessoas hígidas são…

A
  1. CA colorretal;
  2. CA de colo uterino;
  3. CA de mama.
69
Q

Segundo MS, a única neoplasia a ser rastreada em homens é…

A

CA colorretal.

(colonoscopia a partir dos 50 anos)

70
Q

CA próstata

Como realizar o rastreamento?

A

Toque retal + PSA.

a cada 2 anos

71
Q

CA próstata

Achados suspeitos ao toque retal? (3)

A
  1. Próstata endurecida;
  2. Próstata irregular;
  3. Nódulo em próstata.
72
Q

CA próstata

Achados suspeitos ao PSA? (3)

A
  1. < 60 anos, biopsiar se PSA > 2,5;
  2. > 60 anos, biopsiar se PSA > 4;
  3. > 60 anos e PSA entre 2,5 - 4, fazer análise refinada.

Lembra que o PSA não é específico para CA de próstata, podendo estar elevado em diversas situações

73
Q

CA próstata

Como refinar a análise do PSA? (3)

A

TFD

  1. Taxa de elevação > 0,75 ng/mL/ano;
  2. Fração livre < 25% (o PSA do câncer está ligado a proteína);
  3. Densidade > 0,15.
74
Q

CA próstata

Como calcular a densidade do PSA?

A

PSA sérico ÷ peso prostático.

CA de próstata: aumenta o PSA mais rápido que o peso, por isso a densidade aumenta.

HPB: o peso aumenta mais que o PSA, reduzindo a densidade.

75
Q

CA próstata

Indicação de biópsia por USG transretal?

A

Toque retal suspeito

E/OU

PSA alterado.

(são exames complementares)

76
Q

CA próstata

Exame padrão-ouro para diagnóstico?

A

USG transretal.

(biópsia da lesão com 6 a 14 fragmentos)

77
Q

O Escore de Gleason é calculado pelo somatório das duas histologias mais ________ (malignas/frequentes) na biópsia.

A

Frequentes.

78
Q

V ou F?

O Escore de Gleason varia entre 2 a 10 pontos, sendo mais diferenciado quanto maior o valor.

A

Falso

O Escore de Gleason varia entre 2 a 10 pontos, sendo mais diferenciado quanto menor o valor.

79
Q

Escore de Gleason ≤ 6?

A

Neoplasia diferenciada (baixo risco).

80
Q

Escore de Gleason de 7?

A

Neoplasia intermediária (médio risco).

81
Q

Escore de Gleason > 8?

A

Indiferenciada (alto risco).

82
Q

CA próstata

Estágio T1?

A

Impalpável e restrito à próstata.

“1mpalpável”

83
Q

CA próstata

Estágio T2?

A

Palpável, mas restrito à próstata.

(a: até 1/2 dos lobos/b:>1/2/c: ambos os lobos)

84
Q

CA próstata

Estágio T3?

A

Extensão extracapsular (inclui vesícula seminal).

3xtensão 3xtracapsular”

a: não invade vesícula/ b: invade.

85
Q

CA próstata

Estágio T4?

A

Invasão de estruturas adjacentes (exceto vesícula seminal).

“4djacentes”

86
Q

CA próstata

Definição de doença localizada?

A

T1 e T2a.

87
Q

CA próstata

Como estadiar o N? indicação?

A
  1. Linfadenectomia pélvica;
  2. Gleason ≥8 ou PSA ≥10.
88
Q

CA próstata

Como estadiar o M? indicação?

A
  1. Cintilografia óssea;
  2. Gleason ≥ 8 ou PSA ≥20.
89
Q

CA próstata

Locais de metástase mais frequente? (3)

A

Ossos:

  1. Lombar;
  2. Pelve;
  3. Fêmur.
90
Q

CA próstata

Tipo de lesão metastática nos ossos?

A

Lesões blásticas.

(radiografia com imagem hipotransparente = branca)

91
Q

CA próstata

Tratamento da doença localizada?

A

Prostatectomia radical OU radioterapia.

92
Q

V ou F?

A prostatectomia radical só estará indicada no CA de próstata se o paciente tiver expectativa de vida > 10 anos.

A

Verdadeiro.

93
Q

V ou F?

No CA de próstata é aceitável realizar conduta expectante, mesmo em pacientes operáveis.

A

Verdadeiro.

(vigilância ativa)

94
Q

CA próstata

Critérios para realizar vigilância ativa? (3)

A

≤ T2c + PSA < 10 + Gleason ≤ 6.

95
Q

No tratamento do CA de próstata, normalmente se indica privação androgênica na doença _________ (localizada/metastática) e na localmente avançada.

A

Metastática.

96
Q

CA próstata

Indícios de doença avançada? (2)

A

PSA > 20 ng/ml e/ou escore de Gleason ≥ 8.

97
Q

CA próstata

Opções de terapia anti-androgênica? (3)

A
  1. Orquiectomia bilateral;
  2. Agonista GnRH (goserelina ou leuprolide);
  3. Anti-androgênicos (flutamida).
98
Q

CA próstata

≥T2c E/OU Gleason ≥8 E/OU PSA ≥20, definição e conduta?

A
  1. Doença localmente avançada;
  2. RT + Desprivação androgênica.
99
Q

CA próstata

A partir de qual valor do PSA após cirúrgia é considerado recidiva bioquímica?

A

>0,2mg/ml.

100
Q

Aqueles com maior risco para CA de bexiga são ________ (brancos/negros) com idade ____ (60-70/>70) anos.

A

Brancos; > 70 anos.

(e tabagistas!)

101
Q

Exposição ocupacional associada ao CA de bexiga?

A

Hidrocarbonetos (derivados do petróleo).

(ex.: pintor, frentista, sapateiro)

102
Q

Fatores de risco para CA de bexiga do tipo escamocelular? (3)

A

Tudo que causa trauma mecânico!

  1. Litíase renal;
  2. SVD por longo período;
  3. Schistossoma Haematobium (Africa/Ásia).
103
Q

CA de bexiga

Quando suspeitar?

A

>40 anos + Hematúria macroscopica indolor

principalmente se for tabagista

104
Q

CA bexiga

Tipo histológico mais comum?

A

Carcinoma de células transicionais (95%).

105
Q

CA bexiga

Exames para diagnóstico?

A
  1. Citologia urinária;
  2. Cistoscopia com biópsia.
106
Q

Para o CA de bexiga a citologia tem alto valor preditivo _______ (positivo/negativo).

A

Positivo.

107
Q

V ou F?

Mesmo com a citologia positiva, deve-se proceder a cistoscopia com biópsia para documentação histológica do CA de bexiga.

A

Verdadeiro.

108
Q

Na cistoscopia com biópsia deve-se retirar obrigatoriamente parte do…

A

músculo adjacente à lesão.

(se invadido será > T2, com provável disseminação linfática)

109
Q

CA bexiga

Tratamento do superficial (submucoso/papilar)?

A

Ressecção endoscópica (RTU-B) = própia bx ± BCG intravesical.

(BCG = bacilo atenuado de M. bovis promove ativação do sistema imunológico, com destruição de focos neoplásicos remanescentes)

110
Q

V ou F?

O CA de bexiga superficial (papilar) é o tipo mais frequente e está relacionado com mais recidivas.

A

Verdadeiro.

111
Q

CA bexiga

Indicações de BCG adjuvante? (4)

A
  1. T1;
  2. Recorrências;
  3. Tumores grandes;
  4. Multifocais (> 40%).

(após 4 semanas da ressecção, tempo de cicatrização da mucosa)

112
Q

Após o tratamento do CA de bexiga superficial (submucoso) deve-se fazer seguimento a cada…

A

3 meses.

(citologia + cistoscopia)

113
Q

CA bexiga

Tratamento do invasivo (muscular, ≥ T2)?

A

QT neoadjuvante (3 ciclos) + cirurgia radical (cistectomia + linfadenectomia) + QT adjuvante (3 ciclos).

114
Q

CA bexiga

Tratamento do metastático?

A

QT ± ressecção da doença residual.

115
Q

Câncer de testículo

Tipo mais comum?

A

Carcinoma de células germinativas (95%).

116
Q

Câncer de testículo

Subtipos de CA de c. germinativas? Como diferenciar?

A
  1. Seminomatosos (alfafetoproteína normal).
  2. Não-seminomatosos (↑alfafetoproteína).

SEMinomatosos: SEM elevação da AFP”

117
Q

V ou F?

Toda massa renal deve ser considerada maligna até que se prove o contrário.

A

Verdadeiro.

118
Q

Câncer renal mais comum?

A

Carcinoma de células renais/claras (hipernefroma).

(2º: carcinoma urotelial de células transicionais)

119
Q

Carcinoma de células renais

Fatores de risco? (5)

A
  1. Tabagismo;
  2. Obesidade;
  3. Exposição ocupacional (cádmio, petróleo, asbesto);
  4. Doença cística renal adquirida (hemodiálise);
  5. Sd. genéticas (Von-hippel-lindau/Esclerose tuberosa).
120
Q

CA renal

Qual o tipo do benígno?

A

Oncocitomas.

121
Q

Carcinoma de células renais

Tríade clássica?

A
  1. Hematúria;
  2. Massa abdominal palpável;
  3. Dor em flanco.
122
Q

Varicocele súbita à esquerda ou trombose da veia renal podem ser manifestações do…

A

câncer de rim.

123
Q

CA renal

Distúrbio eletrolítico relacionado à síndrome paraneoplásica?

A

Hipercalemia.

124
Q

Von-Hippel-Lindau

Quando pensar?

A

TU vascular de SNC

+

Feocromocitoma

+

Carcinoma de células renais <40a e bilateral

125
Q

Abcesso renal

Condutas (1ª,2ª e 3ª)?

A
  1. Antibioticoterapia de amplo espectro (Urinocultura -);
  2. Drenagem percutânea guiada;
  3. Drenagem cirúrgica.
126
Q

Síndrome de Stauffer

A

Disfunção hepática no CA renal, ocorrendo mesmo na ausência de metástases no fígado. Reversível após nefrectomia.

“StauFígado”

127
Q

Exame de escolha para o diagnóstico de CA de células renais?

A

TC contrastada.

128
Q

Cisto renal benígno

Características na USG? (4)

A
  1. Limites bem definidos;
  2. Paredes lisas;
  3. Conteúdo anecoico;
  4. Reforço acústico posterior.
129
Q

Cisto renal maligno

Características na USG? (3)

A
  1. Massa multiloculada com septações espessas;
  2. Realce pelo contraste;
  3. Calcificações espessas.
130
Q

Bosneak (Cisto renal)

Conduta?

A
  1. I e II → Alta;
  2. III → Acompanhamento;
  3. VI e V → Cirurgia (Risco de malignidade >60%).
131
Q

Carcinoma de células renais

Tratamento?

A

Nefrectomia radical (rim, tecido perirrenal, fáscia de Gerota).

(Não responde à QT/RT - adrenal não é removida de rotina)

132
Q

Carcinoma de células renais

Quando indicar nefrectomia parcial?

A
  1. Lesões bilaterais;
  2. Rim único;
  3. IRC prévia;
  4. Tumores ≤4 cm (T1a).

(exceção. A regra é nefrectomia radical)

133
Q

V ou F?

O carcinoma de células renais é extremamente sensível à radioterapia e quimioterapia.

A

Falso

O carcinoma de células renais não responde à radioterapia e quimioterapia.

134
Q

V ou F?

No CA de rim, a invasão superficial da veia renal ou cava inferior não indicam irresecabilidade.

A

Verdadeiro.

(irressecável somente se invasão profunda da parede vascular)

135
Q

V ou F?

No CA renal, a invasão tumoral das veias renal, cava inferior e mesmo átrio direito não indica que o tumor seja inoperável.

A

Verdadeiro.

(exceto se invasão profunda da parede vascular)

136
Q

Principais causas de dor testicular crônica?

A
  1. Varicocele (mais comum).
  2. Hidrocele.
137
Q

Hidrocele

A

Acúmulo de líquido na túnica vaginalis.

138
Q

Hidrocele

Fisiopatologia?

A

Persistência do conduto peritônio-vaginal (resquício não-obliterado do peritônio durante a migração dos testículos do abdome para a bolsa escrotal).

139
Q

Hidrocele

Tipos?

A
140
Q

Hidrocele

Grupos mais acometidos? (2)

A

Bebês e adultos > 45 anos.

141
Q

Hidrocele

Principal manobra diagnóstica?

A

Transiluminação do escroto.

  1. Hidrocele: há passagem de luz;
  2. Tumores testiculares: não há transiluminação.
142
Q

O que ocorre na hidrocele comunicante?

A

Não há obliteração do conduto peritoneovaginal, com aumento testicular intermitente.

143
Q

Hidrocele

Conduta?

A

Expectante.

(resolução no 1º ano de vida)

144
Q

Hidrocele

Indicações cirúrgicas?

A

> 1 ano de vida

OU

Associação com hérnia inguinal indireta.

145
Q

Escroto agudo

Principais diagnósticos?

A

Torção testicular e orquiepidimite.

146
Q

Torção testicular

A

Rotação do testículo e cordão espermático.

147
Q

Torção testicular

Tempo para lesões isquêmicas?

A
  1. Até 6h: viável;
  2. 6-24h: pode ou não estar viável;
  3. > 24h: necrose irreversível.
148
Q

Torção testicular

Pico de incidência?

A

14 anos.

149
Q

O reflexo cremastérico estará ausente na ________ (torção testicular/orquite).

A

Torção testicular.

(sem retração testicular ao toque retal pelo sofrimento isquêmico)

150
Q

Torção testicular

Clínica?

A

Dor testicular súbita unilateral, durante o sono ou precipitada por exercícios.

151
Q

Torção testicular

Exame diagnóstico?

A

USG com doppler.

152
Q

Torção testicular

Principal diagnóstico diferencial? Como diferenciar?

A
  1. Orquioepididimite.
  2. Sinal de Prehn: ↓dor à elevação do testículo.
153
Q

Torção testicular

Tratamento?

A

Correção cirúrgica manual + Orquidopexia.

154
Q

Tumor de Willms (Nefroblastoma)

Clínica?

A

Isquemia nefrovascular (↑PA) + Massa abdominal

155
Q

Síndrome de Prune Belly

Tríade?

A
  1. Ausência/deficiência/Hipoplasia congênita da musculatura da parede abdominal (Abdômen em ameixa);
  2. Criptorquidia bilateral;
  3. Anormalidades do trato urinário.
156
Q

Bexigoma no RN

Qual exame solicitar? Interpretações?

A
  1. Uretrocistografia;
  2. Se:
  • Alterada: válvula de uretra posterior;
  • Normal: Prune belly.